Forças Sexuais da Alma - Escola da Luz
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7 – FORÇAS SEXUAIS DA ALMA<br />
Prefácio<br />
De há muito o nosso interesse científico encontra-se guin<strong>da</strong>do para os<br />
arcanos do psiquismo. Consequentemente, a energética profun<strong>da</strong> (Espírito ou<br />
zona Inconsciente), carregando mecanismos complexos, tem nos mostrado<br />
fontes específicas a traduzirem um grandioso manancial.<br />
Pelas suas características, pelas efusões de seus vórtices e respectivos<br />
reflexos na psique de periferia ou zona consciente, pelos atributos dessas fontes<br />
nutridoras <strong>da</strong> própria vi<strong>da</strong>, esbarramos com os conteúdos criativos onde a<br />
energética <strong>da</strong>s forças sexuais representa a essência de todo esse mecanismo.<br />
Sabemos <strong>da</strong>s dificul<strong>da</strong>des de abor<strong>da</strong>gem dessa proposição pelos<br />
métodos psicológicos conhecidos. A avaliação consciencial, aquela que é<br />
atributo de nossa razão intelectual, ain<strong>da</strong> se mostra pouco eficiente para o<br />
mergulho nas fontes dessas energias específicas do Espírito. Por isso, o tema<br />
em questão, estribado na pesquisa psicológica por excelência, exigiu na busca<br />
intuitiva um vigoroso recurso. Alhures, um dos iniciadores <strong>da</strong> psicologia<br />
dinâmica no campo científico, Freud, ao perceber muitas dessas forças, criou o<br />
seu próprio campo psicológico. Apesar de ser conheci<strong>da</strong> como psicologia<br />
dinâmica de profundi<strong>da</strong>de, as anotações freudianas limitaram-se à periferia, no<br />
consciente, com percepções de alguns de seus desvios. Essa psicologia foi o<br />
resultado do pálido reflexo <strong>da</strong>quelas forças internas alcançando a zona<br />
consciente, porquanto o investigador acreditava, exclusivamente, na existência<br />
do trabalho psíquico dos neurônios. Tudo seria o resultado e reflexo dos<br />
campos cerebrais.<br />
Jung deu mais penetração a essa psicologia dinâmica, porém envolveuse<br />
num farto intelectualismo, algumas vezes, improdutivo. Assim procederam<br />
outros psicologistas, inclusive os considerados modernos. Todos eles<br />
embaraçaram-se por não terem traduzido, na zona do inconsciente, o campo<br />
espiritual onde se assestam as forças <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>. Com isso, não conseguiram<br />
entender muitos dos processos do psiquismo, onde o mecanismo palingenético<br />
constitui a viga mestra e possui a chave para a compreensão de sua<br />
fenomenologia básica.<br />
Com a ampliação <strong>da</strong>s pesquisas e estudos não só psicológicos, mas,