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Forças Sexuais da Alma - Escola da Luz

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85 – FORÇAS SEXUAIS DA ALMA<br />

intermédio deles, possa ele manter a linha direcional de sua mente, volta<strong>da</strong><br />

para os deveres espirituais e complementa<strong>da</strong> pela função equilibra<strong>da</strong>." Assim,<br />

situemos o sexo na arquitetura do psiquismo como um dos pilares criativos <strong>da</strong><br />

vi<strong>da</strong>.<br />

* * *<br />

Por essa maneira de ver, avaliemos a importância do contingente<br />

dinâmico sexual no processo evolutivo dos seres. Podemos, também, aquilatar<br />

por que Freud percebeu essas forças, embora só as correlacionasse na zona<br />

mais periférica ou do corpo físico. Os seus estudos estavam afeitos à zona<br />

material e, como tal, não pôde <strong>da</strong>r o grande mergulho na essência do espírito e<br />

sentir as forças supersexuais que carregamos. Jung, que deu mais importância<br />

ao inconsciente no sentido de defini-lo em "proporções coletivas", ofereceu<br />

uma psicologia de maior profundi<strong>da</strong>de, traduzindo essas forças sexuais na<br />

duali<strong>da</strong>de: animus x anima. Os estudos desse investigador teriam maior alcance<br />

e seriam mais bem compreendidos se na sua psicologia fosse incluído o<br />

mecanismo palingenético, mecanismo que proporcionaria a simplificação de<br />

muitos de seus conceitos.<br />

Gostaríamos de lembrar que as forças PSI-sexuais, em seus pontos mais<br />

centrais do psiquismo, em plena zona espiritual, sendo impessoais e de<br />

totali<strong>da</strong>de, não apresentam as múltiplas variações com que se refletem na<br />

periferia corpórea. E um dos fatores dessa diversificação de apresentação, que<br />

mais influência determina na exteriorização do próprio sexo (masculino ou<br />

feminino), seria o arcabouço psicológico de ca<strong>da</strong> ser. Sabemos <strong>da</strong>s inúmeras<br />

variações, que vão ao infinito, dos indivíduos, embora possamos arregimentálos,<br />

segundo o seu desenvolvimento espiritual, em infranormais, normais e<br />

supranormais. Se a estes tipos acrescentarmos fatores de introversão e<br />

extroversão, próprios do pensamento junguista e como os mais expressivos no<br />

biótipo psicológico, esbarraremos numa extensa varie<strong>da</strong>de de apresentação<br />

sexual no corpo físico, mesmo obedecendo à influência direta <strong>da</strong> faixa PSIsexual<br />

(gravura 6) de sua própria necessi<strong>da</strong>de. Consideremos, ain<strong>da</strong>, as etapas<br />

<strong>da</strong> vi<strong>da</strong> (infância, adolescência, i<strong>da</strong>de adulta e velhice), os fatores do meio<br />

ligados à alimentação, às influências barométricas, educação intelectual e<br />

sentimental, realmente, chegaremos à conclusão de um difícil enquadramento,<br />

onde ca<strong>da</strong> indivíduo terá o seu próprio aspecto, por apresentar, também, sua<br />

própria condição evolutiva.<br />

A potenciali<strong>da</strong>de bissexual que possuímos na intimi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> alma,<br />

quando em canalização normal, na periferia consciencial, traduz a sua<br />

tendência e grau na adequa<strong>da</strong> e necessária faixa física. Entretanto, podemos

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