Forças Sexuais da Alma - Escola da Luz
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68 – Jorge Andréa<br />
nobres experiências) corpos do sexo oposto. O resultado seria que, apesar de<br />
construírem um corpo sadio com as energias hígi<strong>da</strong>s que o próprio Espírito<br />
carrega e influencia na morfogênese, a força sexual pretérita <strong>da</strong> alma, aqueles<br />
vórtices ain<strong>da</strong> plenificados <strong>da</strong>s emoções e experiências passa<strong>da</strong>s, não consegue<br />
deixar de influenciar o psiquismo do novo corpo que apoia órgãos sexuais de<br />
tendências opostas.<br />
Os transexuais desse último grupo, já com maiores possibili<strong>da</strong>des<br />
evolutivas nas existências pregressas, possuindo as forças <strong>da</strong> alma de modo<br />
nobre e identifica<strong>da</strong>s com o equilíbrio e a harmonia <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>, jamais tergiversam<br />
ou descambam na patologia sexual; são indivíduos que não tendo aquela<br />
necessi<strong>da</strong>de de "construção emocional" através do sexo de periferia (utilização<br />
dos órgãos sexuais do corpo físico), normalmente constroem-se através <strong>da</strong><br />
casti<strong>da</strong>de que, no caso, tem um sentido bastante expressivo. Essa casti<strong>da</strong>de não<br />
representaria o isolamento de canais <strong>da</strong>s forças sexuais profun<strong>da</strong>s, porém uma<br />
efetiva aplicação <strong>da</strong>s energias do Espírito nas grandes construções do bem,<br />
onde os frutos <strong>da</strong>s artes autênticas deixam mostras de forças criativas em<br />
constante efusão. O resultado disso se observa em trabalhos literários, nas<br />
incomparáveis sonatas e sinfonias que a musicali<strong>da</strong>de pode oferecer, como,<br />
também, na <strong>da</strong>nça dos pincéis traçando e retratando a vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s imagens e <strong>da</strong>s<br />
coisas. Muitos desses artistas, <strong>da</strong>s letras, <strong>da</strong> música ou <strong>da</strong> pintura, podem<br />
situar-se nessa posição, derivando nas realizações autênticas os filões de ouro<br />
que as forças internas do espírito possuem. É como se deixassem o sexo de<br />
periferia temporariamente apagado, sem ativi<strong>da</strong>de funcional, apenas utilizando<br />
outros canais criativos e mais expressivos, pela arregimentação <strong>da</strong> sexuali<strong>da</strong>de<br />
espiritual. Nesta posição, a casti<strong>da</strong>de será sempre construtiva. Porém, quando<br />
houver o isolamento sexual, por pieguismos, fanatismos ou conceituação pouco<br />
feliz de caráter religioso e sem substituição por outras fontes dinâmicas, a<br />
casti<strong>da</strong>de será destrutiva e sem escopo útil. A casti<strong>da</strong>de será sempre destrutiva<br />
quando houver cerceamento <strong>da</strong>s forças sexuais que estão exigindo e mesmo<br />
implorando, pelo apetite genésico, a sua construção na matéria. O resultado<br />
inevitável é o desbaratamento e a desorganização <strong>da</strong>s forças sexuais <strong>da</strong> alma,<br />
que não encontram compensação com a necessi<strong>da</strong>de física organiza<strong>da</strong>, ain<strong>da</strong><br />
necessária para a grande maioria. O não evoluído e mesmo despreparado não<br />
deve obstacular, mesmo em nome de uma bandeira religiosa, a necessária<br />
canalização dessas forças criativas.<br />
Existirá sempre necessi<strong>da</strong>de de dirigir com harmonia, equilíbrio e<br />
entendimento, o mecanismo sexual. Alguns indivíduos estão em posição de<br />
praticar uma casti<strong>da</strong>de construtiva, outros, por não terem as possibili<strong>da</strong>des de<br />
orientar as suas energias sexuais em planos mais avançados, desorganizam-se<br />
naquilo que podemos nomear de casti<strong>da</strong>de sem sentido, sempre destrutiva. Os