Forças Sexuais da Alma - Escola da Luz
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66 – Jorge Andréa<br />
poderá haver desvios pela definição psicológica do sexo de profundi<strong>da</strong>de, que<br />
não pode ser devi<strong>da</strong>mente avaliado na fase infantil, pela sua dúbia energética,<br />
com to<strong>da</strong>s as consequências advin<strong>da</strong>s pelas insistentes energias emiti<strong>da</strong>s pela<br />
alma. Se essas energias estiverem na faixa sexual onde o exame e tratamento<br />
físico foram encaminhados, o caso poderá ser bem-sucedido; ao contrário,<br />
haverá sempre distorções e dificul<strong>da</strong>des em qualquer dos tratamentos<br />
habituais. Nesse último caso, somente a compreensão bem dirigi<strong>da</strong> <strong>da</strong>quele que<br />
carrega a distonia poderá situar essas forças específicas <strong>da</strong> alma em terreno<br />
mais apropriado, evitando, assim, maiores cargas de absorção negativa pelas<br />
vivências de um sexo distorcido na periferia corpórea. Dentro deste quadro,<br />
não deixemos de considerar a posição cármica do indivíduo que poderá estar<br />
em fase de esgotamento, onde o tratamento periférico bem conduzido será<br />
revestido de grande sucesso. Caso as forças cármicas estejam ain<strong>da</strong> atuantes,<br />
haverá distúrbios, talvez maiores do que os apresentados, desde o nascimento,<br />
no corpo físico.<br />
Desse modo, estamos a ver a dificul<strong>da</strong>de de situarmos a ver<strong>da</strong>deira<br />
polarização do sexo, nos intersexuais, com a pesquisa de periferia limita<strong>da</strong> ao<br />
corpo físico. Entretanto, não existe outro rumo, no momento, a não ser <strong>da</strong>s<br />
expressões periféricas na organização física. Temos que nos guiar pelos <strong>da</strong>dos<br />
colhidos com aqueles exames acima referidos, a fim de tomarmos decisões e<br />
classificarmos a tendência sexual sempre exigi<strong>da</strong> pela grei a que pertence o<br />
indivíduo. Mas, dia virá em que a técnica biológica terá grande auxílio dos<br />
campos espirituais, cujos horizontes mais avançados permitirão avaliações<br />
mais credencia<strong>da</strong>s.<br />
* * *<br />
Consideremos o transexualismo diverso do intersexualismo, por não<br />
existir modificações <strong>da</strong> genitália e tampouco necessi<strong>da</strong>de de cirurgia corretora.<br />
O transexualismo representaria, em nosso conceito, exclusivamente os casos<br />
em que o fenótipo, a genitália e componentes hormonais estivessem<br />
relacionados com determinado polo sexual do corpo físico. Não haveria desvio<br />
de qualquer natureza; os órgãos genitais externos corresponderiam à sua<br />
expressão. Apesar dessas conotações, dentro <strong>da</strong> aparente normali<strong>da</strong>de, haveria<br />
modificações psicológicas, isto é, as atitudes emocionais do indivíduo teriam<br />
correspondência com o polo sexual oposto e em graus variáveis. Existiriam<br />
homens com órgãos sexuais anátomo-fisiologicamente normais, embora o setor<br />
psíquico, em tudo, corresponderia a de uma alma feminina. Também, para o<br />
lado feminino, os órgãos sexuais teriam apresentações e funções normais,<br />
entretanto, o arcabouço psicológico, pelas atitudes e desenvolvimento de