terragente

propriação e autoridade máxima do
INCRA, de então, e também com gene-
ral Gbtoeri do Couto e Silva, atual
ministro da Casa Civil da Presidên-
cia da Repíb lica.
Enquanto isso dezenas de famí-
lias sofrem no dia a dia por terem
perdido a terra de cultivo e subsis
tência, seja por terem sido despa "
chadas pelas autoridades para um
canto do Mato Crosso ou do Pará, se
ia por estarem acampadas na beira _
de uma estrada ã espera de uma deci
são judicial que lhes seja favorá -
vel.
BARRAGENS: PROGRESSO NA CIDADE,
MISÉRIA NO CAI^PO
Mas seguindo a busca das raízes
das causas da perda das terras pc -
los pequenos agricultores (interes-
sante que os ricos não sofrem este
problema) , vamos remar em outras á-
guas do mesmo lago de exploração e
injustiças. Trata- se das conseqüên-
cias sociais da construção das Bar
ragens de Passo Real, Ernestina e
Passo Fundo.
0 tratamento dado pelas autori-
dades para os que tiveram suas ter
ras inundadas pela construção des-
sas barragens só foi digno para os
agricultores desalojados pelo lago
dajbarragem Ernestina, a menor das
três, que eram em número reduzido e
tiveram seus bens indenizados pela
Companhia Estadual de Energia elé-
trica - CEEE.
A área inundada por Passo Real
Passo Fundo, sib iu a mais de 40.
hectares e desalojou em torno
''.r. 1.800 famílias.
Eram pequenos agricultores ( a
maioria), parceiros, arrendatários,
e -ncsseiros.
Das 1.452 famílias atingidas pe
.c lago de Passo Real, 400 aceitaram
indenização oferecida pela CEEE,a
empresa construtora, as restantes ,
D.3 1.052 quizeram ser reassentadas
■m outras terras. Destas, cerca de
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