31.05.2013 Views

DIÁRIO DA JUSTIÇA • Sábado, 18 de novembro de 2006

DIÁRIO DA JUSTIÇA • Sábado, 18 de novembro de 2006

DIÁRIO DA JUSTIÇA • Sábado, 18 de novembro de 2006

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

10 <strong>DIÁRIO</strong> <strong>DA</strong> <strong>JUSTIÇA</strong> <strong>•</strong> <strong>Sábado</strong>, <strong>18</strong> <strong>de</strong> <strong>novembro</strong> <strong>de</strong> <strong>2006</strong><br />

– Inadmissibilida<strong>de</strong> – Trânsito em julgado – Preclusão<br />

- Recurso <strong>de</strong>sprovido. – O estupro é crime que, além<br />

da conjunção carnal, integra o tipo legal específico<br />

(CP, art. 213) o constrangimento ilegal mediante violência<br />

ou grave ameaça, iniciando-se, pois, a sua<br />

execução com o simples externar da intenção libidinosa<br />

e o emprego, pelo menos, da promessa <strong>de</strong> mal<br />

grave ou injusto. – Nesse passo, se há elementos<br />

que <strong>de</strong>notam a intenção induvidosa do agente <strong>de</strong><br />

manter conjunção carnal com a vítima, mediante uso<br />

<strong>de</strong> violência ou grave ameaça, há, pelo menos em<br />

tese, tentativa <strong>de</strong> estupro, sendo <strong>de</strong>scabida a afirmação<br />

<strong>de</strong> que a promessa <strong>de</strong> mal grave constitui meros<br />

atos preparatórios para o crime contra a liberda<strong>de</strong><br />

sexual. - Não há como se acolher o pleito <strong>de</strong> reconsi<strong>de</strong>ração<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão interlocutória, para se rediscutir<br />

matéria que já foi objeto <strong>de</strong> recurso julgado pelo Tribunal,<br />

e transitado em julgado para a <strong>de</strong>fesa. ACOR<strong>DA</strong><br />

a Câmara Criminal do Tribunal <strong>de</strong> Justiça, à unanimida<strong>de</strong>,<br />

em dar provimento ao apelo.”<br />

APELAÇÃO CRIMINAL Nº : 073.2005.001491-6/002<br />

– Cabe<strong>de</strong>lo - Relator: Juíza convocada Maria das<br />

Graças Fernan<strong>de</strong>s Duarte – Apelante: Alex Lima Rodrigues<br />

(Adv. Isaac Augusto Brito <strong>de</strong> Melo) - Apelada:<br />

A Justiça Pública – Decisão: “ EMPESTIVI<strong>DA</strong>DE<br />

– Alegação <strong>de</strong> intempestivida<strong>de</strong> por parte do Ministério<br />

Público – Acolhida a preliminar – Recurso não<br />

conhecido. - Sendo a última intimação realizada em<br />

20/04/<strong>2006</strong>, e o recurso somente interposto em 08/<br />

05/<strong>2006</strong>, está clara a intempestivida<strong>de</strong>, tendo em<br />

vista que o prazo expirou-se em 25/04/<strong>2006</strong>. - Se o<br />

recurso foi interposto fora do prazo legal, é <strong>de</strong> se<br />

acolher a preliminar <strong>de</strong> intempestivida<strong>de</strong>, e consequentemente<br />

não conhecer o recurso. ACOR<strong>DA</strong> a<br />

Câmara Criminal do Tribunal <strong>de</strong> Justiça da Paraíba,<br />

acolhida a preliminar <strong>de</strong> intempestivida<strong>de</strong>, em não<br />

conhecer do recurso.”<br />

APELAÇÃO CRIMINAL N. 075.<strong>2006</strong>.000429-0/001–<br />

BAYEUX – Relator: Juíza Convocada Maria das Graças<br />

Fernan<strong>de</strong>s Duarte - Apelante: Josué Gonçalves<br />

da Silva (Adv. Luciana Helena S. <strong>de</strong> Oliveira e outro)<br />

– Apelada : A Justiça Pública – Decisão: “ CRIME<br />

CONTRA SAÚDE PÚBLICA - Flagrante <strong>de</strong>lito – Agente<br />

con<strong>de</strong>nado por tráfico ilícito <strong>de</strong> entorpecentes –<br />

Autoria e materialida<strong>de</strong> induvidosas – Pleitos pela<br />

absolvição, redução da pena ou <strong>de</strong>sclassificação da<br />

conduta para simples uso – Impossibilida<strong>de</strong> legal –<br />

Improvimento do apelo. – O <strong>de</strong>poimento <strong>de</strong> policiais<br />

apresenta o mesmo valor probante que o <strong>de</strong> qualquer<br />

outro subsídio <strong>de</strong> convencimento erigido em instrução,<br />

pois não seria lógico que o Estado, a<strong>de</strong>strando<br />

pessoas para o combate ao crime e colocando-as em<br />

permanente contacto com a malha social, <strong>de</strong>scartasse,<br />

sem uma motivação plausível, a versão <strong>de</strong>sses<br />

agentes públicos em relação aos acontecimentos antijurídicos<br />

em que eles próprios, na condição <strong>de</strong> representantes<br />

do Estado, assumiram o munus <strong>de</strong> coibir.<br />

– A<strong>de</strong>mais, <strong>de</strong>monstrando a prova que o apelante,<br />

proprietário <strong>de</strong> um estabelecimento comercial investigado<br />

pela Polícia como um ponto <strong>de</strong> comercialização<br />

<strong>de</strong> substância entorpecente, foi flagrado no momento<br />

mesmo em que repassava uma pedra <strong>de</strong> craque a um<br />

viciado, não há como prevalecer o argumento <strong>de</strong>fensivo<br />

pela menor relevância penal da conduta, à vista<br />

da pequena quantida<strong>de</strong> da droga. ACOR<strong>DA</strong> a Câmara<br />

Criminal do Tribunal <strong>de</strong> Justiça da Paraíba, à unanimida<strong>de</strong>,<br />

em negar provimento ao apelo.”<br />

APELAÇÃO CRIMINAL N. 200.2002.368505-6 / 001<br />

– CAPITAL - Relator: Juíza Convocada Maria das<br />

Graças Fernan<strong>de</strong>s Duarte – Apelante: Geilson Soares<br />

do Nascimento (Adv. José Celestino Tavares <strong>de</strong><br />

Souza) – Apelada: A Justiça Pública – Decisão: “<br />

JÚRI – Homicídio triplamente qualificado – Motivo<br />

torpe, meio cruel e recurso que inibiu a <strong>de</strong>fesa da<br />

vítima – Tese <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa pela negativa <strong>de</strong> autoria –<br />

Rejeição plenária – Con<strong>de</strong>nação – Irresignação <strong>de</strong>fensiva<br />

- Decisão manifestamente contrária à prova<br />

dos autos – Veredicto apoiado em sólidos elementos<br />

<strong>de</strong> convencimento – Apelo <strong>de</strong>sprovido. – Não é<br />

manifestamente contrária à prova dos autos a <strong>de</strong>cisão<br />

do Júri que apoiada em uma das versões dos<br />

autos, revestida <strong>de</strong> toda a credibilida<strong>de</strong>, evi<strong>de</strong>ncia<br />

que o réu, por mera vingança, visto que, anteriormente,<br />

havia sido agredido pela vítima, <strong>de</strong>sferiu,<br />

contra a mesma, vários disparos <strong>de</strong> arma <strong>de</strong> fogo,<br />

produzindo-lhe a morte. ACOR<strong>DA</strong> a Câmara Criminal<br />

do Tribunal <strong>de</strong> Justiça da Paraíba, à unanimida<strong>de</strong>,<br />

em negar provimento ao apelo.”<br />

Des. Leôncio Teixeira Câmara<br />

AGRAVO EM EXECUÇÃO N.º 0<strong>18</strong>.2001.003905-7/001<br />

– 2ª Vara da Comarca <strong>de</strong> Guarabira - RELATOR: Desembargador<br />

Leôncio Teixeira Câmara - AGRAVAN-<br />

TE: José Victor <strong>de</strong> Lima Filho - ADVOGADO: José<br />

Dutra da Rosa Filho - AGRAVA<strong>DA</strong>: Justiça Pública -<br />

AGRAVO EM EXECUÇÃO. Progressão <strong>de</strong> regime prisional.<br />

Requisito temporal preenchido. Ausência <strong>de</strong><br />

mérito do con<strong>de</strong>nado. Não adaptação. Prática <strong>de</strong> novo<br />

<strong>de</strong>lito. Desobediência às regras impostas. In dubio<br />

pro societate. Permanência em regime fechado. Desprovimento.<br />

1. “Na verda<strong>de</strong>, a adaptação do sentenciado<br />

à organização do estabelecimento se <strong>de</strong>ve a<br />

vários e múltiplos fatores simultâneos e justapostos,<br />

e somente a verificação dos motivos predominantes<br />

permitirá uma conclusão motivada sobre o caráter”.<br />

2. “Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apreciação da condição subjetiva,<br />

que cuida da aptidão psicológica, a<strong>de</strong>quação temperamental,<br />

além do bom comportamento e presença<br />

<strong>de</strong> senso <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>, não bastando apenas o<br />

preenchimento <strong>de</strong> requisito <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m objetiva”. ACOR-<br />

<strong>DA</strong> a Egrégia Câmara Criminal do Tribunal <strong>de</strong> Justiça<br />

do Estado da Paraíba, à unanimida<strong>de</strong>, em negar provimento<br />

ao recurso, em harmonia com o parecer da<br />

Procuradoria <strong>de</strong> Justiça.<br />

CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA CRIMI-<br />

NAL N.° 001.<strong>2006</strong>.010968-1/001 - RELATOR: Desembargador<br />

Leôncio Teixeira Câmara - SUSCITANTE:<br />

Juizado Especial Criminal da Comarca <strong>de</strong> Campina<br />

Gran<strong>de</strong> - SUSCITADO: Juízo <strong>de</strong> Direito do 2° Tribunal<br />

do Júri da Comarca <strong>de</strong> Campina Gran<strong>de</strong> - AUTOR:<br />

Representante do Ministério Público - RÉU: Sandoval<br />

Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Araújo - ADVOGA<strong>DA</strong>: Maria Eliesse <strong>de</strong><br />

Queiroz Agra (OAB/PB 9079) - CONFLITO NEGATIVO<br />

DE COMPETÊNCIA CRIMINAL. Tentativa <strong>de</strong> homicídio.<br />

Desclassificação para crime <strong>de</strong> lesão corporal<br />

leve. Declínio <strong>de</strong> competência do Tribunal do Júri para<br />

o Juizado Especial Criminal. Impossibilida<strong>de</strong>. Crime<br />

praticado com a intenção <strong>de</strong> matar. Ação <strong>de</strong>litiva com<br />

dois meios empregados, quatro golpes <strong>de</strong> faca peixeira<br />

seguidos <strong>de</strong> dois tiros <strong>de</strong> arma <strong>de</strong> fogo. Interrupção<br />

da pretensão por circunstâncias alheias à vonta<strong>de</strong> do<br />

réu. Dúvida sobre o animus necandi do acusado. Prevalência<br />

da <strong>de</strong>núncia do crime mais grave. Incidência<br />

ao caso do princípio in dubio pro societate. Busca da<br />

verda<strong>de</strong> real. Competência para apreciar e julgar a<br />

causa do Tribunal Popular. Conflito proce<strong>de</strong>nte. 1.<br />

Tendo o acusado, após lesionar a vítima com vários<br />

golpes <strong>de</strong> faca peixeira, saído do local do crime com<br />

<strong>de</strong>stino à sua casa, dizendo que iria matá-la, retornado<br />

com um revólver e efetuado tiros contra ela, sendo<br />

sua conduta interrompida por força dos suplícios<br />

<strong>de</strong> populares, tal ação <strong>de</strong>litiva <strong>de</strong>monstra que o mesmo<br />

estava agindo com a plena consciência <strong>de</strong> matar<br />

(dolo), mas que, por motivos alheios à sua vonta<strong>de</strong>,<br />

cessou os disparos, razão por que a competência<br />

para apreciar e julgar o <strong>de</strong>lito é do Tribunal Popular, e<br />

não do Juizado Especial Criminal. 2. Quando há um<br />

conflito negativo <strong>de</strong> competência envolvendo dúvidas<br />

sobre qual seria o animus empreendido pelo acusado,<br />

a jurisprudência tem-se pronunciado no sentido<br />

<strong>de</strong> que prevalece a <strong>de</strong>núncia do crime mais grave,<br />

<strong>de</strong>vendo a competência ser do Tribunal do Júri, pois,<br />

aí, o que vai vigorar é o princípio in dubio pro societate,<br />

sempre em busca da verda<strong>de</strong> real. ACOR<strong>DA</strong> a<br />

Egrégia Câmara Criminal do Tribunal <strong>de</strong> Justiça do<br />

Estado da Paraíba, à unanimida<strong>de</strong>, em conhecer do<br />

conflito para julgá-lo proce<strong>de</strong>nte, <strong>de</strong>clarando competente<br />

o Juízo suscitado, em harmonia com o parecer<br />

da Procuradoria <strong>de</strong> Justiça.<br />

APELAÇÃO CRIMINAL Nº. 030.2002.000823-8/001 –<br />

1ª Vara da Comarca <strong>de</strong> Pombal - RELATOR: Desembargador<br />

Leôncio Teixeira Câmara - APELANTE: Representante<br />

do Ministério Público - APELADO: Cleuson<br />

Alves da Conceição, vulgo “Né <strong>de</strong> Carlinho <strong>de</strong><br />

Simão” - DEFENSOR: Arnaldo Marques <strong>de</strong> Sousa -<br />

APELAÇÃO CRIMINAL. Con<strong>de</strong>nação. Inconformismo<br />

do Ministério Público. Alegação <strong>de</strong> erro na fixação<br />

da pena-base. Diretrizes do art. 59 do CP <strong>de</strong>sfavoráveis<br />

ao réu. Circunstâncias que autorizam a elevação<br />

da pena-base. Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> majoração da<br />

pena pecuniária, a fim <strong>de</strong> guardar proporcionalida<strong>de</strong><br />

com a pena privativa <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong>. Prece<strong>de</strong>ntes jurispru<strong>de</strong>nciais<br />

firmes. Provimento. - 1. Muito embora<br />

se possa dizer que o juiz tem po<strong>de</strong>r discricionário<br />

para fixar a reprimenda <strong>de</strong>ntro dos limites legais,<br />

sabe-se, <strong>de</strong> igual forma, que <strong>de</strong>ve fazê-lo consi<strong>de</strong>rando<br />

as diretrizes do art. 59 do Código Penal, impondo<br />

montante que efetivamente alcance os objetivos<br />

da sanção, tendo em vista que o referido dispositivo<br />

penal estabelece um rol <strong>de</strong> oito requisitos que <strong>de</strong>vem<br />

orientar a individualização da pena-base, bastando<br />

que um <strong>de</strong>les não seja favorável, para que a pena<br />

não mais possa ficar no patamar mínimo. 2. Impen<strong>de</strong><br />

a majoração da pena pecuniária, quando o magistrado,<br />

a <strong>de</strong>speito <strong>de</strong> haver consi<strong>de</strong>rado <strong>de</strong>sfavoráveis,<br />

na totalida<strong>de</strong>, as circunstâncias judiciais que<br />

orientaram a fixação da pena-base, estabelece o<br />

número <strong>de</strong> dias-multa em seu patamar mínimo.<br />

ACOR<strong>DA</strong> a Egrégia Câmara Criminal do Tribunal <strong>de</strong><br />

Justiça do Estado da Paraíba, à unanimida<strong>de</strong>, em<br />

harmonia com o parecer da Procuradoria <strong>de</strong> Justiça,<br />

em dar provimento ao recurso.<br />

APELAÇÃO CRIMINAL N.º 001.2005.029<strong>18</strong>8-7/001 –<br />

3ª Vara Criminal da Comarca <strong>de</strong> Campina Gran<strong>de</strong><br />

- RELATOR: Desembargador Leôncio Teixeira Câmara<br />

- APELANTES: Sérgio Barros <strong>de</strong> Morais e Josenildo<br />

da Silva - DEFENSOR PÚBLICO: José Araújo Agra -<br />

APELA<strong>DA</strong>: Justiça Pública - APELAÇÃO CRIMINAL.<br />

Crime contra o patrimônio. Roubo majorado. Concurso<br />

<strong>de</strong> agentes. Pedido <strong>de</strong> absolvição. Alegação <strong>de</strong><br />

inexistência <strong>de</strong> provas. Não acolhimento. Evidência<br />

da autoria e materialida<strong>de</strong>. Confissão extrajudicial.<br />

Retratação. Invalida<strong>de</strong>. Prova inquisitorial. Harmonia<br />

com outros indícios. Possibilida<strong>de</strong>. Pedido <strong>de</strong> <strong>de</strong>sclassificação.<br />

Furto privilegiado. Inexistência <strong>de</strong> agressão.<br />

Bem <strong>de</strong> pequeno valor. Impossibilida<strong>de</strong>. Simulacro<br />

<strong>de</strong> arma. Grave ameaça. Caracterização do roubo.<br />

Crime complexo. Desprovimento. Manutenção da<br />

sentença. 1. “Sentença con<strong>de</strong>natória que não apresenta<br />

qualquer vício <strong>de</strong> fundamentação, na medida<br />

em que foi utilizado todo o conteúdo probatório dos<br />

autos para concluir pela con<strong>de</strong>nação do recorrente,<br />

<strong>de</strong>vendo ser salientado que a valoração da confissão<br />

extrajudicial foi corroborada por outros elementos dos<br />

autos, tais como, os <strong>de</strong>poimentos das vítimas e a<br />

apreensão da res furtiva em po<strong>de</strong>r dos acusados”. 2.<br />

“É <strong>de</strong> se reconhecer como válida, para fins <strong>de</strong> con<strong>de</strong>nação,<br />

a prova produzida tão-somente em inquérito<br />

policial se, oferecida em Juízo como suporte instrutório<br />

da peça vestibular, for permitida à <strong>de</strong>fesa plena<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contrariá-la”. 3. “A simulação <strong>de</strong> estar<br />

armado ou a utilização <strong>de</strong> arma <strong>de</strong> brinquedo, quando<br />

<strong>de</strong>sconhecido ou não percebido pela vítima, constituem<br />

grave ameaça, suficientemente idônea para caracterizar<br />

o crime <strong>de</strong> roubo. O pavor da vítima, especialmente<br />

na atualida<strong>de</strong>, impe<strong>de</strong> que realize atenta<br />

observação para constatar a realida<strong>de</strong> das coisas”. 4.<br />

“No <strong>de</strong>lito <strong>de</strong> roubo, o fato da res subtracta ser <strong>de</strong><br />

valor irrisório não tem o condão <strong>de</strong> <strong>de</strong>scaracterizar o<br />

crime, <strong>de</strong>sclassificando-o para o do art. 155 do CP,<br />

bastando para a configuração do art. 157 do CP, que<br />

a subtração da coisa tenha ocorrido mediante violência<br />

ou grave ameaça à pessoa”. ACOR<strong>DA</strong> a Egrégia<br />

Câmara Criminal do Tribunal <strong>de</strong> Justiça do Estado da<br />

Paraíba, à unanimida<strong>de</strong>, em harmonia com o parecer<br />

da douta Procuradoria <strong>de</strong> Justiça, em negar provimento<br />

ao apelo.<br />

HABEAS CORPUS N.º 031.1986.000006-1/001 – Comarca<br />

<strong>de</strong> Princesa Isabel - RELATOR: Des. Leôncio<br />

Teixeira Câmara - IMPETRANTE: Josenilda Maria <strong>de</strong><br />

Sousa Aguiar - PACIENTES: Paulo Xavier <strong>de</strong> Moraes e<br />

Geraldo Xavier <strong>de</strong> Moraes - HABEAS CORPUS – Pacientes<br />

<strong>de</strong>nunciados como incursos na sanção do art.<br />

121, § 2º, II, do Código Penal – Prisão preventiva<br />

<strong>de</strong>cretada por conveniência da instrução criminal e<br />

para a aplicação da lei penal – Impetração contra essa<br />

<strong>de</strong>cisão – Alegada ausência dos fatos e dos motivos<br />

que fundamentaram o <strong>de</strong>creto prisional – Superveniência,<br />

no entanto, <strong>de</strong> sentença <strong>de</strong> pronúncia – Nova<br />

realida<strong>de</strong> processual – Prejudicida<strong>de</strong> do writ. Há <strong>de</strong><br />

julgar-se prejudicado o pedido <strong>de</strong> habeas corpus, quando,<br />

impetrado em oposição ao pretérito <strong>de</strong>spacho que<br />

<strong>de</strong>cretou a prisão preventiva dos pacientes, vem noticiar<br />

a autorida<strong>de</strong> coatora a posterior sentença <strong>de</strong><br />

pronúncia dos <strong>de</strong>nunciados, razão por que, advindo<br />

nova situação jurídica, não proce<strong>de</strong> analisar a or<strong>de</strong>m<br />

no seu conteúdo meritório. ACOR<strong>DA</strong> a Egrégia Câmara<br />

Criminal do Tribunal <strong>de</strong> Justiça do Estado da Paraíba,<br />

à unanimida<strong>de</strong>, em harmonia com o parecer oral<br />

complementar da Procuradoria <strong>de</strong> Justiça, em julgar<br />

prejudicada a or<strong>de</strong>m mandamental.<br />

RECURSO EM SENTIDO ESTRITO N.º<br />

022.2005.000319-7/001 – Comarca <strong>de</strong> São José <strong>de</strong><br />

Piranhas - RELATOR: Desembargador Leôncio Teixeira<br />

Câmara - RECORRENTE: Francisco Adriano<br />

Dias <strong>de</strong> Lacerda - ADVOGADO: Francisco Carlos <strong>de</strong><br />

Carvalho - RECORRI<strong>DA</strong>: Justiça Pública - RECUR-<br />

SO CRIMINAL EM SENTIDO ESTRITO. Pronúncia.<br />

Homicídio qualificado. Lesões corporais. Duas vítimas.<br />

Prova da materialida<strong>de</strong> e indícios <strong>de</strong> autoria.<br />

Juízo <strong>de</strong> admissibilida<strong>de</strong>. Tese <strong>de</strong> legítima <strong>de</strong>fesa.<br />

Ausência <strong>de</strong> animus necandi. Aplicação do princípio<br />

in dubio pro societate. Impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> análise do<br />

mérito. Manutenção da pronúncia. Desprovimento<br />

do recurso. 1. Para a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> pronúncia do acusado,<br />

bastam, apenas, a prova da materialida<strong>de</strong> do<br />

fato e os indícios <strong>de</strong> sua autoria, a fim <strong>de</strong> que seja o<br />

<strong>de</strong>nunciado submetido a julgamento popular. 2. A<br />

<strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> pronúncia é <strong>de</strong> mera admissibilida<strong>de</strong> do<br />

juízo, imperando o princípio in dubio pro societate, ou<br />

seja, em caso <strong>de</strong> dúvida, cabe ao Conselho <strong>de</strong> Sentença<br />

dirimi-la, por ser o Juiz natural da causa. 3.<br />

“Para a absolvição sumária é necessário que a exclu<strong>de</strong>nte<br />

<strong>de</strong> ilicitu<strong>de</strong> <strong>de</strong>sponte <strong>de</strong> forma nítida e irretorquível<br />

da prova dos autos. Havendo dúvida sobre<br />

o elemento animador da conduta do acusado, cabe<br />

ao Tribunal do Júri, juízo natural dos crimes dolosos<br />

contra a vida, dirimi-la”. ACOR<strong>DA</strong> a Egrégia Câmara<br />

Criminal do Tribunal <strong>de</strong> Justiça do Estado da Paraíba,<br />

à unanimida<strong>de</strong>, em negar provimento ao recurso,<br />

em harmonia com o parecer da douta Procuradoria<br />

<strong>de</strong> Justiça.<br />

PAUTA DE JULGAQMENTO <strong>DA</strong><br />

PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL<br />

DIA 23 DE NOVEMBRO DE <strong>2006</strong><br />

HORÁRIO: 08:30 HORAS<br />

RELATOR: O EXMO. DES. JOSÉ DI LORENZO<br />

SERPA - 01 – Agravo n.º 001.<strong>2006</strong>.008005-6/002,<br />

da 5ª Vara Cível da Comarca <strong>de</strong> Campina Gran<strong>de</strong> -<br />

Agravante: Kleber Mourão V. Paulistano <strong>de</strong> Santana<br />

(Adv.: Fátima <strong>de</strong> Lour<strong>de</strong>s C. Lima) - Agravado: Ministério<br />

Público do Estado da Paraíba por meio da<br />

Curadoria do Patrimônio da Comarca <strong>de</strong> Campina<br />

Gran<strong>de</strong> - Cota: “16/11/06 – Após o voto do Relator<br />

que dava provimento ao recurso, pediu vista o Dr.<br />

José Ferreira Ramos Júnior. O Des. Manoel Soares<br />

Monteiro aguardará.”<br />

RELATOR: O EXMO. DES. MANOEL PAULINO <strong>DA</strong><br />

LUZ - REVISOR: EXMO. DES. MANOEL SOARES<br />

MONTEIRO - 02 – Apelação Cível n.º<br />

200.2003.012913-0/001, da 15ª Vara Cível da Comarca<br />

da Capital - 1º Apelante: Liberty Paulista <strong>de</strong> seguros<br />

S/A (Adv: Manuela Mota Moura e outra) - 2º Apelante:<br />

Transnacional – Transporte Nacional <strong>de</strong> Passageiros<br />

Ltda. (Adv: Humberto Malheiros Gouvêa e outro)<br />

- 1º Apelados: Alecsandra Natália Vieira Duarte e<br />

outra (Adv: Guilherme Rangel Ribeiro e outro) - 2º<br />

Apelada: Transnacional – Transporte Nacional <strong>de</strong> Passageiros<br />

Ltda. (Adv: Humberto Malheiros Gouvêa e<br />

outro) - 3º Apelada: Liberty Paulista <strong>de</strong> seguros S/A<br />

(Adv: Manuela Mota Moura e outra) - Cota: “16/11/06 -<br />

Adiado, por indicação do Relator”<br />

RELATOR: O EXMO. DES. MANOEL PAULINO <strong>DA</strong><br />

LUZ - REVISOR: EXMO. DES. MANOEL SOARES<br />

MONTEIRO - 03 – Apelação Cível n.º<br />

001.2003.015797-6/001, da 1ª Vara Cível da Comarca<br />

<strong>de</strong> Campina Gran<strong>de</strong> - Apelante: Avaí Pequeno<br />

Tejo (Adv: Osmar Tavares dos Santos Júnior) - Apelado:<br />

Washington Pequeno (Adv: Antônio José Ramos<br />

Xavier) - Cota: “16/11/06 - Adiado, por indicação<br />

do Relator”<br />

RELATOR: O EXMO. DES. MANOEL PAULINO <strong>DA</strong><br />

LUZ - REVISOR: EXMO. DES. MANOEL SOARES<br />

MONTEIRO - 04 – Recurso Oficial e Apelação Cível<br />

n.º 200.2003.801310-4/001, da 11ª Vara Cível da Comarca<br />

da Capital - Apelante: Inss – Instituto Nacional<br />

<strong>de</strong> Segurida<strong>de</strong> Social (Procuradora Sandra Regina Braga<br />

Souto) - Apelada: Maria José Barbosa Gomes (Adv.:<br />

Francivaldo Moreno Praxe<strong>de</strong>s) - Remetente: Doutor<br />

Juiz <strong>de</strong> Direito. Cota: “16/11/06 - Adiado, por indicação<br />

do Relator”<br />

RELATOR: O EXMO. DR. CARLOS NEVES <strong>DA</strong> FRAN-<br />

CA NETO - REVISOR: O EXMO. DES. MANOEL SO-<br />

ARES MONTEIRO - 05 – Apelação Cível n.º<br />

001.2003.011695-6/001, da 6ª Vara Cível da Comarca<br />

<strong>de</strong> Campina Gran<strong>de</strong> - Apelante: Walmir Alves <strong>de</strong> Luna<br />

(Adv.: Marxsuel Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Oliveira) - Apelado:<br />

Francisco Siqueira Carneiro da Cunha Júnior (Adv.:<br />

Henrique Mota Feitosa) - Cota: “16/11/06 - Adiado,<br />

face à ausência justificada do Relator”<br />

RELATOR: O EXMO. DR. CARLOS NEVES <strong>DA</strong> FRAN-<br />

CA NETO - REVISOR: O EXMO. DES. MANOEL SO-<br />

ARES MONTEIRO - 06 – Apelação Cível n.º<br />

888.2004.005703-7/001, da 6ª Vara Cível da Comarca<br />

<strong>de</strong> Campina Gran<strong>de</strong> - Apelante: Banco Bra<strong>de</strong>sco S/A<br />

(Adv.: Paulo C. Alves Freire) - Apelados: E. Me<strong>de</strong>iros<br />

Pneus e Peças Ltda. e É<strong>de</strong>r Luiz da Silva Me<strong>de</strong>iros<br />

(Adv.: Thélio Farias e outro) - Cota: “16/11/06 - Adiado,<br />

face à ausência justificada do Relator”<br />

RELATOR: O EXMO. DES. JOSÉ DI LORENZO SER-<br />

PA - REVISOR: O EXMO. DR. JOSÉ FERREIRA RA-<br />

MOS JÚNIOR - 07 – Recurso Oficial e Apelação Cível<br />

n.º 073.2003.012622-8/001, da 4ª Vara da Comarca <strong>de</strong><br />

Cabe<strong>de</strong>lo - Apelante: Josemir Fernando <strong>de</strong> Oliveira da<br />

Silva (Adv.: José Luis <strong>de</strong> Sales e outro) - Apelado:<br />

Município <strong>de</strong> Cabe<strong>de</strong>lo, rep. por sua Procuradora Francisca<br />

Solange Gue<strong>de</strong>s da Franca - Remetente: Doutor<br />

Juiz <strong>de</strong> Direito - Cota: “16/11/06 - Adiado, por<br />

indicação do Relator”<br />

RELATOR: O EXMO. DES. MANOEL SOARES MON-<br />

TEIRO - 08 – Remessa Ex-Officio no Mandado <strong>de</strong><br />

Segurança n.º 037.2004.010660-3/001, da 5ª Vara da<br />

Comarca <strong>de</strong> Sousa - Impetrante: Maria José Gomes<br />

<strong>de</strong> Oliveira (Adv: Raimundo Antunes Batista) - Impetrado:<br />

Município <strong>de</strong> Santa Cruz - Remetente: Doutor<br />

Juiz <strong>de</strong> Direito<br />

RELATOR: O EXMO. DES. MANOEL SOARES MON-<br />

TEIRO - 09 – Remessa Ex-Officio no Mandado <strong>de</strong><br />

Segurança n.º 046.2004.000061-7/001, da Comarca<br />

<strong>de</strong> Solânea - Impetrante: Sebastião Caio dos Santos<br />

Dantas (Adv: Maria Goretti Pereira <strong>de</strong> Oliveira) - Impetrada:<br />

Pró-Reitoria <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> Graduação da Universida<strong>de</strong><br />

Estadual da Paraíba - UEPB (Adv: José<br />

Cláudio Baptista) - Remetente: Doutor Juiz <strong>de</strong> Direito<br />

RELATOR: O EXMO. DES. MANOEL SOARES MON-<br />

TEIRO - 10 – Remessa Ex-Officio no Mandado <strong>de</strong><br />

Segurança n.º 026.2003.010439-7/001, da 2ª Vara<br />

Comarca <strong>de</strong> Piancó - Impetrante: Maria <strong>de</strong> Fátima<br />

Félix (Adv: Gerivaldo Dantas da Silva) - Impetrada:<br />

Município <strong>de</strong> Olho D’Água - Remetente: Doutor Juiz<br />

<strong>de</strong> Direito<br />

RELATOR: O EXMO. DES. MANOEL SOARES MON-<br />

TEIRO - 11 – Remessa Ex-Officio n.º<br />

025.2003.009527-4/001, da 4ª Vara da Comarca <strong>de</strong><br />

Patos - Exeqüente: Estado da Paraíba, rep. por seu<br />

Procurador - Executada: Distribuidora <strong>de</strong> Bebidas e<br />

Representações (Adv: Bruno Pedrosa Monteiro) -<br />

Remetente: Doutor Juiz <strong>de</strong> Direito<br />

RELATOR: O EXMO. DR. ROMERO CARNEIRO FEI-<br />

TOSA - REVISOR: EXMO. DES. MANOEL SOARES<br />

MONTEIRO - 12 – Apelação Cível n.º 098.1999.000211-<br />

9/001, da Comarca <strong>de</strong> Queimadas - Apelante: Rubens<br />

Barbosa <strong>de</strong> Melo (Adv: Giuseppe Fabiano do Monte<br />

Costa) - 1º Apelado: Município <strong>de</strong> Fagun<strong>de</strong>s - 2ª Apelada:<br />

Câmara Municipal <strong>de</strong> Fagun<strong>de</strong>s, rep. por seu<br />

Procurador Rinaldo Barbosa <strong>de</strong> Melo<br />

RELATOR: O EXMO. DR. ROMERO CARNEIRO FEI-<br />

TOSA - REVISOR: EXMO. DES. MANOEL SOARES<br />

MONTEIRO - 13 – Apelação Cível n.º 888.2004.009580-<br />

0/001, da Comarca <strong>de</strong> Alagoinha - Apelante: Município<br />

<strong>de</strong> Mulungu (Adv: Marinaldo Bezerra Pontes) - Apelado:<br />

Severino Pedro Gomes (Adv.: José Alberto Evaristo<br />

da Silva e outros)<br />

RELATOR: O EXMO. DR. JOSÉ FERREIRA RAMOS<br />

JÚNIOR - REVISOR: EXMO. DES. MANOEL SOA-<br />

RES MONTEIRO - 14 – Apelação Cível n.º<br />

200.1995.001545-9/001, da 6ª Vara Cível da Comarca<br />

da Capital - Apelante: Unimed – João Pessoa Cooperativa<br />

<strong>de</strong> Trabalho Médico (Adv: Caius Marcellus <strong>de</strong><br />

Lacerda) - Apelado: Espólio <strong>de</strong> Lindinalva <strong>de</strong> Sá Queiroga,<br />

rep. por seu inventariante Deus<strong>de</strong>te Queiroga<br />

<strong>de</strong> Oliveira (Adv.: José Procópio <strong>de</strong> Barros)<br />

RELATOR: O EXMO. DES. MANOEL SOARES MON-<br />

TEIRO - REVISOR: EXMO. DES. JOSÉ DI LOREN-<br />

ZO SERPA - 15 – Apelação Cível n.º 200.2005.033291-<br />

1/001, da 17ª Vara Cível da Comarca da Capital -<br />

Apelante: Maria Regina <strong>de</strong> Miranda (Adv: Breno A.<br />

Formiga Filho) - Apelada: Lúcia <strong>de</strong> Fátima da Silva<br />

(Adv: José Liberalino da Nóbrega e outro)<br />

RELATOR: O EXMO. DES. MANOEL SOARES MON-<br />

TEIRO - REVISOR: EXMO. DES. JOSÉ DI LOREN-<br />

ZO SERPA - 16 – Apelação Cível n.º 001.2004.010314-<br />

3/001, da 5ª Vara Cível da Comarca <strong>de</strong> Campina<br />

Gran<strong>de</strong> - Apelante: Telemar Norte Leste S/A (Adv:<br />

Gledston Machado e outros) - Apelado: Emanuele<br />

Caroline Pimentel Silva (Adv: José Laécio Mendonça)<br />

RELATOR: O EXMO. DES. MANOEL SOARES MON-<br />

TEIRO - REVISOR: EXMO. DES. JOSÉ DI LOREN-<br />

ZO SERPA - 17 – Apelação Cível n.º 200.2004.049636-<br />

2/001, da 4ª Vara Cível da Comarca da Capital -<br />

Apelante: Francisca Maria da Silva (Adv: George Lucena<br />

Barbosa <strong>de</strong> Lima e outra) - Apelada: Telemar<br />

Norte Leste S/A (Adv: Caio César Rocha e outros)

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!