DIÁRIO DA JUSTIÇA • Sábado, 18 de novembro de 2006
DIÁRIO DA JUSTIÇA • Sábado, 18 de novembro de 2006
DIÁRIO DA JUSTIÇA • Sábado, 18 de novembro de 2006
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
6 <strong>DIÁRIO</strong> <strong>DA</strong> <strong>JUSTIÇA</strong> <strong>•</strong> <strong>Sábado</strong>, <strong>18</strong> <strong>de</strong> <strong>novembro</strong> <strong>de</strong> <strong>2006</strong><br />
da<strong>de</strong>, incidindo, após, a prescrição. - Recurso conhecido<br />
e provido. (RESP 602.511/PR, Rel. Ministro<br />
JOSÉ ARNALDO <strong>DA</strong> FONSECA, QUINTA TURMA,<br />
julgado em 22.03.2005, DJ <strong>18</strong>.04.2005 p. 371). -<br />
Provimento parcial do apelo. ACOR<strong>DA</strong>, a Egrégia<br />
Primeira Câmara Cível do Tribunal <strong>de</strong> Justiça da<br />
Paraíba, À UNANIMI<strong>DA</strong>DE, EM REJEITAR AS PRE-<br />
LIMINARES E, POR MAIORIA, <strong>DA</strong>R PROVIMENTO<br />
PARCIAL AO APELO, NO ESTRITO FIM DE DISTRI-<br />
BUIR RECÍPROCA E PROPORCIONALMENTE AS<br />
DESPESAS PROCESSUAIS E OS HONORÁRIOS<br />
ADVOCATÍCIOS.<br />
APELAÇÃO CÍVEL N.º 200.2004.049.882-2/001 - RE-<br />
LATOR: Des. MANOEL SOARES MONTEIRO - APE-<br />
LANTE: Maria José <strong>de</strong> Sousa - ADVOGA<strong>DA</strong>S: Márcio<br />
Rogério M. das Neves e outros - APELA<strong>DA</strong>:<br />
Telemar Norte Leste S/A. - ADVOGADOS: Caio<br />
César Vieira Rocha e outros - AÇÃO DECLARA-<br />
TÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE OBRIGAÇÃO C/C<br />
REPETIÇÃO DE INDÉBITO – Improcedência do<br />
pedido – Decadência trimestral argüida em contrarazões<br />
– Rejeição – Inaplicabilida<strong>de</strong> do art. 26, do<br />
CDC - Súplica pela reforma da sentença – Acolhimento<br />
em parte das razões - Ilegalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cobrança<br />
– Devolução, entretanto, <strong>de</strong> forma simples das<br />
quantias in<strong>de</strong>vidamente pagas – Presença <strong>de</strong> engano<br />
justificável e controvérsia jurídica - Provimento<br />
parcial da insurreição. - A <strong>de</strong>cadência trimestral prevista<br />
no art. 26, do Código <strong>de</strong> Defesa do Consumidor,<br />
não se aplica aos casos <strong>de</strong> nulida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cláusula<br />
contratual, mas sim, ao direito <strong>de</strong> reclamar pelos<br />
vícios aparentes ou <strong>de</strong> fácil constatação no fornecimento<br />
do serviço ou <strong>de</strong> produto. - A tarifa é o<br />
preço público estabelecido pela administração, por<br />
ato do executivo, unilateralmente, em remuneração<br />
das utilida<strong>de</strong>s e serviços industriais que serão prestados<br />
diretamente ou por <strong>de</strong>legatários e concessionários,<br />
sempre em caráter facultativo ao usuário<br />
final. Na falta <strong>de</strong> lei ou <strong>de</strong> previsão contratual expressa,<br />
o consumidor não é obrigado a pagar a<br />
assinatura cobrada pela concessionária em afronta<br />
às normas da Lei 8.078/90. - “(...) A <strong>de</strong>volução em<br />
dobro prevista no art. 42, § 3°, do Código <strong>de</strong> Defesa<br />
do Consumidor não é pertinente quando o objeto<br />
da cobrança está sujeito à controvérsia judicial.<br />
(...)” (REsp 606.360/PR, Rel. Ministro CARLOS<br />
ALBERTO MENEZES, 3ª TURMA, DJ 01.02.<strong>2006</strong>). -<br />
Provimento parcial do apelo. ACOR<strong>DA</strong>, a Egrégia<br />
Primeira Câmara Cível do Tribunal <strong>de</strong> Justiça<br />
da Paraíba, À UNANIMI<strong>DA</strong>DE, EM REJEITAR A<br />
PREJUDICIAL E, POR MAIORIA, <strong>DA</strong>R PROVIMEN-<br />
TO PARCIAL AO APELO, em harmonia com o parecer<br />
da douta Procuradoria <strong>de</strong> Justiça.<br />
APELAÇÃO CÍVEL N.º 012.2004.000.336-5/004 - RE-<br />
LATOR: Des. MANOEL SOARES MONTEIRO - APE-<br />
LANTE: Telemar Norte Leste S/A. - ADVOGADOS:<br />
Caio César Rocha e outros - APELA<strong>DA</strong>: Ijuane<br />
Estevam Ferreira - ADVOGADOS: Julianna Érika<br />
Pessoa <strong>de</strong> Araújo e outros - AÇÃO DECLARATÓ-<br />
RIA DE NULI<strong>DA</strong>DE C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO<br />
– Procedência do pedido – Apelação – Preliminares<br />
<strong>de</strong> Incompetência e <strong>de</strong>cadência trimestral – Rejeição<br />
- Competência da Justiça Estadual – Inaplicabilida<strong>de</strong><br />
do art. 26, do CDC – Súplica pela reforma da<br />
sentença – Acolhimento parcial das razões - Ilegalida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> cobrança – Devolução simples das quantias<br />
in<strong>de</strong>vidamente pagas – Rejeição das razões – Presença<br />
<strong>de</strong> engano justificável e controvérsia jurídica<br />
– Aplicação do art. 21, do CPC. - A competência<br />
para processar e julgar a ação que versa sobre cobrança<br />
<strong>de</strong> assinatura básica resi<strong>de</strong>ncial, proposta<br />
contra prestadora <strong>de</strong> serviço público <strong>de</strong> telefonia,<br />
em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> uma relação <strong>de</strong> consumo, é da<br />
Justiça Estadual, até porque, não há possibilida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> prejuízo ao interesse dos entes elencados no inciso<br />
I do art. 109 da Constituição Fe<strong>de</strong>ral. - A <strong>de</strong>cadência<br />
trimestral prevista no art. 26, do Código <strong>de</strong><br />
Defesa do Consumidor, não se aplica aos casos <strong>de</strong><br />
nulida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cláusula contratual, mas sim, ao direito<br />
<strong>de</strong> reclamar pelos vícios aparentes ou <strong>de</strong> fácil constatação<br />
no fornecimento do serviço ou <strong>de</strong> produto. -<br />
A tarifa é o preço público estabelecido pela administração,<br />
por ato do executivo, unilateralmente, em<br />
remuneração das utilida<strong>de</strong>s e serviços industriais<br />
que serão prestados diretamente ou por <strong>de</strong>legatários<br />
e concessionários, sempre em caráter facultativo<br />
ao usuário final. Na falta <strong>de</strong> lei ou <strong>de</strong> previsão contratual<br />
expressa, o consumidor não é obrigado a pagar<br />
a assinatura cobrada pela concessionária em<br />
afronta às normas da Lei 8.078/90. - “(...) A <strong>de</strong>volução<br />
em dobro prevista no art. 42, § 3°, do Código <strong>de</strong><br />
Defesa do Consumidor não é pertinente quando o<br />
objeto da cobrança está sujeito à controvérsia judicial.<br />
(...)” (REsp 606.360/PR, Rel. Min. Carlos Alberto<br />
Menezes, 3ª Turma, DJ 01.02.<strong>2006</strong> p. 531). - “RE-<br />
CURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. SUCUM-<br />
BÊNCIA RECÍPROCA. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA<br />
GRATUITA. DESPESAS E HONORÁRIOS. SUSPEN-<br />
SÃO. LEI 1.060/50, ART. 12. - Pleno e pacífico o<br />
entendimento quanto à admissibilida<strong>de</strong> da compensação,<br />
pois a regra da sucumbência recíproca <strong>de</strong>ve<br />
ser aplicada ainda que uma das partes seja beneficiária<br />
da justiça gratuita, uma vez que, se <strong>de</strong> fato a<br />
exigibilida<strong>de</strong> do que <strong>de</strong>verá <strong>de</strong>sembolsar ficar em<br />
suspenso por até cinco anos (art. 12 da Lei nº 1.060/<br />
50), a compensação há <strong>de</strong> ser feita imediatamente.<br />
- Por fim, a assistência judiciária não afasta a sucumbência<br />
imposta à parte, apenas suspen<strong>de</strong> o pagamento<br />
por até cinco anos, se não revertido, antes,<br />
o estado <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>, incidindo, após, a prescrição.<br />
- Recurso conhecido e provido. (RESP 602.511/<br />
PR, Rel. Ministro JOSÉ ARNALDO <strong>DA</strong> FONSECA,<br />
QUINTA TURMA, julgado em 22.03.2005, DJ<br />
<strong>18</strong>.04.2005 p. 371). ACOR<strong>DA</strong>, a Egrégia Primeira<br />
Câmara Cível do Tribunal <strong>de</strong> Justiça da Paraíba,<br />
À UNANIMI<strong>DA</strong>DE, EM REJEITAR AS PRELIMINA-<br />
RES, E, POR MAIORIA, <strong>DA</strong>R PROVIMENTO PARCI-<br />
AL AO APELO, em harmonia com o parecer da<br />
douta Procuradoria <strong>de</strong> Justiça.<br />
APELAÇÃO CÍVEL N.º 200.2005.004.881-4/001 - RE-<br />
LATOR: Des. MANOEL SOARES MONTEIRO - 01º<br />
APELANTE: Carlos Vicente da Silva - ADVOGA-<br />
<strong>DA</strong>S: Julianna Érika Pessoa <strong>de</strong> Araújo e outra -<br />
02º APELANTE: Telemar Norte Leste S/A. - ADVO-<br />
GADOS: Caio César Rocha e outros - APELA-<br />
DOS: Os mesmos - AÇÃO DECLARATÓRIA DE<br />
NULI<strong>DA</strong>DE C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO – Procedência<br />
parcial do pedido – Apelações – Preliminares<br />
<strong>de</strong> Incompetência e <strong>de</strong>cadência trimestral –<br />
Rejeição - Competência da Justiça Estadual – Inaplicabilida<strong>de</strong><br />
do art. 26, do CDC – Súplica pela reforma<br />
da sentença – Impossibilida<strong>de</strong> - Ilegalida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> cobrança – Devolução em dobro das quantias<br />
in<strong>de</strong>vidamente pagas – Rejeição das razões – Presença<br />
<strong>de</strong> engano justificável e controvérsia jurídica<br />
– Aplicação, entretanto, do art. 21, do CPC. - A<br />
competência para processar e julgar a ação que<br />
versa sobre cobrança <strong>de</strong> assinatura básica resi<strong>de</strong>ncial,<br />
proposta contra prestadora <strong>de</strong> serviço público<br />
<strong>de</strong> telefonia, em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> uma relação <strong>de</strong><br />
consumo, é da Justiça Estadual, até porque, não há<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prejuízo ao interesse dos entes elencados<br />
no inciso I do art. 109 da Constituição Fe<strong>de</strong>ral.<br />
- A <strong>de</strong>cadência trimestral prevista no art. 26, do<br />
Código <strong>de</strong> Defesa do Consumidor, não se aplica<br />
aos casos <strong>de</strong> nulida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cláusula contratual, mas<br />
sim, ao direito <strong>de</strong> reclamar pelos vícios aparentes<br />
ou <strong>de</strong> fácil constatação no fornecimento do serviço<br />
ou <strong>de</strong> produto. - A tarifa é o preço público estabelecido<br />
pela administração, por ato do executivo, unilateralmente,<br />
em remuneração das utilida<strong>de</strong>s e serviços<br />
industriais que serão prestados diretamente<br />
ou por <strong>de</strong>legatários e concessionários, sempre em<br />
caráter facultativo ao usuário final. Na falta <strong>de</strong> lei<br />
ou <strong>de</strong> previsão contratual expressa, o consumidor<br />
não é obrigado a pagar a assinatura cobrada pela<br />
concessionária em afronta às normas da Lei 8.078/<br />
90. - “(...) A <strong>de</strong>volução em dobro prevista no art.<br />
42, § 3°, do Código <strong>de</strong> Defesa do Consumidor não<br />
é pertinente quando o objeto da cobrança está sujeito<br />
à controvérsia judicial. (...)” (REsp 606.360/PR,<br />
Rel. Min. Carlos Alberto Menezes, 3ª Turma, DJ<br />
01.02.<strong>2006</strong> p. 531). - “RECURSO ESPECIAL. PRO-<br />
CESSUAL CIVIL. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA.<br />
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. DESPESAS<br />
E HONORÁRIOS. SUSPENSÃO. LEI 1.060/50, ART.<br />
12. - Pleno e pacífico o entendimento quanto à<br />
admissibilida<strong>de</strong> da compensação, pois a regra da<br />
sucumbência recíproca <strong>de</strong>ve ser aplicada ainda que<br />
uma das partes seja beneficiária da justiça gratuita,<br />
uma vez que, se <strong>de</strong> fato a exigibilida<strong>de</strong> do que<br />
<strong>de</strong>verá <strong>de</strong>sembolsar ficar em suspenso por até cinco<br />
anos (art. 12 da Lei nº 1.060/50), a compensação<br />
há <strong>de</strong> ser feita imediatamente. - Por fim, a assistência<br />
judiciária não afasta a sucumbência imposta<br />
à parte, apenas suspen<strong>de</strong> o pagamento por até cinco<br />
anos, se não revertido, antes, o estado <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>,<br />
incidindo, após, a prescrição. - Recurso<br />
conhecido e provido. (RESP 602.511/PR, Rel. Ministro<br />
JOSÉ ARNALDO <strong>DA</strong> FONSECA, QUINTA<br />
TURMA, julgado em 22.03.2005, DJ <strong>18</strong>.04.2005 p.<br />
371). ACOR<strong>DA</strong>, a Egrégia Primeira Câmara Cível<br />
do Tribunal <strong>de</strong> Justiça da Paraíba, À UNANIMI-<br />
<strong>DA</strong>DE, EM REJEITAR AS PRELIMINARES, E, POR<br />
MAIORIA, <strong>DA</strong>R PROVIMENTO PARCIAL AO APELO<br />
INTERPOSTO PELA TELEMAR E NEGAR PROVI-<br />
MENTO AO RECURSO MANEJADO PELO CONSU-<br />
MIDOR, em <strong>de</strong>sarmonia com o parecer da douta<br />
Procuradoria <strong>de</strong> Justiça.<br />
APELAÇÃO CÍVEL N.º 001.2005.002.133-4/001 - RE-<br />
LATOR: Des. MANOEL SOARES MONTEIRO - APE-<br />
LANTE: Telemar Norte Leste S/A. - ADVOGADOS:<br />
Caio César Vieira Rocha e outros - APELA<strong>DA</strong>:<br />
Maria Aparecida Ribeiro <strong>de</strong> Oliveira - ADVOGA-<br />
DOS: Giuseppe Fabiano do Monte Costa e outro<br />
- AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILI<strong>DA</strong>DE C/<br />
C REPETIÇÃO DO INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR<br />
<strong>DA</strong>NOS MORAIS E MATERIAIS – Procedência parcial<br />
do pedido – Irresignação – Preliminares <strong>de</strong> Incompetência<br />
e <strong>de</strong>cadência – Rejeição - Competência da<br />
Justiça Estadual – Inaplicabilida<strong>de</strong> do art. 26, do<br />
CDC - Súplica pela reforma da sentença – Acolhimento<br />
parcial - Ilegalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cobrança – Redução,<br />
entretanto, da multa diária fixada por ser excessiva<br />
- Aplicação, outrossim, do art. 21, do CPC - Provimento<br />
parcial do apelo. - A competência para processar<br />
e julgar a ação que versa sobre cobrança <strong>de</strong><br />
assinatura básica resi<strong>de</strong>ncial, proposta contra prestadora<br />
<strong>de</strong> serviço público <strong>de</strong> telefonia, em <strong>de</strong>corrência<br />
<strong>de</strong> uma relação <strong>de</strong> consumo, é da Justiça Estadual,<br />
até porque, não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prejuízo ao<br />
interesse dos entes elencados no inciso I do art. 109<br />
da Constituição Fe<strong>de</strong>ral. - A <strong>de</strong>cadência trimestral<br />
prevista no art. 26, do Código <strong>de</strong> Defesa do Consumidor,<br />
não se aplica aos casos <strong>de</strong> nulida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cláusula<br />
contratual, mas sim, ao direito <strong>de</strong> reclamar pelos<br />
vícios aparentes ou <strong>de</strong> fácil constatação no fornecimento<br />
do serviço ou <strong>de</strong> produto. - A tarifa é o<br />
preço público estabelecido pela administração, por<br />
ato do executivo, unilateralmente, em remuneração<br />
das utilida<strong>de</strong>s e serviços industriais que serão prestados<br />
diretamente ou por <strong>de</strong>legatários e concessionários,<br />
sempre em caráter facultativo ao usuário<br />
final. Na falta <strong>de</strong> lei ou <strong>de</strong> previsão contratual expressa,<br />
o consumidor não é obrigado a pagar a assinatura<br />
cobrada pela concessionária em afronta às<br />
normas da Lei 8.078/90. - A multa cominatória não<br />
po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser excessiva, sob pena <strong>de</strong> causar o<br />
enriquecimento sem causa da parte adversa. - “RE-<br />
CURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. SUCUM-<br />
BÊNCIA RECÍPROCA. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA<br />
GRATUITA. DESPESAS E HONORÁRIOS. SUSPEN-<br />
SÃO. LEI 1.060/50, ART. 12. - Pleno e pacífico o<br />
entendimento quanto à admissibilida<strong>de</strong> da compensação,<br />
pois a regra da sucumbência recíproca <strong>de</strong>ve<br />
ser aplicada ainda que uma das partes seja beneficiária<br />
da justiça gratuita, uma vez que, se <strong>de</strong> fato a<br />
exigibilida<strong>de</strong> do que <strong>de</strong>verá <strong>de</strong>sembolsar ficar em<br />
suspenso por até cinco anos (art. 12 da Lei nº 1.060/<br />
50), a compensação há <strong>de</strong> ser feita imediatamente.<br />
- Por fim, a assistência judiciária não afasta a sucumbência<br />
imposta à parte, apenas suspen<strong>de</strong> o pagamento<br />
por até cinco anos, se não revertido, antes,<br />
o estado <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>, incidindo, após, a prescrição.<br />
- Recurso conhecido e provido. (RESP 602.511/<br />
PR, Rel. Ministro JOSÉ ARNALDO <strong>DA</strong> FONSECA,<br />
QUINTA TURMA, julgado em 22.03.2005, DJ<br />
<strong>18</strong>.04.2005 p. 371). - Provimento parcial do apelo.<br />
ACOR<strong>DA</strong>, a Egrégia Primeira Câmara Cível do<br />
Tribunal <strong>de</strong> Justiça da Paraíba, À UNANIMI<strong>DA</strong>DE,<br />
EM REJEITAR AS PRELIMINARES E, POR MAIO-<br />
RIA, <strong>DA</strong>R PROVIMENTO PARCIAL AO APELO, em<br />
<strong>de</strong>sarmonia com o parecer da douta Procuradoria<br />
<strong>de</strong> Justiça.<br />
APELAÇÃO CÍVEL N.º 001.2004.028.923-1/002 - RE-<br />
LATOR: Des. MANOEL SOARES MONTEIRO - APE-<br />
LANTE: Telemar Norte Leste S/A. - ADVOGADOS:<br />
Caio César Vieira Rocha e outros - APELA<strong>DA</strong>:<br />
Gizélia Ramos Isaac - ADVOGADO: João Batista<br />
<strong>de</strong> Vasconcelos - AÇÃO DECLARATÓRIA DE INE-<br />
XIGIBILI<strong>DA</strong>DE C/C REPETIÇÃO DO INDÉBITO E<br />
INDENIZAÇÃO POR <strong>DA</strong>NOS MORAIS E MATERI-<br />
AIS – Procedência parcial do pedido – Irresignação –<br />
Preliminares <strong>de</strong> Incompetência e <strong>de</strong>cadência – Rejeição<br />
- Competência da Justiça Estadual – Inaplicabilida<strong>de</strong><br />
do art. 26, do CDC - Súplica pela reforma da<br />
sentença – Acolhimento parcial - Ilegalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cobrança<br />
– Redução, entretanto, da multa diária fixada<br />
por ser excessiva - Aplicação, outrossim, do art. 21,<br />
do CPC - Provimento parcial do apelo. - A competência<br />
para processar e julgar a ação que versa sobre<br />
cobrança <strong>de</strong> assinatura básica resi<strong>de</strong>ncial, proposta<br />
contra prestadora <strong>de</strong> serviço público <strong>de</strong> telefonia,<br />
em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> uma relação <strong>de</strong> consumo, é da<br />
Justiça Estadual, até porque, não há possibilida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> prejuízo ao interesse dos entes elencados no inciso<br />
I do art. 109 da Constituição Fe<strong>de</strong>ral. - A <strong>de</strong>cadência<br />
trimestral prevista no art. 26, do Código <strong>de</strong><br />
Defesa do Consumidor, não se aplica aos casos <strong>de</strong><br />
nulida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cláusula contratual, mas sim, ao direito<br />
<strong>de</strong> reclamar pelos vícios aparentes ou <strong>de</strong> fácil constatação<br />
no fornecimento do serviço ou <strong>de</strong> produto. -<br />
A tarifa é o preço público estabelecido pela administração,<br />
por ato do executivo, unilateralmente, em<br />
remuneração das utilida<strong>de</strong>s e serviços industriais<br />
que serão prestados diretamente ou por <strong>de</strong>legatários<br />
e concessionários, sempre em caráter facultativo<br />
ao usuário final. Na falta <strong>de</strong> lei ou <strong>de</strong> previsão contratual<br />
expressa, o consumidor não é obrigado a pagar<br />
a assinatura cobrada pela concessionária em<br />
afronta às normas da Lei 8.078/90. - A multa cominatória<br />
não po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser excessiva, sob pena <strong>de</strong><br />
causar enriquecimento sem causa da parte adversa.<br />
- “RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL.<br />
SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. ASSISTÊNCIA JU-<br />
DICIÁRIA GRATUITA. DESPESAS E HONORÁRI-<br />
OS. SUSPENSÃO. LEI 1.060/50, ART. 12. - Pleno e<br />
pacífico o entendimento quanto à admissibilida<strong>de</strong> da<br />
compensação, pois a regra da sucumbência recíproca<br />
<strong>de</strong>ve ser aplicada ainda que uma das partes seja<br />
beneficiária da justiça gratuita, uma vez que, se <strong>de</strong><br />
fato a exigibilida<strong>de</strong> do que <strong>de</strong>verá <strong>de</strong>sembolsar ficar<br />
em suspenso por até cinco anos (art. 12 da Lei nº<br />
1.060/50), a compensação há <strong>de</strong> ser feita imediatamente.<br />
- Por fim, a assistência judiciária não afasta<br />
a sucumbência imposta à parte, apenas suspen<strong>de</strong> o<br />
pagamento por até cinco anos, se não revertido,<br />
antes, o estado <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>, incidindo, após, a<br />
prescrição. - Recurso conhecido e provido. (RESP<br />
602.511/PR, Rel. Ministro JOSÉ ARNALDO <strong>DA</strong> FON-<br />
SECA, QUINTA TURMA, julgado em 22.03.2005, DJ<br />
<strong>18</strong>.04.2005 p. 371). - Provimento parcial do apelo.<br />
ACOR<strong>DA</strong>, a Egrégia Primeira Câmara Cível do<br />
Tribunal <strong>de</strong> Justiça da Paraíba, À UNANIMI<strong>DA</strong>DE,<br />
EM REJEITAR AS PRELIMINARES E, POR MAIO-<br />
RIA, <strong>DA</strong>R PROVIMENTO PARCIAL AO APELO, em<br />
<strong>de</strong>sarmonia com o parecer da douta Procuradoria<br />
<strong>de</strong> Justiça.<br />
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 200.2005.042.262-<br />
1/001 - RELATOR: DES. MANOEL SOARES MON-<br />
TEIRO - AGRAVANTE: Isac Pereira Nóbrega - AD-<br />
VOGADO: Clodoaldo Pereira Vicente <strong>de</strong> Souza -<br />
1º AGRAVADO: Presi<strong>de</strong>nte da Comissão Coor<strong>de</strong>nadora<br />
do Concurso Público <strong>de</strong> Formação <strong>de</strong><br />
Soldados do Estado da Paraíba - DEFENSOR<br />
PÚBLICO: George da Silva Ribeiro - 2º AGRAVA-<br />
DO: O Estado da Paraíba, representado por sua<br />
Procuradora, Walquíria Peixoto Veloso Borges<br />
Pereira <strong>de</strong> Lima - AGRAVO DE INSTRUMENTO –<br />
Denegação do pedido <strong>de</strong> tutela antecipada – Irresignação<br />
- Impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acolhimento – Ausência<br />
dos pressupostos previstos no art. 273, do CPC -<br />
Desprovimento. - Carente os autos <strong>de</strong> prova inequívoca,<br />
capaz <strong>de</strong> convencer o magistrado acerca da<br />
probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acerto da pretensão inicial, impossível<br />
se conce<strong>de</strong>r a antecipação dos efeitos da tutela.<br />
Acorda a Egrégia 1ª Câmara Cível do Tribunal<br />
<strong>de</strong> Justiça da Paraíba, à unanimida<strong>de</strong>, em NE-<br />
GAR PROVIMENTO AO AGRAVO.<br />
APELAÇÃO CÍVEL N.º 200.2005.000.937-8/001 - RE-<br />
LATOR: Des. MANOEL SOARES MONTEIRO - APE-<br />
LANTE: Telemar Norte Leste S/A. - ADVOGADOS:<br />
Caio César Vieira Rocha e outros - APELA<strong>DA</strong>:<br />
Edilene Maria <strong>de</strong> Araújo Aires - ADVOGADO: Reginaldo<br />
<strong>de</strong> Sousa Ribeiro - AÇÃO DECLARATÓRIA<br />
DE INEXIGIBILI<strong>DA</strong>DE C/C REPETIÇÃO DE INDÉ-<br />
BITO E INDENIZAÇÃO POR <strong>DA</strong>NOS MORAIS – Pro-<br />
cedência parcial do pedido – Irresignação – Preliminares<br />
<strong>de</strong> Incompetência e <strong>de</strong>cadência – Rejeição -<br />
Competência da Justiça Estadual – Inaplicabilida<strong>de</strong><br />
do art. 26, do CDC - Súplica pela reforma da sentença<br />
– Impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acolhimento - Ilegalida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
cobrança - Aplicação, entretanto, do art. 21, do CPC<br />
- Provimento parcial do apelo. - A competência para<br />
processar e julgar a ação que versa sobre cobrança<br />
<strong>de</strong> assinatura básica resi<strong>de</strong>ncial, proposta contra<br />
prestadora <strong>de</strong> serviço público <strong>de</strong> telefonia, em <strong>de</strong>corrência<br />
<strong>de</strong> uma relação <strong>de</strong> consumo, é da Justiça<br />
Estadual, até porque, não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prejuízo<br />
ao interesse dos entes elencados no inciso I do<br />
art. 109 da Constituição Fe<strong>de</strong>ral. - A <strong>de</strong>cadência<br />
trimestral prevista no art. 26, do Código <strong>de</strong> Defesa<br />
do Consumidor, não se aplica aos casos <strong>de</strong> nulida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> cláusula contratual, mas sim, ao direito <strong>de</strong> reclamar<br />
pelos vícios aparentes ou <strong>de</strong> fácil constatação<br />
no fornecimento do serviço ou <strong>de</strong> produto. - A tarifa<br />
é o preço público estabelecido pela administração,<br />
por ato do executivo, unilateralmente, em remuneração<br />
das utilida<strong>de</strong>s e serviços industriais que serão<br />
prestados diretamente ou por <strong>de</strong>legatários e concessionários,<br />
sempre em caráter facultativo ao usuário<br />
final. Na falta <strong>de</strong> lei ou <strong>de</strong> previsão contratual expressa,<br />
o consumidor não é obrigado a pagar a assinatura<br />
cobrada pela concessionária em afronta às<br />
normas da Lei 8.078/90. - “RECURSO ESPECIAL.<br />
PROCESSUAL CIVIL. SUCUMBÊNCIA RECÍPRO-<br />
CA. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. DES-<br />
PESAS E HONORÁRIOS. SUSPENSÃO. LEI 1.060/<br />
50, ART. 12. - Pleno e pacífico o entendimento quanto<br />
à admissibilida<strong>de</strong> da compensação, pois a regra<br />
da sucumbência recíproca <strong>de</strong>ve ser aplicada ainda<br />
que uma das partes seja beneficiária da justiça gratuita,<br />
uma vez que, se <strong>de</strong> fato a exigibilida<strong>de</strong> do que<br />
<strong>de</strong>verá <strong>de</strong>sembolsar ficar em suspenso por até cinco<br />
anos (art. 12 da Lei nº 1.060/50), a compensação<br />
há <strong>de</strong> ser feita imediatamente. - Por fim, a assistência<br />
judiciária não afasta a sucumbência imposta à<br />
parte, apenas suspen<strong>de</strong> o pagamento por até cinco<br />
anos, se não revertido, antes, o estado <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>,<br />
incidindo, após, a prescrição. - Recurso conhecido<br />
e provido. (RESP 602.511/PR, Rel. Ministro<br />
JOSÉ ARNALDO <strong>DA</strong> FONSECA, QUINTA TURMA,<br />
julgado em 22.03.2005, DJ <strong>18</strong>.04.2005 p. 371). -<br />
Provimento parcial do apelo. ACOR<strong>DA</strong>, a Egrégia<br />
Primeira Câmara Cível do Tribunal <strong>de</strong> Justiça da<br />
Paraíba, À UNANIMI<strong>DA</strong>DE, EM REJEITAR AS PRE-<br />
LIMINARES E, POR MAIORIA, <strong>DA</strong>R PROVIMENTO<br />
PARCIAL AO APELO, em harmonia com o parecer<br />
da douta Procuradoria <strong>de</strong> Justiça.<br />
APELAÇÃO CÍVEL N.º 200.2004.057531-4/001 –<br />
Oriundo da 1ª Vara Cível da Comarca <strong>de</strong> João Pessoa<br />
– RELATOR: Des. MANOEL SOARES MONTEI-<br />
RO – APELANTE: Telemar Norte Leste S/A. – ADVO-<br />
GADOS: Hugo Ribeiro Braga e outros – APELADOS:<br />
Ivonete <strong>de</strong> Oliveira Men<strong>de</strong>s e outros – ADVOGA-<br />
DOS: Nemésio Almeida Soares Júnior e outro – Ação<br />
<strong>de</strong>claratória c/c obrigação <strong>de</strong> fazer e com repetição<br />
do indébito. Competência do Juízo Estadual. Ausência<br />
<strong>de</strong> interesse da ANATEL. Decadência. Impossibilida<strong>de</strong><br />
jurídica do pedido. Inocorrência. Ilegalida<strong>de</strong> da<br />
cobrança. Detalhamento das ligações locais. Direito<br />
do consumidor. Sucumbência recíproca. Provimento<br />
parcial do apelo. A ação que versa sobre cobrança<br />
<strong>de</strong> assinatura básica resi<strong>de</strong>ncial, proposta contra prestadora<br />
<strong>de</strong> serviço público <strong>de</strong> telefonia, em <strong>de</strong>corrência<br />
<strong>de</strong> uma relação <strong>de</strong> consumo, a competência para<br />
processar e julgar é da Justiça Estadual, até porque,<br />
não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prejuízo ao interesse dos<br />
entes elencados no inciso I do art. 109 da Constituição<br />
Fe<strong>de</strong>ral. A <strong>de</strong>cadência trimestral prevista no art.<br />
26, do Código <strong>de</strong> Defesa do Consumidor, não se<br />
aplica aos casos <strong>de</strong> nulida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cláusula contratual,<br />
mas sim, ao direito <strong>de</strong> reclamar pelos vícios aparentes<br />
ou <strong>de</strong> fácil constatação no fornecimento do serviço<br />
ou <strong>de</strong> produto. Se o or<strong>de</strong>namento jurídico não<br />
veda expressamente o pedido dos requerentes, não<br />
vejo como ser <strong>de</strong>cretada a impossibilida<strong>de</strong> jurídica<br />
nos termos formulados. A tarifa é o preço público<br />
estabelecido pela administração, por ato do executivo,<br />
unilateralmente, em remuneração das utilida<strong>de</strong>s<br />
e serviços industriais que serão prestados diretamente<br />
ou por <strong>de</strong>legatários e concessionários, sempre<br />
em caráter facultativo ao usuário final. Na falta<br />
<strong>de</strong> lei ou <strong>de</strong> previsão contratual expressa, o consumidor<br />
não é obrigado a pagar a assinatura cobrada<br />
pela concessionária em afronta às normas da Lei<br />
8.078/90. O fato da concessionária <strong>de</strong> serviço público<br />
<strong>de</strong> telecomunicações utilizar método <strong>de</strong> tarifação<br />
no qual não há registro do número do telefone local<br />
para on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>stinam as chamadas, mas, unicamente,<br />
da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pulsos consumidos na ligação,<br />
não afasta seu <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> prestar ao consumidor<br />
informação a<strong>de</strong>quada e clara sobre os serviços prestados,<br />
com especificação correta da quantida<strong>de</strong>,<br />
características, composição qualida<strong>de</strong> e preço (artigo<br />
6º, III, do CDC). STJ: “RECURSO ESPECIAL.<br />
PROCESSUAL CIVIL. SUCUMBÊNCIA RECÍPRO-<br />
CA. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. DES-<br />
PESAS E HONORÁRIOS. SUSPENSÃO. LEI 1.060/<br />
50, ART. 12. - Pleno e pacífico o entendimento quanto<br />
à admissibilida<strong>de</strong> da compensação, pois a regra<br />
da sucumbência recíproca <strong>de</strong>ve ser aplicada ainda<br />
que uma das partes seja beneficiária da justiça gratuita,<br />
uma vez que, se <strong>de</strong> fato a exigibilida<strong>de</strong> do que<br />
<strong>de</strong>verá <strong>de</strong>sembolsar ficar em suspenso por até cinco<br />
anos (art. 12 da Lei nº 1.060/50), a compensação<br />
há <strong>de</strong> ser feita imediatamente. - Por fim, a assistência<br />
judiciária não afasta a sucumbência imposta à<br />
parte, apenas suspen<strong>de</strong> o pagamento por até cinco<br />
anos, se não revertido, antes, o estado <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>,<br />
incidindo, após, a prescrição. - Recurso conhecido<br />
e provido. (RESP 602.511/PR, Rel. Ministro<br />
JOSÉ ARNALDO <strong>DA</strong> FONSECA, QUINTA TURMA,<br />
julgado em 22.03.2005, DJ <strong>18</strong>.04.2005 p 371). Acor-