PAINEL II - CNE
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SEMINÁRIO<br />
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públicas, e em especial as ligadas à educação, estão, provavelmente, agora a<br />
dar os primeiros passos neste campo. Isto apesar do esforço, é preciso<br />
sublinhar, de algumas instituições.<br />
Como critério de relatar experiências e vivências no domínio das redes<br />
de aprendizagem, apenas farei referência às redes de aprendizagem em que<br />
tive oportunidade de participar ou acompanhar de mais perto.<br />
As primeiras redes electrónicas de aprendizagem no sector público e<br />
em especial na educação, surgiram, como não podia deixar de ser, no âmbito<br />
do Projecto Minerva.<br />
Um exemplo paradigmático foi a primeira rede electrónica de<br />
aprendizagem, da qual fui membro activo, e que foi constituída pelo Grupo<br />
Nacional de Telemática Educativa, coordenado por João Correia de Freitas,<br />
do pólo do Projecto Minerva da Faculdade de Ciências da Universidade<br />
Nova de Lisboa, ainda em finais dos anos 80. Nesta rede (BBS MINERVA),<br />
mais de duas dezenas de professores de todas as zonas do país participaram<br />
nas suas primeiras experiências no uso da telemática como recurso<br />
educativo nas suas escolas e com os seus alunos. Utilizando um sistema de<br />
trabalho baseado nos BBS e mais tarde desenvolvendo um programa próprio<br />
(MTERM), este grupo explorou as potencialidades educativas e de<br />
desenvolvimento profissional com um entusiasmo indescritível. Esta rede<br />
permitiu oferecer formação técnica e em especial formação pedagógica no<br />
uso das redes de aprendizagem, criando oportunidades para encontros<br />
presenciais, seminários com especialistas internacionais, fórum de discussão<br />
virtual, etc..<br />
O entusiasmo era tal que os membros da rede viajavam centenas de<br />
quilómetros de todos os pontos do país, do Minho ao Algarve, para se<br />
encontrarem no Monte da Caparica, em muitas tardes de Sábado (quase<br />
sempre estendidas pela noite dentro), para aí avidamente aprender e viver<br />
uma rede de aprendizagem, aprender a fazer e aprender a ser aquilo que são<br />
hoje. Para além dos complicados comandos das linguagens disponíveis,<br />
aprenderam sobretudo que as REDES SOMOS NÓS. E esta descoberta foi<br />
de tal modo marcante no futuro de cada um dos seus membros que muitos<br />
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