Estudo de Sua Origem e Atuação na Saúde do ... - home cpgls - Ucg
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abalhar <strong>na</strong> medici<strong>na</strong> precisava-se <strong>de</strong> conhecimenot especializa<strong>do</strong>. As monjas realizavam o<br />
cuida<strong>do</strong> <strong>de</strong> enfermagem sem nenhum conhecimento especializa<strong>do</strong> (SILVA, 1989).<br />
No século XII e XIII, o <strong>home</strong>m foi coloca<strong>do</strong> como centro <strong>do</strong> universo, perío<strong>do</strong><br />
consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> como fase progressista da Baixa Ida<strong>de</strong> Média e os cuida<strong>do</strong>s <strong>de</strong> enfermagem<br />
permaneciam sem inovação em relação ao passa<strong>do</strong>. O emprego como enfermeiras neste perío<strong>do</strong><br />
era para mulheres que não conseguiam trabalhar em indústrias, que eram a<strong>na</strong>lfabetas, imorais e<br />
bêbadas. O saber <strong>de</strong> enfermagem ainda não era especializa<strong>do</strong> e nem valoriza<strong>do</strong>. Os hospitais<br />
apresentavam péssimas condições <strong>de</strong> infra-estrutura, atendimento,organização e higiene. Neste<br />
perío<strong>do</strong> que a enfemagem e a medici<strong>na</strong> <strong>de</strong>sligam-se <strong>do</strong> caráter religioso e mantem a força <strong>de</strong><br />
trabalho saudável (SILVA, 1989).<br />
Enfermgem como profissão<br />
A enfermagem surge como profissão <strong>de</strong> paramédica, assalariada e ativida<strong>de</strong>s centradas<br />
ao hospital no Capitalismo Liberal, teve influencia da medici<strong>na</strong>. A profissão <strong>de</strong> enfermagem era<br />
uma ocupação manual, <strong>de</strong>spreparada e realizada por <strong>do</strong>mésticas, <strong>do</strong><strong>na</strong>s <strong>de</strong> casa, enfim,<br />
pre<strong>do</strong>mi<strong>na</strong>ntemente femini<strong>na</strong>. Mas em 1850 surge um projeto <strong>de</strong> profissio<strong>na</strong>lização para dar fim<br />
a esta imagem da enfermagem No ano <strong>de</strong> 1890 foram cria<strong>do</strong>s cursos <strong>de</strong> parteiras no Rio <strong>de</strong><br />
Janeiro <strong>na</strong> escola <strong>de</strong> Enfermeiros e Enfermeiras no Hospital <strong>do</strong>s Alie<strong>na</strong><strong>do</strong>s. Em seguida, no ano<br />
<strong>de</strong> 1899 em São Paulo, criou-se o curso <strong>de</strong> Obstetrícia; em 1901 e 1902 criaram-se a Escola <strong>de</strong><br />
Enfermeiras <strong>do</strong> Hospital Samaritano e a Escola <strong>de</strong> Parteiras respectivamente. No Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />
surge Escola da cruz Vermelha (SILVA, 1989).<br />
No Cristianismo, <strong>na</strong>sceu o serviço organiza<strong>do</strong> <strong>de</strong> enfermagem com a instituição <strong>do</strong><br />
diácono. No século XIX, surge a profissão <strong>de</strong> enfermagem mo<strong>de</strong>r<strong>na</strong> <strong>na</strong> Inglaterra, ten<strong>do</strong> como<br />
percusoras mediatas as irmãs da Igreja Católica da França, escolas <strong>de</strong> parteiras pela Europa,<br />
Fundação <strong>de</strong> Diaconistas <strong>na</strong> Alemanha, entre outras. Mas foi a Guerra da Criméia, através da<br />
assistência a saú<strong>de</strong> realizada aos solda<strong>do</strong>s feri<strong>do</strong>s por Florence Nightingale e sua equipe <strong>de</strong><br />
enfermeiras teve imediata repercussão (SILVA, 1989).<br />
A assistência realizada por Florence diminuiu <strong>de</strong> 40 para 2% a mortalida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s<br />
solda<strong>do</strong>s. Esta, evi<strong>de</strong>nciou as péssimas condições <strong>de</strong> higiene <strong>do</strong> local, comprovan<strong>do</strong> que isso<br />
prejudicava as recuperação <strong>do</strong>s solda<strong>do</strong>s feri<strong>do</strong>s, pois Florence e suas ajudantes mantiveram