BANCO DO BRASIL – Lisboa Serra, poeta, tribuno e presidente

FERNANDO PINHEIRO – 10
Assim, será esta postura empresarial que
deverá orientar as decisões que levarão o Banco a
atingir sua Visão de Futuro e a justificar sua existência
enquanto instituição financeira singular.
Por outro lado, o Banco deverá cada vez
mais separar, e tornar transparente em tal separação,
a utilização de recursos para as diferentes áreas de
atuação, de modo a poder bem exercitar seu papel.
Dessa forma, por exemplo, como ocorre na assistência
creditícia ao setor agrícola – onde sobressai sua ação
junto aos mini e pequenos produtores – ou quando se
fizer presente em praças cuja escala não garante a
cobertura das despesas fixas e variáveis das agências. Nesse
caso, há que se cuidar de sua viabilização como empresa
mediante adequada remuneração.
O País vive uma nova fase, a sociedade está
a exigir do Banco maior dinamismo e critérios mais
explícitos de avaliação de sua eficiência empresarial.
Em outras palavras, a melhor contribuição social que
o Banco pode oferecer se concretiza em atingir a
missão explicitada na definição estratégica.
Para ser o melhor banco do Brasil, o BB
deve dar um salto de qualidade, em que não seja
apenas o maior banco do País. E para tanto deve
incorporar critérios de aferição de eficiência mais
universais.
Para assegurar a satisfação de seus clientes,
o Banco está invertendo a equação com a qual operou
no passado. O cliente não mais vem ao Banco porque
ele é o BB, mas porque assim o deseja, em face da