15.06.2013 Views

BANCO DO BRASIL – Lisboa Serra, poeta, tribuno e presidente

BANCO DO BRASIL – Lisboa Serra, poeta, tribuno e presidente

BANCO DO BRASIL – Lisboa Serra, poeta, tribuno e presidente

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

FERNAN<strong>DO</strong> PINHEIRO <strong>–</strong> 24<br />

São Luís do Maranhão <strong>–</strong> aonde a brisa, que vem<br />

do Caribe e do Atlântico africano, retém o clima dos trópicos<br />

<strong>–</strong> e se instala no Rio de Janeiro para ser o redator da<br />

Revista Minerva Brasiliense, e se afirma como <strong>poeta</strong>,<br />

jornalista e político; <strong>Lisboa</strong> <strong>Serra</strong>, o <strong>poeta</strong> que<br />

encantou o mundo literário de Coimbra, retorna ao Brasil<br />

e dedica-se à política, representando, na Câmara dos<br />

Deputados, a terra natal e servindo a importantes<br />

missões do Governo imperial.<br />

Simultaneamente com a presença do grupo<br />

de intelectuais maranhenses que despertou o florescimento<br />

da literatura nacional, outros nomes de igual valor<br />

surgiram: Joaquim Manuel de Macedo, romancista, Araújo<br />

Porto Alegre, <strong>poeta</strong> e artista, Gonçalves de Magalhães,<br />

<strong>poeta</strong> e teatrólogo, Bernardo Guimarães, <strong>poeta</strong> e romancista,<br />

autor do romance Escrava Isaura que inspirou duas<br />

versões para o cinema e uma para a televisão e<br />

imortalizou, ainda em vida, a atriz Lucélia Santos no<br />

papel<strong>–</strong>título. Junqueira Freire, autor de Inspirações do claustro,<br />

Álvares de Azevedo, <strong>poeta</strong> e novelista, Casimiro de<br />

Abreu, <strong>poeta</strong>, Martins Pena, dramaturgo.<br />

Na cena teatral, era o tempo do ator João<br />

Caetano que saía pelo comércio a pedir patrocínios, e<br />

a cidade comovida ouvia a palavra de frei Francisco<br />

Mont’Alverne, o mais consagrado orador sacro da<br />

época. O <strong>poeta</strong> maranhense, Tobias Pinheiro, vice- <strong>presidente</strong><br />

da União Brasileira de Escritores, lembra-nos o famoso<br />

<strong>tribuno</strong>:<br />

“Este é o Canto do Cisne. Outros, no entanto,<br />

mais de cem, são os lúcidos sermões...<br />

Há semblantes marcados pelo pranto,<br />

agitam-se de arroubo os corações.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!