BANCO DO BRASIL – Lisboa Serra, poeta, tribuno e presidente
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FERNAN<strong>DO</strong> PINHEIRO <strong>–</strong> 22<br />
fecundo e adequado ao surgimento de novas atividades<br />
sócio-econômicas que iriam alavancar o desenvolvimento do<br />
Brasil: a reorganização dos meios de transportes da Capital,<br />
através de veículos de propriedade de Jacques<br />
Bourbousson (1844), transporte de cargas e de<br />
mercadorias, através de veículos, realizado por casas<br />
comerciais (1850), a navegação a vapor para a Europa<br />
(1851), a instalação do Tribunal do Comércio (1851),<br />
a entrega de correspondências pelo Correio (1852), a<br />
iluminação a gás nos principais logradouros públicos (1854),<br />
lançamento da máquina de costura (1854) [LOS RIOS<br />
FILHO, 1946]<br />
É ainda desse período, o estabelecimento<br />
industrial Ponta D’Areia, em Niterói, de propriedade do barão<br />
de Mauá, destinado à fabricação de guindastes de<br />
patente, molinetes, guinchos, bombas, caldeiras a vapor,<br />
fundição de peças metálicas e estaleiro de embarcações de<br />
madeira e de ferro [PACHECO, 1979].<br />
Aspectos culturais<br />
Nas décadas em que viveu <strong>Lisboa</strong> <strong>Serra</strong> na<br />
Capital do Império, havia apresentação de artistas<br />
italianos e franceses nos teatros. O repertório musical,<br />
conforme divulgado pelos jornais e revistas da época, era<br />
composto, em sua maioria, por obras de Wagner, Verdi,<br />
Donizetti, Bellini e Mercadante. O público também<br />
apreciava as sonatinas, os rondós, os concertos. Os<br />
recitativos de versos eram apresentados nos salões. O<br />
lirismo estava na voz dos <strong>poeta</strong>s e declamadores.<br />
Instalado em 1848 o Conservatório de Música. O Cassino<br />
Fluminense e a Estrangeira, com orquestra, recebiam os<br />
estrangeiros e aristocratas. Os bailes populares eram