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RECICLAGEM E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

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<strong>RECICLAGEM</strong> E <strong>PRESERVAÇÃO</strong> <strong>AMBIENTAL</strong><br />

Autor(a):<br />

Junia Freguglia<br />

Penha Souza Silva<br />

Mateus Venturini Almeida<br />

Tópico nº III do CBC de Ciências<br />

Habilidades Básicas recomendadas no CBC:<br />

• Relacionar a reciclagem dos materiais com a preservação ambiental.<br />

− Fontes de carbono e de energia (recursos naturais);<br />

− Sobrexploração dos recursos naturais;<br />

− Reciclagem como reutilização dos recursos naturais = diminui a<br />

sobrexploração; os produtos manufaturados (plástico, por exemplo) demoram<br />

muito a decompor. (qual é o problema em demorar muito tempo para<br />

decompor?)<br />

− Reduzir, reutilizar, reciclar = abordagem do modelo de consumo.<br />

− Ação de microrganismos na ciclagem de materiais<br />

• Relacionar o lixo com o papel dos microrganismos e de uma ampla fauna<br />

(vermes, larvas,insetos, moluscos) na decomposição de alimentos, restos de<br />

seres vivos e outros materiais;<br />

• Examinar o problema do lixo nas sociedades modernas e discutir as<br />

alternativas.<br />

Tópico nº 3 do CBC de Ciências<br />

• Associar o conceito de decomposição como atividade de bactérias e fungos<br />

que promovem o apodrecimento de alimentos ou restos de seres vivos.<br />

Tópico nº 3 do CBC de Ciências


• Relacionar os fatores: luz calor e umidade com o desenvolvimento de<br />

microrganismos e a ação dos microrganismos com transformações dos<br />

alimentos como produção de pães, coalhadas, iogurte, queijos e outros;<br />

• Reconhecer fatores que alteram a rapidez das reações comparando sistemas<br />

em diferentes situações de ocorrência, inclusive no que se refere ao uso de<br />

catalisadores orgânicos e inorgânicos como, por exemplo: no que se refere à<br />

conservação de alimentos considerando algumas idéias como reduzir ou<br />

eliminar microorganismos, ou criar meios que diminua a atividade de<br />

catalisadores enzimáticos;<br />

• Identificar aspectos relacionados com consumo, embalagem e estocagem de<br />

alimentos.<br />

Tópico nº 8 do CBC de Ciências<br />

• Relacionar o lixo com o papel dos microrganismos e de uma ampla fauna<br />

(vermes, larvas,insetos, moluscos) na decomposição de alimentos, restos de<br />

seres vivos e outros materiais;<br />

Organização do texto:<br />

Informação<br />

História<br />

Atividades<br />

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


I. Introdução<br />

O lixo é a nossa sobra,<br />

Que reflete a nossa obra reflete,<br />

Humana e urbana,<br />

Doméstica, social e industrial.<br />

Todo o lixo tem uma origem,<br />

(ww.ufes.br Acesso em 03/01/2009)<br />

Pode ser separado para a reciclagem<br />

E ter um valor agregado,<br />

Com a grande vantagem<br />

Da sua redução,<br />

Ou quem sabe até,<br />

Da sua eliminação.<br />

(Extraído do livro Nosso lixo de cada dia. Ana Luiza Dolabela de Amorim<br />

Mazzini)<br />

Reciclagem e preservação ambiental não são termos muito antigos. Tornaram-se<br />

palavras de ordem nos dias atuais porque as pessoas perceberam que o mundo é


grande, mas os recursos não são infinitos. Isso quer dizer que precisamos sustentar<br />

todos os seres que vivem no planeta a partir dos recursos que temos e eles podem<br />

faltar.<br />

Então, reciclar e reciclagem são palavras comuns nos dias atuais. Mas o que é<br />

mesmo reciclagem? Por que essa palavra está quase sempre associada ao meio<br />

ambiente, à preservação ambiental? Qual é a sua importância? De que recursos<br />

estamos falando? Essas são algumas perguntas que vamos responder e discutir<br />

com você durante o estudo desse módulo. Vamos refletir também sobre o que cada<br />

um de nós tem a ver com tudo isso.<br />

Para iniciarmos nossa conversa, vamos conhecer alguns dados e comentários<br />

mostrados na reportagem a seguir:<br />

Trecho da reportagem Consumir para Transformar. Revista Superinteressante. N.º 052. Maio/2003<br />

Atividade 1 - Analisando os dados<br />

A) Identifique e transcreva os dados que estão no início da reportagem.


B) Um desses dados informa que a população mundial consome 40% de tudo o que<br />

a Terra produz. Em seguida, há um alerta sobre a necessidade de redução desse<br />

consumo.<br />

Discuta com seus colegas: Qual é a relação entre o consumo e a extinção de<br />

espécies? Qual é a relação do consumo com as mudanças climáticas?<br />

II. Recursos e seus ciclos<br />

O que são recursos? Recursos da natureza<br />

Os ecólogos (pesquisadores em ecologia) definem recurso como qualquer<br />

substância ou fator que um organismo consome e que sustenta o crescimento de<br />

uma população. Assim, o alimento é sempre um recurso, a água também é um<br />

recurso. Para alguns animais, o espaço é um recurso, pois pode limitar o<br />

crescimento da população.<br />

De forma resumida, podemos dizer que recursos são tudo aquilo que a natureza<br />

fornece ao homem, podendo ser vegetal, animal ou mineral; isso mesmo! Não<br />

somente os alimentos que retiramos da natureza para nos sustentar, mas também<br />

são recursos naturais todo e qualquer mineral.<br />

À medida que uma população cresce sua demanda total de recurso também cresce.<br />

O consumo de um recurso reduz a sua disponibilidade, ou seja, o que é usado por<br />

um organismo não pode ser usado por outro.<br />

A limitação do crescimento de uma população pela falta de recursos é visível na<br />

natureza. Mas quando se trata de populações humanas, a história é outra.<br />

Basicamente todos os recursos da natureza são divididos em 2 classes: renováveis<br />

e não renováveis.<br />

Recursos renováveis e não renováveis<br />

Os Recursos naturais ditos renováveis correspondem a tudo aquilo que pode ser<br />

extraído ou utilizado da natureza pelo homem ou qualquer outro ser vivo (isso inclui<br />

os microscópicos) e que possa se recompor dos possíveis impactos gerados por<br />

essa extração.


O solo, a vegetação e a água são exemplos de recursos renováveis. O solo e a água<br />

são “infinitos”, note como o planeta terra apresenta maior composição de água a que<br />

de terra. Quando estiver viajando, note também que, nas estradas existe uma<br />

enorme parte de terra (montanhas) que não é explorada, compondo uma reserva.<br />

.<br />

Os vegetais podem ser retirados,<br />

bastando plantá-los novamente para<br />

que, no futuro, possamos nos<br />

alimentar novamente do mesmo.<br />

Os recursos naturais ditos não-<br />

renováveis são aqueles recursos que a<br />

natureza e o homem não têm a<br />

capacidade de refazer ou regenerar,<br />

após a sua extração. São aqueles<br />

materiais encontrados na natureza que<br />

estão sob forma de reservas finitas.<br />

Fig. II: Reserva de mineral sendo explorada -<br />

pedreirarolim.com.br/fotos/jazida.jpg (acesso<br />

em 29/04/09)<br />

Fig. I: plantação de cana -<br />

ecodebate.com.br/blog/foto/cana2.jpg (acesso<br />

em 29/04/09)<br />

Jazidas de ouro, prata, ferro, níquel e<br />

de outros metais apresentam-se em<br />

quantidades restritas bem como as<br />

bacias de petróleo, logo podem se<br />

tornar escassas a qualquer momento<br />

pela constante intervenção do homem<br />

e da própria natureza.<br />

População humana e seus usos dos recursos naturais


Os recursos naturais sejam eles renováveis ou não são mais difundidos de uma<br />

comunidade para o mundo mais pelas suas aplicações do que pelo uso direto. Veja<br />

um exemplo: Você pode simplesmente plantar para comer, mas porque não plantar<br />

para comer, doar e vender? Ao repassar seu plantio você esta contribuindo para a<br />

difusão deste recurso.<br />

O carvão começou a ser usado na Primeira Revolução Industrial, nas máquinas<br />

a vapor na indústria têxtil e nas locomotivas, já o petróleo foi descoberto e<br />

utilizado de forma efetiva no final do século XIX e início do século XX,<br />

promovido devido à utilização dos motores à combustão, dos carros recém<br />

criados, e nas indústrias, como geração de energia.<br />

mundoeducacao.com.br/geografia/os-minerais-sao-recursos-natureza.htm (acesso em 29/04/09)<br />

Ao descobrir que no quintal de casa você possui uma reserva de prata você pode,<br />

além de fabricar suas próprias jóias, também vendê-las e dar de presente para<br />

outros e assim por diante.<br />

Um bom exemplo de difusão de recursos naturais é a aplicação dos mesmos como<br />

combustíveis. Você certamente já ouviu falar em energias renováveis e não<br />

renováveis não é mesmo. Pois é, tem tudo a ver!


Fig. III: Exemplo de energia eólica e petrolífera. Estação de captação de vento e petróleo<br />

Usar o vento ou o sol para obter energia é usar um recurso renovável, logo energia<br />

renovável. Ao fazer uso de um recurso não renovável como petróleo para obter<br />

energia, essa energia é dita não renovável.<br />

Ciclo natural da água<br />

O ciclo da água é o caminho que ela percorre por todo um sistema. Como num ciclo,<br />

se começar por qualquer ponto terá que findar nesse mesmo ponto, ou seja, deve<br />

haver conexão. Outro ponto importante é que a água existente no planeta não<br />

aumenta nem diminui<br />

Comecemos o ciclo da água com a chuva, processo de precipitação da água, ou<br />

seja, ela se libera das nuvens quando estas estão carregadas. Ao cair na terra, as<br />

gotas da chuva penetram no solo até infiltrar todas as nascentes de rios e lençóis<br />

d’água.<br />

Como a água consegue atingir as nascentes, ela percorre o rio, e este deságua nos<br />

oceanos, lugar onde, também, a chuva pode cair. As águas do oceano tendem a<br />

evaporar devido a ação dos ventos e da luminosidade do sol, logo a água<br />

novamente tende a subir para as nuvens.


Fig. IV:<br />

3.bp.blogspot.com/_kZiJb8MJIsg/SCbBFqUsIFI/AAAAAAAABII/WZr4FQGvQYc/s320/agua2.JPG<br />

(acesso dia 29/04/09)<br />

III. Teia alimentar e decomposição:<br />

Você já deve ter observado que às vezes as bananas adquirem uma coloração<br />

escura e um sabor desagradável. Ou ainda que se deixarmos a carne crua fora de<br />

da geladeira podemos perceber um odor bastante desagradável após algumas<br />

horas. Quando ocorrem estas modificações dizemos que o alimento está<br />

deteriorado. Algumas pessoas dizem “estragados”. A deterioração dos alimentos<br />

está associada às transformações que os materiais sofrem e que denominamos<br />

reações químicas. As mudanças na textura, cor, sabor são as evidências de reações<br />

químicas. Os alimentos deteriorados perdem o seu valor nutricional e ainda pode<br />

provocar intoxicação alimentar. NÃO DEVEMO INGERIR ALIMENTOS<br />

DETERIORADOS!<br />

O que provoca a deterioração dos alimentos? O que podemos fazer para evitar que<br />

os alimentos se estraguem?<br />

Os métodos de conservação dos alimentos têm por objetivo impedir que os<br />

alimentos se estraguem devido a alterações provocadas por bactérias, fungos e<br />

enzimas. Esses métodos devem reduzir ou eliminar a quantidade de<br />

microorganismos e de enzimas que causam a deterioração, criar um meio<br />

desfavorável para o desenvolvimento desses microorganismos e para a atividade<br />

enzimática e também controlar a rapidez dessas reações, para que seja possível o<br />

armazenamento dos alimentos por mais tempo.<br />

Fatores que controlam o desenvolvimento microbiano<br />

A conservação de alimentos está associada ao controle dos microrganismos (fungos<br />

e bactérias) decompositores nos mesmos. Isto quer dizer que para evitarmos que os<br />

alimentos se estraguem devemos evitar a ação destes microrganismos nos<br />

alimentos. Estes microrganismos estão presentes na água, no solo e no ar.


O desenvolvimento de microrganismos é controlado por dois tipos de fatores: os<br />

intrínsecos e extrínsecos. Esses fatores agrupam condições favoráveis e<br />

desfavoráveis para o crescimento microbiano em um determinado alimento.<br />

Fatores intrínsecos são aqueles que estão relacionados com a satisfação das<br />

necessidades fisiológicas do microorganismo para a sua sobrevivência, tais como<br />

atividade da água, acidez e interações com outros microrganismos.<br />

Fatores extrínsecos são aqueles que estão relacionados com o ambiente que o<br />

microrganismo se desenvolve, o seu substrato (alimento), tais como umidade,<br />

temperatura e gases adicionados como conservantes.<br />

Fig. V: Editado de: saudali.com.br (Acesso em 16/12/08)<br />

Todos os microrganismos também possuem valores máximos e mínimos de pH para<br />

o seu crescimento. Por exemplo, os fungos se desenvolvem melhor em pH ácido<br />

(PH menor que 7) e as bactérias em pH ligeiramente básico (pH maior que 7).<br />

Os alimentos de baixa acidez (pH > 4,5) são os mais sujeitos à deterioração e à<br />

contaminação capazes de gerar patogêneses. Os alimentos ácidos (pH 4,0 - 4,5) e<br />

muito ácidos (pH < 4,0) são mais resistentes a este tipo de contaminação.<br />

Atividade 2<br />

Trabalho em grupo<br />

Os alimentos, quando não são processados e armazenados convenientemente,<br />

podem sofrer ataques de bactérias e fungos, responsáveis pela deterioração dos<br />

mesmos. Nessa atividade, estudaremos as condições físico-químicas favoráveis<br />

para a cultura desses microorganismos.


É bom lembrar que os fungos não são sempre prejudiciais aos alimentos. Alguns,<br />

como as leveduras, são empregados em processos fermentativos na fabricação de<br />

pães, queijos e bebidas alcoólicas. Outros, como os cogumelos, são comestíveis e,<br />

ainda, há os que são responsáveis pela decomposição de matéria orgânica,<br />

transformando-a em adubos. Assim, o estudo das condições que favorecem o<br />

crescimento dos fungos é muito importante, tanto para a conservação, como para a<br />

produção de alimentos.<br />

Material<br />

6 copinhos descartáveis (de café), numerados de 1 a 6, folhas de plástico (filme<br />

para embalagens de alimentos), colher de sopa, panela pequena, copo de vidro,<br />

amido de milho ou farinha de trigo, óleo, vinagre, água<br />

Como fazer<br />

1. Coloque duas colheres (sopa), de amido de milho ou farinha de trigo e um copo<br />

de água numa panela e misture.<br />

2. Leve a panela ao fogo para cozinhar a mistura, mexendo até que adquira uma<br />

consistência de mingau.<br />

3. Despeje o mingau até a metade de cada um dos 6 copinhos descartáveis.<br />

4. Cada copo deve receber o seguinte tratamento:<br />

copo. 1 - deixar aberto<br />

copo. 2 – cobrir imediatamente com plástico, vedando por completo<br />

copo. 3 – cobrir com uma camada de óleo<br />

copo 4 – cobrir com uma camada de vinagre<br />

copo. 5 – deixar aberto e colocar na geladeira<br />

copo. 6 – cobrir imediatamente com plástico e colocar na geladeira<br />

5. Durante uma semana, observe diariamente os copos. Anote suas observações.<br />

Questões para discussão do grupo<br />

1. Em que copo o aparecimento de fungos foi mais rápido? E em quais foi mais<br />

lento?


2. Com base nas suas observações, indique as condições favoráveis ao<br />

desenvolvimento de fungos.<br />

3. Se desejarmos impedir que os fungos se desenvolvam nos alimentos que<br />

consumimos, como devemos proceder?<br />

Materiais<br />

1 maçã, limão, açúcar, 3 pires.<br />

Como fazer<br />

1. Corte a maçã em fatias.<br />

Atividade 3 – Por que as maçãs escurecem?<br />

2. Escolha três fatias e que tenha mais polpa e disponha-as em três pires.<br />

3. Coloque sobre uma das fatias suco de limão, de forma a cobrir-lhe toda a<br />

superfície.<br />

4. Sobre a outra fatia espalhe açúcar da mesma forma que em 3.<br />

5. Deixe a terceira fatia exposta ao ar sem qualquer proteção.<br />

6. Mantenha este conjunto em local seguro.<br />

Marque a hora do início da experiência e faça observações de 4 em 4 horas até o<br />

dia seguinte. Registre tudo na tabela abaixo:<br />

Sistema<br />

Maçã com limão<br />

Mação com açúcar<br />

Tempo (Horas)<br />

0 4 8 12


Maçã<br />

Escreva um texto a partir das suas observações e proponha uma explicação para o<br />

que ocorreu.<br />

Comentários<br />

Como sabemos as mudanças de cor e aspectos podem ser evidências de reações<br />

químicas. No caso, o escurecimento da maçã quando exposta ao ar é uma evidência<br />

de que certas substâncias presentes na maçã reagem com o oxigênio do ar<br />

sofrendo oxidação. A maioria dos materiais orgânicos quando se oxidam sofrem<br />

decomposição produzindo entre outras substâncias o gás carbônico – CO2. O<br />

escurecimento da maçã e de outras frutas como o abacate e a banana indica a<br />

formação de novas substâncias e muitas vezes a deterioração do alimento.<br />

Questão<br />

Qual o papel do limão e do açúcar sobre a maçã? Faça uma pesquisa sobre a<br />

vitamina C.<br />

Você já observou que muitas vezes encontramos o pão, o bolo ou algumas frutas<br />

com uma cor esverdeada?<br />

Fig. VI:<br />

http://nicosia.no.sapo.pt/imagens/bolor.jpg<br />

(Acesso em 30/04/09)<br />

Fig. VII:I queijos-ap.blogspot.com/<br />

(Acesso em 30/04/09)<br />

Bolores são microrganismos que se proliferam facilmente em meio ligeiramente<br />

ácido (4,5 – 6,8).


Outro fator intrínseco é o potencial de oxi-redução que compõem reações químicas.<br />

Oxi-redução é o fenômeno que envolve transferência de elétrons entre os elementos<br />

que participam da reação. Oxidação e redução são fenômenos simultâneos. Quando<br />

uma espécie química ou o meio de cultivo dos microrganismos (substrato) perdem<br />

elétrons dizemos que ele sofreu oxidação e quando o inverso ocorre, dizemos que<br />

ocorreu uma redução.<br />

O fator potencial oxi-redução é de grande importância para preservar alimentos da<br />

ação de microrganismos aeróbios e anaeróbios, que se desenvolvem na presença<br />

de substrato rico em oxigênio (O2) e deficiente do mesmo, respectivamente.<br />

A ação de microrganismos anaeróbios é decompositora e acarreta patogêneses<br />

(doenças) caso alguém se alimente do produto contaminado. Já a ação de<br />

microrganismos aeróbios não causa resultados malignos. Sabendo disso, o<br />

responsável pela qualidade dos alimentos de uma fábrica calcula o potencial oxi-<br />

redução exato para impedir o desenvolvimento desses microrganismos.<br />

Fig. VIII: http://byfiles.storage.live.com/y1pv-<br />

V7p8mVcR7XIQuUt4864KkucJCwgPJ5Fr4bnisjO1GpFGoJeAKogsODcy_q4XUm (Acesso em<br />

13/12/08)<br />

Você sabia que os alimentos podem conter naturalmente substâncias que impedem<br />

a proliferação de microrganismos? Por exemplo, condimentos como cravo, canela,<br />

alho e orégano possuem óleos essenciais que atuam na redução da atividade<br />

microbiana.


Questão<br />

Qual situação é melhor para preservar o feijão que acabou de ser cozido: temperá-lo<br />

e colocá-lo em uma vasilha limpa e fechada, ou apenas transferir para uma vasilha<br />

limpa e fechada? Se você pudesse fazer algo mais para aumentar a durabilidade do<br />

feijão, o que faria?<br />

Quando se quebra um dente uma solução para guardar o dente quebrado até a ida<br />

ao dentista é colocá-lo em um copo de leite e deixá-lo assim guardado até ir ao<br />

dentista. Assim como os condimentos acima, o leite também possui fatores<br />

antimicrobianos naturais e acaba por proteger o seu dente para que ele possa ser<br />

recolocado.<br />

A temperatura é um fator extrínseco. Este fator é separado de acordo com a<br />

temperatura ideal para cada tipo de microrganismo se desenvolver. Em geral os<br />

microrganismos podem se multiplicar numa faixa de temperatura que varia de –35 e<br />

90ºC. Em geral, os microrganismos patogênicos se desenvolvem entre 45 a 65ºC.<br />

Questão<br />

No supermercado encontramos vários produtos refrigerados. Procure listar quais são<br />

esses produtos e entender por que somente eles são refrigerados. Porque os<br />

demais alimentos não são?<br />

A umidade relativa do alimento também é um fator extrínseco e está relacionada<br />

com a atividade da água, que é um fator intrínseco.<br />

Alguns gases são adicionados aos alimentos para garantir maior conservação. Este<br />

também é um fator extrínseco, pois está relacionado com o meio. Neste caso, os<br />

gases fazem uma atmosfera protetora ou inibidora da ação dos microrganismos. O<br />

gás carbônico (CO2) é utilizado para retardar a deterioração de frutas e carnes, o<br />

oxigênio (O2) para inibir o desenvolvimento de bactérias anaeróbias e o dióxido de<br />

enxofre (SO2) para impedir a oxidação.


Microrganismos produtores de alimentos<br />

Nem sempre os microrganismos produzem deterioração. Alguns fungos são<br />

utilizados na fabricação de alguns alimentos como pão e cerveja.<br />

Produção de pães<br />

Segundo relatos históricos o pão surgiu juntamente com o cultivo do trigo, na região<br />

da Mesopotâmia, onde atualmente é o país Iraque. Acredita-se que os primeiros<br />

pães foram feitos de farinha misturada ao fruto do carvalho e eram achatados,<br />

duros, secos e que não poderiam ser comidos logo depois de prontos por serem<br />

bastantes amargos.<br />

O pão é um alimento elaborado com<br />

farinha, podendo esta ser de trigo ou<br />

de qualquer outro cereal, água e sal,<br />

formando uma massa com uma<br />

consistência elástica que permite dar-<br />

lhe várias formas, as que já<br />

conhecemos na padaria. Juntamente<br />

com esta mistura básica, podem ser<br />

acrescentados temperos (pão de alho),<br />

sementes (gergilim), frutas secas ou<br />

cristalizadas (panetone) e demais<br />

ingredientes.<br />

Editado de pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A3o (Acesso em 10/11/08)<br />

Fig. IX: sorria.com.br/mensagem/595/paofrances.html<br />

(Acesso em 10/11/12)<br />

O pão pode ser preparado com o uso de fermento ou não; o pão levado é aquele<br />

fermentado por leveduras e depois cozido em forno, produzindo pães mais ou<br />

menos macios, em que a massa cozida tem espaços com ar. O pão ázimo, ou não<br />

fermentado, é geralmente achatado e mais consistente, porém sem tamanho pois<br />

não possui espaços com ar, o que dá volume e encanta o consumidor.


Geralmente a maioria das pessoa preferem o pão levaedado, pois o mesmo tem<br />

uma aparência mais bonita. Esse é um dos motivos que leva as indústrias a fazerem<br />

uso das leveduras para fabricação de alimentos.<br />

Há históricos que o primeiro pão levedado foi inventado no Egito onde, há cerca de<br />

6 mil anos seria descoberta a fermentação. O pão e o processo de fermentação<br />

foram descobertos ocasionalmente e em conjunto. O primeiro pão fermentado teria<br />

sido descoberto por acaso. Conta-se que uma massa sem qualquer fermento foi<br />

deixada ao ar livre e horas depois foi encontrada levada.<br />

http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A3o (Acesso em 29/04/2009)<br />

O fermento utilizado para a fabriocação de pães é um um conjunto (colônia) de<br />

leveduras denominado Saccharomyces cerevisiae que pode ser comprado em<br />

padarias ou lojas especializadas na fabricação de pães. Como a quantidade de<br />

microrganismos é elevada a fermentação é mais rápida.<br />

Segue uma receita de pão. Experimente fazer.<br />

Atividade 5 – Testando uma receita<br />

Material<br />

200g de farinha, 40g de açicar, 80 mL de leite, 8g de fermento biolófico, 40 mL de<br />

água, sal, 1 pano de prato, uma vazilha, assadeira e uma colher pequena.<br />

Como fazer<br />

1ª Etapa - Preparação do fermento para o pão<br />

- Coloque o fermento, o açúcar e a água morna (33 a 35 ºC) na vasilha. Misture<br />

levemente com a colher.<br />

- Cubra com pano de prato seco e deixe a mistura descansar por aproximadamente<br />

15 minutos.<br />

- Enquanto isto realize a Tarefa 1.


Tarefa 1:<br />

1) Por que é usual cobrir a mistura de fermento com um pano "abafando-a"?<br />

2) Em uma embalagem de fermento temos a seguinte orientação:<br />

"Em dias frios (temperatura ambiente abaixo de 16ºC) adicione 20% a mais do<br />

fermento solicitado na receita, ou seja, para cada colher de sopa, adicione uma de<br />

chá". Explique a orientação.<br />

2ª Etapa - Fase do preparo da massa<br />

- Acrescente à mistura anterior 2 colheres grandes de farinha de trigo bem cheias e<br />

colher pequena de sal.<br />

- Bata com uma colher grande por 3 minutos.<br />

- Acrescente 1/2 xícara de leite, mais 1 colher pequena de sal e farinha.<br />

- Misture tudo até obter uma massa suficientemente consistente para ser sovada.<br />

- Sove a massa. Para que não grude nas mãos coloque, aos poucos, o restante da<br />

farinha.<br />

- Polvilhe uma superfície plana com um pouco de farinha espalhando levemente com<br />

as mãos.<br />

- Coloque a massa sobre esta superfície e continue a sovar.<br />

- Quando a massa estiver bem sovada, coloque-a na vasilha, cubra-a com um pano<br />

e deixe em lugar protegido, cuja temperatura esteja entre 27 e 30 ºC.<br />

- Enquanto isto realize a Tarefa 2.<br />

Tarefa 2:<br />

Você já observou que para saber a hora de colocar o pão para assar basta fazer<br />

uma bolinha com a massa recém sovada e colocá-la em um copo com água?<br />

Quando a bolinha subir à tona, a massa já estará pronta para ir ao forno. Qual a<br />

explicação para este fato?<br />

3ª Etapa - 2ª Fase do preparo da massa


- Coloque a massa sobre uma superfície polvilhada e divida-a em tantas bolinhas<br />

quantos forem os componentes do grupo.<br />

- Ponha as bolinhas na assadeira, cobertas com um pano, no fornao ligeiramente<br />

pré-aquecido, por 15 minutos.<br />

- Deixe assar por mais ou menos 20 minutos.<br />

- Enquanto isto realize a Tarefa 3.<br />

Tarefa 3<br />

1 ) O objetivo de colocar a massa "descansando" é dar tempo para que a massa<br />

cresça. Por que a massa do pão cresce?<br />

2) Quando a massa do pão é colocada para assar no forno, deve-se ter o cuidado,<br />

nos primeiros momentos de cozimento, de não abrir a porta do forno. Explique.<br />

4ª Etapa<br />

- Retire o pão do forno, deixe esfriar e chame os amigos e familiares para comer.<br />

Durante os processos de fabricação de alguns alimentos como pão, queijo, iogurte,<br />

vinagre a álcool são usadas alguns microrganismos que funcionam como<br />

aceleradores do processo. A essas espécies ou organismos vivos denominamos<br />

catalisadores. A principal função de um catalisador é acelerar o processo químico.<br />

Com o nosso estudo podemos concluir que alguns microrganismos aceleram as<br />

reações. Ora isto é bom, ora ruim. Quando vamos fazer pão queremos que o<br />

fermento atue acelerando a reação que favorece o crescimento do pão. Por outro<br />

lado, depois do pão pronto temos o cuidado de protegê-lo para evitar o bolor.<br />

Para discussão final vamos responder as questões que se seguem.<br />

1. Por que o leite fervido demora mais tempo para azedar?<br />

2. Por que os alimentos se conservam melhor no freezer ou na geladeira?<br />

3. O que você entende opor alimentos embalados a vácuo? Explique porque os<br />

alimentos se conservam neste tipo de embalagem.


4. Os processos de salga e secagem são utilizados para conservar os alimentos.<br />

Proponha uma explicação para os dois processos.<br />

5. Por que as frutas desidratadas ou cristalizadas se conservam por mais<br />

tempo?<br />

IV. Ação de microrganismos na ciclagem de materiais<br />

Nos recursos alimentares os seres vivos buscam matéria-prima para formar e<br />

reconstituir o próprio organismo e para gerar novos indivíduos.<br />

Essa matéria-prima são os nutrientes. Também buscam energia para fazer o<br />

Fig. X: Esquema simplificado do ciclo da matéria e do<br />

fluxo de energia em um ambiente.<br />

www.mundovestibular.com.br acesso em 05/01/09<br />

organismo funcionar. Essas funções do<br />

alimento são válidas não só para<br />

organismos humanos, mas servem até<br />

para seres unicelulares. Então, os<br />

átomos e moléculas que estão nos<br />

alimentos serão constituintes dos<br />

organismos que os consomem ou serão<br />

excretados através das fezes. Após a<br />

morte desses organismos esses<br />

átomos e moléculas são devolvidos ao ambiente pela ação dos decompositores.<br />

Ora, a decomposição dos restos de outros seres vivos traz de volta ao ambiente os<br />

nutrientes que serão utilizados pelas plantas, dando continuidade ao ciclo da<br />

matéria.<br />

Já a energia que também está contida nos alimentos é utilizada pelos organismos e<br />

não retorna ao ambiente. Ela é convertida em calor e dissipada para o ambiente.


A figura XI representa a<br />

utilização dos alimentos<br />

pelos seres vivos como<br />

recurso para gerar<br />

indivíduos, fazer funcionar o<br />

organismo e promover a<br />

sua reconstituição.<br />

Também mostra o retorno<br />

da matéria orgânica ao<br />

ambiente dando<br />

continuidade ao ciclo da<br />

matéria.<br />

Na natureza, esse ciclo<br />

ocorre naturalmente, não só<br />

a partir de restos<br />

alimentares, mas também<br />

de restos de qualquer<br />

matéria orgânica (restos de<br />

plantas, de animais e de<br />

produtos fabricados pelas<br />

pessoas).<br />

Fica claro, então, que os seres vivos – microrganismos, plantas, animais, incluindo a<br />

espécie humana – necessitam de nutrientes que circulam no ambiente. Esses<br />

nutrientes são partículas presentes em toda a matéria viva que quando morta sofre<br />

decomposição.<br />

A figura XI também mostra a compostagem no ciclo da matéria. Significa a<br />

necessidade da intervenção humana no retorno da matéria orgânica ao ambiente.<br />

Os átomos e as moléculas importantes para a produção de novos alimentos tanto<br />

para seres humanos quanto para outros seres vivos são devolvidos ao ambiente. A<br />

compostagem, na realidade, faz parte de um processo a que chamamos de<br />

reciclagem.<br />

Geração de<br />

indivíduos<br />

Funcionamento<br />

do organismo<br />

Reconstituição do<br />

organismo<br />

www.sobiologia.com.br acesso em 30/12/08<br />

Fig. XI: Representação do ciclo da matéria e uso do alimento como<br />

matéria-prima.<br />

21


O que é reciclagem?<br />

Depois de estudarmos sobre o ciclo da matéria não é difícil decifrarmos a palavra<br />

reciclagem. Seu uso é relativamente recente e está relacionado à preocupação com<br />

a conservação dos recursos naturais.<br />

De onde vem?<br />

A etimologia da palavra, ou seja, a sua origem define: re - voltar, retornar, repetir +<br />

ciclagem – derivado da palavra ciclos de origem grega (kyklos) que significa círculo,<br />

roda. Portanto, a palavra reciclagem significa recircular e foi usada pela primeira vez<br />

em 1926, originalmente como um termo técnico das indústrias de refinamento de<br />

óleo e similares. Na década de 60 seu uso foi ampliado para outras situações,<br />

mostrando a necessidade de se reutilizar outros recursos como a madeira e ...... O<br />

adjetivo reciclável data de 1971 e refere-se aos materiais que podem ser utilizados<br />

como matéria-prima para a fabricação de novos produtos.<br />

Adaptado de Online Etymology Dictionary. www.etymonline. com Acesso em 05/01/09<br />

Resumidamente é o uso do lixo para produzir novos produtos. Latas, garrafas de<br />

vidro, jornal e plásticos são exemplos de materiais que quando usados (jogados no<br />

lixo) podem ser reciclados para fazer novos produtos. A reciclagem é uma medida<br />

consciente de salvar o nosso planeta, pois ajuda a preservar as matérias-primas, e<br />

também reduz a poluição, porque o lixo não precisa ser incinerado, enterrado ou<br />

controlado em locais apropriados.<br />

Embalagem reciclada ou reciclável???<br />

Você sabe qual é a diferença? Embora pareçam sinônimas essas palavras têm<br />

diferença quanto ao destino e à origem do produto, seja ele uma embalagem ou<br />

outro material qualquer.<br />

Reciclado é aquele material que ao chegar a suas mãos já passou por vários ciclos,<br />

por exemplo, uma cartela de ovo um dia já foi caixa de papelão. O material reciclado<br />

também pode ter sido empregado anteriormente na mesma forma que você o<br />

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encontra hoje, ou seja, a cartela de ovos que tens em mãos pode ter sido preparada<br />

com o mesmo papelão de uma cartela de ovos que você comprou há meses atrás.<br />

Reciclável é aquele material que após ser encaminhado ao lixo será reaproveitado,<br />

colocado em ciclo novamente. Ao comprar um frasco de perfume que na embalagem<br />

diz: Papel reciclável você esta contribuindo para o bom funcionamento do<br />

ecossistema terra, pois garante que aquele material possa vir a ser encontrado no<br />

futuro sobre outra forma (caixa de remédio, caixa de fósforo).<br />

Reduzir, reutilizar, reciclar: Atitudes sociais<br />

Essas são as 3 palavrinhas mágicas para um bom relacionamento pessoal com a<br />

sua rua e até mais que isso, com o pessoal com seu bairro e da sua cidade.<br />

Reduzir<br />

Todos nós produzimos constantemente lixo e sequer pensamos neles ao descartá-<br />

los, simplesmente o jogamos fora. A melhor solução é reduzir o lixo que produzimos.<br />

Um exemplo clássico é a compra de um determinado produto embalado com papel,<br />

plástico e até mesmo outro tipo de material vedante. Para que comprar um produto<br />

tão bem “embalado” se jogaremos a embalagem no lixo.<br />

Reduzindo a quantidade de lixo, estamos adotando uma postura otimista para os<br />

problemas de nossas cidades, deixando as ruas mais limpas, organizadas e com<br />

menos problemas com focos de transmissão de doenças.<br />

Reutilizar<br />

Reutilizar aquilo que se tornaria lixo é também, assim como reduzir, uma atitude<br />

cooperativa e consciente. Ao designarmos um novo uso para o que iria ser<br />

encaminhado ao lixo, estamos evitando que ele passe pelo processo de degradação<br />

e consequentemente poupando tempo de trabalho para a natureza. Garrafas PET<br />

podem ser utilizadas para armazenar água ou até mesmo outro líquido.<br />

Bibliografia<br />

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Lima, M. E. C. de C.; Aguiar Junior, O. G.; Braga, S. A. de M. Aprender ciências: um<br />

mundo de materiais. Belo Horizonte,: Editora UFMG, 2004.<br />

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1994. (Coleção Universo das ciências).<br />

Trambaiollli, E. Alimentos em pratos limpos. São Paulo: Atual, 1994. (Coleção<br />

Projeto Ciência).<br />

Lutfi, M. Cotidiano e educação em Química: os aditivos em alimentos como<br />

proposta para o ensino de química para o 2º grau. Ijuí: Unijuí, 1988.<br />

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Amorim Mazzini, A. L. D. de A. Nosso lixo de cada dia. Belo Horizonte: CRQ, 2008.<br />

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