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TCC DANIEL JOSÉ DE FREITAS BASSO.pdf - Unijuí

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<strong>DANIEL</strong> <strong>JOSÉ</strong> <strong>DE</strong> <strong>FREITAS</strong> <strong>BASSO</strong><br />

VIABILIDA<strong>DE</strong> TÉCNICA E ECONÔMICA DA CRIAÇÃO <strong>DE</strong> PEIXES EM<br />

TANQUES-RE<strong>DE</strong> NA REPRESA DA USINA <strong>JOSÉ</strong> BARASUOL <strong>DE</strong> IJUÍ - RS<br />

Ijuí - RS<br />

Agosto - 2011<br />

0


<strong>DANIEL</strong> <strong>JOSÉ</strong> <strong>DE</strong> <strong>FREITAS</strong> <strong>BASSO</strong><br />

VIABILIDA<strong>DE</strong> TÉCNICA E ECONÔMICA DA CRIAÇÃO <strong>DE</strong> PEIXES EM<br />

TANQUES-RE<strong>DE</strong> NA REPRESA DA USINA <strong>JOSÉ</strong> BARASUOL <strong>DE</strong> IJUÍ - RS<br />

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como um<br />

dos requisitos para a obtenção do título de Engenheiro<br />

Agrônomo, Curso de Agronomia, do Departamento de<br />

Estudos Agrários da Universidade Regional do Noroeste<br />

do Estado do Rio Grande do Sul.<br />

Orientador: Prof. MSc. Jaime Lorenzoni<br />

Ijuí<br />

Estado do Rio Grande do Sul – Brasil<br />

Agosto - 2011<br />

1


TERMO <strong>DE</strong> APROVAÇÃO<br />

<strong>DANIEL</strong> <strong>JOSÉ</strong> <strong>DE</strong> <strong>FREITAS</strong> <strong>BASSO</strong><br />

VIABILIDA<strong>DE</strong> TÉCNICA E ECONÔMICA DA CRIAÇÃO <strong>DE</strong> PEIXES EM<br />

TANQUES-RE<strong>DE</strong> NA REPRESA DA USINA <strong>JOSÉ</strong> BARASUOL <strong>DE</strong> IJUÍ - RS<br />

Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Agronomia da Universidade Regional do<br />

Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, defendido perante a banca abaixo subscrita.<br />

Ijuí, 01 de agosto de 2011.<br />

Prof. Msc. Jaime Lorenzoni ..............................................................<br />

<strong>DE</strong>Ag/UNIJUÍ - Orientador<br />

Eng. Agr. Msc. Angélica de Oliveira Henriques .........................................................<br />

<strong>DE</strong>Ag/UNIJUÍ - Examinadora<br />

2


AGRA<strong>DE</strong>CIMENTOS<br />

A Deus, que ao longo de minha caminhada esteve ao meu lado, iluminando e guiando<br />

os meus passos, sempre dando-me a força necessária para seguir em frente.<br />

Ao meu pai e professor Nilvo, que sempre me apoiou, incentivou, e nas horas ruins e<br />

boas estivemos lado a lado, que não mediu esforço para que este sonho se concretizasse.<br />

A minha mãe Liege pelos bons momentos que passamos juntos e incentivo<br />

dispensado, mesmo de longe.<br />

Ao meu irmão Paulo, pela amizade e pelo apoio em todos os momentos.<br />

A toda minha família, que sempre me transmitiram coragem e esperança em todas as<br />

minhas decisões.<br />

Aos primos Ricardo Zanon (Tato) e Tarcila pelo incentivo em estudar o tema e pelo<br />

apoio na realização do estágio em Piracicaba.<br />

Aos meus amigos pelos momentos de alegrias em que passamos juntos, tenham a<br />

certeza de que nossa amizade será para sempre.<br />

alegrias.<br />

Aos caros colegas, por todos os momentos em que passamos juntos, compartilhando<br />

Ao professor Jaime, meu orientador, pela paciência, dedicação e empenho para a<br />

realização deste trabalho.<br />

Aos demais professores, que no decorrer do curso, transmitiram seus conhecimentos,<br />

suas amizades e dedicação.<br />

Enfim a todos que de uma maneira ou de outra me apoiaram nessa caminhada...<br />

Muito Obrigado!<br />

3


VIABILIDA<strong>DE</strong> TÉCNICA E ECONÔMICA DA CRIAÇÃO <strong>DE</strong> PEIXES EM<br />

TANQUES-RE<strong>DE</strong> NA REPRESA DA USINA <strong>JOSÉ</strong> BARASUOL <strong>DE</strong> IJUÍ - RS<br />

Aluno: Daniel José de Freitas Basso<br />

Orientador: Prof. Jaime Lorenzoni<br />

RESUMO<br />

O presente estudo traz uma proposta de análise da viabilidade técnica, econômica e<br />

financeira da implantação de uma unidade de produção de peixes sistema tanque rede no<br />

município de Ijuí – RS. A idéia foi estudar essa atividade como uma alternativa aos<br />

produtores rurais que margeiam as áreas alagadas pelas represas das usinas hidroelétricas<br />

bastante comuns na região noroeste do Estado do RS. Os dados foram obtidos através de<br />

enquetes que consiste na coleta de dados e de informações por meio de entrevistas conduzidas<br />

pelo pesquisador junto aos sujeitos, no caso produtores de peixes, especialistas na área da<br />

piscicultura além da busca de referências técnicas na bibliografia. Foi tomada como referência<br />

para a construção e implantação do projeto de piscicultura uma represa situada no interior do<br />

município de Ijuí. Para a implantação do projeto foi previsto um investimento da ordem de R$<br />

103.600,00 em construções, equipamentos e veículo. Considerando todos os custos com ração<br />

e outros alimentos, manejo dos tanques, mão-de-obra e plano de financiamento o estudo<br />

mostrou-se interessante sob todos os pontos de vistas gerando uma renda superior a R$<br />

25.000,00 ao ano e um taxa interna de retorno de 26%, embora evidenciando certo<br />

estrangulamento na questão do mercado e comercialização.<br />

Palavras-chave: Análise de viabilidade, piscicultura, tanque rede.<br />

4


LISTA <strong>DE</strong> FIGURAS<br />

Figura 1. Modelo de tanque-rede com tela caracol, revestido de PVC ..................................................11<br />

Figura 2. Imagem de tanque-rede com estruturas em destaque................................................ 12<br />

Figura 3. Despesca de peixes.................................................................................................... 23<br />

5


LISTA <strong>DE</strong> TABELAS<br />

Tabela 1. Ângulos de estudo da viabilidade de projetos .......................................................... 16<br />

Tabela 2. Orçamento do investimento inicial........................................................................... 25<br />

Tabela 3. Previsão de produção e receita com 1 e com 30 tanques-rede ................................ 26<br />

Tabela 4. Custos variáveis da produção dos peixes.................................................................. 26<br />

Tabela 5. Custos fixos do empreendimento.............................................................................. 27<br />

Tabela 6. Valor inicial e depreciação das instalações e equipamentos .................................... 27<br />

Tabela 7. Condições de financiamento - PRONAF.................................................................. 28<br />

Tabela 8. Avaliação econômica................................................................................................ 28<br />

Tabela 9. Avaliação da rentabilidade do capital investido ....................................................... 29<br />

Tabela 10. Índices de rentabilidade do investimento ............................................................... 29<br />

Tabela 11. Cálculo do financiamento....................................................................................... 30<br />

6


SUMÁRIO<br />

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 9<br />

1 REVISÃO <strong>DE</strong> LITERATURA........................................................................................... 11<br />

1.1 A PRODUÇÃO <strong>DE</strong> PEIXES EM TANQUES-RE<strong>DE</strong>................................................ 11<br />

1.2 ESPÉCIES QUE MELHOR SE ADAPTAM AO SISTEMA E A REGIÃO........... 12<br />

1.3 MANEJO COM OS TANQUES-RE<strong>DE</strong>...................................................................... 14<br />

1.4 SISTEMAS <strong>DE</strong> CRIAÇÃO .......................................................................................... 15<br />

1.5 A COMERCIALIZAÇÃO DOS PEIXES ................................................................... 15<br />

1.6 ELEMENTOS DO ESTUDO <strong>DE</strong> VIABILIDA<strong>DE</strong>..................................................... 16<br />

1.7 FASES E ETAPAS DA ELABORAÇÃO <strong>DE</strong> UM PROJETO.................................. 16<br />

1.7.1 Preparação do projeto.......................................................................................... 16<br />

1.7.2 Elaboração do projeto.......................................................................................... 17<br />

1.7.3 A implantação e o acompanhamento do projeto ............................................... 18<br />

2 MATERIAIS E MÉTODOS.............................................................................................................19<br />

2.1 TIPO <strong>DE</strong> PESQUISA.................................................................................................... 19<br />

2.2 OBSERVAÇÃO E COLETA <strong>DE</strong> DADOS.................................................................. 19<br />

2.3 PROCEDIMENTOS <strong>DE</strong> ANÁLISE DA VIABILIDA<strong>DE</strong> DO PROJETO .............. 19<br />

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................................ 22<br />

3.1 CARACTERIZAÇÃO TÉCNICA DO SISTEMA <strong>DE</strong> CRIAÇÃO <strong>DE</strong> PEIXES .... 22<br />

3.1.1 Espécies.................................................................................................................. 22<br />

3.1.2 Manejos ................................................................................................................. 22<br />

3.1.3 Estrutura e equipamentos.................................................................................... 23<br />

7


3.1.4 Necessidade de mão-de-obra................................................................................. 24<br />

3.2 LIMITES E POSSIBILIDA<strong>DE</strong>S <strong>DE</strong> MERCADO E COMERCIALIZAÇÃO ...... 24<br />

3.3 LOCALIZAÇÃO E TAMANHO DO EMPREENDIMENTO ................................ 24<br />

3.4 ORÇAMENTO DO EMPREENDIMENTO.............................................................. 25<br />

3.4.1 Investimento.......................................................................................................... 25<br />

3.4.2 Previsão de receita................................................................................................ 26<br />

3.4.3 Custos de produção e de comercialização .......................................................... 26<br />

3.4.3.1 Custos variáveis ........................................................................................ 26<br />

3.4.3.2 Custos fixos................................................................................................ 27<br />

3.4.4 Plano de financiamento........................................................................................ 28<br />

3.5 AVALIAÇÃO DA VIABILIDA<strong>DE</strong>.............................................................................. 28<br />

3.5.1 Avaliação econômica ............................................................................................ 28<br />

3.5.2 Avaliação da rentabilidade financeira................................................................ 28<br />

3.5.3 Avaliação da capacidade de pagamento do financiamento .............................. 29<br />

CONCLUSÕES....................................................................................................................... 31<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 33<br />

APÊNDICES ........................................................................................................................... 35<br />

8


INTRODUÇÃO<br />

Está comprovado o quanto é importante e saudável o consumo de carne de peixes nas<br />

refeições, pois além de rica em vitaminas e proteínas fornece o poderoso ômega 3 que previne<br />

doenças cardíacas.<br />

Os sistemas de criação de peixes são diversos e um que vem chamando a atenção de<br />

muitos produtores é o de tanques-rede, que de acordo com estudos produz maior peso animal<br />

por m 3 de água.<br />

Com o aumento das usinas hidrelétricas nos rios vastas extensões de terra estão sendo<br />

represadas, essas represas tornaram-se grandes açudes e acabam alagando áreas de<br />

agricultores, que possuem terras nas margens dos rios, e de mata causando grande impacto no<br />

meio ambiente.<br />

Para compensar os estragos causados por estas usinas está sendo utilizada a área<br />

alagada para a criação de peixes em tanques-rede. Esse sistema além de produzir alimentos<br />

pode se constituir numa alternativa de renda aos produtores que perdem parte de suas terras<br />

para as represas.<br />

Somente na região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul existem oito represas<br />

construídas e em funcionamento e mais duas em construção. Pelo potencial hidrográfico da<br />

bacia do Rio Uruguai outras tantas serão construídas no futuro.<br />

Por outro lado por se tratar de um sistema de criação ainda pouco difundido muitas<br />

dúvidas precisam ser esclarecidas envolvendo aspectos como a questão ambiental, o processo<br />

técnico de produção e a viabilidade econômica e financeira entre outros.<br />

O objetivo geral deste trabalho foi analisar a viabilidade técnica, econômica e<br />

financeira de um projeto de produção de peixes no sistema de tanques-rede em uma represa de<br />

usina hidrelétrica, assim como as condições necessárias para a sua implantação.<br />

Como objetivos específicos, buscou-se elaborar um estudo técnico envolvendo a<br />

engenharia e o processo de produção de peixes em tanque rede, elaborar o orçamento dos<br />

9


custos, investimentos necessários e a projeção de receita, avaliar os resultados econômicos e<br />

financeiros e analisar a viabilidade do empreendimento.<br />

10


1 REVISÃO <strong>DE</strong> LITERATURA<br />

1.1 A PRODUÇÃO <strong>DE</strong> PEIXES EM TANQUES-RE<strong>DE</strong><br />

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Organismos<br />

Aquáticos (ABRACOA), Biólogo Jorge Meneses (2003), a produção de peixes em tanques-<br />

rede, figura 1, consiste em uma criação intensiva cujo resultado final é uma alta<br />

produtividade. Em geral são estruturas retangulares que flutuam na água e confinam peixes<br />

em seu interior. Esse equipamento é constituído basicamente por flutuadores (galões,<br />

bombonas, bambu, isopor, canos de PVC, etc.) que sustentam submersos na água redes de<br />

náilon, plásticos perfurados, arames galvanizados revestidos com PVC ou ainda telas rígidas.<br />

Além disso, os tanques-rede devem ser cobertos para prevenir a ação de predadores,<br />

furtos, oferecer sombreamento que impede a incidência de raios UV, e diminuir a visão dos<br />

peixes, reduzindo o estresse e melhorando o sistema imunológico desses animais.<br />

Figura 1. Modelo de tanque-rede com tela caracol, revestido de PVC. (Telas Guará, 2011).<br />

11


Figura 2. Imagem de tanque-rede com estruturas em destaque. (Embrapa, 2011).<br />

1.2 ESPÉCIES QUE MELHOR SE ADAPTAM AO SISTEMA E A REGIÃO<br />

Conforme alguns estudos realizados pelo Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e<br />

Pequenas Empresas - SEBRAE - (2011), as espécies de peixes que melhor se adaptam aos<br />

sistemas de tanques-rede e ao clima do Rio Grande do Sul são: Tilápia, Carpa comum, Pacu e<br />

o Tambacu, as quais possuem as características descritas abaixo:<br />

A tilapia é originária da África, sendo cultivada em 24 dos 27 estados brasileiros, é a<br />

espécie de água doce mais cultivada no país desde 2002. Em 2006, o Ceará foi o maior<br />

estado produtor com 23,8%, seguido pelo Paraná com 16,5% e São Paulo com 14,2%. Esta<br />

espécie é considerada o “carro chefe” da aqüicultura continental brasileira e podem ser<br />

onívoras, herbívoras ou fitoplanctófagas.<br />

No que tange aos aspectos produtivos pode-se cultivar tilápias em viveiros escavados,<br />

race-ways ou em tanques-redes. Os machos crescem mais que as fêmeas, por este motivo, os<br />

cultivos intensivos buscam a reversão sexual. Estes peixes superam variações de temperatura<br />

e se adaptam a concentrações de sal.<br />

12


Carpa Comum também conhecida como Carpa Espelho, Carpa Capim e Carpa Cabeça<br />

Grande. Podem ser Onívoras, Herbívoras e Zooplanctófa, seu peso pode chegar a mais de 100<br />

kg, mas são normalmente comercializadas de 2 a 6 kg.<br />

Devido ao clima, os cultivos de carpas se concentram na região sul e sudeste, tendo<br />

como principal produtor em 2006, o Rio Grande do Sul, com 47,6%, seguido de Santa<br />

Catarina, com 22,7% e São Paulo, com 16,9%. Algumas espécies de carpas também são muito<br />

utilizadas na aquariofilía e em ornamentações.<br />

O Tambaqui tem origem na Bacia Amazônica, podem atingir o peso de 45 kg e medir<br />

90 cm de comprimento. Na época de cheias alimentam-se de frutos e sementes, na seca de<br />

zooplâncton e na aquicultura consomem ração balanceada. Os principais produtores em 2006<br />

foram: Amazonas, com 19,2%; Rondônia, com 14,9%; e Mato Grosso, com 14,7%.<br />

Pacu que também é conhecido como Caranha e Piratinga podem chegar a 20 kg e<br />

medir 80 cm de comprimento, são onívoros com tendência à herbívora. A região Centro Oeste<br />

se destaca com os principais estados produtores. Em 2006, o Mato Grosso participou com<br />

48,1%, Mato Grosso do Sul com 14% e Goiás com 9,8%.<br />

O Tambacu é uma espécie híbrida (fêmea de tambaqui e macho pacu), podem atingir o<br />

peso de 30 kg e medir 80 cm de comprimento. Por ser uma espécie hibrida, superou as<br />

expectativas, ultrapassando suas origens no caso do Pacu. Dentre os principais produtores de<br />

2006 estão: Mato Grosso com 47,6%, Mato Grosso do Sul com 12,3% e São Paulo com 9,4%.<br />

Ainda segundo a Campanha de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do<br />

Parnaíba – CO<strong>DE</strong>VASF podem ser criados as espécies:<br />

Matrinxã (Brycon spp.) são nativos na maioria das bacias do Norte, Centro-Oeste,<br />

Sudeste e Nordeste. Apresenta várias características favoráveis a criação em tanques-rede: são<br />

rústicos, de rápido crescimento; resistentes a baixos teores de Oxigênio dissolvido e aceitam<br />

bem ração extrusada. São comercializados com peso superior a um quilograma.<br />

Pirarucu (Arapaima gigas) é nativo das bacias Amazônica e Araguaia-Tocantins.<br />

Provavelmente é a espécie nativa mais promissora para o desenvolvimento da criação de<br />

peixes em regime intensivo devido apresentar: Alta velocidade de crescimento, podendo<br />

alcançar até dez quilogramas no primeiro ano de criação; Grande rusticidade ao manuseio;<br />

Possui respiração aérea, não dependendo do Oxigênio da água; Não apresenta canibalismo<br />

quando confinado em altas densidades; Facilidade no treinamento para aceitar alimentação<br />

com ração extrusada e alto rendimento de filé (próximo a 50%).<br />

Surubim (Pseudoplatystoma spp.) conhecido como pintado, é nativo das bacias do<br />

Prata e do São Francisco.<br />

13


É um peixe de couro, corpo alongado e roliço, cabeça grande e achatada. É importante<br />

na pesca comercial e esportiva. Apresenta boas características para a criação em tanques-rede,<br />

quais sejam: Apesar de carnívora se adapta bem ao treinamento de ração com alto teor de<br />

proteína; Sua carne possui alta aceitação e alto valor de mercado.<br />

Jundiá-Cinza (Rhamdia quelen), sua criação esta crescendo no Brasil principalmente<br />

na região Sul do país, mas ainda está muito abaixo de suas possibilidades, pois algumas<br />

variáveis de produção estão escassas ou dispersas na literatura.<br />

Esse peixe vive em lagos e poços fundos dos rios, preferindo os ambientes de água<br />

mais calmas com fundo de areia e lama, junto às margens e vegetação.<br />

Um dos principais fatores favoráveis a sua criação, é que o jundiá é uma espécie<br />

euritérmica, ou seja, suportam de 15 a 34º C desde que aclimatados corretamente, além de ser<br />

uma espécie onívora e possuir carne com ausência de espinhos em “y”.<br />

1.3 MANEJO COM OS TANQUES-RE<strong>DE</strong><br />

De acordo com o artigo MANUAL de criação de peixes em tanques-rede (2008),<br />

publicado pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba<br />

(CO<strong>DE</strong>VASF) deve-se manejar os tanques nos seguintes sistemas:<br />

- Povoamento dos tanques<br />

É importante que durante o povoamento dos tanques-rede ou berçários se faça a<br />

aclimatização. Se os peixes forem transportados em sacos plásticos, pode-se colocá-los dentro<br />

do tanque-rede ainda dentro do saco, e permanecer ali por aproximadamente 30 minutos,<br />

tempo suficiente para a temperatura do tanque-rede e do saco se equilibrarem. Porém, os<br />

peixes podem vir transportados em caixas de transporte. Neste caso, recomenda-se misturar a<br />

água da caixa com a água do corpo hídrico, até ocorrer o equilíbrio da temperatura, sendo<br />

então, transportados para o tanque-rede.<br />

- Repicagens<br />

Consiste na transferência dos peixes alojados nos berçários para os tanques-rede. A<br />

repicagem deve ser realizada em horários do dia em que a temperatura esteja mais amena,<br />

como as primeiras horas da manhã. É aconselhável ainda, deixar os peixes em jejum por um<br />

período de 24 horas, evitando estresse e mortalidade. Na captura dos peixes é importante<br />

manuseá-las com peneiras e puçás de maneira rápida.<br />

14


- Despesca<br />

A despesca pode ser parcial ou total, sendo realizada por meio de balsa ou pelo<br />

rebocamento dos tanques até a margem. Deve ser realizada de maneira rápida, com auxílio de<br />

puçás, baldes, balaios e engradados, sendo os peixes transferidos para as caixas de transporte<br />

ou caixas de isopor, no menor tempo possível, sendo necessária mão-de-obra suficiente. Este<br />

procedimento pode reduzir o estresse do abate, sem gerar comprometimento à qualidade da<br />

carne.<br />

1.4 SISTEMAS <strong>DE</strong> CRIAÇÃO<br />

seguir:<br />

O criador de peixes em tanques-rede poderá adotar um dos sistemas de criação a<br />

Sistema Monofásico: os peixes são criados em um único tanque-rede durante todo o<br />

ciclo de produção.<br />

Normalmente os alevinos são estocados com o peso entre 30 e 50 g e despescados<br />

quando atingirem o peso comercial.<br />

Sistema Bifásico: na alevinagem (fase 1 - cria), o produtor adquire os alevinos que são<br />

criados em um berçário. Quando atingirem peso entre 30 e 50g são transferidos para quatro<br />

outros tanques-rede (fase 2 – recria e terminação), onde ficam até atingir o peso comercial.<br />

Sistema Trifásico: neste sistema, o produtor realiza a fase 1 de alevinagem (cria) de<br />

sua criação em berçário, criando os alevinos nas condições do sistema bifásico. Logo depois<br />

os transfere para outros dois tanques-rede, onde é realizada a recria (fase 2), no qual os peixes<br />

permanecem por 60 dias e então são transferidos novamente, para outros quatro tanques-rede<br />

de terminação (fase 3), onde serão despescados quando atingirem peso comercial.<br />

1.5 A COMERCIALIZAÇÃO DOS PEIXES<br />

É importante que o produtor tenha a consciência de que faz parte da cadeia produtiva,<br />

com isso, deve estar atento ao mercado consumidor local e regional para poder direcionar seu<br />

foco de comercialização, sendo importante a divulgação, aliada a logística de distribuição.<br />

Existem várias estratégias que o empreendedor aquícola pode adotar visando obter<br />

sucesso na comercialização, tais como:<br />

nutricionais;<br />

- Fazer embalagens chamativas, identificando a origem (rastreabilidade) e valores<br />

15


- Realizar venda direta para mercearias, mercados, restaurantes, bares, supermercados<br />

e feiras da região;<br />

- Diversificar o produto no mercado, em diferentes cortes e sub-produtos, como por<br />

exemplo, embutidos a base de peixe, empanados, fishburger, peixe defumado e etc.;<br />

mercado; e<br />

- Divulgar a marca, com fornecimento de material impresso para divulgação no<br />

- Realizar venda de peixes vivos em diferentes pontos da cidade.<br />

1.6 ELEMENTOS DO ESTUDO <strong>DE</strong> VIABILIDA<strong>DE</strong><br />

O estudo da viabilidade de qualquer empreendimento envolve vários aspectos.<br />

Buarque (1991) recomenda um conjunto de elementos na análise da viabilidade de um<br />

projeto, conforme a Tabela 1 que segue:<br />

Tabela 1. Ângulos de estudo da viabilidade de projetos.<br />

Basso, 2010.<br />

TÉCNICO sistema - processo produtivo, tecnologia, estruturas, máquinas<br />

equipamentos, recursos humanos, lay out, fluxogramas<br />

MERCADOLÓGICO estrutura de mercado, abrangência, concorrência, clientela alvo,<br />

canais de comercialização, estratégia de mercado<br />

ECONÔMICO custos, receitas, resultados (margem bruta, renda líquida, ponto de<br />

equilíbrio)<br />

FINANCEIRO investimento, financiamento, fluxo financeiro, rentabilidade<br />

SOCIAL postos de trabalho, valor agregado, impostos diretos e indiretos<br />

AMBIENTAL impactos ambientais<br />

LEGAL legislação fiscal, trabalhista, leis orgânicas<br />

ADMINISTRATIVO organograma, estrutura de cargos e salários, funções administrativas<br />

1.7 FASES E ETAPAS DA ELABORAÇÃO <strong>DE</strong> UM PROJETO<br />

Segundo Basso et. al. (2010), baseado em Buarque (1991), a elaboração de um projeto<br />

compreende três fases: preparação, elaboração e a implantação do projeto.<br />

1.7.1 Preparação do projeto<br />

O projeto começa com a identificação de um problema a ser resolvido ou com uma<br />

oportunidade de negócio a ser aproveitada. Advém daí a idéia de investir uma certa<br />

quantidade de capital na produção de um certo bem ou serviço ou na modernização de setores<br />

16


da organização. Começa-se por caracterizar preliminarmente o produto, bem ou serviço numa<br />

macrolocalização provisória; Inicia-se assim um estudo superficial, a partir do qual se pode<br />

traçar tendências gerais de procura potencial;<br />

A engenharia pode iniciar seus estudos preliminares que permitem o conhecimento do<br />

nível tecnológico disponível e das necessidades de estruturas de funcionamento necessárias ao<br />

empreendimento projetado. Com esses dados provisórios, determina-se de forma ainda<br />

preliminar, o tamanho, os custos e receitas e planos de financiamento.<br />

A fase da preparação termina com uma conclusão sobre a pré-viabilidade do<br />

empreendimento, suspendendo-se o estudo caso não satisfaz os objetivos ou inicia-se a fase<br />

seguinte que consiste na elaboração do projeto propriamente dita.<br />

Tanto na preparação como na fase de elaboração do projeto é preciso decidir a cada<br />

momento se é necessário gastar mais tempo, esforço e dinheiro em realizar estudos mais<br />

refinados que reduzam as incertezas em torno do futuro empreendimento.<br />

1.7.2 Elaboração do projeto<br />

Envolve estudos mais aprofundados sobre cada etapa da preparação a começar pelo<br />

diagnóstico e justificativa do projeto que consiste na caracterização do problema a ser<br />

equacionado ou da oportunidade de negócio a ser aproveitada.<br />

Com base no diagnóstico da situação que envolve o projeto estabelece-se os objetivos<br />

e as metas que se deseja alcançar com o empreendimento e com o projeto.<br />

O passo seguinte envolve um rigoroso estudo do mercado cuja finalidade principal é<br />

dimensionar a demanda do produto ou serviço a ser ofertado. O estudo do mercado também<br />

deve determinar o passo seguinte que refere-se a definição da localização e da tamanho do<br />

empreendimento.<br />

Na engenharia do projeto aparecem os estudos da estrutura e do funcionamento do<br />

empreendimento e envolve desde as edificações até o itinerário técnico do processo produtivo<br />

Com base no estudo do mercado e da engenharia elabora-se um orçamento detalhado<br />

com a previsão da necessidade de investimento, de custos e de ingressos (receitas) com o<br />

empreendimento.<br />

O orçamento serve de referência para a avaliação econômica e para a análise da<br />

viabilidade do projeto encerrando assim a fase de elaboração.<br />

17


1.7.3 A implantação e o acompanhamento do projeto<br />

Constitui na operacionalização e na implantação propriamente dita do projeto ou do<br />

plano de negócios desenvolvido. Tendo em vista os objetivos e as metas estabelecidas, a<br />

implantação e o acompanhamento se constituem em fase importante na medida em que<br />

permitem identificar possíveis erros e a sua correção.<br />

18


2 MATERIAS E MÉTODOS<br />

2.1 TIPO <strong>DE</strong> PESQUISA<br />

Este estudo pode ser classificado como uma pesquisa exploratória utilizada quando<br />

não se tem informação sobre determinado tema ou assunto. Como o próprio nome indica, o<br />

objetivo da pesquisa exploratória é investigar mais profundamente uma situação para<br />

propiciar aproximação e familiaridade com o assunto, fato ou fenômeno e com isto gerar<br />

maior compreensão a respeito do mesmo.<br />

Por sua natureza de sondagem é especialmente útil em áreas nas quais ainda há poucos<br />

conhecimentos acumulados e sistematizados, permitindo o aprimoramento de idéias que<br />

levem o pesquisador a explicitar de forma mais precisa o problema.<br />

2.2 OBSERVAÇÃO E COLETA <strong>DE</strong> DADOS<br />

Foram realizadas pesquisas bibliográficas, visita na usina José Barasuol de Ijuí – RS,<br />

visita a Piscicultura Sartor situada em Quarainzinho, no município de Três de Maio - RS,<br />

onde são produzidos alevinos de várias espécies exóticas e nativas para a comercialização,<br />

visita a Piscicultura Nossa Senhora Aparecida no Distrito do Santana, Ijuí - RS onde também<br />

são produzidos alevinos para a comercialização, visita a um pesque-pague no Distrito de<br />

Santana, Ijuí - RS e ainda um estágio em um centro de pesquisa em piscicultura no município<br />

de Piracicaba-SP.<br />

2.3 PROCEDIMENTOS <strong>DE</strong> ANÁLISE DA VIABILIDA<strong>DE</strong> DO PROJETO<br />

- Viabilidade Econômica<br />

Para a análise da viabilidade econômica foram empregadas três técnicas a Margem<br />

Bruta, a Renda Líquida e o Fluxo econômico do projeto<br />

A Margem Bruta (MB) representa a sobra operacional do projeto, a qual é obtida<br />

subtraído-se do valor das receitas o valor dos custos variáveis. A MB além de ser uma técnica<br />

de análise que mostra a eficiência econômica do empreendimento indica o grau de<br />

intensificação de um sistema de produção. Serve também para comparar o desempenho<br />

econômico de diferentes atividades produtivas.<br />

Procedimento: MB= Receita Bruta – Custo Variável<br />

19


Renda Líquida (RL) representa o resultado econômico líquido do Projeto, sendo,<br />

portanto, a parte do valor bruto a ser gerado no projeto que sobrará para remunerar o<br />

empresário proponente.<br />

Procedimento: Renda Líquida = Margem Bruta – Custos Fixos<br />

Fluxo Econômico do Projeto (Flec) representa a contribuição anual do projeto em<br />

termos de disponibilidade monetária (saldo de caixa) sendo representado pelo valor da Renda<br />

Líquida anual acrescida do valor anual da depreciação do capital fixo.<br />

inicial.<br />

Procedimento: Fluxo econômico de caixa = Renda Líquida + Depreciação<br />

- Avaliação da Rentabilidade de Projetos<br />

Fluxo Financeiro (FF) = Fluxo econômico descontado o valor do investimento<br />

Valor Presente Líquido (VPL) trata-se da atualização dos valores projetados no<br />

futuro para os dias atuais. Sobre o Fluxo Econômico anual projetado aplica-se uma taxa de<br />

atualização (desconto) equivalente a remuneração do capital investido. Esta taxa de<br />

atualização deve corresponder ao custo de oportunidade do capital.<br />

Procedimento: Valor Presente Liquido=Fluxo econômico de caixa/(1+taxa de<br />

remuneração do capital)^n<br />

Taxa Interna de Retorno (TIR) representa a rentabilidade do capital investido<br />

evidenciando, portanto, o ganho anual (taxa de juro) com a aplicação do capital no projeto.<br />

Serve para comparar diferentes projetos entre si e compará-los com a rentabilidade geral<br />

possível na economia (custo de oportunidade do capital).<br />

A TIR evidencia também a taxa máxima de juros de um financiamento que o projeto<br />

suportaria. Quanto maior a TIR mais atraente será o projeto e para ser aceitável nunca deverá<br />

ser inferior ao custo de oportunidade do capital.<br />

Ao contrário do VPL que já possui uma taxa de juros pré-determinada, na TIR o que<br />

procuramos determinar é a taxa de retorno (juros) do projeto, a qual será encontrada quando<br />

zerar o Fluxo Econômico atualizado (VPL total=0).<br />

Procedimento: Para encontrar a TIR utilizamos a mesma Fórmula do cálculo do VPL,<br />

alterando-se apenas a taxa, ou seja, quando o VPL apresentar um saldo positivo deve-se<br />

utilizar taxas crescentes na Fórmula até que este saldo fique igual a zero. Quando o saldo do<br />

VPL for negativo deve-se empregar taxas decrescentes até o momento em que este for igual a<br />

zero.<br />

20


Período de Retorno do Capital (PRK) representa o tempo (nº de anos) necessário<br />

para a recuperação do Capital investido, isto é, quanto tempo levará para retornar o dinheiro<br />

investido no projeto.<br />

Procedimento: A forma mais simples de se obter o PRK, aproximado, é ir acumulando<br />

o valor do Fluxo Econômico do Projeto, isto é, adiciona-se a contribuição anual ao valor<br />

inicial (negativo) sendo que no ano em que este se tornar positivo o Capital estará<br />

recuperado.<br />

– Financiamento e Fluxo Líquido de Caixa do Projeto<br />

Amortização do Capital (AM) trata-se da devolução do montante de dinheiro<br />

financiado ao banco credor conforme as condições de pagamento pré-estabelecidas como:<br />

sistema de amortização (valor constante ou não), prazos, carência, número de parcelas.<br />

Procedimento: Valor Financiado / nº de anos ou parcelas<br />

Juros é o custo financeiro cobrado pelo agente credor referente a remuneração do<br />

dinheiro tomado emprestado segundo uma taxa pré estabelecida.<br />

Procedimento: Juros = Valor do débito (capital) x taxa de juro do período<br />

Prestação é o montante de cada parcela a ser pago ao agente credor, incluindo o valor<br />

do capital e os acréscimos correspondentes ao juro.<br />

capital.<br />

Procedimento: Prestação = Amortização + Juros<br />

Saldo Devedor (SD) é o valor da dívida que resta pagar após cada amortização do<br />

Procedimento: Saldo Devedor = Capital – Amortização<br />

Fluxo Líquido de Caixa (Flx Liq Cx) representa o saldo final de caixa do projeto, ou<br />

seja, o valor anual disponível em caixa após efetuar pagamento de todos os encargos<br />

previstos na execução do orçamento do projeto.<br />

Procedimento: Fluxo Líquido de Caixa = Renda Líquida + Depreciação anual –<br />

Prestação Ou Fluxo Econômico – Prestação<br />

21


3 RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />

3.1 CARACTERIZAÇÃO TÉCNICA DO SISTEMA <strong>DE</strong> CRIAÇÃO <strong>DE</strong> PEIXES<br />

No presente estudo foram realizados cálculos baseado num sistema de criação<br />

Monofásico de tanques-rede, isto é, os peixes são criados em um único tanque-rede durante<br />

todo o seu ciclo de produção. É previsto a aquisição alevinos com o peso entre 30 e 50g que<br />

são despescados e comercializados quando completarem o ciclo de engorda de um ano. O<br />

peso médio que atingem é de 740g; a taxa de ganho de peso utilizada para os cálculos foi de<br />

2,44g por dia nos meses de clima mais quente e de 1,5g por dia nos meses de clima mais frio.<br />

O fornecimento de ração previsto foi de 3% do peso bruto do tanque por dia e a população<br />

estimada em 150 alevinos por m³ de tanque.<br />

3.1.1 Espécies<br />

Conforme o art. 14, da Resolução n o 413/2009 do CONAMA, a atividade de<br />

aquícultura somente será permitida quando houver a utilização de espécies autóctones ou<br />

nativas, ou, no caso de espécies alóctones ou exóticas, quando constar de ato normativo<br />

federal específico que autorize a sua utilização.<br />

Nesse caso o estudo foi realizado com a espécie de Jundiá-Cinza que é uma espécie<br />

nativa e bem adaptada ao clima do estado do Rio Grande do Sul.<br />

3.1.2 Manejos<br />

Iniciam-se os manejos com o povoamento dos tanques, onde são adquiridos os<br />

alevinos e ao chegarem na propriedade devem ser aclimatados com a água da barragem e<br />

então colocados dentro dos tanques-rede.<br />

Posteriormente deve-se fazer a alimentação dos peixes duas vezes ao dia, uma no<br />

período da manhã e outra na parte da tarde até os peixes atingirem o peso ideal de<br />

comercialização.<br />

Outro manejo importante é o da despesca, onde são retirados os peixes que serão<br />

abatidos e/ou comercializados. Para que se faça a despesca deve-se deixar os peixes 24 horas<br />

em jejum para que esvaziem seus intestinos melhorando assim o aspecto, sabor e a textura da<br />

22


carne. Nessa etapa é importante retirar os peixes o mais rápido possível dos tanques para que<br />

sejam abatidos de maneira eficiente sem causar estresse nos animais.<br />

Figura 3. Despesca de peixes. (Itaiupu, 2011).<br />

3.1.3 Estrutura e equipamentos<br />

Para a fixação dos tanques-redes é necessário uma corda ou uma espia, que é colocada<br />

na posição perpendicular a corrente do rio e deve ser apoitada nas margens do rio para que<br />

não se movimentem os tanques.<br />

Alguns outros equipamentos são de suma importância para que o manejo correto com<br />

os tanques seja feito, como: barco com motor de poupa ou remos, balança, puçás, baldes,<br />

cordas, facas, termômetro, computador (uso em escritório), etc.<br />

É aconselhável ainda a construção de um galpão, sendo este utilizado para o<br />

armazenamento de rações (que devem ficar sobre estrados) e materiais de apoio. Esse galpão<br />

deve ser bem arejado para que evite infiltrações e consequentemente que molhe a ração,<br />

causando fungos, bolores, mofos, que possam causar toxidez na ração.<br />

equipamentos.<br />

Ainda é importante a aquisição de um veículo utilitário para eventuais transportes de<br />

23


3.1.4 Necessidade de mão-de-obra<br />

A mão-de-obra depende muito do tamanho do empreendimento, quanto maior o<br />

número de tanques-rede maior a necessidade de mão-de-obra, sendo que nas horas de<br />

povoamento e de despesca essa necessidade é ainda maior, pois exige mais trabalho.<br />

Durante o período de engorda e crescimento dos peixes a demanda de mão-de-obra é<br />

menor, sendo que é utilizada apenas para a vistoria dos tanques e para o arraçoamento dos<br />

mesmos.<br />

Sabe-se que os peixes confinados são alvo mais fácil de furtos e roubos, e também as<br />

estruturas de armazenamento, então é aconselhável vigias ou que o funcionário resida às<br />

margens do local onde estão os tanques, para melhor segurança destes.<br />

3.2 LIMITES E POSSIBILIDA<strong>DE</strong>S <strong>DE</strong> MERCADO E COMERCIALIZAÇÃO<br />

É muito importante que o agricultor tenha o conhecimento do mercado regional de<br />

pescado, pois assim ele pode optar pela melhor forma de comercializar seu produto, sendo<br />

que as possibilidades são diversas como: peixes vivos para pesque-pagues, peixes inteiros<br />

desviscerados, filé congelado, embutidos de peixes, sabendo que o beneficiamento agrega<br />

mais valor ao produto.<br />

Ressalta-se que no município de Ijuí existe uma feira municipal com comercialização<br />

de produtos coloniais todas as terças e sábados pela manha e conta ainda com a Cooperativa<br />

Ijuí Peixes que ajuda no abate e comercialização de peixes.<br />

3.3 LOCALIZAÇÃO E TAMANHO DO EMPREENDIMENTO<br />

O presente estudo baseou-se em implantar os tanques-rede em alagues de usinas<br />

hidrelétricas, nesse caso foi analisado a possibilidade de implantação destes na área de alague<br />

da usina Jósé Barasuol da Ceriluz, situada no rio Ijuí, localizada nos Distritos de Chorão e<br />

Santana de Ijuí – RS, conforme a figura 2.<br />

A hidrelétrica possui uma área alagada de 130 hectares, com uma largura máxima de<br />

170 metros (margem a margem) e uma profundidade máxima de 12 metros, tendo assim<br />

capacidade para implantação de um grande número de tanques-rede.<br />

No presente estudo foi analisado a possibilidade de implantação de 30 tanques-rede e<br />

toda a estrutura necessária para suportá-los, como equipamentos, mão-de-obra, etc.<br />

24


Figura 4. Alague da Usina José Barasuol (USINA José Barasuol, 2011).<br />

3.4 ORÇAMENTO DO EMPREENDIMENTO<br />

3.4.1 Investimento<br />

O investimento total previsto para a implantação do projeto, detalhado na tabela 2, foi<br />

de R$ 107.600,00 com a aquisição de um terreno ás margens do alague, compra dos 30<br />

tanques-rede, construção de um galpão para armazenar a ração e os demais equipamentos,<br />

aquisição de um automóvel utilitário e dos equipamentos necessários para a engorda dos<br />

peixes.<br />

Tabela 2. Orçamento do investimento inicial.<br />

Dados da pesquisa.<br />

Item Unidade Quantidade Valor Unit Valor Total<br />

Terreno 50x20 M² 1000 20 20.000,00<br />

Galpão 5x10 M² 50,00 300,00 15.000,00<br />

Licenciamento Amb. unidade 1,00 4.000,00 4.000,00<br />

Tanque-rede 6m³ unidade 30,00 1.100,00 33.000,00<br />

Barco com motor unidade 1,00 3.000,00 3.000,00<br />

Puça unidade 2,00 60,00 120,00<br />

Cabo de aço metro 170,00 4,00 680,00<br />

Balança unidade 1,00 800,00 800,00<br />

Computador unidade 1,00 1.000,00 1.000,00<br />

Automóvel utilitário 30.000,00<br />

Total 107.600,00<br />

25


3.4.2 Previsão de receita<br />

A receita adquirida pelo empreendimento vem exclusivamente da venda dos peixes a<br />

um frigorífico, se não forem adquiridos novos tanques-rede a receita irá se limitar a produção<br />

destes já existentes e ao valor de mercado do Kg do peixe. Conforme a tabela 3, observamos a<br />

receita total com a venda dos peixes dos 30 tanques e ainda a receita de um tanque individual.<br />

Tabela 3. Previsão de produção e receita com 1 e com 30 tanques-rede.<br />

Dados da pesquisa.<br />

Atividades Quantidade Produção Kg Valor R$ / Kg Renda Bruta<br />

Tanque-rede 1 668,538 4 2.674,15<br />

Tanque-rede 30 20.056,14 4 80.224,56<br />

3.4.3 Custos de produção e de comercialização<br />

Os custos do projeto foram calculados para a manutenção do ciclo de engorda dos<br />

peixes em ano de produção, são eles, fixos e variáveis.<br />

3.4.3.1 Custos variáveis<br />

São os custos de produção que se alteram conforme evolui a produção dos animais,<br />

com os valores de mercado e com o passar dos ciclos de produção. Tabela 4.<br />

Tabela 4. Custos variáveis da produção dos peixes.<br />

Dados da pesquisa.<br />

Item Unidade Quantidade Valor unit Valor total<br />

Alevinos quantidade 27.000,00 0,20 5.400,00<br />

Ração Kg 17.522,00 2,00 35.044,00<br />

Balde quantidade 2,00 4,00 8,00<br />

Faca quantidade 2,00 25,00 50,00<br />

Combustível Litro 150,00 2,70 405,00<br />

Mão-de-obra eventual quantidade 20,00 50,00 1.000,00<br />

Total 41.907,00<br />

26


O item que mais chama a atenção na tabela acima é a ração, com participação de<br />

83,6% do total dos custos variáveis, somando um valor de R$ 35.044,00. Segue no apêndice 1<br />

a evolução de consumo de ração dos peixes dia a dia, separadas em tabelas mensais,até<br />

completar o ciclo de um ano.<br />

Foram iniciados os cálculos no mês de outubro, época onde ás águas dos rios estão<br />

mais aquecidas, o que aumenta o consumo dos peixes e terminou em Setembro, quando<br />

completou um ano de produção.<br />

3.4.3.2 Custos fixos<br />

Com ou sem produção o empreendimento tem um custo de manutenção de R$<br />

12.411,80 incluindo um funcionário fixo no local. Conforme a tabela 5.<br />

Tabela 5. Custos fixos do empreendimento.<br />

Dados da pesquisa.<br />

Item Quantidade Valor unit Valor total<br />

Mão-de-obra fixa (UTC) 1 545,00 7.085,00<br />

Registro Aquicultor 1 60,00 60,00<br />

Depreciação anual 5.266,80<br />

Total 12.411,80<br />

Segue ainda a tabela 6, que mostra os valores das depreciações e tempo de duração das<br />

instalações e equipamentos utilizados na propriedade.<br />

Tabela 6. Valor inicial e depreciação das instalações e equipamentos.<br />

Dados da pesquisa.<br />

Item Valor final Valor Duração Depreciação<br />

Galpão 90% 15.000,00 50 270,00<br />

Automóvel<br />

utilitário 90% 30.000,00 20 1.350,00<br />

Tanque-rede 90% 33.000,00 10 2.970,00<br />

Barco com<br />

motor 90% 3.000,00 10 270,00<br />

Puça 90% 120,00 5 21,60<br />

Cabo de aço 90% 680,00 10 61,20<br />

Balança 90% 800,00 5 144,00<br />

Computador 90% 1.000,00 5 180,00<br />

Total 5.266,80<br />

27


3.4.4 Plano de financiamento<br />

Para que o empreendimento seja efetivado é necessário um investimento inicial<br />

elevado, sendo assim foi feito um plano de financiamento através do Programa Nacional de<br />

Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) Tabela 7, que permite o empréstimo de<br />

até R$ 130.000,00 por Cadastro de Pessoa Física.<br />

Tabela 7. Condições de Financiamento -PRONAF.<br />

(Banco do Brasil)<br />

Valor Total R$ 130.000,00<br />

Taxa de Juros 2 % ao ano<br />

Carência 3 anos<br />

Prazo para Pagamento até 12 anos<br />

3.5 AVALIAÇÃO DA VIABILIDA<strong>DE</strong><br />

3.5.1 Avaliação econômica<br />

Na tabela 8, a seguir, podemos observar os valores anuais das projeções de receitas,<br />

custos e de resultados econômicos que irá sobrar no final de cada ano para o produtor.<br />

Constata-se que com essa escala de produção poderá alcançar uma margem bruta de R$<br />

38.317,56 ao ano correspondendo a 48% da receita em um valor de R$ 25.905,76 de renda<br />

liquida que representa 32% da receita bruta. Com esse desempenho o proprietário poderia<br />

usufruir de uma renda mensal da ordem de R$ 2.158,81.<br />

Tabela 8. Avaliação econômica.<br />

Dados da pesquisa.<br />

Item RB CV MB CF RL RL/MÊS<br />

Tanques-rede 80.224,56 41.907,00 38.317,56 12.411,80 25.905,76 2.158,81<br />

3.5.2 Avaliação da rentabilidade financeira<br />

De acordo com a Tabela 9, o projeto se mostrou atrativo do ponto de vista financeiro,<br />

sendo que o retorno do capital investido (PRK) se dá entre o 3º e 4º ano mantida a sua<br />

28


capacidade de produção. Significa que a partir daí pode-se expandir o empreendimento com<br />

capital próprio.<br />

Tabela 9. Avaliação da rentabilidade do capital investido.<br />

Dados da pesquisa.<br />

Ano Flu econômico Flu financ. VPL TIR PRK<br />

0 - (107.600,00) (107.600,00) (107.600,00) (107.600,00)<br />

1 31.172,56 31.172,56 27.832,64 24.715,19 (76.427,44)<br />

2 31.172,56 31.172,56 24.850,57 19.595,45 (45.254,89)<br />

3 31.172,56 31.172,56 22.188,01 15.536,27 (14.082,33)<br />

4 31.172,56 31.172,56 19.810,72 12.317,95 17.090,22<br />

5 31.172,56 31.172,56 17.688,15 9.766,29<br />

6 31.172,56 31.172,56 15.792,99 7.743,21<br />

7 31.172,56 31.172,56 14.100,88 6.139,21<br />

8 31.172,56 31.172,56 12.590,07 4.867,48<br />

9 31.172,56 31.172,56 11.241,14 3.859,19<br />

10 31.172,56 31.172,56 10.036,73 3.059,76<br />

Total 311.725,56 311725,56 68.531,89 0,00<br />

Na Tabela 10, observamos que a Taxa Interna de Retorno – TIR foi de 26,13% é bem<br />

superior ao custo de oportunidade do capital de 12% indicando que é interessante sob a ótica<br />

do investimento a implantação do projeto.<br />

Tabela 10. Índices de rentabilidade do investimento.<br />

Dados da pesquisa.<br />

Taxa de Remuneração do Capital 12% ao ano<br />

Taxa Interna de Retorno (TIR) 26,13% ao ano<br />

Período de Retorno do Capital (PRK)<br />

Entre o 3º e o 4º ano<br />

3.5.3 Avaliação da capacidade de pagamento do financiamento<br />

Como podemos ver na tabela 11, a amortização do valor financiado começa a partir do<br />

terceiro ano de produção, pois foi utilizado 2 anos de carência para o início do pagamento e o<br />

pagamento total do financiamento em 10 anos.<br />

29


Tabela 11. Cálculo do financiamento.<br />

Dados da pesquisa.<br />

Ano Principal (K) Amortiz (K) Juros Prestação Saldo devedor Saldo fin cx<br />

0 107.600,00 0 0 0 107.600,00 0<br />

1 107.600,00 - 2.152,00 2.152,00 107.600,00 29.020,56<br />

2 107.600,00 - 2.152,00 2.152,00 107.600,00 29.020,56<br />

3 107.600,00 13.450,00 2.152,00 15.602,00 94.150,00 15.570,56<br />

4 94.150,00 13.450,00 1.883,00 15.333,00 80.700,00 15.839,56<br />

5 80.700,00 13.450,00 1.614,00 15.064,00 67.250,00 16.108,56<br />

6 67.250,00 13.450,00 1.345,00 14.795,00 53.800,00 16.377,56<br />

7 53.800,00 13.450,00 1.076,00 14.526,00 40.350,00 16.646,56<br />

8 40.350,00 13.450,00 807,00 14.257,00 26.900,00 16.915,56<br />

9 26.900,00 13.450,00 538,00 13.988,00 13.450,00 17.184,56<br />

10 13.450,00 13.450,00 269,00 13.719,00 - 17.453,56<br />

Total 0 107.600,00 13.988,00 121.588,00 190.137,56<br />

Entre juros e amortização será repassado ao Banco o valor de R$ 121.588,00 e no final<br />

dos 10 anos de produção o saldo de caixa é de R$ 190.137,56 o que faz com que o<br />

empreendimento se torne ainda mais atrativo. Constata-se que todos os anos projetados<br />

apresentam um saldo de caixa positivo comprovando a capacidade de pagamento do<br />

financiamento.<br />

30


CONCLUSÕES<br />

A idéia de se fazer um estudo sobre a implantação de tanques-rede, em áreas alagadas<br />

por barragens de usinas hidrelétricas surgiu, por dois principais motivos, a constatação de que<br />

há pouco estudo sobre o assunto na região, a existência de um elevado numero de usinas e de<br />

áreas alagadas, e portanto esse tipo de empreendimento poderia ser uma alternativa de renda<br />

aos produtores que tem suas áreas ás margens de represas.<br />

Após concluir o estudo pode-se dizer que os objetivos traçados no início foram<br />

cumpridos, pois no caso analisado os resultados sobre a utilização dessas áreas se mostraram<br />

satisfatórios, onde para os agricultores que residem ás margens da represa, este projeto serve<br />

de referência e de base para decidirem utilizar o alague na exploração da piscicultura através<br />

de tanques-rede.<br />

As áreas alagadas para a produção de energia podem vir a gerar uma alternativa de<br />

renda aos produtores, sendo que de acordo com o estudo, em um ano de produção a renda<br />

líquida pode chegar a R$ 25.905,76 com 30 tanques-rede. Salienta-se que e a área alagada<br />

suporta um número muito maior de tanques, porém a infra-estrutura estimada nos cálculos<br />

deve ser revista na proporção do aumento do número de tanques.<br />

Verifica-se que entre o 3º e o 4º ano o capital investido já começa a retornar, isso<br />

possibilita com que o produtor aumente o número de tanques ou aumente a sua estrutura com<br />

capital próprio, tornando o empreendimento cada vez maior e gerando mais renda.<br />

Para verificar o grau de riscos e incertezas foi simulado a redução de 25% no preço<br />

pago pelo peixe passando de R$ 4,00 para R$ 3,00 o kg. Neste caso o projeto se mostrou<br />

insatisfatório, com uma renda líquida anual de R$ 5.849,62, uma queda na TIR para 0,6% e o<br />

capital só iria começar a dar retorno entre o 9º e 10º ano. Isso evidencia um elevado grau de<br />

risco na questão do mercado para a carne de peixe sendo determinante para o sucesso do<br />

empreendimento. O preço mínimo de comercialização do Kg de peixe, para que<br />

31


empreendimento tenha viabilidade financeira atingindo uma TIR de 12%, deve ser de R$<br />

3,40.<br />

Ao concluir este estudo algumas questões sobre a criação dos peixes em tanques-rede<br />

na região devem ser destacadas e merecem mais estudos, principalmente em relação à<br />

comercialização:<br />

- a viabilidade da implantação de mini abatedouro na própria propriedade para a produção de<br />

filés, para agregar valor ao Kg de peixe na venda;<br />

- a viabilidade de fazer mais um ciclo de engorda de peixes, sem a despesca, para os mesmos<br />

obterem mais peso individual;<br />

- a alteração nas densidades de peixes por tanque pode alterar os resultados, positiva ou<br />

negativamente;<br />

- a possibilidade de comercialização direta dos peixes vivos com mercados, bares e<br />

restaurantes;<br />

- a comercialização dos peixes para pesque e pagues da região e ou até mesmo com outros<br />

estados brasileiros.<br />

32


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

BALDISSEROTTO, B.; RADÜNZ NETO, J. Criação de jundiá. Santa Maria: Ed. UFSM,<br />

2004.<br />

<strong>BASSO</strong>, Nilvo. Apostila de planejamento e projetos. 2010.<br />

BUARQUE, C. Avaliação econômica de projetos. Rio de Janeiro, Campus, 1991.<br />

ESPÉCIES de pescado mais cultivadas em água doce: SEBRAE. Disponível em:<br />

.<br />

Acesso em: 04 abr. 2011.<br />

ITAIPU. Disponível em:<br />

. Acesso em: 26<br />

jun. 2011.<br />

MANUAL de Criação de peixes em Tanques-Rede: CO<strong>DE</strong>VASF. 2008. Disponível em:<br />

. Acesso em: 08 abr.<br />

2011.<br />

MENESES, J. Criação de peixes em tanques-rede. 2003. Disponível em<br />

. Acesso em: 20 abr. 2011.<br />

NORONHA, J. F. Projetos agropecuários: administração financeira, orçamento e<br />

viabilidade econômica. São Paulo, Atlas, 1987.<br />

PIEDRAS, J. R. N. Crescimento de juvenis de jundiá (rhamdia quelen), de acordo com a<br />

temperatura da água. Pelotas: Ed. UFPel. 2004. Disponível em:<br />

Acesso em: 22 jun. 2011.<br />

ROCHA, C. et. al. Desempenho produtivo de juvenis de jundiá (rhamdia quelen) em três<br />

densidades de estocagem. FAEM/UFPel. 2008. Disponível em:<br />

. Acesso em: 05 jun.<br />

2011.<br />

TELAS Guará. Disponível em: .<br />

Acesso em: 05 jun. 2011<br />

33


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Acesso em: 02 jun. 2011.<br />

WOILER, S.; MATHIAS, W.F. Projetos: planejamento, elaboração, análise. São Paulo:<br />

Atlas, 1994.<br />

34


APÊNDICES<br />

35


Dia<br />

Peso/indivíduo<br />

g<br />

APÊNDICE A<br />

Outubro<br />

consumo ração/ind<br />

g peso 1m³ Kg<br />

Cons em<br />

Kg Peso 6m³ Kg Cons 6m³ Kg<br />

1 30 0,9 4,5 0,135 27 0,81<br />

2 32,44 0,9732 4,866 0,14598 29,196 0,87588<br />

3 34,88 1,0464 5,232 0,15696 31,392 0,94176<br />

4 37,32 1,1196 5,598 0,16794 33,588 1,00764<br />

5 39,76 1,1928 5,964 0,17892 35,784 1,07352<br />

6 42,20 1,266 6,33 0,1899 37,98 1,1394<br />

7 44,64 1,3392 6,696 0,20088 40,176 1,20528<br />

8 47,08 1,4124 7,062 0,21186 42,372 1,27116<br />

9 49,52 1,4856 7,428 0,22284 44,568 1,33704<br />

10 51,96 1,5588 7,794 0,23382 46,764 1,40292<br />

11 54,40 1,632 8,16 0,2448 48,96 1,4688<br />

12 56,84 1,7052 8,526 0,25578 51,156 1,53468<br />

13 59,28 1,7784 8,892 0,26676 53,352 1,60056<br />

14 61,72 1,8516 9,258 0,27774 55,548 1,66644<br />

15 64,16 1,9248 9,624 0,28872 57,744 1,73232<br />

16 66,60 1,998 9,99 0,2997 59,94 1,7982<br />

17 69,04 2,0712 10,356 0,31068 62,136 1,86408<br />

18 71,48 2,1444 10,722 0,32166 64,332 1,92996<br />

19 73,92 2,2176 11,088 0,33264 66,528 1,99584<br />

20 76,36 2,2908 11,454 0,34362 68,724 2,06172<br />

21 78,80 2,364 11,82 0,3546 70,92 2,1276<br />

22 81,24 2,4372 12,186 0,36558 73,116 2,19348<br />

23 83,68 2,5104 12,552 0,37656 75,312 2,25936<br />

24 86,12 2,5836 12,918 0,38754 77,508 2,32524<br />

25 88,56 2,6568 13,284 0,39852 79,704 2,39112<br />

26 91,00 2,73 13,65 0,4095 81,9 2,457<br />

27 93,44 2,8032 14,016 0,42048 84,096 2,52288<br />

28 95,88 2,8764 14,382 0,43146 86,292 2,58876<br />

29 98,32 2,9496 14,748 0,44244 88,488 2,65464<br />

30 100,76 3,0228 15,114 0,45342 90,684 2,72052<br />

36


Dia<br />

Peso/indivíduo<br />

g<br />

consumo ração/ind<br />

g<br />

APÊNDICE B<br />

Novembro<br />

peso 1m³<br />

Kg<br />

Cons em<br />

Kg<br />

37<br />

Peso 6m³<br />

Kg Cons 6m³ Kg<br />

1 100,76 3,0228 15,114 0,45342 90,684 2,72052<br />

2 103,20 3,096 15,48 0,4644 92,88 2,7864<br />

3 105,64 3,1692 15,846 0,47538 95,076 2,85228<br />

4 108,08 3,2424 16,212 0,48636 97,272 2,91816<br />

5 110,52 3,3156 16,578 0,49734 99,468 2,98404<br />

6 112,96 3,3888 16,944 0,50832 101,664 3,04992<br />

7 115,40 3,462 17,31 0,5193 103,86 3,1158<br />

8 117,84 3,5352 17,676 0,53028 106,056 3,18168<br />

9 120,28 3,6084 18,042 0,54126 108,252 3,24756<br />

10 122,72 3,6816 18,408 0,55224 110,448 3,31344<br />

11 125,16 3,7548 18,774 0,56322 112,644 3,37932<br />

12 127,60 3,828 19,14 0,5742 114,84 3,4452<br />

13 130,04 3,9012 19,506 0,58518 117,036 3,51108<br />

14 132,48 3,9744 19,872 0,59616 119,232 3,57696<br />

15 134,92 4,0476 20,238 0,60714 121,428 3,64284<br />

16 137,36 4,1208 20,604 0,61812 123,624 3,70872<br />

17 139,80 4,194 20,97 0,6291 125,82 3,7746<br />

18 142,24 4,2672 21,336 0,64008 128,016 3,84048<br />

19 144,68 4,3404 21,702 0,65106 130,212 3,90636<br />

20 147,12 4,4136 22,068 0,66204 132,408 3,97224<br />

21 149,56 4,4868 22,434 0,67302 134,604 4,03812<br />

22 152,00 4,56 22,8 0,684 136,8 4,104<br />

23 154,44 4,6332 23,166 0,69498 138,996 4,16988<br />

24 156,88 4,7064 23,532 0,70596 141,192 4,23576<br />

25 159,32 4,7796 23,898 0,71694 143,388 4,30164<br />

26 161,76 4,8528 24,264 0,72792 145,584 4,36752<br />

27 164,20 4,926 24,63 0,7389 147,78 4,4334<br />

28 166,64 4,9992 24,996 0,74988 149,976 4,49928<br />

29 169,08 5,0724 25,362 0,76086 152,172 4,56516<br />

30 171,52 5,1456 25,728 0,77184 154,368 4,63104


Dia<br />

Peso/indivíduo<br />

g<br />

consumo ração/ind<br />

g<br />

APÊNDICE C<br />

Dezembro<br />

peso 1m³<br />

Kg<br />

Cons em<br />

Kg<br />

Peso 6m³<br />

Kg Cons 6m³ Kg<br />

1 171,52 5,1456 25,728 0,77184 154,368 4,63104<br />

2 173,96 5,2188 26,094 0,78282 156,564 4,69692<br />

3 176,40 5,292 26,46 0,7938 158,76 4,7628<br />

4 178,84 5,3652 26,826 0,80478 160,956 4,82868<br />

5 181,28 5,4384 27,192 0,81576 163,152 4,89456<br />

6 183,72 5,5116 27,558 0,82674 165,348 4,96044<br />

7 186,16 5,5848 27,924 0,83772 167,544 5,02632<br />

8 188,60 5,658 28,29 0,8487 169,74 5,0922<br />

9 191,04 5,7312 28,656 0,85968 171,936 5,15808<br />

10 193,48 5,8044 29,022 0,87066 174,132 5,22396<br />

11 195,92 5,8776 29,388 0,88164 176,328 5,28984<br />

12 198,36 5,9508 29,754 0,89262 178,524 5,35572<br />

13 200,80 6,024 30,12 0,9036 180,72 5,4216<br />

14 203,24 6,0972 30,486 0,91458 182,916 5,48748<br />

15 205,68 6,1704 30,852 0,92556 185,112 5,55336<br />

16 208,12 6,2436 31,218 0,93654 187,308 5,61924<br />

17 210,56 6,3168 31,584 0,94752 189,504 5,68512<br />

18 213,00 6,39 31,95 0,9585 191,7 5,751<br />

19 215,44 6,4632 32,316 0,96948 193,896 5,81688<br />

20 217,88 6,5364 32,682 0,98046 196,092 5,88276<br />

21 220,32 6,6096 33,048 0,99144 198,288 5,94864<br />

22 222,76 6,6828 33,414 1,00242 200,484 6,01452<br />

23 225,20 6,756 33,78 1,0134 202,68 6,0804<br />

24 227,64 6,8292 34,146 1,02438 204,876 6,14628<br />

25 230,08 6,9024 34,512 1,03536 207,072 6,21216<br />

26 232,52 6,9756 34,878 1,04634 209,268 6,27804<br />

27 234,96 7,0488 35,244 1,05732 211,464 6,34392<br />

28 237,40 7,122 35,61 1,0683 213,66 6,4098<br />

29 239,84 7,1952 35,976 1,07928 215,856 6,47568<br />

30 242,28 7,2684 36,342 1,09026 218,052 6,54156<br />

38


Dia<br />

Peso/indivíduo<br />

g<br />

consumo ração/ind<br />

g<br />

APÊNDICE D<br />

Janeiro<br />

peso 1m³<br />

Kg<br />

Cons em<br />

Kg<br />

Peso 6m³<br />

Kg Cons 6m³ Kg<br />

1 242,28 7,2684 36,342 1,09026 218,052 6,54156<br />

2 244,72 7,3416 36,708 1,10124 220,248 6,60744<br />

3 247,16 7,4148 37,074 1,11222 222,444 6,67332<br />

4 249,60 7,488 37,44 1,1232 224,64 6,7392<br />

5 252,04 7,5612 37,806 1,13418 226,836 6,80508<br />

6 254,48 7,6344 38,172 1,14516 229,032 6,87096<br />

7 256,92 7,7076 38,538 1,15614 231,228 6,93684<br />

8 259,36 7,7808 38,904 1,16712 233,424 7,00272<br />

9 261,80 7,854 39,27 1,1781 235,62 7,0686<br />

10 264,24 7,9272 39,636 1,18908 237,816 7,13448<br />

11 266,68 8,0004 40,002 1,20006 240,012 7,20036<br />

12 269,12 8,0736 40,368 1,21104 242,208 7,26624<br />

13 271,56 8,1468 40,734 1,22202 244,404 7,33212<br />

14 274,00 8,22 41,1 1,233 246,6 7,398<br />

15 276,44 8,2932 41,466 1,24398 248,796 7,46388<br />

16 278,88 8,3664 41,832 1,25496 250,992 7,52976<br />

17 281,32 8,4396 42,198 1,26594 253,188 7,59564<br />

18 283,76 8,5128 42,564 1,27692 255,384 7,66152<br />

19 286,20 8,586 42,93 1,2879 257,58 7,7274<br />

20 288,64 8,6592 43,296 1,29888 259,776 7,79328<br />

21 291,08 8,7324 43,662 1,30986 261,972 7,85916<br />

22 293,52 8,8056 44,028 1,32084 264,168 7,92504<br />

23 295,96 8,8788 44,394 1,33182 266,364 7,99092<br />

24 298,40 8,952 44,76 1,3428 268,56 8,0568<br />

25 300,84 9,0252 45,126 1,35378 270,756 8,12268<br />

26 303,28 9,0984 45,492 1,36476 272,952 8,18856<br />

27 305,72 9,1716 45,858 1,37574 275,148 8,25444<br />

28 308,16 9,2448 46,224 1,38672 277,344 8,32032<br />

29 310,60 9,318 46,59 1,3977 279,54 8,3862<br />

30 313,04 9,3912 46,956 1,40868 281,736 8,45208<br />

39


Dia<br />

Peso/indivíduo<br />

g<br />

consumo ração/ind<br />

g<br />

APÊNDICE E<br />

Fevereiro<br />

peso 1m³<br />

Kg<br />

Cons em<br />

Kg<br />

Peso 6m³<br />

Kg Cons 6m³ Kg<br />

1 313,04 9,3912 46,956 1,40868 281,736 8,45208<br />

2 315,48 9,4644 47,322 1,41966 283,932 8,51796<br />

3 317,92 9,5376 47,688 1,43064 286,128 8,58384<br />

4 320,36 9,6108 48,054 1,44162 288,324 8,64972<br />

5 322,80 9,684 48,42 1,4526 290,52 8,7156<br />

6 325,24 9,7572 48,786 1,46358 292,716 8,78148<br />

7 327,68 9,8304 49,152 1,47456 294,912 8,84736<br />

8 330,12 9,9036 49,518 1,48554 297,108 8,91324<br />

9 332,56 9,9768 49,884 1,49652 299,304 8,97912<br />

10 335,00 10,05 50,25 1,5075 301,5 9,045<br />

11 337,44 10,1232 50,616 1,51848 303,696 9,11088<br />

12 339,88 10,1964 50,982 1,52946 305,892 9,17676<br />

13 342,32 10,2696 51,348 1,54044 308,088 9,24264<br />

14 344,76 10,3428 51,714 1,55142 310,284 9,30852<br />

15 347,20 10,416 52,08 1,5624 312,48 9,3744<br />

16 349,64 10,4892 52,446 1,57338 314,676 9,44028<br />

17 352,08 10,5624 52,812 1,58436 316,872 9,50616<br />

18 354,52 10,6356 53,178 1,59534 319,068 9,57204<br />

19 356,96 10,7088 53,544 1,60632 321,264 9,63792<br />

20 359,40 10,782 53,91 1,6173 323,46 9,7038<br />

21 361,84 10,8552 54,276 1,62828 325,656 9,76968<br />

22 364,28 10,9284 54,642 1,63926 327,852 9,83556<br />

23 366,72 11,0016 55,008 1,65024 330,048 9,90144<br />

24 369,16 11,0748 55,374 1,66122 332,244 9,96732<br />

25 371,60 11,148 55,74 1,6722 334,44 10,0332<br />

26 374,04 11,2212 56,106 1,68318 336,636 10,09908<br />

27 376,48 11,2944 56,472 1,69416 338,832 10,16496<br />

28 378,92 11,3676 56,838 1,70514 341,028 10,23084<br />

29 381,36 11,4408 57,204 1,71612 343,224 10,29672<br />

30 383,80 11,514 57,57 1,7271 345,42 10,3626<br />

40


Dia<br />

Peso/indivíduo<br />

g<br />

consumo ração/ind<br />

g<br />

APÊNDICE F<br />

Março<br />

peso 1m³<br />

Kg<br />

Cons em<br />

Kg<br />

Peso 6m³<br />

Kg Cons 6m³ Kg<br />

1 383,80 11,514 57,57 1,7271 345,42 10,3626<br />

2 386,24 11,5872 57,936 1,73808 347,616 10,42848<br />

3 388,68 11,6604 58,302 1,74906 349,812 10,49436<br />

4 391,12 11,7336 58,668 1,76004 352,008 10,56024<br />

5 393,56 11,8068 59,034 1,77102 354,204 10,62612<br />

6 396,00 11,88 59,4 1,782 356,4 10,692<br />

7 398,44 11,9532 59,766 1,79298 358,596 10,75788<br />

8 400,88 12,0264 60,132 1,80396 360,792 10,82376<br />

9 403,32 12,0996 60,498 1,81494 362,988 10,88964<br />

10 405,76 12,1728 60,864 1,82592 365,184 10,95552<br />

11 408,20 12,246 61,23 1,8369 367,38 11,0214<br />

12 410,64 12,3192 61,596 1,84788 369,576 11,08728<br />

13 413,08 12,3924 61,962 1,85886 371,772 11,15316<br />

14 415,52 12,4656 62,328 1,86984 373,968 11,21904<br />

15 417,96 12,5388 62,694 1,88082 376,164 11,28492<br />

16 420,40 12,612 63,06 1,8918 378,36 11,3508<br />

17 422,84 12,6852 63,426 1,90278 380,556 11,41668<br />

18 425,28 12,7584 63,792 1,91376 382,752 11,48256<br />

19 427,72 12,8316 64,158 1,92474 384,948 11,54844<br />

20 430,16 12,9048 64,524 1,93572 387,144 11,61432<br />

21 432,60 12,978 64,89 1,9467 389,34 11,6802<br />

22 435,04 13,0512 65,256 1,95768 391,536 11,74608<br />

23 437,48 13,1244 65,622 1,96866 393,732 11,81196<br />

24 439,92 13,1976 65,988 1,97964 395,928 11,87784<br />

25 442,36 13,2708 66,354 1,99062 398,124 11,94372<br />

26 444,80 13,344 66,72 2,0016 400,32 12,0096<br />

27 447,24 13,4172 67,086 2,01258 402,516 12,07548<br />

28 449,68 13,4904 67,452 2,02356 404,712 12,14136<br />

29 452,12 13,5636 67,818 2,03454 406,908 12,20724<br />

30 454,56 13,6368 68,184 2,04552 409,104 12,27312<br />

41


Dia<br />

Peso/indivíduo<br />

g<br />

consumo ração/ind<br />

g<br />

APÊNDICE G<br />

Abril<br />

peso 1m³<br />

Kg<br />

Cons em<br />

Kg<br />

Peso 6m³<br />

Kg Cons 6m³ Kg<br />

1 454,56 13,6368 68,184 2,04552 409,104 12,27312<br />

2 457,00 13,71 68,55 2,0565 411,3 12,339<br />

3 459,44 13,7832 68,916 2,06748 413,496 12,40488<br />

4 461,88 13,8564 69,282 2,07846 415,692 12,47076<br />

5 464,32 13,9296 69,648 2,08944 417,888 12,53664<br />

6 466,76 14,0028 70,014 2,10042 420,084 12,60252<br />

7 469,20 14,076 70,38 2,1114 422,28 12,6684<br />

8 471,64 14,1492 70,746 2,12238 424,476 12,73428<br />

9 474,08 14,2224 71,112 2,13336 426,672 12,80016<br />

10 476,52 14,2956 71,478 2,14434 428,868 12,86604<br />

11 478,96 14,3688 71,844 2,15532 431,064 12,93192<br />

12 481,40 14,442 72,21 2,1663 433,26 12,9978<br />

13 483,84 14,5152 72,576 2,17728 435,456 13,06368<br />

14 486,28 14,5884 72,942 2,18826 437,652 13,12956<br />

15 488,72 14,6616 73,308 2,19924 439,848 13,19544<br />

16 491,16 14,7348 73,674 2,21022 442,044 13,26132<br />

17 493,60 14,808 74,04 2,2212 444,24 13,3272<br />

18 496,04 14,8812 74,406 2,23218 446,436 13,39308<br />

19 498,48 14,9544 74,772 2,24316 448,632 13,45896<br />

20 500,92 15,0276 75,138 2,25414 450,828 13,52484<br />

21 503,36 15,1008 75,504 2,26512 453,024 13,59072<br />

22 505,80 15,174 75,87 2,2761 455,22 13,6566<br />

23 508,24 15,2472 76,236 2,28708 457,416 13,72248<br />

24 510,68 15,3204 76,602 2,29806 459,612 13,78836<br />

25 513,12 15,3936 76,968 2,30904 461,808 13,85424<br />

26 515,56 15,4668 77,334 2,32002 464,004 13,92012<br />

27 518,00 15,54 77,7 2,331 466,2 13,986<br />

28 520,44 15,6132 78,066 2,34198 468,396 14,05188<br />

29 522,88 15,6864 78,432 2,35296 470,592 14,11776<br />

30 525,32 15,7596 78,798 2,36394 472,788 14,18364<br />

42


Dia<br />

Peso/indivíduo<br />

g<br />

consumo ração/ind<br />

g<br />

APÊNDICE H<br />

Maio<br />

peso 1m³<br />

Kg<br />

Cons em<br />

Kg<br />

Peso 6m³<br />

Kg Cons 6m³ Kg<br />

1 525,32 15,7596 78,798 2,36394 472,788 14,18364<br />

2 526,82 15,8046 79,023 2,37069 474,138 14,22414<br />

3 528,32 15,8496 79,248 2,37744 475,488 14,26464<br />

4 529,82 15,8946 79,473 2,38419 476,838 14,30514<br />

5 531,32 15,9396 79,698 2,39094 478,188 14,34564<br />

6 532,82 15,9846 79,923 2,39769 479,538 14,38614<br />

7 534,32 16,0296 80,148 2,40444 480,888 14,42664<br />

8 535,82 16,0746 80,373 2,41119 482,238 14,46714<br />

9 537,32 16,1196 80,598 2,41794 483,588 14,50764<br />

10 538,82 16,1646 80,823 2,42469 484,938 14,54814<br />

11 540,32 16,2096 81,048 2,43144 486,288 14,58864<br />

12 541,82 16,2546 81,273 2,43819 487,638 14,62914<br />

13 543,32 16,2996 81,498 2,44494 488,988 14,66964<br />

14 544,82 16,3446 81,723 2,45169 490,338 14,71014<br />

15 546,32 16,3896 81,948 2,45844 491,688 14,75064<br />

16 547,82 16,4346 82,173 2,46519 493,038 14,79114<br />

17 549,32 16,4796 82,398 2,47194 494,388 14,83164<br />

18 550,82 16,5246 82,623 2,47869 495,738 14,87214<br />

19 552,32 16,5696 82,848 2,48544 497,088 14,91264<br />

20 553,82 16,6146 83,073 2,49219 498,438 14,95314<br />

21 555,32 16,6596 83,298 2,49894 499,788 14,99364<br />

22 556,82 16,7046 83,523 2,50569 501,138 15,03414<br />

23 558,32 16,7496 83,748 2,51244 502,488 15,07464<br />

24 559,82 16,7946 83,973 2,51919 503,838 15,11514<br />

25 561,32 16,8396 84,198 2,52594 505,188 15,15564<br />

26 562,82 16,8846 84,423 2,53269 506,538 15,19614<br />

27 564,32 16,9296 84,648 2,53944 507,888 15,23664<br />

28 565,82 16,9746 84,873 2,54619 509,238 15,27714<br />

29 567,32 17,0196 85,098 2,55294 510,588 15,31764<br />

30 568,82 17,0646 85,323 2,55969 511,938 15,35814<br />

43


Dia<br />

Peso/indivíduo<br />

g<br />

APÊNDICE I<br />

Junho<br />

consumo ração/ind<br />

g peso 1m³ Kg<br />

Cons em<br />

Kg<br />

Peso 6m³<br />

Kg Cons 6m³ Kg<br />

1 568,82 17,0646 85,323 2,55969 511,938 15,35814<br />

2 570,32 17,1096 85,548 2,56644 513,288 15,39864<br />

3 571,82 17,1546 85,773 2,57319 514,638 15,43914<br />

4 573,32 17,1996 85,998 2,57994 515,988 15,47964<br />

5 574,82 17,2446 86,223 2,58669 517,338 15,52014<br />

6 576,32 17,2896 86,448 2,59344 518,688 15,56064<br />

7 577,82 17,3346 86,673 2,60019 520,038 15,60114<br />

8 579,32 17,3796 86,898 2,60694 521,388 15,64164<br />

9 580,82 17,4246 87,123 2,61369 522,738 15,68214<br />

10 582,32 17,4696 87,348 2,62044 524,088 15,72264<br />

11 583,82 17,5146 87,573 2,62719 525,438 15,76314<br />

12 585,32 17,5596 87,798 2,63394 526,788 15,80364<br />

13 586,82 17,6046 88,023 2,64069 528,138 15,84414<br />

14 588,32 17,6496 88,248 2,64744 529,488 15,88464<br />

15 589,82 17,6946 88,473 2,65419 530,838 15,92514<br />

16 591,32 17,7396 88,698 2,66094 532,188 15,96564<br />

17 592,82 17,7846 88,923 2,66769 533,538 16,00614<br />

18 594,32 17,8296 89,148 2,67444 534,888 16,04664<br />

19 595,82 17,8746 89,373 2,68119 536,238 16,08714<br />

20 597,32 17,9196 89,598 2,68794 537,588 16,12764<br />

21 598,82 17,9646 89,823 2,69469 538,938 16,16814<br />

22 600,32 18,0096 90,048 2,70144 540,288 16,20864<br />

23 601,82 18,0546 90,273 2,70819 541,638 16,24914<br />

24 603,32 18,0996 90,498 2,71494 542,988 16,28964<br />

25 604,82 18,1446 90,723 2,72169 544,338 16,33014<br />

26 606,32 18,1896 90,948 2,72844 545,688 16,37064<br />

27 607,82 18,2346 91,173 2,73519 547,038 16,41114<br />

28 609,32 18,2796 91,398 2,74194 548,388 16,45164<br />

29 610,82 18,3246 91,623 2,74869 549,738 16,49214<br />

30 612,32 18,3696 91,848 2,75544 551,088 16,53264<br />

44


Dia<br />

Peso/indivíduo<br />

g<br />

APÊNDICE J<br />

Julho<br />

consumo ração/ind<br />

g peso 1m³ Kg<br />

Cons em<br />

Kg<br />

Peso 6m³<br />

Kg Cons 6m³ Kg<br />

1 612,32 18,3696 91,848 2,75544 551,088 16,53264<br />

2 613,82 18,4146 92,073 2,76219 552,438 16,57314<br />

3 615,32 18,4596 92,298 2,76894 553,788 16,61364<br />

4 616,82 18,5046 92,523 2,77569 555,138 16,65414<br />

5 618,32 18,5496 92,748 2,78244 556,488 16,69464<br />

6 619,82 18,5946 92,973 2,78919 557,838 16,73514<br />

7 621,32 18,6396 93,198 2,79594 559,188 16,77564<br />

8 622,82 18,6846 93,423 2,80269 560,538 16,81614<br />

9 624,32 18,7296 93,648 2,80944 561,888 16,85664<br />

10 625,82 18,7746 93,873 2,81619 563,238 16,89714<br />

11 627,32 18,8196 94,098 2,82294 564,588 16,93764<br />

12 628,82 18,8646 94,323 2,82969 565,938 16,97814<br />

13 630,32 18,9096 94,548 2,83644 567,288 17,01864<br />

14 631,82 18,9546 94,773 2,84319 568,638 17,05914<br />

15 633,32 18,9996 94,998 2,84994 569,988 17,09964<br />

16 634,82 19,0446 95,223 2,85669 571,338 17,14014<br />

17 636,32 19,0896 95,448 2,86344 572,688 17,18064<br />

18 637,82 19,1346 95,673 2,87019 574,038 17,22114<br />

19 639,32 19,1796 95,898 2,87694 575,388 17,26164<br />

20 640,82 19,2246 96,123 2,88369 576,738 17,30214<br />

21 642,32 19,2696 96,348 2,89044 578,088 17,34264<br />

22 643,82 19,3146 96,573 2,89719 579,438 17,38314<br />

23 645,32 19,3596 96,798 2,90394 580,788 17,42364<br />

24 646,82 19,4046 97,023 2,91069 582,138 17,46414<br />

25 648,32 19,4496 97,248 2,91744 583,488 17,50464<br />

26 649,82 19,4946 97,473 2,92419 584,838 17,54514<br />

27 651,32 19,5396 97,698 2,93094 586,188 17,58564<br />

28 652,82 19,5846 97,923 2,93769 587,538 17,62614<br />

29 654,32 19,6296 98,148 2,94444 588,888 17,66664<br />

30 655,82 19,6746 98,373 2,95119 590,238 17,70714<br />

45


Dia<br />

Peso/indivíduo<br />

g<br />

consumo ração/ind<br />

g<br />

APÊNDICE L –<br />

Agosto<br />

peso 1m³<br />

Kg<br />

Cons em<br />

Kg<br />

Peso 6m³<br />

Kg Cons 6m³ Kg<br />

1 655,82 19,6746 98,373 2,95119 590,238 17,70714<br />

2 657,32 19,7196 98,598 2,95794 591,588 17,74764<br />

3 658,82 19,7646 98,823 2,96469 592,938 17,78814<br />

4 660,32 19,8096 99,048 2,97144 594,288 17,82864<br />

5 661,82 19,8546 99,273 2,97819 595,638 17,86914<br />

6 663,32 19,8996 99,498 2,98494 596,988 17,90964<br />

7 664,82 19,9446 99,723 2,99169 598,338 17,95014<br />

8 666,32 19,9896 99,948 2,99844 599,688 17,99064<br />

9 667,82 20,0346 100,173 3,00519 601,038 18,03114<br />

10 669,32 20,0796 100,398 3,01194 602,388 18,07164<br />

11 670,82 20,1246 100,623 3,01869 603,738 18,11214<br />

12 672,32 20,1696 100,848 3,02544 605,088 18,15264<br />

13 673,82 20,2146 101,073 3,03219 606,438 18,19314<br />

14 675,32 20,2596 101,298 3,03894 607,788 18,23364<br />

15 676,82 20,3046 101,523 3,04569 609,138 18,27414<br />

16 678,32 20,3496 101,748 3,05244 610,488 18,31464<br />

17 679,82 20,3946 101,973 3,05919 611,838 18,35514<br />

18 681,32 20,4396 102,198 3,06594 613,188 18,39564<br />

19 682,82 20,4846 102,423 3,07269 614,538 18,43614<br />

20 684,32 20,5296 102,648 3,07944 615,888 18,47664<br />

21 685,82 20,5746 102,873 3,08619 617,238 18,51714<br />

22 687,32 20,6196 103,098 3,09294 618,588 18,55764<br />

23 688,82 20,6646 103,323 3,09969 619,938 18,59814<br />

24 690,32 20,7096 103,548 3,10644 621,288 18,63864<br />

25 691,82 20,7546 103,773 3,11319 622,638 18,67914<br />

26 693,32 20,7996 103,998 3,11994 623,988 18,71964<br />

27 694,82 20,8446 104,223 3,12669 625,338 18,76014<br />

28 696,32 20,8896 104,448 3,13344 626,688 18,80064<br />

29 697,82 20,9346 104,673 3,14019 628,038 18,84114<br />

30 699,32 20,9796 104,898 3,14694 629,388 18,88164<br />

46


Dia<br />

Peso/indivíduo<br />

g<br />

consumo ração/ind<br />

g<br />

APÊNDICE M<br />

Setembro<br />

peso 1m³<br />

Kg<br />

Cons em<br />

Kg<br />

Peso 6m³<br />

Kg Cons 6m³ Kg<br />

1 699,32 20,9796 104,898 3,14694 629,388 18,88164<br />

2 700,82 21,0246 105,123 3,15369 630,738 18,92214<br />

3 702,32 21,0696 105,348 3,16044 632,088 18,96264<br />

4 703,82 21,1146 105,573 3,16719 633,438 19,00314<br />

5 705,32 21,1596 105,798 3,17394 634,788 19,04364<br />

6 706,82 21,2046 106,023 3,18069 636,138 19,08414<br />

7 708,32 21,2496 106,248 3,18744 637,488 19,12464<br />

8 709,82 21,2946 106,473 3,19419 638,838 19,16514<br />

9 711,32 21,3396 106,698 3,20094 640,188 19,20564<br />

10 712,82 21,3846 106,923 3,20769 641,538 19,24614<br />

11 714,32 21,4296 107,148 3,21444 642,888 19,28664<br />

12 715,82 21,4746 107,373 3,22119 644,238 19,32714<br />

13 717,32 21,5196 107,598 3,22794 645,588 19,36764<br />

14 718,82 21,5646 107,823 3,23469 646,938 19,40814<br />

15 720,32 21,6096 108,048 3,24144 648,288 19,44864<br />

16 721,82 21,6546 108,273 3,24819 649,638 19,48914<br />

17 723,32 21,6996 108,498 3,25494 650,988 19,52964<br />

18 724,82 21,7446 108,723 3,26169 652,338 19,57014<br />

19 726,32 21,7896 108,948 3,26844 653,688 19,61064<br />

20 727,82 21,8346 109,173 3,27519 655,038 19,65114<br />

21 729,32 21,8796 109,398 3,28194 656,388 19,69164<br />

22 730,82 21,9246 109,623 3,28869 657,738 19,73214<br />

23 732,32 21,9696 109,848 3,29544 659,088 19,77264<br />

24 733,82 22,0146 110,073 3,30219 660,438 19,81314<br />

25 735,32 22,0596 110,298 3,30894 661,788 19,85364<br />

26 736,82 22,1046 110,523 3,31569 663,138 19,89414<br />

27 738,32 22,1496 110,748 3,32244 664,488 19,93464<br />

28 739,82 22,1946 110,973 3,32919 665,838 19,97514<br />

29 741,32 22,2396 111,198 3,33594 667,188 20,01564<br />

30 742,82 22,2846 111,423 3,34269 668,538 20,05614<br />

47


APÊNDICE N<br />

Resultado de um ano de engorda<br />

Peso individual g 742,82<br />

Total consumo g 648,963<br />

Peso 1m³ Kg 111,423<br />

Consumo 1m³ 97,34445<br />

Peso 6m³ 668,538<br />

Consumo 6m³ 584,0667<br />

48


APÊNDICE O<br />

Produção e Consumo dos 30 tanques-rede<br />

Produção dos 30 Tanques-rede 20.056,14<br />

Consumo dos 30 Tanques-rede 17.522,00<br />

49

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