04.08.2013 Views

OS ENCONTROS SOBRE INVESTIGAÇÃO NA ESCOLA ... - Unijuí

OS ENCONTROS SOBRE INVESTIGAÇÃO NA ESCOLA ... - Unijuí

OS ENCONTROS SOBRE INVESTIGAÇÃO NA ESCOLA ... - Unijuí

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

UNIJUÍ – UNIVERSIDADE REGIO<strong>NA</strong>L DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO<br />

GRANDE DO SUL<br />

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO <strong>NA</strong>S CIÊNCIAS<br />

<strong>OS</strong> ENCONTR<strong>OS</strong> <strong>SOBRE</strong> <strong>INVESTIGAÇÃO</strong> <strong>NA</strong> <strong>ESCOLA</strong>:<br />

UMA CONTRIBUIÇÃO A FORMAÇÃO CONTINUADA<br />

TAÍSE CEOLIN<br />

Ijuí – RS<br />

2012<br />

0


TAÍSE CEOLIN<br />

<strong>OS</strong> ENCONTR<strong>OS</strong> <strong>SOBRE</strong> <strong>INVESTIGAÇÃO</strong> <strong>NA</strong> <strong>ESCOLA</strong>:<br />

UMA CONTRIBUIÇÃO A FORMAÇÃO CONTINUADA<br />

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-<br />

Graduação Stricto Sensu em Educação nas<br />

Ciências da Universidade Regional do<br />

Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul –<br />

UNIJUÍ, como requisito parcial para obtenção<br />

do título de Mestre em Educação nas Ciências.<br />

Orientadora: Profª Drª Maria Cristina Pansera de Araújo<br />

Ijuí – RS<br />

2012<br />

1


AGRADECIMENT<strong>OS</strong><br />

A Deus pela vida e por todas as oportunidades.<br />

A minha família, pela preocupação constante, pela<br />

confiança e pelas palavras de incentivo, pela paciência,<br />

amor e carinho que sempre demonstraram em todos os<br />

momentos, compartilhando comigo os desafios e alegrias<br />

desta caminhada, e principalmente pela educação que me<br />

proporcionaram e que compõe a base de tudo que eu sou.<br />

Aos meus amigos e amigas que também compartilharam<br />

comigo destes momentos, compreendendo o meu<br />

“isolamento” parcial, como parte deste processo de escrita,<br />

me dando apoio e colaborando nos (breves e) fantásticos<br />

momentos de descontração. Não cito nomes, pra não<br />

correr o risco de deixar alguém de fora, mas todos que<br />

participaram sabem o quanto sou grata pela ajuda, pelo<br />

carinho e pela amizade.<br />

A diretora da Escola Estadual de Ensino Fundamental 6 de<br />

Agosto, onde trabalho, Sandra Dill Zanchet, pelo exemplo<br />

de dedicação e luta, por uma escola e um mundo melhor, e<br />

também por todo o apoio nesta trajetória do curso de<br />

Mestrado.<br />

A minha orientadora Professora Dra. Maria Cristina<br />

Pansera de Araújo, pela paciência, dedicação, respeito e<br />

carinho com que recebeu a mim e ao meu trabalho.<br />

A todos(as) os(as) professores(as) do Mestrado, em<br />

especial, a professora Drª. Cátia Maria Nehring, professora<br />

Ms. Sandra Elizabeth Bazana Nonenmacher, professor<br />

Ms. Luís Fernando Gastaldo, e Professor Dr. João Batista<br />

Siqueira Harres, pelas valiosas contribuições nas bancas<br />

de qualificação e de defesa.<br />

Aos companheiros do grupo de pesquisa GIPEC/UNIJUÍ,<br />

e aos colegas do curso, pela companhia e pela<br />

disponibilidade de ajuda, em toda minha trajetória<br />

acadêmica.<br />

A CAPES e a UNIJUÍ, pelo apoio financeiro e<br />

institucional.<br />

4


RESUMO<br />

A presente pesquisa aborda a possibilidade de identificar ao longo das 10 edições do Encontro<br />

sobre Investigação na Escola (EIE), a constituição de um espaço que favorece o diálogo e a<br />

problematização das práticas dos professores pesquisadores e reflexivos, permitindo a<br />

interação entre os diferentes sujeitos em formação continuada (professores em formação<br />

inicial, professores da escola, professores da universidade, pós-graduandos, mestrandos,<br />

doutorandos, etc.), por meio da análise documental dos Anais deste evento, organizado, ao<br />

longo dos anos, por diferentes instituições, no Rio Grande do Sul (RS). A investigação<br />

centrou-se nos espaços e tempos propiciados por este evento, que favorecem a formação<br />

continuada dos professores da escola, à medida que suscitam a escrita, a apresentação, a<br />

problematização, a interação e a reflexão coletiva sobre as práticas desenvolvidas por estes<br />

sujeitos. O procedimento metodológico da pesquisa baseou-se na Análise Documental<br />

(LÜDKE e ANDRÉ, 1986), e na Análise Textual Discursiva (MORAES e GALIAZZI, 2007)<br />

dos relatos escritos pelos professores da escola, que resultou na constituição de cinco<br />

categorias relativas às temáticas abordadas: Avaliação, Currículo, Ensino e Aprendizagem,<br />

Formação, e, Metodologia. Estas categorias foram subdivididas em subcategorias conforme as<br />

diferentes abordagens da temática feita pelos autores (professores da escola), compondo<br />

metatextos com base nos excertos dos relatos. Realizei a descrição reflexiva das 10 edições do<br />

evento pesquisado, apresentando, inicialmente, os precursores que serviram como inspiração<br />

para organização dos EIE no RS, que foram os “Encontros Iberoamericanos de Coletivos<br />

Escolares e Redes de Professores que fazem Investigação na sua Escola” e os Encontros de<br />

professores realizados na Espanha, promovidos pela Rede IRES (Investigação e Renovação<br />

Escolar). Apresento ainda dois outros encontros brasileiros, constituídos com base na<br />

sistemática do EIE: O Encontro Mineiro sobre investigação na Escola, e o Encontro<br />

Riograndino de Investigação na Escola. A hipótese central que conduziu a análise foi de que a<br />

organização de um evento que articula um diálogo entre formação inicial (licenciandos) e<br />

continuada (professores da escola) com os professores da universidade e a apresentação de<br />

trabalhos (a escrita sobre suas práticas, tanto em forma de relatos de suas vivências como de<br />

pesquisas, priorizando a reflexão realizada) possibilita a criação de um espaço-tempo de<br />

reflexão que favorece a constituição do profissional docente, pesquisador de sua prática. Além<br />

de entender o processo de organização e estruturação do evento no decorrer dos anos, foi<br />

possível perceber a valorização destes espaços para a formação continuada, a prática<br />

interativa e reflexiva dos professores que desenvolvem ações inovadoras nas suas escolas, e<br />

que se modificam, ao longo do tempo. Os resultados da investigação apontam a importância<br />

da interação, da escrita reflexiva, socialização e apresentação das práticas, na constituição do<br />

professor pesquisador nestes ambientes de formação continuada propiciados pelo EIE.<br />

Palavras-chave: Formação Continuada; Professor Pesquisador; Interação.<br />

5


ABSTRACT<br />

This research discusses the possibility to identify, over the 10 editions of the Meeting named<br />

Encontro sobre Investigação na Escola (EIE), the constitution of a space that promotes the<br />

dialogue and the problematization of the practices of teachers who are researchers and<br />

reflexive, allowing interaction between different individuals in continuing education (teachers<br />

in training, school teachers, university teachers, post-graduate students, masters and doctoral<br />

students, among others), through documentary analysis of the Proceedings of this event,<br />

organized, over the years, by different institutions, in Rio Grande do Sul (RS). The<br />

investigation focused on spaces and times offered by this event, which promotes the<br />

continued training of school teachers, as they evoke the writing, the presentation, the<br />

problematization, the interaction and the collective reflection about practices developed by<br />

these individuals. The methodological approach of the research was based on Documental<br />

Analysis (Lüdke and André, 1986), and on the Discursive Textual Analysis (MORAES e<br />

GALIAZZI, 2007) of the reports written by school teachers, which resulted in the creation of<br />

five categories related to the themes discussed: Evaluation, Curriculum, Teaching and<br />

Learning, Training, and Methodology. These categories were subdivided into subcategories<br />

according to the different thematic approaches made by the authors (school teachers),<br />

composing metatexts based on excerpts of the reports. It was realized a reflective description<br />

of the 10 editions of the event investigated, presenting, initially, the forerunners that served as<br />

inspiration for the organization of the EIE in RS, which were the “Encontros Iberoamericanos<br />

de Coletivos Escolares e Redes de Professores que fazem Investigação na sua Escola” and the<br />

Meetings of teachers conducted in Spain, promoted by the IRES Network (Research and<br />

School Renewal). It is presented also two other meetings in Brazil, made with basis on the<br />

systematic of the EIE: The Encontro Mineiro sobre investigação na Escola, and the Encontro<br />

Riograndino de Investigação na Escola. The central hypothesis that conducted the analysis<br />

was that the organization of an event that articulates a dialogue between initial education<br />

(undergraduates) and continuous education (school teachers) with the university teachers and<br />

the presentation of works (the writing about their practices, both in form of reports of their<br />

experiences as of research, prioritizing the reflection) enables the creation of a space-time of<br />

reflection which favors the formation of the professional teacher, researcher of their practice.<br />

Besides understanding the process of organizing and structuring of the event over the years, it<br />

was possible to perceive the appreciation of these spaces for the continuing education, the<br />

interactive and reflective practice of the teachers who develop innovative actions in their<br />

schools, which change itself over the time. The results of the research indicate the importance<br />

of the interaction, of the reflective writing, socialization and presentation of practices, in the<br />

constitution of the research teacher in the environments of continuing education offered by<br />

EIE.<br />

Keywords: Continuing Education; Research Teacher; Interaction;<br />

6


LISTA DE SIGLAS<br />

AP = Auxiliar Pedagógico<br />

AE = Atendente Educacional<br />

B = Bibliotecária ou Bibliotecóloga<br />

CAIC = Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente<br />

CP = Coordenador Pedagógico<br />

CTERA = Confederación de los Trabajadores en Educacíon de la República Argentina<br />

DI = Diretor (a)<br />

D = Doutorando (a)<br />

EIE = Encontro sobre Investigação na Escola<br />

EP = Educação Profissional<br />

EPE = Escola Pedagógica Experimental<br />

FINEP = Financiadora de Estudos e Projetos (ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia)<br />

GE = Graduação em Enfermagem<br />

GIPEC = Grupo Interdepartamental de Pesquisa sobre Educação em Ciências<br />

ISES = Instituto Superior de Educação Sévigné<br />

M = Mestrando (a)<br />

NTE = Núcleo de Tecnologia Educacional<br />

P = Pedagoga<br />

PC = Professor de Curso Preparatório<br />

PCN = Parâmetros Curriculares Nacionais<br />

PE = Professor (a) da escola<br />

PFI = Professor (a) em Formação Inicial – Licenciando<br />

PG = Professor (a) em Pós Graduação<br />

PIBID = Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à docência<br />

PS = Professor (a) Supervisor (a)<br />

PU = Professor (a) da Universidade<br />

PUCRS = Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul<br />

SE = Situação de Estudo<br />

UC = Universidad de Córdoba - Espanha<br />

UCPEL = Universidade Católica de Pelotas<br />

UdelaR = Universidad de la República - Uruguai<br />

UEFS = Universidade Estadual de Feira de Santana<br />

UFG = Universidade Federal de Goiás<br />

UFMT = Universidade Federal de Mato Grosso<br />

ULBRA = Universidade Luterana do Brasil<br />

UNC = Universidade Nacional de Córdoba - Argentina<br />

7


UNIJUI = Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul<br />

UNIPAMPA = Universidade Federal do Pampa<br />

UNISC = Universidade de Santa Cruz<br />

UNIVATES = Universidade do Vale do Taquari<br />

UPF = Universidade de Passo Fundo<br />

UPN = Universidad Pedagógica Nacional de México<br />

URI = Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões<br />

UTFPR = Universidade Tecnológica Federal do Paraná<br />

US = Universidade de Sevilha/ Espanha<br />

8


LISTA DE QUADR<strong>OS</strong><br />

Quadro 1: Classificação dos autores quanto as suas funções nos encontros sobre<br />

investigação na escola .............................................................................................................. 22<br />

Quadro 2: Descrição das categorias de análises construídas .................................................... 25<br />

Quadro 3: Manifesto por uma nova educação – Rede IRES .................................................... 31<br />

Quadro 4: Objetivos do I encontro sobre investigação na escola ............................................. 34<br />

Quadro 5: Grupos temáticos de discussão do I encontro sobre investigação na escola ........... 35<br />

Quadro 6: Objetivos do II encontro sobre investigação na escola ........................................... 37<br />

Quadro 7: Objetivos do III encontro sobre investigação na escola .......................................... 39<br />

Quadro 8: Objetivos do IV encontro sobre investigação na escola .......................................... 41<br />

Quadro 9: Objetivos do V encontro sobre investigação na escola ........................................... 43<br />

Quadro 10: Objetivos do VI encontro sobre investigação na escola ........................................ 46<br />

Quadro 11: Objetivos do VII encontro sobre investigação na escola....................................... 47<br />

Quadro 12: Objetivos do encontro mineiro sobre investigação na escola ................................ 54<br />

Quadro 13: Descrição das subcategorias com relação a temática avaliação ............................ 59<br />

Quadro 14: Descrição das subcategorias com relação a temática currículo ............................. 65<br />

Quadro 15: Descrição das subcategorias com relação a temática ensino e aprendizagem ....... 73<br />

Quadro 16: Descrição das subcategorias com relação a temática formação ............................ 78<br />

Quadro 17: Descrição das subcategorias com relação a temática metodologia ....................... 83<br />

9


LISTA DE TABELAS<br />

Tabela 1: Autores participantes nas 10 edições do encontro sobre investigação na escola ..... 23<br />

Tabela 2: Distribuição dos relatos escritos por professores da escola nos encontros sobre<br />

investigação na escola por área de atuação dos professores ..................................................... 26<br />

Tabela 3: Grupos de trabalho do III encontro sobre investigação na escola ............................ 38<br />

Tabela 4: Grupos de discussão do IV encontro sobre investigação na escola .......................... 40<br />

Tabela 5: Distribuição dos trabalhos conforme as categorias temáticas emergidas da análise 57<br />

10


LISTA DE FIGURAS<br />

Figura 1: Gráfico do total de participantes, conforme sua função, em todas as edições do<br />

encontro sobre investigação na escola ...................................................................................... 24<br />

Figura 2: Gráfico das áreas do conhecimento nos encontros sobre investigação na escola ..... 27<br />

Figura 3: Gráfico do total de trabalhos apresentados nos EIE por área do conhecimento ....... 28<br />

Figura 4: Gráfico das temáticas abordadas pelos professores da escola nos encontros sobre<br />

investigação na escola .............................................................................................................. 58<br />

11


SUMÁRIO<br />

INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 14<br />

CAPÍTULO 1 APRESENTAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA ................. 16<br />

1.1 ORIGEM DA TEMÁTICA DE PESQUISA ..................................................................... 16<br />

1.2 ASPECT<strong>OS</strong> METODOLÓGIC<strong>OS</strong> DA PESQUISA .......................................................... 20<br />

CAPÍTULO 2 ENCONTR<strong>OS</strong> <strong>SOBRE</strong> <strong>INVESTIGAÇÃO</strong> <strong>NA</strong> <strong>ESCOLA</strong> ......................... 29<br />

2.1 PRECURSORES: <strong>OS</strong> ENCONTR<strong>OS</strong> DE PROFESSORES <strong>NA</strong> ESPANHA – A REDE<br />

IRES ......................................................................................................................................... 29<br />

2.2 O ENCONTRO <strong>SOBRE</strong> <strong>INVESTIGAÇÃO</strong> <strong>NA</strong> <strong>ESCOLA</strong> (EIE) ..................................... 31<br />

2.3 AVANÇ<strong>OS</strong> DA PROP<strong>OS</strong>TA NO BRASIL: ENCONTR<strong>OS</strong> MINEIR<strong>OS</strong> <strong>SOBRE</strong><br />

<strong>INVESTIGAÇÃO</strong> <strong>NA</strong> <strong>ESCOLA</strong> E ENCONTR<strong>OS</strong> RIOGRANDIN<strong>OS</strong> <strong>SOBRE</strong><br />

<strong>INVESTIGAÇÃO</strong> <strong>NA</strong> <strong>ESCOLA</strong> ............................................................................................. 53<br />

CAPÍTULO 3 AS TEMÁTICAS ABORDADAS N<strong>OS</strong> RELAT<strong>OS</strong> D<strong>OS</strong><br />

PROFESSORES DA <strong>ESCOLA</strong> ............................................................................................. 57<br />

3.1 AVALIAÇÃO .................................................................................................................... 58<br />

3.1.1 Avaliação como Instrumento Convencional ............................................................... 59<br />

3.1.2 Avaliação como Instrumento de Análise ..................................................................... 60<br />

3.1.3 Avaliação como Registro e Alternativa Inovadora ao Processo Tradicional ........... 62<br />

3.1.4 Autoavaliação ................................................................................................................. 64<br />

3.2 CURRÍCULO ..................................................................................................................... 65<br />

3.2.1 Organização e Reorganização Curricular ................................................................... 66<br />

3.2.2 Relações entre os Sujeitos que Compõem a Escola .................................................... 68<br />

3.2.3 Currículo Prescrito ........................................................................................................ 71<br />

3.3 ENSINO E APRENDIZAGEM ......................................................................................... 73<br />

3.3.1 Significação e Utilidade do que se Aprende e Ensina ................................................. 73<br />

3.3.2 Centralidade nos Resultados ........................................................................................ 74<br />

3.3.3 Processo de Ensino e Aprendizagem ............................................................................ 76<br />

3.4 FORMAÇÃO ..................................................................................................................... 78<br />

3.4.1 Mudança de Postura – Professor Pesquisador ........................................................... 78<br />

3.4.2 Reflexões sobre a Própria Prática ................................................................................ 81<br />

3.5 METODOLOGIA ............................................................................................................... 83<br />

3.5.1 Propostas Metodológicas ............................................................................................... 84<br />

3.5.2 Descrições Metodológicas das Atividades Desenvolvidas .......................................... 86<br />

12


CAPÍTULO 4 ENCONTR<strong>OS</strong> <strong>SOBRE</strong> <strong>INVESTIGAÇÃO</strong> <strong>NA</strong> <strong>ESCOLA</strong>: ESPAÇO E<br />

TEMPO PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA .............................................................. 90<br />

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ........................................................................................ 104<br />

REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 106<br />

ANEX<strong>OS</strong> ............................................................................................................................... 111<br />

13


INTRODUÇÃO<br />

Devido às constantes transformações na sociedade é inevitável que a mudança ocorra<br />

também na educação, para que se rompa a fragmentação e se possam enxergar as incontáveis<br />

relações estabelecidas entre as diferentes disciplinas, e também as inúmeras possibilidades de<br />

se apresentar um ensino contextualizado e relacionado à realidade dos educandos,<br />

considerando o conhecimento como uma construção histórica, e como tal, passível de<br />

modificações. Isto suscita questionamentos a serem respondidos pela pesquisa.<br />

Sendo assim, realizei a análise documental de um evento, denominado: Encontro<br />

sobre Investigação na Escola (EIE), em suas 10 edições (2000 a 2010), evidenciando a<br />

característica de socialização das práticas, diálogo, problematização e reflexão sobre as<br />

práticas desenvolvidas pelos professores da escola participantes. Neste sentido, o primeiro<br />

capítulo apresenta a minha trajetória de pesquisadora, contextualizando a escolha da temática<br />

de pesquisa, e apresentando os aspectos da organização metodológica para construção e<br />

análise dos resultados da pesquisa.<br />

O segundo capítulo aborda o histórico do evento pesquisado, com base nos anais de<br />

cada edição. Este capítulo está organizado em três partes: a) Precursores: os Encontros de<br />

professores na Espanha - a Rede IRES, apresentando a sistemática de encontros em que o<br />

evento pesquisado foi inspirado; b) O Encontro sobre Investigação na Escola no Brasil,<br />

contendo o relato descritivo reflexivo das 10 edições do evento; e c) Avanços da Proposta no<br />

Brasil: Os Encontros Mineiros sobre Investigação na Escola e os Encontros Riograndinos de<br />

Investigação na Escola, que apresenta estes dois outros eventos inspirados na organização do<br />

EIE, como novas possibilidades de incentivo à investigação na escola.<br />

14


Desta forma, caracterizo o Encontro sobre Investigação na Escola, um evento anual<br />

com 10 edições já realizadas 1 (2000 a 2010), como possibilidade do compartilhar das práticas<br />

docentes. É um evento com características dialógicas, de apresentação, problematização,<br />

reflexão e discussão em grupos. Reúne professores da escola, da universidade, em formação<br />

inicial, bem como pós-graduandos em nível de especialização, mestrado ou doutorado. Como<br />

condição de participação, os sujeitos necessitam escrever sobre suas vivências e experiências<br />

no contexto da escola. Preferencialmente alguma atividade inovadora, e que demonstre as<br />

possibilidades e alternativas de modificações das práticas tradicionais. Assim, os professores<br />

têm a oportunidade de falar sobre seus saberes, e consequentemente, ouvirem e serem ouvidos<br />

pelos colegas.<br />

O capítulo 3, para melhor compreensão, está dividido em cinco subcapítulos. A<br />

leitura intensiva dos relatos possibilitou a constituição de cinco categorias em relação às<br />

temáticas dos textos: Avaliação; Currículo; Ensino e aprendizagem; Formação; e<br />

Metodologia. A partir disto, foi possível elaborar subcategorias e metatextos com base na<br />

leitura dos relatos, na minha compreensão, e no diálogo com os autores (teóricos)<br />

exemplificando cada categoria com excertos dos relatos, o que é abordado em cada um dos<br />

subcapítulos.<br />

No Capítulo 4 destaco a importância e a necessidade urgente de formação<br />

continuada, e de constituição de pesquisas pelo próprio professor, incentivado e amparado no<br />

seu grupo de convívio, na própria escola. O professor precisa de tempos e espaços para falar<br />

sobre suas ações, compartilhando os saberes constituídos, com o coletivo de pesquisa (muitas<br />

vezes, os próprios colegas), que realizará a problematização das mesmas, desencadeando<br />

novos processos de reflexão, o que culminará com o registro escrito, das práticas<br />

desenvolvidas e, principalmente, das reflexões realizadas.<br />

Outro aspecto em destaque é a interação propiciada pela organização de um evento<br />

que articula um diálogo entre formação inicial (licenciandos) e continuada (professores da<br />

escola) com os professores da universidade e a apresentação de trabalhos (a escrita sobre suas<br />

práticas priorizando a reflexão realizada), o que pode contribuir para a constituição do<br />

profissional pesquisador de sua prática.<br />

Ao final, apresento algumas considerações, resultantes da análise dos relatos escritos<br />

pelos professores da escola, participantes do Encontro sobre Investigação na Escola.<br />

1 No ano de 2005, em função da realização do “IV Encontro Iberoamericano de Coletivos Escolares e Redes de<br />

Professores que fazem Investigação desde a sua Escola”, promovido pela UNIVATES, a sexta edição do EIE foi<br />

adiada para 2006, por isso em 11 anos foram realizadas 10 edições.<br />

15


CAPÍTULO 1 APRESENTAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA<br />

Este capítulo está organizado em duas partes. A primeira apresenta brevemente a<br />

trajetória da pesquisadora contextualizando a escolha da temática de pesquisa, considerando<br />

seu envolvimento em um grupo de pesquisa e sua participação nos Encontros sobre<br />

Investigação na Escola, enquanto Professora em Formação Inicial, e posterior exercício da<br />

profissão em processo constante de constituição de sua identidade/postura docente. A segunda<br />

aborda os aspectos metodológicos do desenvolvimento da pesquisa, apresentando brevemente<br />

as categorias de análise construídas.<br />

1.1 ORIGEM DA TEMÁTICA DE PESQUISA<br />

Para além de profissionais, os professores são seres humanos, que possuem uma<br />

trajetória histórica e cultural que os situa em um tempo e espaço, que influencia e, por que não<br />

dizer, define a constituição de sua identidade, tanto pessoal, quanto profissional. Neste<br />

sentido, acredito que é importante situar o tempo e o espaço de minha constituição, como<br />

pessoa, professora e pesquisadora, apresentando inicialmente um breve relato de minha<br />

caminhada acadêmica, e em seguida os motivos pelos quais decidi pesquisar esse tema.<br />

No ano de 2005, ingressei no curso de Física – Licenciatura na UNIJUI, dando<br />

continuidade ao estudo na constituição de meu ser professora, já que de 2000 a 2004 cursei<br />

magistério em uma escola pública estadual em Ijuí, e buscando, assim, compreender mais<br />

detalhadamente os fenômenos que nos cercam.<br />

Em 2006, conheci a Andréia, minha colega de curso, que já participava como<br />

bolsista do GIPEC (Grupo Interdepartamental de Pesquisa sobre Educação em Ciências), e me<br />

convidou a conhecer o trabalho realizado por esse grupo. Interessei-me em conhecer, gostei<br />

muito e comecei a atuar como “voluntária” no projeto “Identificação de características de<br />

inovação em Física/Ciências a partir do desenvolvimento de Sucessivas Situações de Estudo<br />

no Ensino Médio”, financiado pela FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos, ligada ao<br />

Ministério da Ciência e Tecnologia), fazendo parte de um projeto maior: “Articulação entre<br />

Desenvolvimento Curricular e Formação de Professores: Constituição de Coletivos de<br />

Aprendizagem”, que foi desenvolvido em parceria com a PUCRS e a FURG.<br />

Neste período inicial, meu orientador foi o professor Dr. Milton Antônio Auth, que<br />

me auxiliou a compreender as atividades desenvolvidas pelo grupo de pesquisa (Gipec-<br />

16


Unijui), orientando pesquisas relacionadas a reorganização curricular, denominada Situações<br />

de Estudo (SE), propostas por ele.<br />

A SE é uma proposta de reorganização do currículo escolar diferenciada, parte-se da<br />

identificação de uma situação de alta vivência dos estudantes, que seja conceitualmente rica<br />

para diferentes áreas das ciências, buscando um ensino com característica interdisciplinar e<br />

contextualizada, mediante a significação de conceitos de vários campos disciplinares, de<br />

acordo com Maldaner e Zanon (2004), em que a SE pode:<br />

[...] contemplar essa complexidade que é o trabalho pedagógico escolar. Pelo fato de<br />

partir da vivência social dos alunos, ela facilita a interação pedagógica necessária à<br />

construção da forma interdisciplinar de pensamento e à produção da aprendizagem<br />

significativa (MALDANER & ZANON, 2004, p. 58).<br />

Dessa forma, participei das atividades do coletivo de pesquisa principalmente junto<br />

ao Instituto Estadual de Educação Guilherme Clemente Köehler, em Ijuí/RS, auxiliando as<br />

professoras de Biologia e Química na busca de material para o planejamento e<br />

desenvolvimento de uma proposta denominada Situação de Estudo (SE). O tema escolhido<br />

pelas professoras, nesta ocasião, foi “Água, fator determinante para a vida” (SILVA et al,<br />

2007), que emergiu a partir dos questionamentos realizados pelas educandas 2 nos primeiros<br />

dias de aula, e foi desenvolvida em uma turma de 1º ano do Ensino Médio (Curso Normal –<br />

Magistério). Conforme a descrição do artigo publicado em conjunto com as professoras da<br />

escola participantes do coletivo:<br />

esta SE visa despertar uma consciência crítica em relação à exploração de recursos<br />

naturais, como a água, trabalhando conceitos biológicos e químicos, estabelecendo<br />

relações entre o conhecimento científico e cotidiano, suprindo as necessidades e<br />

anseios das educandas. A organização do grupo e o diálogo estabelecido entre os<br />

diferentes sujeitos favoreceram a interação pedagógica que possibilita a constituição<br />

de um modo interdisciplinar e transdisciplinar de se expressar e de produzir<br />

aprendizagens significativas dos estudantes e professores (SILVA et al, 2007, p.<br />

284).<br />

Esta participação no grupo de pesquisa e na articulação do coletivo foi fundamental<br />

para entender melhor a realidade escolar.<br />

Outra atividade complementar das minhas funções, enquanto voluntária nessa<br />

pesquisa, foi realizar a áudio gravação e posterior transcrição das reuniões quinzenais<br />

realizadas na escola. Estas reuniões permitiam interações com as professoras de Biologia e<br />

2 Esta turma era composta apenas de meninas, por isso o uso do termo “educandas”.<br />

17


Química da escola de Educação Básica, professores da universidade e licenciandos (de<br />

Biologia, Química e Física). Além disso, o Projeto tinha um vínculo entre três universidades<br />

(UNIJUÍ, PUCRS e FURG), propiciando ricas interações com outros pesquisadores que<br />

também vivenciam os espaços de produção de currículos e formação de professores.<br />

No período de participação no Gipec, durante a graduação, pude perceber o quanto<br />

era importante, além de dominar os conceitos da Física (minha área de formação inicial),<br />

conhecer também de Química e de Biologia, bem como as inter-relações com as demais áreas<br />

do conhecimento, de modo a facilitar a compreensão dos conteúdos/conceitos estudados na<br />

sala de aula, considerando a realidade em que vivemos, onde todos os fenômenos ocorrem<br />

simultaneamente, mas estudados separadamente na escola. Com esse entendimento pude<br />

compreender algumas questões principalmente em relação ao aprender e ensinar, aos quais<br />

muitas vezes não damos importância, mas que são fundamentais para que os educandos<br />

compreendam e ressignifiquem determinados conceitos que são explorados de maneira<br />

descolada do mundo.<br />

Ainda em 2006, com a constituição desse coletivo de aprendizagem, realizamos o<br />

relato das atividades organizadas e desenvolvidas na escola, apresentando os resultados dessa<br />

produção no VI Encontro sobre investigação na Escola (EIE), realizado na FURG. No dia<br />

posterior a este evento, no mesmo local, ocorreu a realização do encontro interinstitucional<br />

entre as universidades vinculadas ao projeto citado anteriormente. Como consequência, houve<br />

a publicação das produções realizadas pelos coletivos de pesquisa participantes do projeto<br />

interinstitucional em dois livros, que foram publicados em 2007 e 2008, sendo que um dos<br />

capítulos apresenta a experiência desenvolvida na escola que participei (GALIAZZI et al,<br />

2007; 2008).<br />

Em 2007 e 2008, continuei participando como voluntária no Gipec, fazendo leituras,<br />

transcrições e participando das reuniões com os professores da escola parceira, o que resultou<br />

na produção de outros artigos e relatos, e principalmente na participação em eventos<br />

científicos. A partir de 2009, minha orientadora nas atividades de bolsista passou a ser a<br />

professora Dra. Maria Cristina Pansera de Araújo, pois já trabalhávamos juntas na mesma<br />

escola auxiliando o grupo de professores, desde a constituição inicial do coletivo de pesquisa.<br />

No primeiro semestre de 2009, realizei o estágio supervisionado em Física no Ensino<br />

Médio, podendo verificar na prática a realidade escolar, passando da posição de aluna para a<br />

de professora. O trabalho como voluntária, nos projetos de pesquisa e, também, a vivência, no<br />

estágio realizado, proporcionaram-me a certeza de continuar estudando na área da educação.<br />

Essa oportunidade me possibilitou uma visão privilegiada que com certeza não teria se<br />

18


estivesse cursando a graduação sem ter acompanhado as atividades do grupo e a consolidação<br />

da proposta de coletividade diretamente relacionada aos professores da escola.<br />

Outro fator, que me instiga a pesquisar e escrever sobre a constituição de espaços de<br />

formação continuada que repercutam no desenvolvimento do professor pesquisador e<br />

reflexivo sobre a sua prática, refere-se ao meu ser educadora, posto que há dois anos trabalho<br />

em uma escola de Ensino Fundamental, com uma turma de 1º Ano – Alfabetização, que exige<br />

um constante repensar das práticas, e ao refletir sobre elas aprendo ao mesmo tempo em que<br />

ensino.<br />

Destaco ainda, que a partir da minha experiência como voluntária no grupo de<br />

pesquisa (GIPEC-UNIJUI), participei de quatro edições do Encontro Sobre Investigação na<br />

Escola (2006, 2008, 2009 e 2010) como autora de trabalhos apresentados. Além disso, na 8ª<br />

edição em 2008, quando o evento foi realizado pela UNIJUÍ, auxiliei na organização,<br />

podendo observar com maior proximidade as discussões, preocupações e sistematizações dos<br />

grupos de trabalho, ao longo do evento.<br />

Todos estes aspectos colaboraram para despertar o interesse em pesquisar sobre esse<br />

tema, tendo em vista que os participantes deste evento, em geral são professores em formação<br />

inicial ou continuada, professores da universidade ou pós graduandos, e que todos trazem<br />

relatos de pesquisas, de experiências ou de vivências relativos as suas práticas profissionais. A<br />

criação de um espaço coletivo de colaboração, para que ocorram interações articuladoras dos<br />

diferentes tipos de saberes constitutivos do profissional docente (GAUTHIER, 1998;<br />

TARDIF, 2002), torna-se uma conquista com reflexos no desenvolvimento do conhecimento<br />

escolar.<br />

A identificação e análise dos trabalhos publicados, nesses encontros, contribuem para<br />

compreender as temáticas abordadas, os autores e seus vínculos e funções institucionais, bem<br />

como as relações estabelecidas entre eles e que refletem diretamente no âmbito de práticas<br />

educativas tanto na Educação Básica quanto Superior. Para tanto, realizei a leitura e análise<br />

dos trabalhos publicados, nos anais dos eventos, com base na Análise Textual Discursiva,<br />

proposta por Moraes e Galiazzi (2007).<br />

Sendo assim, constituiu-se o problema de pesquisa: É possível identificar ao longo<br />

das 10 edições do Encontro sobre Investigação na Escola, a constituição de um espaço que<br />

favorece o diálogo e a problematização das práticas dos professores pesquisadores e<br />

reflexivos, permitindo a interação entre os diferentes sujeitos em formação continuada?<br />

Nesse sentido proponho a seguinte hipótese: A organização de um evento que<br />

articula um diálogo entre formação inicial (licenciandos) e continuada (professores da escola)<br />

19


com os professores da universidade e a apresentação de trabalhos (a escrita sobre suas<br />

práticas, tanto em forma de relatos de suas vivências como de pesquisas, priorizando a<br />

reflexão realizada), possibilita a criação de um espaço-tempo de reflexão que favorece a<br />

constituição do profissional docente, pesquisador de sua prática.<br />

Desta forma, o estudo apresenta de modo geral, a intencionalidade de analisar os<br />

anais das 10 edições do Encontro sobre Investigação na Escola (de 2000 a 2010), verificando<br />

quem são os participantes desse evento, que temáticas abordam, e se essas participações<br />

possibilitam ou se constituem em espaços de interação favorecendo a formação continuada<br />

articulada com a inicial.<br />

Especificamente pretende-se identificar os trabalhos apresentados e registrados nos<br />

anais das 10 edições do EIE; identificar os autores dessas propostas quanto a sua função:<br />

professores das escolas (PE), professores em formação inicial (PFI), pós-graduandos (PG),<br />

mestrandos (M), doutorandos (D), ou professores das universidades (PU); e verificar nos<br />

trabalhos escritos por professores de escola as temáticas abordadas e as reflexões realizadas.<br />

Nesta perspectiva, o próximo subcapítulo apresenta os aspectos metodológicos do<br />

desenvolvimento da pesquisa, bem como, as categorias emergidas da análise das temáticas<br />

dos relatos escritos por professores da escola nas 10 edições do Encontro sobre Investigação<br />

na Escola.<br />

1.2 ASPECT<strong>OS</strong> METODOLÓGIC<strong>OS</strong> DA PESQUISA<br />

Este subcapítulo apresenta os aspectos metodológicos utilizados no processo de<br />

pesquisa, apontando algumas considerações iniciais sobre a análise desenvolvida,<br />

considerando a escolha dos relatos escritos por professores da escola, nas 10 edições do EIE.<br />

Esta pesquisa investigou qualitativa e quantitativamente os documentos (Anais das<br />

10 edições dos Encontros sobre Investigação na Escola) observando em detalhe os autores<br />

professores de escola, e os relatos que os mesmos realizaram sobre suas práticas,<br />

considerando as experiências e as vivências expostas.<br />

Conforme Lüdke e André (1986), a análise documental é uma técnica valiosa de<br />

abordagem de dados qualitativos, pois permite novos olhares sobre materiais produzidos e<br />

publicados anteriormente. A análise de conteúdo é constituída por dois tipos de unidade: a) de<br />

registro, em que o pesquisador pode selecionar segmentos do conteúdo para fazer a análise,<br />

determinando, por exemplo, a frequência com que aparece a palavra ou a expressão e, b) a de<br />

20


contexto a ser explorada em detalhe e não apenas sua frequência. Optou-se pela segunda<br />

maneira de organização, além da construção de categorias de análise.<br />

Neste trabalho, a descrição quantitativa facilitou a síntese e compreensão das<br />

respostas às questões formuladas, como total de relatos em cada edição do encontro, os<br />

autores professores da escola, e as categorias em que os trabalhos foram classificados.<br />

Nessa perspectiva, a análise de conteúdo dos artigos é realizada com base na Análise<br />

Textual Discursiva (ATD), proposta por Moraes e Galiazzi (2007), em que:<br />

[...] a análise textual discursiva pode ser entendida como o processo de<br />

desconstrução, seguido de reconstrução, de um conjunto de materiais linguísticos e<br />

discursivos, produzindo-se a partir de novos entendimentos sobre os fenômenos e<br />

discursos investigados. Envolve identificar e isolar enunciados dos materiais<br />

submetidos à análise, categorizar esses enunciados e produzir textos, integrando<br />

nestes a descrição e interpretação, utilizando como base de sua construção o sistema<br />

de categoria construído (MORAES & GALIAZZI, 2007, p. 112).<br />

Esta opção metodológica de análise ocorreu em função de sua característica<br />

dialógica, a qual permite ao pesquisador vivenciar um “processo integrado de aprender,<br />

comunicar e interferir em discursos” (MORAES & GALIAZZI, 2007, p.111). Os autores<br />

sugerem os seguintes passos: i) desmontagem dos textos, ii) categorização; iii) produção<br />

textual (descrição) e iv) comunicação de metatextos (teorização). O primeiro passo de análise<br />

é a desconstrução dos textos e reorganização em unidades de análise, também denominadas<br />

de unidades de significados ou de sentidos as quais são identificadas por uma ou mais leituras<br />

do texto. Em seguida essas unidades são agrupadas constituindo as categorias de análise. A<br />

leitura intensiva dos trabalhos permitiu reconhecer as características e as temáticas dos<br />

relatos, resultando na elaboração das categorias de análise, descritas no capítulo 3.<br />

Após a seleção do material a ser analisado, foi realizada a leitura dos textos presentes<br />

nos anais das dez edições do EIE (2000 a 2010), buscando identificar quem são os autores<br />

(professores de escola, professores de universidade, mestrandos, licenciandos, doutorandos,<br />

etc.), quais seus vínculos institucionais, e quais as temáticas abordadas pelos autores<br />

professores da escola (PE) (Anexo 1).<br />

A opção por este evento (Encontro sobre Investigação na Escola) deu-se pela sua<br />

característica dialógica e integradora na apresentação dos relatos e na articulação entre a<br />

formação inicial e continuada, constituindo-se num espaço de reflexão e problematização das<br />

práticas dos diferentes sujeitos participantes.<br />

21


A identificação dos autores foi feita considerando as informações explícitas nos<br />

relatos ou no currículo lattes. Aqueles sem qualquer tipo de informações, a não ser o nome,<br />

nos textos analisados, e sem currículo lattes foram categorizados como não identificados (NI).<br />

O foco nos relatos dos professores da escola deveu-se ao fato de estarem em<br />

exercício na sala de aula, já que é um encontro sobre investigação na escola. Os PFI<br />

preparam-se para atuar na escola, e os PU são os formadores daqueles que atuam na escola,<br />

assim como, os professores em cursos de pós-graduação, também, são ou serão PE (ou<br />

formadores de PE).<br />

Para melhor compreensão do desenvolvimento da pesquisa, realizei a leitura de todos<br />

os textos publicados nos anais de cada edição do evento, caracterizando os primeiros autores<br />

pela sua “função” em cada evento, desconsiderando o fato de que o mesmo autor pode ter<br />

mudado de categoria ao longo do tempo, por exemplo, em uma edição o autor pode ter sido<br />

identificado como licenciando e em outra, como professor da escola ou como pós-graduando,<br />

o que determina o número de participantes segundo a sua função e não se é ou não a mesma<br />

pessoa. Esta forma de classificação quanto a função desempenhada foi realizada com base nos<br />

critérios descritos no Quadro 1.<br />

Quadro 1: Classificação dos autores quanto as suas funções nos encontros sobre<br />

investigação na escola<br />

SIGLA SIGNIFICADO DESCRIÇÃO<br />

PE Professor da Escola Professores em exercício nas escolas de educação básica:<br />

Educação Infantil, Anos Iniciais e Finais do Ensino<br />

Fundamental, Ensino Médio, Educação Especial ou Educação de<br />

Jovens e Adultos (EJA);<br />

PFI Professor em Formação Alunos dos cursos de licenciatura das universidades<br />

Inicial participantes;<br />

PU Professor da Professores em exercício nas Universidades participantes e/ou<br />

Universidade orientadores de pesquisas na graduação, ou em programas de<br />

pós-graduação;<br />

PG/M/D Pós-Graduando/<br />

Mestrando/ Doutorando<br />

Em nível de Especialização, Mestrado e/ou Doutorado;<br />

Outros Outros Autores que não faziam parte das demais classificações acima,<br />

tais como, auxiliar pedagógico (AP), Coordenador Pedagógico<br />

(CP), Bibliotecária ou Bibliotecóloga (B), Diretor (DI),<br />

Atendente Educacional (AE), professor de Educação Profissional<br />

(EP), Graduando em Enfermagem (GE), Pedagoga (P), professor<br />

de curso preparatório (PC), e Supervisor (S);<br />

NI Não Identificado Autores que não foi possível identificar, pois não explicitaram<br />

informações nos relatos, e também não possuíam Currículo<br />

Lattes;<br />

Fonte: Ceolin (2011). Pesquisa de mestrado.<br />

A “valorização” da autoria (primeiro autor), como é feito nos congressos tradicionais<br />

de pesquisa foi desconsiderada, posto que, para este evento, a ordem dos autores, muitas<br />

22


vezes, pode ter sido escolhida como a alfabética, ou por sorteio, ou ainda por quem teria<br />

possibilidades de comparecer ao local do evento para apresentar o relato, mas não por ordem<br />

de “importância” na produção do texto. Por exemplo, o mesmo grupo de pesquisa (parceria<br />

escola-universidade) pode ter escrito em várias edições, porém, a cada ano, o apresentador foi<br />

diferente (uma vez o professor da escola, noutra um licenciando, ou ainda o professor<br />

universitário, etc.), considerando a disponibilidade de participação de cada um deles.<br />

Nesse sentido, a Tabela 1 apresenta os dados gerais do evento, considerando as<br />

autorias e a incidência dos trabalhos por formação/atuação, em cada edição do evento, de<br />

acordo com a classificação por função mostrada no Quadro 1.<br />

Tabela 1: Autores participantes nas 10 edições do encontro sobre investigação na escola<br />

Edição/ Ano PE PFI PU PG/M/D Outros NI Total<br />

I/2000 32 10 19 6 - 6 73<br />

II/2001 21 18 20 8 - 8 75<br />

III/2002 21 26 25 12 - 7 91<br />

IV/2003 50 31 25 22 - 1 129<br />

V/2004 59 35 45 40 1 1 4 184<br />

VI/2006 49 55 27 64 2 2<br />

13 210<br />

VII/2007 62 55 20 32 3 3<br />

7 179<br />

VIII/2008 55 46 19 32 1 4<br />

4 157<br />

IX/2009 48 54 35 49 5 5<br />

8 199<br />

X/2010 61 175 28 58 5 6<br />

21 348<br />

Total 458 505 263 323 17 79 1645<br />

% 28 31 16 19 1 5<br />

Fonte: Ceolin (2011). Pesquisa de Mestrado. Legenda: PE: Professor da Escola; PFI: Professor em Formação Inicial; PU:<br />

Professor da universidade; PG/M/D: Pós-graduando/Mestrando/Doutorando; NI: Não Identificado; Outros: 1 = 1 Diretor (DI);<br />

2 3 4<br />

= 1 Pedagoga (P) e 1 Bibliotecária (BI); = 1Graduando em Enfermagem (GE), 1 Coordenador Pedagógico (CP) e 1 DI; =<br />

1 Educação Profissional (EP); 5 = 2 CP, 1 Professora Supervisora (PS), 1 PC, 1 BI; 6 = 1 Auxiliar Pedagógico (AP), 2 CP, 1<br />

Atendente Educacional (AE) e 1 Professor de Curso Preparatório (PC);<br />

Nesta perspectiva, a Figura 1 apresenta o gráfico do total geral de participantes em<br />

todas as edições do EIE, desconsiderando a identificação individual dos autores, o que foi<br />

considerado é como cada autor foi identificado em cada edição, podendo, portanto, um<br />

mesmo sujeito, estar identificado com diferentes funções ao longo das 10 edições do evento.<br />

23


Figura 1: Gráfico do total de participantes, conforme sua função, em todas as edições do<br />

encontro sobre investigação na escola<br />

Fonte: Ceolin (2011). Pesquisa de Mestrado.<br />

Com base na ATD, foi desenvolvido um processo de fragmentação dos textos<br />

(relatos escritos pelos PE) em excertos do corpus, que se referem às temáticas principais<br />

abordadas, exemplificando cada uma das categorias. Cada excerto está identificado com um<br />

código, construído a partir do evento, ano e número de registro no evento. Por exemplo, o<br />

excerto “VI EIE/2008, n.15”: significa que foi retirado do VI Encontro sobre Investigação na<br />

Escola, realizado em “2008”, do relato 15.<br />

Estes excertos foram destacados dos relatos pré-selecionados com base na leitura<br />

inicial, enfatizando e explicitando a temática abordada, tendo em vista o grande número em<br />

algumas categorias, que dificulta a análise detalhada. Foram escolhidos 10 textos de cada<br />

categoria para o processo de fragmentação em excertos, os quais ilustraram as categorias.<br />

Para facilitar a percepção de ideias (fragmentos), expressas nos excertos,<br />

consideradas relevantes para identificar as categorias de análise e a discussão, algumas<br />

palavras-chave ou expressões foram grifadas em negrito.<br />

Após a fragmentação e unitarização dos relatos escritos pelos PE emergiram as<br />

categorias referentes às temáticas abordadas. O processo de categorização consistiu num<br />

agrupamento de conjuntos afins de unidades de significado, de acordo com os títulos (foco de<br />

discussão - temática) das mesmas. Esse processo consiste em reunir os elementos<br />

fragmentados formando um conjunto a partir da semelhança de foco de discussão (MORAES;<br />

24


GALIAZZI, 2007). A partir disso, organizei uma tabela de sistematização contendo o número<br />

do trabalho, as unidades de significado e a área do conhecimento, em que o trabalho foi<br />

produzido (Artes/Educação Física (A/EF); Ciências (Cie); Biologia (Bio); Física (Fís);<br />

Química (Quí); Filosofia/Sociologia/Ensino Religioso/Cultura Judaica (F/S/ER/CJ); Língua<br />

Portuguesa/Literatura/Língua Estrangeira (Inglês e Espanhol)/Informática (LP/L/LE/I);<br />

História/Geografia (His/Geo); Matemática (Mat); Outros). Em seguida, elaborei uma legenda<br />

de cores, correspondente a cada uma das categorias temáticas que foi destacada e organizada<br />

em um quadro (Anexo 2), reorganizando-a, e identificando cada uma das categorias por um<br />

título, representativo do seu conteúdo, mediante as palavras-chave.<br />

Foi assim que, com base na perspectiva da ATD, foram analisados os relatos escritos<br />

pelos PE nas 10 edições do EIE, levando em conta a autoria e a reflexão apresentada. Isto<br />

permitiu a construção das cinco categorias de análise (Avaliação; Currículo; Ensino e<br />

Aprendizagem; Formação; Metodologia;), relativas as temáticas dos relatos, frente à questão<br />

de pesquisa, a partir da identificação de unidades de significado que retratassem o conteúdo<br />

do discurso (Quadro 2).<br />

Quadro 2: Descrição das categorias de análises construídas<br />

Categorias de<br />

Descrição das Categorias<br />

Análise<br />

1. Avaliação Relatos sobre questões relativas às práticas avaliativas ou auto-avaliativas.<br />

2. Currículo Relatos sobre discussões e práticas curriculares, culturais, de relações, valores e<br />

diversidade, inerentes à escola.<br />

3. Ensino e Relatos sobre atividades realizadas com vistas ao ensino e/ou a aprendizagem dos<br />

Aprendizagem alunos, as dificuldades encontradas neste processo de construção do conhecimento e as<br />

soluções propostas para cada questão.<br />

4. Formação Relatos sobre a preocupação dos professores em realizar atividades de atualização,<br />

práticas de grupos/coletivos de pesquisa, reflexões sobre a própria prática, bem como,<br />

vivências de auto formação.<br />

5. Metodologia Relatos com descrições, aspectos e preocupações com relação a métodos, meios,<br />

metodologias a serem utilizadas para a significação e produção do conhecimento,<br />

apresentando sugestões e descrevendo atividades desenvolvidas.<br />

Fonte: Ceolin (2011). Pesquisa de Mestrado.<br />

Com relação à área do conhecimento, pude observar que a grande maioria dos<br />

trabalhos foi escrito por professores das áreas de Matemática e Ciências da Natureza<br />

(Biologia, Física, Química e Ciências) (Tabela 2), o que pode ser explicado pelo fato dos<br />

organizadores dos primeiros eventos, no Brasil, pertencerem ao Departamento de Ciências<br />

Exatas e Biológicas da UNIVATES.<br />

25


Tabela 2: Distribuição dos relatos escritos por professores da escola nos encontros sobre<br />

investigação na escola por área de atuação dos professores<br />

Edição/Ano A/EF Cie Bio Fís Mat Quí F/S/ER/CJ LP/L/LE/I H/G Outros<br />

I/2000 1 5 1 2 9 4 - 1 - 9<br />

II/2001 - 5 - 1 2 - - 1 - 12<br />

III/2002 - - - 2 3 - - 2 1 13<br />

IV/2003 - 3 1 6 13 3 2 1 2 19<br />

V/2004 6 - 8 7 6 2 - 1 29<br />

VI/2006 2 3 1 - 4 3 - 3 2 31<br />

VII/2007 1 2 2 7 3 9 2 2 - 34<br />

VIII/2008 - 5 3 7 6 3 - 1 3 27<br />

IX/2009 3 4 8 3 5 3 - 1 1 20<br />

X/2010 4 1 4 4 3 5 - 8 2 30<br />

Total 11 34 20 40 55 36 6 20 12 224<br />

% 2,4 7,5 4,4 8,7 12 7,8 1,3 4,4 2,6 48,9<br />

Fonte: Ceolin (2011). Pesquisa de Mestrado. Legenda: A/EF = Artes/Educação Física; Cie = Ciências; Bio =<br />

Biologia; Fís = Física; Mat = Matemática; Quí = Química; F/S/ER/CJ = Filosofia/Sociologia/Ensino<br />

Religioso/Cultura Judaica; LP/L/LE/I = Língua Portuguesa/Literatura/Língua Estrangeira (Inglês e<br />

Espanhol)/Informática; H/G = História/Geografia; Outros = Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino<br />

Fundamental, Atividades Interdisciplinares propostas por professores de diferentes áreas do conhecimento.<br />

Destaco que na categoria “Outros” é enfatizada a perspectiva interdisciplinar<br />

correspondendo aos relatos escritos conjuntamente por professores de diferentes áreas de<br />

conhecimento, compreendendo esta categoria como tentativa de superação da visão individual<br />

e estanque de cada área ou disciplina. Conforme Fazenda (2009), a:<br />

[...] interdisciplinaridade é definida amplamente como uma interação existente entre<br />

duas ou mais disciplinas. Essa interação, [...] pode ir da simples comunicação das<br />

ideias até a integração mútua dos conceitos chaves da epistemologia, da<br />

terminologia, do procedimento, dos dados e da organização da pesquisa e do ensino<br />

relacionando-os (FAZENDA, 2009, p. 104).<br />

Nesse sentido, a maioria dos relatos aponta estratégias para o trabalho<br />

interdisciplinar dialogando na superação da fragmentação e da organização própria de cada<br />

disciplina isolada, construindo uma organização articulada, integrada e interrelacional. Nesta<br />

mesma perspectiva, os relatos escritos por professores dos Anos Iniciais do Ensino<br />

Fundamental e/ou por professores de Educação Infantil também foram classificados como<br />

Interdisciplinar considerando a globalidade dos conhecimentos envolvidos e estudados neste<br />

período escolar, sendo, portanto, classificados como “Outros”.<br />

Deste modo, observando a Tabela 2 podemos perceber que 48,9% do total de relatos<br />

escritos pelos professores da escola estão classificados como pertencentes a categoria Outros,<br />

que corresponde a perspectiva interdisciplinar do conhecimento, 12% na área de Matemática,<br />

8,7% na área de Física, 7,8% na área de Química, 7,5% na área de Ciências Naturais, 4,4% na<br />

área de Biologia, 4,4% na área de Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira (Inglês e<br />

26


Espanhol) e Informática, 2,6% na área de História e Geografia, 2,4% na área de Artes e<br />

Educação Física, e 1,3% na área de Filosofia, Sociologia, Ensino Religioso e Cultura Judaica.<br />

Este número expressivo de relatos escritos pelos PE, identificados como “Outros”,<br />

pode ser entendido considerando a grande abrangência desta perspectiva: PE de Educação<br />

Infantil, PE dos Anos Iniciais do EF e PE dos anos finais do EF e EM escrevendo em<br />

conjunto experiências interdisciplinares vivenciadas.<br />

Desta forma, a Figura 2 apresenta as áreas de atuação dos professores da escola<br />

participantes dos EIE, destacando a perspectiva interdisciplinar, na categoria “Outros”.<br />

Figura 2: Gráfico das áreas do conhecimento nos encontros sobre investigação na escola<br />

Legenda Explicativa: A/EF= Artes/Educação Física; Ci= Ciências; Bi= Biologia; Fí= Física; Quí= Química;<br />

F/S/ER/CJ= Filosofia/Sociologia/Ensino Religioso e Cultura Judaica; LP/L/LE/I= Língua<br />

Portuguesa/Literatura/Língua Estrangeira (Inglês e Espanhol)/Informática; H/G= História/Geografia; Mat=<br />

Matemática; Outros= Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Atividades Interdisciplinares<br />

propostas por professores de diferentes áreas do conhecimento.<br />

Fonte: Ceolin (2011). Pesquisa de Mestrado.<br />

Do mesmo modo, a Figura 3 apresenta a distribuição dos trabalhos por área do<br />

conhecimento, nas 10 edições do EIE, no Rio Grande do sul, não incluindo a categoria<br />

“Outros”, tendo em vista sua perspectiva global e interdisciplinar.<br />

27


Figura 3: Gráfico do total de trabalhos apresentados nos EIE por área do conhecimento<br />

Legenda Explicativa: A/EF = Artes/Educação Física; Ciê = Ciências; Bio = Biologia; Fís = Física; Quí = Química; F/S/ER =<br />

Filosofia/Sociologia/Ensino Religioso e Cultura Judaica; LP/L/LE/I = Língua Portuguesa/Literatura/Língua Estrangeira<br />

(Inglês e Espanhol)/Informática; His/Geo = História/Geografia; Mat = Matemática.<br />

Fonte: Ceolin (2011). Pesquisa de Mestrado.<br />

Considerou-se para elaboração da figura 3, o número total de trabalhos classificados<br />

em cada área do conhecimento, em todas as edições do evento.<br />

Nesse sentido, o próximo capítulo apresenta o relato histórico reflexivo do Encontro<br />

sobre Investigação na Escola, iniciando a contextualização pela apresentação e breve<br />

descrição dos encontros de professores realizados na Espanha (Rede IRES), por terem sido<br />

inspiradores na sistemática de desenvolvimento de tal evento, e em seguida, o relato de cada<br />

uma das dez edições. Após, trago duas propostas desenvolvidas com a mesma sistemática,<br />

inspiradas nos EIE, reforçando a relevância das características dialógicas deste evento, para a<br />

organização de espaços coletivos de reflexão e análise das práticas dos participantes.<br />

28


CAPÍTULO 2 ENCONTR<strong>OS</strong> <strong>SOBRE</strong> <strong>INVESTIGAÇÃO</strong> <strong>NA</strong> <strong>ESCOLA</strong><br />

Este capítulo contextualiza o evento pesquisado, apresentando alguns dados<br />

coletados dos seus anais, situando a trajetória histórica do desenvolvimento desses encontros.<br />

No primeiro subcapítulo apresento brevemente a experiência realizada na Espanha, de<br />

Encontros de Professores que fazem investigação na sua escola, que resultou na organização<br />

da Rede IRES (Investigação e Renovação Escolar), e que, juntamente com os “Encontros<br />

Iberoamericanos de Coletivos Escolares e Redes de Professores que fazem Investigação desde<br />

a sua Escola”, foram inspiradores para a organização dos Encontros sobre Investigação na<br />

Escola, no Rio Grande do Sul. No segundo subcapítulo trago o histórico das dez edições do<br />

Encontro sobre Investigação na Escola, realizados em diferentes locais ao longo desse período<br />

(2000 a 2010), realizando o relato juntamente com uma abordagem analítica e reflexiva deste<br />

evento. Em seguida, no terceiro subcapítulo, apresento sucintamente dois outros encontros<br />

derivados do Encontro sobre Investigação na Escola: O Encontro Mineiro sobre Investigação<br />

na Escola (2010 e 2011) e o Encontro Riograndino de Investigação na Escola (2012).<br />

2.1 PRECURSORES: <strong>OS</strong> ENCONTR<strong>OS</strong> DE PROFESSORES <strong>NA</strong> ESPANHA – A REDE<br />

IRES<br />

A Rede IRES (Investigação e Renovação Escolar) é composta por professores e<br />

grupos de professores de todos os níveis educativos - infantil, primário, secundário,<br />

universidade, adultos, educação especial, etc.- que tem como referência para seu trabalho o<br />

Modelo Didático de Investigação na Escola (MIE).<br />

O Modelo Didático de Investigação na Escola, de caráter alternativo se propõe como<br />

finalidade educativa ao “enriquecimento do conhecimento dos alunos” em uma direção que<br />

conduza até uma visão mais complexa e crítica da realidade, que sirva de fundamento para<br />

uma participação responsável na mesma. Neste modelo se adota uma visão relativa, evolutiva<br />

e integradora do conhecimento, de forma que na determinação do conhecimento escolar<br />

constitui um referencial importante o conhecimento disciplinar, mas também são importantes<br />

o conhecimento cotidiano, a problemática social e ambiental e o conhecimento de grandes<br />

conceitos, procedimentos e valores.<br />

As ideias ou concepções dos alunos – e não só seus interesses – constituem, assim,<br />

uma referência inevitável, afetando tanto os conteúdos escolares contemplados como ao<br />

processo de construção dos mesmos. Neste modelo, a metodologia didática se concebe como<br />

29


um processo de “investigação escolar”, quer dizer, não espontâneo, desenvolvido por parte do<br />

aluno com ajuda do professor, o que considera como mecanismo mais adequado para<br />

favorecer a construção do conhecimento escolar proposto. A avaliação é concebida como um<br />

processo de investigação que pretende dar conta, permanentemente, do estado de evolução<br />

das concepções ou ideias dos alunos, da atuação profissional do professor e, definitivamente,<br />

do próprio funcionamento do projeto de trabalho.<br />

Em meados de 1980, surgiu o grupo Investigação na escola, na então Escola de<br />

Magistério da Universidade de Sevilha (Espanha), por iniciativa de Rafael Porlán e Pedro<br />

Cañal (professores de Ciências desta escola), com quem J. Eduardo García (professor de<br />

Ciências Naturais de Ensino Médio) colaborou desde o principio. Desde o começo, o grupo<br />

pretendeu integrar professores de diferentes níveis (da universidade, de ensino médio, e de<br />

ensino primário) e áreas do conhecimento, mantendo uma estrutura organizativa mínima,<br />

permitindo atuações bastante variadas e flexíveis.<br />

Os participantes deste grupo organizaram um evento anual denominado “Jornada de<br />

Estudos sobre a Investigação na Escola”, dos quais participavam professores e coletivos<br />

renovadores interessados em promover mudanças nas práticas educativas, da Espanha e da<br />

Latino América. Inspirados na sistemática deste evento, este mesmo grupo organizou o<br />

primeiro “Seminário Iberoamericano de concepção e desenvolvimento curricular no âmbito<br />

do projeto IRES”, no ano de 1992, realizado em Huelva, na Espanha, fortalecendo as relações<br />

entre os professores espanhóis e os latino-americanos, e criando espaços para uma grande<br />

quantidade de intercâmbios. Após este primeiro seminário, foram realizados outros, quase<br />

todos os anos em sequência, com alguma interrupção (Cádiz, 1993; Granada, 1993; Sevilla,<br />

1994; Alicante, 1994; Madrid, 1995; Sevilla, 1996; e Alicante, 1999), para discussão de<br />

diversos aspectos do projeto IRES.<br />

No último seminário (1999), ficou estabelecido o encerramento dos mesmos na<br />

perspectiva do projeto IRES e a criação de uma nova organização denominada “REDE IRES”<br />

através da internet. No ano de 1999, foi elaborado o “Manifesto por uma nova Educação”, que<br />

sintetiza os doze compromissos profissionais desta rede, descritos no Quadro 3.<br />

30


Quadro 3: Manifesto por uma nova educação – Rede IRES<br />

1. Trataremos de que nossas classes sejam experiências culturais alternativas aos modelos sociais dominantes;<br />

2. Consideraremos as matérias de ensino como meios para promover a formação integral dos alunos;<br />

3. Formularemos os conteúdos como uma integração equilibrada das dimensões cognitiva, afetiva e ética da<br />

pessoa;<br />

4. Consideraremos os conteúdos de forma relativa, aberta e processual;<br />

5. Elaboraremos os conteúdos a partir de referências metadisciplinares, disciplinares, sociais e pessoais (as<br />

concepções e interesses dos alunos);<br />

6. Trataremos de que nosso ensino promova o enriquecimento crítico das concepções e interesses dos alunos;<br />

7. Desenvolveremos uma metodologia baseada na investigação de problemas funcionais e relevantes;<br />

8. Consideraremos a avaliação como um processo participativo para o desenvolvimento integral dos alunos e a<br />

melhora de nossa ação docente;<br />

9. Evitaremos qualificar (rotular) e, se o fizermos, será um processo negociado que não mede o conhecimento<br />

dos alunos;<br />

10. Trataremos de nossos alunos como pessoas com direitos, e não só deveres, e defenderemos que possam<br />

exercê-los de maneira efetiva;<br />

11. Desenvolveremos nossa autonomia e nossa responsabilidade profissional, especialmente no âmbito das<br />

decisões curriculares;<br />

12. Trataremos de promover um conhecimento e uma prática profissional coerentes com os princípios<br />

anteriores.<br />

Fonte: http://www.redires.net/?q=12_compromisos. Acesso em: 20/12/11.<br />

2.2 O ENCONTRO <strong>SOBRE</strong> <strong>INVESTIGAÇÃO</strong> <strong>NA</strong> <strong>ESCOLA</strong> (EIE)<br />

Em 1997, pela realização de intercâmbios e estudos em parceria com a Universidade<br />

de Sevilha - Espanha, na interação com professores ligados a Rede IRES, e especialmente,<br />

após a realização do II Encontro Iberoamericano de Professores e Coletivos Escolares que<br />

Fazem Investigação na Escola (1999) 3 , organizado pela Rede TEBES (México), alguns<br />

professores da UNIVATES (RS), passaram a atuar de modo mais concreto no sentido de<br />

integrar as atividades já desenvolvidas, desde longa data, com professores em exercício nas<br />

escolas de Educação Básica.<br />

Desta forma, o EIE iniciou, no Brasil, no ano de 2000, promovido pelo<br />

Departamento de Ciências Exatas e Biológicas da UNIVATES (Lajeado, RS), visando<br />

desencadear a reflexão sobre a prática docente dos alunos dessa instituição (licenciandos e<br />

pós-graduandos) e de outros docentes com atividades inovadoras em suas aulas (na escola ou<br />

na universidade), sabendo quão raros são estes momentos de reflexão no cotidiano<br />

profissional dos professores.<br />

3 Este foi o II Encontro Iberoamericano, pois o “Seminário Iberoamericano de concepção e desenvolvimento<br />

curricular no âmbito do projeto IRES” realizado em Huelva, na Espanha, no ano de 1992, foi considerado o<br />

primeiro Encontro Iberoamericano.<br />

31


Conforme Harres (2004), na UNIVATES, desde a década de 1990, foram ofertados<br />

cursos de especialização para professores da escola em formação continuada, o que<br />

possibilitou a discussão e a reorganização do currículo para a formação inicial de professores<br />

nesta universidade, e após algumas lutas burocráticas, constituiu-se o curso de Ciências<br />

Exatas com habilitação para Matemática, Física e Química no Ensino Médio, o que possibilita<br />

a atuação na escola de maneira interdisciplinar. Porém, segundo ele<br />

[...] é frequente observar-se, depois de certo tempo, uma notável redução no<br />

entusiasmo e na vontade desses professores em mudarem a educação. O confronto<br />

com outros colegas cujas praticas estão cristalizadas é muito desgastante e, na<br />

maioria dos casos, perdedor. Estas constatações nos levaram a abrir outra frente de<br />

atuação. Baseado na longa experiência de outras redes na organização de eventos<br />

formatados para aproximar, integrar e fortalecer mutuamente professores<br />

inovadores, passamos a promover desde 2000 os encontros sobre investigação na<br />

escola (HARRES, 2004, p. 68).<br />

Essas práticas inovadoras podem ser entendidas como possibilidades/ alternativas ao<br />

ensino tradicional, caracterizado principalmente por aulas meramente expositivas, repetitivas<br />

e memorísticas, em que o professor é apenas considerado como fonte de saber e não como<br />

mediador da construção e significação do conhecimento científico. Nesse contexto, a<br />

“investigação” na escola pode ser traduzida como a elaboração de atividades de ensino e<br />

aprendizagem a ser desenvolvida em sala de aula, a reflexão sobre a eficiência da proposta, a<br />

problematização, e a busca de outras práticas inovadoras.<br />

Nos anais da primeira edição, os organizadores do EIE destacam que as atividades de<br />

ensino, pesquisa e extensão realizadas pela UNIVATES, incluindo este evento, estão apoiadas<br />

[...] nos resultados e reflexões do Grupo Didática e Investigação Escolar do<br />

Departamento das Ciências Experimentais, Sociais e Matemáticas da Universidade<br />

de Sevilha e da Rede IRES – Investigação e Renovação Escolar, que envolve<br />

universidades ibero-americanas e grupos independentes de professores inovadores<br />

de países como a Argentina, o Brasil, a Colômbia, a Espanha e o México (HARRES,<br />

2000, p. 15).<br />

Esta informação justifica a exposição inicial das experiências com grupos de<br />

investigação escolar na Espanha, sendo estes, como já exposto, fonte de inspiração para a<br />

realização deste evento, no Brasil.<br />

32


As cinco primeiras edições (de 2000 à 2004) e a IX (2009) do EIE, bem como o “IV<br />

Encontro Iberoamericano de Coletivos Escolares e Redes de Professores que fazem<br />

Investigação na sua Escola” 4 (2005) foram promovidas pela UNIVATES.<br />

Desde 2006, o EIE foi realizado em diferentes instituições: o VI (2006) e o X (2010)<br />

na FURG - Rio Grande/RS; o VII (2007), na PUCRS - Porto Alegre/RS, e o VIII (2008), na<br />

UNIJUI - Ijuí/RS. Cabe destacar também, a participação pontual de professores e licenciandos<br />

de Universidades da Argentina, Uruguai, Colômbia, México e Espanha, em algumas edições,<br />

considerando que esses sujeitos de outros países muitas vezes eram convidados pela equipe de<br />

organização do evento.<br />

De maneira geral, este encontro se caracteriza pela forma participativa com que se<br />

desenvolve. Cada participante inscreve, previamente, um relato investigativo sobre alguma<br />

atividade inovadora realizada em sala de aula, preferencialmente sobre sua atividade docente.<br />

Os relatos enviados são analisados, organizados e separados em grupos de trabalho, conforme<br />

as temáticas, e enviados aos demais participantes do grupo para leitura prévia,<br />

questionamentos, avaliação e sugestões ao autor, que podem ser incorporadas ao texto antes<br />

do encontro presencial e da publicação dos mesmos.<br />

Durante o encontro, os grupos de trabalho debatem os textos lidos previamente e<br />

apontam questões para serem apresentadas e discutidas na sistematização final, momento em<br />

que todos os grupos são reunidos para compartilhar os principais tópicos das suas discussões e<br />

apontamentos.<br />

O EIE é realizado durante dois dias, sendo que no primeiro são feitas as discussões<br />

nos pequenos grupos, logo após é realizada a junção de grupos, que no segundo dia<br />

apresentam suas conclusões em uma assembleia geral reunindo todos os participantes. Esta<br />

sistematização pode ser apresentada de várias maneiras, como por exemplo, teatro, dinâmicas,<br />

poesia, cartazes, slides, etc. Cada grupo possui dois redatores, que são responsáveis por anotar<br />

as principais questões discutidas durante a apresentação dos relatos, e que, em seguida,<br />

reúnem-se aos demais redatores para compor um texto final, contendo a exposição das<br />

temáticas, as questões apontadas, as colocações e as sugestões pensadas pelos grupos.<br />

4 O “Encontro Iberoamericano de Coletivos Escolares e Redes de Professores que fazem Investigação desde a sua<br />

Escola” é um evento que acontece a cada três anos em um país diferente, e no ano de 2005 foi realizado no<br />

Brasil, tendo como sede a UNIVATES. Em função disto, o VI EIE foi adiado para o ano posterior. A sistemática<br />

de trabalho destes encontros iberoamericanos foi inspiradora, servindo de modelo para a organização e<br />

realização dos EIE no Rio Grande do Sul, desde sua primeira edição.<br />

33


Para chegar a essa estruturação atual, o EIE passou por um longo caminho de<br />

construção, discussão, revisão e avaliação, descrito a seguir, buscando explicitar a trajetória<br />

evolutiva e reflexiva propiciada por esses encontros e pelas leituras dos anais.<br />

O I EIE foi criado para propiciar aos professores do Vale do Taquari avanços de<br />

reflexão sobre a sua prática docente. Assim, em setembro de 2000 estruturou-se o evento que<br />

iniciou uma caminhada na direção da criação e desenvolvimento de grupos de professores<br />

investigadores no Brasil. O evento, conforme os organizadores, pretendia servir também<br />

como forma de garantir a continuidade e o avanço da inovação escolar e o estabelecimento de<br />

uma cultura de análise da prática pedagógica, desenvolvidas em outras ações dos grupos de<br />

pesquisa participantes (HARRES et al, 2001).<br />

A proposta inicial, estendida para além dos alunos dos cursos de licenciatura e de<br />

especialização, visou atingir também aos docentes que desenvolviam atividades inovadoras<br />

em suas aulas (seja na escola ou na universidade), posto que são raras as oportunidades de<br />

reflexão e troca de experiências no cotidiano profissional dos professores.<br />

Esta primeira edição do evento teve vários objetivos, descritos no Quadro 4.<br />

Quadro 4: Objetivos do I encontro sobre investigação na escola<br />

Favorecer que professores inovadores escrevam e analisem trabalhos sobre suas atividades;<br />

Socializar experiências escolares inovadoras em uma perspectiva não hierárquica, isto é, que os professores discutam<br />

e avaliem de igual para igual com colegas de trabalho, com futuros professores e com formadores de professores;<br />

Avaliar e contrastar o modelo didático alternativo de investigação na escola com a prática docente de professores<br />

inovadores;<br />

Avaliar uma alternativa na forma de estruturar eventos de formação continuada que ressaltem os avanços já<br />

conquistados e superem o enfoque comumente “corretivo” e de destaque para as debilidades da prática pedagógica;<br />

Priorizar a consideração das reais necessidades dos professores em detrimento à simples divulgação de novas ideias<br />

através de palestras pontuais;<br />

Favorecer a criação, a partir deste evento, de grupos de professores investigadores como forma de garantir a<br />

continuidade e o avanço da inovação escolar;<br />

Permitir uma avaliação das ações desenvolvidas na UNIVATES, especialmente no DCEB, e através da pesquisa<br />

Desenvolvimento de Processos Inovadores na Formação de Professores, no que diz respeito à identificação de<br />

demandas formativas, à caracterização dos obstáculos à inovação no exercício profissional e à comparação com “o<br />

estado da arte” em outras regiões/instituições do RS;<br />

Fomentar o desenvolvimento de uma cultura de análise da prática pedagógica coerente com as novas diretrizes da<br />

formação de professores em termos da legislação brasileira e conclusões do Fórum das Licenciaturas, espaço<br />

institucional no ano de 2000 na UNIVATES;<br />

Superar o antagonismo das posições de professores de escola e de professores “formadores investigadores”,<br />

geralmente expressos em eventos de formação continuada. Nessas ocasiões é comum os primeiros dizerem que tudo<br />

que os formadores/investigadores propõem é “muito” teórico e distante da realidade, enquanto que estes afirmam que<br />

os professores de escola “querem tudo pronto” e só procuram “receitas”...<br />

Fonte: Anais do I Encontro sobre Investigação na Escola, 2001<br />

Além disso, os organizadores pensaram também que essas atividades não devessem<br />

restringir-se a uma única área do saber. A interdisciplinaridade, a identificação de problemas<br />

comuns e a necessidade de ações conjuntas na escola justificavam que essas reflexões não se<br />

prendessem aos limites disciplinares.<br />

34


A resposta ao primeiro desafio lançado alcançou sucesso para além dos limites da<br />

região do Vale do Taquari. Ao todo participaram do primeiro encontro 115 professores, que<br />

apresentaram um total de 70 trabalhos, oriundos de diferentes regiões do estado do Rio<br />

Grande do Sul, além de um trabalho de Santa Catarina e dois da Argentina. Destes 73<br />

trabalhos apresentados, 32 foram escritos por Professores da Escola, 10 por Professores em<br />

Formação Inicial, 19 por Professores da Universidade, 6 por Pós-Graduandos, e 6 não foi<br />

possível identificar a função dos autores.<br />

Os resumos estendidos dos trabalhos inscritos foram enviados antecipadamente à<br />

organização do evento que os leu, selecionou e distribuiu em sete grupos temáticos de<br />

discussão (Quadro 5).<br />

Quadro 5: Grupos temáticos de discussão do I encontro sobre investigação na escola<br />

Grupo A: Reflexões sobre a prática docente<br />

Grupo B1: Ideias prévias e dificuldades de aprendizagem<br />

Grupo B2: Ideias prévias e dificuldades de aprendizagem<br />

Grupo C: Formação continuada<br />

Grupo D: Formação inicial de professores<br />

Grupo E: Experiências curriculares<br />

Grupo F: Educação infantil<br />

Fonte: Anais do I Encontro sobre Investigação na Escola, 2001.<br />

Como avaliadores externos, foram convidados os professores Dr. Rafael Porlán<br />

(Universidade de Sevilha/Espanha) e Dr. Roque Moraes (PUCRS) que, ao circularem por<br />

todos os grupos durante as discussões puderam ter uma visão geral dos trabalhos, a qual foi<br />

relatada e discutida no painel de apresentação das conclusões de cada grupo. Entre os avanços<br />

da investigação na escola, apontados pelos avaliadores externos destacaram-se três: a) Uma<br />

ênfase maior das propostas, em relação a outros eventos de formação continuada, em<br />

iniciativas coletivas de professores; b) Uma perspectiva mais efetiva dos participantes como<br />

sujeitos, promovendo seu envolvimento em todas as etapas da investigação; c) A necessidade<br />

de uma sistematização mais rigorosa das investigações de modo a atingir uma qualidade<br />

formal mais elaborada (HARRES et al, 2001).<br />

No segundo dia do evento, foi realizado um painel sobre redes de professores<br />

investigadores, coordenado pelo professor Dr. Verno Krüger (na época trabalhando na<br />

UNIVATES) que falou sobre o plano em andamento, ao qual o evento e o grupo de pesquisa<br />

considerariam na continuidade, a constituição de uma rede iberoamericana formada por<br />

professores investigadores. Tal rede incluiria, além dos brasileiros, professores da Espanha,<br />

(vinculados à REDE IRES, ligados principalmente à Universidade de Sevilha), professores do<br />

35


México (“RED TEBES - Transformación de la Educacíon Básica desde la Escuela”, ligados à<br />

Universidade Pedagógica Nacional do México), e professores da Colômbia (“RED CEE -<br />

Calificación de Educadores em Exercício”, ligada a Universidade Pedagógica Nacional da<br />

Colômbia).<br />

Também foram apresentadas no evento a experiência de duas redes argentinas. A<br />

primeira experiência sobre “Red de Profesores que Hacen Investigación Educativa”, ligada à<br />

Confederación de Trabajadores de la Educación de la República Argentina – CTERA, foi<br />

relatada pelo prof. Miguel Duhalde. A experiência da outra rede argentina, “Asosiación de<br />

Maestros de Monte Carlo”, foi apresentada pelo prof. Jesus Armando Castro.<br />

Concluindo o painel, o prof. Dr. Roque Moraes (na época professor da PUCRS),<br />

apresentou as atividades desenvolvidas até aquela data no âmbito do projeto de pesquisa<br />

“Educação em Ciências: preparando cidadão para o novo milênio”, financiado pelo CNPq e<br />

que congrega atividades de experimentação e investigação curricular em quatro universidades<br />

gaúchas (PUCRS, UNIJUÍ, FURG e UNIVATES).<br />

De modo geral, a avaliação final do encontro (avaliadores externos e avaliação dos<br />

grupos) identificou, de forma majoritária pelos participantes, aspectos claramente inovadores<br />

em grande parte dos trabalhos e, ao mesmo tempo, a necessidade da continuidade do avanço<br />

na reflexão sobre a inovação e a investigação escolar, uma vez que houve também a<br />

identificação, no contexto escolar, de resistências e obstáculos a este avanço.<br />

O II EIE, realizado em 2001, seguiu a mesma estrutura do primeiro encontro. Cada<br />

participante apresentou um relato de cunho investigativo e enviado à organização<br />

antecipadamente sobre alguma atividade inovadora que estivesse realizando em sala de aula,<br />

preferencialmente sobre sua própria prática docente. Os grupos de discussão estiveram<br />

distribuídos em torno aos mesmos temas da primeira edição e a avaliação do evento se deu<br />

segundo os mesmos aspectos da vez anterior, visando o avanço na direção em que os<br />

pressupostos do grupo de pesquisa e do evento em si apontavam.<br />

O evento procurou atender aos objetivos descritos no Quadro 6. A partir desta edição<br />

do evento, os novos objetivos diferenciados em relação aos iniciais estão grifados em negrito,<br />

para facilitar a comparação e análise dos mesmos.<br />

36


Quadro 6: Objetivos do II encontro sobre investigação na escola<br />

Favorecer que professores inovadores escrevam e analisem sobre suas atividades, fomentando o desenvolvimento<br />

de uma cultura de análise da prática pedagógica;<br />

Socializar experiências escolares inovadoras em uma perspectiva não hierárquica, isto é, que os professores discutam<br />

e avaliem de igual para igual com colegas de trabalho, com futuros professores e com formadores de professores;<br />

Avaliar e contrastar o modelo didático alternativo de investigação na escola com a prática docente de professores<br />

inovadores;<br />

Permitir uma avaliação das ações desenvolvidas na UNIVATES, especialmente no DCEB, e através da pesquisa<br />

Desenvolvimento de Processos Inovadores na Formação de Professores, no que diz respeito à identificação de<br />

demandas formativas, à caracterização dos obstáculos à inovação no exercício profissional e à comparação com “o<br />

estado da arte” em outras regiões/instituições do RS;<br />

Favorecer a criação, a partir deste evento, de grupos de professores investigadores como forma de garantir a<br />

continuidade e o avanço da inovação escolar;<br />

Avaliar uma alternativa na forma de estruturar eventos de formação continuada que ressaltem os avanços já<br />

conquistados e superem o enfoque comumente “corretivo” e de destaque para as debilidades da prática<br />

pedagógica;<br />

Fonte: Anais do II Encontro sobre Investigação na Escola, 2002.<br />

Para isso, pretendia-se que os mesmos avaliadores externos estivessem presentes,<br />

identificando avanços e obstáculos na caminhada. Isto não foi possível, pois o professor Dr.<br />

Rafael Porlán e o professor Dr. Roque Moraes estiveram impossibilitados de participar. Dessa<br />

forma a Professora Dra. Valderez Marinado de Lima (FAPA/RS) e a Professora Dra. Pilar<br />

Azcárate Goded (Universidade de Cádiz/Espanha) foram convidadas para realização dessa<br />

tarefa.<br />

O evento foi divulgado inicialmente entre os participantes da primeira edição que, ao<br />

receberem os anais impressos do primeiro encontro, receberam junto uma carta convite com<br />

os detalhes da segunda edição e com sugestões da melhor forma de organizá-la. Para os novos<br />

participantes, a divulgação deu-se através de um prospecto semelhante ao enviado pelos<br />

organizadores no primeiro Encontro.<br />

Como mudança mais importante desta edição e atendendo à avaliação da vez<br />

anterior, foi aumentado o tempo para discussão nos grupos e proposto, logo no início do<br />

evento, uma discussão sobre qual seria a melhor forma de, ao final, realizar-se a socialização<br />

dos resultados. A proposta aprovada foi a de que cada grupo elaborasse um pôster que ficou<br />

exposto no início da manhã de sábado para conhecimento de todos, permitindo também um<br />

contato maior entre autores de trabalhos de grupos diferentes.<br />

A discussão dos trabalhos envolveu a tarde e a noite do dia 31 de agosto. Após as<br />

apresentações dos trabalhos, cada grupo elaborou uma síntese das características dos avanços<br />

e obstáculos mais importantes e das conclusões alcançadas apresentadas no dia seguinte, ao<br />

grande grupo sob a forma de um pôster.<br />

Esta segunda edição contou com a apresentação de 75 trabalhos, e destes, 21 foram<br />

identificados como autoria de professores da escola, 18 foram escritos por professores em<br />

37


formação inicial, 20 por professores da universidade, 7 por pós-graduandos, e 8 não-<br />

identificados.<br />

A avaliação final dessa organização foi altamente positiva (HARRES et al, 2002a) e,<br />

após a exposição dos painéis, houve um debate e apresentação de uma avaliação geral pelas<br />

professoras Dra. Pilar Azcàrate Goded e Dra. Valderez Marinado de Lima, seguindo-se, ainda<br />

uma avaliação geral do encontro realizada entre todos os participantes.<br />

O III EIE (2002) contou com a participação de 150 professores, oriundos de<br />

diferentes escolas e instituições do estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ, ULBRA, UFSM,<br />

UNIVATES, PUCRS, FURG, UPF, UFPEL e URI-Santiago), além de um trabalho de Santa<br />

Catarina, dois da Argentina e um do México. No total, o evento contou com 91 trabalhos<br />

inscritos para apresentação. Destes, 21 foram de autoria de professores da escola, 26 de<br />

professor em formação inicial, 25 de professores da universidade, 12 de pós-graduandos, e 7<br />

não-identificados.<br />

A equipe organizadora analisou e selecionou os trabalhos, subdividindo-os em seis<br />

grupos de discussão. Algumas áreas foram subdivididas pelo grande número de trabalhos<br />

inscritos. Os temas e o número de trabalhos por grupo estão apresentados na Tabela 3,<br />

conforme consta nos anais do evento (HARRES et al, 2002b).<br />

Tabela 3: Grupos de trabalho do III encontro sobre investigação na escola<br />

Grupo Assunto Nº de<br />

A1 REFLEXÕES <strong>SOBRE</strong> A PRÁTICA DOCENTE: Avaliando, aprendendo e<br />

melhorando as nossas aulas<br />

Trabalhos<br />

8<br />

A2 7<br />

A3 7<br />

A4 7<br />

B DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E IDEIAS PRÉVIAS:<br />

Decorar não é compreender e aprovar não é saber<br />

8<br />

C FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES:<br />

O retorno e a continuidade da vida estudantil dos professores<br />

6<br />

D FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES:<br />

A universidade como a escola desejável dos professores<br />

8<br />

E1 EXPERIÊNCIAS CURRICULARES:<br />

Rompendo as barreiras disciplinares e tomando as rédeas do currículo<br />

9<br />

E2 10<br />

F COLETIV<strong>OS</strong> DE PROFESSORES:<br />

Rompendo o isolamento para aprender juntos<br />

8<br />

G PESQUISAS <strong>SOBRE</strong> A <strong>ESCOLA</strong>:<br />

Olhares externos sobre a escola<br />

8<br />

Fonte: Anais do X Encontro sobre Investigação na Escola, 2010.<br />

Os trabalhos foram relatados e discutidos durante a tarde e a noite de sexta-feira. Ao<br />

final da noite, cada grupo elaborou um painel com a síntese das discussões para exposição ao<br />

grande grupo no sábado pela manhã. A elaboração do painel, conforme a orientação dada<br />

38


pelos organizadores na abertura do evento deveria abordar às seguintes questões: 1.<br />

Obstáculos Encontrados; 2. Avanços Alcançados; 3. Propostas de Seguimento do trabalho.<br />

Os objetivos desta edição do evento estão descritos no Quadro 7, e destacados em<br />

negrito aqueles com elaboração diferente da edição anterior.<br />

Quadro 7: Objetivos do III encontro sobre investigação na escola<br />

Favorecer que professores inovadores escrevam e analisem sobre suas atividades, fomentando o desenvolvimento de<br />

uma cultura de análise da prática pedagógica;<br />

Socializar experiências escolares inovadoras em uma perspectiva não hierárquica, isto é, que os professores discutam<br />

e avaliem de igual para igual com colegas de trabalho, com futuros professores e com formadores de professores;<br />

Avaliar e contrastar o modelo didático alternativo de investigação na escola com a prática docente de professores<br />

inovadores;<br />

Permitir uma avaliação das ações desenvolvidas na UNIVATES, especialmente no Departamento III , e através da<br />

pesquisa Desenvolvimento de Processos Inovadores na Formação de Professores, no que diz respeito à identificação<br />

de demandas formativas, à caracterização dos obstáculos à inovação no exercício profissional e à comparação com “o<br />

estado da arte” em outras regiões/instituições do RS;<br />

Favorecer a criação e a continuidade de grupos de professores investigadores como forma de garantir a continuidade<br />

e o avanço da inovação escolar;<br />

Avaliar e avançar em uma alternativa na forma de estruturar eventos de formação continuada que ressaltem os<br />

avanços já conquistados e superem o enfoque comumente “corretivo” e de destaque para as debilidades da prática<br />

pedagógica;<br />

Consolidar uma rede de professores investigadores tanto em nível regional quanto em nível estadual, visando à<br />

participação na “Rede Ibero-americana de Coletivos e Redes de Professores que Fazem Investigação na<br />

Escola”.<br />

Fonte: Anais do III Encontro sobre Investigação na Escola, 2002.<br />

Na manhã de sábado, foi realizado um painel sobre redes de professores<br />

investigadores, coordenado pelo professor João Batista Siqueira Harres, discutindo a<br />

experiência em andamento que envolve professores de diferentes países:<br />

a. Espanhóis: Rede IRES - Investigación y Renovación Escolar, ligados<br />

principalmente à Universidade de Sevilha;<br />

b. Mexicanos: Rede TEBES - Transformación de la Educacíon Básica desde la<br />

Escuela, ligados à Universidade Pedagógida Nacional do México;<br />

c. Colombianos: Rede CEE - Calificación de Educadores en Exercício, ligados à<br />

Universidade Pedagógica Nacional da Colômbia;<br />

d. Argentinos: Rede DHIE - Docentes que Hacen Investigación na Escuela, ligados<br />

à Confederação dos Trabalhadores em Educação da Argentina.<br />

Nessa discussão, foi exposto o fato de que essas redes promoveriam, em julho de<br />

2005, na UNIVATES, o “IV Encontro Iberoamericano de Coletivos Escolares e Redes de<br />

Professores que Fazem Investigação na sua Escola”. Ao final, discutiram-se estratégias de<br />

envolvimento dos participantes na organização e divulgação deste evento de nível<br />

internacional.<br />

39


Posteriormente ocorreu a socialização das discussões nos grupos. Os painéis<br />

elaborados foram colocados em exposição e cada participante pode observar essas conclusões<br />

e trocar ideias com os outros grupos.<br />

Na seção de encerramento, foi realizada uma avaliação geral do evento em grande<br />

grupo e a discussão das formas de continuidade do mesmo. Subsequente ao encontro houve a<br />

publicação dos anais desta edição, que foram distribuídos aos autores, coautores e outros<br />

professores pesquisadores que desejavam agregar-se ao grupo, contendo as conclusões por<br />

grupo de discussão e as conclusões e avaliação do evento.<br />

O IV EIE (2003), também, realizou-se em Lajeado, na UNIVATES – Centro<br />

Universitário. Participaram do evento 230 professores, oriundos de muitas escolas da rede<br />

pública e particular e universidades do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ, ULBRA,<br />

UFSM, UNIVATES, PUCRS, FURG, UPF, UFPEL e URI-Santiago), além de trabalhos de<br />

Santa Catarina e da Argentina. O evento recebeu a inscrição de 129 trabalhos. Do total de<br />

trabalhos apresentados no evento, 50 foram escritos por professores da escola, 31 por<br />

professores em formação inicial, 25 por professores da universidade, 22 por pós-graduandos,<br />

e 1 não-identificado.<br />

Cada professor inscrito enviou, sessenta dias antes do evento, um relato de inovação<br />

e/ou investigação escolar no qual indicava também a área de interesse para apresentação. A<br />

comissão científica avaliou os trabalhos, selecionou-os e distribui-os em seis áreas (grupos) de<br />

discussão. Os grupos A e E foram subdivididos, pela comissão, devido ao grande número de<br />

trabalhos inscritos. Os grupos B e G foram redistribuídos nos demais por estarem em menor<br />

número. Após o remanejo, os grupos constituídos são apresentados na Tabela 4.<br />

Tabela 4: Grupos de discussão do IV encontro sobre investigação na escola<br />

Grupo Assunto Nº de<br />

Trabalhos<br />

A1 Reflexão sobre a Prática Docente 12<br />

A2 9<br />

A3 10<br />

A4 10<br />

A5 7<br />

C Formação Continuada de Professores 9<br />

D Formação Inicial de Professores 9<br />

E1 Experiências Curriculares 9<br />

E2 9<br />

E3 9<br />

E4 10<br />

E5 9<br />

F Coletivos de Professores 7<br />

G Pesquisas sobre a Escola 10<br />

Fonte: Anais do X Encontro sobre investigação na Escola, 2010.<br />

40


Da mesma forma que na edição anterior, os trabalhos foram relatados e discutidos<br />

durante a tarde e a noite de sexta-feira. Ao final da noite, cada grupo elaborou uma síntese das<br />

discussões para exposição ao grande grupo no sábado pela manhã. A elaboração da síntese,<br />

conforme orientação dada pelos organizadores na abertura do evento, deveria abordar as<br />

mesmas questões da edição anterior: obstáculos encontrados, avanços alcançados e propostas<br />

de seguimento do trabalho.<br />

Esta edição do evento procurou atender aos objetivos descritos no Quadro 8.<br />

Quadro 8: Objetivos do IV encontro sobre investigação na escola<br />

Favorecer que professores inovadores escrevam e analisem sobre suas atividades, fomentando o<br />

desenvolvimento de uma cultura de análise da prática pedagógica;<br />

Socializar experiências escolares inovadoras em uma perspectiva não hierárquica, isto é, que os<br />

professores discutam e avaliem de igual para igual com colegas de trabalho, com futuros professores e<br />

com formadores de professores;<br />

Avaliar e contrastar o modelo didático alternativo de investigação na escola com a prática docente de<br />

professores inovadores;<br />

Favorecer a criação, a partir deste evento, de grupos de professores investigadores como forma de garantir<br />

a continuidade e o avanço da inovação escolar;<br />

Reavaliar e avançar na forma alternativa na forma de estruturar o evento ressaltando sempre os avanços<br />

já conquistados e superando o enfoque comumente “corretivo” e de destaque para as debilidades da<br />

prática pedagógica;<br />

Avançar na consolidação da Rede de Investigação na Escola – RIE vinculada à “Rede Iberoamericana<br />

de Coletivos e Redes de Professores que Fazem Investigação na Escola”.<br />

Fonte: Anais do IV Encontro sobre Investigação na Escola, 2003.<br />

Durante a sexta-feira, circularam pelos grupos de discussão três professores<br />

observadores externos que deveriam fazer uma síntese e uma avaliação de cada uma das três<br />

grandes linhas do Evento: Grupos A – Professora Dra. Jesuína de Almeida Pacca (IFUSP);<br />

Grupos E – Professor Dr. Roque Moraes (PUCRS); e Grupos C, D, F, e H – Professor Dr.<br />

Fábio da Purificação Bastos (UFSM).<br />

Os pareceres dos avaliadores externos (Profa. Dra. Jesuína A. Pacca e Prof. Dr.<br />

Roque Moraes) estão publicados nos anais, o que permite a compreensão da evolução das<br />

abordagens temáticas e da própria estrutura do evento. Nesse sentido, o Prof. Dr. Roque<br />

Moraes destaca, em seu parecer, que:<br />

uma das marcas mais salientes da maioria das propostas de inovação curricular<br />

desenvolvidas nas escolas é a aproximação das atividades de sala de aula com o<br />

cotidiano e a realidade dos alunos. Seja em torno de temas amplos, seja em forma de<br />

problemas sociais da comunidade escolar, há um exercício dos grupos de<br />

professores organizados nas escolas em aproximar o currículo do contexto em que<br />

os alunos vivem. Percebe-se nisto um esforço em tornar o trabalho de aula mais<br />

significativo para os alunos, em fazer com que na escola se aprenda o que vai ser útil<br />

na vida (HARRES et al, 2003, p. 33).<br />

41


Esta colocação permite perceber a preocupação dos professores participantes do EIE,<br />

em discutir questões que possam colaborar para o repensar suas práticas em sala de aula,<br />

aproveitando o diálogo no grupo, para apresentar suas atividades, receber críticas e sugestões,<br />

problematizando-as e refletindo sobre as mesmas, buscando a inovação curricular e a<br />

aproximação do mundo da escola à realidade dos estudantes. Outro fator de destaque, no<br />

parecer deste avaliador, tem relação à característica de interação entre a formação inicial e<br />

continuada, considerando que:<br />

nos trabalhos apresentados no encontro manifesta-se com clareza a ideia de que a<br />

formação não se completa num curso de graduação. Algumas afirmativas dos<br />

participantes enfatizam que os cursos de formação ainda deixam muito a desejar,<br />

com um grande afastamento e esquecimento da realidade escolar. Assim percebem<br />

que há muitas lacunas na formação inicial, exigindo que nas escolas se propicie<br />

espaços de formação continuada. Nessa formação continuada inclui-se o repensar as<br />

teorias que embasam a prática dos professores. estão muito presentes as questões<br />

pedagógicas e sua compreensão mais aprofundada. Muitos professores atuam com<br />

base em suas teorias implícitas e os grupos de professores organizados em suas<br />

escolas possibilitam questionar estas teorias e reconstruí-las (HARRES et al., 2003,<br />

p. 42)<br />

No início da manhã de sábado, ocorreram as sessões paralelas de avaliação das linhas<br />

temáticas de discussão. Nessas sessões foram apresentadas as sínteses elaboradas pelos<br />

grupos e pelos observadores externos. Cada sessão, com base no que foi apresentado, lançou<br />

um desafio para o próximo encontro. No final da manhã, todos os participantes se reuniram<br />

para a socialização dos desafios elaborados nas três linhas de discussão e das avaliações dos<br />

observadores externos. Na sessão de encerramento foi realizado um debate geral de avaliação<br />

e de discussão das formas de continuidade do evento, conforme a proposta dos organizadores.<br />

Da mesma forma que a edição anterior, foi realizada a publicação dos anais deste evento,<br />

contendo os trabalhos apresentados, as conclusões por grupo de discussão e as conclusões e<br />

avaliação do encontro. Os livros foram distribuídos a todos os apresentadores de trabalhos,<br />

para a maioria dos coautores e também para outros pesquisadores e professores interessados.<br />

O V EIE (2004) basicamente seguiu a mesma estrutura e o mesmo desenvolvimento<br />

das edições anteriores. Foram apresentados 184 trabalhos, totalizando 304 participantes no<br />

evento. Destes 184 relatos apresentados, 59 foram de autoria de professores da escola, 35 de<br />

professores em formação inicial, 45 de professores da universidade, 40 de pós-graduandos, 1<br />

classificado como outra função (diretor(a) (DI)), e 4 não-identificados.<br />

Os objetivos desta edição do evento encontram-se descritos no Quadro 9.<br />

42


Quadro 9: Objetivos do V encontro sobre investigação na escola<br />

Favorecer que professores inovadores escrevam e analisem trabalhos sobre suas atividades, fomentando o<br />

desenvolvimento de uma cultura de análise da prática pedagógica;<br />

Socializar experiências escolares inovadoras em uma perspectiva não hierárquica, isto é, que os<br />

professores discutam e avaliem de igual para igual com colegas de trabalho, com futuros professores e<br />

com formadores de professores;<br />

Avaliar e contrastar o modelo didático alternativo de investigação na escola com a prática docente de<br />

professores inovadores;<br />

Favorecer a criação e a continuidade de grupos de professores investigadores como forma de garantir a<br />

continuidade e o avanço da inovação escolar;<br />

Reavaliar e avançar na forma alternativa de estruturar o evento ressaltando sempre os avanços já<br />

conquistados e superando o enfoque comumente "corretivo" e de destaque para as debilidades da prática<br />

pedagógica;<br />

Avançar na consolidação da Rede de investigação na escola - RIE vinculada à “Rede Ibero-Americana de<br />

Coletivos e Redes de Professores que Fazem Investigação na Escola”;<br />

Avaliar os trabalhos apresentados, apontando melhorias, para o IV Encontro Ibero-Americano de<br />

Coletivos Escolares e Redes de Professores que fazem Investigação na sua Escola.<br />

Fonte: Anais do V Encontro sobre Investigação na Escola, 2004.<br />

Os trabalhos selecionados pela comissão científica, uma vez efetivamente<br />

apresentados e melhorados segundo as sugestões colhidas durante o encontro e reenviados aos<br />

organizadores até a data combinada, foram considerados pré-selecionados para o “IV<br />

Encontro Iberoamericano de Coletivos Escolares e Redes de Professores que fazem<br />

Investigação na sua Escola”, a ser realizado em 2005, na UNIVATES.<br />

Os trabalhos foram relatados e discutidos durante a tarde e a noite de sexta-feira. Ao<br />

final da noite, cada grupo elaborou uma síntese das discussões para exposição no sábado pela<br />

manhã. A elaboração da síntese foi feita com base nas orientações dadas na abertura do<br />

evento, abordando os seguintes aspectos: obstáculos encontrados, avanços alcançados e<br />

propostas de seguimento.<br />

Durante a sexta-feira, circularam pelos grupos de discussão quatro professores<br />

observadores externos que deveriam fazer uma síntese e uma avaliação de cada uma das três<br />

grandes linhas do Evento: Professora Clara Chaparro (UPN- Colômbia), Nilce Fátima<br />

Scheffer (URI- Erechim), Dino Segura (EPE- Colômbia) e Miguel Duhalde (CTERA-<br />

Argentina).<br />

Na manhã de sábado, procedeu-se a um debate geral sobre as Redes de professores<br />

da Colômbia e da Argentina. Na sessão final, os participantes discutiram sobre como efetivar<br />

43


a Rede RIE- Rede de Investigação na Escola 5 , bem como avaliaram o encontro e as formas e<br />

propostas de continuidade do evento.<br />

A manutenção dessa estrutura e algumas modificações envolveram as<br />

recomendações da avaliação da edição anterior. Na ficha de avaliação da última edição<br />

apareceram sugestões sobre como avançar na avaliação dos trabalhos e na constituição dos<br />

grupos e sobre como aproveitar melhor as discussões nos pequenos grupos durante o<br />

encontro. A quinta edição do evento foi a primeira que teve os anais publicados em cd.<br />

A partir da sexta edição, o EIE passa a ser realizado em outras universidades,<br />

tornando-se itinerante, tendo em vista a possibilidade de oportunizar a outros professores e<br />

pesquisadores interessados em promover e compartilhar suas práticas de inovação na escola,<br />

alcançando novos horizontes, com o deslocamento do local de realização do evento. A<br />

participação de diversas universidades ao longo do tempo e a articulação de alguns<br />

pesquisadores em projetos de pesquisa interinstitucionais facilitou esta abertura.<br />

O enfoque do VI EIE esteve na análise investigativa da prática dos professores na<br />

escola. A ideia de mirar essas ações partiu dos organizadores do evento, participantes do<br />

grupo de pesquisa CEAMECIM - FURG, afetuosamente chamados pelos mais antigos, de<br />

grupo MIRAR 6 em razão de suas histórias. O evento prosseguiu com sua tradição de dar<br />

continuidade à discussão em coletivos de professores em uma perspectiva de produção de<br />

conhecimento na escola, em ações de análise, reflexão e pesquisa sobre o que é feito nas<br />

ações e práticas docentes.<br />

Ressalta-se também que o propósito desta edição do evento era de uma educação no<br />

presente, conforme a proposta dos organizadores, colocando assim a ideia de alargá-lo,<br />

estendê-lo, buscando concretizar nas ações pedagógicas não ações para um futuro, mas<br />

sempre para um presente que se refaz e se atualiza pelas ações no passado (GALIAZZI et al,<br />

2006).<br />

Esta edição do evento foi promovida pela FURG, pretendendo continuar o avanço<br />

iniciado na direção em que apontavam as avaliações dos eventos anteriores promovidos pelo<br />

Grupo de Pesquisa na Formação de Professores – GPFP da UNIVATES – Centro<br />

Universitário, de Lajeado - RS.<br />

5 A REDE RIE se constitui em uma rede brasileira (gaúcha) de professores de escola, universidade, formação<br />

inicial, etc, organizados em coletivos de pesquisa sobre suas práticas docentes. Esta rede está ainda em fase de<br />

organização, seguindo os exemplos das demais redes ibero-americanas já citadas.<br />

6 MIRAR – Mediar, Investigar, Refletir, Aprender, Renovar.<br />

44


É interessante frisar que o VI EIE teve como participantes o grupo de professores de<br />

escola, licenciandos, professores da universidade e pós-graduandos que integravam o projeto<br />

interinstitucional denominado “Ciberciências: Articulação entre desenvolvimento curricular e<br />

formação de professores de Ciências 7 ”, realizado pela FURG, PUCRS e UNIJUI, com apoio<br />

da FINEP 8 , em parceria com escolas públicas dos seus respectivos municípios. Neste projeto<br />

foi previsto o diálogo com consultores externos para avaliar as ações propostas e efetivadas,<br />

bem como a participação nos EIE, com isso foi possível articular estes dois objetivos, de<br />

maneira que os consultores externos avaliassem também o evento. Esta estratégia ampliou as<br />

reflexões propiciadas, de modo que novas questões surgiram permitindo o aperfeiçoamento<br />

das proposições expressas nos artigos que resultaram em livros.<br />

Concomitante ao EIE ocorreu o encontro interinstitucional entre os envolvidos neste<br />

projeto. Essas participações dos sujeitos envolvidos neste projeto no EIE, escrevendo sobre<br />

suas experiências, refletindo, problematizando e reconstruindo suas escritas, neste espaço de<br />

discussão dos relatos das práticas escolares, resultou na organização e publicação de dois<br />

livros vinculados ao projeto (GALIAZZI et al, 2007, 2008).<br />

Estas publicações mostram as produções dos diferentes sujeitos, constituintes dos<br />

coletivos de professores e comunidades de aprendizagens, envolvidos na reconstrução de suas<br />

teorias e práticas, ao mesmo tempo, na reorganização dos currículos dos ambientes educativos<br />

em que estão inseridos.<br />

Nesse sentido, a avaliação da importância do evento para a área da Educação, e para<br />

o desenvolvimento e aperfeiçoamento dos professores participantes, podem ser caracterizados<br />

e evidenciados pelos objetivos gerais desta edição, citados no Quadro 10.<br />

7 Este projeto interinstitucional teve duração de quatro anos (2006, 2007, 2008 e 2009), e contou com a<br />

participação das universidades em parceria com as escolas de sua região. Os participantes do projeto puderam<br />

participar do VI, VII e VIII EIE, com apoio financeiro para deslocamento até o local dos eventos e estadia<br />

durante os mesmos.<br />

8 Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP, vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia.<br />

45


Quadro 10: Objetivos do VI encontro sobre investigação na escola<br />

Dar continuidade à perspectiva inovadora, ativa, reflexiva e formativa;<br />

Favorecer que professores do Rio Grande do Sul iniciem ou continuem a escrever, analisar e avaliar<br />

suas atividades inovadoras de ensino-aprendizagem, em especial aquelas que incluam um caráter<br />

investigativo de sua prática docente;<br />

Socializar experiências escolares inovadoras em uma perspectiva não hierárquica, isto é, que professores<br />

discutam os resultados de suas investigações didáticas e avaliem essas experiências, de igual para igual,<br />

seja com colegas de trabalho, com futuros professores ou com formadores de professores;<br />

Avaliar e contrastar o modelo didático alternativo de investigação na escola com a prática docente de<br />

professores inovadores do estado;<br />

Fomentar o desenvolvimento de uma cultura de análise da prática pedagógica coerente com as<br />

diretrizes da formação de professores;<br />

Priorizar, em termos da formação continuada, a consideração das reais necessidades dos professores<br />

dando continuidade ao processo de evolução profissional já alcançado nos encontros anteriores;<br />

Fomentar a criação e o desenvolvimento de “coletivos de professores investigadores” como forma de<br />

garantir a continuidade e o avanço da inovação escolar.<br />

Fonte: Anais do VI Encontro sobre Investigação na Escola, 2006.<br />

Nessa perspectiva, o evento iniciou bem antes do encontro presencial em setembro<br />

de 2006. Em julho houve uma intensa leitura dos trabalhos por pares. Foram mais de 60<br />

avaliadores dando pareceres sobre os trabalhos: doutores, mestres e mestrandos participaram<br />

deste processo. Em Agosto os textos foram distribuídos aos participantes por meio de um<br />

ambiente virtual para que estes fossem para o evento com os textos de seu grupo previamente<br />

lidos. Foram 20 salas de discussão em três eixos: a) formação de professores; b) experiências<br />

curriculares; c) cultura e política educativa, num total de 320 participantes, que apresentaram<br />

210 trabalhos, sendo 49 de autoria de professores da escola, 55 de professores em formação<br />

inicial, 27 de professores da universidade, 64 de pós-graduandos, 2 classificados como outras<br />

funções (1 pedagoga (P) e 1 bibliotecária (BI)), e 13 não-identificados.<br />

A dimensão de participação atingiu a máxima capacidade de absorção administrativa<br />

e de infraestrutura da FURG, o que fez com que em determinados momentos fossem<br />

realizadas palestras, pois não havia espaço-físico suficiente para agregar todos os<br />

participantes, embora os organizadores tivessem clareza de não ser esta a proposta de<br />

socialização do evento.<br />

O encontro presencial iniciou na sexta-feira de tarde com a apresentação e discussão<br />

de relatos em pequenos grupos. Como avaliadores do encontro, estiveram presentes: Dr. Júlio<br />

Diniz (UFMG), Dra. Menga Lüdke (PUCRJ), Dr. Augustus Triviños (FURG), e Dr. Demétrio<br />

Delizoicov (UFSC), que circularam em cada sala compreendendo o processo e avaliando o<br />

encontro.<br />

46


Cada uma das salas produziu um relato síntese que foi disponibilizado no ambiente<br />

virtual. Aconteceu ao final da tarde a palestra: “A pesquisa na formação e no trabalho<br />

docente” proferida por um dos avaliadores externos, seguida de discussão e reflexão no<br />

grande grupo.<br />

Pela manhã de sábado ocorreram mais duas palestras: “Perspectivas dialógicas de<br />

formação docente” proferida pelo Dr. Demétrio Delizoicov (UFSC) e “O professor e sua<br />

formação para a pesquisa” proferida pela Dra. Hermengarda (Menga) Lüdke (PUCRJ).<br />

Dando continuidade a ideia de rede de formação permanente de professores presente<br />

nos eventos anteriores, o VII EIE foi realizado em Porto Alegre/RS, no ano de 2007, tendo<br />

como organizadores os pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Educação em<br />

Ciências e Matemática (PPGEDUCEM) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande<br />

do Sul (PUCRS).<br />

Foram 179 trabalhos inscritos com um total de 283 participantes. Do total de<br />

trabalhos, 62 foram escritos por professores de escola, 55 por professores em formação<br />

inicial, 20 por professores da universidade, 32 por pós-graduandos, 3 por autores que<br />

desempenham outras funções (1 Diretor(a) (DI), 1 Coordenador(a) Pedagógico(a) (CP), e 1<br />

graduando em Enfermagem (GE)), e 7 não-identificados.<br />

Além dos objetivos presentes nas edições anteriores, houve a reestruturação de um<br />

deles, explicitando melhor as intencionalidades do evento (Quadro 11).<br />

Quadro 11: Objetivos do VII encontro sobre investigação na escola<br />

Dar continuidade à perspectiva inovadora, ativa, reflexiva e formativa de professores fazendo<br />

investigação em suas escolas;<br />

Favorecer que professores do Rio Grande do Sul iniciem ou continuem a escrever, analisar e avaliar suas<br />

atividades inovadoras de ensino-aprendizagem, em especial aquelas que incluam um caráter investigativo<br />

de sua prática docente;<br />

Socializar experiências escolares inovadoras em uma perspectiva não hierárquica, isto é, que professores<br />

discutam os resultados de suas investigações didáticas e avaliem essas experiências, de igual para igual,<br />

seja com colegas de trabalho, com futuros professores ou com formadores de professores;<br />

Avaliar e contrastar o modelo didático alternativo de investigação na escola com a prática docente de<br />

professores inovadores do estado;<br />

Fomentar o desenvolvimento de uma cultura de análise da prática pedagógica coerente com diretrizes<br />

atualizadas da formação de professores;<br />

Priorizar, em termos da formação continuada, a consideração das reais necessidades dos professores<br />

dando continuidade ao processo de evolução profissional já alcançado nos encontros anteriores;<br />

Fomentar a criação e o desenvolvimento de "coletivos de professores investigadores" como forma de<br />

garantir a continuidade e o avanço da qualificação da educação escolar.<br />

Fonte: Anais do VII Encontro sobre Investigação na Escola, 2007.<br />

47


Ao realizar a inscrição do seu relato, o autor deveria escolher uma linha 9 de trabalho,<br />

que melhor representasse suas características, escolhendo também o subtema de cada linha,<br />

propostos da seguinte forma: Linha A. Experiências curriculares: Ensino - aprendizagem -<br />

avaliação - metodologia - conteúdos – ideias dos alunos - interdisciplinaridade - recursos<br />

tecnológicos - didáticas específicas - material curricular (didático) - experiências educativas<br />

sem currículo prescrito (escolas alternativas); Linha B. Formação docente: Formação inicial<br />

– Educação continuada - formação permanente - extensão - grupos de estudo - organizações<br />

não tradicionais - coletivos de professores - vivências de auto formação - atividades não<br />

formais – reflexão sobre a própria prática.<br />

A distribuição dos trabalhos nas salas procurou, respeitando a linha em que o autor se<br />

inscreveu, garantir a diversidade de experiências e autores, aproximando assim pessoas de<br />

áreas, campos de estudo e espaços diferenciados, seguindo a ideia de promover discussões<br />

interdisciplinares.<br />

Os trabalhos foram disponibilizados para leitura uma semana antes do evento para<br />

que os professores participantes fossem para o encontro com a leitura feita, priorizando assim<br />

a discussão intensa e a problematização dos relatos apresentados.<br />

Como avaliadores externos, foram convidados o professor Dr. João Batista Siqueira<br />

Harres (na época, UNIVATES) e a professora Dra. Vanise Gomes (FURG) que, ao circularem<br />

por todos os grupos durante as discussões puderam ter uma visão geral dos trabalhos, a qual<br />

foi relatada e discutida no painel de apresentação das conclusões de cada grupo, na manhã de<br />

sábado.<br />

Os organizadores desta edição compreendem, dessa forma, que o EIE é um evento<br />

que possibilita aos professores olhar, analisar, e refletir sobre suas ações no presente,<br />

contando com a colaboração do coletivo. Não é para um futuro melhor, não é para construir<br />

uma escola para o futuro, mas sim para incentivar a atuar melhor no presente, e ao<br />

fundamentar as ações em intensos diálogos, sem dúvida, os professores se inserem no<br />

movimento de alargar o presente aumentando o tempo e significado das ações que se tornam a<br />

cada instante, passado (MORAES et al, 2007). Nesse sentido, este evento se afirma, a cada<br />

nova edição, como um lugar privilegiado para a discussão, o registro e a divulgação do<br />

pensamento do professor em exercício no âmbito regional.<br />

9 As “linhas de trabalho” são semelhantes aos “grupos de trabalho” das edições anteriores, com a única diferença<br />

de que o autor, já no momento da inscrição seleciona a qual das linhas seu relato se refere. Nas edições<br />

anteriores, os trabalhos eram distribuídos nos grupos de discussão, conforme as temáticas, pela comissão<br />

organizadora do evento.<br />

48


A sétima edição teve como tema: “Alunos e professores pesquisando juntos na sala<br />

de aula” procurando dar uma característica ainda mais interativa às discussões do encontro,<br />

com ênfase na produção escrita coletiva envolvendo a todos. As produções atingidas<br />

encontram-se também nos anais, possibilitando a todos darem continuidade a trabalhos e<br />

pesquisas discutidos nos grupos.<br />

O VIII EIE promovido pelo GIPEC-UNIJUI (Grupo Interdepartamental de Pesquisa<br />

em Educação nas Ciências da UNIJUI), no ano de 2008, procurou dar continuidade as<br />

discussões e reflexões dos professores participantes. Este evento definiu os objetivos<br />

pretendidos que passaram a ser os mesmos nas próximas edições (Quadro 11). Esta edição<br />

ocorreu em sequência ao III EREBI<strong>OS</strong>UL, promovido pela SBENBIO (Associação Brasileira<br />

de Ensino de Biologia). É um encontro da regional sul (PR, SC e RS) que abre um espaço de<br />

apresentação de trabalhos e discussão sobre o ensino de Biologia e Ciências.<br />

Contou com um total de 157 trabalhos distribuídos em duas linhas gerais de<br />

discussão: “experiências de inovação pedagógica ou curricular” e “formação docente”, que<br />

por sua vez subdividiram-se em grupos conforme temáticas mais específicas, de acordo com a<br />

edição anterior. Do total de trabalhos 55 eram de autoria de professores da escola, 46 de<br />

professores em formação inicial, 19 de professores da universidade, 32 de pós-graduandos, 1<br />

de outra função (Educação Profissional (EP)) e 4 não-identificados.<br />

Para a sistematização geral dos grupos de discussão foi proposto que os participantes<br />

escrevessem com base nas temáticas apresentadas e nas reflexões desencadeadas nesse<br />

processo, sobre os obstáculos encontrados, os avanços conseguidos e as propostas de<br />

seguimento desse trabalho, tanto nas atividades de cada professor, quanto para as próximas<br />

edições. O evento contou também com a avaliação externa, feita pelas professoras Dra. Cátia<br />

Maria Nehring (UNIJUI) e Dra. Vivian Leyser da Rosa (UFSC) que acompanharam o<br />

trabalho dos grupos de discussão, compondo um parecer final sobre suas observações, que<br />

foram apresentados ao grande grupo na manhã de sábado.<br />

Neste sentido, o parecer avaliativo da Profa. Dra. Cátia Maria Nehring, destaca, entre<br />

outros aspectos, a importância da interação entre os sujeitos envolvidos no processo de<br />

escrita, reflexão, diálogo, apresentação, problematização e repensar das práticas. Conforme<br />

Nehring (2008):<br />

os sujeitos envolvidos, com todas as suas diferenças de posição e trajetórias, são<br />

extremamente respeitados e identificados no e pelo grupo. É observada a<br />

potencialidade de cada sujeito que fala e que se coloca neste coletivo, considerando<br />

a sua produção, a sua contribuição, a sua possibilidade de novos encaminhamentos a<br />

partir das interações estabelecidas. Nas diversas falas, diálogos estabelecidos, muitas<br />

49


vezes acalorados, pelo debate, observei muito explicitamente a importância de cada<br />

um nas produções e nas ações realizadas. O trabalho de cada sujeito é diferente e é<br />

esta diferença que faz o grupo e a produção ser tão significativo e qualificado<br />

teoricamente. Isso é marcado nas escritas e nas falas (NEHRING, Comunicação<br />

Pessoal no VIII EIE, 2008).<br />

Novamente é enfatizada a característica dialógica dos EIE, como um evento que<br />

possibilita a interação entre os diferentes sujeitos, reunidos por uma mesma causa: repensar<br />

suas ações e inovar a escola.<br />

Já o IX EIE foi promovido pelo Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Exatas<br />

(PPGECE) e pelo Curso de Licenciatura em Ciências Exatas - habilitação integrada em<br />

Química, Física e Matemática, juntamente com o GPFP (Grupo de Pesquisa na Formação de<br />

Professores) do Centro Universitário UNIVATES.<br />

O tema geral dessa edição do evento foi: “A escola que temos e a escola que<br />

queremos”, tendo como participantes estudantes de cursos de licenciatura e professores em<br />

geral, da pré-escola à universidade. Os anais registram os objetivos do evento, a programação,<br />

a relação de participantes, com a listagem dos 199 trabalhos apresentados, divididos em duas<br />

linhas principais de discussão: Experiências curriculares e Formação docente. Destes, 48<br />

foram classificados como sendo de autoria de professores da escola, 54 de professores em<br />

formação inicial, 35 de professores da universidade, 49 de pós-graduandos, 5 de outras<br />

funções (2 CP, 1 professora Supervisora (PS), 1 professor de curso preparatório (PC) e 1 BI),<br />

e 8 não-identificados.<br />

Esse encontro pretendeu suprir, assim como nas edições anteriores, para aqueles<br />

professores que já haviam iniciado um processo de inovação profissional, a carência de<br />

espaços para diálogo, reflexão, análise e avaliação das inovações educativas e,<br />

principalmente, para troca de experiências e reforço mútuo. Concretamente, objetivou-se fugir<br />

da tentação simplista e da tradição vigente em eventos para professores, onde os mesmos<br />

assistem passivamente a apresentação oral e formal de trabalhos, sem um espaço satisfatório<br />

para trocas e crescimento (QUARTIERI, 2009).<br />

Conforme Quartieri (2009):<br />

desde a primeira edição deste encontro tem-se registrado um sucesso crescente. Mais<br />

de cem trabalhos de inovação escolar tem sido discutidos a cada encontro. Os<br />

participantes tem avaliado de modo altamente favorável a prioridade dada ao tempo<br />

para reflexão em pequenos grupos, orientada por questões relevantes para eles, tais<br />

como: experiências curriculares, dificuldades de aprendizagem, ideias prévias,<br />

interdisciplinaridade, etc. (QUARTIERI, 2009)<br />

50


Neste encontro, os participantes receberam junto com a programação e o material do<br />

evento, uma “carta” enviada pelo Prof. Dr. Rafael Porlán (US) representando a Rede IRES,<br />

explicitando o Manifesto Pedagógico “Não é Verdade” (Anexo 3), relatando a experiência<br />

espanhola de manifestação e de luta pelas melhorias na educação, enfatizando que “outra<br />

escola é necessária, já existe e é possível” (PORLÁN, 2008), o que reforça a proposta inicial<br />

deste evento, de diálogo e de busca de melhorias para a prática dos professores em exercício<br />

nas escolas, em interação com os demais participantes.<br />

O X EIE celebrou em Rio Grande os dez anos de sua realização em uma atividade<br />

articulada entre a Secretaria Municipal de Educação, o Centro de Atenção Integral à Criança e<br />

ao Adolescente (CAIC) e o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência<br />

(PIBID/FURG 10 ). Os objetivos desta edição seguem os mesmos princípios das edições<br />

anteriores, como forma de reafirmar as pretensões e intencionalidades deste evento. Desta<br />

forma, pode-se considerar como objetivos gerais dos EIE, reelaborados ao longo das suas dez<br />

edições, aqueles sistematizados no Quadro 11 (descrito anteriormente).<br />

A aposta principal dessa edição do EIE foi de conversa, de leitura e de escrita sobre a<br />

sala de aula. Neste processo é que se constituem Rodas de Formação, discutindo as salas de<br />

aula. Na roda se intensificam compreensões sobre a importância de ser professor nos<br />

contextos atuais. A Roda de Formação em Rede se encontrou para o diálogo, a partilha, o<br />

abraço, a crítica, o argumento. Assim, ao contar sobre a sala de aula e o que nela acontece aos<br />

professores (e alunos que continuam sendo), tornam-se professores a partir de uma<br />

compreensão de que são sempre “aprendentes” (GALIAZZI et al, 2010).<br />

Desta forma, é importante explicitar o que os organizadores apresentam como<br />

“Rodas de formação” e “Rodas de Formação em Rede”. Considera-se, para tanto, que o que<br />

os professores contam nos seus relatos foi aprendido e apreendido em Rodas de Formação,<br />

articuladas nas suas experiências, sejam em estágios, na prática cotidiana, ou em atividades de<br />

formação continuada. Essas Rodas encontram-se inseridas em uma rede constituída nas<br />

parcerias em projetos interinstitucionais (FURG, PUCRS e UNIJUÍ) que intensificam o<br />

processo de formação, marcadas pela intenção de diálogo e partilha, princípio articulador da<br />

ambientalização do professor, do currículo, e da escola. (GALIAZZI, 2006). Estas interações<br />

nos projetos interinstitucionais foram propiciadas com o uso da internet, e reforçadas na<br />

atividade presencial no dia do evento.<br />

10 PIBID/FURG - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência/FURG<br />

51


Esta ideia de Rodas de Formação está articulada, também, ao PIBID/FURG, que<br />

prioriza em suas ações a formação inicial e continuada, por meio de rodas de diálogo contínuo<br />

e aberto, o que, de certo modo pode explicar o grande número de participantes/autores<br />

professores em formação inicial, que são na grande maioria, participantes de pesquisas ligadas<br />

a universidade em parceria com as escolas, vivenciando a interação com os professores em<br />

exercício.<br />

Sendo assim, esta edição contou com a apresentação de 348 trabalhos, tendo a<br />

participação de mais de 500 pessoas, reunidos em pequenos grupos, nas salas de aula de uma<br />

escola (CAIC-FURG), para discutir e refletir sobre as práticas e as ações que realizam em<br />

suas escolas. Do total de trabalhos apresentados, 61 foram escritos por professores da escola,<br />

175 por professores em formação inicial, 28 por professores da universidade, 58 por pós-<br />

graduandos, 5 por outras funções (1 Auxiliar Pedagógico (AP), 2 CP, 1 Atendente<br />

Educacional (AE), e 1 PC), e 21 não-identificados.<br />

Nesta edição do evento, os participantes foram convidados a escrever relatos de suas<br />

práticas para participar do “VI Encontro Iberoamericano de Professores e Redes de<br />

Professores que fazem Investigação e Inovação na sua Escola”, em Córdoba, na Argentina, no<br />

ano de 2011. Este Encontro Iberoamericano reuniu professores e representantes de Redes de<br />

professores da Espanha, México, Colômbia, Peru, Uruguai, Brasil, Argentina, Venezuela e<br />

Chile, no período de 17 a 22 de julho de 2011, em intensas discussões teóricas, apresentações<br />

dos relatos, sistematização das ideias, intercâmbios culturais e interação destes professores<br />

provenientes de tão distintas realidades.<br />

Nesta oportunidade, os participantes brasileiros, se reuniram com o intuito de discutir<br />

ações no sentido de consolidar e efetivar a Rede de Investigação na Escola – REDE RIE,<br />

ampliando seu alcance para todo o país, e não só no RS, tendo em vista a participação e o<br />

interesse de professores de outras instituições e estados do Brasil, em se integrar a esta rede.<br />

Ficou decidido pela organização de um site com a proposta de reunir informações sobre a<br />

rede, os participantes, eventos, etc., visando modificações na postura dos professores e<br />

intensificação das propostas de investigação na escola.<br />

Em função deste Encontro Iberoamericano, o XI Encontro sobre Investigação na<br />

Escola foi adiado para o ano de 2012, e será realizado em Bagé – RS, na UNIPAMPA.<br />

Com base nas ideias, intencionalidades e sistemática de trabalho dos EIE, realizados<br />

por diversas universidades no RS, ao longo de 10 anos, aparecem novas propostas de<br />

encontros, que vem reforçar as possibilidades criadas, por este evento, quanto ao diálogo, a<br />

reflexão coletiva, a troca de experiências, a interação entre os sujeitos em formação inicial e<br />

52


continuada, que repercutem na constituição de saberes escolares que permitem ampliar a<br />

atuação profissional. Dessa maneira, cria-se uma nova consciência sobre ser professor em<br />

constante aprimoramento do seu conhecimento específico e pedagógico, que nunca está<br />

terminado.<br />

O tamanho do território brasileiro acabou provocando a formação de novos coletivos<br />

envolvidos com o processo de investigação na escola entre os quais o Encontro Mineiro sobre<br />

Investigação na Escola, que será abordado no próximo subitem.<br />

2.3 AVANÇ<strong>OS</strong> DA PROP<strong>OS</strong>TA NO BRASIL: ENCONTR<strong>OS</strong> MINEIR<strong>OS</strong> <strong>SOBRE</strong><br />

<strong>INVESTIGAÇÃO</strong> <strong>NA</strong> <strong>ESCOLA</strong> E ENCONTR<strong>OS</strong> RIOGRANDIN<strong>OS</strong> <strong>SOBRE</strong><br />

<strong>INVESTIGAÇÃO</strong> <strong>NA</strong> <strong>ESCOLA</strong><br />

Com base na proposta do EIE do RS, foi elaborado o Encontro Mineiro sobre<br />

Investigação na Escola. O prof. Dr. Milton Antônio Auth (UFMG) que por muitos anos<br />

trabalhou na UNIJUI, onde foi organizador do VIII EIE, ao ir morar e trabalhar em Minas<br />

Gerais espalhou a semente da Investigação na Escola nas terras mineiras, o que culminou com<br />

a realização deste evento que segue a sistemática do EIE, e já conta com duas edições (2010 e<br />

2011).<br />

Segundo as informações expressas no site do evento<br />

(http://www.facip.ufu.br/sites/investigacaonaescola), o I Encontro Mineiro Sobre Investigação<br />

na Escola, promovido pelo NUCLI-FACIP/UFU (Núcleo de Licenciaturas - Faculdade de<br />

Ciências Integradas do Pontal/ Universidade Federal de Uberlândia), decorreu de interações<br />

realizadas no âmbito das licenciaturas da FACIP-UFU, bem como da participação de<br />

professores em eventos científicos da área educacional, a exemplo dos Encontros Sobre<br />

Investigação na Escola, realizados em outros Estados da Federação, e dos Encontros Ibero-<br />

americanos de Coletivos e Redes de Professores que Fazem Investigação e Inovação Desde<br />

sua Escola, realizados em vários países, como na Espanha, Colômbia, Brasil, Venezuela e<br />

Argentina. A importância do evento para a Educação pode ser caracterizada pelos objetivos<br />

apresentados no Quadro 12.<br />

53


Quadro 12: Objetivos do encontro mineiro sobre investigação na escola<br />

Colocar em evidencia/debate a perspectiva inovadora, ativa, reflexiva e formativa de professores, tendo<br />

como base atividades/ações que emergem das escolas e/ou estão relacionadas a elas;<br />

Fomentar ações de professores que estejam direcionadas à escrita, análise, avaliação e inovações do<br />

processo de ensino e aprendizagem, em especial àquelas que incluam um caráter investigativo de sua<br />

prática docente;<br />

Socializar os resultados de experiências escolares inovadoras, em ambientes que congreguem coletivos de<br />

professores que debatem e avaliem suas investigações didáticas;<br />

Avaliar e contrastar experiências pedagógicas alternativas de investigação na escola com a prática docente<br />

de professores inovadores;<br />

Incentivar o desenvolvimento de uma cultura de investigação-ação da prática pedagógica, coerente com<br />

diretrizes atualizadas da formação de professores;<br />

Fomentar a criação e o desenvolvimento de coletivos de professores investigadores como forma de garantir<br />

a continuidade da qualificação da educação escolar.<br />

Fonte: www.facip.ufu.br, 2011<br />

Neste sentido, os Encontros sobre investigação na escola constituem uma<br />

oportunidade de promover o diálogo e socialização de produções e resultados de experiências<br />

didático-pedagógicas entre professores das escolas, da universidade, estudantes da<br />

Licenciatura e da pós-graduação. Sendo assim, o II Encontro Mineiro Sobre Investigação na<br />

Escola, promovido pelo NUCLI-FACIP/UFU, com apoio do PROEXT (Programa de<br />

Extensão Universitária - Programa de Formação Continuada de Professores de Ituiutaba e<br />

Região) e do PIBID-UFU 11 , foi realizado no ano de 2011. Pretendeu dar continuidade às<br />

interações iniciadas com a realização do I Encontro Mineiro Sobre Investigação na Escola<br />

(2010) e ampliar as ações nos âmbitos estadual, nacional e ibero-americano sobre<br />

Investigação na Escola.<br />

Nesta perspectiva de continuidade da proposta dos EIE, há também uma página em<br />

construção na internet relacionada aos Encontros Riograndinos sobre Investigação na Escola,<br />

que são inspirados na sistemática dos Encontros sobre Investigação na Escola, visando dar<br />

continuidade aos trabalhos das redes de professores de Rio Grande (RS), que se reunirão<br />

anualmente para apresentar e refletir sobre as atividades realizadas. Logo, os professores de<br />

Rio Grande e arredores, terão oportunidade de participar de dois encontros anuais: o Encontro<br />

Riograndino e o EIE.<br />

O I Encontro Riograndino de Investigação na Escola acontecerá no mês de março<br />

(2012), constituindo-se em uma proposição de melhor organização para os professores do<br />

município de Rio Grande e arredores, em relação a participação no Encontro sobre<br />

Investigação na Escola que acontecerá em julho deste ano em Bagé na UNIPAMPA. O evento<br />

11 Programa institucional de Bolsas de Iniciação à docência – Universidade Federal de Uberlândia<br />

54


insere-se em uma proposição de gestão da formação em Rodas de Formação e da mesma<br />

forma que os eventos anuais dos Encontros de Investigação na Escola, este pretende discutir<br />

as práticas registradas pelos participantes. Por isso, é condição de participação a inscrição de<br />

um relato sobre as atividades desenvolvidas ou reflexões relacionadas a sala de aula. Pelo site<br />

é possível fazer a leitura crítica dos trabalhos em que cada participante fará por escrito e envio<br />

pelo site de seu parecer sobre a proposta de um colega. Os trabalhos da sala de discussão<br />

serão divulgados no site. Cada participante deve ir para o evento com os trabalhos de sua sala<br />

previamente lidos.<br />

Este site 12 propõe abarcar todas as elaborações dos Encontros de Investigação na<br />

Escola - Rio Grande, derivados dos Encontros sobre Investigação na Escola da Rede de<br />

Investigação na Escola - RIE. A ideia é de se fazer anualmente encontros que envolvam<br />

especialmente professores de Rio Grande e cidades próximas, num movimento de gestão em<br />

Rodas de Formação com preparação de registros para participação no evento anual da rede<br />

RIE que se realiza em diferentes cidades do Rio Grande do Sul.<br />

Gera-se, assim, uma demanda de reorganização dos espaços escolares, que possibilite<br />

aos professores mais momentos para reflexão e problematização das suas práticas junto ao<br />

grupo de colegas, no seu espaço concreto de atuação, tendo em vista, a constituição de grupos<br />

menores de discussão, que podem ou não interagir diretamente com a universidade, mas que<br />

constitua docentes reflexivos e pesquisadores da sua prática.<br />

No Brasil, pela sua extensão territorial, pode-se ter a constituição de uma única Rede<br />

que integre as várias discussões, mas não há possibilidades de haver um único encontro que<br />

reúna todos os professores em serviço ou em formação inicial interessados nesta proposta em<br />

um só local. É inviável. Por isso, a elaboração de vários micro encontros presencias é uma<br />

alternativa de organização dos espaços para a efetivação da REDE RIE, acompanhados de<br />

uma articulação em um ambiente virtual, que constitui oportunidade singular de integração<br />

das diferentes regiões do país.<br />

Após realizar o relato histórico das 10 edições do EIE, é possível afirmar que este é<br />

um evento feito por professores e para professores, que possibilita a socialização das práticas<br />

realizadas pelos mesmos. Nesse sentido, os professores da escola, da universidade, ou em<br />

formação inicial, bem como pós-graduandos em nível de especialização, mestrado e<br />

doutorado são convidados a descrever suas práticas, realizando relatos de suas ações em sala<br />

12 http://www.investigacaonaescola.furg.br/<br />

55


de aula, ou das pesquisas feitas, tendo como principal objetivo compartilhar experiências<br />

acerca do trabalho docente com vistas à escola e à formação continuada dos professores.<br />

Buscando explicitar melhor as compreensões alcançadas por meio da leitura dos<br />

trabalhos escritos pelos PE nas 10 edições do evento, apresento, no próximo capítulo, as<br />

categorias emergidas da análise, com as características principais das temáticas abordadas<br />

pelos autores PE, tecendo o diálogo entre os relatos, a minha análise e as contribuições dos<br />

teóricos sobre as diversas temáticas.<br />

56


CAPÍTULO 3 AS TEMÁTICAS ABORDADAS N<strong>OS</strong> RELAT<strong>OS</strong> D<strong>OS</strong> PROFESSORES<br />

DA <strong>ESCOLA</strong><br />

Na leitura inicial, foi possível perceber uma diferenciação nos relatos escritos pelos<br />

professores das escolas. Alguns realizavam meras descrições de atividades desenvolvidas,<br />

semelhantes a relatórios metodológicos, enquanto outros apresentavam relatos de práticas<br />

experienciadas, demonstrando a característica de inovação, de reflexão e de pesquisa da<br />

própria prática, como sugerido por autores como Larrosa (2002), Schon (2000), e Freire<br />

(1996), entre outros.<br />

Com base nestas observações constituímos este capítulo que está dividido em cinco<br />

subcapítulos, apresentando a análise das temáticas dos relatos escritos pelos professores de<br />

escola, nas 10 edições do EIE. A leitura intensiva dos textos escolhidos possibilitou a<br />

constituição de 5 categorias que são apresentadas em cada um dos subcapítulos. A partir<br />

disto, foi possível elaborar metatextos com base nos relatos, na minha compreensão, e no<br />

diálogo com os autores referência na área (teóricos). Cada categoria é apresentada e discutida<br />

com alguns excertos dos textos ilustrativos dos caminhos percorridos.<br />

Após a leitura dos relatos escritos pelos professores da escola, a organização das<br />

unidades de significado, e a reorganização destas, emergiram, com base na ATD, as seguintes<br />

categorias temáticas: Avaliação, Currículo, Ensino e Aprendizagem, Formação, e,<br />

Metodologia. A Tabela 5 apresenta a distribuição dos trabalhos escritos pelos PE em cada<br />

uma das categorias, por edição do evento.<br />

Tabela 5: Distribuição dos trabalhos conforme as categorias temáticas emergidas da<br />

análise<br />

Edição/Ano Avaliação Currículo Ensino/Aprendizagem Formação Metodologia<br />

I/2000 2 5 6 1 18<br />

II/2001 1 3 3 2 12<br />

III/2002 1 3 6 4 7<br />

IV/2003 3 5 13 4 25<br />

V/2004 1 7 12 6 33<br />

VI/2006 - 15 6 12 16<br />

VII/2007 - 14 13 9 26<br />

VIII/2008 2 9 9 13 22<br />

IX/2009 2 3 11 10 22<br />

X/2010 2 9 17 11 22<br />

Total 14 73 96 72 203<br />

Fonte: Ceolin, 2011. Pesquisa de Mestrado.<br />

57


De modo geral, 44% dos trabalhos tem relação com a temática Metodologia, 21%<br />

Ensino/Aprendizagem, 16% Currículo, 16% Formação e 3% Avaliação. As questões<br />

metodológicas foram a grande preocupação dos professores nos relatos analisados, com a<br />

descrição de inúmeras atividades realizadas com seus alunos para desenvolver determinados<br />

conteúdos.<br />

A figura 4 apresenta a evolução da distribuição das temáticas abordadas nos relatos<br />

escritos por professores da escola nos EIE.<br />

Figura 4: Gráfico das temáticas abordadas pelos professores da escola nos encontros<br />

sobre investigação na escola<br />

Fonte: Ceolin, 2011. Pesquisa de Mestrado.<br />

Nesta perspectiva, passo a descrever as principais características dos relatos<br />

apresentados em cada uma das categorias conforme as temáticas dos mesmos, exemplificando<br />

com excertos dos trabalhos cada uma das situações apresentadas. Os trabalhos com excertos<br />

destacados foram escolhidos com base na leitura inicial e análise posterior, conforme a ênfase<br />

dada à temática. Alguns trechos dos excertos foram destacados em negrito para evidenciar as<br />

principais ideias abordadas em cada relato. As categorias temáticas são descritas em forma de<br />

subitens, permitindo melhor organização e explicitação das ideias.<br />

3.1 AVALIAÇÃO<br />

Os relatos relacionados à categoria temática Avaliação abordam questões ligadas<br />

diretamente aos processos avaliativos: tipo, forma, alternativas, ou o papel da avaliação no<br />

58


processo educativo. A leitura dos relatos possibilitou a constituição de subcategorias que<br />

explicitam os diferentes olhares, apresentadas na forma de subitens. As subcategorias são<br />

apresentadas resumidamente no Quadro 13, ilustradas com excertos dos textos analisados e<br />

discutidas mais detalhadamente nos subitens.<br />

Quadro 13: Descrição das subcategorias com relação a temática avaliação<br />

Subcategoria Descrição<br />

Avaliação com instrumento Destaca a prova escrita como instrumento indispensável á avaliação,<br />

convencional<br />

considerando esta como constituída de momentos pré determinados;<br />

Avaliação como Instrumento de Avaliação entendida com dupla função: avaliar o crescimento do aluno<br />

Análise<br />

e também a prática do professor;<br />

Avaliação como registro e Avaliação entendida como registro do processo de aprendizagem do<br />

alternativa inovadora ao processo aluno. Apresenta o portfólio como alternativa aos instrumentos<br />

tradicional<br />

tradicionais de avaliação;<br />

Autoavaliação Destaca a necessidade de o aluno se auto avaliar, considerando o seu<br />

crescimento, suas aprendizagens e dificuldades sob sua visão;<br />

Fonte: Ceolin, 2011. Pesquisa de Mestrado.<br />

A avaliação é concebida por diferentes olhares, sendo abordada ora da perspectiva de<br />

instrumentos (provas, testes, portfólio, textos escritos, etc.), ora de critérios (quantitativos e<br />

qualitativos). Estas visões são apresentadas nos relatos dos professores da escola, porém não<br />

foram analisados separadamente, devido a facilidade de confundir tais perspectivas,<br />

considerando a proximidade das abordagens.<br />

3.1.1 Avaliação como Instrumento Convencional<br />

Alguns PE destacam a “prova” como um meio para identificar algumas das<br />

dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos alunos, e mesmo que não consigam saber<br />

exatamente a causa de cada erro ou acerto, poderão buscar soluções e alternativas que<br />

julguem serem adequadas para cada caso. Por outro lado, há ainda alguns professores que<br />

valorizam a “prova” escrita como fator indispensável ao processo avaliativo, apesar de já abrir<br />

possibilidades para avaliações alternativas:<br />

Formas de avaliação: pelo comportamento do aluno; pela sua participação em<br />

aula (grupo ou individual); e, também, através de provas. [...] Avaliar<br />

continuamente o desempenho dos alunos. Atribuir valores para comportamento,<br />

participação e desempenho nas provas. [...] não se deixaria de testar outros tipos de<br />

avaliação, porém, em um primeiro instante não se descartaria a avaliação<br />

também através de prova. (I EIE/2000, n.8)<br />

59


Esta forma de avaliação – prova escrita – considerada tradicional é evidenciada neste<br />

excerto como principal, ao mesmo tempo em que o autor narra a tentativa de mudança,<br />

embora ainda fortemente ligado ao sistema de ensino tradicional, que prioriza a<br />

“quantificação” das aprendizagens.<br />

Nos PCN (1997), a avaliação é proposta como processo contínuo que acompanha o<br />

desenvolvimento dos educandos, podendo-se utilizar também a prova dissertativa ou de<br />

múltipla escolha, como um dos instrumentos, mas que esta não seja a prioridade do processo.<br />

Tomar a avaliação nessa perspectiva e em todas essas dimensões requer<br />

que esta ocorra sistematicamente durante todo o processo de ensino e aprendizagem<br />

e não somente após o fechamento de etapas do trabalho, como é o habitual. Isso<br />

possibilita ajustes constantes, num mecanismo de regulação do processo de ensino e<br />

aprendizagem, que contribui efetivamente para que a tarefa educativa tenha sucesso<br />

(BRASIL - PCN, 1997, p. 55).<br />

Desta forma, podemos observar que os documentos oficiais propõem que a<br />

avaliação, entendida como processo, não seja realizada apenas em momentos determinados e<br />

utilizando-se de um único instrumento (como o caso da prova escrita), mas que esta seja<br />

desenvolvida ao longo do percurso, propiciando a superação do modo “habitual”, favorecendo<br />

tanto ao educando quanto ao professor, o repensar de suas ações.<br />

3.1.2 Avaliação como Instrumento de Análise<br />

seguir.<br />

A avaliação é entendida com dupla funcionalidade, como está expresso no excerto a<br />

A avaliação é um instrumento muito delicado e que deve ser utilizado de forma<br />

correta e bem pensada, caso contrário poderá trazer sérios problemas e danos para o<br />

aluno, inclusive sua evasão escolar. Mas quando adotada de forma correta é um<br />

excelente instrumento de análise para o professor. Com ela o professor pode<br />

observar como está seu aluno em relação a seu aprendizado, detectar falhas ou<br />

mudanças possíveis para uma melhor aprendizagem do mesmo. É útil também<br />

por que o professor pode avaliar não só o aluno, mas também a si mesmo e o<br />

trabalho que desenvolve. (VIII EIE/2008, n.16)<br />

Essa visão de avaliação como instrumento de análise tanto das atividades e evolução<br />

do conhecimento dos estudantes quanto das práticas do professor, acaba constituindo uma<br />

questão de investigação dos autores deste relato, como propõe Esteban (2002), ao relatar a<br />

60


prática desenvolvida em uma escola pública, e acompanhada pelo grupo de pesquisa. A autora<br />

conta que:<br />

a avaliação foi sendo trabalhada como uma prática que traz ao mesmo tempo os<br />

saberes e os não-saberes de quem ensina e de quem aprende, mostrando que não é só<br />

a professora quem ensina, nem é só o/a aluno/a quem aprende. Avaliando as<br />

crianças, as professoras também se avaliam; indagando sobre o processo de<br />

aprendizagem, também indagam sobre o processo de ensino (ESTEBAN, 2002, p.<br />

137).<br />

Nesse sentido, fica evidente a tentativa de consolidar a avaliação como uma prática<br />

de investigação (ESTEBAN, 2001), bem como, um instrumento de contínua formação dos<br />

professores como profissionais reflexivos.<br />

As propostas curriculares atuais (PCN, Referenciais Curriculares, etc.), e a legislação<br />

vigente (DCN – Diretrizes Curriculares Nacionais, ...), primam por conceder uma grande<br />

importância à avaliação, destacando que ela deve ser: contínua, formativa e personalizada,<br />

concebendo-a como mais um elemento do processo de ensino e aprendizagem, o qual permite<br />

ao professor conhecer o resultado de suas ações didáticas e, por conseguinte, melhorá-las. A<br />

concepção de avaliação dos Parâmetros Curriculares Nacionais:<br />

[...] vai além da visão tradicional, que focaliza o controle externo do aluno mediante<br />

notas ou conceitos, para ser compreendida como parte integrante e intrínseca ao<br />

processo educacional. A avaliação, ao não se restringir ao julgamento sobre sucessos<br />

ou fracassos do aluno, é compreendida como um conjunto de atuações que tem a<br />

função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica. Acontece<br />

contínua e sistematicamente por meio da interpretação qualitativa do conhecimento<br />

construído pelo aluno (BRASIL – PCN, 1997, p. 55).<br />

Neste sentido, o professor precisa considerar para a avaliação, não só a prova escrita,<br />

mas também as explicações, justificativas e argumentações orais dos alunos, uma vez que<br />

estas revelam aspectos do raciocínio que muitas vezes não ficam evidentes nas avaliações<br />

escritas. Isso evidencia a importância da avaliação ocorrer em um processo contínuo,<br />

diariamente, e não apenas em momentos isolados.<br />

Novamente, no excerto a seguir, é enfatizada a necessidade da reflexão no processo<br />

avaliativo, concebendo-o como um trabalho coletivo, e que necessita ser redimensionado<br />

conforme as particularidades de cada turma e de cada estudante, observando os avanços, as<br />

dificuldades e as possibilidades de cada um.<br />

61


A prática pedagógica implica, do mesmo modo, que se avalie diariamente o que<br />

está sendo conquistado, o que precisa ser modificado ou até excluído e o que<br />

precisa ser acrescentado. Essa avaliação é diária e sempre se procura fazer o<br />

movimento de ação-reflexão-ação. Essa avaliação, embora seja um exercício do<br />

professor, também deve ser comunicado para os pais, já que é um trabalho<br />

conjunto que visa a formação da criança/sujeito. A melhor forma encontrada são os<br />

relatórios de avaliação [...] Os relatórios não apontam somente avanços ou<br />

dificuldades, mas também possíveis encaminhamentos e sugestões de<br />

cooperação entre família e escola. (VIII EIE/2008, n.29)<br />

Nesta perspectiva, considera-se que a avaliação acontecerá de maneira contínua,<br />

concebendo-a como um elemento constituinte do processo de ensino e aprendizagem, o qual<br />

permitirá ao professor entender como está o desenvolvimento, a compreensão e a<br />

aprendizagem dos educandos, conhecendo assim, o resultado de suas ações didáticas e,<br />

através da reflexão poderá melhorá-las. Para isso é importante que o professor observe<br />

atentamente todos os seus alunos, podendo identificar as dificuldades de cada um, e as<br />

possibilidades de intervenção, de modo a auxiliar na construção de aprendizagens<br />

significativas, realizando uma avaliação mais justa no decorrer de todo o processo.<br />

3.1.3 Avaliação como Registro e Alternativa Inovadora ao Processo Tradicional<br />

Uma das maiores dificuldades apontadas pelos PE no processo de avaliação foi no<br />

sentido de como ser justo com todos os alunos, como atribuir uma nota, que critérios usar, ou<br />

que critérios privilegiar, o comportamento e a participação na aula ou o resultado da prova.<br />

Lembrando que há alunos que sempre estão se esforçando para fazer todas as atividades<br />

propostas e apresentam grandes dificuldades de entendimento, e outros que nunca querem<br />

participar e realizar as atividades, e mesmo assim conseguem entender e resolver os<br />

exercícios corretamente.<br />

Desse modo, cabe ao professor investigar todas as situações e observar os avanços<br />

conseguidos por cada aluno, propondo diferentes meios para a superação das dificuldades,<br />

auxiliando-o a descobrir novas alternativas, incentivando-o a reformular seus conceitos,<br />

corrigindo os erros e evoluindo. O excerto a seguir, apresenta uma atividade de avaliação,<br />

demonstrando as considerações dos autores, quanto ao processo contínuo e coletivo da<br />

avaliação, entendendo-a como parte do processo ensino e aprendizagem, e não como algo<br />

externo e separado, destacando sua funcionalidade como registro deste processo.<br />

62


A avaliação do conhecimento sistematizado pelos educandos é mais um aspecto do<br />

processo ensino aprendizagem que, também, assume características coletivas. [...]<br />

Para registrar o processo de aprendizagem ou a avaliação, os estudantes foram<br />

desafiados a produzir uma escrita, extrapolando o modo tradicional de provas que<br />

normalmente são “cobradas” nas escolas. [...] Através de um instrumento<br />

avaliativo inovador, após sucessivas SE, percebemos como é possível desenvolver<br />

ações interdisciplinaridades com o envolvimento dos estudantes. (IX EIE/2009,<br />

n.134)<br />

Neste sentido, Leite et al (2009) apresentam a avaliação participativa, que vem ao<br />

encontro das necessidades apontadas pelos professores da escola, caracterizada pela ausência<br />

de um especialista responsável pelo processo avaliativo e que domina os demais participantes<br />

por deter o poder sobre as ferramentas de avaliação. Os autores explicitam que:<br />

uma das características que distingue a avaliação participativa de outras formas de<br />

avaliação é a ausência da figura do expert em avaliação, ou seja, do especialista cujo<br />

conhecimento específico sobre o processo avaliativo se converte em poder<br />

particularizado sobre esse processo. Por isto, em princípio, também é distintivo na<br />

avaliação participativa o fato de que todos podem tomar decisões sobre ela em<br />

decorrência – mas ao mesmo tempo como uma premissa – de seu envolvimento com<br />

a avaliação. Sujeitos de diferentes saberes e posições de poder podem, portanto,<br />

apropriar-se da avaliação numa lógica de empoderamento 13 que é, simultaneamente,<br />

constitutivo do e constituído pelo processo avaliativo (LEITE et al, 2009, p. 152).<br />

Outro professor da escola autor de relatos apresenta como possibilidade inovadora e<br />

alternativa à avaliação tradicional, a composição de portfólios, destacando suas<br />

características:<br />

Nesse contexto o portfólio apresenta-se como uma possibilidade de aproximação<br />

entre professor e aluno, permite a reflexão sobre os fatores propulsivos e<br />

restritivos do processo ensino-aprendizagem, a valorização da criatividade,<br />

originalidade, a reelaboração das atividades consideradas insuficientes, possibilita a<br />

ênfase da avaliação no processo ou no percurso percorrido pelos alunos na<br />

construção do portfólio. (IX EIE/2009, n.194)<br />

Nesta perspectiva, o portfólio apresenta-se como um instrumento que reúne todos os<br />

trabalhos realizados pelos estudantes, no decorrer de cada disciplina. Conforme Paiva et al<br />

(2008), o portfólio:<br />

13 Empoderamento é o mecanismo pelo qual as pessoas, as organizações e as comunidades tomam controle de<br />

seus próprios assuntos, de sua própria vida, de seu destino, tomam consciência da sua habilidade e competência<br />

para produzir, criar e gerir. (LEITE et al, 2009)<br />

63


inclui, entre outros, registros de visitas, resenhas ou fichamentos de textos, projetos<br />

e relatórios de pesquisa e inclui principalmente ensaios auto reflexivos que,<br />

permitem aos alunos a discussão de como a experiência [...] na disciplina está<br />

interferindo na sua formação. O Portfólio permite ainda uma maior interação<br />

aluno/professor, possibilitando que sugestões, dúvidas, aprofundamentos de<br />

assuntos, façam parte do processo ensino/aprendizagem (PAIVA et al, 2008, p. 3).<br />

Dessa forma, o professor da escola relatou uma vivência em consonância com a<br />

perspectiva teórica, o que favorece os avanços no campo da avaliação. E, ainda mais o fato<br />

desta discussão ser pública num contexto de diálogo, beneficia a compreensão do significado<br />

do processo de avaliação no desenvolvimento cognitivo dos sujeitos envolvidos.<br />

3.1.4 Autoavaliação<br />

Solicitar que os alunos avaliem o seu próprio crescimento intelectual e envolvimento<br />

nas aulas, bem como as atividades realizadas e as propostas feitas pelo professor, é uma forma<br />

de valorizar a opinião dos mesmos, fazendo-os sentir-se parte deste processo. Ao mesmo<br />

tempo, o próprio professor, ao escutar o que seus alunos têm a dizer, faz sua autoavaliação e<br />

realiza a reflexão sobre suas práticas visando a melhor atuação enquanto educadores<br />

preocupados com a aprendizagem e com a significação dos conceitos. Segundo Freire (1996,<br />

p.39), na formação docente, “o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É<br />

pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática”,<br />

melhorando desse mesmo modo a qualidade de todo o processo de ensino e aprendizagem.<br />

Quanto ao aspecto da autoavaliação, análise e reflexão das práticas do professor, o<br />

excerto seguinte destaca os avanços conseguidos na concepção de avaliação pelos autores<br />

deste relato:<br />

[...] Após uma reflexão do sistema de avaliação atual, foi construído juntamente<br />

com alunos e professora um “contrato” de avaliação, onde foram listados critérios<br />

que os alunos consideraram relevantes. [...] principal critério o respeito ao tempo<br />

que cada um tem para aprender. Ao final de cada aula era realizada uma<br />

autoavaliação da aula transcorrida e projetada melhoras, mudanças ou<br />

continuidade para a aula seguinte. [...] A autoavaliação realizada ao final de cada<br />

aula foi essencial para que o aluno se sentisse parte integrante do sistema e<br />

responsável por ela. (VIII/2008, n.16)<br />

Neste excerto, os autores deixam claras as reflexões realizadas, no sentido de<br />

redimensionar as práticas pedagógicas implicando diretamente nas modificações do processo<br />

64


avaliativo, por eles desenvolvido, considerando também, como parte do processo, a<br />

autoavaliação realizada pelos estudantes. Nesta perspectiva, Fernandes (2007) destaca que:<br />

outro aspecto fundamental de uma avaliação formativa diz respeito à construção da<br />

autonomia por parte do estudante, na medida em que lhe é solicitado um papel ativo<br />

em seu processo de aprender. Ou seja, a avaliação formativa, tendo como foco o<br />

processo de aprendizagem, numa perspectiva de interação e de diálogo, coloca<br />

também no estudante, e não apenas no professor, a responsabilidade por seus<br />

avanços e suas necessidades. Para tal, é necessário que o estudante conheça os<br />

conteúdos que irá aprender, os objetivos que deverá alcançar, bem como os critérios<br />

que serão utilizados para verificar e analisar seus avanços de aprendizagem. Nessa<br />

perspectiva, a autoavaliação torna-se uma ferramenta importante, capaz de propiciar<br />

maior responsabilidade aos estudantes acerca de seu próprio processo de<br />

aprendizagem e de construção da autonomia (FER<strong>NA</strong>NDES, 2007, p. 22).<br />

Fica evidente o papel da autoavaliação no processo educativo, colaborando para o<br />

desenvolvimento da autonomia dos sujeitos e no posicionamento frente aos diferentes<br />

aspectos da sociedade, podendo atuar de maneira consciente e crítica, repensando suas ações.<br />

3.2 CURRÍCULO<br />

Os relatos categorizados como Currículo referem-se às questões curriculares,<br />

práticas interdisciplinares, cultura, valores, diversidade, em relação as ações diretamente<br />

ligadas à sala de aula e à escola. Aparecem também, alguns apontamentos com relação ao<br />

currículo oculto, que consideram as relações estabelecidas entre os sujeitos do processo.<br />

Todas as abordagens consideram a necessidade de superação do currículo tradicional,<br />

evidenciando as intencionalidades de inovação e reorganização do currículo escolar.<br />

Nesse sentido, por meio da leitura intensiva dos relatos categorizados como<br />

Currículo, foi possível encontrar distinções entre os vários aspectos abordados pelos autores<br />

professores da escola, constituindo-se as subcategorias brevemente descritas no Quadro 14, e<br />

explicitadas posteriormente.<br />

Quadro 14: Descrição das subcategorias com relação a temática currículo<br />

Subcategoria Descrição<br />

Organização e Reorganização<br />

Apresenta possibilidades de organização e reorganização do<br />

Curricular<br />

currículo visando a superação do currículo tradicional;<br />

Relações entre os sujeitos que<br />

Destaca o papel das relações intersubjetivas, entre todos os<br />

compõem a escola<br />

participantes do processo educativo, valorizando a participação da<br />

família nas aprendizagens dos educandos e na própria organização<br />

do currículo escolar;<br />

Currículo Prescrito Enfatiza a necessidade de superação dos currículos prescritos,<br />

valorizando a autonomia da escola na escolha de todos os aspectos<br />

a serem desenvolvidos no decorrer do processo educativo;<br />

Fonte: Ceolin, 2011. Pesquisa de Mestrado.<br />

65


3.2.1 Organização e Reorganização Curricular<br />

Se o currículo não se limita ao que acontece no interior da escola, é essencial<br />

trabalhar com os alunos outras experiências, devendo-se mesmo sugerir que eles vivam outras<br />

experiências fora da escola. O diálogo é visto como instrumento de ensino, de mediação entre<br />

grupos distintos, de democratização da escola e da sociedade, de criação de consensos<br />

culturais e cognitivos, de eliminação de barreiras entre as diferenças. Nesse sentido, a<br />

organização e/ou reorganização curricular é buscada de modo que priorize o diálogo e a<br />

interação na construção e significação do conhecimento, como pode ser observado no excerto<br />

abaixo.<br />

em que:<br />

O currículo constitui um significativo instrumento utilizado por diferentes<br />

sociedades, tanto para desenvolver os processos de conservação, transformação<br />

e renovação dos conhecimentos historicamente acumulados, como para<br />

socializar as crianças e os jovens, segundo valores considerados como desejáveis.<br />

[...] O currículo por competências é concebido nos parâmetros curriculares para o<br />

ensino médio como associado à tendência construtivista, visando à superação do<br />

currículo enciclopédico, centrado nos conteúdos, em nome de um ensino mais<br />

ativo, interdisciplinar e contextualizado. (VI EIE/2006, n.91)<br />

Conforme Silva (1999), podemos entender o currículo como uma construção social,<br />

o currículo é uma invenção social como qualquer outra: o Estado, a nação, a religião,<br />

o futebol... Ele é o resultado de um processo histórico. Em determinado momento,<br />

através de processos de disputa e conflito social, certas formas curriculares – e não<br />

outras – tornaram-se consolidadas como o currículo. É apenas uma contingência<br />

social e histórica que faz com que o currículo seja dividido em matérias ou<br />

disciplinas, que o currículo se distribua sequencialmente em intervalos de tempo<br />

determinados, que o currículo esteja organizado hierarquicamente... É também<br />

através de um processo de invenção social que certos conhecimentos acabam<br />

fazendo parte do currículo e outros não (SILVA, 1999, p. 148).<br />

Entendido como construção social, o currículo é passível de mudanças. Portanto,<br />

cabe aos professores, se julgarem necessário, promover tais modificações. Uma possibilidade<br />

de repensar o currículo, as práticas e as ações dos professores, é possibilitada nos EIE, ao<br />

abrir espaços dialógicos para a exposição dos trabalhos dos professores, e a reflexão<br />

desencadeada pela interação com os outros sujeitos.<br />

Outras possibilidades de organização, da própria sala de aula, como forma de inovar,<br />

mostram que é possível fazer diferente do que costumeiramente se faz, rompendo com a<br />

linearidade tradicional, também são expostas nos relatos, como vemos no excerto a seguir. O<br />

66


que se percebe é a tentativa de estabelecer um relacionamento “horizontal” entre professor e<br />

alunos, considerando as premissas da educação libertadora (FREIRE, 1987).<br />

Nos nossos encontros sentamos em círculo, pois acredito que somos<br />

educador/educandos e vice-versa em todos os momentos. Penso que romper com<br />

a disposição das cadeiras em sala já é uma forma de apontar para o que<br />

acredito em educação, e ao horizontalizar o espaço, pretendo que os educandos não<br />

só compreendam a proposta, mas que sejam protagonistas da mesma. Para<br />

legitimar a educação libertadora, a cada encontro socializamos nossas<br />

aprendizagens com a elaboração de um diário coletivo que potencializa a escrita<br />

do aluno e do professor em vários diálogos de saberes. (VII EIE/2007, n.7)<br />

Segundo Freire (1987), a educação libertadora pode ser entendida, em outros termos,<br />

como a educação problematizadora, que considera o diálogo como o fundamento essencial<br />

para a educação. Nesse sentido:<br />

[...] não seria possível à educação problematizadora, que rompe com os esquemas<br />

verticais característicos da educação bancária, realizar-se como prática de liberdade,<br />

sem superar a contradição entre o educador e os educandos. Como também não lhe<br />

seria possível fazê-lo fora do diálogo. [...] Desta maneira, o educador já não é o que<br />

apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando<br />

que, ao ser educado, também educa. Ambos, assim, se tornam sujeitos do processo<br />

em que crescem juntos e em que os “argumentos de autoridade” já, não valem. Em<br />

que, para ser-se, funcionalmente, autoridade, se necessita de estar sendo com as<br />

liberdades e não contra elas. Já agora ninguém educa ninguém, como tampouco<br />

ninguém se educa a si mesmo: os homens se educam em comunhão, mediatizados<br />

pelo mundo (FREIRE, 1987, p. 39).<br />

Sendo assim, percebemos na fala do professor da escola, a tentativa de “legitimar a<br />

educação libertadora”, promovendo espaços de diálogo e interações entre educador-educando<br />

e educando-educador, constituindo, desta forma, a sala de aula, como um ambiente de<br />

aprendizagens mútuas e coletivas.<br />

O currículo também recebe destaque como norteador da organização da escola.<br />

Buscar alternativas de inovação do processo educativo, rompendo as barreiras do ensino<br />

linear e fragmentado, trabalhando, sempre que possível, de forma interdisciplinar, de maneira<br />

que todos os envolvidos construam aprendizagens significativas, como é evidenciado no<br />

excerto abaixo.<br />

Pretendemos dar um novo enfoque curricular aos conteúdos escolares que ora<br />

seguem de maneira descontextualizada e com transmissão linear. [...] busca a<br />

construção do conhecimento e a formação do cidadão por meio do desenvolvimento<br />

de habilidades e atitudes, construindo uma alternativa de trabalho que poderá<br />

auxiliar na organização dos conteúdos desenvolvidos na educação básica [...] (V<br />

EIE/2004, n.59)<br />

67


Nesta perspectiva, procurando concretizar estes novos enfoques curriculares,<br />

superando a visão tradicional de organização do currículo, são propostas alternativas para a<br />

reorganização curricular, como por exemplo, as Situações de Estudo (SE), que pode ser<br />

evidenciada no excerto seguinte:<br />

[...] participando, de forma sistemática, de reuniões de discussões sobre<br />

organização curricular e formação de professores. Esse acesso a novas<br />

informações, novas discussões e interlocuções possibilitou a construção de uma<br />

organização curricular inovadora através de sucessivas “Situações de Estudo”<br />

(SE). Essa organização curricular permite articular saberes e conteúdos de ciências<br />

entre si e saberes cotidianos, partindo da vivência dos estudantes. (VIII EIE/2008,<br />

n.6)<br />

Maldaner e Zanon (2004) expressam que a SE pode contemplar a complexidade<br />

inerente ao trabalho pedagógico escolar, uma vez que ela parte da vivência social dos<br />

estudantes e facilita a interação necessária para a construção de aprendizagens significativas.<br />

A SE se configura como uma perspectiva inovadora de (re)organização curricular, na área de<br />

Ciências da Natureza e suas Tecnologias (CNT), que contempla a contextualização dos<br />

conteúdos e conceitos escolares, a disciplinaridade e a interdisciplinaridade, na tentativa de<br />

transpor a linearidade e fragmentação, ainda predominantes nos currículos escolares.<br />

Nesta perspectiva, Silva et al (2007) diz que a reorganização curricular é um<br />

processo necessário e possível nas escolas de Educação Básica, e que a elaboração de SE<br />

mostra-se uma ferramenta potencial nessa caminhada, que inter-relaciona a<br />

formação inicial e continuada para uma mudança mais rápida e frutífera, numa<br />

constante reflexão sobre a prática, garantindo a autoria e a autonomia do grupo na<br />

escolha dos conceitos, procedimentos, atitudes e valores que serão abordados e<br />

significados pelos cidadãos em educação (SILVA et al, 2007, p. 282).<br />

3.2.2 Relações entre os Sujeitos que Compõem a Escola<br />

Outro aspecto que se destaca é a valorização da interação com a família no processo<br />

de ensino e aprendizagem, superando a abordagem tradicional do currículo, acolhendo as<br />

colaborações dos indivíduos, externos à escola, com os quais os alunos convivem,<br />

desencadeando desta forma, possibilidades de um ensino contextualizado e interligado à<br />

realidade dos educandos. O excerto a seguir explicita esta interação, ou pelo menos a tentativa<br />

de concretizá-la:<br />

68


Conforme Carvalho (2005)<br />

O projeto [...] nasceu da preocupação em trazer para dentro da escola, as<br />

famílias das duas turmas que leciono a turma Pré IIC e a turma do 1º Ano C. A idéia<br />

surgiu da tentativa de trazer os responsáveis pelas crianças para dentro da<br />

escola, mas de forma construtiva, participando do processo de ensino<br />

aprendizagem junto à criança. E assim, desfazer o mito que os pais freqüentam a<br />

escola, apenas nos momentos de festas, reuniões e avaliações. Às vezes a história<br />

do outro nos faz refletir sobre a nossa. [...] Servirá para nos conhecermos melhor,<br />

a escola conhecer a comunidade, a comunidade conhecer melhor a escola. (IX<br />

EIE/2009, n.183)<br />

[...] o currículo envolve tanto aquilo que está prescrito nos documentos oficiais,<br />

como o que realmente acontece nas salas de aula e fora das salas, no ambiente da<br />

escola; e ainda, aquilo que, mesmo de forma oculta, não visível, modela o<br />

comportamento e o pensamento de alunos e professores. No ambiente escolar, vários<br />

elementos emergem e contribuem para que estas aprendizagens de comportamento,<br />

crenças, valores e significados possam se constituir (CARVALHO, 2005, p. 63).<br />

Sendo assim, percebe-se a tentativa do professor da escola, em aproximar a família<br />

dos educandos do ambiente escolar, considerando as várias possibilidades de colaboração e de<br />

aprender juntos, refletindo conjuntamente sobre suas ações, visando o desenvolvimento e o<br />

crescimento dos sujeitos, nesta interação. Desta forma, se expressa também, a importância das<br />

relações que se estabelecem na escola, na sala de aula, nos momentos “livres”, com a família,<br />

entre os diferentes sujeitos, o que caracteriza as implicações do currículo oculto. Conforme<br />

Moreira & Candau (2007):<br />

cabe destacar que a palavra currículo tem sido também utilizada para indicar efeitos<br />

alcançados na escola, que não estão explicitados nos planos e nas propostas, não<br />

sendo sempre, por isso, claramente percebidos pela comunidade escolar. Trata-se do<br />

chamado currículo oculto, que envolve, dominantemente, atitudes e valores<br />

transmitidos, subliminarmente, pelas relações sociais e pelas rotinas do cotidiano<br />

escolar. Fazem parte do currículo oculto, assim, rituais e práticas, relações<br />

hierárquicas, regras e procedimentos, modos de organizar o espaço e o tempo na<br />

escola, modos de distribuir os alunos por grupamentos e turmas, mensagens<br />

implícitas nas falas dos(as) professores(as) e nos livros didáticos (MOREIRA &<br />

CANDAU, 2007, p. 18).<br />

Portanto, as aprendizagens, que fazem parte do currículo oculto, são valorizadas<br />

tendo em vista sua relevância na formação dos educandos constituindo-se em cidadãos<br />

pensantes, reflexivos, críticos e responsáveis por suas ações. Nesse sentido, Silva (1999)<br />

explica que:<br />

o currículo oculto é constituído por todos aqueles aspectos do ambiente escolar que,<br />

sem fazer parte do currículo oficial, explícito, contribuem, de forma implícita para<br />

aprendizagens sociais relevantes [...] o que se aprende no currículo oculto são<br />

69


fundamentalmente atitudes, comportamentos, valores e orientações [...] (SILVA,<br />

1999, p. 78).<br />

Reafirma-se deste modo, a relevância da ação do professor da escola (autor do<br />

relato), em valorizar as relações estabelecidas pelos educandos, tanto dentro quanto fora da<br />

escola.<br />

Outra experiência, narrada no excerto a seguir, apresenta novamente a valorização<br />

das relações estabelecidas com o grupo de convívio dos sujeitos fora da escola, de maneira a<br />

colaborar na construção do conhecimento, considerando que todas as ações desenvolvidas na<br />

escola influenciam, de alguma forma, na constituição das identidades dos indivíduos que a ela<br />

tem acesso, modificando também os outros grupos de convívio de cada sujeito.<br />

[...] demonstrar para as famílias a importância de seu papel no processo de<br />

alfabetização e desenvolvimento das crianças, já que acreditamos que o<br />

conhecimento é fruto de trocas, de interlocuções, mesmo sem o conhecimento<br />

científico, pois o conhecimento de vida, suas culturas e memórias fazem parte<br />

deste processo de construção da subjetividade da criança, bem como da<br />

aprendizagem e suas culturas da infância. (X EIE/2010, n.480)<br />

Vale lembrar que a escola possui um arco-íris de culturas 14 que faz com que o<br />

trabalho docente seja ainda mais complexo (MOREIRA, 2002). É papel do professor, por isso<br />

mesmo, questionar-se sobre “quem” são os seus alunos e que identidades está ajudando a<br />

formar com suas aulas, tendo em vista a sociedade multicultural em que vivemos.<br />

O professor ao compreender de que forma irá conduzir suas aulas, desperta o<br />

interesse de alunos tão diferentes e facilita a aprendizagem de todos, ao mesmo tempo em que<br />

essa multiplicidade de manifestações culturais e de identidades torna a sala de aula rica,<br />

estimulante e desafiante. Ao considerar toda essa riqueza e pluralidade para melhor promover<br />

suas atividades, o professor tem a oportunidade de sensibilizar os estudantes para esse caráter<br />

multicultural da sociedade, realçando a possibilidade de desenvolver atitudes e valores<br />

(currículo oculto).<br />

Cabe salientar que os significados construídos em interação com o outro interferem<br />

no modo como cada um age, pensa e é. Desse modo, é possível afirmar que as identidades são<br />

construídas socialmente por meio de práticas discursivas. Torna-se, portanto, ainda mais<br />

importante o trabalho docente de articulação e de intercâmbio entre as diferentes culturas<br />

14 O autor refere-se a ideia do professor daltônico cultural como sendo aquele que não se mostra sensível a<br />

heterogeneidade e ao arco-íris de culturas que tem em mãos quando trabalha com seus alunos. Para este<br />

professor todos os estudantes são idênticos, com saberes e necessidades semelhantes, o que o exime de<br />

preocupar-se com tamanha diversidade. (MOREIRA, 2002)<br />

70


presentes na sala de aula. É nesse processo conflituoso, no qual os sujeitos não sabem muito<br />

bem como posicionar-se, que são criadas oportunidades para se (re)pensar concepções e<br />

(re)construir identidades. O conflito entre suas próprias crenças, muitas vezes divergentes,<br />

assim como entre as suas crenças e a de outros sujeitos, faz parte do processo dessa<br />

construção identitária.<br />

Pode-se considerar o professor como “influenciador” das identidades dos educandos,<br />

ao mesmo tempo em que também é influenciado por eles. Entendendo aqui identidade como<br />

aquilo que somos e que se constitui em um processo de criação de sentidos pelos grupos e<br />

pelos indivíduos, pode-se dizer que ela vai sendo tecida de modo complexo nas relações<br />

estabelecidas entre os mesmos - as inter-relações. A identidade não é fixa, é instável, é uma<br />

construção e, como tal, pode ser modificada nas interações com os outros.<br />

A identidade expressa, nesse caso, “aquilo que somos”. Contudo, aprendemos o que<br />

somos em meio às relações que estabelecemos, tanto com os nossos “semelhantes”<br />

(somos, todos nós, brasileiros) quanto com os que diferem de nós (somos meninos,<br />

por não sermos meninas). Aprendemos também o que somos em meio aos<br />

significados atribuídos, pelos outros, “àquilo que somos” [...] (MOREIRA &<br />

CÂMARA, 2008, p. 41).<br />

Vale lembrar que a ideia de identidade se associa intimamente com a ideia da<br />

diferença. Elas dependem uma da outra, são inseparáveis. As diferenças são construídas<br />

socialmente e subjacentes a elas encontram-se as relações de poder. Esse processo de<br />

produção da diferença é uma criação social, e assim sendo pode ser contestado, desafiado, e<br />

desestruturado. Cabe aos professores, por essa razão, observar e analisar a própria prática, de<br />

modo a não colaborar para a consolidação de práticas discriminatórias, sem que se anulem as<br />

identidades individuais de cada educando. Conforme Souza Santos (1997, apud MOREIRA &<br />

CÂMARA, 2008, p.44), “as pessoas têm direito à igualdade sempre que a diferença as tornar<br />

inferiores, mas têm direito à diferença sempre que a igualdade ameaçar suas identidades”.<br />

3.2.3 Currículo Prescrito<br />

O currículo também é entendido como meio através do qual se “transmite” o<br />

conhecimento na escola, organiza e direciona as práticas. Embora, muitas vezes, o currículo<br />

escolar esteja organizado seguindo exigências externas, que não consideram a realidade de<br />

cada local, como apresenta o excerto:<br />

71


Na nossa escola temos a predominância do currículo do Programa de Ingresso<br />

ao Ensino Superior (PEIES) [...], sendo que este pauta a realização de provas<br />

anuais, sem levar em consideração as diferentes realidades das comunidades, as<br />

quais abrange. Possui a finalidade de preparar os alunos para o ingresso no<br />

ensino superior. No entanto, constata-se que uma grande maioria não consegue<br />

alcançar este objetivo. Desse modo, para que serviu esse programa curricular ou<br />

que significado os conteúdos propostos pelo mesmo tiveram para o aluno? (VI<br />

EIE/2006, n.155)<br />

Quando a escola organiza seu currículo para seguir exigências externas, como no<br />

exemplo do PEIES, que é um programa de ingresso à universidade, desconsidera a realidade<br />

local e preocupa-se fundamentalmente com os conteúdos do vestibular. Isto se reflete no<br />

desenvolvimento dos educandos constituindo assim um obstáculo a aprendizagem<br />

significativa.<br />

Dessa forma, considera-se importante a elaboração do projeto educativo, incluindo<br />

todos os documentos necessários ao funcionamento e manutenção (Projeto Político<br />

Pedagógico (PPP), Regimento Escolar, Plano de Estudos, Plano de Trabalho do Professor,<br />

etc.) pela própria escola, tendo em vista sua realidade e a comunidade em que está inserida.<br />

Conforme destacado nos PCN (1997), a escola, para definição do seu projeto de educação,<br />

necessita pesquisar em várias fontes, dentre as quais:<br />

[...] os currículos locais, a bibliografia especializada, o contato com outras<br />

experiências educacionais, assim como os Parâmetros Curriculares Nacionais, que<br />

formulam questões essenciais sobre o que, como e quando ensinar, constituindo um<br />

referencial significativo e atualizado sobre a função da escola, a importância dos<br />

conteúdos e o tratamento a ser dado a eles. Ao elaborar seu projeto educativo, a<br />

escola discute e explicita de forma clara os valores coletivos assumidos. Delimita<br />

suas prioridades, define os resultados desejados e incorpora a autoavaliação ao<br />

trabalho do professor. Assim, organiza-se o planejamento, reúne-se a equipe de<br />

trabalho, provoca-se o estudo e a reflexão contínuos, dando sentido às ações<br />

cotidianas, reduzindo a improvisação e as condutas estereotipadas e rotineiras que,<br />

muitas vezes, são contraditórias com os objetivos educacionais compartilhados<br />

(BRASIL – PCN, 1997, p. 35).<br />

Nessa perspectiva, o currículo elaborado externamente, não supre as reais<br />

necessidades educativas, sendo fundamental, portanto, a reelaboração do currículo escolar, o<br />

que é evidenciado no questionamento do professor da escola, quanto a relevância deste tipo de<br />

currículo.<br />

72


3.3 ENSINO E APRENDIZAGEM<br />

Os relatos desta categoria destacam que o objetivo principal do ensino é que o aluno<br />

produza conhecimentos e aprenda a atribuir significados e a agir socialmente de modo<br />

autônomo. Para isso, o aluno precisa ir além da consciência da existência das situações, sendo<br />

capaz de modificar suas próprias ações ao perceber que essas não são condizentes com as<br />

necessidades da sociedade em que está inserido.<br />

Sendo assim, foi possível identificar diferenciações entre os relatos escritos pelos PE,<br />

permitindo a elaboração de subcategorias de análise, descritas no Quadro 15.<br />

Quadro 15: Descrição das subcategorias com relação a temática ensino e aprendizagem<br />

Subcategoria Descrição<br />

Significação e utilidade do que Aprendizagem como significação e entendimento da utilidade do que<br />

aprende e ensina<br />

é estudado;<br />

Centralidade nos Resultados Prioriza-se os resultados invés de valorizar o processo de construção;<br />

Processo de Ensino e<br />

Aprendizagem<br />

Inter relações: modificar a aprendizagem, modificando o ensino.<br />

Fonte: Ceolin, 2011. Pesquisa de Mestrado.<br />

3.3.1 Significação e Utilidade do que se Aprende e Ensina<br />

O ensino, em todas as áreas do conhecimento, deve contemplar o desenvolvimento<br />

cognitivo e social dos educandos, ser construído e reconstruído permanentemente de forma<br />

coletiva, partindo da realidade, respeitando a cultura e as experiências individuais, criando<br />

condições para produção de novos saberes, e contextualizando os saberes científicos<br />

permitindo que ocorra a construção de conhecimentos e a significação de conceitos abstratos.<br />

O excerto seguinte exemplifica esta questão:<br />

[...] dar sabor ao conhecimento para trazer mais confiança a quem está aprendendo.<br />

Os alunos parecem aprender de uma maneira mais efetiva quando encontram<br />

significado e utilidade naquilo que lhes foi apresentado, e esse trabalho me fez<br />

perceber que estimular a criatividade dos alunos foi o primeiro passo para a<br />

conquista da sua cooperação. A forma autônoma como o trabalho é conduzido<br />

está facilitando o processo de compreensão e aprendizagem de alguns alunos.<br />

(VI EIE/2006, n.43)<br />

Portanto, o professor necessita considerar as relações entre os conceitos científicos e<br />

os conceitos espontâneos no desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem,<br />

partindo dos conceitos espontâneos, que estão ligados a situações concretas, para desenvolver<br />

73


os conceitos científicos, relacionados a sua capacidade de abstrair. Nesse sentido, como<br />

afirma Vigotski (2008):<br />

[...] o desenvolvimento dos conceitos espontâneos da criança é ascendente, enquanto<br />

o desenvolvimento dos seus conceitos científicos é descendente, para um nível mais<br />

elementar e concreto. Isso decorre das diferentes formas pelas quais os dois tipos de<br />

conceitos surgem. Pode-se remontar a origem de um conceito espontâneo a um<br />

confronto com uma situação concreta, ao passo que um conceito científico envolve,<br />

desde o início, uma atitude “mediada” em relação a seu objeto (VIGOTSKI, 2008, p.<br />

135)<br />

Vale lembrar que embora as duas formas de desenvolvimento dos conceitos<br />

aconteçam em direções opostas, os dois processos estão intimamente ligados. Cabe ao<br />

professor, detectar nesta assimetria, a possibilidade de desafiar os estudantes para o seu<br />

desenvolvimento cognitivo de maneira significativa. Em outras palavras, ressalta-se a<br />

importância da valorização do contexto e da realidade em que os educandos estão inseridos.<br />

3.3.2 Centralidade nos Resultados<br />

O excerto a seguir explicita o olhar atento do professor, preocupado com a<br />

aprendizagem, realizando reflexões sobre as atividades desenvolvidas e as dificuldades dos<br />

alunos, buscando, através da pesquisa, outras formas de organização, visando a superação de<br />

tais dificuldades e o desenvolvimento de um processo coletivo de aprendizagem, embora, o<br />

autor destaque que a formação ainda ocorra em processos que privilegiam o resultado e não a<br />

trajetória percorrida.<br />

Ao longo do desenvolvimento do projeto algumas dificuldades surgiram e dentre<br />

elas, a prática de estudo dos alunos que revelou-se fragmentada e superficial. Isso<br />

significa que a própria formação escolar centra-se nos resultados ao invés de<br />

privilegiar o processo de aprendizagem. [...] Contudo, as dificuldades<br />

apresentadas serviram para estabelecer uma reflexão sobre o próprio processo<br />

de aprendizagem através da pesquisa, formas de organização, classificação e<br />

manipulação do material analisado e ainda valores éticos e direitos dos cidadãos à<br />

informação. (I EIE/2000, n.51)<br />

Neste caso, o autor do relato expõe a centralidade do processo de ensino e<br />

aprendizagem nos resultados, característica do modelo de ensino tradicional (herança da<br />

escola tradicional), que dá prioridade a avaliação em momentos determinados, considera o<br />

professor como detentor do saber e o aluno apenas como receptor. No entanto, o autor<br />

enfatiza a necessidade de superação destas características, passando a desencadear um ensino<br />

74


eflexivo, tendo em vista que os resultados no modelo tradicional não são satisfatórios na<br />

maioria das vezes, gerando dificuldades ao invés de favorecer a aprendizagem do educando.<br />

Silva (1997, p. 26) ressalta a complexidade de se definir as dificuldades de<br />

aprendizagem, levando em consideração o risco de se rotular um aluno, uma vez que aquilo<br />

que ocasiona um problema na aprendizagem de um sujeito em um determinado espaço<br />

sociocultural, não necessariamente desencadeará a mesma consequência no outro. Assim,<br />

define “dificuldade de aprendizagem como todas e quaisquer variáveis que bloqueiam ou<br />

dificultam o processo natural da aprendizagem”.<br />

Nesse sentido, o foco apenas nos resultados é o que gera as dificuldades de<br />

aprendizagem, já que não se considera o processo, e, portanto não é possível identificar qual o<br />

caminho percorrido pelo educando para chegar em tal resultado. Isso não quer dizer que os<br />

educandos não apresentem dificuldades de aprendizagem quando se usa outros métodos, mas<br />

que estas são detectadas e podem ser superadas ao longo do processo, e não após o término.<br />

Estas dificuldades que levam aos erros, Bachelard (1996, apud GOMES &<br />

OLIVEIRA, 2007) denomina de obstáculos epistemológicos e que, conforme ele, não se<br />

tratam de:<br />

[...] obstáculos externos, como a complexidade e a fugacidade dos fenômenos, nem<br />

de incriminar a fragilidade dos sentidos e do espírito humano: é no âmago do<br />

próprio ato de conhecer que aparecem, por uma espécie de imperativo funcional,<br />

lentidões e conflitos (BACHELARD, 1996, p. 17).<br />

Muitos desses problemas devem-se ao fato dos docentes não levarem em conta o<br />

conhecimento que os educandos já possuem e por conceberem a aquisição do novo<br />

conhecimento como uma soma, que pode ser atingida através de várias repetições. Além<br />

disso, normalmente esses conhecimentos não científicos, apresentados pelos estudantes,<br />

oferecem uma satisfação imediata à curiosidade, o que indiferente de seu caráter, não se<br />

constitui em benefícios, ao contrário, passa-se a contentar-se simplesmente com os resultados.<br />

Conforme Gomes & Oliveira (2007):<br />

[...] a preocupação dos educadores deveria ser alterar essa cultura cotidiana prévia,<br />

pois não é possível incorporar novos conhecimentos às concepções primordiais já<br />

enraizadas. Para que a aprendizagem ocorra de maneira efetiva, é preciso mostrar ao<br />

aluno razões para evoluir. O que significa estabelecer uma dialética entre variáveis<br />

experimentais e substituir saberes ditos estáticos e fechados, por conhecimentos<br />

abertos e dinâmicos (GOMES & OLIVEIRA, 2007, p. 97).<br />

75


Reafirmo desta forma a importância de considerar os conhecimentos que o educando<br />

já possui, para, a partir deles, desenvolver o processo de ensino e aprendizagem, criando<br />

possibilidades para a reconstrução, ressignificação e reflexão dos seus saberes e de suas ações,<br />

bem como, a necessidade de acompanhar a trajetória de evolução cognitiva dos educandos<br />

durante o processo e não apenas em determinados momentos, levando em conta somente o<br />

resultado, mas todo o percurso.<br />

3.3.3 Processo de Ensino e Aprendizagem<br />

Outro aspecto que pode ser ressaltado é a consciência do professor, de que há<br />

problemas, tanto no ensino, quanto na aprendizagem, e necessidade de buscar soluções para<br />

superação dos mesmos, como pode ser observado no excerto seguinte:<br />

Sabemos que para melhorar a aprendizagem de nossos estudantes é preciso<br />

primeiramente melhorar o ensino, tanto no que se refere às relações estabelecidas<br />

entre os aprendizes e os professores, quanto nas oportunidades criadas para garantir<br />

este processo. (IX EIE/2009, n.110)<br />

Esta afirmativa encontra amparo nos PCN (1997), pois:<br />

por muito tempo a pedagogia focou o processo de ensino no professor, supondo que,<br />

como decorrência, estaria valorizando o conhecimento. O ensino, então, ganhou<br />

autonomia em relação à aprendizagem, criou seus próprios métodos e o processo de<br />

aprendizagem ficou relegado a segundo plano. Hoje, sabe-se que é necessário<br />

ressignificar a unidade entre aprendizagem e ensino, uma vez que, em última<br />

instância, sem aprendizagem o ensino não se realiza (BRASIL – PCN, 1997, p. 36).<br />

Visando a reestruturação deste processo e a valorização das relações entre ensino e<br />

aprendizagem, é fundamental a participação ativa do aluno como sujeito atuante, pensante,<br />

que interage e que promove ações na construção e significação do conhecimento escolar. Em<br />

outras palavras, o aluno precisa ser interativo, participativo e reflexivo. O excerto a seguir<br />

reafirma esta ideia de que as modificações no ensino e na aprendizagem poderão ocorrer com<br />

base na mudança de postura do aluno, não só do professor, já que ambos fazem parte do<br />

mesmo processo de construção.<br />

[...] numa proposta de trabalho em que o papel do aluno seria muito mais de<br />

pesquisador e investigador, propiciando, dessa forma, uma aprendizagem mais<br />

interessante e significativa. (II EIE/2001, n.35)<br />

76


Nesse sentido, recebe destaque, o papel do aluno neste processo, como responsável<br />

por suas aprendizagens, intrinsecamente relacionado ao papel do professor, que promove as<br />

atividades de ensino. Conforme os PCN (1997):<br />

o que o aluno pode aprender em determinado momento da escolaridade depende das<br />

possibilidades delineadas pelas formas de pensamento de que dispõe naquela fase de<br />

desenvolvimento, dos conhecimentos que já construiu anteriormente e do ensino que<br />

recebe. Isto é, a intervenção pedagógica deve-se ajustar ao que os alunos conseguem<br />

realizar em cada momento de sua aprendizagem, para se constituir verdadeira ajuda<br />

educativa. O conhecimento é resultado de um complexo e intrincado processo de<br />

modificação, reorganização e construção, utilizado pelos alunos para assimilar e<br />

interpretar os conteúdos escolares. Por mais que o professor, os companheiros de<br />

classe e os materiais didáticos possam, e devam, contribuir para que a aprendizagem<br />

se realize, nada pode substituir a atuação do próprio aluno na tarefa de construir<br />

significados sobre os conteúdos da aprendizagem. É ele quem modifica, enriquece e,<br />

portanto, constrói novos e mais potentes instrumentos de ação e interpretação<br />

(BRASIL – PCN, 1997, p. 37).<br />

Trago ainda a proposição dos Referencias Curriculares do RS (Lições do Rio<br />

Grande), que buscam deslocar o foco do processo do ensino para a aprendizagem, de maneira<br />

que o desenvolvimento das competências e habilidades aconteça na execução das atividades e<br />

ações propostas e mediadas pelo professor.<br />

Em consonância com as mais atualizadas concepções de currículo, este<br />

Referencial desloca o foco do ensino para a aprendizagem, o que significa organizar<br />

o processo educativo para o desenvolvimento de competências básicas que a<br />

sociedade demanda. Por isso, o planejamento das situações de aprendizagem em<br />

todas as áreas do conhecimento, respeitadas suas especificidades, tem a finalidade de<br />

levar o aluno a: expressar ideias com clareza, oralmente e por escrito; analisar<br />

informações e proposições de forma contextualizada; ser capaz de tomar decisões e<br />

argumentar; e resolver problemas/conflitos (RIO GRANDE DO SUL, 2009, p. 29).<br />

Nesse sentido, cabe salientar que as aprendizagens acontecem em todos os lugares,<br />

dentro ou fora da escola, mas institucionalizada, tem papel fundamental no desenvolvimento<br />

cognitivo dos sujeitos. Conforme a proposta dos Referenciais Curriculares, a diferença é que:<br />

na escola, a aprendizagem se refere a domínios que só ela pode melhor prover. São<br />

aprendizagens que supõem professores e gestores, intencionalidade pedagógica,<br />

projeto curricular, materiais e recursos didáticos, todo um complexo e caro sistema<br />

de ensino e avaliação que sustenta e legitima os conhecimentos pelos quais a escola<br />

é socialmente responsável por sua transmissão e valorização (RIO GRANDE DO<br />

SUL, 2009, p. 26).<br />

Sendo assim, propõe-se a organização da escola de maneira interativa, promovendo o<br />

desenvolvimento da capacidade de aprender e a autonomia intelectual dos alunos, por meio de<br />

77


estratégias pedagógicas adequadas, e ações efetivas de interdisciplinaridade e de<br />

contextualização do conhecimento.<br />

3.4 FORMAÇÃO<br />

Os relatos sobre Formação descrevem práticas realizadas na sala de aula,<br />

demonstrando a reflexão sobre a própria prática, a vontade de participar de formação<br />

continuada/atualização, os coletivos/grupos que se articulam como forma de promover esta<br />

formação nas próprias escolas, as parcerias com as universidades, a busca por cursos de<br />

aperfeiçoamento, bem como, a necessidade de tempos e espaços para a problematização das<br />

práticas no coletivo da escola.<br />

Quadro 16.<br />

As subcategorias construídas pela análise dos relatos encontram-se descritas no<br />

Quadro 16: Descrição das subcategorias com relação a temática formação<br />

Subcategoria Descrição<br />

Mudança de Postura - Professor Valorização do professor como pesquisador e reflexivo;<br />

Pesquisador<br />

Reflexões sobre a prática Situações apresentadas que evidenciam a reflexão sobre a própria<br />

prática e as ações desencadeadas por ela;<br />

Fonte: Ceolin, 2011. Pesquisa de Mestrado.<br />

3.4.1 Mudança de Postura – Professor Pesquisador<br />

Evidencia-se a característica de pesquisador do professor, quando este se encontra<br />

em constante movimento, na busca de novas possibilidades de promover o ensino, visando a<br />

aprendizagem dos alunos, como pode ser percebido no excerto abaixo:<br />

O professor estimula sua criatividade no sentido de buscar outras possibilidades<br />

para trabalhar diferentes conteúdos com os alunos, propiciando, além da própria<br />

metodologia científica, a integração com a família, assim como com diferentes<br />

profissionais. A mudança da postura do professor como pesquisador, além de<br />

orientador nos processos de ensinar e aprender, torna as vivências na sala de aula<br />

muito mais ricas e prazerosas. (V EIE/2004, n.70)<br />

Nesta perspectiva, destacamos que o professor precisa primeiramente, gostar do que<br />

faz, ser pesquisador e mediador entre os saberes e os educandos, buscar metodologias que<br />

tornem o aprender prazeroso, ser flexível no planejamento e respeitar as diferenças. O<br />

professor deve manter-se atualizado, ou seja, em processo constante de formação continuada,<br />

78


seja através de cursos, de livros, ou outros meios, assumindo dessa forma, sua postura<br />

profissional, realizando um planejamento diversificado, utilizando as diferentes metodologias<br />

de ensino, de modo a facilitar a aprendizagem dos conceitos, e flexível, permitindo<br />

adaptações conforme as situações que possam surgir no decorrer da aula.<br />

Atualmente, esta discussão do professor-pesquisador e reflexivo da sua prática está<br />

tomando forma, ou seja, são muitas as pesquisas, as reflexões que consideram esta questão,<br />

principalmente, na área da formação de professores. Até a década de 1980, este tema era<br />

praticamente desconsiderado, e também não era possibilitado ao licenciando pensar em<br />

desenvolver esta capacidade, no máximo era possibilitada a discussão sobre as pesquisas<br />

básicas do conhecimento específico.<br />

Nóvoa (2001) aponta que, atualmente, é impossível pensar a prática docente sem<br />

reflexão, e que mesmo, alguns anos atrás, quando este tema não era foco das pesquisas<br />

acadêmicas, os professores já realizavam, de certa forma, tal “tarefa”. Não foi só após os<br />

teóricos e acadêmicos decidirem que deveria ser assim, que os docentes passaram a refletir, a<br />

pensar, e a reelaborar suas práticas. Embora, após emergir da necessidade, estas pesquisas,<br />

problematizaram ainda mais, e fizeram com que a pesquisa do professor da escola tomasse<br />

forma e pudesse ser discutida e aceita pelos acadêmicos, como uma característica específica<br />

da prática dos professores.<br />

A grande questão então é identificar essas práticas de reflexão e tentar construir as<br />

condições para que elas possam se desenvolver, propondo alternativas, tanto na formação<br />

inicial quanto continuada.<br />

Destaco que as reflexões, não são inerentes à profissão docente no sentido de serem<br />

naturais, mas sim, no sentido de serem essenciais para a profissão. Portanto, é imprescindível<br />

a criação de condições, regras, lógicas de trabalho, e principalmente, lógicas de trabalhos<br />

coletivos dentro das escolas, a partir das quais – através da reflexão, da troca de experiências,<br />

da partilha – seja possível dar origem a uma atitude reflexiva da parte dos professores<br />

(NÓVOA, 2001).<br />

A vivência é muito importante, mas só se transforma em conhecimento através da<br />

análise sistemática das práticas. Uma análise que é individual e ser coletiva, ou seja, feita<br />

junto com os colegas, nas escolas e em situações de formação. Como afirma Larrosa (2002), a<br />

vivência, por si só, não é formadora, como cita John Dewey (apud NÓVOA, 2001): "quando<br />

se afirma que o professor tem 10 anos de experiência, dá para dizer que ele tem 10 anos de<br />

experiência ou que ele tem um ano de experiência repetido 10 vezes". E, infelizmente, isto<br />

ocorre com grande frequência nas escolas atualmente, pois os professores esquecem que a<br />

79


formação só ocorre na reflexão e pesquisa sobre essa vivência. Nesta perspectiva, aproprio-<br />

me das palavras de Nóvoa (2001), para definir, resumidamente, o entendimento da<br />

diferenciação entre professor reflexivo e professor pesquisador.<br />

O professor pesquisador e o professor reflexivo, no fundo, correspondem a correntes<br />

diferentes para dizer a mesma coisa. São nomes distintos, maneiras diferentes dos<br />

teóricos da literatura pedagógica abordarem uma mesma realidade. A realidade é<br />

que o professor pesquisador é aquele que pesquisa ou que reflete sobre a sua prática.<br />

Portanto, aqui estamos dentro do paradigma do professor reflexivo. É evidente que<br />

podemos encontrar dezenas de textos para explicar a diferença entre esses conceitos,<br />

mas creio que, no fundo, no fundo, eles fazem parte de um mesmo movimento de<br />

preocupação com um professor que é um professor indagador, que é um professor<br />

que assume a sua própria realidade escolar como um objeto de pesquisa, como<br />

objeto de reflexão, com objeto de análise (NÓVOA, 2001, Entrevista).<br />

Com base nesta “definição”, podemos entender que professor pesquisador e<br />

professor reflexivo podem ser considerados, dentro de uma mesma lógica de construção do<br />

trabalho e da ação docente, intercomplementares. Por outro lado, se forem considerados como<br />

distintos, do mesmo modo, são aspectos importantes na formação docente, sendo então que o<br />

professor precisará se constituir, tanto reflexivo, como pesquisador.<br />

O professor, como já citado, passa por várias etapas (caminhos) no processo de<br />

constituição de sua identidade e consolidação dos seus saberes, desde a sua trajetória escolar<br />

enquanto aluno, a formação inicial, o conhecimento do currículo, dos colegas e de todas as<br />

funcionalidades da escola, até a prática da sala de aula, e na continuidade a busca de constante<br />

atualização. Neste percurso, ele aprende a ensinar, e continua aprendendo sempre em<br />

interação com seus alunos e com os colegas docentes em todas as demais situações.<br />

Neste sentido é importante que o docente, ainda em sua formação inicial tenha<br />

contato com ambientes e situações de pesquisa, tendo em vista que não é possível ensinar sem<br />

ter aprendido. Em outras palavras, o professor precisa já na formação inicial principiar sua<br />

constituição com relação a sua característica de pesquisador. Conforme Lüdke (2009),<br />

discutindo a complexa relação entre a pesquisa e o professor, enfatiza que:<br />

é preciso lembrar a importância que a prática de pesquisa confere ao conhecimento<br />

por ele produzido. Sobre esse aspecto nosso estudo pretende contribuir, com todos<br />

os seus “achados”, voltados para despertar no professor, tanto o que já está atuando<br />

no magistério, como o que se encontra em formação, a sua dimensão como<br />

pesquisador e a importância da preparação para ela. Nesse ponto se cruzam as<br />

necessárias discussões sobre estratégias de formação para a pesquisa, condições e<br />

recursos para a sua realização em nossas escolas, tipos e modalidades ou modos de<br />

fazer pesquisa e até sobre o próprio conceito de pesquisa (LÜDKE, 2009, p.102).<br />

80


A questão de pensar sobre o conhecimento do professor e as várias pesquisas<br />

realizadas sobre este tema, destacam que este conhecimento não se restringe a saber o<br />

conteúdo a lecionar, mas que tem um sentido bem mais amplo, e que vem recebendo um<br />

papel de destaque na organização das licenciaturas, à medida que chega à universidade como<br />

uma necessidade expressada pelos professores, que, em formação continuada, aproveitam<br />

esses espaços para tecerem discussões e diálogos, apresentando suas “exigências” atuais. Isto<br />

pode modificar este quadro deficitário com relação à constituição do professor pesquisador e<br />

às pesquisas realizadas pelos mesmos.<br />

Por outro lado, isso não quer dizer que o professor, não tendo experiências com<br />

pesquisa em sua formação inicial, não poderá aprender a desenvolvê-la no decorrer de sua<br />

trajetória profissional. Ele poderá sim, constituir-se pesquisador, ao longo de sua prática,<br />

considerando que esta é outra característica necessária à ele: a constante atualização, que se<br />

traduz nas possibilidades de formação continuada.<br />

Cabe destacar, portanto, que uma das principais características necessárias ao<br />

trabalho docente, é a de pesquisa, principalmente da própria prática. Isto quer dizer, repensar<br />

suas práticas, refletir sobre suas ações, constituindo-se ao longo do processo, pesquisador.<br />

Segundo Freire (1996):<br />

[...] o que há de pesquisador no professor não é uma qualidade ou forma de ser que<br />

se acrescente à de ensinar. Faz parte da natureza da prática docente a indagação, a<br />

busca, a pesquisa. O de que se precisa é que, em sua formação permanente, o<br />

professor se perceba e se assuma, porque professor, como pesquisador (FREIRE,<br />

1996, p. 32).<br />

Desta forma, à medida que vai se constituindo professor, é necessário que o sujeito<br />

aprenda, tenha contato, vivencie e experiencie situações de pesquisa. Ele precisa assumir esta<br />

postura de pesquisador, enriquecendo suas atividades de professor. É no repensar das práticas,<br />

que surgem as possibilidades de encontrar as soluções para os problemas cotidianos da sala de<br />

aula, podendo achar a direção para buscar novos caminhos, elaborando infinidades de<br />

hipóteses, de inovação e de pesquisa.<br />

3.4.2 Reflexões sobre a Própria Prática<br />

Nem sempre as escolas disponibilizam tempo e espaço para que o professor realize<br />

planejamentos e/ou cursos de aperfeiçoamento, sendo necessário então que o próprio<br />

professor se organize e encontre uma forma de realizar tais ações.<br />

81


É importante destacar que o professor precisa conhecer a realidade do aluno, pois<br />

quando este chega à escola, ele já traz consigo experiências, atitudes, e valores que constituem<br />

e refletem a cultura de sua família e de seu meio social, o que deve ser considerado para a<br />

elaboração e realização das atividades, colaborando para que ocorra um ensino<br />

contextualizado.<br />

O professor precisa ser criativo para despertar o interesse dos alunos utilizando as<br />

diferentes metodologias para que o processo de ensino e aprendizagem ocorra de maneira<br />

prazerosa para os educandos, permitindo que os mesmos aprendam a pensar e não somente a<br />

copiar e repetir. O excerto a seguir aponta as reflexões realizadas pelo autor do relato, com<br />

relação ao processo de ensino e aprendizagem:<br />

[...] O que busco refletir vai um pouco além das justificativas que colocam na “boa<br />

vontade” dos alunos ou na “dedicação” do professor os sentimentos de satisfação ou<br />

decepção diante dos resultados de uma proposta de ensino. É necessário<br />

refletirmos sobre a nossa visão de necessidade e também sobre o nosso limite<br />

em promover a melhoria da aprendizagem nos nossos alunos. [...] não quero<br />

dizer com isso que não devamos tentar e tentar e tentar, mesmo porque, muitas<br />

vezes, as propostas que apresentamos é o que de melhor temos, pelo menos<br />

naquele momento. Apenas, acho importante ressaltar que é perigoso o professor se<br />

imbuir de um poder que ele não tem. Nós podemos e devemos propor alternativas<br />

de ensino, pensar em formas de melhorar a aprendizagem dos nossos alunos,<br />

realizar ações e práticas que consideremos adequadas para o desenvolvimento de<br />

habilidades e conhecimentos. O que temos que levar em conta é que existem<br />

vários outros fatores que estão em jogo [...]. (I EIE/2000, n.22)<br />

O professor precisa ser pesquisador, instigador e mediador de conhecimentos e não<br />

mero transmissor, possibilitando que o aluno participe ativamente do processo de ensino e<br />

aprendizagem como construtor e reconstrutor dos saberes, não como receptor de conceitos.<br />

Considerando que o desenvolvimento ocorre na interação do indivíduo com o meio e com o<br />

outro. Cabe ao educador possibilitar ao educando a oportunidade de pensar, interpretar,<br />

pesquisar, entender e interagir com o mundo que o cerca, contextualizando o ensino e<br />

dispondo de todos os recursos possíveis para promover aprendizagens significativas.<br />

Nesta perspectiva, os apontamentos realizados pelos PE, de modo geral apresentam<br />

como necessidades ao professor em processo contínuo de formação: assumir essa postura<br />

como pesquisador, mediador, reflexivo, que se mantém atualizado, realiza planejamentos<br />

flexíveis, que considerem a realidade dos educandos, de modo a constituir um ensino<br />

contextualizado a fim de favorecer a significação dos conceitos e a melhoria da qualidade no<br />

processo de ensino e aprendizagem. O excerto a seguir apresenta uma experiência de<br />

82


professores da escola pública, em cursos de pós-graduação, que se organizaram e publicaram<br />

em uma revista algumas das atividades desenvolvidas pelos mesmos em suas escolas.<br />

Criamos uma revista na qual nós educadoras (es) da rede pública estadual<br />

tivemos a oportunidade de escrever sobre algumas vivências pedagógicas,<br />

experiências em educação e pesquisa, nossa visão acerca do mundo e a contradição<br />

da estrutura educacional. Esta revista pode ser caracterizada como mostra, na<br />

medida em que são criações influenciadas e elaboradas na trajetória de<br />

professores-estudantes dos cursos de Mestrado em Literatura, Mestrado em<br />

Educação Ambiental, Especialização em Educação Física Escolar (FURG - Rio<br />

Grande) e Mestrado em Educação (FaE - UFPel). O processo de reunião de artigos<br />

entre profissionais de escolas públicas do ensino básico, de certa forma, rompe a<br />

distância entre docentes de diferentes instituições e áreas do conhecimento. (VI<br />

EIE/2006, n.99)<br />

Este é um exemplo de que os professores da escola conseguem se organizar no<br />

coletivo, discutir suas práticas, problematizá-las, repensá-las, e escrever sobre as reflexões<br />

desencadeadas neste processo, incentivados pelos seus cursos de pós-graduação e formação<br />

continuada.<br />

3.5 METODOLOGIA<br />

Os relatos que abordam aspectos, preocupações, descrições de métodos utilizados em<br />

situações na sala de aula, tais como: Situações de Estudo (SE), Unidades de Aprendizagem<br />

(UA), Unidades Didáticas (UD), Projetos de Aprendizagem (PA), no sentido metodológico de<br />

cada proposta, foram, por meio da análise temática, categorizados como Metodologia. Foi<br />

possível, ainda, identificar as diferentes abordagens desta temática, permitindo a organização<br />

de subcategorias, descritas no Quadro 17.<br />

Quadro 17: Descrição das subcategorias com relação a temática metodologia<br />

Subcategoria Descrição<br />

Propostas Metodológicas Apresenta possibilidades de organização metodológica do processo de<br />

ensino e aprendizagem, tais como Situações de Estudo, Unidades<br />

Descrições Metodológicas das<br />

atividades desenvolvidas<br />

Fonte: Ceolin, 2011. Pesquisa de Mestrado.<br />

Didáticas e Unidades de Aprendizagem;<br />

Os relatos destacam a metodologia utilizada no desenvolvimento das<br />

atividades, apresentando muitas vezes, objetivos, justificativas,<br />

procedimentos, etc.;<br />

83


3.5.1 Propostas Metodológicas<br />

Considero necessário, para principiar a reflexão desta subcategoria, abordar a<br />

diferenciação entre método e metodologia, posto que muitas vezes há confusão no emprego<br />

destes termos, tanto nos relatos dos professores, quanto na literatura em geral.<br />

Nesse sentido, o método é o caminho racional para descobrir a verdade ou resolver<br />

um problema, em outras palavras, fornece o máximo de oportunidades, de chances, de sucesso<br />

em uma determinada operação. O método está estreitamente relacionado com a pessoa que o<br />

utiliza e é dependente da sua personalidade. Conforme Salvatore (1999):<br />

do grego méthodus, a palavra significa “o caminho” a percorrer para alcançar<br />

objetivos específicos. A metodologia, portanto, tem a ver com a Teoria do<br />

Conhecimento, [...] o estudo crítico, o fundamento lógico dos princípios que deviam<br />

regular as atividades das várias ciências. Evidentemente, a escolha do caminho para<br />

atingir a verdade implica a utilização de meios adequados para cada tipo de<br />

conhecimento. Não existe um único método de pesquisa, pois ele varia conforme o<br />

assunto e finalidade. [...] Pesquisar com método não é copiar, transcrever o que os<br />

outros disseram sobre determinado assunto, mas cultivar o espírito crítico,<br />

amadurecer por dentro, ter originalidade, oferecer sua visão da realidade<br />

(SALVATORE, 1999, p. 26).<br />

Já a metodologia, no sentido literal, é a ciência integrada dos métodos. É o estudo da<br />

melhor maneira de, num determinado estado de conhecimentos, abordar determinados<br />

problemas. Ela conduz toda a elaboração do método que será empregado na resolução de um<br />

determinado problema. Dessa forma, entende-se que qualquer trabalho realizado pelo homem<br />

tem por detrás um método, que ajuda a resolver os problemas e alcançar o objetivo desejado.<br />

Quando, diante de um determinado problema, tem-se a necessidade de uma estruturação, de<br />

uma reflexão anterior à ação prática, está-se diante de uma metodologia, que guiará todo o<br />

processo e que influirá sobre a postura de alguém que sabe o que procura.<br />

Portanto, vale lembrar que alguns relatos apresentam as SE, UA, UD, ou PA como<br />

metodologia desenvolvida (os procedimentos feitos para desenvolver cada proposta),<br />

enquanto outros a expressam como proposta de organização curricular, superando a<br />

fragmentação e a disciplinaridade do currículo da escola. A fala de uma das avaliadoras do<br />

VIII EIE apresentada a seguir chama a atenção para o significado destas abordagens no<br />

contexto geral das propostas:<br />

Especificamente sobre as Unidades Curriculares percebo que existem diferenças<br />

nas nomenclaturas utilizadas, por cada Instituição de Ensino Superior envolvida no<br />

projeto, que são: Situações de Estudo, Projetos de Aprendizagem e Unidades de<br />

Aprendizagem. Estas diferenças, na nomenclatura, entendo possuem um fio<br />

84


condutor centrado no entendimento de currículo escolar para Educação Básica,<br />

tentando enfrentar questões como: linearidade, descontextualização, fragmentação<br />

no ensino de Ciências. Todas as três possibilidades possuem um ensino que parte da<br />

vivência, situação real e como as diferentes ciências podem auxiliar para<br />

compreensão destas situações complexas e reais (NEHRING, Comunicação Pessoal<br />

no VIII EIE, 2008).<br />

Ao mesmo tempo o excerto de um trabalho do VI EIE já apontava esta perspectiva<br />

de superação da linearidade e incentivo ao desenvolvimento cognitivo do estudante expresso<br />

na autonomia e autoria dos trabalhos realizados<br />

A UA permite uma participação efetiva do aluno nas atividades realizadas, pois é<br />

sujeito do processo e juntamente com o professor torna-se autor do seu trabalho,<br />

aproximando-se da sua realidade e necessidades. (VI EIE/2006, n.201)<br />

Ainda, os Referenciais Curriculares do RS apresentam uma proposta de metodologia<br />

a ser desenvolvida nas salas de aula dos professores da Educação Básica, sugerindo que:<br />

embora a metodologia de projetos seja a forma mais indicada para desenvolver os<br />

princípios de interdisciplinaridade e de contextualização do currículo, é preciso<br />

garantir que estes dois princípios estejam sempre presentes no cotidiano da sala de<br />

aula (RIO GRANDE DO SUL, 2009, p. 32).<br />

Estas tentativas de garantir a interdisciplinaridade e a contextualização do<br />

conhecimento foram evidenciadas pelos professores da escola, em vários relatos, onde<br />

apresentam as suas propostas de inovação, muitas vezes ligadas às parcerias com as<br />

universidades, que propõem diferenciadas formas de organização visando a mesma finalidade,<br />

que é a reorganização do currículo e superação das práticas tradicionais. Esta tentativa é<br />

apresentada primeiramente por meio de metodologias diferenciadas, que em seguida,<br />

contribuem para a reorganização curricular da escola.<br />

A preocupação com a formação de cidadãos críticos e conscientes também é<br />

evidenciada nos relatos dos professores da escola, visando desencadear melhorias na<br />

sociedade, a partir da educação, ao realizar um trabalho conjunto, integrado e interdisciplinar.<br />

No excerto a seguir, evidencia-se a utilização de uma metodologia para promover o ensino e a<br />

aprendizagem, destacando a reestruturação das práticas dos professores, para que estas<br />

atividades não se tornem apenas pontuais, mas façam parte das ações do professor no seu<br />

trabalho cotidiano:<br />

85


[...] nota-se que são muitos os benefícios que os jogos podem trazer para o ensino<br />

e para a aprendizagem da Matemática. Entretanto, para que este seja um recurso<br />

positivo na escola, é necessário que os educadores reestruturem suas práticas.<br />

(V EIE/2004, n.51)<br />

O autor reafirma a necessidade de inovações das práticas docentes, apresentando<br />

uma das atividades que realizou, propondo a utilização de jogos, como alternativa<br />

metodológica, para o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem. Conforme o<br />

proposto nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Matemática do Ensino<br />

Fundamental:<br />

os jogos constituem uma forma interessante de propor problemas, pois permitem que<br />

estes sejam apresentados de modo atrativo e favorecem a criatividade na elaboração<br />

de estratégias de resolução e busca de soluções (...), estimula o planejamento das<br />

ações e possibilitam a construção de uma atitude positiva diante dos erros, uma vez<br />

que as situações se sucedem rapidamente e podem ser corrigidas de forma natural,<br />

no decorrer da ação, sem deixar marcas negativas (BRASIL, 1998, p. 46).<br />

Nesse mesmo sentido, salienta-se a importância da multiplicidade de tentativas de<br />

desenvolver o ensino de maneira diferenciada da tradicional, procurando as metodologias que<br />

melhor se adaptarem as necessidades de cada sala de aula, lembrando que:<br />

[...] não existe um caminho que possa ser identificado como único e melhor para o<br />

ensino de qualquer disciplina, [...]. No entanto, conhecer diversas possibilidades de<br />

trabalho em sala de aula é fundamental para que o professor construa sua prática.<br />

Dentre elas, destacam-se [...] os jogos como recursos que podem fornecer os<br />

contextos dos problemas, como também os instrumentos para a construção das<br />

estratégias de resolução (BRASIL - PCN, 1998, p. 42).<br />

Pode-se perceber, desta forma, que o trabalho realizado na escola está de acordo com<br />

o que é proposto nos PCN, evidenciando a característica de busca e atualização do professor.<br />

3.5.2 Descrições Metodológicas das Atividades Desenvolvidas<br />

Nos relatos categorizados como Metodologia, é possível perceber, muitas vezes, a<br />

descrição do trabalho realizado, considerando objetivos, justificativas, conceitos estudados,<br />

procedimentos e métodos, bem como, ao final, algumas considerações sobre a avaliação do<br />

processo. Neste excerto, pode-se perceber claramente a exposição dos objetivos do projeto<br />

desenvolvido pelo professor em sua escola, neste caso, visando a produção textual e o gosto<br />

pela leitura.<br />

86


[...] que se constituiu em uma experiência metodológica desenvolvida em uma turma<br />

de 4ª série. O projeto tinha como objetivo desenvolver nos alunos tanto o gosto<br />

pela leitura como o prazer em escrever e visava, também, estimular a produção<br />

textual livre que, posteriormente, pudesse dar origem a um livro da estória de cada<br />

aluno. (VI EIE/2006, n.45)<br />

Neste sentido, os autores apontam algumas reflexões realizadas sobre aspectos<br />

metodológicos, que possam favorecer estas modificações dos indivíduos e,<br />

consequentemente, da sociedade, como é explicitado no excerto a seguir:<br />

[...] possibilita perceber que o docente da atualidade já vem demonstrando suas<br />

preocupações com o futuro de seus discentes, principalmente nos aspectos que<br />

tratam do processo de ensino-aprendizagem, a sua metodologia de ensino, e, acima<br />

de tudo, na atenção às expectativas de seus alunos. [...] Nesse sentido, acredito que<br />

essa pesquisa poderá contribuir para a percepção das transformações na<br />

metodologia de ensino do professor da atualidade frente às novas tecnologias. E<br />

ainda, oportunizar a reflexão de como possibilitar aos alunos o acesso a esses<br />

recursos tecnológicos, utilizando-os de modo a contribuir para a formação de<br />

cidadãos conscientes, críticos, criativos e com capacidade de raciocínio lógico. (X<br />

EIE/2010, n.246)<br />

Ainda neste mesmo excerto, pode-se perceber as possibilidades de revisão e de<br />

atualização dos professores, colocadas como necessidade pelos mesmos, frente à inclusão das<br />

novas tecnologias no meio educacional, posto que esta é a realidade vivenciada pelos<br />

educandos. No próprio relato, o professor já sugere as transformações nas suas metodologias,<br />

à medida que reflete sobre as mesmas e procura novas possibilidades.<br />

Conforme os Referenciais Curriculares do RS, é preciso possibilitar aos educandos<br />

que organizem e reflitam sobre suas práticas, de maneira fundamentada e questionadora, a<br />

partir de atividades propostas pelo professor, superando as sequencias dos livros didáticos,<br />

que muitas vezes, são colocadas como única possibilidade de aprendizagem. Destacam, ainda,<br />

que:<br />

uma leitura menos fragmentada e linear, que supere a organização curricular escolar<br />

vigente, será possível pela opção dos professores em mudarem suas metodologias,<br />

inter-relacionando os conhecimentos e buscando situações reais, próximas à<br />

realidade dos alunos e que possam ser problematizadas, permitindo que suscitem aos<br />

estudantes uma análise da questão a partir dos conceitos [...], para compreendê-la e<br />

propor soluções. Dessa maneira, o ambiente escolar constitui-se em um lugar para<br />

crescimento intelectual, por meio da pesquisa e da reflexão sobre a realidade de<br />

todos os sujeitos da comunidade escolar, do local e do global, construindo situações<br />

de ensino que possam resultar em uma apropriação mais completa dos conceitos<br />

envolvidos (RIO GRANDE DO SUL, 2009, p. 40).<br />

87


Outro aspecto ressaltado, nos relatos dos professores da escola, é a grande<br />

dificuldade de encontrar alternativas metodológicas ao ensino tradicional, tanto pela<br />

precariedade de sua formação acadêmica, quanto pela falta de tempo e de espaços para busca<br />

de materiais e interação com os colegas. O excerto a seguir apresenta esta situação,<br />

principalmente com relação ao déficit da formação inicial.<br />

Os professores de Biologia têm encontrado grandes dificuldades no que diz<br />

respeito às novas metodologias que promovam a aprendizagem, não por falta<br />

de iniciativas do professor mas pelo fato de não ter sido oportunizado o contato<br />

com as outras metodologias e tecnologias durante a sua vida acadêmica. Sem<br />

perspectivas continuam a promover aprendizagem mecânica, onde o educando<br />

se restringe apenas a decorar termologias científicas, fórmulas, afim de obter uma<br />

excelente pontuação nas avaliações ao invés de tornar um ensino que venha suprir<br />

suas dificuldades de compreender os assuntos de biologia que permeiam seu<br />

cotidiano. (X EIE/2010, n.227)<br />

Por outro lado, mesmo que não tenha tido, em sua formação inicial, oportunidades de<br />

compreender aspectos referentes à metodologia e às novas tecnologias, cabe ao professor,<br />

buscar na formação continuada, suprir as necessidades de atualização, frente às inovações e<br />

propostas atuais. Não pode ficar “parado”, colocando como desculpa para sua imobilidade as<br />

impossibilidades da formação inicial. Segundo Monteiro (2010):<br />

esse fato destaca a importância de que cursos de formação inicial e continuada de<br />

professores possam não apenas se preocupar com os conteúdos didáticos<br />

pedagógicos dos conceitos científicos que ensinam, mas que também possam<br />

dedicar atenção ao desenvolvimento da autonomia do professor para que haja uma<br />

sustentabilidade de ações que se busca implementar em nossas escolas<br />

(MONTEIRO et al, 2010, p. 118).<br />

Destaca-se, desta forma, a necessidade do professor se constituir um profissional<br />

autônomo, capaz de buscar, por si só, as respostas para seus questionamentos.<br />

Sendo assim, no próximo capítulo busco caracterizar o evento pesquisado, como o<br />

espaço rico de interações entre formação inicial e continuada, bem como, apresentá-lo como<br />

espaço/tempo (“modelo”) de ações para formação continuada dos professores atuantes nas<br />

escolas. Conforme este “modelo” de organização, o que se privilegia é o diálogo, a escrita, a<br />

apresentação, a problematização coletiva e a reflexão sobre as práticas dos participantes, não<br />

sobre questões externas, mas sim sobre aquelas do interesse e necessidade dos professores, no<br />

seu cotidiano.<br />

Para tanto, exponho inicialmente, uma descrição reflexiva do processo de<br />

constituição dos saberes dos professores, reforçando a ideia de formação contínua. Ao mesmo<br />

88


tempo, abordamos as questões relativas aos espaços propiciados pelos EIE, que permitem aos<br />

professores falar sobre suas ações, aceitando os questionamentos, críticas, sugestões, como<br />

possibilidades de reorganização de seu trabalho docente.<br />

89


CAPÍTULO 4 ENCONTR<strong>OS</strong> <strong>SOBRE</strong> <strong>INVESTIGAÇÃO</strong> <strong>NA</strong> <strong>ESCOLA</strong>: ESPAÇO E<br />

TEMPO PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA<br />

Este capítulo apresenta uma abordagem relacionada aos espaços e tempos<br />

propiciados pelos EIE, que favorecem a formação continuada dos PE, bem como a articulação<br />

entre a formação continuada e a inicial, tendo em vista que os PFI participantes deste evento,<br />

tem a oportunidade de participar do debate, ouvindo as experiências dos professores que<br />

atuam nas escolas, onde eles futuramente também estarão. Sendo assim, inicio por uma<br />

reflexão sobre a constituição do professor no processo, a qual não ocorre em momentos<br />

determinados, mas ao longo de toda a sua trajetória profissional. A seguir, os espaços criados<br />

pelos EIE destacam-se por privilegiar as práticas dialógicas, e oportunizar a interação entre os<br />

diferentes sujeitos.<br />

Em todas as profissões, alguns saberes/conhecimentos são essenciais para que o<br />

profissional desenvolva suas funções de forma satisfatória, alguns adquiridos anteriormente<br />

ao exercício da profissão, outros no decorrer da mesma. Segundo Tardif (2002), também os<br />

professores constroem diferentes saberes no processo de constituição de sua identidade<br />

profissional, tais como: os saberes disciplinares, os saberes curriculares e os saberes da<br />

experiência. Os saberes disciplinares são aqueles adquiridos nos cursos de formação inicial,<br />

ou seja, o saber construído nas disciplinas cursadas, com relação aos objetos de saber. Os<br />

saberes curriculares são aqueles relacionados aos currículos das escolas, traduzidos nos planos<br />

e programas de ensino, nos planejamentos, objetivos e metas. Já, os saberes experienciais, são<br />

aqueles que o professor vai constituindo no decorrer das práticas em sala de aula, ou seja,<br />

aprende a ser professor, sendo. Conforme o autor, os professores:<br />

no exercício de suas funções e na prática de sua profissão, desenvolvem saberes<br />

específicos, baseados em seu trabalho cotidiano e no conhecimento de seu meio.<br />

Esses saberes brotam da experiência e são por ela validados. [...] podemos chamálos<br />

de saberes experienciais ou práticos (TARDIF, 2002, p. 38).<br />

São estes saberes experienciais que necessitam ser relatados, repensados, e<br />

compartilhados nos EIE. Ao relatar sua prática, o professor da escola deixa transparecer<br />

aquilo que ele sabe e faz em sua sala de aula, porém esses saberes nem sempre são<br />

valorizados como aqueles produzidos pelos cientistas da educação (nem mesmo pelo próprio<br />

professor, seja da escola ou da universidade).<br />

90


Em decorrência dessa desvalorização, o sentimento dos professores, muitas vezes, ao<br />

realizar a descrição (e análise) de suas práticas, é de que não fez nada de maravilhoso, de que<br />

as suas ações, inovadoras ou não, são destituídas do brilhantismo dos saberes científicos, e,<br />

por isso, não merecem ou não precisam ser expostos nas rodas de conversa entre pares, e<br />

menos ainda em publicações. Conforme o autor:<br />

a relação que os professores mantêm com os saberes é a de “transmissores”, de<br />

“portadores” ou de “objetos” de saber, mas não de produtores de um saber ou de<br />

saberes que poderiam impor como instância de legitimação social de sua função e<br />

como espaço de verdade de sua prática (TARDIF, 2002, p. 40).<br />

Desse modo, percebemos que, muitas vezes, os professores não participam de tais<br />

eventos, para não expor suas práticas, pois nunca falaram sobre o que fazem e nunca ouviram<br />

seus próprios colegas de escola. Os professores acabam desenvolvendo as mesmas atividades<br />

sem conhecimento e reflexão pela falta de diálogo, ou de estabelecimento de momentos para<br />

que tal prática se efetive. Esta deficiência na comunicação gera neles mesmos uma imagem<br />

distorcida de seu papel e da essência do seu fazer pedagógico, que é garantido pelo diálogo<br />

com os colegas e com seus alunos, na dinâmica escolar.<br />

Conforme Porlán (1987), é possível encontrar muitos contrastes entre o que um<br />

professor quer fazer, o que ele realmente faz e o que acredita ter feito, compreendendo este<br />

sujeito professor, como um ser social, e como tal, modificável conforme as interações que<br />

experiencia.<br />

Esta imagem deformada que o professor tem de si mesmo e de sua prática educativa,<br />

nos remete a conclusão de que tampouco é um emissor puro de mensagens; sua<br />

atuação é repleta, igual a conduta do aluno, de contínuas interferências de diversa<br />

índole (inseguranças pessoais, problemas de autoimagem, mensagens dos alunos que<br />

requerem respostas imediatas e não previstas, etc.). Tudo isso se converte em outro<br />

campo, em que os processos de indagação científica e de objetivação racional<br />

aparecem como imprescindíveis para um conhecimento de qualidade sobre estas<br />

questões que facilite um ensino mais significativo (PORLÁN, 1987, p. 67). 15<br />

Sendo assim, o medo de apresentar suas práticas, de exercitar a autoria e o temor às<br />

críticas, influencia/prejudica o professor no momento de escrever sobre o que realiza e o que<br />

sabe, o que pode ser evidenciado pelo número de autores professores de escolas (Tabela 1).<br />

participantes do evento. Neste sentido, Larrosa (2002) destaca que:<br />

15 Tradução minha, original em espanhol.<br />

91


é incapaz de experiência aquele que se põe, ou se opõe, ou se impõe, ou se propõe,<br />

mas não se “ex-põe”. É incapaz de experiência aquele que nada lhe passa, a quem<br />

nada lhe acontece, a quem nada lhe sucede, a quem nada o toca, nada lhe chega,<br />

nada o afeta, a quem nada o ameaça, a quem nada ocorre (LARR<strong>OS</strong>A, 2002, p. 25).<br />

Deste modo, o professor da escola necessita ser incentivado a relatar suas práticas, de<br />

modo a expor-se, pois poderá estar repensando suas ações, saindo da mera vivência dos fatos,<br />

constituindo-se de experiências e de reflexões, tecendo assim, sua identidade profissional e<br />

assumindo a característica de pesquisador intrínseca à atividade docente.<br />

Nessa perspectiva, Freire (1996) destaca que,<br />

[...] na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da<br />

reflexão crítica sobre a prática. É pensando criticamente a prática de hoje ou de<br />

ontem que se pode melhorar a próxima prática. O próprio discurso teórico,<br />

necessário à reflexão crítica, tem de ser de tal modo concreto que quase se confunda<br />

com a prática. O seu “distanciamento” epistemológico da prática enquanto objeto de<br />

sua análise, deve dela “aproximá-lo” ao máximo. [...] Por outro lado, quanto mais<br />

me assumo como estou sendo e percebo a ou as razões de ser de porque estou sendo<br />

assim, mais me torno capaz de mudar (FREIRE, 1996, p. 44).<br />

Neste sentido, os EIE favorecem o compartilhar das experiências dos professores,<br />

possibilitando a cada um pensar sobre suas práticas e o como estas podem ser desenvolvidas<br />

de maneiras diferentes, incentivando-os a buscar, consequentemente a pesquisar e a refletir<br />

sobre suas ações.<br />

Quando um professor realiza o relato de uma atividade vivenciada, apresentando<br />

algumas reflexões ou possibilidades de fazer diferente, fica explícito o interesse e a abertura<br />

ao diálogo com os demais, mesmo que inicialmente aconteça de maneira superficial, na<br />

sequência, esse diálogo se ampliará e as modificações nas práticas serão possibilitadas.<br />

Deste modo, fica evidente o interesse dos professores participantes dos EIE em<br />

compartilhar suas experiências (já que pensam sobre elas), ouvindo os relatos das práticas<br />

desenvolvidas por outros docentes, e tendo a possibilidade de refletir sobre sua própria prática<br />

na interação com os pares. Conforme Larrosa (2002), “ninguém pode aprender da experiência<br />

de outro, a menos que essa experiência seja de algum modo revivida e tornada própria”<br />

(LARR<strong>OS</strong>A, 2002, p.27), ou seja, a experiência está intimamente ligada ao indivíduo que a<br />

vive, porém, o saber por ela produzido, que depende da interpretação de cada um, pode ser<br />

aprendido pelo outro, que passa também por uma situação semelhante atribuindo-lhe<br />

significados. Este momento de identificação com os iguais e com as experiências por eles<br />

desenvolvidas, bem como, o sentimento de pertencimento ao grupo, onde todos falam a<br />

mesma língua (professoral), é oportunizado, também, pelos EIE.<br />

92


Eventos dessa natureza, que priorizam os saberes e o compartilhar das experiências<br />

dos professores, evidenciando sua característica de pesquisador, deveriam ser promovidos<br />

seguidamente pelos governos federais, estaduais e/ou municipais, como forma de incentivar<br />

os seus “servidores” a refletir sobre suas práticas, melhorando a qualidade do ensino e<br />

possibilitando modificações, nas ações das salas de aula das escolas, em que atuam.<br />

A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação Nacional, Lei 9394/96 de 20 de<br />

dezembro de 1996, tem como um de seus aspectos a questão do aperfeiçoamento profissional<br />

continuado dos profissionais da educação destacando a importância da formação continuada.<br />

O Art. 61 da Lei apresenta que:<br />

[...] a formação de profissionais da educação, de modo a atender os objetivos dos<br />

diferentes níveis e modalidades de ensino e as características de cada fase do<br />

desenvolvimento do educando, terá como fundamentos: I- a associação entre teoria e<br />

práticas, inclusive mediante a capacitação em serviço (LDB 9.394/96).<br />

Para isso, é fundamental a criação de tempos e espaços, no âmbito da escola, que<br />

propiciem este compartilhar das experiências dos professores que a constituem. Estas<br />

interlocuções precisam começar na escola, para que não sejam apenas momentos pontuais em<br />

que os professores escrevem alguma coisa somente para participar de um evento, mas que<br />

esta seja uma prática cotidiana dos professores enquanto escola, enquanto grupo (coletivo),<br />

que esta seja uma proposta da escola visando promover a formação continuada da sua equipe<br />

docente.<br />

Segundo Porlán (1987):<br />

sem dúvidas a tarefa profissional que consideramos essencial em um professor(a) é a<br />

de ensinar. Poderíamos afirmar, provavelmente com o acordo da maioria dos<br />

ensinantes, que um bom professor é um facilitador da aprendizagem dos seus alunos.<br />

No entanto, pretendemos argumentar que existe uma enorme dificuldade, na prática,<br />

para realizar com êxito a mencionada tarefa se não for acompanhada de um<br />

conhecimento consciente, racional, e de certa maneira científico, dos processos e<br />

elementos mais significativos da sala de aula (PORLÁN, 1987, p. 65). 16<br />

Nesse sentido, nestes tempos e espaços propiciados pela própria escola, o professor<br />

tem a possibilidade de falar de si mesmo, de suas ações, de seus saberes e também de suas<br />

angústias (e problemas), que são problematizados pelos colegas do grupo, proporcionando a<br />

reflexão coletiva, que culmina com a escrita e o registro destas reflexões. Estas escritas<br />

16 Tradução minha, original em espanhol.<br />

93


eflexivas, irão se tornar um hábito do professor, o que desencadeará processos de pesquisa,<br />

tanto empíricas quanto teóricas, e também nas práticas propostas aos alunos.<br />

Nesta perspectiva, Marques (1999) afirma que:<br />

[...] é indispensável que haja na escola um corpo docente em permanente<br />

interlocução de práticas, experiências e saberes: professores falantes de si, de seus<br />

empenhos e das ações que cooperativamente desenvolvem. Conversas e discussões<br />

cimentam a unidade da escola na tridimensionalidade do tempo e da memória<br />

(MARQUES, 1999, p. 22).<br />

Por outro lado, é de suma importância que ao proporcionar estes tempos e espaços, a<br />

escola também propicie meios para o desenvolvimento das pesquisas e para o diálogo entre os<br />

pares, tomando cuidado para que estes momentos não se tornem “conversas de comadre” 17 ,<br />

esquecendo a real necessidade da problematização e da reflexão. Isto pode acontecer, tendo<br />

em vista que o professor nunca tem a oportunidade de falar sobre si, e se não tiver um<br />

encaminhamento correto pode sim, desviar sua atenção para discussão de assuntos banais, e<br />

não o que realmente importa, que é a sua própria prática, a sua sala de aula, a sua formação, a<br />

sua atualização, a sua reflexão e a sua pesquisa.<br />

Esta é uma possibilidade de desenvolver ações de formação continuada, valorizando<br />

os saberes dos professores e as práticas por eles desenvolvidas, e que podem, e precisam ser<br />

compartilhados com os colegas, que na maioria das vezes não ultrapassam os limites das<br />

paredes das salas de aula por falta de oportunidades.<br />

Eventos como o EIE são também tentativas de romper com a linearidade do ensino e<br />

porque não dizer, com a opressão sofrida por eles, diariamente, no exercício da sua profissão,<br />

tanto com relação aos mantenedores das instituições de ensino, aos alunos e colegas, quanto a<br />

cobrança das famílias pela educação de seus filhos. Em um encontro, em que o professor tem<br />

a oportunidade de falar sobre a realidade da sua sala de aula, compartilhando as experiências<br />

vivenciadas, e amparadas pelos colegas com vivências similares, o docente sente-se<br />

encorajado a prosseguir na sua luta diária pela legitimação dos seus saberes, pela valorização<br />

da sua profissão, bem como pela busca da liberdade das amarras que o oprimem.<br />

Os professores, ao tentarem escrever sobre suas práticas, expondo os seus saberes:<br />

sofrem uma dualidade que se instala na “interioridade” do seu ser. Descobrem que,<br />

não sendo livres, não chegam a ser autenticamente. Querem ser, mas temem ser. São<br />

eles e ao mesmo tempo são o outro introjetado neles, como consciência opressora.<br />

Sua luta se trava entre serem eles mesmos ou serem duplos. Entre expulsarem ou<br />

não ao opressor de “dentro” de si. Entre se desalienarem ou se manterem alienados.<br />

17 Como, por exemplo, discutir superficialmente o que acontecerá nos próximos capítulos da novela.<br />

94


Entre seguirem prescrições ou terem opções. Entre serem espectadores ou atores.<br />

Entre atuarem ou terem a ilusão de que atuam, na atuação dos opressores. Entre<br />

dizerem a palavra ou não terem voz, castrados no seu poder de criar e recriar, no seu<br />

poder de transformar o mundo (FREIRE, 1987, p. 19).<br />

Escrever sobre suas práticas não é nada fácil, e é mais difícil ainda quando a escrita<br />

exige que haja reflexão sobre a ação realizada. Para escrever ou relatar alguma ação, é<br />

necessário que o autor pense sobre o que foi realizado, embora isso não signifique que ele vá<br />

pensar criticamente, mas o ato de escrever sobre, já pode ser considerado como uma forma de<br />

iniciar o repensar das práticas.<br />

É evidente que os professores das escolas, participantes do EIE, são profissionais<br />

interessados em promover modificações nas suas práticas, bem como, interagir com os<br />

colegas de grupo buscando alternativas para melhoria e/ou facilitação da aprendizagem dos<br />

seus alunos, embora, muitas vezes, não consigam explicitar suas reflexões nos relatos (até<br />

mesmo por não ser uma prática cotidiana registrar as ações realizadas). Isto fundamenta o<br />

diálogo e a reflexão sobre a prática num evento que permite a efetiva troca de experiências<br />

entre os docentes em formação continuada, e também nos leva a questionar porque o<br />

professor planeja suas ações e não reflete sobre elas? Falta de problematização? Falta de<br />

incentivo? Falta de vontade? Motivação? Falta de tempo? De espaço?<br />

Estas questões necessitariam ser discutidas amplamente, já que se referem a aspectos<br />

importantes da pesquisa do professor, mas, resumidamente, destaco que os motivos pelos<br />

quais os professores da escola não fazem pesquisa são muitos, similares entre si e dependentes<br />

da realidade de cada um. É interessante lembrar que até a década de 1980, na formação inicial<br />

era pouco considerada a possibilidade do professor da escola ser pesquisador.<br />

Nesse sentido, é importante considerar que o professor da escola pode fazer pesquisa,<br />

embora muitas vezes não o faça (o ideal é que fizesse, mas infelizmente existe uma grande<br />

distância entre o ideal e o real). Isto se deve, tanto por falta de espaços, tempos e incentivo,<br />

quanto por falta de vontade/motivação, o que faz com que ele continue estagnado, parado,<br />

imobilizado, sem perspectivas de mudança nas suas práticas, por acomodação. É necessário e<br />

urgente criar alternativas ou outros momentos, para que o docente possa expressar-se, falar,<br />

ser ouvido e escutar, e no exercício da alteridade compreender a importância das constantes<br />

atualizações e modificações de suas práticas, pondo-se também em movimento. Esse aspecto<br />

de continuidade na formação e na constituição do sujeito professor é enfatizado no parecer da<br />

avaliadora externa do VIII EIE (2008), Profª Dra. Cátia Maria Nehring:<br />

95


o papel do professor foi bastante marcado em todas as discussões dos grupos,<br />

considerando os textos e a representatividade destes sujeitos que passaram pelo<br />

processo da vivência com as diferentes Unidades Curriculares. Este sujeito é<br />

entendido em eterno processo de aprendizagem – tanto conceitual, como de seu<br />

exercício profissional. Necessidade de enfrentar as angústias, incertezas, idas e<br />

vindas, quando se propõe um processo que em muitas situações não vivenciou na<br />

graduação e em sua vida profissional. Necessidade de entender qual é a função,<br />

deste sujeito professor, enquanto educador para/na a escola e para/na a sociedade. O<br />

grupo entende que o professor é um sujeito que produz conhecimento, necessitando<br />

para isso sair do senso comum, que sua profissão se faz pela ação de “dar” aulas.<br />

Nesta perspectiva, a pesquisa, a escrita, a autoria são processos inerentes a sua<br />

constituição (NEHRING, Comunicação Pessoal no VIII EIE, 2008).<br />

Cabe ainda salientar que esta análise dos dados obtidos por meio da leitura dos anais<br />

das 10 edições do EIE buscou caracterizar este evento como desencadeador da reflexão sobre<br />

as práticas dos professores das escolas, incentivando-os a realizarem a pesquisa (e a escrita)<br />

sobre as mudanças, principalmente, na sua própria prática.<br />

Conforme Marques (1999), configuram-se como necessários esses:<br />

[...] encontros de professores falantes de seus compromissos e interesses, para que se<br />

constituam eles em comunidade científica à medida que responsável pelos próprios<br />

saberes, os saberes da profissão docente em que se constitui a Pedagogia, ciência dos<br />

educadores (MARQUES, 1999, p. 22).<br />

Mais uma vez, é reforçada a importância de o professor da escola falar sobre suas<br />

práticas, sobre suas ações na sala de aula, buscando compreender questões (problemas) que<br />

realmente sejam necessárias a ele, como por exemplo, as dificuldades de aprendizagem dos<br />

seus alunos, o uso das tecnologias, a inclusão e o respeito a diversidade, a relação dialógica,<br />

dentre muitos outros citados nos relatos das práticas inovadoras propostas pelos PE. É válido<br />

ressaltar também, que mesmo nos relatos descritivos muitas vezes é possível perceber as<br />

intenções de melhoria, o que demonstra o interesse do professor, ou pelo menos o germinar<br />

da semente da reflexão e da pesquisa.<br />

Para Dickel (1998), esta proposta de formação do professor pesquisador, que emerge<br />

das necessidades inerentes ao trabalho docente, leva à construção e à busca de possibilidades<br />

de formação continuada, entendendo a pesquisa, no contexto da escola pública (onde<br />

trabalham a maioria dos PE participantes do EIE) como:<br />

[...] a possibilidade de o professor tomar a si o direito pela direção de seu trabalho e,<br />

comprometendo-se com a busca de uma sociedade justa, torná-lo capaz de provocar<br />

em seus alunos a capacidade de inventar um mundo alternativo. Para tanto, a crítica<br />

ao trabalho pedagógico, à escola, e à realidade, associada ao empenho em buscar nos<br />

conhecimentos produzidos pelos professores e pelas crianças o que há de novo e<br />

potencialmente capaz de contribuir nessa luta, são fundamentais (DICKEL, 1998, p.<br />

34).<br />

96


Nesta perspectiva, Carr e Kemmis (1988) apresentam como possibilidade do<br />

professor realizar pesquisa, a investigação-ação (ou pesquisa-ação) que se caracteriza pela<br />

preocupação com a melhora da prática, em que a ação gera reflexão, que por sua vez gera<br />

nova ação e nova reflexão, constituindo uma espiral que permite ao professor constituir-se no<br />

processo.<br />

Segundo Pereira (1998):<br />

[...] a pesquisa-ação pretende ao mesmo tempo conhecer e atuar. Ao invés de<br />

limitar-se a utilizar um saber existente, como no caso da pesquisa aplicada, a<br />

pesquisa-ação procura uma mudança no contexto concreto e estuda as condições e<br />

os resultados da experiência efetuada (PEREIRA, 1998, p. 163).<br />

Nesta perspectiva, a pesquisa-ação se configura como uma oportunidade de pesquisa<br />

para o professor da escola, posto que é uma atividade desenvolvida em grupos e não<br />

solitariamente. Ela se diferencia da autoavaliação e da reflexão individual, à medida que se<br />

coloca como uma prática coletiva, que visa a exposição da situação, a problematização, a<br />

reflexão e a nova ação.<br />

O objetivo principal da pesquisa-ação não é simplesmente resolver um problema,<br />

mas conhecendo o problema, compreender e melhorar a prática educativa. Desta forma, não<br />

está preocupada apenas com a interpretação do problema, mas com a mudança da situação. E<br />

neste processo, tanto “os agentes quanto a situação se modificam, num processo sistemático<br />

de aprendizagem de tal modo que a ação educativa se converte em uma ação criticamente<br />

informada e comprometida” (PEREIRA, 1998, p.165).<br />

Outro aspecto que pode ser evidenciado na leitura dos relatos escritos pelos PE<br />

participantes do EIE, é a busca pela qualificação profissional via programas de pós-graduação<br />

em nível de especialização, mestrado, mestrado profissionalizante e doutorado, o que<br />

demonstra que muitos professores já procuram a formação continuada, movidos por interesses<br />

próprios, sem esperar pelo incentivo dos governos e das mantenedoras das escolas,<br />

demonstrando a constituição da autonomia das suas ações.<br />

Com relação à formação continuada, Nóvoa (2007) afirma que:<br />

[...] um bom programa de formação contínua não é constituído por uma coleção de<br />

cursos e palestras. A bagagem essencial de um professor adquire-se na escola,<br />

através da experiência e da reflexão sobre a experiência. O que dá sentido à<br />

formação contínua é o diálogo entre os professores, a análise rigorosa das práticas e<br />

a procura coletiva das melhores formas de agir (NÓVOA, 2007, p. 27).<br />

97


Embora, como o próprio autor destaca, “a organização da escola não favorece a<br />

existência de tempos e de espaços para uma formação de professores baseada na reflexão e na<br />

partilha” (NÓVOA, 2007). Enfatizamos, mais uma vez, a necessidade de reorganização das<br />

escolas, de modo a favorecer o diálogo reflexivo entre seus professores, em exercícios<br />

constantes de formação continuada, coletivamente. E, portanto a participação em diferentes<br />

espaços/tempos para conseguir articular inúmeras possibilidades de formação profissional,<br />

consolidando a pesquisa-ação no contexto escolar.<br />

Mas afinal, qual é o tipo de pesquisa feita pelo professor da escola? Ela segue os<br />

moldes acadêmicos? Deve seguir? Ou é própria da atividade docente? Quem pode determinar<br />

se a pesquisa feita pelo professor da escola pode ser considerada como pesquisa, é o próprio<br />

professor da escola. Já há algum tempo são realizadas pesquisas sobre esta característica de<br />

pesquisador do professor, mas quem tem realizado são teóricos externos aos reais problemas e<br />

situações vividos na prática docente. Agora é chegada a hora de os professores se permitirem<br />

escutar suas próprias vozes e se fazerem ouvir, tanto pelos “pensadores” quanto pelos colegas<br />

de profissão. Assumir-se como autores de suas práticas, problematizarem-nas coletivamente,<br />

refletir sobre, buscar apoio teórico para fundamentar o seu processo reflexivo e o<br />

levantamento de hipóteses que o ajudem a resolver os seus problemas, realizando o registro<br />

escrito, a generalização e a publicização dos resultados encontrados.<br />

Segundo Duhalde (1999), existe uma dicotomia entre a intervenção profissional e a<br />

investigação legitimada como “científica”, que busca a universalização e a demonstração, o<br />

que dificulta aos professores assumirem-se como autores de suas práticas, tendo em vista as<br />

exigências e a rigorosidade do status científico. Conforme o autor:<br />

é muito difícil ainda hoje, ir contra a ideia de que todo o conhecimento que queira<br />

ser reconhecido com o status de “científico”, não deve ficar reduzido a aspectos<br />

meramente singulares ou circunstanciais, já que a exigência de “universalização”<br />

implica produzir conhecimentos generalizados, regularidades, constantes. E, além<br />

disso, aparece a exigência de “demonstrável”, quer dizer ajustável às normas e<br />

mecanismos que na comunidade científica estão legitimados como tal (DUHALDE,<br />

1999, p. 27). 18<br />

A grande maioria das pesquisas feitas pelos professores das escolas surge de<br />

problemas relacionados á sua prática, ou seja, ligados á prática e não a teorias, e talvez por<br />

isso a dificuldade de serem aceitas como pesquisa, quando comparadas as pesquisas<br />

acadêmicas. Conforme Lüdke (2001) “[...] toda pesquisa realizada pelos próprios professores<br />

18 Tradução minha, original em espanhol.<br />

98


tem sempre um potencial de facilitar a prática reflexiva, na medida em que tal pesquisa esteja<br />

voltada para questões que têm a ver com sua própria prática.” (LÜDKE, 2001, p.42).<br />

A pesquisa do professor da escola parte de problemas concretos, emergidos de suas<br />

práticas cotidianas, mas nem por isso pode se resumir a permanecer na concretude do dia a<br />

dia. Ele precisa perder o medo de se expor, e principalmente o medo das problematizações e<br />

das críticas. Aí também aparece outra característica importante que qualifica o professor, que<br />

é a flexibilidade, tanto em seus atos, quanto em seus pensamentos, como afirma Freire (1996,<br />

p.88), “mudar é difícil mas é possível”.<br />

Podemos pensar também em como poderíamos ter a pretensão de exigir de um<br />

profissional que sempre vivenciou práticas tradicionais, fragmentadas e disciplinares, tanto na<br />

educação básica, quanto na formação inicial e acadêmica, que sem auxílio e incentivo,<br />

desperte para algo que não sabe ser possível de realizar?<br />

Enfatizo, para tanto, mais uma vez, a urgente necessidade da formação continuada,<br />

nos grupos/coletivos que podem ser organizados pelos próprios professores interessados em<br />

discutir e renovar suas práticas, desde as suas escolas, na interação com outras ou em espaços<br />

coletivos institucionalizados como as formações propiciadas pelas coordenadorias estaduais<br />

ou secretarias municipais de educação, ou nas redes das escolas particulares.<br />

Nesses Encontros sobre Investigação na Escola, é perceptível que, além de modificar<br />

a prática dos PE que estão atuando nas salas de aula, modificam-se também os PU<br />

(formadores de PE) que percebem a necessidade de ensinar na formação inicial, ou de<br />

reforçar/melhorar esse ensino, aos seus alunos (PFI) como fazer pesquisa, ou como ser<br />

pesquisador. Por sua vez, os PFI que estão participando dos EIE, fazendo parte deste grupo,<br />

vivenciando e experienciando essas interações, já tem a possibilidade de constituírem-se<br />

pesquisadores neste processo. Em outras palavras, reforço a importância de eventos como este<br />

para incentivar o diálogo dos saberes, a problematização das práticas e o desenvolvimento<br />

e/ou aprimoramento das pesquisas realizadas pelos professores.<br />

Outro aspecto evidenciado tem relação com a interação entre os professores da<br />

escola e os professores em formação inicial, quando estes vão até a escola para realizar suas<br />

práticas docentes iniciais, como pode-se observar no excerto a seguir:<br />

99


100<br />

Com as atividades propostas pelos alunos em formação do curso de Matemática,<br />

houve maior interesse e participação dos alunos em atividades lúdicas, concretas,<br />

ligadas à sua realidade. Isso propiciou aos alunos da universidade um contato<br />

com a realidade dos discentes e da sala de aula, o que, certamente, proporcionará<br />

um melhor desempenho e tranquilidade quando estiverem em situação de estágio,<br />

pois houve um crescimento significativo no desempenho dos mesmos durante o<br />

período que trabalharam com os alunos da 5ª série. [...] Na troca de informações<br />

e experiências com os alunos em formação do curso de licenciatura em<br />

Matemática percebi que parte dos problemas que a turma apresentava estava<br />

em minha formação, pelo fato de ter tido uma formação que pouco enfatizou a<br />

origem dos conceitos matemáticos e os conteúdos foram trabalhados de forma<br />

estanque e abstrata. Da minha parte, como professora da turma 52, percebi que<br />

deveria melhorar muito minha prática, procurar uma maior fundamentação para<br />

que minhas aulas fossem mais motivadoras e interessantes e que pudesse contar com<br />

a participação dos alunos com situações mais concretas. (II EIE/2001, n.53)<br />

É importante que o professor em exercício abra espaços na sua sala de aula para<br />

acolher os licenciandos, auxiliando-os e aprendendo com eles, destacando que o professor se<br />

constitui no processo, e não no momento de sua “formatura”. Este excerto aborda a questão da<br />

interação entre os professores da escola e os professores em formação inicial, evidenciando a<br />

mútua colaboração no enriquecimento das práticas e a reflexão realizada pelo PE.<br />

Com relação a interação propiciada nos encontros, encontramos amparo na teoria<br />

interacionista de Vigotski, que se apoia na concepção de um organismo ativo, onde o<br />

pensamento é construído gradativamente em um ambiente histórico e, em essência, social. A<br />

interação social possui um papel fundamental no desenvolvimento cognitivo e toda função no<br />

desenvolvimento cultural de um sujeito aparece primeiro no nível social, entre pessoas, e<br />

depois no nível individual, dentro dele próprio.<br />

Segundo Vigotski (2007; 2008), a interação social é origem e motor da aprendizagem<br />

e do desenvolvimento intelectual. Todas as funções no desenvolvimento do ser humano<br />

aparecem primeiro no nível social (interpessoal), depois, no nível individual (intrapessoal). A<br />

aprendizagem humana pressupõe uma natureza social específica e um processo através do<br />

qual as pessoas penetram na vida intelectual daquelas que as cercam.<br />

Portanto, uma atualização destas noções possibilita pensar um novo processo de<br />

ensino, que favorece a aprendizagem coletiva em rede (nível social ou interpessoal) e, ao<br />

mesmo tempo as aprendizagens personalizadas (nível individual ou intrapessoal).<br />

Vigotski identifica três estágios de desenvolvimento na criança e que podem ser<br />

estendidos a qualquer aprendiz: nível de desenvolvimento real - determinado pela<br />

capacidade do indivíduo solucionar independentemente as atividades que lhe são propostas;<br />

nível de desenvolvimento potencial - determinado através da solução de atividades<br />

realizadas sob a orientação de uma outra pessoa mais capaz ou cooperação com colegas mais


capazes; e zona de desenvolvimento proximal - considerada como um nível intermediário<br />

entre o nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial.<br />

Esta "zona de desenvolvimento proximal" é potencializada através da interação<br />

social, ou seja, as habilidades podem ser desenvolvidas com a ajuda de um adulto ou através<br />

da colaboração entre pares. Já o nível de desenvolvimento real é considerado como as funções<br />

mentais do indivíduo que já estão estabelecidas, decorrentes das etapas de desenvolvimento<br />

inteiramente cumpridas pelo sujeito.<br />

A aplicação da abordagem de Vigotski na prática educacional requer que o professor<br />

reconheça a existência da "zona de desenvolvimento proximal" e estimule o trabalho<br />

colaborativo, de forma a potencializar o desenvolvimento cognitivo dos alunos. No caso dos<br />

grupos de pesquisa de professores, e do evento em si, também é estimulada a interação entre<br />

os diferentes sujeitos, visando o desenvolvimento e a aprendizagem coletiva.<br />

Neste sentido, tentando compreender o que os professores escrevem sobre suas<br />

práticas, ou mesmo, o que eles escrevem, selecionei os relatos escritos apenas pelos PE,<br />

considerando que é na ação, na prática, na vivência e na experiência que os saberes docentes<br />

se consolidam e constituem suas identidades professorais, observando que os professores da<br />

escola também fazem pesquisas, que possuem uma característica que as diferenciam das<br />

pesquisas acadêmicas: o objeto de pesquisa é a própria prática docente (não parte de uma<br />

teoria, embora busque reforços nela), (TARDIF, 2002; LARR<strong>OS</strong>A, 2002; CARR &<br />

KEMMIS, 1988; FREIRE, 1996).<br />

Sendo assim, após a leitura dos relatos escritos pelos professores de escola, pude<br />

observar a diferenciação, tanto no formato de escrita, quanto nas temáticas abordadas. Em<br />

relação ao formato, há relatos meramente descritivos de fatos e situações da sala de aula, já<br />

outros, apresentam a descrição e a reflexão realizada sobre tais situações, o que demonstra, de<br />

certa forma, o processo de evolução na escrita dos professores, embora não tenhamos<br />

observado o crescimento individual de cada autor nesta pesquisa.<br />

Com relação às temáticas, foi possível elaborar cinco categorias mais abrangentes<br />

(avaliação, Currículo, Ensino e Aprendizagem, Formação, e Metodologia), que reuniram os<br />

relatos em subcategorias por possuírem diferentes abordagens relativas aos temas gerais. O<br />

que de comum pode-se perceber nos relatos dos professores da escola foram as propostas de<br />

inovação curricular, conforme consta no parecer do avaliador externo do IV EIE, prof. Dr.<br />

Roque Moraes:<br />

101


102<br />

os relatos apresentados pelos participantes do Encontro mostram que as inovações<br />

curriculares integram propostas que têm sua base na sala de aula, mas indo além<br />

dela, solicitando iniciativas coletivas com base na comunidade escolar como um<br />

todo. Concretizam-se a partir de coletivos nos quais se integram reconstrução teórica<br />

e transformação da prática, emergindo novas propostas curriculares produzidas<br />

coletivamente, sempre na procura de uma escola mais significativa para aqueles que<br />

pretender atender. Nisso, em geral, é preciso romper ordens existentes para<br />

constituir-se novas formas de organização (HARRES, 2004, p. 43)<br />

Outro fator que permaneceu em evidência ao longo de todas as edições, e que foi<br />

enfatizado várias vezes, tanto na avaliação dos pareceristas externos, quanto na dos<br />

participantes do evento, foi a valorização do diálogo, e a interação entre os diferentes sujeitos,<br />

proporcionando espaços de formação contínua e continuada.<br />

A observação da avaliadora externa do VIII EIE destaca este processo de interação,<br />

continuidade e complementaridade propiciado pelos encontros. Segundo Nehring (2008):<br />

o processo de formação de professores [...] é um processo que percebe a<br />

complementaridade da formação inicial e a formação continuada. Necessidade de<br />

parcerias estabelecidas entre a Escola de Educação Básica e a Universidade. A<br />

formação não é entendida como algo pronto e acabado, pois existe uma<br />

provisoriedade das/nas ações realizadas. Necessidade de vários sujeitos diferentes<br />

(professor da universidade, professor da escola de educação básica, alunos da<br />

licenciatura e alunos da escola) implicados no processo de formação inicial. A<br />

formação é entendida como um processo de criação (NEHRING, Comunicação<br />

Pessoal no VIII EIE, 2008).<br />

Afirmação esta, que concorda com a proposta dos PCN (1997), com relação ao<br />

processo de formação dos professores, quando cita que:<br />

além de uma formação inicial consistente, é preciso considerar um investimento<br />

educativo contínuo e sistemático para que o professor se desenvolva como<br />

profissional de educação. O conteúdo e a metodologia para essa formação precisam<br />

ser revistos para que haja possibilidade de melhoria do ensino. A formação não pode<br />

ser tratada como um acúmulo de cursos e técnicas, mas sim como um processo<br />

reflexivo e crítico sobre a prática educativa. Investir no desenvolvimento<br />

profissional dos professores é também intervir em suas reais condições de trabalho<br />

(BRASIL-PCN, 1997, p. 25).<br />

Sendo assim, esta pesquisa procurou compreender como os Encontros sobre<br />

Investigação na Escola colaboram para efetivar ações de formação continuada para os<br />

professores das escolas, constituindo-se num espaço propício de interação e diálogo entre os<br />

diferentes sujeitos participantes. O fato dos encontros possuírem momentos de discussão das<br />

práticas dos professores, momentos de sistematização dos pontos em comum, e a<br />

apresentação destas sistematizações acompanhadas por avaliadores externos que, geralmente,


acompanharam todo o evento, permitiu também uma leitura crítica das ações desencadeadas e<br />

dos reflexos na formação continuada dos professores da escola.<br />

Ao longo do tempo, foi possível perceber algumas “fragilidades” do evento,<br />

apontadas pelas críticas dos avaliadores externos, no sentido de chamar a atenção para a<br />

reorganização, reestruturação, e também quanto aos critérios de aceite dos trabalhos, que são<br />

condição para a participação no evento, colaborando, desta forma, para a melhoria e<br />

qualificação deste encontro. Estas modificações podem ser percebidas ao considerar a<br />

adequação dos objetivos do evento a cada nova edição, e também, a reestruturação da<br />

sistemática de trabalho: organização em pequenos grupos, sistematização em grupos maiores<br />

e, para concluir, assembleia geral. Sendo assim, as críticas contribuíram para, dentre outros<br />

aspectos, entender a necessidade de organização dos espaços, considerando o papel do<br />

professor da escola na discussão e reflexão sobre a sua prática.<br />

103


ALGUMAS CONSIDERAÇÕES<br />

Observa-se que muitos trabalhos, apresentados nos Encontros sobre Investigação na<br />

Escola (2000 a 2010), demonstram a característica reflexiva dos professores autores,<br />

evidenciando os princípios da pesquisa de sua própria prática, o que é melhorado a cada<br />

edição do evento, tendo em vista que vários professores participantes retornam ao evento com<br />

novos trabalhos, a cada ano, incluindo novas reflexões e significados para as propostas<br />

apresentadas.<br />

A principal característica dos relatos escritos pelos professores é a reflexão e a busca<br />

pela partilha coletiva das práticas. O que vem ao encontro da ideia de pesquisa-ação,<br />

considerando a exposição no grupo, a problematização e a reflexão coletiva, visando a<br />

modificação da situação.<br />

Outra característica evidenciada é a busca pela formação continuada, que se torna<br />

necessidade para cada professor, à medida que problematiza sua própria prática, pondo-a em<br />

discussão com o grupo de colegas. Ao mesmo tempo, os espaços propiciados pelo EIE se<br />

constituem como ambientes favoráveis à formação continuada, à interação entre os diferentes<br />

sujeitos e à reflexão coletiva, o que responde ao questionamento do meu problema inicial de<br />

pesquisa. Nesse sentido, o EIE se configura como um espaço propício a formação continuada,<br />

permitindo a interação entre os diferentes sujeitos envolvidos, em constante processo de<br />

repensar sobre suas práticas, realizando a investigação e a inovação necessárias ao sistema<br />

educacional atual.<br />

Sendo assim, para iniciar este processo de mudança, é necessário a organização dos<br />

professores nas suas próprias escolas, constituindo grupos de pesquisa, discussão, diálogo e<br />

reflexão, sobre os problemas que necessitam solucionar nas suas práticas cotidianas, sem<br />

esperar que as respostas venham prontas, esquematizadas, e preparadas por sujeitos externos<br />

ao processo experienciado pelo grupo, considerando a realidade de cada lugar.<br />

104


Vale lembrar, que embora teoricamente a escola tenha autonomia nas suas ações, ela<br />

está inserida em um sistema educativo mais amplo, que por sua vez, faz parte da sociedade,<br />

dependendo portanto, de questões externas, para sua própria organização, como, por exemplo,<br />

a possibilidade de elaboração de tempos e espaços para os professores atuarem na sala de aula<br />

e participarem das reuniões de formação continuada. É possível que o professor, sem dispor<br />

de tempo adequado, consiga organizar processos de ensino e aprendizagem, planejar suas<br />

aulas, desenvolver ações inovadoras, avaliar o processo e ainda refletir e problematizar suas<br />

ações junto com os seus colegas, constituindo na escola um grupo de pesquisa, e assumindo<br />

desta forma, sua postura de professor pesquisador?<br />

Esta organização dos coletivos escolares possibilitará que a investigação na escola 19<br />

não seja um momento pontual durante o ano letivo, mas que faça parte da prática cotidiana de<br />

todos os professores que atuam ou que virão a atuar nas escolas. Nesse sentido, pretende-se<br />

que a prática de reflexão, de escrita e de busca pela fundamentação e entendimento teórico,<br />

sejam práticas integrantes da “rotina” dos professores, melhorando tanto as práticas quanto a<br />

estrutura da escrita e da reflexão realizada. Mas para isso, os professores das escolas<br />

necessitam de tempos e espaços para que esta prática se efetive, o que só pode ser<br />

disponibilizado pelas mantenedoras das escolas, o que demonstra que este não é um trabalho<br />

solitário, e que depende não só da vontade do professor, mas de muitas outras questões.<br />

Sendo assim, os EIE apresentam-se como possibilidade de escrita, apresentação,<br />

interação e reflexão das práticas dos diferentes participantes do evento, colaborando para o<br />

desenvolvimento intelectual e cognitivo, suscitando a elaboração de pesquisas e a<br />

reorganização dos currículos escolares, visando a inovação e a investigação das ações. Reitero<br />

a necessidade de que esta prática reflexiva e de pesquisa não seja apenas em momentos<br />

determinados, mas como intrínseca a ação docente, seja desenvolvida de maneira efetiva,<br />

constante e cotidianamente.<br />

19 Proposta do EIE.<br />

105


REFERÊNCIAS<br />

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros<br />

curriculares nacionais: ensino fundamental – matemática. Brasília: Ministério da Educação,<br />

1998.<br />

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros<br />

curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília:<br />

MEC/SEF, 1997.<br />

BRASIL. MEC. Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: MEC, dez. 1996.<br />

CARR, W.; KEMMIS, S. Teoria crítica de la enseñanza: investigación-acción en la<br />

formación del profesorado. Barcelona: Martinez Roca, 1988.<br />

CARVALHO, M. A. M. O currículo prescrito interpenetrado pelo currículo alternativo:<br />

possibilidades e limitações de um trabalho com “atividades curriculares alternativas” numa<br />

escola de ensino fundamental. 2005. Dissertação (Mestrado), Pontifícia Universidade Católica<br />

de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2005.<br />

DICKEL, A. Que sentido há em se falar em professor-pesquisador no contexto atual?:<br />

contribuições para o debate. In: GERALDI, C. M. G.; FIORENTINI, D.; PEREIRA, E. M. A.<br />

(orgs.). Cartografias do trabalho docente: professor(a)-pesquisador(a). Campinas/SP:<br />

Mercado de Letras – Associação de Leitura do Brasil – ALB, 1998.<br />

DUHALDE, M. A. La investigación en la escuela: un desafío para la formación docente.<br />

Argentina: Ediciones Novedades Educativas, 1999.<br />

ESTEBAN, M. T. A avaliação no processo ensino/aprendizagem: os desafios postos pelas<br />

múltiplas faces do cotidiano. Revista Brasileira de Educação, n. 19, jan./fev./mar./abr. 2002.<br />

ESTEBAN, M. T. O que sabe quem erra?: reflexões sobre avaliação e fracasso escolar. Rio<br />

de Janeiro: DP&A, 2001.<br />

106


FAZENDA, I. C. A. Formação de professores: dimensão interdisciplinar. Revista Brasileira<br />

de Formação de Professores – RBFP, v. 1, n. 1, p. 103-109, maio 2009.<br />

FER<strong>NA</strong>NDES, C. O.; FREITAS, L. C. Currículo e avaliação. In: BEAUCHAMP, J.; PAGEL,<br />

S. D.; <strong>NA</strong>SCIMENTO, A. R. (orgs.). Indagações sobre currículo. Brasília: Ministério da<br />

Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007.<br />

FREIRE, P. R. N. Pedagogia da autonomia: os saberes necessários à prática educativa. 23.<br />

ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura).<br />

FREIRE, P. R. N. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.<br />

(Arquivo em PDF).<br />

GALIAZZI, M. C. et al. Construção curricular em rede na educação em ciências: uma<br />

aposta de pesquisa na sala de aula. Ijuí: Ed. <strong>Unijuí</strong>, 2007. (Coleção Educação em Ciências).<br />

GALIAZZI, M. C. et al. Aprender em rede na educação em ciências. Ijuí: Ed. <strong>Unijuí</strong>, 2008.<br />

(Coleção Educação em Ciências).<br />

GALIAZZI, M. C.; MANCUSO, R.; IMHOFF, A. L. (orgs.). Anais do VI Encontro sobre<br />

Investigação na Escola. Rio Grande: FURG, 2006.<br />

GALIAZZI, M. C.; SILVA, A. L. (orgs.). Anais do X Encontro sobre Investigação na<br />

Escola. Rio Grande: FURG, 2010.<br />

GALIAZZI, M. C. et al. Formação permanente e ambientalização do currículo na interação<br />

universidade-escola: tecitura de uma rede. Rev. Contexto e Educação, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, ano<br />

21, n. 76, p. 61-76, jul./dez. 2006.<br />

GOMES, H. J.; OLIVEIRA, O. B. Obstáculos epistemológicos no ensino de ciências: um<br />

estudo sobre suas influências nas concepções de átomo. Revista Ciências e Cognição (online),<br />

v. 12, p. 96-109, 2007. Disponível em: .<br />

HARRES, J. B. S. (coord.). Anais do I Encontro sobre Investigação na Escola. Lajeado:<br />

UNIVATES Editora, 2001.<br />

HARRES, J. B. S. A rede de investigação na escola: uma experiência em gestação. Revista<br />

Nodos y Nudos, Universidad Pedagógica Nacional – UPN, v. 2, n. 16, p. 69-78, jan./jun.<br />

2004.<br />

HARRES, J. B. S. Comunicação pessoal realizada no “VI Encontro Iberoamericano de<br />

Coletivos Escolares e Redes de Professores que fazem Investigação e Inovação na sua<br />

Escola”. Argentina, 2011.<br />

107


HARRES, J. B. S. et al. Anais do V Encontro sobre Investigação na Escola. Lajeado:<br />

UNIVATES Editora, 2004. ISBN 85-98611-10-7.<br />

HARRES, J. B. S.; ROCHA, L. B.; HENZ, T. (org.). Anais do II Encontro sobre<br />

Investigação na Escola. Lajeado: UNIVATES Editora, 2002a.<br />

HARRES, J. B. S. et al. Anais do IV Encontro sobre Investigação na Escola. Lajeado:<br />

UNIVATES Editora, 2003.<br />

HARRES, J. B. S. et al. Anais do III Encontro sobre Investigação na Escola. Lajeado:<br />

UNIVATES Editora, 2002b.<br />

LARR<strong>OS</strong>A, B. J. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. Revista Brasileira de<br />

Educação, n. 19, p. 20-28, jan./fev./mar./abr. 2002.<br />

LEITE, D. et al. Avaliação participativa: constatações e aprendizagens. Revista Contexto e<br />

Educação, ano 24, n. 81, p. 147-169, jan./jun. 2009.<br />

LÜDKE, M. (coord.). O professor e a pesquisa. 3. ed. Campinas/SP: Papirus, 2001. (Série<br />

Prática Pedagógica).<br />

LÜDKE, M. (coord.). O que conta como pesquisa? São Paulo: Cortez, 2009.<br />

LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU,<br />

1986.<br />

MALDANER, O. A.; ZANON, L. B. Situação de estudo: uma organização do ensino que<br />

extrapola a formação disciplinar em ciências. Espaços da Escola, Ijuí, ano 11, n. 41, p. 45-60,<br />

2004.<br />

MALDANER, O. A.; ZANON, L. B. Situação de estudo: uma organização do ensino que<br />

extrapola a formação disciplinar em ciências. In: MORAIS, R.; MARCUSO, R. (orgs.).<br />

Educação em ciências: produção de currículos e formação de professores. Ijuí: Ed. <strong>Unijuí</strong>,<br />

2004. p. 43-64.<br />

MARQUES, M. O. Professores falantes de si na sala de aula, na escola e na constituição da<br />

pedagogia. In: Revista Espaços da Escola, Editora <strong>Unijuí</strong>, n. 31, p. 15-24, jan./mar. 1999.<br />

MONTEIRO, M. A.; MONTEIRO, I. C.; AZEVEDO, T. Visões de autonomia do professor e<br />

sua influência na prática pedagógica. Revista Ensaio, Belo Horizonte, v. 12, n. 03, p. 117-<br />

130, set./dez. 2010.<br />

MORAES, R.; GALIAZZI, M. C. Análise textual discursiva. Ijuí: Ed. <strong>Unijuí</strong>, 2007.<br />

108


MORAES, R.; IMHOFF, A. L. (orgs.). Anais do VII Encontro sobre Investigação na<br />

Escola. Porto Alegre: PUCRS, 2007.<br />

MOREIRA, A. F. B.; CÂMARA, M. J. Reflexões sobre currículo e identidade: implicações<br />

para a prática pedagógica. In: MOREIRA, A. F. B.; CANDAU, V. M. (org.).<br />

Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis/RJ: Vozes, 2008.<br />

MOREIRA, A. F. B.; CANDAU, V. M. Indagações sobre currículo: currículo,<br />

conhecimento e cultura. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica,<br />

2007. Disponível em: .<br />

Acesso em: 27/11/2011.<br />

MOREIRA, A. F. B. Currículo, diferença cultural e diálogo. Educação & Sociedade, ano<br />

XXIII, n. 79, p. 15-38, ago. 2002.<br />

NEHRING, C. M. Comunicação Pessoal no VIII Encontro sobre Investigação na Escola.<br />

2008.<br />

NÓVOA, A. Entrevista. 2001. Disponível em:<br />

. Acesso em:<br />

02/07/2011.<br />

NÓVOA, A. Entrevista: formação de professores e qualidade do ensino. In: Revista<br />

Aprendizagem, n. 2, p. 25-31, 2007. Disponível em:<br />

. Acesso em: 20/06/2011.<br />

PAIVA, A. M. S.; SÁ, I. P.; NOVAES, J. A. O uso do portfólio na avaliação da aprendizagem<br />

em matemática. In: VI SPEM RJ – Seminário de Pesquisa em Educação Matemática do Rio<br />

de Janeiro. Rio de Janeiro, 2008. Disponível em:<br />

. Acesso em: 13/10/2011.<br />

PANSERA-DE-ARAÚJO, M. C. (coord.). Anais do III Encontro Regional de Ensino de<br />

Biologia – EREBIO-SUL; VIII Encontro sobre Investigação na Escola. Ijuí: Ed. UNIJUÍ,<br />

2008.<br />

PEREIRA, E. M. A. Professor como pesquisador: o enfoque da pesquisa-ação na prática<br />

docente. In: GERALDI, C. M. G.; FIORENTINI, D.; PEREIRA, E. M. A. (orgs.).<br />

Cartografias do trabalho docente: professor(a)-pesquisador(a). Campinas/SP: Mercado de<br />

Letras – Associação de Leitura do Brasil – ALB, 1998.<br />

PORLÁN, R. El maestro como investigador en el aula. Revista Investigación en la Escuela,<br />

1987.<br />

PORLÁN, R. Manifesto pedagógico: no es verdad. REDE IRES, 2008.<br />

109


QUARTIERI, M. T. (coord.). Anais do IX Encontro sobre Investigação na Escola.<br />

Lajeado: Ed. UNIVATES, 2009.<br />

RIO GRANDE DO SUL. Referencial curricular lições do Rio Grande: ciência da natureza<br />

e suas tecnologias. Secretaria de Educação, 2009. v. 4.<br />

SALVATORE, D’Onofrio. Metodologia do trabalho intelectual. São Paulo: Atlas, 1999.<br />

SILVA, J. M. P. et al. Água, fator determinante para a vida: uma possibilidade de articulação<br />

da biologia e química no ensino médio. In: GALIAZZI, M. C. et al. Construção curricular<br />

em rede na educação em ciências: uma aposta de pesquisa na sala de aula. Ijuí: Ed. <strong>Unijuí</strong>,<br />

2007.<br />

SILVA, T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo<br />

Horizonte: Autêntica, 1999.<br />

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis/RJ: Vozes, 2002.<br />

VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.<br />

VIGOTSKI, L. S. Pensamento e linguagem. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.<br />

110


ANEX<strong>OS</strong><br />

111


ANEXO 1: Relação total dos autores em cada edição do Encontro sobre Investigação na<br />

Escola<br />

I Encontro sobre Investigação na Escola<br />

Nº 1º AUTOR/ Função - Nº<br />

TÍTULO DO TRABALHO<br />

Tr. Instituição Aut<br />

1 Brasilio Ricardo Cirillo da 1 Introdução de noções de probabilidade e estatística nas<br />

Silva/ PFI - PUCRS<br />

séries do Ensino Fundamental e Médio<br />

2 Evandro Carlos dos Santos/<br />

NI – NI<br />

1 Projeto de avaliação escolar<br />

3 Asociación de Maestros de<br />

Montecarlo/ NI - Argentina<br />

Dinámica del aprendizaje emergente<br />

4 Juana Dora Yagas/ NI – 4 La educación artística para la E. G. B. em el marco regional<br />

Facultad de Artes<br />

y mercosur” la pintura mural. Experiencias prácticas<br />

5 Anelise Maria Kipper/ PE<br />

– NI<br />

1 O erro na aprendizagem da Matemática: um estudo de caso<br />

6 Roque Moraes/ PU - 6 Educação em Ciências: preparando cidadãos para a realidade<br />

PUCRS<br />

científica e tecnológica do novo milênio<br />

7 Mari Angela Meincke/ PE - 1 Investigando alternativas para elevar o grau de motivação<br />

Escola<br />

dos alunos nas aulas de Física<br />

8 José Francisco Reichter/<br />

PE - Escola<br />

1 Avaliar o aluno no seu todo, mas também através da prova<br />

9 Clair Sibila Körbes 1 Evolução das concepções de Massa e Peso<br />

10<br />

Firnkes/ PE - Escola<br />

Clarice Maria Colognese/<br />

PE – Escola<br />

1 Trabalhando com História da Matemática<br />

11 Adriane Marisa 1 O pavor da álgebra na 7ª série<br />

12<br />

Lindemann/ PE - Escola<br />

Lucimara R. Mucelin/ PFI<br />

- NI<br />

3 Por que existem as estações do ano?<br />

13 Sueli<br />

Escola<br />

Casarotto/ PE - 1 Ideias prévias sobre geada<br />

14 Rosane M. Laste Bagatini/<br />

PE - Escola<br />

1 Área<br />

15 Renir Rosolen Dalle Laste/ 2 É viável trabalhar modelos atômicos na 8ª série? É<br />

NI - NI<br />

necessário trabalhar modelos atômicos na 8ª série?<br />

16 Maria Cristina Kunzler 1 Ideias prévias sobre Educação Ambiental e suas evoluções<br />

Diersmann/ PE – Escola<br />

em 2 turmas de nível de ensino deferentes<br />

17 Roseli Schneider 1 O corpo humano como um todo<br />

18<br />

Aschebrok/ NI - NI<br />

Mari Aurora Favero Reis/<br />

PE – NI<br />

1 Aprender ciências pode ser atividade prazerosa<br />

19 Maurivan Güntzel Ramos/ 1 Tutoramento em prática de ensino de Química: a<br />

PU - PUCRS<br />

investigação na formação de professores<br />

20 Claiton José Grabauska / 4 Que fazeres educativos: a viabilidade da colaboração<br />

PU – UFSM<br />

educacional na formação de professores<br />

21 Margarida Balestro/ PU – 2 Avaliação do processo ensino aprendizagem: múltiplos<br />

ULBRA<br />

olhares frente às novas perspectivas educacionais<br />

22 Maira Ferreira/ PE – 1 Expectativas dos professores com relação as suas propostas<br />

Escola<br />

de ensino<br />

23 Eduardo Adolfo Terrazzan/ 2 Educação continuada de professores de Ciências no Ensino<br />

PU - UFSM<br />

Fundamental: Relato de uma experiência<br />

24 Verno Kruger/ PU - 2 Desenvolvimento Profissional de professores de Ciências:<br />

UNIVATES<br />

contribuições de um curso voltado para a reflexão da prática<br />

pedagógica<br />

25 Luísa Furtado de 2 A informática como possibilidade de iniciar um processo de<br />

Mendonça da Costa/ M -<br />

UFSM<br />

investigação da prática escolar pelos professores<br />

26 Henrique João 2 Resolução de problemas a partir de alguns pressupostos<br />

Breuckmann/ PE - Escola Vygotskyanos<br />

112


27 Jocelyne Bocehese/ PU – 3 Metodologia do Ensino Superioi e construção do<br />

NI<br />

conhecimento profissional docente<br />

28 Rosane Werkhausen 2 O ensino da língua portuguesa para além da gramática: uma<br />

Luersen/ PFI - Univates<br />

proposta contextualizada<br />

29 Elcio Oliveira da Silva/ PE 1 Análise de uma configuração didática supostamente<br />

- Escola<br />

interdisciplinar envolvendo as disciplinas de Química e<br />

Matemática<br />

30 Miguel Angel Duhalde/ PU 1 Red de docentes que hacen investigación educativa. La<br />

– NI<br />

experiencia de la confederación de trabajadores de la<br />

educación de la República Argentina<br />

31 Lisane Anes Romero/ PU - 1 A investigação e a ação nas práticas de ensino em Educação<br />

UFSM<br />

Infantil<br />

32 Sandro Rogério Vargas 2 Trabalhando com planejamentos didáticos e diários da<br />

Ustra/ PU – UFSM/URI<br />

prática pedagógica continuada de professores de Ciências e<br />

de Física<br />

33 Márcio Penna Corte Real/<br />

M - UFSM<br />

1 Investigando a cultura negra na prática de Educação musical<br />

34 Úrsula Weiss Detsch/ PE -<br />

Escola<br />

1 Projeto Ipê<br />

35 Rodolfo José Detsch/ PU -<br />

UNISIN<strong>OS</strong><br />

1 Laboratório didático de Ciências Físicas e normas sociais<br />

36 Cleonice Maria Tomazzetti 3 Ciclos de investigação – ação na disciplina de didática de<br />

/ PU - UFSM<br />

educação infantil<br />

37 Elisabete T. Dacroce/ PE –<br />

Escola<br />

2 Projeto de pesquisa<br />

38 Vilmar Zermiani/ M –<br />

FURB<br />

2 Rede de feiras de Matemática de SC<br />

39 Vilmar Zermiani/ M - 3 Atuação do laboratório de Matemática – FURB no trabalho<br />

FURB<br />

com portadores de necessidades especiais (PNE)<br />

40 Janine Pochmann 1 Trabalhando língua portuguesa com novas tecnologias<br />

Metzdorf/ PE - Escola<br />

41 Rita de Cássia Pistóia 2 O professor de Matemática: uma investigação sobre sua<br />

mariani/ PU - UFSM<br />

formação continuada<br />

42 Noemia de Lima Batista/ 2 Que Matemática ensinar para atender não só o aluno do<br />

PE - Escola<br />

Ensino Médio, mas também o profissional das séries iniciais<br />

do Ensino Fundamental<br />

43 Carmen Regina Jardim de 1 Oficinas pedagógicas de Matemática da PUC/RS –<br />

Azambuja/ PFI - PUCRS contribuições á prática de professores de Matemática do<br />

Ensino Fundamental e Médio<br />

44 Rosibel Kunz/ PE - Escola 1 E o lixo, aonde vai?<br />

45 Márcia Helena Lenz Sfair/<br />

PE - Escola<br />

1 Educação diferenciada na 5ª série<br />

46 Helena Noronha Cury/ PU 2 Monografia de conclusão de curso como prática de pesquisa<br />

- PUCRS<br />

na formação de professores de Matemática<br />

47 Elena Maria Mallmann/ PU 11 Investigação – ação na educação recorrente: fortalecendo a<br />

- UFSM<br />

formação inicial e continuada de profissionais da educação<br />

48 Deisi Sangoi Freitas/ PG – 1 Visão de natureza humana na imagem fílmica de Werner<br />

UNICAMP<br />

Herzog<br />

49 Ingrid Feldens Viegas/ PE<br />

– Escola<br />

2 Em busca de cidadania<br />

50 Márcia Helena Lenz Sfair/<br />

PE - Escola<br />

1 Educação de jovens e adultos<br />

51 Jean Pierre Retztte/ PE –<br />

Escola<br />

1 A composição da gasolina e suas características<br />

52 Karine Trevisol Christ/ PE<br />

- Escola<br />

3 Projetos na Educação Infantil<br />

53 Guilherme G. Kilpp/ PFI -<br />

UNIVATES<br />

2 Circuitos elétricos<br />

54 Silvane Fensterseifer/ PE – 1 O ensino de Educação Física no Ensino Médio<br />

113


Escola<br />

55 Greice Mara Chaves Paim/<br />

PFI - UNIVATES<br />

56 Geovani Beatriz<br />

Rodrigues/ PE -<br />

UNIVATES<br />

57 Adelaide Saez/ PFI -<br />

ULBRA<br />

3 A importância de uma brinquedoteca na formação de<br />

professores de Educação Infantil e séries iniciais do Ensino<br />

Fundamental<br />

1 Brincando e aprendendo<br />

3 Reflexões sobre o desenvolvimento de inovações<br />

pedagógicas – a disciplina de sociologia da saúde nos cursos<br />

da área da saúde da Ulbra, o olhar de discentes e docentes<br />

1 Concepções sobre número real em professores de<br />

58 Ingo Valter Schreiner/ PU<br />

– UNIVATES<br />

Matemática<br />

59 José André Peres Angotti/ 3 Investigação – ação e a formação de professores de Física<br />

PU – UEPG/PR<br />

(investigadores<br />

emancipatório<br />

ativos): construindo o conhecimento<br />

60 Anelise Fell/ PFI - NI 2 Experiências obtidas no laboratório de ensino de Matemática<br />

61 Taciana Câmera Segati/ PU 2 Ações investigativas e colaborativas no processo de<br />

- UFSM<br />

formação de professores e nas práticas em Educação Infantil<br />

62 Mônica Cella/ PFI - UFSM 2 Formação continuada de professores: reflexões sobre a<br />

prática pedagógica e a superação de obstáculos<br />

63 Carmem Ignez Braganholo/ 2 Educação para preservação do meio ambiente: separação e<br />

PE - Escola<br />

reciclagem do lixo<br />

64 Inês Michelon Zanuzo/ PG<br />

- UNIVATES<br />

3 Concepções dos estudantes sobre estações do ano<br />

65 Lurdes R. Eckhardt/ PE -<br />

Escola<br />

1 As implicações da lei do todo ou nada<br />

66 Adriana Magedanz/ PE –<br />

Escola<br />

2 Horta-escolar geométrica<br />

67 Lurdes Müller/ PE – Escola 1 Maquetes<br />

68 Cleria Maria Wendling/ 3 Pedagogia e biologia: uma proposta de ações colaborativas<br />

69<br />

PFI - UFSM<br />

Adriana Magedanz/ PE -<br />

Escola<br />

1 Confecção de pandorgas<br />

70 Elaine Maria Moriggi/ PU<br />

– UNIVATES<br />

1 Verificando a representação do corpo humano<br />

71 Cláudio Roberto Figueiró 1 Planos de estudos para o desenvolvimento de temas de<br />

da Silva/ PE - Escola<br />

interesse dos alunos em Química<br />

72 Ligia Bergesch Rocha/ NI 2 O que pensamos sobre as ideias dos alunos? Concepções<br />

– NI<br />

didáticas de futuros professores no caso da forma da terra<br />

73 Stela Simone Bresciani/ PE 2 Interdisciplinaridade numa escola por ciclos como exemplo<br />

- Escola<br />

de uma educação prazerosa<br />

II Encontro sobre Investigação na Escola<br />

Nº 1º AUTOR/ Função - Nº<br />

TÍTULO DO TRABALHO<br />

Tr. Instituição Aut<br />

1 Marlene Correro Grillo/ 3 Docência e formação pedagógica<br />

2<br />

PU - PUCRS<br />

Darci Kops/ PU – ULBRA 1 Contrato psicológico na relação professor-aluno<br />

3 Lurdes Ribeiro Eckhardt/ 1 Relacionar X Contextualizar X Analisar, uma maneira de<br />

PE - Escola<br />

aprender<br />

4 Fábio da Purificação de 2 Formação de professores em EJA (educação de jovens e<br />

Bastos/ PU - UFSM<br />

adultos) num processo de ensino investigativo<br />

5 Henrique João 2 A iniciação científica no ensino básico: limitações e<br />

Breuckmann/ PU - FURB possibilidades<br />

6 Sônia Elisa Marchi 2 Modelos didáticos de professores em formação inicial<br />

7<br />

Gonzatti/ PG - UNIVATES<br />

Giseli Barreto da Cruz/ M - 1 O componente pesquisa na formação inicial do professor da<br />

PUCRJ<br />

primeira etapa do Ensino Fundamental<br />

8 Denise Angela Wunder/ 4 Situação de Estudo: um novo enfoque no desenvolvimento<br />

PFI - UNIJUI<br />

curricular junto aos professores de ciências: “Dengue e<br />

114


9 Daniela Corrêa da Rosa / 2<br />

Leptospirose”<br />

Formação do professor para atuar no ensino de ciências<br />

PU - UFSM<br />

naturais na pré-escola<br />

10 Iara Caierão/ PU - NI 1 Docência – investigativa: relato de um percurso<br />

11 Elena Maria Mallmann/ PU 3 Ensino – investigativo em ciências naturais e tecnologia e<br />

- UFSM<br />

formação de professores<br />

12 Grace Pinho Freitas/ NI - 2 O folclore nas atividades recreativas e psicomotoras da<br />

NI<br />

educação infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental<br />

13 Camilo<br />

ULBRA<br />

Darsie/ PE - 2 Manifestações de sexualidade homoerótica na escola<br />

14 Lia Mara Cima/ PE -<br />

Escola<br />

1 Vivência de uma experiência desafiadora<br />

15 Taniamara Vizzotto 3 Atualização curricular e acompanhamento da prática<br />

Chaves/ PFI - UFSM<br />

pedagógica no ensino de Física<br />

16 Elizandra F. Soares/ M - 3 Investigação e ação: interagindo nos “quefazeres”<br />

UFSM<br />

educativos na formação inicial e continuada<br />

17 Tatiane Henz/ PFI - 2 Relato de experiência vivenciada em sala de aula em uma<br />

UNIVATES<br />

disciplina na qual a atribuição de nota não tem relação com a<br />

avaliação<br />

18 Mônica Bazzan Dessuy/ 2 Pensamento dos alunos do ensino fundamental acerca do<br />

PFI - UNIJUI<br />

que é ciências<br />

19 Adilio L. da Rosa/ NI - 18 Formação e auto – formação docente: construindo e<br />

UFSM<br />

reconstruindo o entendimento das práticas educativas<br />

emancipatórias<br />

20 Alicia Sanchez Patinõ/ NI 5 TEBES (Transformación de la Educación Básica desde la<br />

– México<br />

Escuela): um espacio para recrear la practica docente<br />

21 Norma Anaya de Anda/ NI 6 Uma experiência de intercambio docente México –<br />

– México/ Argentina<br />

Argentina 2000 – 2002: “ auto – reconecernos para darnos a<br />

conocer<br />

22 Alessandro Bazzan/ PE –<br />

UNIJUI<br />

5 Experienciando uma Situação de Estudo no Ensino Médio<br />

23 Irma Cristina Noguera/ PE 4 Registros didácticos – pedagógicos documentación<br />

– Argentina<br />

professional del hacer áulico desde la acción – reflexión<br />

24 Ana Cecília Togni/ PU - NI 1 Lógica nas licenciaturas em Matemática: resolvendo<br />

problemas e realizando demonstrações<br />

25 Mari Angela Meincke/ PE 1 Análise das ideias dos alunos sobre uma metodologia mais<br />

– Escola<br />

investigativa, relativa aos conteúdos para o vestibular<br />

26 Carlos A. Souza/ PU - 3 Os meios tecnológicos – comunicativos na resolução de<br />

UFSM<br />

problemas<br />

27 Jaime Ginzburg/ PU - 1 Heranças do autoritarismo e percursos de qualificação no<br />

UFSM<br />

ensino de literatura brasileira<br />

28 Osmarilda de Borba/ PU -<br />

UNIVALI<br />

1 Portfólio de ensino<br />

29 Guilherme Germano Kilpp/<br />

PFI - NI<br />

1 Novas concepções de ensino de funções<br />

30 Valderez Marina do 1 Produção escrita em sala de aula<br />

31<br />

Rosário Lima/ PU - NI<br />

Carmem Lúcia Hautrive/<br />

PFI - UFSM<br />

6 A construção do conhecimento a partir da realidade<br />

32 Renir Itosoleu Dalie Laste/ 1 Hipótese curricular: integrando (conteúdos conceituais,<br />

PE - Escola<br />

procedimentais e atitudinais) de ciências de 8ª série com o<br />

tema “água”<br />

33 Regina Maria Rabello 1 Aulas de Biologia em visitas orientadas ao museu de<br />

Borges/ PU - PUCRS<br />

ciências e tecnologia – MCT – PUCRS<br />

34 Prof. De Educação Infantil/<br />

PE - Escola<br />

3 Um novo jeito de brincar<br />

35 Ingo Valter Schreiner/ PU -<br />

UNIVATES<br />

1 Evolução da concepção de função<br />

36 Ingrid Feldens Viegas/ PE - 1 A vida por trás das lentes<br />

115


37<br />

Escola<br />

Cláudio Roberto Figueiró<br />

da Silva/ PU - UNIVATES<br />

4 Construindo unidades didáticas para o ensino fundamental<br />

38 Marli T. Quartieri/ NI - NI 4 O perfil do aluno quanto à bagagem Matemática<br />

39 Jacira Pinto da Roza/ PG - 2 A pesquisa – ação e o professor – pesquisador: relações na<br />

ULBRA<br />

educação de professores<br />

40 Eliane Friedrich Winter/<br />

PE - Escola<br />

1 Projeto interdisciplinar<br />

41 Adriana Magedanz/ PE -<br />

Escola<br />

1 Alcoolismo e fumo. Não entre nessa<br />

42 Maria Talita Fleig/ M - 6 Educação ambiental como possibilidade integradora das<br />

UFSM<br />

43 Josiane Marostica/ PFI -<br />

UNIVATES<br />

praticas na educação infantil<br />

3 O comportamento lúdico de crianças portadoras de<br />

Síndrome de Down: abordagem da psicomotricidade<br />

relacional<br />

2 Tecendo a rede a várias mãos<br />

44 Regina Célia Paz d’Mutti/<br />

PE - Escola<br />

45 Rosane Maria Laste 1 Investigação e mudança conceitual sobre sexualidade<br />

Bagatini/ PE - Escola<br />

46 Sueli<br />

Escola<br />

Casarotto/ PE - 1 Idéias prévias e mudança conceitual sobre “estações do ano”<br />

47 Jacira Pinto da Roza/ M - 1 Pesquisa – produções científicas em encontros nacionais de<br />

ULBRA<br />

educação no ano de 1999 – 2001<br />

48 Eliana Fernandes 4 Educação pela pesquisa: trabalhando por projetos na escola<br />

Borragini/<br />

UNIVATES<br />

PE - de ensino médio<br />

49 Prof. Maria Luba Kujawski<br />

Pezzi/ PE - Escola<br />

1 Aluno como um todo produzindo texto<br />

50 Gisely K. Machado/ PFI -<br />

Escola<br />

2 Avaliação e orientação postural nas escolas<br />

51 Aneli Paaz/ PE - Escola 2 Incidentes críticos como objeto de análise da prática<br />

52 Janete Maria Zen Tigre/ PE<br />

- Escola<br />

2 Teorias psicológicas – como estudá-las com interesse?<br />

53 Clair Sibila Korbes 1 Construção coletiva: estrutura dos planos de estudos da 3ª<br />

Firnkes/ NI - NI<br />

CRE – Coordenadoria Regional de Educação<br />

54 Elisabeth Albert/ M - NI 2 “trabalhando com adultos – uma experiência com jornal em<br />

sala de aula”<br />

55 Ligia Bergesch Rocha/ PFI<br />

- UNIVATES<br />

5 Estudo das pilhas através de experiências<br />

56 Tânia Bernhard/ PU - 1 Assessoria didático – científica como dinamizadora do<br />

UNISC<br />

processo ensino – aprendizagem em ciências<br />

57 Elisete Coser/ PFI - 3 Circuitos elétricos através de experiências<br />

58<br />

UNIVATES<br />

José Francisco Reichert/<br />

PE - Escola<br />

1 Unidade didática – a busca do conhecimento<br />

59 Maria I. Levy/ PE – Escola 4 “Você tem fome de quê?” unidade didática sobre<br />

alimentação<br />

60 Leila Krause Silva Rabello/<br />

PFI - ULBRA<br />

1 A percepção de si mesmo na formação de professores<br />

61 Josi Graciela Petter/ PFI -<br />

NI<br />

3 Pesquisas arqueológicas no Vale do Taquari<br />

62 Cristina Silveira de Faria/ 3 Construção coletiva da unidade didática sobre drogas e<br />

PFI - PUCRS<br />

saúde<br />

63 Milton Müller Rodrigues/ 1 Gênero masculino e manifestações da sexualidade<br />

PU - ULBRA<br />

homoerótica na escola<br />

64 Fabiane<br />

FURG<br />

Garcia/ PFI - 12 Construindo unidades didáticas em grupo*<br />

65 Maria Teresa Orlandin 2 O consumo responsável de água potável: uma questão de<br />

Nunes/ PFI - FURG<br />

educação ambiental<br />

116


66 Sandro Rogério Vargas<br />

Ustra/ PU – URI/ Santiago<br />

1 A estrutura dos GTPFS – Grupos de trabalho de Professores<br />

de Física de Santiago e Santa Maria e a resolução de<br />

problemas em Física<br />

1 Tecnologias educacionais: como os professores de<br />

1<br />

Matemática as caracterizam<br />

Uma proposta alternativa para o estudo das funções<br />

67 Rita de Cássia Pistóia<br />

68<br />

Mariani/PU– URI/Santiago<br />

Rosane F. Postal/ PG –<br />

Univates<br />

69 Fernanda Bringheti/ PFI - 1 Construção coletiva de uma unidade didática sobre o eixo<br />

PUCRS<br />

temático “água”<br />

70 Paula Prá Veleda/ PFI -<br />

PUCRS<br />

2 Energia na vida, energia na escola<br />

71 Verno Kruger/ PU - 1 Relações possíveis entre estratégias de avaliação e<br />

UNIVATES<br />

desenvolvimento da autonomia<br />

72 Esperanza Montaño/ NI –<br />

Colômbia<br />

1 Expedición pedagógica nacional<br />

73 Rosibel Kunz/ PE - Escola 1 Quem sou e de onde vim?<br />

74 Eduardo Gaspar Justo 3 Previsão do tempo<br />

Jardim/ PFI - NI<br />

75 Olgaires Domingues 1 O adolescente no processo sócio – institucional<br />

Scheneider/ NI – NI<br />

III Encontro sobre Investigação na Escola<br />

Nº 1º AUTOR Nº<br />

TÍTULO DO TRABALHO<br />

Tr.<br />

Aut<br />

1 Ilse Abegg/ PFI - UFSM 4 Eixos Curriculares Ativos na Prática de Ensino-Investigativa<br />

em Ciências Naturais e suas Tecnologias<br />

2 Margarida Balestro/ PU –<br />

ULBRA<br />

1 Práticas de Ensino: Vivencias e desafios construídos<br />

3 Mariluce da Silva Flores/<br />

PE - Escola<br />

4 Histórias do Mundo para crianças<br />

4 Clarice Schneider/ PE -<br />

Escola<br />

2 Corpo e Identidade<br />

5 Marli Teresinha Quartieri/<br />

PU - UNIVATES<br />

4 Experiências no Laboratório de Ensino de Matemática<br />

6 Luís Fernando Rabello 1 Reflexões sobre a Teleducação em sala de aula: relação<br />

Borges/ M - UNISIN<strong>OS</strong><br />

entre som e imagem no telecurso 2000<br />

7 Michelle Camara Pizzato/<br />

PU - UFRGS<br />

1 Uso de Temas Geradores na Prática de Ensino de Química<br />

8 Adelaide Maria Saez/ PU - 3 A experiência com a metodologia da Problematização na<br />

ULBRA<br />

Sociologia da Saúde: O olhar do corpo discente sobre essa<br />

nova forma de aprender a aprender<br />

9 Nara Basso/ M - NI 7 Unidade Didática sobre os Metais<br />

10 Denise Kriedte da Costa/ 2 Desenvolvimento de Fungos em Alimentos: Um projeto<br />

PE – Escola<br />

interdisciplinar<br />

11 Carlos Alberto Souza/ PU - 4 Resolução de Problemas nos Meios Tecnológico –<br />

UFSM<br />

Comunicativos<br />

12 Adriane Marisa 1 Números Inteiros e Racionais Relativos: das dificuldades na<br />

Lindemann/ PG - NI<br />

7ª série, à mudança de metodologia na 6ª série<br />

13 Renir Rosolen Dalle Laste/ 12 Lixo Separado, Meio Ambiente Poupado: Trabalho<br />

PE - Escola<br />

Interdisciplinar,<br />

Ambiente”<br />

Integrado ao eixo temático “Meio<br />

14 Lúcia Beatriz Núncio/ PE -<br />

Escola<br />

6 Leitura e Releitura dos Contos de Fadas<br />

15 Analúcia Brito Fialho/ M - 5 Temas de Casa no Amem: Acoplando Aprendizagens<br />

NI<br />

presenciais e à distância<br />

16 Ana Marli Bulegon/ PE - 3 Diário do Professor: Um instrumento de Auto – Avaliação e<br />

Escola<br />

Atualização da Prática Pedagógica<br />

17 Maria Ângela Martins 3 Unidade Didática Lixo: Recicle esta ideia! Uma proposta<br />

Teixeira/ PE - FURG<br />

interdisciplinar<br />

18 Jóice Kubiczewski/ PFI - 1 Oficina de Dobraduras para o ensino de Geometria<br />

117


19<br />

PUCRS<br />

Thanira Chayb Pillar/ PE -<br />

Escola<br />

1 Contação de Histórias: da fantasia ao prazer de ler<br />

20 Eduardo A. Terrazzan/ PU 3 Diário da Prática Pedagógica do Professor: um instrumento<br />

– UFSM<br />

de Reflexão do trabalho docente<br />

21 Ana Cecília Togni/ PU -<br />

Univates<br />

1 A utilização da Literatura Infantil no Ensino de Matemática<br />

22 José André Peres Angotti / 3 Uma Abordagem Temática sobre Telefonia Celular na<br />

M – UEPG / PR<br />

Formação dos Professores de Física<br />

23 Rosane Lopes Jardim/ PFI<br />

- PUCRS<br />

1 Uso do Material Dourado no Ensino de Números Decimais<br />

24 Regina Maria Rabello 1 Museu Interativo Aplicado ao Ensino de Ciências e<br />

Borges/ M - PUCRS<br />

Matemática<br />

25 Lylian Brocele/ PE - 1 Libertando-se do Livro Didático a partir de Portadores de<br />

Escola<br />

Textos Alternativos<br />

26 Rita de Cássia Pistóia 2 O Programa Alfabetização Solidária e a Formação de<br />

Mariani/ PU - URI<br />

Professores<br />

27 Daniela Corrêa da Rosa/ NI 2 Alfabetização Científico – Tecnológica nas Séries Iniciais:<br />

- NI<br />

Alguns Condicionantes Estruturais<br />

28 Camila L. Stumm/ PFI - 4 Novas Interações entre Sujeitos Participantes de Situações<br />

UNIJUI<br />

de Estudo na Formação em Ciências<br />

29 Aneli Paaz/ M - PUCRS 2 O insólito na Docência<br />

30 Carla Juny Soares de 3 Preparação para a construção coletiva do currículo a partir<br />

Azevedo/ PE - Escola<br />

da investigação da realidade: Uma abordagem freireana<br />

31 Roque Moraes/ PU - 3 Sexualidade: construção coletiva de uma unidade de<br />

PUCRS<br />

aprendizagem<br />

32 Sônia Regina da Luz 3 Espetaculosas, coitados e bem feito! Alguns discursos sobre<br />

Matos/ NI - PUCRS<br />

AIDS...<br />

33 João Baptista alvares 2 Construindo a compreensão da imunodeficiência: Uma<br />

Rosito / PFI - PUCRS<br />

abordagem das questões científicas e sociais da AIDS no<br />

cotidiano<br />

34 Eva Teresinha de Oliveira 4 Alimentos: Produção e Consumo – Uma situação de Estudo<br />

Boff/ PU - UNIJUI<br />

como forma alternativa para o ensino de Ciências<br />

35 Milton A. Auth/ PU - 4 Situações de estudo e formação inicial e continuada de<br />

UNIJUI<br />

professores de Ciências Naturais: Implicações na dinâmica<br />

da sala de aula<br />

36 Clairton Soares Lopes/ NI<br />

– NI<br />

1 Leitura, Escrita e oralidade na proposta do Integrar<br />

37 Taniamara Vizzotto 3 Uma experiência de formação continuada: o GTPF de<br />

Chaves/ M - URI<br />

Santiago/RS<br />

38 Daniela Viero Finamor/ PE 5 Os avanços Pedagógicos e mudanças de concepções de<br />

- URI<br />

professores de Física a partir de uma experiência de<br />

formação continuada<br />

39 Milton Müller Rodrigues/<br />

PU - ULBRA<br />

1 A memória, a paciência e a construção do conhecimento<br />

40 Guilherme Germano Kilpp/<br />

PFI - UNIVATES<br />

2 Prática em dupla de Ensino de Matemática I<br />

41 Elisete Coser/ M - UFSC 1 Tutoria funciona?<br />

42 Jânine Brum/ PFI - 3 Estágio em trio de Matemática no Ensino Fundamental<br />

43<br />

UNIVATES<br />

Janete F. Klein Köhnlein/ 2 Uma discussão sobre a natureza do trabalho científico no<br />

M - UFSC<br />

ensino médio: Um exemplo através da teoria da relatividade<br />

restrita<br />

44 Geverson Luis Rabaiolli / 5 Circuitos Elétricos, em série e paralelo, através de<br />

PFI - UNIVATES<br />

experiências<br />

45 Aline Guilhon Alves/ PFI -<br />

ULBRA<br />

5 A presença do Lúdico na Hora do Conto<br />

46 Verónica Catabiel/ NI - 3 Presentación de la red de docentes que realizan investigación<br />

Argentina<br />

em el aula<br />

118


47 Claudia Elizângela dos 5 O lúdico contribui para superar a agressividade infantil?<br />

48<br />

Santos/ PFI - ULBRA<br />

Décio Auler/ PU - UFSM 2 Energia “consumida”: transporte particular X coletivo<br />

49 Sueli Casarotto / PE - 1 Avaliando a aprendizagem de resolução de problemas por<br />

Escola<br />

níveis de evolução<br />

50 Rosane Maria Laste 1 Investigando o trabalho docente, através de pesquisa sobre o<br />

Bagatini/ PE - Escola<br />

perfil do aluno, usando metodologias variadas para melhorar<br />

a aprendizagem em Matemática<br />

51 Eveline Venter/ PFI - 2 Novas concepções de ensino de equações de 2º grau<br />

52<br />

UNIVATES<br />

Lourdes Maria Borrin/ PE -<br />

Escola<br />

3 www.brumnomundo.aprendendo.a.ensinar.com.br<br />

53 Adão Alves Pinheiro/PE -<br />

Escola<br />

1 A literatura como fonte para a compreensão da história<br />

54 Lisandra Maria Kochem/<br />

PFI - UNIVATES<br />

3 LEC III – Uma experiência nova<br />

55 Elisabete Maria Hammes/ 1 A escrita na escola: um exercício de língua ou uma prática<br />

NI – NI<br />

simulada dos discursos do cotidiano<br />

56 Daniela Stefani Ritter/ PFI<br />

– UNIVATES<br />

5 Circuitos elétricos<br />

57 Joseane Maróstica/ PU - 2 O comportamento lúdico de crianças com síndrome de<br />

UNIVATES<br />

Down: Um estudo de caso<br />

58 Lia Bárbara Marques 1 Percepção de uma bolsista sobre um processo de educação<br />

Wilges/ PFI - PUCRS<br />

continuada de professores<br />

59 Regina Borges/ PFI - 3 O Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS contribuindo<br />

PUCRS<br />

para o educar pela pesquisa<br />

60 Selma França S. Costa/ PU 2 Novas tendências educacionais para a formação qualificada<br />

- NI<br />

do supervisor escolar frente às exigências do mercado de<br />

trabalho atual<br />

61 Adir Salete Merlo Marchi/ 2 Assessoramento pedagógico: a busca do saber, um constante<br />

NI - NI<br />

recriar<br />

62 Selma França S. Costa/ PU 2 Educação profissional e novas prioridades de<br />

- NI<br />

assessoramento pedagógico<br />

63 Ligia Bergesch Rocha/ PFI<br />

- UNIVATES<br />

2 Trabalhando sistema de medidas partindo de sua história<br />

64 Selma França S. Costa/ PU<br />

- NI<br />

4 Identificando o estresse em ambiente de trabalho<br />

65 Selma França S. Costa/ PU 3 A construção de metodologias alternativas por meio de<br />

- NI<br />

oficinas pedagógicas<br />

66 Berenice Alvares Rosito/ 4 A formação de professores de Química no contexto das<br />

PFI - PUCRS<br />

novas Diretrizes Curriculares<br />

67 Cláudia Inês Horn/ PFI - 3 Atividades lúdicas para crianças na faixa etária de 0 a 10<br />

UNIVATES<br />

anos: uma proposta com materiais de baixo custo<br />

68 Regina Calderipe Costa/ 2 A relação objetividade / subjetividade nas concepções de<br />

PU - UFPel<br />

professores universitários sobre conhecimento científico:<br />

possíveis implicações na ação docente<br />

69 Sandra E. Nonenmacher/<br />

PE – UNIJUI<br />

5 Água e Vida: Uma situação de Estudo no Ensino Médio<br />

70 Alessandra de Souza 4 A importância do lúdico na hiperatividade<br />

71<br />

Silveira/ PFI – ULBRA<br />

Marielza Reis da Silva/ PE<br />

- Escola<br />

9 Aceitando o desafio de um projeto interdisciplinar<br />

72 Cléria Maria Wendling/ M 3 Investigação – Ação educacional numa proposta<br />

- UFSM<br />

colaborativa de reflexão sobre, na e para a prática<br />

pedagógica<br />

73 Danusa Vicente/ PFI -<br />

UNIVATES<br />

3 Educação Física e afetividade<br />

74 Caroline Machado 2 O diálogo – problematizador no espaço da Educação Infantil<br />

Cortelini/ PE - Escola<br />

119


75 Everton Fêrrêr de Oliveira/ 5 Elaborando estratégias para configurar a investigação<br />

PU - NI<br />

educacional como tema nos currículos das licenciaturas<br />

76 Luiz Clement/ PFI - UFSM 4 Atualização curricular e formação continuada no ensino de<br />

Física<br />

77 Angélica Vier Munhoz/ PU<br />

- UNIVATES<br />

3 Relatórios de avaliação<br />

78 Myrian Mabel Arroyo/ PU 2 “Hacia la construcción de uma aproximación teórico<br />

- Argentina<br />

metodológica en investigación educativa”<br />

79 Awdry Feisser Miquelin/ 2 Ensino de Física acoplado ao AMEM: investigação e ação<br />

M - UFSM<br />

escolar<br />

80 Cláudia Maria Barth Petter/<br />

M - PUCRS<br />

3 Projeto: Roteiro para visitas orientadas ao Museu da PUC<br />

81 Ana Paula Tomazi 2 Laboratório de ensino de Matemática<br />

Siqueira/<br />

UNIVATES<br />

PFI -<br />

82 Norma Einloft/ PFI - 3 Grupo de estudos sobre Educação Inclusiva<br />

83<br />

UNIVATES<br />

Robledo Lima Gil/ PFI - 2 As ideias prévias dos alunos de Ensino Fundamental sobre o<br />

UFPel<br />

corpo humano: uma abordagem possível<br />

84 Débora Munhoz Leal/ PFI<br />

– UFRGS<br />

1 A representação de dança dos alunos do projeto Viva Dança<br />

85 Ingo Valter Schreiner/ PU -<br />

UNIVATES<br />

1 A construção de conhecimentos na esfera<br />

86 Joana D’are da Silva 3 Implicações do uso demasiado da televisão no<br />

Ferreira/ PFI - ULBRA<br />

desenvolvimento infantil<br />

87 Patrícia Hauschild 2 Tainá: Uma aventura na sala de aula<br />

Hackmann/ PE - Escola<br />

88 Henrique João 2 Experiências curriculares; uma forma de integração<br />

Breuckmann/ PU - FURB universidade/escola<br />

89 Luciana Caroline Weber/<br />

PE - Escola<br />

1 A construção do conceito de função<br />

90 Norma Anaya de Anda/ NI 4 El trabajo colectivo elemento indispensable para la<br />

– UPN México<br />

transformación de la gestión escolar<br />

91 Myrian Mabel Arroyo/ PU 2 Formalización de instancias de formación para egresados de<br />

- Argentina<br />

institutos superiores<br />

IV Encontro sobre Investigação na Escola<br />

Nº 1º AUTOR/ Função - Nº<br />

TÍTULO DO TRABALHO<br />

Tr. Instituição Aut<br />

1 Clair Sibila Korbes 1 Análise dos fenômenos físicos na literatura infantil<br />

2<br />

Firnkes/ PE - Escola<br />

Janete Maria Zen Tigre/<br />

PE - Escola<br />

3 A leitura e a comunicação em matemática<br />

3 Sônia Elisa Marchi 1 Concepções dos estudantes sobre força e movimento – relato<br />

Gonzatti/ PE - Escola<br />

de uma experiência<br />

4 Aneli Paaz/ M - PUCRS 2 Avaliação por competências: a exclusão do número no<br />

processo<br />

5 Luiz Davi Mazzei/ M - NI 1 A compreensão manifestada pelos alunos sobre a linguagem<br />

empregada nas aulas de matemática<br />

6 Rosane Maria Laste 1 O envolvimento do aluno na construção de uma avaliação<br />

Bagatini/ PE - Escola<br />

motivadora e construtora do conhecimento<br />

7 Luiz Clement/ M - UFSM 3 Atividades didáticas de resolução de problemas : uma<br />

abordagem investigativa<br />

8 Ingo Valter Schreiner/ PU 1 Estratégias propostas pelos alunos na resolução de<br />

- UNIVATES<br />

problemas<br />

9 Cristiane Antonia 1 Calculadora: uma ferramenta que pode acompanhar o ensino<br />

Hauschild Nicolini PE -<br />

Escola<br />

e a aprendizagem<br />

10 Janete Francisca Klein 1 Uma ruptura no contrato didático vigente em uma situação<br />

Köhnlein/ M - UFSC<br />

didática na disciplina de física<br />

120


11 Mauren Porciúncula/ PU -<br />

UERGS<br />

12 Susane Salete Feraboli/<br />

PFI - FATES<br />

13 João Batista Siqueira<br />

Harres/ PU - UNIVATES<br />

14 Clarissa Trojack Della<br />

15<br />

Nina/ PE - Escola<br />

Ana Marli Bulegon/ PE –<br />

UFSM<br />

16 Leila Maria Moraes<br />

17<br />

Pizzoni/ PE - Escola<br />

Daniela Echert Giovanella/<br />

PFI - UNIVATES<br />

18 Carlos Alberto Souza/ D -<br />

UFSC<br />

19 Renir Rosolen Dalle Laste/<br />

PE - Escola<br />

20 Robledo Lima Gil/ PFI -<br />

UFPel<br />

21 Sueli Casarotto/ PE -<br />

Escola<br />

22 Marcela<br />

Argentina<br />

Pérez/ PU -<br />

23 Mercedes Matte da Silva/<br />

PE - Escola<br />

24 Denise Kriedte da Costa/<br />

PE - Escola<br />

25 Tatiane Henz/ PFI -<br />

26<br />

UNIVATES<br />

Daniela Corrêa da Rosa/<br />

PFI - FURG<br />

27 Ana Cecília Togni/ PU -<br />

UNIVATES<br />

28 Leticia Quarti Soares/ PFI<br />

- PUCRS<br />

29 Luís Fernando Rabello<br />

Borges/ M - FACVEST<br />

30 Hillesheim,<br />

PUCRS<br />

R./ PFI -<br />

31 Margarida Balestro/ PU -<br />

ULBRA<br />

32 Cláudia Maria Barth<br />

33<br />

Petter/ PE - Escola<br />

Anali Z. Paludo/ PE -<br />

Escola<br />

34 Rosane Costa de Carvalho/<br />

PE - Escola<br />

35 Ana Lúcia Blumentritt<br />

36<br />

Araujo/ PE - Escola<br />

Concetta S. Ferraro/ PU -<br />

PUCRS<br />

37 Dolurdes<br />

Escola<br />

Voos/ PE -<br />

38 Graziela Lunardi/ PFI -<br />

UFSM<br />

1 Matemática aplicada ao desenvolvimento rural<br />

2 Nosso primeiro estágio<br />

2 Uma atividade que valoriza as ideias prévias e estimula a<br />

construção do conhecimento<br />

1 Histórias e curiosidades matemáticas: uma boa metodologia<br />

para motivar e contextualizar a disciplina<br />

5 Atividades experimentais ajudam a melhorar a<br />

1<br />

aprendizagem nas aulas de física?<br />

Projeto drogas<br />

3 Da idealização à prática, um modelo didático possível<br />

2 Amem – teia : um ambiente multimídia para o trabalho de<br />

ensino – investigação – aprendizagem em resolução de<br />

problemas<br />

1 Trabalhando conteúdos de química, envolvendo o contexto<br />

social “lixo”<br />

2 A abordagem dos livros didáticos de ciências sobre o corpo<br />

humano e sua possível relação com as concepções dos<br />

alunos do ensino fundamental<br />

1 Desenvolver autonomia na aprendizagem de matemática<br />

com desafios e organizando avaliação de atitudes dos grupos<br />

por níveis criados<br />

1 La construción del curriculum em una cátedra universitária.<br />

El problema de la evaluación<br />

1 Análise combinatória – uma nova abordagem<br />

2 Unidade de aprendizagem: uma possibilidade de reflexão<br />

2 A primeira experiência como professoras trabalhando as<br />

funções<br />

1 Representações dos acadêmicos do curso de geografia sobre<br />

o uso de tdc<br />

1 Como estudam e aprendem matemática os alunos de<br />

administração da univates<br />

1 O programa poly como auxiliar no ensino da geometria para<br />

crianças do ensino fundamental<br />

1 A relação entre som e imagem no telejornalismo: uma<br />

experiência didática<br />

4 Mimetismo x camuflagem: uma nova abordagem<br />

1 Vivenciando práticas de ensino com pesquisa na educação<br />

superior: visões das acadêmicas sobre o curso de pedagogia<br />

1 Como a construção coletiva de uma horta escolar surgiu na<br />

comunidade de moinhos – estrela?<br />

3 O lúdico na escola<br />

2 Extração caseira do dna do morango<br />

1 Contando ao longo dos tempos: uma abordagem sobre a<br />

origem dos números e os sistemas de numeração<br />

3 O ensino de química para o curso de fisioterapia<br />

1 Ambiente informatizado como alternativa metodológica no<br />

ensino da matemática<br />

7 Melhorando as aulas de física através do uso de módulos<br />

didáticos<br />

121


39 Josi Graciela Petter/ NI - 1 “ Software livre” – uma ferrramenta de apoio aos<br />

NI<br />

educadores<br />

40 Monica Bertoni dos 1 A disciplina raciocínio lógico num curso de administração<br />

41<br />

Santos/ PU - PUCRS<br />

Maria Madalena Dullius/ 5 Investigação das dificuldades básicas em matemática no<br />

PU - UNIVATES<br />

ensino de graduação e estudo de estratégias para minimizálas<br />

42 Mariana Cassol/ PFI -<br />

PUCRS<br />

2 Ensino de cálculo em cursos de serviço<br />

43 Marivane Portela Mistura/<br />

PE - Escola<br />

2 Um olhar sobre a realidade<br />

44 Fernanda Surita Duarte/<br />

PE - Escola<br />

1 Crescimento das cidades e simcity (simulação)<br />

45 Cláudia Inês Horn/ PFI - 3 Atividades lúdicas para crianças na faixa etária de 0 a 10<br />

UNIVATES<br />

anos: uma proposta com materiais de baixo custo<br />

46 Marli Terezinha Wagner 3 Projeto de trabalho: dimensão formativa e significativa na<br />

Adams/ PE - Escola<br />

prática pedagógica<br />

47 Daniela Denise Wunder/ 2 Uma experiência em dupla durante a prática pedagógica e<br />

PFI - NI<br />

estágio supervisionado em matemático e ciências<br />

48 Lúcia Marx Melz/ PE -<br />

Escola<br />

13 A pesquisa e o pesquisador no espaço escolar<br />

49 Marli Teresinha Quartieri/<br />

PU - UNIVATES<br />

4 Construção de conhecimento matemático<br />

50 Ivane Almeida Duvoisin/ 3 A pesquisa como perspectiva de formação inicial e<br />

PU – NI<br />

continuada dos professores de matemática<br />

51 Maria Helena Sório de 1 Título: uso de softwares/aplicativos não específicos<br />

Carvalho/ M – PUCRS<br />

aplicados a conteúdos de matemática e exploração de<br />

softwares específicos, em oficinas para professores da rede<br />

estadual<br />

52 Rosana Maria Gessinger/<br />

PFI - PUCRS<br />

2 Faces da educação inicial de licenciandos<br />

53 Vera Maria Silveira dos 2 A formação no diálogo entre o professor experiente e o<br />

Santos/ PE - FURG<br />

futuro professor: a matemática como pano de fundo da<br />

formação permanente<br />

54 Ana Zélia Paz/ PFI –<br />

URI/Santiago<br />

3 Grupo de estudos de matemática – gem / santiago<br />

55 Regina Maria Rabello 5 Contribuição do museu de ciências e tecnologia (mct/pucrs)<br />

Borges/ PU - PUCRS<br />

ao processo de educação continuada de professores<br />

56 Regina Maria Rabello 8 Relacionando concepções sobre a natureza das ciências e a<br />

Borges/ PU - PUCRS<br />

educação em ciências na educação continuada de<br />

57 Cristina Silveira de Faria/ 3<br />

professores<br />

Saberes docentes em diálogos nos grupos de formação<br />

M - PUCRS<br />

continuada – interações discursivas<br />

58 Andressa Tornquist/ PFI - 2 Um olhar sobre a disciplina de prática de ensino do curso de<br />

UNISC<br />

ciências biológicas – licenciatura plena, da universidade de<br />

santa cruz do sul (unisc)<br />

59 Berenice Alvares Rosito/<br />

PU - PUCRS<br />

1 Tutoramento em prática de ensino iii<br />

60 Michelle Camara Pizzato/<br />

PU - UNIVATES<br />

1 Concepções sobre “ser professor” de alunos de licenciatura<br />

61 Milton Antonio Auth/ PFI 2 Uma experiência didática no ensinar e aprender assuntos<br />

- UNIJUI<br />

relevantes de ciências naturais<br />

62 Márcio Penna Corte Real/ 1 Desafios sobre a atuação/ formação (?) Dos professores (as)<br />

D - UFSM<br />

de capoeira: questões sobre musicalidade e regulamentação<br />

63 Laura Regina Villanova 2 Professor – aprendiz: a construção da prática na prática ou<br />

Rausch/ PU - UFPEL<br />

pensando a professoralidade<br />

64 Geverson Luís Rabaiolli/<br />

PFI - NI<br />

2 A primeira experiência como professor: da teoria à prática<br />

65 Luiza Ester Camargo/ PFI 3 Contribuição da pesquisa educacional à prática de ensino de<br />

122


- PUCRS biologia<br />

66 Alfredo Martin/ PU - 11 Ir da ausência ao intrínseco: a motivação em um coletivo de<br />

FURG<br />

pesquisa<br />

67 Henrique João 1 A pesquisa em matemática pura no ensino básico<br />

68<br />

Breuckmann/ PU - FURB<br />

Rosana Somensi Trombini/<br />

PE - Escola<br />

2 Vida saudável<br />

69 Kátia Beppler Macagnan/<br />

PE - Escola<br />

1 O aluno pesquisando pela curiosidade<br />

70 Ieda Maria Giongo/ PE -<br />

Escola<br />

1 Incentivando a leitura do cotidiano nas aulas de matemática<br />

71 Thaís Conceição/ PE - 1 Concertos para física: a utilização de instrumentos musicais<br />

Escola<br />

para o ensino de conceitos físicos no ensino fundamental<br />

72 Giselda Prates Lobato/ PE<br />

- Escola<br />

1 As unidades de aprendizagem no ensino da termoquímica<br />

73 Moacir Langoni de Souza/ 3 Coletivos de professores: um relato de experiências com o<br />

PFI - NI<br />

viés da interdisciplinaridade<br />

74 Marly Cambraia/ PE -<br />

PUCRS<br />

5 Projeto de reconstrução curricular<br />

75 Cléria M. Wendling/ PE -<br />

Escola<br />

13 Currículo e sua re – orientação para a inclusão social<br />

76 Elena Maria Mallmann/ 4 Retrospecções e prospecções com tarefas extraclasse<br />

PU - UFSM<br />

informatizadas<br />

77 Joice Teresinha de 1 A aplicação das funções matemáticas nos problemas do<br />

Medeiros Borella/ PE -<br />

Escola<br />

cotidiano<br />

78 Carmen Ligia Coutinho de<br />

Paiva/ PE - Escola<br />

7 Copa do mundo 2002<br />

79 Andréia Spessatto/ PFI -<br />

UNIVATES<br />

3 Uma nova proposta para o ensino de ciência<br />

80 Mariel Hidalgo Flores/ M - 1 Drogas na escola: investigando estratégias para trabalhar<br />

PUCRS<br />

com prevenção<br />

81 Carla Vescovi Barbieri/ PE<br />

- Escola<br />

1 Unidade de aprendizagem sobre alimentos<br />

82 Rosângela Teixeira Soares/<br />

PE - Escola<br />

1 Projeto sobre a importância e valorização da matemática<br />

83 Roque Moraes/ PU - 2 Projeto cidadão: organização cooperativa de currículos<br />

PUCRS<br />

integrada com formação de professores<br />

84 Paula Cristina Garibotti/<br />

PG - NI<br />

2 Conhecendo o projeto fazer a ponte<br />

85 Mauren Poças/ PFI - 2 Oficinas pedagógicas nas séries iniciais da rede estadual de<br />

ULBRA<br />

ensino de porto alegre<br />

86 Suzimary Specht/ PE - 1 RECURS<strong>OS</strong> LÚDIC<strong>OS</strong> PARA O ESTUDO DE PLACAS<br />

Escola<br />

TECTÔNICAS E FORMAS DE RELEVO <strong>NA</strong> 5ª SÉRIE<br />

DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />

87 Anderson Luiz Ellwanger/ 2 A temática energia: necessidade de vários campos de<br />

PFI - NI<br />

conhecimento para sua compreensão<br />

88 Ivania Brasil Enes/ PFI - 3 A geometria euclidiana plana do ensino fundamental com o<br />

URI<br />

cabri géomètre ii<br />

89 Ana T. Kern/ PE - Escola 4 Unidade de aprendizagem diet e light<br />

90 André Boccasius Siqueira/<br />

M - UNISIN<strong>OS</strong><br />

1 Eu não tenho estudo, mas sei das coisas<br />

91 Maria Teresa Orlandin 2 Uma proposta didática para trabalhar o consumo responsável<br />

Nunes/ M - FURG<br />

de água potável no ensino formal<br />

92 Joana Cíntria Pinto Leal/ 1 Coleta seletiva de lixo: uma estratégia na construção da<br />

PE - Escola<br />

consciência ambiental da comunidade escolar<br />

93 Ana Lúcia Harth Petter/<br />

PE – Escola<br />

3 Escola estadual de ensino médio estrela<br />

94 Catarina Alici Antonello 1 A construção do censo pelo aluno<br />

123


Londero Deggeroni/ PE -<br />

Escola<br />

95 Jacira Pinto da Roza/ PE -<br />

Escola<br />

2 Projetos de trabalho: uma proposta de intervenção<br />

pedagógica possível<br />

96 NI / PE - Escola Programa de ação social – pas<br />

97 Carla S. Silva/ M - PUCRS 5 Minerais e radioatividade<br />

98 Adriane Griebeler/ PFI - 8 Limites e possibilidades da abordagem temática no ensino<br />

UFSM<br />

de física<br />

99 Bianca P. Schmidt/ PFI -<br />

UFSM<br />

3 Contando histórias e ensinando ciências<br />

100 Andréia Modrzejewski 2 Drogas: um olhar para a subjetivação nas práticas<br />

Zucolotto/ M - PUCRS<br />

curriculares<br />

101 Janice Pereira Lopes/ M - 3 Interações conceituais entre matemática e física: o conceito<br />

UFSC<br />

de função afim e os conceitos unificadores como<br />

possibilidades<br />

102 Maria Mirtes Petry/ PG - 1 Uma escola que se destaca por sua diferente forma de<br />

Portugal<br />

organização<br />

103 Ilse Abegg/ PU - UFSC 3 Atividades de ciência e tecnologia nas séries iniciais:<br />

investigação – ação nas aulas de cn&t<br />

104 Margarete J. V. C. 1 E, afinal, história e física juntas: ficção ou realidade?<br />

105<br />

Hülsendeger/ M - PUCRS<br />

Lígia Bergesch Rocha/ PU<br />

- UNIVATES<br />

3 Trabalhando química orgânica através dos carboidratos<br />

106 Rosibel Kunz/ PE - Escola 1 Resolução de sistemas lineares pelo método do<br />

107 Aldo Luiz Pereira 2<br />

escalonamento<br />

Projeto de estudos científicos e antropológicos – p.e.s.c.a.<br />

108<br />

Machado/ PE - Escola<br />

Paulina Rosa Chazan/ PE -<br />

Escola<br />

1 Projeto raízes<br />

109 Aknaton L. T. Ribeiro/ M -<br />

PUCRS<br />

7 Construção coletiva de uma unidade de aprendizagem<br />

110 Clarisse da Silva Marques/ 6 Implicações de uma experiência coletiva no ensino<br />

PFI - UNIJUI<br />

fundamental: área de ciências naturais<br />

111 Maria Bernadete Moreira 1 O uso do computador nas aulas de história: uma<br />

Kroeff/ PE - Escola<br />

possibilidade de trabalho dialógico no contexto escolar<br />

112 Lígia Bergesch Rocha/ PE 1 Trabalhando matemática e física de maneira interdisciplinar<br />

- Escola<br />

em uma nova proposta pedagógica<br />

113 Cléria Maria Wendling/ M 9 Deliberação curricular em um processo de formação<br />

- UFSM<br />

continuada informal<br />

114 Eva Teresinha de Oliveira 3 Situação de estudo: uma forma alternativa de estudo para o<br />

Boff/ PU - UNIJUI<br />

ensino de ciências<br />

115 Ana Cristina Espindola/ 5 Relato da aplicação de um módulo didático sobre<br />

PE - Escola<br />

calorimetria construído por um grupo em formação<br />

continuada<br />

116 Marciela Gabana/ PFI - 3 Enfrentando dificuldades na constituição e manutenção de<br />

UFSM<br />

um grupo de trabalho de professores<br />

117 Débora Laurino/ PU - 3 Educação sem distâncias: uma experiência de convivência<br />

FURG<br />

em uma ecologia digital<br />

118 Cléria Maria Wendling/ M 9 O currículo deliberado através de um coletivo / colaborativo<br />

- NI<br />

de professores nas escolas municipais isoladas de iporã do<br />

oeste<br />

119 Marines Somavilla/ PE - 4 Observações obre a prática da problematização inicial em<br />

UFSM<br />

aulas de física do ensino médio<br />

120 Lilian Zieger/ PFI - 8 Muros e/ou grades da escola: aprisionamento, proteção ou<br />

ULBRA<br />

isolamento?<br />

121 Roberta Kolling Escalante/ 1 O trabalho de professores novatos e a “desconstrução” da<br />

PFI - NI<br />

identidade idealizada do docente<br />

122 Kátia Beppler Macagnan/ 2 A pesquisa científica assume um novo sentido no dia a dia<br />

PE - Escola<br />

do colégio israelita brasileiro<br />

124


123 Aneli Paaz/ PFI - 3 Por que voltei a estudar? Representações sociais do adulto<br />

UNIVATES<br />

sobre si / próprio e sobre a escola<br />

124 Larissa Kovalski 2 Limites e possibilidades do projeto político – pedagógico<br />

125<br />

Kautzmann/ PFI - NI<br />

Doraci Pelicioli Riboldi/<br />

PE - Escola<br />

1 Eu faço a paz à medida que respeito a vida<br />

126 Tania Bernhard/ PU - 1 Estudo, caracterização e implantação de ações voltadas à<br />

UNISC<br />

educação sexual em escolas de educação básica<br />

127 Débora Munhoz Leal/ PG - 2 Contextos dos alunos: implicações para o planejamento<br />

UESC<br />

pedagógico do projeto vivadança<br />

128 Catiane Mazocco Paniz/ 1 O ensino de ciências e seus condicionantes: o ponto de vista<br />

PFI - UFSM<br />

da formação inicial e continuada<br />

129 Claírton Soares Lopes/ PE 1 Práticas de leituras na escola 20 de maio – do livro à internet<br />

- Escola<br />

e do texto ao hipertexto<br />

V Encontro sobre Investigação na Escola<br />

Nº 1º AUTOR/ Função - Nº<br />

TÍTULO DO TRABALHO<br />

Tr. Instituição Aut<br />

1 Jamila Munari Saleh,/ PFI 3 A realidade dos ciclos na Escola Gaspar Martins de Alegrete<br />

- UERGS<br />

"ciclos escolares ou ciclos de vida"<br />

2 Eduardo A. Terrazzan/ PU 3 Refletindo sobre o processo avaliativo: necessidades e<br />

- UFSM<br />

possibilidades apresentadas por um grupo de professores<br />

3 Alice Scherer da Costa/ M 3 Qual a relação da avaliação com o processo ensino-<br />

- PUCRS<br />

aprendizagem<br />

4 Carine Delazeri/ PFI - 15 A evolução do processo avaliativo e seus resultados em<br />

UNIVATES<br />

algumas escolas de educação infantil do vale do taquari<br />

5 Cláudia Inês Horn/ PFI – 2 O processo avaliativo em algumas escolas de educação<br />

UNIVATES E Portugal<br />

infantil do Vale do Taquari – RS/Brasil e instituições de<br />

educação pré-escolar do Concelho de Leiria/Portugal<br />

6 André Luiz de Camargo/<br />

PE - Escola<br />

2 O desafio da produção escrita aos alunos do ensino médio<br />

7 Gisele Eltz Kolberg/ PE - 2 Dificuldades de aprendizagem e o uso do computador na<br />

Escola<br />

escola<br />

8 Aline Pereira/ PFI - 1 Experiência pedagógica como bolsista de iniciação científica<br />

UNIVATES<br />

da pesquisa "alfabetização diferenciada em anos iniciais do<br />

ensino fundamental"<br />

9 Berenice Rosito/ PFI - 5 Investigando as Concepções de Avaliação de Professores de<br />

PUCRS<br />

Escolas Particulares e Públicas de Porto Alegre<br />

10 Karine Trevisol Christ/ PE<br />

- Escola<br />

2 Avaliação - um resgate histórico<br />

11 Marcos Alfredo Salami/<br />

PU - PUCRS<br />

2 Uma experiência de ensino com o apoio da internet<br />

12 Adriane Danni da Silva/ M<br />

- UFSM<br />

2 Trabalhando com software livre na escola<br />

13 Ilse Abegg/ PU - UFSC 3 Integração do componente tecnológico nas aulas de ciências<br />

naturais das séries iniciais<br />

14 Ana Cecília Togni/ PU - 1 Estudando e avaliando atividades pedagógicas em<br />

UNIVATES<br />

matemática utilizando softwares matemáticos e o ambiente<br />

teleduc<br />

15 Elena Lídia Sol/ D - 1 Os agenciamentos coletivos e o caráter social da enunciação:<br />

UFRGS<br />

uma proposta de inserção dos alunos do eja nos ambientes<br />

informatizados<br />

16 Maria Carolina Colombo/ 2 Etc: um editor de texto coletivo potencializador de<br />

PU - UFRGS<br />

experiências curriculares via web<br />

17 Evandro Alves/ D - 1 No encontro entre escrita, tecnologias digitais, educação de<br />

UFRGS<br />

jovens e adultos, uma cartografia inicial de relações entre<br />

imagens<br />

18 Patricia Alejandra Behar/ 2 Constituindo a coletividade em ambientes virtuais de<br />

PU - NI<br />

aprendizagem: as interações de crianças no crianet<br />

19 Carmen Ligia C. de Paiva/ 2 Recurso computacional para o ensino de biologia: módulo<br />

125


NI - NI vírus, bacteriófago e hiv<br />

20 Maira Bernardi/ M -<br />

UFRGS<br />

2 A introdução das tecnologias da informação e da<br />

comunicação (tic) no curso de pedagogia da ufrgs: uma<br />

proposta didático-pedagógica construtivista<br />

2 Análise de erros em matemática em uma visão<br />

2<br />

interdisciplinar<br />

Conhecendo as concepções de alunos do ensino médio sobre<br />

as atividades experimentais<br />

2 O uso de analogias no ensino de tópicos de física moderna:<br />

uma proposta para o ensino dos modelos atômicos<br />

4 Evolução na elaboração de questionários para explicitação<br />

das idéias dos alunos<br />

1 Mudança de concepção na construção dos números<br />

21 Helena Noronha Cury/ PU<br />

- PUCRS<br />

22 Nara Regina de Souza<br />

Basso/ PE - Escola<br />

23 Eduardo A. Terrazzan/ PU<br />

- UFSM<br />

24 João Batista Siqueira<br />

Harres/ PU - UNIVATES<br />

25 Ingo Valter Schreiner/ PU<br />

- NI<br />

26 Margarete J. V. C. 1 Conhecendo as idéias dos alunos, a partir do<br />

Hülsendeger/ PE - Escola desenvolvimento da autonomia<br />

27 Denise Kriedte da Costa/ 2 Concepções de alunos de ensino médio e superior sobre<br />

PU - NI<br />

matemática e ciências<br />

28 Silvana Lumertz Model/<br />

PE e M - Escola<br />

1 Mostre-me a matemática!<br />

29 Carine Winck Lopes/ PE -<br />

Escola<br />

2 Silêncio ou escuta? Discursos religiosos na sala de aula<br />

30 Ana Luiza Schneider/ PFI<br />

- UNIVATES<br />

4 Construindo o conhecimento a partir das idéias dos alunos<br />

31 Clair Sibila Körbes<br />

Firnkes/ PE - Escola<br />

1 Proposta de trabalho para o curso normal<br />

32 Regina Maria Rabello 2 Avaliação da compreensão de alunos do ensino médio sobre<br />

Borges/ PFI - PUCRS<br />

a fisiologia do sistema respiratório/circulatório por meio de<br />

uma atividade prática<br />

33 Marcia Santiago de 1 Construindo conceitos no ensino médio para sentir, pensar e<br />

Araujo/ PE - Escola<br />

atuar no ambiente<br />

34 Karine Raquiel<br />

2 Uma tentativa de comprender as concepções dos alunos em<br />

Halmesnchlager/ PE -<br />

Escola<br />

física<br />

35 Daiane Thaise Faber/ PFI - 3 O estudo de um empreendimento rural – a organização do<br />

UNIJUI<br />

espaço e dos recursos naturais: a experiência da escola<br />

municipal fundamental joão goulart<br />

36 Joice de Medeiros Borella/<br />

PE – Escola<br />

1 Desafios matemáticos - malba tahan<br />

37 Ana Marli Bulegon/ PE - 1 Limites e possibilidades do uso da internet na produção de<br />

Escola<br />

relatórios de experimentos de física<br />

38 Décio Auler/ PE - UFSM 4 Nós e a água do arroio cadena<br />

39 Ivanir Maria Lucca Weber/<br />

PE - Escola<br />

1 Preservação da vida no trânsito<br />

40 Mauren Porciúncula 1 Investigando a educação estatística: rumo a uma educação<br />

Moreira da Silva/ PU - NI pós-moderna<br />

41 Clarissa Trojack Della 2 APRENDENDO MATEMÁTICA RESOLVENDO<br />

Nina/ M - PUCRS<br />

PROBLEMAS Fibonacci – Teoria do Caos – Fractais –<br />

Pascal – Software<br />

42 Carla Vescovi Barbieri/ PE<br />

- Escola<br />

3 Tabela periódica – uma proposta de trabalho diferenciada<br />

43 Adriani Daniela Dressler/<br />

PFI - UNIVATES<br />

2 O desafio do primeiro estágio<br />

44 Marcos Hermi Dal'Bó/ M -<br />

PUCRS<br />

1 Astronomia como fator de motivação para o ensino de física<br />

45 Rosângela Kirsten<br />

Wiethölter/ PE - Escola<br />

1 Resgatando as origens de colinas<br />

46 Maria Elvira Jardim<br />

Menegassi/ PE - Escola<br />

2 O estudo da estatística através de uma pesquisa de opinião<br />

126


47 Eduardo A. Terrazzan/ M -<br />

UFSM<br />

2 Estudo de equipamentos agrícolas para o ensino de física<br />

48 Tomás Rosito Pereira/ PFI<br />

- PUCRS<br />

1 Atividades de reforço da multiplicação com alunos surdos<br />

49 Teresinha Maria Furlanetto<br />

Marques/ PU - NI<br />

1 Em busca do lugar de nossos antepassados<br />

50 André Boccasius Siqueira/<br />

M - UNISIN<strong>OS</strong><br />

1 É do trabalho na roça que a gente conhece as plantas<br />

51 Karin Ritter Jelinek/ PE -<br />

Escola<br />

1 O papel dos jogos na educação matemática<br />

52 Adriano Neuenfeldt/ PFI - 7 Ensino de ciências e literatura infantil como possibilidade<br />

UFSM<br />

metodológica: implicações na formação inicial e continuada<br />

de professores<br />

53 Gislaine David/ PFI - NI 8 Uma experiência onde saber perguntar é fundamental<br />

54 Rosane Lopes Jardim/ M -<br />

NI<br />

2 Divisores e múltiplos de números naturais<br />

55 Atos Prinz Falkenbach/ 3 Vivência de ensino da educação física na educação infantil:<br />

PFI - NI<br />

um estudo de caso<br />

56 Cleiva Aguiar/ PU - FURG 1 Unidade didática: aids 2002 – a vacina contra aids<br />

57 Angela Maria Menegolla/<br />

M - PUCRS<br />

1 Usando mapas conceituais no estudo da matemática<br />

58 José Francisco Reichert/ 1 Cálculo de área e perímetro: será que o aluno tem<br />

PE - Escola<br />

conhecimento para que serve?<br />

59 Iracema Hendges Schmidt/ 2 Meio ambiente e cidadania – uma proposta de inovação<br />

PE - UNIJUI<br />

curricular na educação básica<br />

60 Milton Antonio Auth/ PU 2 O processo de conceitualização e as atividades<br />

– UNIJUI<br />

experimentais no ensino de física<br />

61 Catarina Alici Antonello 1 Criação de personagens para o estudo da população<br />

Londero Deggeroni/ PE -<br />

Escola<br />

brasileira<br />

62 Carla Vescovi Barbieri/ M 8 Jornal: um recurso didático nas aulas de ciências e<br />

- PUCRS<br />

matemática<br />

63 Luciane Magalí Costódio<br />

Berti/ PE - Escola<br />

3 A mediação pedagógica na orientação da pesquisa escolar<br />

64 Eliana Fernandes<br />

4 Investigação e desenvolvimento de estratégias experimentais<br />

Borragini/ PU -<br />

UNIVATES<br />

para a evolução conceitual em ensino de física<br />

65 Lígia Bergesch Rocha/ PE 1 Iniciando química no ensino médio através de funções<br />

- Escola<br />

inorgânicas<br />

66 Maria Kathia Cavagni/ PE 2 Se as coisas fossem mães" ou, se as mães aprendessem com<br />

- Escola<br />

a gente<br />

67 Ana Brunet/ PFI - ULBRA 2 Geometria analítica através de uma abordagem da geometria<br />

dinâmica: o conceitual versus o simbólico<br />

68 Cristiane Antonia<br />

2 Explorando a torre de hanói antes e depois de uma visita<br />

Hauschild Nicolini/ M -<br />

orientada ao museu interativo de ciências e tecnologia da<br />

PUCRS<br />

puc-rs<br />

69 Ângela Caroline Fell/ PFI - 2 Nosso primeiro estágio, trabalhando matemática com uma<br />

UNIVATES<br />

turma de eja<br />

70 Dânia Carenine da Silva/<br />

PE - Escola<br />

3 Pesquisa: uma livre criação<br />

71 Ingrid Elisabet Wally 2 Interagindo e aprendendo com a vivência cotidiana para uma<br />

Jorge/ PE - FURG<br />

transformação na prática social<br />

72 Leticia Quarti Soares/ M - 2 Pesquisa como forma de ensinar e aprender matemática na<br />

PUCRS<br />

pré-escola<br />

73 Fernanda Bedin Camargo/ 2 Professor reflexivo: constituindo autores em projetos de<br />

PE - UFRGS<br />

aprendizagem<br />

74 Francisca Raquel<br />

Cavalcante César de<br />

Souza/ D - UFSC<br />

2 A resolução de problemas através de projetos<br />

127


75 Joana Cíntria Pinto Leal/ 1 A construção de um processfolio como metodologia no<br />

PE - Escola<br />

educar pela pesquisa<br />

76 Kátia Beppler Macagnan/<br />

PE - Escola<br />

2 Projeto prata da casa: pesquisar é preciso e possível<br />

77 Daniela Weber Reginatto/ 6 A experiência docente nas funções de: pesquisador,<br />

PFI - UNIVATES<br />

observador e professor<br />

78 Cristiane Antonia<br />

1 Educar pela pesquisa com projetos de trabalho – uma<br />

Hauschild Nicolini/ PE -<br />

Escola<br />

experiência<br />

79 Eleani Bettanin/ M - NI 2 Ilha de racionalidade promove atributos da act<br />

80 Carlos Odone da Costa 1 O desenvolvimento dos hábitos de estudo e pesquisa do<br />

Nunes/ PE - Escola<br />

aluno<br />

81 Maria Teresa Orlandin 2 Projetos de aprendizagem: possibilidade de trabalho a partir<br />

Nunes/ PFI - FURG<br />

dos interesses dos alunos<br />

82 Cristina Dai Prá Martens/ 2 Disciplina de empreendedorismo: o relato de uma<br />

PG - UNIVATES<br />

experiência<br />

83 Marcelo Vettori/ PE -<br />

PUCRS<br />

1 Utilização de grupos de Internet e pesquisa em sala de aula<br />

84 Lisandra Cenci Lammel/<br />

PE - Escola<br />

1 A resolução de desafios matemáticos<br />

85 Cláudia Maria Barth<br />

Petter/ PE - PUCRS<br />

1 A construção coletiva de uma horta escolar<br />

86 Kátia Beppler Macagnan,/ 3 CONGRESSO DAS 5ª SÉRIES DO ENSINO<br />

PE - Escola<br />

FUNDAMENTAL<br />

87 Andrey Pereira<br />

Bittencourt/ PFI -<br />

UNIVATES<br />

5 Laboratório de ensino de ciências exatas iii<br />

88 Lourdes Terezinha dos<br />

Santos Pires/ PE - PUCRS<br />

3 Uma unidade de aprendizagem: ambiente e saúde<br />

89 Berenice A. Rosito/ PU - 4 Atividades integradas para o estudo da cárie dental: um<br />

PUCRS<br />

trabalho interdisciplinar<br />

90 Andréia Gonçalves da 3 Interações e interlocuções ocorridas no desenvolvimento de<br />

Costa/ PFI - UNIJUI<br />

uma proposta curricular em ciências naturais<br />

91 Janio Alves/ PE - Escola 2 Física e filosofia: uma volta às raízes<br />

92 Ana Beatriz Tamiozzo 3 O turismo ampliando as perspectivas de vida do jovem de<br />

Schmidt/ PE - Escola<br />

augusto pestana<br />

93 Adriano Edo Neuenfeldt/<br />

M - NI<br />

2 Interdisciplinaridade: que coisa é essa?<br />

94 Betina Schuler/ M - 1 O currículo como resistência: a sexualidade no foco da<br />

PUCRS<br />

desconstrução<br />

95 César Schmitz/ M -UFSC 2 Componentes de uma ilha interdisciplinar de racionalidade<br />

96 Adriane Griebeler/ PFI - 8 Intervenções curriculares pautadas pela abordagem temática:<br />

UFSM<br />

busca de interações entre ciência-tecnologia-sociedade<br />

97 Miriam Dentee Bertelli/<br />

PE - Escola<br />

2 Educação ambiental numa escola rurrurbana<br />

98 Elisa Spode Machado/ M -<br />

PUCRS<br />

4 Explorando e pesquisando com vidros e espelhos<br />

99 Leine M. F. Werner/ PE -<br />

Escola<br />

3 Língua estrangeira moderna<br />

100 Carmen Lúcia Santos<br />

Castro/ PE - Escola<br />

2 Curta porto alegre<br />

101 Cláudia da Silva Cousin/<br />

PE - FURG<br />

1 Trilhas e itinerários da educação ambiental<br />

102 Caroline Hoffmann Rucks/ 10 Buscando superar problemas/limitações no ensino de<br />

PFI - UNIJUI<br />

ciências naturais: situação de estudo<br />

103 Décio Auler/ PE - UFSM 4 O cadena que temos e o cadena que queremos<br />

104 Sueli Casarotto/ PE -<br />

Escola<br />

1 Investigando conceitos sobre meio ambiente<br />

105 Irlan von Linsingen/ PG - 4 Análise da produção em cts e act na região sul do brasil na<br />

128


UFSC óptica lakatiana<br />

106 André Valdir Zunino/ PE - 1 Investigando as dificuldades de aprendizagem no ensino<br />

Escola<br />

fundamental numa abordagem intersocial<br />

107 Aldo Luiz Machado/ PE -<br />

Escola<br />

4 PROJETO ALGAS – Uma proposta Interdisciplinar<br />

108 Andréia Modrzejewski 3 Criando novas possibilidades curriculares: uma aproximação<br />

Zucolotto/ PE - Escola<br />

entre a nutrição e dietética e a matemática<br />

109 Cláudia Regina Confortin<br />

Viecili/ M - PUCRS<br />

4 A química e a matemática na organização social das abelhas<br />

110 Elaine Maria Moriggi/ PU 3 O ensino da educação ambiental em escolas estaduais de<br />

- UNIVATES<br />

ensino médio da região do vale do taquari<br />

111 Angela Cypriano Pereira/ 1 SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO À<br />

PE - UNISIN<strong>OS</strong><br />

TERMOQUÍMICA: Estudo comparativo, através de<br />

112 Lia Bárbara Marques 3<br />

imagens de satélite, de áreas florestadas/ queimadas, a<br />

produção de CO2 e a contribuição para o Efeito Estufa<br />

Estudo interdisciplinar sobre formigas: integração entre<br />

Wilges/ M - PUCRS<br />

escola e um museu interativo<br />

113 Rejane Schaefer Kalsing/<br />

PE - Escola<br />

1 Projeto "conhecendo a cultura gaúcha"<br />

114 Ademir G. C. Costalonga/ 3 Experimentação culinária: um projeto interdisciplinar<br />

NI - NI<br />

despertando o interesse científico no ensino fundamental<br />

115 Adriana C.S. Moura/ NI -<br />

NI<br />

10 Educação ambiental e artística: uma parceria que deu certo<br />

116 Renir Rosolen Dalle Laste/ 1 Construção de conhecimentos em sala de aula e<br />

PE - Escola<br />

envolvimento do aluno no trabalho de sensibilização ao<br />

problema vivenciado "água", com atividades que integram<br />

escola-família-comunidade<br />

117 José de Pinho Alves Filho/ 2 ILHAS DE RACIO<strong>NA</strong>LIDADE: Experiências<br />

PE - UFSC<br />

Interdisciplinares na segunda série do ensino Médio<br />

118 Valderez Marina do<br />

Rosário Lima/ PU - NI<br />

1 Produção textual no curso de matemática<br />

119 Catiane Mazocco Paniz/ 2 A concepção de currículo dos acadêmicos de ciências<br />

PU - UFSM<br />

biológicas da universidade federal de santa maria<br />

120 Maria Talita Fleig/ PU - 1 Investigação crítica do contexto e análise reflexiva da prática<br />

UFSM<br />

na formação inicial docente<br />

121 Isis Saraiva Pinto/ PFI - NI 3 Investigação na sala de aula: concepções sobre nutrição<br />

vegetal entre licenciandos em ciências<br />

122 Regina Maria Rabello 10 Repercussões de pesquisas sobre a natureza das ciências e a<br />

Borges/ PU - PUCRS<br />

educação em ciências entre os participantes de um grupo<br />

envolvido nesse estudo<br />

123 Andrea Rapoport/ M -<br />

UFRGS<br />

2 Utilização de referenciais teóricos na prática docente<br />

124 Liria Romero Dutra/ PU - 1 Pesquisa em língua portuguesa: um diálogo entre alunos da<br />

FAPA<br />

licenciatura em letras e professores da educação básica<br />

125 Andressa Tornquist/ PG -<br />

UNISC<br />

2 Olhares sobre a formação inicial<br />

126 Claus Haetinger/ PU - 2 Uma proposta de instrumentalização de alunos-mestres para<br />

UNIVATES<br />

o uso de tecnologias no processo ensino-aprendizagem<br />

127 Jacira Pinto da Roza/ M - 2 A prática de ensino na educação infantil: os saberes da<br />

NI<br />

docência e a docência como objeto de reflexão<br />

128 Berenice A. Rosito/ NI - 6 A formação inicial de professores de química na pucrs:<br />

PUCRS<br />

estudo de caso<br />

129 Vilmar Bagetti/ PU - 1 Investigação-ação na formação de profissionais que atuam<br />

UERGS<br />

na universidade estadual do rio grande do sul (uergs)<br />

130 Andréia Modrzejewski 1 A produtividade do cotidiano na educação em ciências:<br />

Zucolotto/ M - PUCRS<br />

possibilidades criadas em seus labirintos rizomáticos<br />

131 Araci Hack Catapan/ PU - 4 Tecnologias da comunicação digital na formação escolar de<br />

UFSC<br />

professores<br />

132 Roque Moraes/ PU – 1 Organização cooperativa de currículos integrada com<br />

129


PUCRS/ UNIJUI/ FURG formação de professores: trabalhando com unidades de<br />

aprendizagem<br />

133 Elena Maria Mallmann/ D<br />

- UFSM<br />

3 Formação docente mediada por tecnologias livres<br />

134 Mara Denize Mazzardo/ M 1 Formação continuada de professores da educação básica:<br />

- UFSM<br />

investigando novas possibilidades<br />

135 Eduardo Adolfo<br />

3 A "realidade escolar" e os textos dos projetos político-<br />

Terrazzan/ PU - UFSM<br />

pedagógicos das escolas estaduais de ensino médio de santa<br />

maria<br />

136 Ana Maria Cera<br />

Forgiarini/ PE - UFSM<br />

4 Santa maria e o arroio cadena<br />

137 Cláudia Regina<br />

ConfortinViecili/ M -<br />

PUCRS<br />

3 Atualização docente: compromisso, dever ou necessidade<br />

138 Dolurdes Voos/ PU - 1 Grupo de estudo sobre o uso de software educacionais para<br />

FAPA<br />

o ensino de matemática no ensino médio: uma experiência<br />

de formação continuada<br />

139 Helena Noronha Cury/ M -<br />

PUCRS<br />

4 Ciências e realidade: uma proposta interdisciplinar<br />

140 Carla de Lima Vasques/ M 2 Formação continuada de professores: possibilidade para<br />

- FURG<br />

constituição de uma comunidade de aprendizagem<br />

141 Francisco Menegat/ PU -<br />

FAPA<br />

4 Aplicação de algumas funções nas ciências administrativas<br />

142 Marijane Paese De Toni/<br />

PU - PUCRS<br />

2 O uso do material bibliográfico<br />

143 Eduardo A. Terrazzan/ PU 4 O ensino de física através de temas: buscando e<br />

- UFSM<br />

aperfeiçoando a prática pedagógica no grupo de trabalho de<br />

professores de física (gtpf/nec/ufsm)<br />

144 Mônica Bertoni dos 1 Diário do professor: um espaço de reflexão, de relação da<br />

Santos/ PFI - PUCRS<br />

teoria com a prática, de construção e reconstrução do<br />

professor pesquisador<br />

145 Luís Fernando Rabello<br />

Borges/ PU -<br />

UNOCHAPECÓ<br />

1 O monstro da caneta vermelha<br />

146 Ana Paula Feil/ PFI - 4 A influência da matemática oral na aprendizagem das<br />

UNIVATES<br />

crianças das séries iniciais<br />

147 Priscilla Hasstenteufel/ PFI 1 Experiência como bolsista de iniciação científica da<br />

- UNIVATES<br />

pesquisa "avaliação e docência na univates"<br />

148 Fabricia Ferreira/ PFI -<br />

UNIVATES<br />

2 Estágio em dupla: um novo desafio<br />

149 Regina Maria Rabello<br />

Borges/ PE - PUCRS<br />

2 O papel dos de jogos na aprendizagem de ciências<br />

150 Aneli Paaz/ PU -<br />

UNIVATES<br />

1 Educação de jovens e adultos – conhecer para intervir<br />

151 Marione Inês Posselt<br />

Thomas/ PFI - NI<br />

1 Reflexão da prática docente<br />

152 Ana Cecília Togni/ PU - 10 GRUPO DE REFLEXÃO <strong>SOBRE</strong> A PRÁTICA<br />

UNIVATES<br />

DOCENTE: Uma Proposta de Formação Continuada para<br />

Professores do Ensino Superior<br />

153 Alice Neumann/ PFI - 3 Os três papéis fundamentais de um educador: pesquisador,<br />

UNIVATES<br />

observador e orientador<br />

154 Clarinês Hames/ PU - 4 A condição interativa de sujeitos em processos de formação<br />

UNIJUI<br />

docente em ciências: reconstruindo concepções e práticas<br />

155 Maria Helena Sório de<br />

Carvalho/ M - PUCRS<br />

1 Uso de softwares gratuitos no ensino de matemática<br />

156 Patrícia R. Driemeyer/ PFI 3 Situações de estudo produzidas na graduação são propostas<br />

- UNIJUI<br />

inovadoras e desafiadoras para o ensino médio<br />

157 Maurivan Güntzel Ramos/ 1 Problematização da prática docente de professores de<br />

PU - PUCRS<br />

ciências e matemática<br />

130


158 Flavia Sartori/ PFI -<br />

UNIJUI<br />

159 Maria Teresa Orlandin<br />

Nunes/ PU - FURG<br />

160 Claudio Luiz Hernandes/<br />

PU – UFSM<br />

161 Jesuína L. A. Pacca<br />

(IFUSP)/ PU - USP<br />

162 Elisabete Trentin/ M -<br />

UFSM<br />

163 Eva Teresinha de Oliveira<br />

Boff/ PU - UNIJUI<br />

3 Encontros dos Professores de Ciências da Secretaria<br />

Municipal de Educação de Ijuí (SMED): Uma Experiência<br />

de Formação Inicial e Continuada<br />

3 Interação ceamecim-escola: favorecendo o desenvolvimento<br />

de uma prática pedagógica crítica-reflexiva<br />

3 Avanços e limitações de um coletivo de professores em<br />

processo de formação continuada<br />

2 Construção do planejamento pedagógico e enfrentamento da<br />

complexidade educacional<br />

3 RELATO DO TRABALHO COM MÓDUL<strong>OS</strong><br />

DIDÁTIC<strong>OS</strong> DE FÍSICA <strong>NA</strong> 1ª. SÉRIE DO ENSINO<br />

MÉDIO<br />

3 Planejamento coletivo na formação inicial e continuada de<br />

professores de química – uma possibilidade de reconstrução<br />

curricular<br />

2 Primeira experiência docente: da teoria à prática<br />

164 Andréia Spessatto/ PFI -<br />

UNIVATES<br />

165 Juliana Aozane/ PFI - 4 Implicações curriculares no ensino fundamental: área de<br />

UNIJUI<br />

ciências naturais<br />

166 Cláudia da Silva Cousin/ 10 Comunidades de aprendizagem pela pesquisa: ir na<br />

M - FURG<br />

transformação curricular produzindo a formação permanente<br />

de professores<br />

167 Aline Picoli Sonza/ M - 4 Desenvolvendo competências e habilidades em aulas de<br />

UFSM<br />

física através de atividades didáticas baseadas em textos<br />

168 Mateus Mariani/ PFI -<br />

UNIVATES<br />

3 Atividade de matemática como prática em trio<br />

169 Eva Teresinha de Oliveira 3 Inovação curricular: uma construção coletiva no âmbito<br />

Boff/ PU - UNIJUI<br />

escolar<br />

170 André Valdir Zunino/ PU -<br />

FURB<br />

2 Grupo de estudos vygotskyanos<br />

171 Ana Zelia Machado Paz/<br />

PU – URI/Santiago<br />

3 Grupo de estudos de matemática<br />

172 Márcia Jussara Hepp<br />

Rehfeldt/ PU -<br />

UNIVATES<br />

4 Investigando o ensino da matemática<br />

173 Rosângela Cristina<br />

Landmeier/ PE - Escola<br />

2 Natal na escola<br />

174 Denise Imelda Müller/ PE<br />

- Escola<br />

2 Escola como espaço de cultura e lazer<br />

175 Aline de Oliveira Martins/<br />

PFI - PUCRS<br />

6 Educação ambiental: reciclagem e reaproveitamento do lixo<br />

176 Jaqueline Santos Picetti/ M 1 Movimentos de exclusão escolar oculta: uma análise<br />

- UFRGS<br />

psicopedagógica<br />

177 Benno Becker Junior/ M –<br />

UC/Espanha<br />

3 Pesquisa sobre escolas de iniciação ao surfe no brasil<br />

178 Marcia Ballestro Girotto/<br />

PE - Escola<br />

2 Líderes da paz<br />

179 Anelise Costi/ PE - Escola 7 Semana cultural da área de filosofia e ciências humanas<br />

180 Júlia Maino Cezar/ PFI -<br />

PUCRS<br />

2 Gravidez na adolescência<br />

181 Rosane Inês Volken/ PE - 1 O ambiente sócio-moral e o seu papel no desenvolvimento<br />

Escola<br />

integral dos educandos<br />

182 Derli Juliano Neuenfeldt/<br />

PE - Escola<br />

3 Recreio escolar: os alunos falam, mas será que são ouvidos?<br />

183 Luiz Sangalli/ M- NI 1 Repercussões das relações afetivas na aprendizagem no<br />

colégio scalabriniano são josé<br />

184 Derli Juliano Neuenfeldt/<br />

PU - UNIVATES<br />

3 Recreio escolar e as manifestações de bullying<br />

VI Encontro sobre Investigação na Escola<br />

131


Nº 1º AUTOR/ Função -<br />

Tr. Instituição<br />

9 Marcia Santiago de<br />

Araujo/ PU - FURG<br />

10 Cristina Pureza Duarte<br />

Boéssio/PE - escola<br />

12 Rosângela da Silva<br />

Moreira/ M – NI<br />

13 Juliana Lapa Rizza/ PFI -<br />

FURG<br />

14 Claudia Moraes Silveira/<br />

PFI- FURG<br />

15 Fábio André Sangiogo/<br />

PFI - UNIJUI<br />

16 Catarina Alici Antonello<br />

Londero Deggeroni/ PE –<br />

Escola<br />

17 Joanalira Corpes<br />

Magalhães/ PFI – NI<br />

18 Juliane Marques dos<br />

Santos/ PFI – FURG<br />

19 Maria Teresa Orlandin<br />

Nunes/PU – FURG<br />

20 Celso Menoti da Silva/PE<br />

– Escola<br />

21 Douglas Antunes/ PFI –<br />

FURG<br />

22 Thaís Maria da Silva<br />

Bachini/ PE – FURG<br />

24 Alvina Canal Kinalski/ PE<br />

– UNIJUI<br />

25 Michelle Reinaldo<br />

Protásio/ PE – Escola<br />

26 Márcia Bárbara Bini/PE –<br />

Escola<br />

27 Cláudia Mariza Mattos<br />

Brandão/ PG - NI<br />

28 Katia Henn Gil/ M –<br />

PUCRS<br />

29 Ieda Maria Giongo/ PFI –<br />

UNIVATES<br />

30 Rejane Freitas Theodoro/<br />

PE – escola<br />

31 Sônia Elisa Marchi<br />

Gonzatti/ M – UFRGS<br />

32 Jacyra Basanesi/PE -<br />

Escola<br />

33 Denise de Sena Pinho/PE –<br />

Escola<br />

34 Aline Lemos da Cunha/<br />

Ped. – SESI<br />

Ed. Não formal<br />

35 Sabrine Amaral<br />

Martins/PFI – FURG<br />

36 Adriane Cazane/ PG –<br />

UFPel<br />

37 Marly Freitas<br />

Cambraia/PE – Escola<br />

Nº<br />

TÍTULO DO TRABALHO<br />

Aut<br />

1 Projetos de aprendizagem no módulo de metodologia do<br />

trabalho acadêmico – curso de geomética do cti da furg<br />

2 Letras e artes – a possibilidade do diálogo permanente<br />

2 Relações interpessoais no ensino médio na percepção de um<br />

grupo de professores.<br />

3 Dialogando com crianças sobre corpo, gênero e sexualidade<br />

2 Passos da criação & (re)utilização de resíduos secos<br />

2 Inter-relações de conhecimentos em nível contextual e<br />

conceitual em aulas de um curso de graduação em química<br />

1 A gestão do cuidado na escola<br />

2 Diferentes, mas não desiguais: o que os adolescentes pensam<br />

sobre as diferenças de gênero<br />

2 Reciclagem de papel: uma alternativa para produzir recursos<br />

didáticos<br />

2 Coleção biológica em resina: um recurso didático<br />

3<br />

comprometido com a preservação ambiental<br />

Modelagem matemática: uma metodologia para tornar o<br />

ensino de matemática mais crítico<br />

3 Boneca fumante: discutindo os males do tabagismo<br />

1 PRODUÇÕES TEXTUAIS E FORMAS DE EXPRESSÃO<br />

N<strong>OS</strong> PROJET<strong>OS</strong> DE APRENDIZAGEM <strong>NA</strong> 7ª SÉRIE DE<br />

UMA <strong>ESCOLA</strong> MUNICIPAL DE RIO GRANDE<br />

4 Situação de estudo: uma proposta integrada da área de<br />

ciências no ensino médio<br />

3 Fotografia na escola: revelando o bairro e a identidade<br />

2 Relato de experiência sobre uma unidade de aprendizagem<br />

3 Apropriações: as manifestações do graffiti e a<br />

4<br />

(re)significação do urbano<br />

Estratégias utilizadas na resolução de desafios lógicos<br />

3 O uso da calculadora nos anos iniciais do ensino<br />

fundamental<br />

1 Mídias versus infâncias: pensando ações no cotidiano das<br />

interações<br />

3 Um curso introdutório à astronomia para a formação inicial<br />

de professores de ensino fundamental, em nível médio<br />

1 O papel mediador da literatura na construção das identidades<br />

estéticas, sociais e ecológicas<br />

5 Aprendendo com os jornais<br />

3 Formação continuada de educadoras(es) populares que<br />

atuam no projeto “sesi por um brasil alfabetizado”: um<br />

espaço para construções coletivas<br />

1 Inglês como língua estrangeira: crenças na inaptidão de seus<br />

aprendizes do ensino público<br />

2 ENSINO DE EQUAÇÕES DE 1º GRAU: RELATO DE<br />

UMA EXPERIÊNCIA<br />

1 Combatendo o trabalho infantil<br />

132


38 Lisiane Maria Nunes<br />

Oliveira/ NI – NI<br />

1 Copa do mundo 2006<br />

39 Leda Magna de Lima<br />

Gobbi/ PE – Escola<br />

1 Construção de formigueiros<br />

40 André Luís Culau Rocha/ 5 Comportamentos de alunos do ensino médio quanto ao uso<br />

NI – NI<br />

de embalagens de alimentos e produtos de limpeza<br />

41 Denise de Oliveira Dias/ 1 Educação continuada para docentes: reconstrução<br />

M - PUCRS<br />

permanente<br />

42 Roselei Boneta de 5 Educação ambiental como praxis a ser promovida dentro e<br />

Moraes/PE – UNIJUI<br />

fora da escola<br />

43 Maira Leandra Alves/PE -<br />

escola<br />

2 Muito além do olhar - um enlace da matemática com a arte<br />

44 Rafaela da Silva Pereira/<br />

NI – NI<br />

2 Relação teoria e prática no contexto da sala de aula<br />

45 Cátia Simone Becker 2 Escrever estórias: uma experiência metodológica alternativa<br />

Vighi/ PE – Escola<br />

para estimular a autoria das crianças<br />

47 João Alberto da Silva/ M – 2 O exercício escolar e a aprendizagem: uma visita da<br />

UFRGS<br />

epistemologia genética à sala de aula<br />

48 Paula Xavier/ M – UFPel 2 A (re) leitura do estágio: possibilidade de identificar saberes<br />

construídos na prática e de pensar novas alternativas para o<br />

ensino da matemática<br />

51 Ana Lúcia Imhoff/ PFI – 10 Relato de pesquisa envolvendo projetos sobre disruptores<br />

PUCRS<br />

endócrinos<br />

52 Miriam Benedetti Narvaz/<br />

PE – GP<br />

3 Experiências e espectativas de um grupo de professores<br />

53 Teresa Cristina<br />

Etcheverria/ PU – PUCRS<br />

1 Atividade prática para a formação do/a professor/a<br />

54 Claudia Suzana Ferigolo/ 2 Medir comprimentos e áreas: uma habilidade desenvolvida<br />

M – PUCRS<br />

por meio do educar pela pesquisa<br />

55 Jussara Botelho Franco/PU 1 Pensamento, linguagem e realidade compondo na dinâmica<br />

– FURG<br />

do movimento a educação popular ambiental<br />

56 Viviani Kwecko/PE e PU<br />

– FURG<br />

2 Projeto sistemas estéticos seqüenciais (ses)<br />

57 Luis Humberto Ferrari<br />

Loureiro/M – UFPel<br />

1 Construção de conhecimentos no laboratório de física<br />

58 Sandra Mara Mezalira/ 5 Vivência da iniciação científica e a repercussão na formação<br />

PFI – UNIJUI<br />

inicial e continuada da licenciatura em ciências naturais<br />

59 Magda Leyser/ PFI – NI 3 O ensino de geometria frente aos recursos da geometria<br />

dinâmica<br />

60 Rejane Zeferino Feltes/ M 2 Análise de erros sobre potenciação, radiciação e função<br />

– PUCRS<br />

exponencial<br />

61 Ivane Almeida Duvolsin/ 7 Oficina sobre o ensino da matemática nas séries iniciais do<br />

NI – FURG<br />

ensino fundamental<br />

62 Luciana P. Cardozo/ PFI –<br />

UFPel<br />

5 Educação física escolar:investigando as condições de ensino<br />

63 Fabrícia Amorim/ PE –<br />

Escola<br />

4 Projeto pesquisa-ação “o que você come?”<br />

64 Vanessa da Conceição 2 Oficinas pedagógicas e o educar pela pesquisa: uma<br />

Osório/ M – PUCRS<br />

contribuição para a prática docente das professoras em<br />

relação à elaboração e execução, de atividades<br />

65 Estela Maris Reinhardt 1<br />

experimentais, nas aulas de ciências, das séries iniciais do<br />

ensino fundamental<br />

Novas tecnologias e computadores no processo de ensino e<br />

Piedras/ PU – UFPel<br />

aprendizagem da atividade projectiva<br />

66 Maristani Polidori<br />

Zamperetti/ PE e M –<br />

UFPeL<br />

1 Reflexões do eu – retratos e auto-retratos<br />

67 Daniela Liciane<br />

Oldenburg/ NI – NI<br />

1 Identidades multimídicas e a escola<br />

133


68 Daniela Maria Fick/ PFI – 5 Investigando concepções curriculares no ensino de<br />

UNIVATES<br />

matemática<br />

69 Raquel Pereira Quadrado/<br />

M - FURG<br />

2 (Re)significando os corpos na escola<br />

70 Graziela Maria Fick/ PFI – 5 Professores de matemática da escola básica e o uso de<br />

UNIVATES<br />

recursos computacionais<br />

71 Maria Emília Valente/ PG 2 O ritmo do rap como estímulo para desenvolver o conceito<br />

– UFPel<br />

de frações: uma estratégia possível?<br />

72 Ivan Britto Barreto/PG - 2 O desafio para desenvolver conteúdos de cálculo em um<br />

UFPel<br />

curso de arquitetura: o movimento necessário<br />

73 Ana Lúcia Souza de 2 (Trans)formações de saberes e fazeres docentes na escola e<br />

Freitas/ PU – NI<br />

na universidade<br />

74 Carlos Alberto Marques/ 7 Pesquisas acerca da problematização de questões ambientais<br />

PU – UFSC<br />

na formação permanente de professores de química<br />

75 Cristiane Muenchen/ D – 5 Percursos iniciais de um coletivo de pesquisa: nas “pegadas”<br />

UFSC<br />

das articulações entre a perspectiva freireana e o ensino de<br />

ciências.<br />

76 Fabiana Lasta Beck/ PU - 2 Delineando novos contornos à escola: o computador como<br />

UFPEL<br />

uma ferramenta colaborativa<br />

77 Arlete Amaral Corrêa/PE –<br />

Escola<br />

1 Da língua à literatura: um jeito simples de aprender<br />

78 Concetta Schifino Ferraro/<br />

PU – PUCRS<br />

4 Lixo: um problema que aflige a humanidade<br />

79 Sandra Agostini/ M – 2 A maneira de organização do estágio curricular pré-<br />

UFSM<br />

profissional mediante os comentários dos alunos estagiários<br />

da universidade federal de santa maria<br />

80 Débora Serpa Machado/PE 2 Experiências de sala de aula com produção escrita de alunos<br />

– Escola<br />

de uma escola estadual<br />

82 Paula Trindade da Silva 2 Trajetórias e lugares da formação do docente universitário:<br />

Selbach/ M – UFPel<br />

uma mirada para os professores do curso de odontologia<br />

83 Michely Prestes/ M – 4 “Em busca da qualidade de vida através da<br />

FURG<br />

Contextualização entre teoria e prática das radiações no<br />

currículo escolar: relatos da percepção dos alunos do<br />

primeiro ano do ensino médio sobre as radiações ionizantes<br />

e não-ionizantes”<br />

84 Êdela Beatriz Mohnsam 2 O estudo de funções a partir das expressões de vida dos<br />

Krolow/ PE/PG – UFPel<br />

alunos<br />

85 Nara Regina de Souza 3 Temas transversais: uma experiência no mestrado em<br />

Basso/ M – PUCRS<br />

educação ciências e matemática<br />

86 André Luís Vargas/ PFI -<br />

PUCRS<br />

3 Experimento de millikan no ensino médio<br />

87 REJANE ROLIM DE 1 A construção do perfil profissional do professor na<br />

AZAMBUJA/ PU –<br />

PUCRS<br />

disciplina de tutoramento em prática de ensino iv<br />

88 Angela Maria Wilges/ M – 2 USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS PARA ENSINO DE<br />

PUCRS<br />

MATEMÁTICA N<strong>OS</strong> CURS<strong>OS</strong> DE 3º GRAU<br />

89 Carla Beatriz Spohr/ M – 2 Introduzindo o tema da supercondutividade no ensino médio<br />

UFRGS<br />

a partir de fundamentos da epistemologia contemporânea<br />

90 Denise Seixas Cruz/ PE – 4 Uma proposta metodológica visando um olhar crítico sobre<br />

Escola<br />

o desenvolvimento urbano-ambiental na vila da quinta<br />

91 Jane Herber/ PE –<br />

UNIVATES<br />

2 Currículo de química: uma reflexão coletiva<br />

92 Patrícia Anselmo Zanotta/ 1 Trabalhando conteúdos de interesse dos alunos na<br />

PE – Escola<br />

perspectiva deles próprios<br />

93 Cláudia da Silva Cousin/ 3 Formação de professores e educação ambiental: tecendo<br />

PE – Escola<br />

diálogos e reinventando a geografia no cotidiano escolar<br />

94 Marco Antônio Simões de 2 Repensando o currículo do ensino técnico na perspectiva da<br />

Souza/ M – FURG<br />

educação ambiental<br />

95 Ana Marli Bulegon/ M – 2 O uso do diário do professor: um instrumento de<br />

134


UNIFRA autoavaliação e atualização do trabalho docente.<br />

96 Juliana Libardoni/PFI – 2 Estágio curricular supervisionado: um espaço de interação<br />

UNIJUI<br />

na formação inicial de professores de ciências<br />

98 Maria Estela Barbosa da<br />

Rocha/ M – FURG<br />

2 Em defesa dos adolescentes com hiv/aids por uma vida<br />

99 Álvaro Veiga Júnior/ PE e<br />

M – UFPel e FURG<br />

3 Revista apontamentos como formação docente<br />

100 Moacir Langoni de 1 Contar histórias: a narrativa como possibilidade de<br />

Souza/PU – FURG<br />

(trans)formação<br />

101 Jorge Luiz Gouveia<br />

Amaral/ NI – NI<br />

1 A escrita em língua estrangeira – inglês<br />

102 Caren Lorensi/ PFI – 3 Circuitos elétricos de corrente contínua<br />

UFSM<br />

Leis de kirchhoff<br />

103 Cláudia Andréa Zuchoski<br />

Rizzi/PE – Escola<br />

2 Química e geografia: a integração que gerou a transformação<br />

104 Leila Gularte de Farias/PE<br />

– Escola<br />

2 Sexualidade na escola<br />

105 Diacuiara Barañano Souza/<br />

NI – Escola<br />

2 Projeto ecoturismo da e.e.e.m. silva gama, cassino, rs<br />

106 Joice Araújo Esperança/ M 2 Impasses, desafios e re(elaborações) no diálogo entre<br />

– NI<br />

professora-pesquisadora e sujeitos-crianças<br />

107 Dulce Regina de Abreu 1 Pontes entre ilhas de aprendizagem: salas temáticas em<br />

Flores/ PE – Escola<br />

tempos iguais<br />

108 Luciane Marques Dilli/ 2 Um estudo preliminar sobre como os professores de ciências<br />

PFI – UFPel<br />

trabalham a educação ambiental em três escolas públicas de<br />

canguçu/rs<br />

109 Jorge Antônio de Oliveira<br />

Satt/ PE – FURG<br />

1 A prática docente: um ato político e dialógico<br />

110 Rossana Hoffmeister<br />

Menegotto/M – PUCRS<br />

2 Relato de pesquisa sobre bioética com animais<br />

112 Dayse Melo da Silva/ PFI 6 Oficinas de formação continuada: construindo experiências e<br />

– FURG<br />

aprendizagens significativas em uma escola municipal da<br />

cidade do rio grande/rs.<br />

113 Ligia Catarina Mello/PU – 3 Análise e aplicação de propostas de ensino e de<br />

UFSC<br />

experimentos, segundo os materiais didáticos de química<br />

114 Karina de Oliveira<br />

Machado/ M – NI<br />

2 A dimensão afetiva na educação matemática<br />

115 Joelene de Oliveira de 2 Auxiliando a escolher e projetar softwares educacionais para<br />

Lima/ M- PUCRS<br />

suporte a aprendizagem de matemática<br />

116 Ana Victoria Cuesta/ PFI – 2 Descubriendo nuestro pasado indígena, a través de la<br />

Universidad de la<br />

República, Montevidéu/<br />

Uruguai<br />

historia y arqueología.<br />

117 Jackson Luís Martins 1 Os alimentos como possibilidade de aprender a química do<br />

Cacciamani/ M – NI<br />

ensino médio<br />

118 Ida Neves/ NI -<br />

3 Experiencia de aproximación a la educación en valores en el<br />

Universidad de la<br />

República/ Uruguai<br />

contexto de la educación de adultos<br />

119 Alejandro Damián Fojo<br />

Denis/ NI – Universidad<br />

de le República/ Uruguai<br />

1 La pedagogía del silencio<br />

120 Liana González<br />

3 Educación en contextos sociales no institucionalizados:<br />

Liesengang/<br />

primeras jornadas de capacitación para trabajadores de<br />

Bibliotecóloga –<br />

Universidad de la<br />

República/ Uruguai<br />

bibliotecas populares<br />

121 Natalia de Ávila/ PFI – 4 “Tejiendo redes” – experiencia de trabajo de educación en<br />

Montevidéu<br />

un barrio de montevideo<br />

122 Lenice Mirandola da 2 Ensino de geometria espacial: uma prática pedagógica<br />

135


Rocha/M – PUCRS<br />

123 Vera Teresa Sperotto<br />

Bemfica/ PU – NI<br />

124 Flávia Luciane Pinheiro<br />

Gonzales/ PE – Escola<br />

125 Antonio Marcos Teixeira<br />

Dalmolin/PFI – UFSM<br />

126 Márcia Andréia<br />

Telöken/PE – Escola<br />

127 José Edson Jornada<br />

Comis/ PFI –<br />

URI/Santiago<br />

128 Daiana Braga Pereira/ M –<br />

UFSM<br />

129 Clarinês Hames/ PU –<br />

UNIJUI<br />

130 Magda Cristiane Fonseca/<br />

1 Interação: ensinante / aprendente – teoria / prática<br />

1 Julgamento simulado: possibilidade de mediação de conflito<br />

em sala de aula<br />

3 Integração teoria – experimento no ensino de física do<br />

terceiro ano do nível médio<br />

2 Refletindo sobre a prática pedagógica<br />

2 Investigando possibilidades de tutoria escolar no estágio<br />

curricular supervisionado na cidade de santiago/rs<br />

2 O regime de progressão continuada: a experiência da escola<br />

g<br />

1 A importância de considerar uma multiplicidade de saberes,<br />

práticas e interações no ensino e na formação em ciências<br />

5 Mapeando as concepões e práticas de professores iniciantes<br />

PFI – UNIVATES<br />

de ciências exatas em relação à formação vivenciada<br />

131 Paula Gaida Winch/ PFI – 2 Dificuldades evidenciadas no cotidiano das escolas estaduais<br />

UFSM<br />

de ensino médio de santa maria/rs mediante relato de<br />

coordenadores dessas escolas<br />

132 Edna Falcão Dutra/ PFI –<br />

UFSM<br />

2 Aspectos relevantes de uma vivência de estágio curricular<br />

133 Concetta S. Ferraro/ PU – 2 Projeto intercâmbio universidade/ escola: uma ação conjunta<br />

PUCRS<br />

para qualificar o ensino de química<br />

134 Maria Odete da Rosa 2 A relação escola comunidade e as implicações no ensino<br />

Pereira/ M - FURG<br />

aprendizagem na ótica ambiental – rio grande – 2003<br />

135 Andrea Vieira Braga/ PE – 1 A construção das feminilidades pela escola através do<br />

Escola<br />

discurso curricular e as brincadeiras no recreio<br />

136 Ana Cláudia Pereira de 1 A criança e a apropriação da palavra: a aquisição da escrita<br />

Almeida/ PE – Escola<br />

como processo coadjuvante à compreensão do mundo<br />

139 Fabiane Ferreira da Silva/<br />

M – FURG<br />

2 A constituição das identidades de gênero no espaço escolar<br />

140 Robledo Lima Gil/ PU – 1 A evolução do modelo didático na formação inicial para o<br />

UFPel<br />

ensino de ciências: um estudo de caso<br />

141 Maria Eliza Gama/ PG – 2 O projeto político-pedagógico: um mecanismo para<br />

UFSM<br />

instituição de grupos de trabalho no espaço escolar<br />

142 Cleiva Aguiar de Lima/PE 1 A mídia como ferramenta para a apropriação do discurso<br />

– Escola<br />

biológico no ensino médio<br />

143 Ana Laura Salcedo de<br />

Medeiros/ PG – FURG<br />

1 Recursos midiáticos como produtores de aprendizagem<br />

144 Giovana Massotti da Rosa/ 1 Relato de experiências envolvendo educação ambiental com<br />

PE - Escola<br />

crianças da educação infantil<br />

145 Danieli Evangelista 4 Alfabetização de adultos: em busca de novas possibilidades<br />

Formentim/ PU –<br />

SESI/FURG<br />

de aprendizagem<br />

146 Andréia Aurélio da Silva/ 2 Estágio curricular em regime de tutoria: relato de uma<br />

PFI – UFSM<br />

experiência<br />

149 Ariane A. Lara Gloger/ 3 O trabalho docente: uma análise a partir das concepções de<br />

PFI – URI<br />

acadêmicos do curso de matemática<br />

150 Vilmar Bagetti/ PU – 1 Investigação-ação em alfabetização de adultos no contexto<br />

UERGS<br />

da campanha do rs<br />

151 Marcia Soares Forgiarini/ 9 Aproximação entre o “mundo da escola” e o “mundo da<br />

M – UFSM<br />

vida”: uma reformulação curricular na eja<br />

152 Adelita R.R. Paz/ PFI –<br />

URI/ Santiago<br />

3 Ensino de física na creche<br />

153 Daiana Froner/ PFI – 5 Uma experiência de significação do conhecimento químico<br />

UNIJUÍ<br />

escolar no ensino fundamental<br />

154 Claudio Luiz Hernandes/ 2 Concepções de alunos em formação inicial e de professores<br />

136


PFI – NI em serviço sobre o conhecimento científico e as práticas<br />

educativas<br />

155 Cleonice Gai Rigo/ PE –<br />

UFSM<br />

11 Ressignificando o currículo da eja<br />

156 Janete de Moura Pithan da 5 Situação de estudo – água, fator determinante para a vida:<br />

Silva/ PE – UNIJUI<br />

uma possibilidade de articulação da biologia e química no<br />

ensino médio<br />

157 Sandro R.V. Ustra/ NI – 2 A importância do grupo de professores no enfrentamento da<br />

USP<br />

complexidade educacional<br />

158 Daiane Thaíse Faber/ PFI 1 A prática de ensino sob a forma de estágio e sua relevância<br />

– UNIJUÌ<br />

na formação docente<br />

159 Suzana Margarete<br />

Kurzmann Fagundes/ PE –<br />

Escola<br />

3 Jogos didáticos: aprendizagem interativa e interdisciplinar<br />

160 Luís Fernando Saraiva 5 Conhecimento de professores de ensino fundamental e<br />

Macedo Timmers/ PFI –<br />

NI<br />

médio sobre ação dos desreguladores hormonais<br />

164 Elenita dos Santos 2 Estudo sobre as concepções de professores do ensino médio<br />

Miranda/ M – NI<br />

na construção de um projeto interdisciplinar<br />

165 Eva Teresinha de Oliveira<br />

Boff/ PU – UNIJUI<br />

1 Interações produzem mudanças no espaço escolar<br />

166 Juliana Raquel Rietch/PE<br />

– UNIJUI|<br />

7 Aquecimento global: o que eu tenho a ver com isso?<br />

167 Rosangela Ferreira Prestes/ 5 Trabalho em grupo: uma proposta interdisciplinar na<br />

M – PUCRS<br />

discussão sobre problemas do cotidiano<br />

168 Paulo Roberto Rodrigues/<br />

PG – UFSM<br />

2 Formação profissional para alunos da eja<br />

169 Sônia Suzana Farias 2 Condicionantes para a formação continuada de professores<br />

Weber/ PG – UFSM<br />

da educação básica em santa maria/rs<br />

170 Maribel Inês Vieira/PE –<br />

<strong>Unijuí</strong><br />

2 “Conhecendo o câncer: um caminho para a vida”<br />

171 Lúcia Salete Celich Dani/<br />

PU - UFSM<br />

2 A violência escolar no olhar da equipe diretiva<br />

172 Milton Freitas Cápua/M – 1 Da inquietação para a mudança: uma aposta na singularidade<br />

NI<br />

de cada sala de aula<br />

173 Alessandro Cury Soares/ 2 Da arte à química – (re) inventando a ciência na educação de<br />

PE e PG – UFPel<br />

jovens e adultos<br />

174 Alessandra Gonçalves da 1 Reflexão de uma licencianda sobre o estudo de geometria<br />

Costa/ M – UNIJUI<br />

espacial<br />

175 Alessandro da Silva Saadi/ 2 A matemática financeira, o ensino a distância e a experiência<br />

PG - FURG<br />

prática utilizando a internet<br />

176 Emilia Barcelos<br />

1 Releitura de uma prática pedagógica vivenciada no contexto<br />

Nascimento/ PE - Escola de implantação de uma escola do ensino fundamental – foco<br />

na área de ciências naturais<br />

177 Maurivan Güntzel Ramos/ 1 A problematização da docência: construindo a consciência<br />

M – PUCRS<br />

sobre o estado da arte e os caminhos para a auto-superação<br />

178 Alessandro Bazzan/ PE – 6 A percepção dos professores de ciências sobre o<br />

UNIJUI<br />

desenvolvimento de sucessivas situações de estudo na escola<br />

179 Fabiana Perpétua Ferreira 3 Grupos de trabalho de língua espanhola como forma de<br />

Fernandes/ PFI – UFSM<br />

acompanhamento do estágio curricular pré-profissional<br />

180 Luciana Bagolin Zambon/<br />

PFI – UFSM<br />

2 Estudo sobre o uso de analogias em aulas de física<br />

181 Paulo Roberto Bairros da 2 O estágio curricular na formação de professores: relato de<br />

Silva/ PFI – UFSM<br />

uma experiência<br />

182 Daniele Guerra da Silva/ 3 A evolução de alunos de ensino médio durante o<br />

PFI – UFSM<br />

desenvolvimento de problemas de lápis e papel em aulas de<br />

física<br />

183 Ricardo Carlos Bins Neto/ 2 IDÉIAS PRÉVIAS DE ALUN<strong>OS</strong> DE 6ª E 7ª SÉRIES DO<br />

M – PUCRS<br />

ENSINO FUNDAMENTAL <strong>SOBRE</strong> A RELAÇÃO ENTRE<br />

137


184 Sônia Regina brum 2<br />

HOMEM E <strong>NA</strong>TUREZA<br />

O projeto político-pedagógico como referência para<br />

Pinheiro/M – UFSM<br />

compreender as práticas escolares em escolas de educação<br />

básica<br />

185 Liane Batistela Kist/ M – 3 O papel do professor de educação básica no<br />

UFSM<br />

desenvolvimento do estágio curricular pré-profissional<br />

186 Marielda Ferreira Pryjma/<br />

D – USP<br />

3 Um novo olhar sobre a educação ambiental<br />

187 Nelda Santos/ PG – UFPel 1 Sentidos atribuídos á escrita no espaço escolar<br />

188 Leila Roatti Soares 4 Grupos de trabalho como forma de propiciar tutoria aos<br />

Marshall/ PU – UFSM<br />

estagiários de cursos de licenciatura<br />

189 Elisangela Pariz/ PFI – 2 Experiências didático –pedagógicas durante o<br />

UFSM<br />

desenvolvimento de estágio curricular<br />

190 Flaviane Predebon/ PFI – 7 Formação de professores e construção crítica de conteúdos<br />

UNIVATES/ UPN<br />

(Colômbia)<br />

projeto conjunto UNIVATES/UPN<br />

191 Leila Finoqueto/ M- 2 A docência no case/sm – centro de atendimento<br />

UFSM<br />

sócioeducativo de santa maria/rs: as possíveis influências na<br />

construção dos saberes docentes<br />

192 ISABEL KREY/ D – 4 Formação de um coletivo de professores da física da região<br />

UNIVATES<br />

do vale de taquari<br />

193 Luiz Eduardo Silva Porto/ 3 Um relato de experiências no desenvolvimento do estágio<br />

PFI – UFSM<br />

curricular em ensino de física<br />

194 Marcelo Vettori/M –<br />

PUCRS<br />

1 O educar pela pesquisa: relatos de uma experiência<br />

195 Silvia Cristina Binsfeld/ M 3 Uma experiência de reconstrução da prática escolar no<br />

– UNIJUI<br />

ensino médio na perspectiva da interdisciplinaridade e da<br />

contextualização<br />

196 Melissa Bergmann/ M –<br />

Escola<br />

1 Meio ambiente na escola: ralato de experiência<br />

197 Andréia Gonçalves da 3 Reflexões a partir de um olhar para práticas do ‘fazer<br />

Costa Ceratti/ M – UNIJUI pesquisa’ em espaços de formação de professores de<br />

ciências<br />

198 Enedina Marlene Budel 5 Professores organizados em uma prática interdisciplinar-<br />

Casalini/PE – UNIJUI<br />

agentes da reconstrução do currículo escolar<br />

200 Angélica Barroso<br />

1 A educação de jovens e adultos no movimento dos<br />

Panatieri/ PG – NI<br />

trabalhadores rurais sem terra: uma provocação instigadora<br />

para a construção do conhecimento.<br />

201 Fernanda Medeiros de 1 Unidade de aprendizagem: uma alternativa para professores<br />

Albuquerque/ PE – Escola e alunos conviverem melhor<br />

204 Elizane Pegoraro Bertineti/<br />

PE - Escola<br />

3 Escola e família - uma parceria que dá certo!<br />

205 Isabel Cristina Gonçalves/ 5 A educação ambiental no processo de formação continuada<br />

NI – FURG<br />

de professores(as): a experiência do programa de educação<br />

ambiental do porto do rio grande<br />

207 Cleuza Maria Sobral Dias/ 9 (Re)visitando a infância: reflexões na construção de saberes<br />

PU – FURG<br />

de professores<br />

208 André Lemes da Silva/ M 1 Algumas considerações quanto à experiêcia docente no<br />

– FURG<br />

contexto escolar<br />

211 Tanise Paula Novello/ M – 3 Vivenciando o mathemolhes na formação continuada de<br />

FURG<br />

professores<br />

212 Graziele Vellar Marchese/ 1 Relatos de uma proposta de projeto de ensino em ciências e<br />

PFI – FURG<br />

a reflexão da práxis<br />

213 Maira Ferreira/ PU – NI 1 “Dizem que o difícil do estágio, é escrever o relatório”<br />

214 Daniele Gomes Muller/<br />

PFI – FURG<br />

1 Uma proposta inovadora de estágio de graduação<br />

215 Sherol Acosta Rodrigues/ 2 Relato sobre situações de ensino-aprendizagem em um curso<br />

PFI – Universidade<br />

Federal do Rio Grande<br />

de formação docente<br />

138


216 Tuane Silva/ PFI – FURG 5 Investigação na sala de aula: concepções dos alunos de<br />

química licenciandos sobre os conceitos de moléculas<br />

217 Rosane Zimmer/ PE – 5 Vivências libertadoras no processo de ensinar a aprender:<br />

Escola<br />

contradições, desafios e possibilidades educadoras<br />

218 Isolda Borges Ferreira/ PE 2 Complexos temáticos na eja: um processo em permanente<br />

– Escola<br />

construção<br />

219 Carmen Luiza de Azevedo 4 A poluição das águas: uma abordagem didática para o<br />

Costa/ PFI - FURG<br />

ensino fundamental e médio<br />

220 Lisandra Almeida 2 Responsabilidades atribuídas as universidades e as escolas<br />

Lisovski/ M – UFSM<br />

de educação básica na formação inicial do futuro professor<br />

222 Gabriela Afonso Halal/PFI<br />

- FURG<br />

1 Prática docente/formação de seres humanos<br />

223 Cristiane Barbosa de 4 Situação de estudo: uma proposta de ensino que proporciona<br />

Oliveira/ PFI – UNIJUI<br />

interações entre os sujeitos<br />

224 Cristian Poletti Mossi/ PFI 2 Uma análise das questões acerca de conteúdos de artes<br />

- UFSM<br />

visuais no exame nacional do ensino médio<br />

225 Roque Moraes/PU -<br />

PUCRS<br />

5 Práticas de autoria e autonomia<br />

226 Bianca Barreto Martins/<br />

PFI – FURG<br />

2 Atividades experimentais: o confronto de teorias<br />

227 Ida Letícia G. da Silva/<br />

PFI – FURG<br />

2 Situaçãoes de estágio e as relações intersubjetivas<br />

228 Carolina Fernandes/ PFI –<br />

FURG<br />

2 Uma viagem contemporânea aos modelos atômicos<br />

229 Edi Morales Pinheiro<br />

Junior/ PFI - FURG<br />

1 Química! Para quê?<br />

230 Elaine Vieira/PU –<br />

PUCRS<br />

2 Uso de jogos no museu de ciências e tecnologia da pucrs<br />

231 Ms Thaís Conceição/ M - 1 Matemática sem mistério – um experiência com alunos de<br />

PUCRS<br />

eja<br />

232 Jorge Moraes Júnior/ PG -<br />

NI<br />

1 Sexualidade: capacitando para a vida<br />

233 Eva Regina Carrazoni 1 Educação sexual na pratica de ensino de biologia: vivências<br />

Chagas/ PU – PUCRS<br />

e reflexões importantes na formação inicial<br />

234 Gionara Tauchen/ PFI –<br />

UFSM<br />

3 Pesquisa e formação inicial de professores<br />

235 Sandra Maria de Castro<br />

Rocha/ PG – UFSM<br />

2 O conceito de webquest como proposta inovadora da escola<br />

236 Berenice Vahl Vaniel/ M – 2 Os projetos de aprendizagem e a educação ambiental<br />

FURG<br />

potencializados pela formação continuada dos professores<br />

237 Crislaine de Freitas Aires/ 5 Políticas públicas de democratização da gestão escolar: um<br />

PFI - UFPEL<br />

estudo em escolas municipais de pelotas<br />

238 Berenice Alvares Rosito/ 4 Metodologia e prática do ensino de ciências:uma atividade<br />

PU – PUCRS<br />

integradora<br />

239 Luz Yadira Moreno/ 4 El conocimiento de contenido del profesor de física sobre las<br />

Grupo de investigación/ NI<br />

– UPN (Colombia)<br />

nociones de espacio y energia. Estudios de caso<br />

240 Mario Alejandro Bernal 1 “La enseñanza de la física a través de ambientes virtuales de<br />

Ortiz/ NI - UPN<br />

aprendizaje”<br />

VII Encontro sobre Investigação na Escola<br />

Nº 1º AUTOR/ Função - Nº<br />

TÍTULO DO TRABALHO<br />

Tr. Instituição Aut<br />

1 Fabrícia Amorim/ PE -<br />

Escola<br />

1 A mídia na sala de aula<br />

2 Patrícia Anselmo Zanotta/ 1 O uso de jogos didáticos nas aulas de química do ensino<br />

PE – Escola<br />

médio<br />

3 Teresa Cristina<br />

1 Tecendo aprendizagens e sentimentos em um grupo virtual:<br />

Etcheverria/ PU – PUCRS reflexões sobre a formação do professor de matemática<br />

4 Roque Moraes/ PU – 2 Aprendizagem pela escrita: reconstruindo representações de<br />

139


PUCRS ensinar ciências<br />

5 Viviane Conceição Duarte 2 Por que os alunos odeiam química: falta de motivação ou<br />

Madeira/ PFI – NI<br />

desinteresse?<br />

6 Cleiva Aguiar de Lima/ 2 Unidade de aprendizagem: ecossistemas da planície costeira<br />

PU- FURG<br />

do rio grande do sul<br />

7 Ana Laura Salcedo de 1 Círculos de cultura: uma aposta de múltiplas aprendizagens<br />

Medeiros/PE – escola<br />

na educação de jovens e adultos<br />

8 Rejane Danieli Marquet/ 10 Reformulando o curriculo da eja: trabalhando o tema<br />

PE – UFSM<br />

consciência negra<br />

9 Claus Haetinger/ PU - 3 Inserção de recursos computacionais no processo ensino-<br />

UNIVATES<br />

aprendizagem da matemática<br />

10 Eva Teresinha de Oliveira 4 Situação de estudo: conhecendo o câncer - um caminho para<br />

Boff/ PU - UNIJUI<br />

vida percepções de estudantes do ensino médio<br />

11 Marcia Barbara Bini/ PE – 3 O educar pela pesquisa e as aulas de matemática: uma<br />

Escola<br />

tentativa de superar a cópia<br />

12 Raquel Wielens Becker/ 4 Contextualização no ensino de ciências: a realidade bate à<br />

PFI – UNIJUI<br />

porta<br />

13 Daniela Rodrigues da 2 Repensando a estrutura curricular de ciências a partir de<br />

Silva/ PE e M – UFRGS<br />

temas sociais de interesse dos alunos<br />

14 Marli Dallagnol Frison/ 4 Situação de estudo: uma possibilidade de construção do<br />

PU – UNIJUI<br />

saber químico escolar<br />

15 Juliana Aozane/ PFI – 3 Física: uma experiência motivadora construída dentro e fora<br />

UNIJUI<br />

do espaço escolar<br />

16 Leandro Duso/ PE – 2 Atividade interdisciplinar realizada com alunos de ensino<br />

Escola<br />

médio sobre nutrientes<br />

17 Mauricio Legemann 2 A química no ensino de jovens e adultos como possibilidade<br />

Monte/ PFI – FURG<br />

de resgatar a cidadania<br />

18 Daniela Liciane<br />

1 A língua estrangeira em nível básico de aprendizagem pré-<br />

Oldenburg/ PE – Escola<br />

universitária: uma nova proposta para o ensino de língua<br />

espanhola<br />

19 Evanir Lúcia Brizzi 8 Situação de estudo: uma proposta de organização curricular<br />

Hermany/ PE – UNIJUI<br />

que desafia professores e estudantes da educação básica<br />

20 Marly Freitas Cambraia/<br />

PE – Escola<br />

1 Alunos difíceis: um desafio<br />

21 Ana Marli Bulegon/ M – 1 Debate: estratégia de verificação das idéias prévias dos<br />

NI<br />

alunos<br />

22 Cláudia Adriana da Silva/ 5 A física e o estudo dos sentidos – uma possibilidade de<br />

PFI – UNIJUI<br />

introdução ao conceito de onda através da situação de estudo<br />

23 Verena Strada/ PFI –<br />

UNIJUI<br />

3 A física moderna trabalhada numa situação de estudo<br />

24 Vanilda Passos Teresa/ PE<br />

– FURG<br />

3 A matemática da vida<br />

25 Marcelo Vettori/ PE – 2 A escrita de alunos do ensino médio na elaboração de<br />

Escola<br />

relatórios sobre atividades práticas em física<br />

26 Leandro Londero da Silva/<br />

PE – Escola<br />

1 Ensino de física e a inserção da educação para o trânsito<br />

27 Rosangela Segala de<br />

Souza/ PE – Escola<br />

17 Abordagem interdisciplinar na eja<br />

28 Karine Raquiel<br />

Halmenschlager/ PE –<br />

Escola<br />

2 O ensino médio noturno: um olhar freireano<br />

29 Silvane Prigol/ M – 2 Apresentação de um projeto de pesquisa “o saber popular do<br />

UFRGS<br />

queijo como uma alternativa para a estruturação curricular<br />

do ensino de ciências”<br />

30 Fábio Peres Gonçalves/ 3 Compreensões de estudantes acerca das fontes de energia e<br />

PFI – NI<br />

insumos alternativas ao petróleo<br />

31 Sandra Maria Wirzbicki/ 3 Interdisciplinaridade presente na organização curricular da<br />

M – UNIJUI<br />

situação de estudo na perspectiva da contextualização e<br />

experimentação<br />

140


32 Márcio Fraiberg Machado/<br />

PE – Escola<br />

34 Maria Helena Teixeira<br />

Cunha/ PE – PUCRS<br />

35 Maria Ângela Martins<br />

Teixeira/ PE – FURG<br />

36 Tania Marlene Costa<br />

Menegat/ PE – Escola<br />

37 Juliana Guaragni/ PE –<br />

Escola<br />

38 Adriana Otaki Schier/ PE –<br />

Escola<br />

39 Simone Nascimento dos<br />

Santos/ PE – Escola<br />

42 Laís Basso Costa Beber/<br />

PFI – UNIJUI<br />

43 Denise Bastos das Neves/<br />

PE – FURG<br />

44 Ana Regina Muller de<br />

Brito/ PE – FURG<br />

45 Alvina Canal Kinalski/ PE<br />

– UNIJUI<br />

46 Carla Beatriz Spohr/ PE –<br />

Escola<br />

47 Rejane Zeferino Feltes/ M<br />

– NI<br />

48 Fabiano Bolzan Scherer/<br />

PFI – UFSM<br />

49 Patrícia Hildebrandt dos<br />

Santos/ GE – UNIJUI<br />

50 Edi Morales Pinheiro<br />

Junior/ PE – FURG<br />

51 Suzana Margarete<br />

Kurzmann Fagundes/ M –<br />

PUCRS<br />

53 Alline Bettin de Oliveira/<br />

PE – Escola<br />

54 Rosangela Ferreira Prestes/<br />

M – PUCRS<br />

55 Carolina dos Santos<br />

Fernandes/ PFI – FURG<br />

56 Cristian Poletti Mossi/ PFI<br />

– UFSM<br />

57 Vera Lucia Felicetti/ PE –<br />

Escola<br />

58 Inês Micco Bischoff/ PE –<br />

Escola<br />

59 Ida Letícia Gautério da<br />

Silva/ PE e M – FURG<br />

60 Sandra Maria de Castro<br />

Rocha/ NI – NI<br />

61 Maria Carolina Salum<br />

Bulhosa/ PFI – FURG<br />

1 Novas formas de aprender, novas formas de ensinar<br />

1 Criatividade e arte: uma forma de incentivar a produção<br />

escrita<br />

3 Um diálogo de formação: a experiência em envolver um<br />

coletivo escola<br />

2 Textos de divulgação científica: visando a aprendizagem<br />

significativa dos conceitos físicos<br />

1 Energias alternativas: a construção do conhecimento através<br />

de trabalhos de pesquisas em grupos explorando a<br />

criatividade dos alunos<br />

2 Associando pilhas<br />

3 APLICAÇÕES DO CONCEITO DE FUNÇÃO: UMA<br />

EXPERIÊNCIA COM ALUN<strong>OS</strong> DO 2ºano DO ENSINO<br />

FUNDAMENTAL<br />

4 Avaliação interdisciplinar por área de conhecimento no<br />

ensino médio: um estudo na área das ciêncas da natureza e<br />

suas tecnologias<br />

6 Aula passeio como desencadeadora de projetos de<br />

aprendizagem<br />

4 Projetos de aprendizagem desencadeando múltiplas<br />

2<br />

aprendizagens<br />

Energia: a elaboração conceitual dos estudantes a partir do<br />

desenvolvimento de diversas situações de estudo<br />

2 Diagnóstico da quantidade e qualidade dos mananciais<br />

utilizados na captação e distribuição de água pela corsan no<br />

município de horizontina/rs<br />

1 Análise de erros em potenciação e radiciação: um estudo<br />

com alunos de ensino fundamental e médio<br />

2 A cidade e o campo na geografia do ensino fundamental<br />

5 Desmistificando o corpo humano: uma proposta de trabalho<br />

para a educação básica<br />

3 O conteúdo de soluções químicas em uma abordagem cts<br />

2 Biologia: a possibilidade de ler o mundo<br />

2 PROJETO PLANTANDO IDÉIAS: PERCEPÇÕES DE<br />

ALUN<strong>OS</strong> DE 6ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />

<strong>SOBRE</strong> AS RELAÇÕES ENTRE HOMEM E <strong>NA</strong>TUREZA<br />

2 Aquecimento global: idéias e perspectivas de alunos do<br />

ensino médio<br />

1 O processo de ensino-aprendizagem em turmas de educação<br />

de jovens e adultos(eja)<br />

1 Os hibridismos culturais, as visualidades apropriadas e as<br />

identidades estampadas: abordagens para o ensino das artes<br />

visuais<br />

2 MODELAGEM MATEMÁTICA <strong>NA</strong> 1ª SÉRIE DO<br />

ENSINO MÉDIO<br />

3 Aquecimento global: um tema interdisciplinar<br />

2 Uma reflexão sobre a constituição de uma professora<br />

iniciante em uma escola do campo<br />

1 “Caça ao tesouro” o uso orientado da pesquisa na internet<br />

1 Oficinas de química como forma de exercício da prática<br />

docente<br />

141


62 Luiz Flavio Rangel/ PE –<br />

Escola<br />

63 Tânia Regina Tiecher/ PFI<br />

– UNIJUI<br />

64 Elisandra Zanatta/ PE –<br />

UNIJUI<br />

65 Daniel Espírito Santo<br />

Garcia/ M – UFPEL<br />

66 Márcia Von Frühauf<br />

Firme/ PE – Escola<br />

67 João Bernardes da Rocha<br />

Filho/ PE – Escola<br />

68 Karen Cavalcanti Tauceda/<br />

M - FURG<br />

69 Jakciana Velho Pasini/ M<br />

– PUCRS<br />

70 Milton José Bolzan/ M –<br />

UFSM<br />

71 Magda Cristiane Fonseca/<br />

PFI – UNIVATES<br />

72 Marisônia Pederiva Da<br />

Broi/ PE – Escola<br />

73 Carla Barbieri/ NI –<br />

PUCRS<br />

74 Rosane Maria Claros<br />

Gonçalves/ PE – Escola<br />

75 Lucas Nunes Ogliari/ M –<br />

PUCRS<br />

76 Simone Langie dos Santos/<br />

PFI – UFPel<br />

77 Raquel de Souza Schafer/<br />

PE – Escola<br />

78 Juliana Mariani Santos/ M<br />

– PUCRS<br />

79 Alice Scherer da Costa/ PE<br />

– Escola<br />

80 Paulo Roberto Rodrigues/<br />

PG – UFSM<br />

81 Stela Mari Baratieri/ PE –<br />

Escola<br />

82 Paulo Roberto Bairros da<br />

Silva/ PFI – UFSM<br />

83 Vanderlei Farias Guerreiro<br />

Junior/ PE – Escola<br />

84 Jaciele Carine Sell/ PFI –<br />

UFSM<br />

85 Aline Nunes da Rosa/ PFI<br />

- UFSM<br />

86 Araeci Carvalho da Luz/<br />

PE – Escola<br />

87 Sônia Mara Gil da Silva/<br />

PE – Escola<br />

88 Ana Maria Cera<br />

Forgiarini/ PE – Escola<br />

89 Ionara Barcellos Amaral/<br />

PFI – NI<br />

90 Roseléia Ferreira Prestes/<br />

PE e M/ PUCRS<br />

1 A formação continuada a partir dos grupos de estudos<br />

3 A vivência de atividades de integração em ciências no<br />

âmbito escolar<br />

6 Aquecimento global do planeta: um recorte de uma prática<br />

curricular no ensino médio<br />

1 Benefícios no uso da metodologia de projetos: um estudo<br />

baseado na teoria sócio-histórica<br />

2 Eja-ensino médio: projetos de aprendizagem em uma<br />

experiência coletiva<br />

4 Educação inclusiva em física utilizando peças de madeira<br />

com estudantes cegos em turmas mistas<br />

2 Melhorando a aprendizagem de conceitos biológicos através<br />

do estudo de representações mentais e da história da ciência<br />

3 Proposta de atividades de reflexão sobre a organização do<br />

tempo de estudo dos alunos utilizando o moodle<br />

1 Qualificação da participação política pela internet<br />

3 Uma vivência marcante na formação de um professorinvestigador<br />

3 Unidade de aprendizagem em nanotecnologia e saúde<br />

1 Construção e comunicação da argumentação em atividades<br />

experimentais de química<br />

1 A filosofia como experiência curricular na educação básica<br />

1 A matemática da escola e a matemática do dia-a-dia<br />

2 Análise da concepção prévia dos alunos do ensino<br />

fundamental sobre sistema respiratório utilizada para<br />

elaborar uma aula personalizada<br />

2 Aprender a pescar<br />

2 Construindo conceitos matemáticos com alunos de ensino<br />

médio utilizando sensoriamento remoto como ferramenta<br />

1 Desenvolvimento de uma proposta para o ensino de<br />

hidrostática voltada para a aprendizagem significativa<br />

2 Educação matemática no contexto da eja<br />

1 Energias: uma possibilidade concreta para pesquisa em sala<br />

de aula<br />

3 Monitoramento e análise de concepções espontâneas no<br />

ensino de física<br />

1 O dna na sala de aula: interpretação dos avanços<br />

tecnológicos e da correlação com outras áreas.<br />

2 O pré-vestibular popular alternativa e sua proposta de ensino<br />

3 O que os alunos aprendem nas aulas de artes visuais do<br />

ensino médio<br />

1 Poesia – uma janela aberta para a leitura<br />

1 Projeto cores como facilitador do entendimento da<br />

diversidade racial<br />

8 Proposta de construção curricular na eja: abordagem<br />

interdisciplinar do tema trabalho<br />

2 Relato de uma pesquisa: zoonoses em animais de estimação<br />

4 Rodinha de leitura<br />

142


91 Mercedes Matte da Silva/<br />

PE – Escola<br />

1 Seqüências numéricas e o Leonardo da Vinci<br />

92 Carmem Regina da Silva 3 Unidade de aprendizagem: energia eólica em aulas do ensino<br />

Pereira/ M - PUCRS<br />

médio como incentivo ao processo de aprendizagem<br />

93 Luciana B. Zambon/ PFI – 2 Uso de analogias na aprendizagem de conceitos,<br />

UFSM<br />

procedimentos e atitudes<br />

94 Débora Serpa Machado/PE 2 Visualizando a teoria na prática: o olhar de uma aluna sobre<br />

– Escola<br />

a prática de sala de aula<br />

95 Ana Cecília Togni/ PU – 1 A interação professor – aluno através da ferramenta diário<br />

UNIVATES<br />

de bordo do TELEDUC e as relações de afetividade<br />

resultantes<br />

96 Janete de Moura Pithan da 2 Ampliando as possibilidades de relações de aprendizagem<br />

Silva/ PE – UNIJUI<br />

na situação de estudo: “água, fator determinante para a vida”<br />

97 Luciana Vigil Ferrão/ PE –<br />

UFSM<br />

14 Espaço interativo entre currículo e prática na EJA<br />

98 Antonio Marcos Teixeira 5 Grupo de estudos temáticos em ciência-tecnologia-<br />

Dalmolin/ PFI – UFSM<br />

sociedade: caminhada junto à EJA<br />

99 Renata Pelufe/ PE – Escola 5 Problematização dos CFCs<br />

101 Sandra Mara Mezalira/ M 3 Repercussões na formação inicial e continuada do<br />

– UNIJUI<br />

desenvolvimento da situação de estudo “ar atmosférico” no<br />

estágio supervisionado do ensino médio<br />

102 Melissa Guerra Simões 8 Clube de ciências: integrando licenciandos de ciências<br />

Pires/ PFI – PUCRS<br />

biológicas e alunos do ensino fundamental<br />

103 Maria do Carmo Galiazzi/ 3 O curso de licenciatura em química – habilitação ciências:<br />

PU – FURG<br />

da dicotomia ao diálogo com a escola em rede<br />

104 Flaviane Predebon/ M – 3 Uma reflexão sobre o ontem buscando uma proposta de ação<br />

UFRGS<br />

para o amanhã na formação de professores de química<br />

105 Ana Victoria Cuesta/ PFI –<br />

UdelaR – Uruguai<br />

2 ‘TO BE OR NOT TO BE’ Boceto de una 143topia docente<br />

106 Rosângela da Silva<br />

Moreira/ M - PUCRS<br />

1 Os professores e as relações interpessoais na escola<br />

107 Simone Vacaro Fogazzi/ 2 A prática de ensino de artes visuais revista em grupos de<br />

PU – UFRGS<br />

estudo<br />

108 Eunice Martins/ PFI – NI 2 Eja: diferentes vivências<br />

109 Cláudia da Silva Cousin/<br />

PE – FURG<br />

5 A constituição de uma comunidade de aprendizagem<br />

110 Clarinês Hames/ PU – 3 Contextualização e interdisciplinaridade como perspectiva<br />

UNIJUI<br />

no desenvolvimento e análise de uma ação de formação<br />

docente em ciências<br />

113 Cristiane Muenchen/ D - 4 Biocombustíveis e o ensino de ciências: compreensões<br />

UFSM<br />

docentes<br />

114 Rodrigo Launikas Cupelli/ 2 Refletindo sobre a experiência do estágio na formação<br />

PFI – NI<br />

inicial: um laboratório de professores?<br />

115 Michelle Camara Pizzato/ 8 O perfil do professor de ciências exatas: o que pensam<br />

NI – UNIVATES<br />

formadores e formandos?<br />

116 João Batista Siqueira 2 Vivências alternativas na formação inicial de professores:<br />

Harres/ PU – UNIVATES análise de uma experiência inovadora de prática pedagógica<br />

117 Rosemeri Martins de 3 Vivencias na formação docente: uma reflexão sobre o<br />

Oliveira/ PFI – UNIJUI<br />

estágio curricular supervisionado no ensino de ciências<br />

118 Juliana Boniatti Libardoni/ 3 Estágio supervisionado no ensino de ciências: uma reflexão<br />

PFI – UNIJUI<br />

sobre a prática docente<br />

119 Adriana Neves Dias/ PFI –<br />

FURG<br />

1 Uma proposta de estágio que move montanhas<br />

120 Carmen Luiza de Azevedo 1 Buscando o conhecimento prévio dos estudantes através da<br />

Costa/ PFI – NI<br />

pesquisa<br />

121 Simoni Tormöhlen 5 Um processo formativo na perspectiva freiriana:<br />

Gehlen/ D – UFSC<br />

aprendizagens na formação dos formadores<br />

122 Nara Eunice Nörnberg/ PE<br />

– Escola<br />

1 Professora de borboletas: a metamorfose da docência<br />

143


123 Alexandra de Souza 1 Experiências e vivências de uma professora num estágio de<br />

Fonseca/ PFI – FURG<br />

cinco semestres<br />

124 Maria Cristina Pansera de 4 Desenvolvimento de situações de estudo na escola: a análise<br />

Araújo/ PU – UNIJUI<br />

das percepções de professoras do ensino médio<br />

125 Silvia Cristina Binsfeld/ M 4 Interlocuções em movimento na produção de uma situação<br />

– UNIJUI<br />

de estudo em contexto escolar no ensino médio<br />

127 Sandra Gelati Pascoal/ PE 3 Articulando a formação inicial e a continuada: a prática em<br />

– UNIJUI<br />

duas escolas de ensino médio<br />

128 Daiana Froner/ PFI –<br />

UNIJUI<br />

2 Estágio curricular: da teoria a prática em sala de aula<br />

129 Teresinha Beatriz de Fraga<br />

Ozio/ PFI – FURG<br />

3 Brincando se aprende matemática<br />

130 Maria Teresa Orlandin 3 Oficinas pedagógicas no ceamecim: possibilitando práticas<br />

Nunes/ PU – FURG<br />

pedagógicas na formação inicial de professor@s<br />

131 Gabriela Meroni/ PFI – 2 Uma experiência docente sobre a relação entre a prática e os<br />

Montevideo<br />

fundamentos teóricos no trabalho de classe<br />

132 Alessandra Ville da<br />

Silveira/ PFI – PUCRS<br />

7 Aulas de ciências na educação de jovens e adultos<br />

133 Juliana Olders dos Santos 2 Reuniões pedagógicas: espaço para (com)partilhar<br />

Dill/ CP – Escola<br />

experiências<br />

134 Sandra Agostini/ M – 2 O estágio curricular no curso de história da ufsm:<br />

UFSM<br />

organização e desenvolvimento<br />

135 Juliane Marques dos 3 Experiência aplicada no estágio de formação de docentes –<br />

Santos/ PFI – FURG<br />

experimentação x problematização: a química perfeita<br />

136 Cláudia Andréa Zuchoski 1 Reflexões de uma professora tutora sobre uma nova<br />

Rizzi/ PE – FURG<br />

proposta de estágio<br />

137 Margarete Schmoel 3 Professores regentes de classe que recebem estagiários nas<br />

Lichtenecker/ NI – NI<br />

escolas: um perfil a discutir<br />

138 Cristiane Mohnschmidt/ 2 A substituição de professores: uma forma de colaboração,<br />

PFI – UNIJUI<br />

vínculo e formação profissional<br />

139 Jackson Luís Martins 1 Estágios da graduação na escola pública, ensino regular e<br />

Cacciamani/ PE – FURG ensino de jovens e adultos: o olhar do professor tutor<br />

140 Vanessa Immich/ M – 1 Estágio curricular e a utilização de objetos tecnológicos em<br />

UNIJUI<br />

sala de aula<br />

141 Denise Borguetti/ PU –<br />

UNIVATES<br />

3 Atividades de interação em ciências no contexto escolar<br />

144 Marcos Leomar Calson/ M 1 Formação inicial e concepções de ensino de matemática de<br />

- NI<br />

futuros professores dos anos iniciais<br />

145 Mariel Hidalgo Flores/ PE 3 Pesquisando o uso da informática na educação no colégio<br />

– Escola<br />

estadual dom joão becker<br />

146 Nora Lúcia M. Klingelfus/ 2 Prática de ensino vinculada: organização de espaços e<br />

NI – ISES<br />

tempos lúdicos para turmas de educação infantil<br />

147 Leila de Almeida Castillo 1 A construção da autonomia no processo emancipatório de<br />

Iabel/ Diretora – Escola<br />

avaliação: a intervenção da escrita através de e-mails<br />

pedagógicos<br />

149 Cristiane da Silva 1 Ações e reflexões de um grupo de estudos de ciências<br />

Stamberg/ M – PUCRS<br />

naturais<br />

150 Carol Lindy Joglar Favaro/ 3 Acompanhamento de professores investigadores após uma<br />

M – PUCRS<br />

experiência interdisciplinar na educação em ciências<br />

151 Moacir Langoni de Souza/<br />

PU – NI<br />

1 Um animal morto pesa mais do que quando vivo?<br />

152 Felipe Kessler/ PFI – NI 2 Aquecimento global x ensino de química – uma proposta de<br />

investigação<br />

153 Fabiana Perpétua Ferreira 3 Concepções sobre estágio curricular em curso de<br />

Fernandes/ M – UFSM<br />

licenciatura<br />

154 Andréia Aurélio da Silva/ 2 Desenvolvimento de estágios curriculares em regime de<br />

PFI – UFSM<br />

tutoria: reflexões sobre uma experiência<br />

155 Denise Kriedte da Costa/<br />

NI – PUCRS<br />

3 Em debate: competências do professor<br />

144


156 Morgana Streicher/ PFI –<br />

PUCRS<br />

157 Taniamara Vizzotto<br />

Chaves/ PFI –<br />

URI/Santiago<br />

159 Karine Oliveira Garcia/<br />

PFI – PUCRS<br />

160 Eva Regina Carrazoni<br />

Chagas/ PFI – PUCRS<br />

161 Michele Rosali de<br />

Azevedo/ PFI -<br />

UNIVATES<br />

162 Alessandra Gonçalves da<br />

Costa/ M – UNIJUI<br />

163 Edna Falcão Dutra/ PFI –<br />

UFSM<br />

164 Aline Machado Dorneles/<br />

PFI - Escola<br />

165 Maria Eliza Gama Santos/<br />

M – UFSM<br />

166 Maristela Luisa Stolz<br />

Brizzi/ PU – UNIJUI<br />

167 Maurivan Güntzel Ramos/<br />

M – PUCRS<br />

169 Briseidy Marchesan<br />

Soares/ PU – URI-Santo<br />

Ângelo<br />

170 Ivane Almeida Duvoisin/<br />

PU – FURG<br />

171 Claudio Luiz Hernandes/<br />

PU – URI/Santiago<br />

200 Vanessa Sandri/ PFI –<br />

UNIJUI<br />

201 André M. Pinho/ PFI –<br />

FURG<br />

202 Lisiane Maria Nunes<br />

Oliveira/ PE – Escola<br />

203 Ângela Beatriz Crivellaro<br />

Sanchotene/ PE – Escola<br />

204 Felipe Jardim Menegassi/<br />

PFI – PUCRS<br />

205 Leonardo Souza Soares/<br />

PFI – NI<br />

206 José Ivan Marques Lara/<br />

M - PUCRS<br />

208 Joelene de Oliveira de<br />

Lima/ PFI – PUCRS<br />

209 Andréia Alves Pires/ PE –<br />

Escola<br />

210 Giovanny Sierra Vargas/<br />

NI – UPN<br />

211 Paula Gaida Winch/ PFI –<br />

UFSM<br />

212 Daiana Braga Pereira/ M -<br />

UFSM<br />

2 Estudo das disciplinas de prática de ensino na percepção dos<br />

egressos do curso de licenciatura em química da pucrs<br />

2 Grupo de trabalho de professores de física de santiago/rs:<br />

espaço para crescimento profissional e acadêmico<br />

4 O estudo sobre valores a partir da educação em química<br />

2 O jogo “trilha da saúde” nas oficinas sobre sexualidade<br />

humana<br />

6 Problematizando o currículo da matemática escolar num<br />

ambiente virtual de aprendizagem<br />

2 Refletindo sobre a pesquisa da área de educação matemática<br />

considerando os egem – encontros gaúchos de educação<br />

matemática<br />

2 Uma vivência de estágio curricular no ensino de química<br />

1 Uma vivência de trabalho realizado no eja<br />

2 Características da organização dos processo formativos das<br />

escolas públicas de santa maria<br />

5 Produção de materiais didáticos virtuais para o ensino da<br />

matemática: uma experiência envolvendo professores da<br />

educação básica, acadêmicos e docentes da unijui<br />

1 Problematização da prática docente na pós-<br />

4<br />

graduação:principais aprendizagens<br />

Repensando a genética no ensino fundamental<br />

2 A pesquisa como perspectiva de formação inicial e<br />

continuada do professor de matemática<br />

2 Enfrentamento de problemas na articulação da formação<br />

inicial à continuada<br />

4 Projeto de aprendizagem e tecnologia digital no ensino<br />

médio: as interações e as interlocuções dos alunos e dos<br />

professores<br />

5 Uma unidade de aprendizagem sobre implantação de uma<br />

usina nuclear<br />

1 Alfabetização através da pesquisa<br />

1 O que esta música significa para você?<br />

4 Procedimentos didáticos utilizados no ensino de biologia.<br />

Uma análise a partir dos anais do i encontro nacional de<br />

educação em biologia.<br />

2 Oficina pedagógica: transformando óleo vegetal usado em<br />

sabão ecológico<br />

1 Solução: unidade de aprendizagem sobre soluções<br />

5 Integrando conhecimentos, uma iniciação à pesquisa em sala<br />

de aula utilizando multimeios educacionais<br />

1 “Eu: um nó” – constituição e interdependência de<br />

identidades entre o global e o local<br />

1 Rotas da explanação na sala de aula<br />

2 A utilização de gêneros textuais na busca de um ensino de<br />

língua portuguesa contextualizado e inovador<br />

1 Limites, exigências e possibilidades para a adoção do regime<br />

de progressão continuada em escolas da rede estadual de<br />

145


213 Lisandra Catalan do<br />

Amaral/ PE – UFRGS<br />

2<br />

ensino de santa maria/rs<br />

A toxicologia como eixo temático interdisciplinar<br />

214 Monica Bertoni dos<br />

Santos/ PFI – PUCRS<br />

3 Campo conceitual das primeiras aprendizagens matemáticas<br />

215 Alexander Cardona/ PFI – 2 Practica pedagogica sobre la enseñanza de la ley de<br />

UPN/Colômbia<br />

induccion de faraday en una escuela colombiana<br />

216 Mariett Luiza Martins<br />

Cabral/ PE - Escola<br />

1 Minha família na escola<br />

217 Márcia Andréia Telöken 2 Interação entre professor referência e itinerante: uma prática<br />

Jungkenn/ PE – Escola<br />

possível<br />

219 Manoel Lima Cruz 1 Ateliê de matemática: transdisciplinaridade e educação<br />

Teixeira/ PU – Rio de<br />

Janeiro<br />

matemática<br />

220 Leila Cristiane Pinto 2 Saberes/conhecimentos de docentes atuantes em entidades<br />

Finoqueto/ M – UFSM<br />

de atendimento a adolescentes privados de liberdade: a<br />

situação do case-sm/rs<br />

221 Mariana Clelia<br />

Formiga/PFI – SESI<br />

1 Jogando com o aquecimento global<br />

222 Mara Rubia Garcia 1 Descobrindo a vida na escola: o meio socionatural na<br />

Pedroso/ PE – FURG<br />

educação infantil<br />

VIII Encontro sobre Investigação na Escola<br />

Nº 1º AUTOR/ Função - Nº<br />

TÍTULO DO TRABALHO<br />

Tr. Instituição Aut<br />

1 Adriane Pires Rodrigues 2 As relações afetivas na aprendizagem em EAD - educação a<br />

Ramires/ M – NI<br />

distância<br />

2 Alessandra Gonçalves da 2 Tendências do ensino da geometria caracterizado a partir dos<br />

Costa/ M – UNIJUI<br />

encontros gaúchos de educação Matemática-EGEM<br />

3 Alfredo M. da Paz/ PE – 7 Atualização curricular para o ensino de ciências na oitava<br />

UFSC<br />

série do ensino fundamental: experimentando a<br />

4 Aline Machado Dorneles/ 1<br />

interdisciplinaridade.<br />

Relato da construção de uma unidade de aprendizagem sobre<br />

PFI – FURG<br />

resíduos da construção civil<br />

5 Aloísio Laerte Boeira 1 Desenvolvimento do projeto de um curso<br />

Ramos/ PE – Escola<br />

Extracurricular para o estudo da física moderna no ensino<br />

médio<br />

6 Alvina Canal Kinalski/ PE 3 Situação de estudo: compreensões intercomplementares e<br />

– UNIJUI<br />

transdisciplinares no ensino médio<br />

7 A<strong>NA</strong> CECÌLIA TOGNI/ 1 Construindo o conceito de função em matemática através da<br />

PU – UNIVATES<br />

elaboração e resolução de problemas com o uso de objetos<br />

de aprendizagem<br />

8 Ana Cristina Schirlo/ PE –<br />

Escola<br />

3 Embalaperfex: a geometria fabricando embalagens<br />

9 Ana Laura Salcedo de<br />

Medeiros/ PE – FURG<br />

1 Cápsula do tempo: refletindo o futuro<br />

10 Ana Lúcia Imhoff/ PFI – 2 O educar pela pesquisa em física integrado a um museu<br />

PUCRS<br />

interativo de ciências<br />

11 Ana Maria Santos-Gouw/ 4 Los alumnos comparten investigaciones en un fórum de una<br />

NI – Escuela del Futuro –<br />

<strong>NA</strong>P – Universidad de San<br />

Paulo<br />

comunidad virtual de aprendizaje<br />

12 Ana Paula Sebastiany/PFI 2 Experiência importante na formação inicial:<br />

– UNIVATES<br />

desenvolvimento de atitudes e procedimentos orientadas<br />

pelo modelo didático investigativo<br />

13 André Ary Leonel/ M – 2 Investigando o ensino de física moderna e contemporânea<br />

UFSC<br />

por meio da nanociência<br />

14 Andre Luiz Jucoski/ M –<br />

UNIVATES<br />

1 Avaliação Alternativa em Física<br />

15 Andréia Paula Polaczinski/ 2 Reflexões sobre a prática de estágio em física: a perspectiva<br />

146


PFI - UNIJUI da interdisciplinaridade e da contextualização<br />

16 Andréia Spessatto De<br />

Maman/ PE – Escola<br />

2 Avaliação como “contrato de aprendizagem”<br />

17 Anete Berenice Schaeffer<br />

Strate/ PFI – Unisinos<br />

1 Práticas para o apredizado de geometria<br />

18 Antonio Marcos Teixeira 3 Abordagem temática no ensino de física: “produção,<br />

Dalmolin/ PFI- UFSM<br />

distribuição e consumo de energia elétrica”<br />

19 Bernardete M. M. Surdi/<br />

PU – FABE<br />

4 Um corpo capaz de palavra e ação<br />

20 Bruna Cassenot Rigo/ PE –<br />

Escola<br />

2 A prática educativa no Berçário: desafios e emoções<br />

21 Carine Zambonato/ PFI – 3 Fontes de informação no ensino de ciências do ensino<br />

UNIJUI<br />

fundamental<br />

22 Carla Beatriz Xavier 2 Artes e português – uma forma de incentivar a leitura, a<br />

Tavares/ PE – Escola<br />

interpretação e a escrita<br />

23 Carla Peres Souza/ PG – 3 Interdisciplinaridade, contextualização e pesquisa-ação:<br />

UFSC<br />

principios de um curso de formação continuada de<br />

professores na prática docente.<br />

24 Carolina dos Santos 1 Uma experiência docente em um curso de educação<br />

Fernandes/ EP – SE<strong>NA</strong>C profissional<br />

25 Cláudia Adriana da Silva/ 3 Conceitos de astronomia e a formação de professores de<br />

PFI – UNIJUI<br />

séries iniciais: perspectivas e inovações/<br />

26 Claudiane Égide Willers/ 1 A importância da prática pedagógica como fonte de<br />

NI- NI<br />

aprendizagem em ciências e biologia nas escolas de hoje<br />

27 Cristiane da Silva 1 INTERDISCIPLI<strong>NA</strong>RIDADE ALIADA À PRÁTICA<br />

Stamberg/ PE e M –<br />

PEDAGÓGICA: Ensino e aprendizagem em ciências no<br />

PUCRS – relato da<br />

nível fundamental nas escolas da região de São Luiz<br />

dissertação<br />

Gonzaga<br />

28 Cristiane Muenchen/ D – 5 Apreensão e apropriação do conhecimento: um diálogo com<br />

UFSC<br />

planejamentos de professores<br />

29 Cristiane Müller/ PE e PG 3 Alguns elementos da prática pedagógica na educação<br />

- UFSM<br />

infantil<br />

30 Daniel Espírito Santo 1 A superação da “encapsulação” da aprendizagem escolar a<br />

Garcia/ PE - Escola<br />

partir da atividade com projetos<br />

31 Daniela Rodrigues da 2 As contribuições da resolução de problemas como estratégia<br />

Silva/ PE e PG – UFRGS metodológica para qualificar das relações de um grupo e<br />

repensar os papéis dos alunos e da professora<br />

32 Danieli Maria Junges 2 Sistema de numeração decimal - um estudo do sistema<br />

Friederich/ M – UNIJUI<br />

monetário com o uso de material concreto em sala de aula<br />

33 Darla Vanessa Fortunato/<br />

PFI – UFSM<br />

5 Física para crianças<br />

34 Deisi Böhm/ PFI - 3 Por que, para que e como abordar física nas séries iniciais?<br />

UNIVATES<br />

Reflexões em torno de uma experiência profissional<br />

35 Denise Bastos das Neves/ 5 Aula passeio como desencadeadora de projetos de<br />

PE – FURG<br />

aprendizagem: “blogando” saberes partilhados na escola<br />

36 Diacuiara Barañano Souza/ 1 Do local ao global: trabalhando o ambiente no ensino<br />

PE – Escola<br />

fundamental<br />

37 Edi Morales Pinheiro 3 Os biocombustíveis - unidade de aprendizagem<br />

Junior/ PE – Escola<br />

interdisciplinar<br />

38 Elisete Coser Vescovi/ PE 1 Uma proposta contextualizada e interdisciplinar através de<br />

– Escola<br />

situações de estudo<br />

39 Helena Daroit/ M –<br />

UNIVATES<br />

4 Um novo olhar para o ensino de física<br />

40 Enedina Marlene Budel 10 Situação de estudo como perspectiva de mudança curricular<br />

Casalini/ PE – UNIJUI<br />

em âmbito escolar no ensino médio<br />

41 Eva Teresinha de Oliveira 3 Ensino de ciências no contexto de sucessivas situações de<br />

Boff/ PU – UNIJUI<br />

estudo<br />

42 Eva Teresinha de Oliveira 3 O ensino de química a partir de situações reais e de vivência<br />

Boff/ PU – UNIJUI<br />

cotidiana dos estudantes<br />

147


43 F. Franzolin/ D - USP 4 A donde va este planeta? Construyendo una agenda 21 en<br />

educación infantil<br />

44 Fernanda Medeiros de<br />

Albuquerque/ PE – Escola<br />

2 Projetos de aprendizagem: uma construção coletiva<br />

45 Francine Pavan/ PFI – 2 A articulação das diferentes áreas disciplinares em um<br />

UFSM<br />

contexto de estágio: avanços e desafios<br />

46 Geisiane Martini Nunes da<br />

Silva/ PFI – UFSM<br />

3 Atividades para o ensino de ciências: análise e reflexão<br />

47 Guilherme Germano 1 Montagem de um carrinho com material descartável por um<br />

Kilpp/ PE – Escola<br />

sensor LDR: uma experiência fantástica para sala de aula<br />

48 Ida Letícia Gautério da 2 A prática docente de uma professora na escola do campo: o<br />

Silva/ PE e M – FURG<br />

diário reflexivo<br />

49 Ilse Abegg/ PU – UFSM 7 Produção escolar colaborativa mediada pelo wiki do moodle<br />

50 Ingo Valter Schreiner/ PU 1 Obstáculos epistemológicos na construção do conceito de<br />

- UNIVATES<br />

função<br />

51 Ingrid Elisabet Wally<br />

Jorge/ PE – FURG<br />

2 “Sangue”- numa unidade de aprendizagem<br />

52 Jaciele Carine Sell/ PFI –<br />

UFSM<br />

2 Trilha da globalização<br />

53 Sérgio Cordeiro Righi/ PE 2 Utilização de maquetes representando a geomorfologia de<br />

– Escola/SC<br />

charrua- rs e sua utilização como recurso didático.<br />

54 Josane Cristina Marcante e 2 Jogos e desafios como recurso didático para superação das<br />

Silva/ NI (PE) – Paraná<br />

dificuldades de aprendizagem de alunos de sala de apoio<br />

55 Juliana da Silveira Soares 5 Carrinho da leitura: viajando no desenvolvimento da leitura<br />

Nadalon/ PE – Escola<br />

e escrita<br />

56 Karine Raquiel<br />

2 Articulações entre a biologia e a física: estudos de<br />

Halmenschlager/ M –<br />

UFSC<br />

aprofundamento sobre o câncer<br />

57 Laís Basso Costa Beber/ 3 Reflexões a partir de uma avaliação escolar interdisciplinar<br />

PFI – UNIJUI<br />

em currículo fundamentado por sucessivas situações de<br />

estudo no ensino médio<br />

58 Leandro Costa Vieira/ PG 1 Cenpre em cena no foco da educação prevencionista quanto<br />

– FURG<br />

ao uso de drogas<br />

59 Leandro Duso/ PE - Escola 3 Encurtando caminhos entre escolas de diferentes pontos do<br />

rio grande do sul através da temática ambiental<br />

60 Leocir José Nesello/ PG –<br />

UNIVATES<br />

5 A captação da água da chuva para utilização na escola<br />

61 Luciana Bagolin Zambon/ 2 Uso de analogias como atividades de resolução de<br />

PFI – UFSM<br />

problemas<br />

62 Luciane Daroit/ PE e M – 1 Construção do Conhecimento - uma proposta no ensino de<br />

UNIVATES<br />

Física<br />

63 Luciéli da conceição Leal/ 4 O projeto de trabalho na educação infantil: minha casa e os<br />

PE- UFSM<br />

diferentes ambientes com que me relaciono<br />

64 Luis Gustavo Ravazolo/<br />

PFI - UFRGS<br />

2 O conceito de célula no ensino fundamental<br />

65 Luiz Flavio Rangel/ NI – 1 Inclusão escolar - uma reflexão sobre nossas práticas<br />

escola<br />

pedagógicas.<br />

66 Marcia Bárbara Bini/PE – 1 O desperdício de papel e a construção de conceitos de<br />

Escola<br />

matemática na sexta série do ensino fundamental<br />

67 Márcia Regina Scheibel/ 3 Dinâmicas de grupo na formação de professores: desafios,<br />

M – NI<br />

possibilidades e perspectivas<br />

68 Marco Antônio Simões de 3 Trabalhos interdisciplinares no curso técnico de eletrônica<br />

Souza/ PE – Escola<br />

do cefet-rs<br />

69 Maria Ângela Martins 2 Projeto de aprendizagem: compartilhar<br />

Teixeira/PE – FURG<br />

E construir saberes<br />

70 Maria Elaine Bernardes<br />

Brasil/ PU – URI<br />

3 Cultura indígena e cultura escolar: possibilidades de diálogo<br />

71 Maria Madalena Dullius/<br />

PFI – UNIVATES<br />

6 Explorando softwares matemáticos no ensino médio<br />

148


72 Mariana Amodio/ PFI –<br />

UdelaR/Uruguay<br />

73 Mariel Hidalgo Garcia/ PE<br />

– Escola<br />

74 Mário Cézar Amorim de<br />

Oliveira/ PE e M – UFSC<br />

75 Marione Inês Posselt<br />

Thomas/ PE – Escola<br />

76 Marli Dallagnol Frison/<br />

PU – UNIJUI<br />

77 Marly Freitas Cambraia/<br />

PE – Escola<br />

78 Michele Cristine<br />

Bergmann/ PFI –<br />

UNIVATES<br />

79 Milene dos Santos<br />

Figueiredo/ PE – UFSM<br />

80 Neiva Inês Rodrigues/ PE<br />

– Escola<br />

81 Patrícia Santos de Lima/<br />

PE – UFSM<br />

82 Paulo Roberto Bairros da<br />

Silva/ PE ? Escola<br />

83 Paulo Roberto Rodrigues/<br />

PG – UFSM<br />

84 Priscila Caroline Nunes de<br />

Oliveira/ PFI – UFSM<br />

85 Priscila Moraes/ PFI –<br />

UFRGS<br />

86 Régia da Silveira<br />

Sarmento/ PFI – NI<br />

87 Regina Janiaki Copes/ PE<br />

– Escola<br />

88 Robson André<br />

Scheineider/ PE – Escola<br />

89 Rosane Fátima Postal/ PE<br />

e PG - UNIVATES<br />

4 Creatividad y comunicación oral y escrita en dos<br />

experiencias de literatura en el aula primaria<br />

2 ECOCIDADANIA<br />

possibilidades<br />

e TECNOLOGIA, reflexões e<br />

1 Reorganizando o programa anual da disciplina de biologia<br />

em busca da melhoria de sua aprendizagem no ensino<br />

médio.<br />

1 Ensino da matemática e as novas tecnologias<br />

4 A organização do ensino de ciências: contribuições das<br />

situações de estudo e dos parâmetros curriculares nacionais<br />

2 Bah,fala sério ?!!<br />

2 Desenvolvimento de uma proposta para o ensino de força e<br />

movimento voltada para a aprendizagem significativa<br />

1 Para muito além do planeta terra...<br />

1 A música na vida das crianças!<br />

3 Ateliê brinquedos e brincadeiras<br />

4 Utilizando textos originais de cientistas e textos sobre a<br />

evolução das idéias da ciência interpretados em jogos<br />

teatrais<br />

2 Educação profissional para alunos da eja<br />

3 As leis básicas do eletromagnetismo<br />

2 Histórias em quadrinhos no ensino de matemática<br />

2 Física para aprender, física para gostar de aprender.<br />

3 A leitura na escola: estratégias de compreensão de leitura<br />

1 M<strong>OS</strong>TRA DE TRABALHO APRESENTADO NO 3º<br />

SALÃO DE CIÊNCIAS PELA EMEF J<strong>OS</strong>É JOÃO<br />

BISOGNIN – MODALIDADE EJA: AQUECEDOR<br />

SOLAR ECOLÓGICO (ASE)<br />

3 Atividades de modelagem matemática para uma<br />

2<br />

aprendizagem significativa incluindo o uso de tecnologias<br />

digitais<br />

Leitura: uma estratégia a ser desenvolvida nas aulas de física<br />

90 Rosangela Ferreira Prestes/<br />

PE – Escola<br />

91 Rose Aparecida Colognese 1 Os fundamentos teóricos e práticas pedagógicas do<br />

Rech/ M – UNIJUI<br />

“aprender a aprender” no ensino militar<br />

92 Roseli Adriana Blümke 3 Organização curricular baseada em temas na formação de<br />

Feistel/ PU – UFSC<br />

professores da ufmt<br />

93 Roseléia Ferreira Prestes/ 2 O uso de estratégias na leitura de textos informativos no<br />

PE – Escola<br />

ensino de ciências naturais<br />

94 Rosemar Ayres dos 2 Sobre desmotivação e desinteresse nas aulas de física:<br />

Santos/ PFI – UFSM<br />

buscando superações<br />

95 Rosibel Kunz Radaelli/ PE 1 BOTÂNICA NO PARQUE: O ensino de botânica<br />

– UNIVATES<br />

despertando a consciência ambiental.<br />

96 Sandra Hunsche/ M – 2 Aproximando “mundo da vida” e ‘mundo da escola” no<br />

UFSM<br />

estágio supervisionado em fisica<br />

97 Semilda Ghedini da Silva/ 2 Ensino de ciências no ensino fundamental: experimentação<br />

M – UTFPR<br />

como subsídio importante para a prendizagem<br />

98 Silvia Cristina Binsfeld/ M 2 A interdisciplinaridade como possibilidade de mudança<br />

149


– UNIJUI da/na prática escolar no ensino médio<br />

99 Suzana M. Kurzmann 1 Atividade em pequenos grupos volantes e integração de<br />

Fagundes/ PE - Escola<br />

resultados<br />

100 Taíse Ceolin/ PFI – 3 Avanços conquistados na organização curricular a partir do<br />

UNIJUI<br />

desenvolvimento de situações de estudo<br />

101 Tânia Michel Pereira/ PU 3 Informática no ensino da matemática: formação continuada,<br />

– UNIJUI<br />

produção de material e preparação dos laboratórios<br />

102 Tania Tuchtenhagen<br />

Clarindo/ PE – Escola<br />

1 Formando leitores e autores<br />

103 Taniamara Vizzotto 1 O uso de novas tecnologias: explorando o software livre<br />

Chaves/ PU – URI<br />

crocodile clips ementary, versão 3.0 para o aprendizado da<br />

física num curso de formação de professores<br />

104 Tatiele Lamarque/ PFI – 2 ATIVIDADES DIDÁTICAS DE PROBLEMAS DE LÁPIS<br />

UFSM<br />

E PAPEL (Estudo sobre Atividades Didáticas de Resolução<br />

de Problemas no Ensino de Física)<br />

105 Ticiane Supptitz/ PFI – 1 Reflexões sobre aspectos teórico-metodolóticos envolvidos<br />

UNIJUI<br />

no ensino de conteúdos pertinentes ao componente<br />

curricular físico-química na licenciatura.<br />

107 Vinícius Pazuch/ M – 3 Limites e possibilidades de aulas de matemática com o uso<br />

UNIJUI<br />

de um software educativo: relato de uma experiência no<br />

contexto escolar<br />

108 Virgínia Crivellaro 2 Atitudes e crenças acerca do ensino-aprendizado de<br />

Sanchotene/ PFI – UFRGS matemática<br />

109 Maicon Castro Scorsatto/ 1 A física clássica interligada a física moderna: um enfoque<br />

PE - Escola<br />

construtivista voltado para o ensino médio.<br />

IX Encontro sobre Investigação na Escola<br />

Nº 1º AUTOR/ Função - Nº<br />

TÍTULO DO TRABALHO<br />

Tr. Instituição Aut<br />

1 Leandro Duso/ PE - Escola 1 Identificando impactos ambientais locais para poder decidir<br />

e agir<br />

2 Juliana Schwingel 1 Brincando de cientista: uma introdução aos estudos de<br />

Gasparotto/ PE e PG –<br />

UFRGS<br />

ciências<br />

3 Juliane Santos Giacomin/ 5 Estudo de caso: avaliação da aprendizagem nas aulas de<br />

PFI – PUCRS<br />

ciências da educação de jovens e adultos<br />

4 Ingrid Alves/ PFI – 5 A visita a museus interativos e a construção de<br />

PUCRS<br />

conhecimentos dos educandos da educação de jovens e<br />

adultos na disciplina de ciências<br />

5 Ana Laura Salcedo de 2 Do que tudo é feito ? A professora de ciências tecendo-nos<br />

Medeiros/ PG – FURG<br />

na narração de uma unidade de aprendizagem ciência,<br />

tecnologia e sociedade<br />

6 Gisele Maria Endler/ PU – 7 A utilização de estratégias de resolução de problemas por<br />

UNIVATES<br />

alunos de ensino médio<br />

7 Janete Madalena Arcari/<br />

PE – Escola<br />

1 Dificuldade na aprendizagem<br />

8 Édina Roberta Storck/ PU<br />

– UNIVATES<br />

7 Educação matemática através de olimpíadas<br />

9 Helena Daroit/ PU – 1 A pesquisa no ensino de física como ferramenta pedagógica<br />

UNIVATES<br />

para a construção da autonomia<br />

10 Marelise de Fátima 4 Projeto interdisciplinar, postura filosófica e a formação<br />

Griebeler Reis/ PS E M –<br />

UNISIN<strong>OS</strong><br />

docente/discente<br />

11 Ana Lúcia Imhoff/ PFI – 3 A construção de maquetes da parte elétrica de uma<br />

PUCRS<br />

residência como elemento motivador para o estudo da<br />

eletricidade<br />

12 Leila Adriana Baptaglin/ 2 Espaço arquitetônico e sua relação com o social: uma<br />

PFI – UFSM<br />

experiência de estágio em artes visuais<br />

13 Felipe José Antonini/ PE – 1 Proteção dos mananciais como prática educativa em uma<br />

Escola<br />

escola de técnica agrícola<br />

150


14 Isabel Krey/ D - UFRGS 1 Aprendizagem significativa e a formação de professores<br />

15 Verônica Caldeira Leite/ 2 O registro da dieta alimentar e a escrita em prosa como<br />

PE – Escola<br />

ferramentas mediadoras na aprendizagem da termoquímica<br />

16 Daniela Hartwig de 4 Características desejáveis de um professor segundo<br />

Oliveira/ PU – UFPEL<br />

licenciandos em química da ufpel<br />

17 Ana María Hintermeister/ 1 Prácticas pedagógicas en ciencias sociales en el trayecto de<br />

PU – UNC<br />

la residencia<br />

18 Márcia Andréia Telöken 5 A pedagogia diferenciada e a docência compartilhada na<br />

Jungkenn/ PE – Escola<br />

escola de ciclos de formação<br />

19 Marione Inês Posselt 2 Caminhando ao encontro da inclusão da<br />

Thomas/ M-UNIVATES Tecnologia digital nas aulas de matemática<br />

20 Halana Garcez Borowsky/ 2 A literatura infantil no ensino de matemática nos anos<br />

PFI - UFSM<br />

iniciais do ensino fundamental<br />

21 Jorge Antônio de Oliveira 1 Problematizando o currículo na educação de jovens e<br />

Satt/ M – FURG<br />

adultos<br />

22 Luciane Lemos Dal Pizzol/ 4 Diálogos sobre educação ambiental: a experiência de um<br />

PFI – FURG<br />

curso de formação continuada com professores e professoras<br />

da rede municipal de ensino<br />

Da cidade do rio grande.<br />

23 Leoni Rosane Ritter/PE – 1 Criação de linhas, relação significativa entre o pensar e o<br />

Escola<br />

fazer<br />

24 Fabiana Diniz de Camargo 2 Estamos indo de volta para casa: ideias matematicas<br />

Picoli/ M – UNIVATES existentes fora do contexto escolar<br />

25 Denise Wildner Theves/ 2 Entrecruzando o archaio e o moderno, a história e a<br />

PE e M – NI<br />

tecnologia<br />

26 Luciani Cristina<br />

Marquetto/ PE – Escola<br />

9 Buscando sensações e despertando sentimentos<br />

27 Luis Humberto Ferrari<br />

Loureiro/ PE – FURG<br />

1 Proeja: predestinado ao fracasso?<br />

28 Candida Aparecida 2 Teoria x prática: aplicação da geometria espacial no terceiro<br />

Machado/ PE – Escola<br />

ano do ensino médio<br />

29 Candida Aparecida<br />

Machado/ PE – Escola<br />

2 Matemática x cotidiano: números decimais e suas operações<br />

30 Welton Yudi Oda/ D – 1 O professor universitário de conteúdos específicos e o<br />

UFSC<br />

ensino superior de ciências<br />

31 Mara Elisângela Jappe 2 Resolução de problemas e atividades experimentais nas<br />

Goi/ M – UFRGS<br />

aulas de química: relato de experiências<br />

32 Rafaele Rodrigues de 3 Termodinâmica na abordagem dos temas estruturadores:<br />

Araújo/ PFI – FURG<br />

uma proposta de ensino de física<br />

33 Neiva Inês Rodrigues/ PE<br />

e M – UNIVATES<br />

2 Trabalhando com ideias prévias na educação infantil<br />

34 Renata Machado Ahmad/ 2 A utilização do software graphmática como recurso na<br />

PE e M – URI<br />

constução de conceitos de funções<br />

35 Roseli Bohmer Britto/ M - 2 Abordagem alternativa para a aprendizagem das<br />

UNIVATES<br />

capitalizações simples e composta<br />

36 Maria Francisca Ribas 1 Metais pesados em resíduos sólidos domiciliares: educar<br />

Avancini/ M - UNICRUZ para preservar<br />

37 Angélica D’Avila 2 Casa da criança com câncer: possibilidades para pensar o<br />

Tasquetto/ NI – NI<br />

ensino das artes visuais<br />

38 Marli Dallagnol Frison/ 4 A formação inicial de professores de química: os desafios de<br />

PU – UNIJUI<br />

ensinar e aprender no contexto da escola e universidade<br />

39 Luciane Schwendler 3 Reflexões sobre o significado do aprender para professores<br />

Kroth/ M – PUCRS<br />

de ciências e matemática<br />

40 Jaqueline Paim Ceretta/ 3 A experiência docente no contexto da formação inicial de<br />

PFI – UNIJUI<br />

professores de química<br />

41 Ana Cecília Togni/ PU –<br />

UNIVATES<br />

7 Coletando, construindo e avaliando objetos de aprendizagem<br />

42 Catiane Medeiros 2 Ensino de ciências: uma proposta para adequar o<br />

Emerich/ M – NI<br />

conhecimento ao cotidiano – enfoque sobre a àgua<br />

151


43 Laura Pippi Fraga/ PFI –<br />

UFSM<br />

44 Gabriela Viana Bassotto/<br />

M – PUCRS<br />

45 Diana Schuch Bertoglio/<br />

PFI – PUCRS<br />

46 Amanda de Cassia Borges<br />

Ribeiro/ PFI – UFSM<br />

47 Suzana Margarete<br />

Kurzmann Fagundes/ PE –<br />

NI<br />

48 Aline Célia de Sant’Ana/<br />

NI - UEFS<br />

49 Karine Raquiel<br />

Halmenschlager/ M –<br />

UFSC<br />

50 Fabiana Dias Pilar/ PFI –<br />

PUCRS<br />

51 Antonio Carlos Espit/ M –<br />

UPF<br />

52 Ana Queli Mafalda Reis/<br />

PFI - UNIJUI<br />

53 Fernanda Oliveira Reis/<br />

PFI – FURG<br />

54 Bruna de Almeida Flores/<br />

PFI - NI<br />

55 Taniamara Vizzotto<br />

Chaves/ PU – URI<br />

SANTIAGO<br />

56 Margarete Schmoel<br />

Lictenecker/ PG – UFSM<br />

57 Cleciane Moro/ PE –<br />

Escola<br />

3 O jogo como recurso metodológico para o ensino e a<br />

aprendizagem da adição<br />

3 Experimentação no ensino: a visão de mestrandos em<br />

educação em ciências e matemática<br />

5 Projeto: uma noite no museu com o bioclube do colégio<br />

marista champagnat/fabio-pucrs<br />

2 Os signos operatórios e seus significados na visão dos<br />

alunos<br />

1 Ciclo celular: aprendizagem por meio da construção de<br />

jogos<br />

1 Ensino de astronomia nas séries iniciais e formação de<br />

professores: dificuldades e desafios<br />

3 Reconfiguração curricular por meio de situação de estudo:<br />

avanços e limites na prática educativa<br />

3 O discurso químico sobre a água presente nas perguntas de<br />

alunos da educação básica: um modo de organização do<br />

currículo<br />

1 A formação de valores no ensino médio: reflexões sobre a<br />

prática docente<br />

2 EXPLORANDO EMBALAGENS COM ALUN<strong>OS</strong> DE 5ª<br />

SÉRIE<br />

4 Agenda 21: refletindo o ambiente sociocultural, numa<br />

comunidade escolar<br />

5 Escola e universidade: uma parceria pela<br />

Formação docente<br />

3 A experiência do gtpf/santiago: delineando uma proposta de<br />

formação continuada para professores de física<br />

2 Idéias de professores de educação básica acerca do<br />

desenvolvimento e da organização do estágio curricular pré-<br />

profissional<br />

2 Construção de modelos didáticos e atividade lúdica aplicada<br />

sobre desenvolvimento embrionário no ensino<br />

Fundamental<br />

58 Karla Weber/ PFI - UFSM 6 Produção escolar colaborativa em física com o wiki do<br />

moodle<br />

59 Márcia Jussara Hepp 3 A matemática retratada ao longo das últimas décadas: uma<br />

Rehfeldt/ PU –<br />

UNIVATES<br />

análise em cadernos e livros didáticos<br />

60 Mara Rúbia Oliveira/ PG –<br />

UFPel<br />

1 Educação financeira e consumo consciente<br />

61 Maicon Castro Scorsatto/ 1 Fontes de energias renováveis – uma perspectiva de<br />

NI – NI<br />

possíveis soluções futuras para o nosso planeta.<br />

62 Caroline Luana<br />

3 A produção de conhecimento químico escolar a partir de<br />

Lottermann/ PFI – UNIJUÍ uma situação da vivência dos estudantes<br />

63 Gabriela Meroni/ NI – 2 Uma experiencia de contextualização de conteúdos de<br />

URUGUAI<br />

química<br />

64 Jean Marcel de Almeida 2 A valorização da cognição e significação aplicados à<br />

Espinoza/ PE – FURG<br />

experimentação crítica e a formação docente em física<br />

65 Grasiele Ruiz/ PFI – 3 Melhorando a compreenção de conceitos físicos de forma<br />

FURG<br />

alternativa<br />

66 Janine Dorneles Furtado/ 1 Um relato de experiência interdisciplinar: a educação<br />

PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

ambiental na educação de jovens e adultos<br />

67 Andréia Spessatto De 2 Análise das concepções dos alunos sobre um tema relevante<br />

Maman/ M – UNIVATES para o ensino de física: petróleo<br />

68 Lenir Basso Zanon/ PU – 3 AVANÇ<strong>OS</strong> E RECÚ<strong>OS</strong> <strong>NA</strong> (RE)ORGANIZAÇÃO DO<br />

UNIJUI<br />

CURRÌCULO <strong>ESCOLA</strong>R: ENSINO DE BIOLOGIA<br />

152


69 Lorena Ferreira Pinho/ PG<br />

– UFPEL<br />

2<br />

CELULAR NO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO?<br />

Aprendizagem do sistema nervoso no ensino fundamental<br />

70 Alessandra Kosinski de 2 Desenvolvendo a expressão oral e escrita através do<br />

Oliveira Saraiva/ PE –<br />

conhecimento, compreensão e interação com o contexto<br />

<strong>ESCOLA</strong><br />

local<br />

71 Loraine Rodrigues Jardim/<br />

PFI – FURG<br />

2 Refletindo nossas aulas práticas de ciências<br />

72 Geovana Mulinari Stuani/ 2 A mudança de perspectiva: da autoimagem à condição de<br />

M – UFSC<br />

vida<br />

73 Edi Morales Pinheiro 2 Relato de uma unidade de aprendizagem sobre<br />

Junior/ M – FURG<br />

biocombustíveis: um caminho ao avesso<br />

74 Luíza Maria Bonneau 5 Curso de verão: uma proposta de respeito ao tempos e aos<br />

Lucas/ CP – FURG<br />

processos de aprendizagem das crianças<br />

75 Charles Robertson Milano/ 1 Refletindo sobre a proposta de uma nova metodologia para o<br />

PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

ensino da matemática: alternativas de transpor o<br />

Conhecimento no ensino médio<br />

76 Benícia Oliveira da Silva/ 2 Investigando e problematizando o conselho de classe<br />

M – FURG<br />

enquanto prática escolar<br />

77 Mário Cézar Amorim de 1 Origem dos seres vivos: uma abordagem ética de conflitos<br />

Oliveira/ PE – CEARÁ<br />

de natureza religiosa em sala de aula.<br />

78 Fabieli Marczinski/ NI –<br />

NI<br />

4 O uso de celulares em sala de aula<br />

79 Ailim Schwambach/ PE e 2 A reflexão de uma professora de biologia sobre alguns anos<br />

M – NI<br />

de vivência em seu fazer pedagógico e o cenário ambiental<br />

em que nos encontramos<br />

80 Maria do Carmo Galiazzi/<br />

PU – FURG<br />

2 Rodas de formação em rede de escritura de histórias<br />

81 Deise Azevedo Longaray/ 3 Sexualidades e homofobia: narrando uma experiência na<br />

PE – NI<br />

escola<br />

82 Viviani Kwecko/ PE –<br />

Escola<br />

1 Blecaute, um programa de rádio<br />

83 Tatiele Walker Soardi/ PFI 5 Estudo dos efeitos e conseqüências das drogas no ser<br />

– UNIJUI<br />

humano: uma estratégia de ensino de biologia no nível<br />

médio<br />

84 Kátia Beppler Macagnan/<br />

PE – Escola<br />

3 Projeto Zoofeira, 9ª edição, O Olhar de Darwin<br />

85 Luciana Bagolin Zambon/ 3 Avaliando as relações entre aprendizagens e atividades<br />

PFI – UFSM<br />

didáticas em planejamentos didático-pedagógicos<br />

86 Pauline Brendler<br />

5 Uso de drogas através dos tempos: produção de vídeo como<br />

Goettems/ PFI – UNIJUI material didático<br />

87 Ana Paula Santos Pereira/ 1 A utilização de experiências simples como elemento<br />

PE – Escola<br />

motivador para as aulas de física no ensino médio<br />

88 Annanda Diléia Jablonski/ 2 Matemática e literatura infantil: uma história com números<br />

PE e PG – UFPEL<br />

por uma história na educação matemática<br />

89 Mari Margarete dos Santos 4 PARCERIA ENTRE UNIVERSIDADE E <strong>ESCOLA</strong>:<br />

Forster/ PU – UNISIN<strong>OS</strong> reflexões crítico-colaborativas em processo<br />

90 Maicon Toldi/ PFI –<br />

UNIVATES<br />

5 Atividades de interação em ciências no contexto escolar<br />

91 Christiane Marques 1 As possíveis contribuições do pensamento sistêmico e da<br />

Palácios/ PE – Escola<br />

construção dos mapas conceituais no ensino da educação<br />

ambiental<br />

92 Claus Haetinger/ PG – 6 Modelagem matemática como metodologia de ensino em<br />

UNIVATES<br />

ciências exatas<br />

93 Aloísio Laerte Boeira<br />

Ramos/ NI – NI<br />

1 Projeto de resgate dos saberes matemáticos do ensino básico<br />

94 Bruno Carvalho Vieira/ 1 Experiência ficcional virtual: experienciar a história por<br />

PFI – FURG<br />

intermédio de um game<br />

95 Letícia Zanon/ PFI – 4 Ação para o patrimônio histórico e cultural: a relação entre<br />

153


UNIVATES arqueologia, história e aprendizagem<br />

96 Jones Fiegenbaum/ M –<br />

UNIVATES<br />

4 História e patrimônio: um projeto para o futuro<br />

97 Júnior Saccon Frezza/ PU<br />

– UFRGS<br />

2 Concepcões epistemológicas na área de ciências exatas<br />

98 Marlise Heemann Grassi/ 1 Pesquisa em ensino: experiências e aprendizagens<br />

PU – UNIVATES<br />

compartilhadas<br />

99 Maisson Passos/ PC – 3 Aprender a aprender - relato de experiência num curso<br />

Curso preparatório<br />

preparatório no litoral sul do rs<br />

100 Maria Ângela Martins 3 A educação ambiental tecida na sala de aula a partir da<br />

Teixeira/ PE e PG –<br />

UFRGS<br />

realidade local<br />

101 Karen Cavalcanti Tauceda/ 2 O estudo do dna através da análise de representaçôes<br />

M – UFRGS<br />

mentais dos alunos e do livro didático<br />

103 Luciane Rodrigues/ PE – 3 Ondas interdisciplinares: uma unidade de aprendizagem de<br />

<strong>ESCOLA</strong><br />

educação em ciências na praia do cassino<br />

104 Isabel Korbes Scapini/ PFI 5 O uso da metodologia participativa em oficinas de<br />

– UNIVATES<br />

comunicação para educação ambiental<br />

105 Sônia Maria Silva Santos/<br />

PFI – FURG<br />

2 Experimentação: meio de (re)construção de conhecimento<br />

106 Taíse Ceolin/ PFI – 2 Reflexões sobre a prática de estágio em física no ensino<br />

UNIJUI<br />

médio<br />

107 Janete de Moura Pithan da<br />

Silva/ PE – UNIJUI<br />

3 Trabalhando com educação ambiental na escola<br />

108 Rosibel Kunz Radaelli/ M 3 A investigação e a ação docente no ensino de geometria em<br />

– UNIVATES<br />

anos iniciais do ensino fundamental: vivências para a<br />

qualificação<br />

109 Marcelo Vettori/ PU – 2 A formação de professoras em exercício do pead/ufrgs em<br />

UFRGS<br />

contextos digitais na interdisciplina de ciências<br />

110 Sandra Gelati Pascoal/ PE 3 Apresentação oral de trabalhos sistematizadores do<br />

– UNIJUI<br />

conhecimento escolar: uma ampliação dos significados<br />

Construídos<br />

111 Rubia Adriana Zwick/ PFI 2 Monitoria no ensino superior: uma possibilidade de<br />

– UNIJUI<br />

formação docente<br />

112 Vangiza Bortoleti 3 Ensino e aprendizagem da geometria espacial a partir da<br />

Berbigier Vidaletti/ M –<br />

UNIVATES<br />

manipulação de sólidos<br />

113 Roseli Adriana Blümke 2 Prática interdisciplinar na formação inicial de professores:<br />

Feistel/ PU – UFMT<br />

algumas discussões<br />

114 Maristela Luisa Stolz 3 Formação de professores para a produção e uso de materiais<br />

Brizzi/ PU – UNIJUI<br />

virtuais interativos para o ensino da matemática na educação<br />

básica<br />

115 Raquel Dorigoni/ PE –<br />

<strong>ESCOLA</strong><br />

2 Brincando e fazendo arte com sucata!<br />

116 Cleiva Aguiar de Lima/ 6 Encontros dialógicos com o proeja: professores em rodas de<br />

PU – FURG<br />

formação<br />

117 Rosane Fátima Postal/ M – 3 Atividades de modelagem matemática visando a uma<br />

UNIVATES<br />

aprendizagem significativa de funções afins, fazendo uso do<br />

computador como ferramenta de ensino<br />

118 Daniel da Silva Silveira/ 3 Utilização de material concreto no ensino de matemática nos<br />

PU – FURG<br />

anos iniciais do ensino fundamental<br />

119 Diana Paula Salomão de 2 Reflexão e ampliação de saberes a partir de uma expedição<br />

Freitas/ PFI - FURG<br />

de estudo no canal são gonçalo<br />

120 Vanise dos Santos Gomes/ 2 Alfabeturas: alfabetização, escrita e leituras na formação<br />

PU – FURG<br />

continuada de professoras<br />

121 Sandra Maria de Castro<br />

Rocha/ M – UNISC<br />

1 O papel da cidadania<br />

122 Matheus Leidens/ PFI –<br />

FURG<br />

2 Estudo dos movimentos a partir de um tema estruturador<br />

154


123 Renata Negalho/ M –<br />

FURG<br />

2 A constituição docente dentro de práticas de eterno devir<br />

124 Letícia Dellazari/ PFI – 2 Unidade de aprendizagem: fisiologia humana e<br />

PUCRS<br />

desreguladores hormonais ambientais<br />

125 Ana Paula Dresch Muller/<br />

PFI – UNIJUI<br />

3 Conhecer e contribuir para o ensino de física da escola<br />

126 Neiva Althaus/ PU – 8 Familiarização de estudantes do ensino médio com o uso de<br />

UNIVATES<br />

recursos computacionais para a aprendizagem da matemática<br />

127 Francine Pavan/ PFI – 2 Formação continuada em serviço: experiências de um<br />

UFSM<br />

processo formativo na escola e pela escola<br />

128 Sônia Elisa Marchi<br />

3 Temas de astronomia na formação inicial de professores de<br />

Gonzatti/ PU –<br />

UNIVATES<br />

ensino fundamental, em nível médio<br />

129 Eveline de Souza Eberle/ 4 Formação de professores em tecnologias de informação e<br />

PU – NTE/36ªCRE<br />

comunicação: vivências através de seminários<br />

130 Elizandra Luçardo Borges/<br />

M – FURG<br />

2 Brincando de casinha: um reflexo da realidade social<br />

131 Ida Letícia Gautério da 2 O papel do diálogo nos processos formativos de professores<br />

Silva/ M – FURG<br />

iniciantes<br />

132 Gisele Ruiz Silva/ PE – 3 Resignificando identidades: uma construção com alunos e<br />

<strong>ESCOLA</strong><br />

alunas da educação de jovens e adultos<br />

133 Talita Sganderla Chesini/ 5 Contribuições do museu de ciências e tecnologia da pucrs à<br />

NI – PUCRS<br />

educação de jovens e adultos<br />

134 Alvina Canal Kinalski/ PE 4 Avaliação no processo de ensino aprendizagem através de<br />

– UNIJUI<br />

sucessivas situações de estudo<br />

135 Fernandes Grasseli/ M – 1 Cálculo do volume de uma pipa de vinho: uma abordagem<br />

UNIVATES<br />

etnomatemática para a geometria espacial<br />

136 Tania Tuchtenhagen 2 Formação continuada de professoras alfabetizadoras:<br />

Clarindo/ PE – FURG<br />

discutindo em alfabeturas<br />

137 Patrícia da Rosa/ PFI – 4 Evolução biológica e humana: qual a visão dos estudantes<br />

UFPEL<br />

do ensino médio?<br />

138 Carolina Mendes de<br />

Oliveira/ B – <strong>ESCOLA</strong><br />

2 Hora do conto: um encontro filosófico<br />

139 Vanessa de Oliveira Gil/ 3 Utilização de experimentos para incentivar a licenciatura em<br />

PFI – FURG<br />

física<br />

140 Ieda Maria Giongo/ PU – 5 Teorizando o campo da educação matemática com um grupo<br />

UNIVATES<br />

de professores da escola básica<br />

141 Eliane Elesbão Cravo/ NI 2 As diferentes linguagens corporais como eixo de<br />

– NI<br />

aprendizagem<br />

142 Jackson Luís Martins 2 A resistência a escrita e a importância dos coletivos de<br />

Cacciamani/ PE – FURG aprendizagem na formação continuada do professor de<br />

química<br />

143 Carmem Regina da Silva 5 Nanotecnologia na disciplina de biologia como incentivo ao<br />

Pereira/ M – PUCRS<br />

processo de aprendizagem<br />

144 Ingo Valter Schreiner/ PU 1 Como funcionam as funções na escola? Obstáculos e<br />

– UNIVATES<br />

estratégias de avanço<br />

145 Shaiana Vargas de Arruda/ 3 Batalha naval da matemática: uma experiência<br />

PFI – UFSM<br />

compartilhada<br />

146 Bianca de Quadros<br />

2 Experimentos para ensino médio de física: compilando e<br />

Cerbaro/ PFI – PUCRS<br />

testando experimentos didáticos no contexto curricular<br />

147 Thaís de Campos Soler/ 2 Tempo de aprendizado: impressões, sentimentos e ações na<br />

PFI – FURG<br />

experiência de estágio supervisionado<br />

148 Everton Luis dos Santos/ 3 O ensino de artes visuais no colégio de aplicação da ufrgs –<br />

PE – UFRGS<br />

o conceito de espaço da perspectiva a realidade virtual<br />

149 Aline Guerra Dytz/ PU – 1 PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à<br />

FURG<br />

Docência) – subprojeto de Física<br />

150 Bruno dos Santos<br />

3 Relato de uma prática docente: a experiência e dificuldades<br />

Pastoriza/ PFI – UFRGS<br />

de um estagiário<br />

151 Rogério José Schuck/ PU – 6 Iniciação à pesquisa: o perfil do aluno egresso do ensino<br />

155


UNIVATES médio às ferramentas utilizadas no acesso ao conhecimento<br />

152 André Luis da Silva/ PFI –<br />

PUCRS<br />

2 A língua brasileira de sinais e os estudos na escola<br />

153 Sicero Agostinho Miranda/ 3 Oficinas de matemática para professores da rede pública do<br />

PFI – FURG<br />

ensino fundamental de rio grande<br />

154 Alexandre Cougo de 1 A juventude na escola e a escola da juventude: imagens<br />

Cougo/ CP –<br />

<strong>ESCOLA</strong>/FURG<br />

narradas de uma experiência dialógica<br />

155 Fernanda Fonseca/ PU – 5 A pesquisa e a formação como instrumento de detecção,<br />

FURG<br />

prevenção e minimização da violência doméstica e escolar<br />

156 Liliane da Costa Ores/ M – 5 Intervenção psicossocial no caic: em busca da efetivação da<br />

UCPEL<br />

proteção integral da criança e do adolescente, 2009, rio<br />

grande, rs<br />

157 Lucy Mary Sigal/ PE – 3 Reciclagem de óleo vegetal usado para produção de<br />

<strong>ESCOLA</strong><br />

diferentes tipos de sabão<br />

158 Otávio Martins Cruz/ PFI 4 Proposta de intervenção baseada na poluição da água: uma<br />

– UFPEL<br />

experiência com alunos do 3° ano do ensino médio<br />

159 Aniara Ribeiro Machado/ 4 Educação ambiental em discussão num espaço interativo de<br />

PFI – UNIJUI<br />

reconstrução curricular em uma escola de ensino médio<br />

160 Alana Cláudia Mohr/ PU – 4 Ânima – um espaço de formação continuada de professores<br />

UFSM<br />

universitários<br />

161 Janete Strieder/ PE – 4 Dissecando o olho de boi para melhor compreender as<br />

UNIJUI<br />

transformações de energia que ocorrem no olho humano.<br />

162 Daiane Cardinal Pias/ PFI 10 Reflexão-ação: uma perspectiva interdisciplinar visando o<br />

– UNIJUI<br />

avanço da prática escolar no ensino médio<br />

163 Simoni Priesnitz Friedrich/ 2 As contribuições de um programa de educação continuada<br />

M – URI (SANTO<br />

ANGELO)<br />

para a aprendizagem coletiva de educadores<br />

164 Carla Vargas Bozzato/ PG<br />

– UFPEL<br />

1 Estudos dos principais ecossistemas do município de pelotas<br />

165 Caroline Terra de Oliveira/ 3 O debate sobre a questão indígena na sala de aula: um<br />

PU – FURG<br />

desafio aos educadores<br />

166 André Maio Ezedim 2 As dificuldades encontradas na aplicação de um ambiente<br />

Pinho/ PFI – FURG<br />

virtual em sala de aula<br />

167 Mariel Hidalgo Garcia/ PE 2 ECOCIDADANIA e TECNOLOGIA, AVANÇ<strong>OS</strong> E<br />

– <strong>ESCOLA</strong><br />

P<strong>OS</strong>SIBILIDADES<br />

168 Cristiane Antonia<br />

Hauschild Nicolini/ PU –<br />

UNIVATES<br />

2 Investigando a forma dos objetos da natureza<br />

169 Fabiana Mattei/ PE –<br />

<strong>ESCOLA</strong><br />

1 Ensino e aprendizagem no contexto da vitivinicultura<br />

170 Maria de Fátima Santos da 3 Visões acerca do índio na escola: uma análise das<br />

Silva/ PU – FURG<br />

representações da diversidade étnica e a formação de<br />

professores.<br />

171 Danielle Monteiro<br />

1 Pontos turísticos de rio grande: espaço e tempo para uma<br />

Behrend/ M – FURG<br />

nova visão de aprendizagem<br />

172 Claudio Luiz Hernandes/ 2 Uma experiência didática envolvendo física moderna e<br />

PG – URI<br />

contemporânea num curso de especialização<br />

173 Silvia Cristina Binsfeld/ M<br />

– UNIJUI<br />

2 Divulgação científica e ensino de ciências<br />

174 Alessandro Cury Soares/ 3 Espaços de formação em serviço na educação de jovens e<br />

PG – UFRGS<br />

adultos – modalidade ensino médio - da cidade de pelotas/rs:<br />

possibilidades e condições de existência<br />

175 Márcia Von Frühauf<br />

Firme/ PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

1 Ser professor é compartilhar saberes<br />

176 Luciane Daroit/PFI – 3 O ensino de fenômenos físicos através da modelagem<br />

UNIVATES<br />

matemática<br />

177 Maria Eliza Gama/ D – 3 Implicações das concepções de planejamento escolar na<br />

UFSM<br />

elaboração do projeto político-pedagógico<br />

156


178 Cauê Lima Canabarro/ PU<br />

- FURG<br />

179 Thiago Silva de Freitas/<br />

PFI – FURG<br />

180 Laís Basso Costa Beber/<br />

PFI - UNIJUI<br />

181 Ângela Susana Jagmin<br />

Carretta/ M – UNIVATES<br />

182 Lia Bárbara Marques<br />

Wilges/ PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

183 Mara Rubia Garcia<br />

Pedroso/ PE – FURG<br />

184 Emanuele Amanda<br />

Scherer/ PFI –<br />

UNIVATES<br />

185 Andréia Alves Pires/ PG –<br />

FURG<br />

186 Danielle Cenci/ PFI –<br />

UNIVATES<br />

187 Vanessa Paula Reginatto/<br />

M – UNIVATES<br />

189 Elcio Oliveira da Silva/ PU<br />

– NI<br />

190 Deisi Böhm/ PFI –<br />

UNIVATES<br />

191 Denise Bastos das Neves/<br />

PG – FURG<br />

192 Magda Cristiane Fonseca/<br />

M – PUCRS<br />

193 Camila Dorneles de<br />

Vargas/ M – UFPEL<br />

194 Cláudia Thomas Bertucini/<br />

PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

195 Catarina Alici Antonello<br />

Londero Deggeroni/ PE –<br />

<strong>ESCOLA</strong><br />

196 Eva Teresinha de Oliveira<br />

Boff/ PU – UNIJUI<br />

197 Rosane Maria Laste<br />

Bagattini/ PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

198 Paulo José Menegasso/ PG<br />

– UFRGS<br />

3 Um outro olhar possível na construção da cidadania: uma<br />

proposta de discussão da educação ambiental nos cursos<br />

gratuitos preparatórios para o vestibular de rio grande<br />

1 As diferentes realidades da educação e como as escolas e o<br />

meio social interferem nesse processo<br />

3 O (não) envolvimento de estudantes com o estudo da<br />

química no ensino médio<br />

1 Relatório de jogos matemáticos, uma alternativa para<br />

consolidar o conhecimento<br />

3 Iniciação científica no ensino médio: uma prática possível<br />

1 Família e escola: compartilhando todos aprendem<br />

7 Aprendizagem e avaliação no ensino médio e superior:<br />

concepções, práticas e perscpectivas sociais<br />

1 ENTRE CONCEPÇÕES DE LEITURA: COMO<br />

3<br />

ESTUDANTES DO 2º ANO PENSAM O ATO DE LER<br />

Interesses e dificuldades de professores e alunos de ensino<br />

médio em trabalhar química orgânica<br />

4 Atividade curricular, uma alternativa interdisciplinar no<br />

ensino de ciências<br />

1 Investigando a autogestão pedagógica como estruturante<br />

curricular na disciplina de psicossociologia organizacional<br />

3 O que há de física no ensino fundamental? Relato de<br />

professores<br />

1 Pesquisa e escola<br />

3 A pesquisa na sala de aula e os papéis dos sujeitos da<br />

investigação<br />

2 A experiência da área de ação comunitária no contexto<br />

educativo do caic/furg<br />

2 O portfólio como facilitador no processo<br />

1<br />

ensinoaprendizagem com ênfase na avaliação da disciplina<br />

de biologia<br />

Ano internacional de astronomia - 2009<br />

5 Produção coletiva: uma estratégia de formação docente<br />

1 Ver, pensar e agir no cotidiano matematicamente<br />

1 Análise de uma proposta de ensino dos compostos<br />

inorgânicos e reações químicas do projeto piloto utilizado na<br />

escola dom joão becker em porto alegre rs, com os alunos do<br />

curso pós médio técnico em química etapa um dia 27 de<br />

novembro de 2008<br />

8 Concepções de futuros professores de ciências exatas sobre<br />

a natureza do conhecimento<br />

1 A violência no âmbito escolar e o exercício da motivação<br />

199 Ivan Francisco Diehl/ PFI<br />

– UNIVATES<br />

200 Bianca de Borba Barreto/<br />

PFI – FURG<br />

201 Ligia Beatriz Hoss/ M - 2 Compromisso social e formação pessoal no ensino de<br />

UNIVATES<br />

ciências exatas<br />

X Encontro sobre Investigação na Escola<br />

Nº 1º AUTOR/ Função - Nº<br />

TÍTULO DO TRABALHO<br />

Tr. Instituição Aut<br />

4 Valmor Vinícius Araujo<br />

Vaz/ PFI – FURG<br />

7 Práticas no ensino: uma via de mão dupla<br />

5 Rosa Maraní Rodrigues 2 Atividades experimentais de biologia no Colégio Estadual<br />

157


Brizolara/ PFI – UFPEL Dom João Braga<br />

8 Rosá Cristina Madruga de 1 A busca constante de aperfeiçoamento ao longo do processo<br />

Souza/ PE - FURG<br />

educativo<br />

10 Rosana Messias Anastácio/<br />

PFI – FURG<br />

1 O inglês na minha vida<br />

12 Ornella Erdós Dapuzzo/<br />

PFI – FURG<br />

1 “Uma profissão, um desafio.”<br />

13 Carolina Barreto Antunes/ 1 A descoberta do novo caminho: o aprendizado de inglês e o<br />

PFI - FURG<br />

desejo de ensinar<br />

14 Welton Yudi Oda/ D – 6 O Enem em sala de aula: um instrumento de pesquisa sobre<br />

UFSC<br />

práticas docentes<br />

15 Pauline Brendler<br />

3 A percepção dos estudantes e suas contribuições para<br />

Goettems/ PFI – UNIJUI conscientização sobre a problemática das drogas<br />

16 Jeosafá Fagundes<br />

Machado/ NI – NI<br />

1 O idioma inglês em minha vida<br />

17 Zulma Elizabete de Freitas 1 Estratégia interdisciplinar de motivação: gincana de<br />

Madruga/ PE – <strong>ESCOLA</strong> matemática<br />

18 Andreia Santos da Costa/<br />

PFI – FURG<br />

2 “GI<strong>NA</strong>RTE” – a ginástica com arte na escola<br />

19 Meri Elen Baptista Bastos/<br />

PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

2 Nosso planeta, nossa terra e nossa gente<br />

20 Sabrina Silveira<br />

Schroeder/ PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

2 Construindo o nosso texto<br />

22 NI/ NI – NI NI Depois da tempestade...<br />

23 Iviliane Gautério da Silva/<br />

PFI – FURG<br />

2 Educação de jovens e adultos: uma ação utópica<br />

27 Fernanda Oliveira Reis/<br />

PFI – FURG<br />

3 Visitação aos modelos anatômicos e a aprendizagem<br />

28 Graziele Rancan/ M-<br />

PUCRS<br />

1 Trabalhando a educação financeira na visão interdisciplinar<br />

29 Isabel Krey/ PU – UNISC 1 Abordando tópicos de física nuclear e radiação em uma<br />

disciplina de estrutura da matéria do currículo de<br />

licenciatura em ciências através de situações-problema<br />

30 NI/ NI – NI NI <strong>INVESTIGAÇÃO</strong> <strong>NA</strong> <strong>ESCOLA</strong>: a pesquisa no estágio<br />

32 NI/ PFI – NI NI Uma escolha certa<br />

33 Gabriela Carolina Cattani 1 Educação ambiental na educação infantil: uma reflexão<br />

Delord/ PG – NI<br />

metodológica<br />

34 Loraine Rodrigues Jardim/ 4 Discutindo a sexualidade com a palestra “conversas entre<br />

PFI – FURG<br />

adolescentes”<br />

35 Bruna Milano Schepers/<br />

PFI – NI<br />

1 O caminho certo<br />

36 NI / PFI - NI NI<br />

38 Ida Letícia Gautério da 1 Rodas de conversa como propostas de formação de<br />

Silva/ M – FURG<br />

professores iniciantes<br />

40 Flávia Santos Venturini/<br />

PFI – NI<br />

1 Um desafio na educação<br />

42 NI / PFI – NI NI E eu, que não entendia.<br />

43 Anete Berenice Schaeffer 2 Implicações provenientes da elaboração de um orçamento<br />

Strate/ M – UNIVATES<br />

familiar<br />

45 Andréia Oliveira da Silva/ 2 Estágio de aproximação: a importância da inserção na escola<br />

PFI – FURG<br />

durante a formação docente inicial<br />

48 Cristiane Antonia<br />

4 Os conhecimentos prévios dos alunos de cálculo do Centro<br />

Hauschild Nicolini/ PG –<br />

UNIVATES<br />

Universitário UNIVATES<br />

49 Catarina Alici Antonello 2 Um estudo interdisciplinar dos problemas ambientais através<br />

Londero Deggeroni/ PE – da construção de um blog, utilizando as disciplinas de<br />

<strong>ESCOLA</strong><br />

Geografia e Biologia<br />

50 Sônia Maria Silva Santos/ 5 Relato sobre aulas experimentais realizadas no Estágio<br />

PFI – FURG<br />

Supervisionado em Física<br />

158


53 NI / NI – UNIVATES NI Monitoria: uma proposta de auxílio na construção de<br />

conhecimentos<br />

59 Fernanda de Souza Fidelis/<br />

PFI – FURG<br />

1 O uso do portfólio coletivo como instrumento de reflexão<br />

60 NI/ NI – NI NI Não adiantou fugir<br />

61 Fabiane Teixeira Oliveira<br />

Corrales/ PE – FURG<br />

1 Por que o inglês ?<br />

62 Robson Teixeira Porto/<br />

PFI - FURG<br />

3 PIBID e a constituição do educador de matemática<br />

64 Fabio Alexandre<br />

Dziekaniak/ PFI – FURG<br />

1 Educação de jovens e adultos: possibilidades<br />

66 Virginia Furlanetto/ PFI – 5 Análise dos erros presentes na resolução de questões da<br />

UNIVATES<br />

olimpíada matemática da UNIVATES<br />

68 Daniela Cristina Schossler/ 3 Modelagem matemática: integrando metodologia de ensino<br />

PG – UNIVATES<br />

e de pesquisa numa disciplina do programa de pós<br />

graduação – mestrado profissional em ensino de ciências<br />

exatas da UNIVATES<br />

69 Letícia de Aguiar Bueno/ 3 A influência midiática através do desenho animado da tevê<br />

PFI – FURG<br />

aberta<br />

70 Thiago Branco Wonghon/ 14 O teatro: ferramenta de auxilio no processo de ensino-<br />

PFI – FURG<br />

aprendizagem em história<br />

71 Claudia Seibt/ M – 2 Uma proposta de inserção da física moderna em sala de aula<br />

UNIVATES<br />

através do uso do laser<br />

73 Daiana Borges/ PFI – 4 A redução das desigualdades no acesso ao conhecimento<br />

PUCRS<br />

matemático: uma experiência no ensino superior<br />

74 Valmor Vinícius Araujo<br />

Vaz/ PFI – FURG<br />

7 Práticas no ensino: uma via de mão dupla<br />

75 Ana Paula Santos Pereira/ 1 A água que nos envolve: uma proposta de trabalho em física<br />

PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

tendo a arte com tema gerador<br />

76 Alessandra Kosinski de<br />

Oliveira/ PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

1 Pensando sobre os VALORES<br />

78 NI – UNIVATES NI Formação de um grupo colaborativo: refletindo sobre a<br />

prática para qualificar o processo ensino-aprendizagem<br />

80 Rafaele Rodrigues de 3 Reflexões sobre a formação inicial e continuada a partir das<br />

Araújo/ PFI – FURG<br />

práticas vivenciadas no PIBID - Física<br />

85 Rosemar Silva da Silva/ 1 História em quadrinhos na sala de aula<br />

PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

E o software “hagáquê”<br />

87 Sandra Elisabet Bazana 3 O desperdício no IFC-Cóncordia como possibilidade para<br />

Nonenmacher/ PE –<br />

<strong>ESCOLA</strong><br />

um trabalho interdisciplinar<br />

88 Rafaelle Martins Vieira/<br />

PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

1 “Alfabetizar: além dos muros da escola”<br />

89 NI / PFI – FURG NI Me, self-learner<br />

90 Alexandre Wegner/ M – 2 Uma abordagem do uso do software graphmatica para o<br />

UNIVATES<br />

ensino de funções na primeira série do ensino médio<br />

91 Cláudia Patrícia Schütz 2 Atividade interdisciplinar geografia e ciências- curtindo o<br />

Feijó/ PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

sol numa boa.<br />

96 Darlan Adolfo Trindade/<br />

PFI – FURG<br />

6 Ensinando e aprendendo com a horta escolar<br />

97 Andréa Rodrigues Araújo/ 2 O brincar como processo facilitador das aprendizagens e das<br />

PFI – FURG<br />

culturas infantis com crianças de 4 e 5 anos da Escola<br />

Buchholz<br />

98 Tiago Dziekaniak 4 Metodologias educativas e tecnologias digitais na formação<br />

Figueiredo/ PFI – FURG continuada de professores em vila propício/GO<br />

99 Sílvia Garcia de Freitas/<br />

PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

1 Uma aula de cultura que ganhou uma aula de solidariedade<br />

104 Marcelo da Rocha Nunes/<br />

PFI – FURG<br />

7 Relato de experiência do projeto horta da Escola Lilia Neves<br />

107 Maria Ângela Martins 6 A participação dos licenciandos de biologia na comunidade<br />

159


Teixeira/ PE – FURG escolar<br />

108 Laura Pippi Fraga/ PFI – 2 Tira-põe: um jogo para trabalhar com a multiplicação e a<br />

UFSM<br />

divisão<br />

109 Daniele Araújo.Pereira/<br />

PFI – NI<br />

4 Dialogando com jovens de uma comunidade Pomerana<br />

110 André Martins Alvarenga/ 3 Raciocínio lógico nos alunos Aspergers, deficientes mentais<br />

PG – Portal Faculdades<br />

e paralíticos cerebrais<br />

112 Sicero Agostinho Miranda/ 6 Educação para pescadores: de uma oportunidade a uma<br />

M – FURG<br />

necessidade<br />

113 Gabriela Baggio/ PFI – 3 Concepções de um grupo de alunos do ensino médio acerca<br />

UNIVATES<br />

do uso da calculadora<br />

116 Liliane Antiqueira/ PFI –<br />

FURG<br />

5 Oficina de matemática para Alunos Especiais<br />

117 Ricardo Rios Oliveira/ PG 3 Os estágios curriculares na formação dos professores de<br />

– UFPEL<br />

matemática: a construção da identidade docente através das<br />

experiências vividas<br />

119 Rafaela Fúcolo Almeida/<br />

PFI – FURG<br />

1 Primeiro contato<br />

126 Maria Madalena Dullius/<br />

PU – UNIVATES<br />

3 Metodologias para o ensino de ciências exatas<br />

127 Maicon Toldi/ PFI – 4 Atividades escolares interdisciplinares em situações de<br />

UNIVATES<br />

estudo<br />

131 Márcia Lorena Martinez/ 4 Formação diferenciada do professor: vivências em sala de<br />

PFI – FURG<br />

aula<br />

134 Alessandro Cury Soares/ 2 O espaço de formação em serviço presente no dito dos<br />

M – FURG<br />

professores da EJA/Pelotas<br />

135 Fabiana Mattei/ PG – NI 3 Modelagem matemática: uma estratégia de ensino que visa a<br />

construção do conhecimento<br />

136 Priscila Pedroso Moço/ 1 Universidade federal do rio grande – FURG: programa<br />

PFI – FURG<br />

instituicional de bolsa de iniciação à docência – PIBID<br />

137 Sônia Maria Silva Santos/ 6 Relato sobre aulas experimentais realizadas no estágio<br />

PFI – FURG<br />

supervisionado em física<br />

138 Eduardo Pinheiro Urrutia/ 1 Trabalho em turma da EJA na Escola Bibiano de Almeida.<br />

PFI – NI<br />

Analise e observação de uma aula, efetuação de uma aula e<br />

entrevista com alunos e direção.<br />

139 Darla Fortunato/ M - 2 Concepções de professores de física em formação acerca da<br />

UFSM<br />

relação entre o ensino de física e a saúde<br />

140 Fernanda Sanchotene 4 Atividades diversificadas: a interação grupal no processo de<br />

Saraiva/ PFI – UFSM<br />

construção da lecto-escrita<br />

141 Maria Cristina Pastore/<br />

PFI – FURG<br />

5 Identidade criativa<br />

142 Catiusa Kuchak Rosin/ PFI<br />

– UNIJUI<br />

3 Educação ambiental e cidadania no contexto escolar<br />

144 Eliane Duarte de Lima/ PE<br />

– <strong>ESCOLA</strong><br />

2 Brincando, aprendendo e construindo com o tangran<br />

145 Karen Martins Limberger/ 3 Investigando a contribuição de atividades experimentais nas<br />

PFI – PUCRS<br />

concepções sobre microbiologia de alunos do ensino<br />

fundamental.<br />

147 Vanda Leci Bueno 4 Se tivessem me ensinado isso antes talvez eu ensinasse de<br />

Gautério/ D – FURG<br />

outra forma: uma experiência com professoras dos anos<br />

iniciais<br />

149 Maurivan Güntzel Ramos/ 1 A prática docente desde o início da licenciatura na formação<br />

PU – PUCRS<br />

inicial de professores de química<br />

150 Halana Garcez Borowsky/ 3 Aprender a ser professor: contribuições do clube de<br />

PFI – UFSM<br />

matemática<br />

154 NI / NI – <strong>ESCOLA</strong> NI Utilizando objetos de aprendizagem em aulas de matemática<br />

no ensino médio noturno<br />

155 Camila Chagas de Leon/<br />

PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

2 O teatro no ensino de física<br />

160


161 Fabiana Sales Oliveira/ 4 Educação sexual na EJA: uma proposta de ensino através de<br />

PFI - PUCRS<br />

jogos<br />

162 Angela Cristina da Costa 1 Um espaço para o lúdico nas inter/ações em diferentes<br />

Dantas/ PFI – NI<br />

atividades realizadas na sala de aula<br />

163 Cristiane Soares Araujo/<br />

PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

2 Dobraduras na matemática<br />

166 Maristela Luisa Stolz 4 Formação de professores de matemática à distância: uma<br />

Brizzi/ PU – UNIJUI<br />

experiência através do ambiente moodle<br />

167 NI/ NI – IFRS NI Física no proeja: e o conteúdo?<br />

168 Francine Ruas de Souza/ 1 O ensino de Geometria Espacial no Ensino Médio da<br />

PFI – FURG<br />

Modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA): Uma<br />

experiência acadêmica com as novas metodologias de ensino<br />

169 Carlos Wiliam Cavaleiro 1 Colocando em prática metodologias de ensino para turmas<br />

da Trindade/ PFI – FURG da EJA<br />

174 Geovana Mulinari Stuani/<br />

M – UFSC<br />

3 O mundo adolescente: conflitos e escolhas<br />

175 Vanessa Witczak Zambon/ 2 A produção do conhecimento e a formação de indivíduos<br />

PFI – UNIJUI<br />

capazes e críticos tendo como proposta pedagógica o livro<br />

didático<br />

176 Maritza Moraes/ PU – NI 3 O aprender da formação inicial com a formação continuada<br />

177 Guy Barros Barcellos/ M 2 Museu da natureza: um espaço de divulgação da ciência em<br />

– PUCRS<br />

uma escola de ensino fundamental e médio<br />

178 Andréia Spessatto De 2 Evolução das ideais dos alunos sobre os uso de energia e o<br />

Maman/ M - UNIVATES fim do petróleo barato<br />

181 Camila Rocha Damiani/ 2 Construção de unidades de aprendizagem a partir de<br />

PFI – FURG<br />

questionamentos elaborados por educandos<br />

182 Antonio Marcos Teixeira 4 Limites e possibilidades da abordagem temática na educação<br />

Dalmolin/ PFI – UFSM<br />

em ciências<br />

184 Fabiane do Nascimento<br />

Laranjo/ PFI – FURG<br />

1 Tecnologia (TICS) na educação<br />

185 Vanessa Soares de Castro/ 3 Interações na sala de aula e suas formas (in) desejadas de<br />

PFI – FURG<br />

participação<br />

186 Leonardo Cardozo Vieira/ 1 Articulando a prática docente, de estágio supervisionado e o<br />

PFI – UFPEL<br />

modelo de democracia protetora<br />

187 Adriane Montierre 5 Utilização da proposta lições do rio grande para o ensino de<br />

Berneira Machado/ PE –<br />

<strong>ESCOLA</strong><br />

física<br />

188 Roberta Chiesa<br />

1 Ateliê das Letrinhas: Construindo um espaço diferente na<br />

Bartelmebs/ PE –<br />

<strong>ESCOLA</strong><br />

Escola<br />

189 Danielle Cenci/ PG – 2 Software graphmatica: uma proposta metodológica<br />

PUCRS<br />

diferenciada no ensino de funções<br />

190 Vânia Neide Coutinho/ M 3 Mestrado profissional para formação de docentes: um lócus<br />

– UNIVATES<br />

de aprendizagem e (re)construção<br />

191 Tarine Silveira Silveira/ 8 A estruturação de um espaço didático-pedagógico para aulas<br />

PFI – FURG<br />

práticas na escola estadual 13 de maio<br />

197 Sônia Mara Gil da Silva/<br />

PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

2 Ás aguas do rio grande<br />

199 Veridiana Rabaioli/ PE –<br />

<strong>ESCOLA</strong> – PUCRS<br />

1 Trabalhando a matemática da vida no ensino de EJA<br />

200 Patrícia Warnke de 3 Investigação na sala de aula: (re)pensando o fazer<br />

Alvarenga/ PU – FURG<br />

pedagógico a partir do olhar sócio-histórico<br />

201 Maria Joseane Rusch da 1 O Ensino de Física Moderna no Ensino Médio e a formação<br />

Silva/ PG - UFPEL<br />

do aluno<br />

202 Ângela Susana Jagmin 2 Intervenção pedagógica para a formação continuada de<br />

Carretta/ M – NI<br />

professores de matemática<br />

204 Vanessa Paula Reginatto/<br />

PU – UNIVATES<br />

5 Integração de saberes na formação de professores<br />

205 Laisa dos Santos 1 A história que se fez; a história que se faz: uma experiência<br />

161


Nogueira/ PE – <strong>ESCOLA</strong> com fontes em sala de aula<br />

207 Raphael Rodrigues Costa/<br />

PFI – NI<br />

1 A escrita de cartas potencializando a inserção dos estudantes<br />

surdos no espaço tempo da sala de aula numa turma de<br />

proeja<br />

1 Histórias como rodas de conversa sobre a sala de aula<br />

210 Maria do Carmo Galiazzi/<br />

PU – FURG<br />

212 Júlia Silveira Matos/ PU - 1 Qual a história que estudamos? A construção teórico-<br />

FURG<br />

metodológica do conhecimento histórico nos livros didáticos<br />

213 Giovanna Pinto Gularte/ 1 Disciplina na educação infantil: a necessidade de regras para<br />

PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

o bom convívio e a formação moral da criança.<br />

214 Márcia Von Frühauf<br />

Firme/ PU – FURG<br />

1 Planejamento coletivo: uma aprendizagem vivenciada<br />

216 Patrícia Mussi Escobar/ 3 O comportamento do discente e a atitude do docente ação:-(<br />

PFI – NI<br />

:-(reação ação:-) :-)reação<br />

217 Lisiane Jaques Rodrigues/ 2 Explorando conceitos de geometria plana com auxílio de<br />

PG - UFPEL<br />

quebra-cabeças geométricos<br />

219 Marilisa Bialvo Hoffmann/ 1 Café com ciência: das pesquisas universitárias à prática<br />

PU – UFSC<br />

docente<br />

221 Débora Goulart Veiga/ AE<br />

– <strong>ESCOLA</strong><br />

1 Brinquedoteca: um espaço a mais para aprendizagem infantil<br />

224 Amanda de Cassia Borges 3 Geometria nos anos iniciais: uma experiência com história e<br />

Ribeiro/ PFI – UFSM<br />

dobraduras<br />

225 Vanessa Raupp Medeiros/<br />

PU – FURG<br />

1 Alfabetização em rodas de música<br />

226 Rossana Daniela Cordeiro 3 Educação popular no contexto do PAIETS: é possível<br />

Leiria/ PC – FURG<br />

transformar a realidade?<br />

227 Luís Roberto Teixeira De 1 A utilização de mapas conceituais como ferramenta para o<br />

Matos/ PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

desenvolvimento da Aprendizagem Significativa no ensino<br />

de Biologia<br />

228 Michele Veleda Lemos/ M<br />

– FURG<br />

2 Ensinar e aprender: uma experiência com o ensino de Física<br />

229 Robledo Lima Gil/ PU – 1 O filme sete minutos: reflexões dos acadêmicos de didática<br />

UFPEL<br />

do ensino de ciências da UFPEL sobre o “ser professor”<br />

231 André Maio Ezedim 1 Uma unidade de aprendizagem permeada pelo educar pela<br />

Pinho/ PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

pesquisa<br />

232 Patrícia da C. Miranda/ NI 4 Relações humanas: espaços de conversas, registros e<br />

– FURG<br />

reflexões<br />

233 Taíse Ceolin/ M – UNIJUI 2 Avaliação dos encontros sobre investigações na escola como<br />

experiências interdisciplinares: análise preliminar<br />

235 Ana María Hintermeister/ 1 La residencia docente: interacción residente- profesor de<br />

PU – NI<br />

práctica y docente del aula<br />

236 Luciana Martins Teixeira/ 3 Desenvolvimento de atividades matemáticas a partir do<br />

PU - UNIPAMPA<br />

lúdico<br />

237 Paula Dutra Cardoso/ PFI -<br />

FURG<br />

1 Pibid<br />

238 Denise Teresinha Brandão<br />

Kern/ M – UNIVATES<br />

3 Educação financeira: prática em sala de aula<br />

240 Roberto Preussler/ PE – 2 O aluno co-responsável pelo processo de aprendizagem<br />

<strong>ESCOLA</strong><br />

apresenta melhor desempenho?<br />

241 Maurício Roggia/ PFI – 4 Atividades de estudo de física mediadas por tecnologia<br />

UFSM<br />

educacional livre<br />

243 Giovana dos Santos<br />

Rodrigues/ PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

1 A construção da identidade na educação infantil<br />

245 Thaís Gonçalves D’Avila/ 4 A geometria na formação dos professores das séries iniciais<br />

PFI – FURG<br />

do ensino fundamental<br />

246 Viviane Mülech Ritter/ PE 2 Introdução de novas tecnologias na disciplina de desenho<br />

– <strong>ESCOLA</strong><br />

técnico<br />

247 Lílian Dilli Gonçalves/ PE 2 Esquetes teatrais como possibilidade de interação entre<br />

– <strong>ESCOLA</strong><br />

professores e alunos: trabalho integrado entre sociologia e<br />

162


248 Michelle Vasconcelos<br />

Oliveira do Nascimento/<br />

PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

249 Janete Madalena Arcari/<br />

PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

língua portuguesa<br />

2 A importância das relações interdisciplinares e culturais no<br />

processo de ensino/aprendizagem de língua estrangeira<br />

3 Vida no planeta terra<br />

Até quando?<br />

251 NI / PFI – NI NI O ESPORTE DA <strong>ESCOLA</strong>: uma perspectiva para pensar a<br />

Educação Física escolar<br />

252 Francine Oliveira<br />

2 “Ninguém gosta de ser zuado” reflexão sobre o bullying nas<br />

Mirapalheta/ PFI – UFPEL aulas de educação física.<br />

253 Vardelei Lemos Peres/ PE 1 Os elementos da linguagem visual no cotidiano dos alunos<br />

– FURG<br />

do EJA<br />

254 Luciana Bezerra Acosta/<br />

PFI – FURG<br />

2 Aprendendo com jornal<br />

255 NI / PU – FURG NI Conteúdos... Mas que conteúdos?<br />

256 Susana Back/ PFI – UFSM 4 Iniciação à docência e implementação na escola de atividade<br />

desenvolvida com hipermídia educacional<br />

257 Paola Jardim Cauduro/ PFI 4 Iniciação à docência em física e atividades de estudo<br />

– UFSM<br />

mediadas por hipermídias educacionais<br />

258 Fernanda Timm Seabra 2 Comparação dos níveis de glicose sanguínea dos alunos do<br />

Souza/ PU – NI<br />

Curso Técnico em Patologia Clínica no jejum e no estado<br />

alimentado<br />

glicêmicos.<br />

com carboidratos de diferentes índices<br />

261 Maiara Bernardes 4 Reflexões sobre o ensino de biologia no contexto da<br />

Marques/ PFI – FURG<br />

educação popular<br />

262 Andrea Norema Bianchi 3 Estudo sobre a alfabetização científica de licenciandos em<br />

de Camargo/ PFI –<br />

PUCRS<br />

química<br />

263 Fabiana Dias Pilar/ PFI – 5 Construção de uma unidade de aprendizagem sobre o tema<br />

PUCRS<br />

água a partir das perguntas dos alunos<br />

264 Adriana Guimarães 2 Investigando as aprendizagens no grupo de estudos inclusão<br />

a Antunes/ PFI – FURG<br />

tecnológica - geitec<br />

264 Francine Pepe Santos/ PE 3 Leituras com Bebês: berçário-espaço do livro como<br />

b – <strong>ESCOLA</strong><br />

brinquedo<br />

267 Bárbara Raquel/ PFI – NI 7 Pibid: inserção na sala de aula e atividade diagnóstica na<br />

escola<br />

268 Aline Guerra Dytz/ PFI – 2 Impacto das ações do PIBID no curso de licenciatura em<br />

FURG<br />

física<br />

269 MARIVANE<br />

2 Conhecendo a história do CECIRS refletida através do<br />

MENUNCIN VIÊRA/ M –<br />

PUCRS<br />

percurso de vida de um professor.<br />

272 Carla Rosane da Silva dos 1 O uso de atividades lúdicas no processo de ensinar e<br />

Santos/ PFI – FURG<br />

aprender em língua espanhola<br />

273 Ana Lúcia Imhoff/ PFI –<br />

PUCRS<br />

3 Reflexões sobre o ensino de fluidos no curso de farmácia<br />

274 Roberta Borges<br />

Bittencourt/ PFI – NI<br />

2 Por que a falta de interesse em estudar português?<br />

277 Vanessa Lacerda Tarouco/ 4 Práxis do dia a dia encontros com a escola – experiências<br />

PFI – FURG<br />

com a infância e a alfabetização<br />

280 Simone Quiroga Gonzales/ 2 Considerando educandos como participantes – ativos do<br />

NI – NI<br />

processo de ensino-aprendizagem.<br />

281 Floria Karina Rojas Nuñez<br />

da Silveira/ PFI – FURG<br />

2 Conhecendo a tabela periódica: um olhar contemporâneo<br />

282 Cristine Inês Brauwers/ 3 Participação de crianças no projeto escola aberta: uso da<br />

PFI – UNIVATES<br />

escola pública nos finais de semana.<br />

283 Márcia da Silveira Gularte/ 2 Aprendizados e experiências adquiridas através da<br />

PFI – FURG<br />

construção e elaboração de Unidades de Aprendizagem<br />

290 NI / NI - FURG NI Gases refrigerantes: dialógo no proeja<br />

291 Bruna Borges Telmo/ PFI 5 Um mundo de aprendizado proporcionado a quem pretende<br />

163


– FURG “ensinar” no universo infantil<br />

294 Charles Guidotti/ PFI – 4 Construindo um docente: relato das primeiras experiências<br />

FURG<br />

de um bolsista PIBID-Física em sala de aula<br />

295 Cristiane Carvalho/ PFI – 6 Expedição de estudos: uma prática pedagógica com os<br />

FURG<br />

alunos na Escola Wanda Rocha<br />

296 Marluce Raquel Decian/ 2 Práticas esportivas, educativas e formativas no universo<br />

PFI – UFSM<br />

escolar<br />

297 NI / NI – FURG NI<br />

298 Muryel Pyetro Vidmar/<br />

PFI – UFSM<br />

4 Atividades de estudo e iniciação à docência em física<br />

300 Luiza Maria Bonneau<br />

Lucas/ PFI – FURG<br />

8 Anauê, abarê: a linguagem indígena na escola<br />

303 Fernando Oliveira 3 Uma experiência didática de inserção da teoria sócio-<br />

Machado/ PFI -<br />

interacionista em atividades de laboratório de física básica -<br />

UNIPAMPA<br />

resultados preliminares<br />

309 Lucineri Alves/ PFI – NI 1 A construção do conhecimento através dos projetos de<br />

aprendizagem aliados à tecnologia<br />

310 Ioni Gonçalves Colares/ 3 Feira de ciências – biologia no curso de ciências biológicas<br />

PU – FURG<br />

licenciatura da FURG<br />

311 Karen Cavalcanti Tauceda/ 3 Aprendizagem significativa no estudo do D<strong>NA</strong> o<br />

NI – UFRGS<br />

conhecimento científico como alicerce para os debates<br />

contemporâneos<br />

312 Rosalvo Luis Sawiztki/ PU<br />

– UFSM<br />

4 Cultura esportiva da escola<br />

313 Renata Martins Neves/ PE<br />

– <strong>ESCOLA</strong><br />

1 Teor de álcool na gasolina<br />

315 Angela Bueno Rizzo/ PFI<br />

– FURG<br />

1 A realidade na sala de aula<br />

316 Gabriela Meroni/ PFI – 2 Meta-reflexão sobre a minha prática: o uso de modelos no<br />

URUGUAI<br />

ensino de química<br />

Metarreflexión sobre mi práctica: el uso de modelos en la<br />

enseñanza de la química<br />

318 Mifael Guimarães Moraes/<br />

PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

1 Levando a astronomia para sala de aula<br />

319 Thiago Silva de Freitas/ 4 A inserção da informática para ensino e visualização dos<br />

PFI – FURG<br />

conteúdos de física através de experimentos virtuais<br />

323 Janice Rubira Silva/ PE –<br />

<strong>ESCOLA</strong><br />

3 Projeto água: nosso meio de vida – num coletivo escolar<br />

324 Carla Roberta Lopes de 1 Análise da aplicação de uma situação problema em uma<br />

Azambuja/ PFI – FURG<br />

turma da EJA de uma escola estadual<br />

325 Raquel Cunha Pospichil/ 2 Interligando saberes: uma proposta de trabalho a partir do<br />

PFI – UFSM<br />

calendário<br />

326 Alessandro Menegat/ PFI 5 Ampliando o PIBID/Química da UFRGS para atender mais<br />

– UFRGS<br />

uma escola de ensino médio<br />

327 Lauren Soares dos Santos/ 4 A consolidação do PIBID/Química da UFRGS na escola<br />

PFI – UFRGS<br />

dolores alcaraz caldas<br />

329 Jéssica Maciel Finn/ PFI – 5 Intervenções pedagógicas do PIBID/Química da UFRGS na<br />

UFRGS<br />

oitava série da Escola Padre Balduíno Rambo<br />

330 Mariana Stegues Marasca 3 As oficinas de aprendizagem do PIBID/Química na Escola<br />

dos Santos/ PFI – UFRGS Dolores Alcaraz Caldas<br />

332 Kelvin Pereira Tomaz/ PFI<br />

– FURG<br />

1 Trabalhando o texto musical em sala de aula<br />

333 Itamara Regina Rodrigues/<br />

PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

1 Uma atividade experimental a respeito do teste do bafômetro<br />

334 Teresa Gonzalez Enríquez/ 6 Repensando o processo de ensino-aprendizagem através da<br />

PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

mostra de ciências<br />

335 Jackson Luís Martins<br />

Cacciamani/ PE – FURG<br />

1 Os dispositivos de formação permanente do professor<br />

337 Elisabel Espinosa 1 Retornar, recomeçar, enfim... De volta ao caic.<br />

164


Coutinho/ PE – FURG<br />

338 Roberta da Silva<br />

Michaello/ PFI – FURG<br />

339 Rúbia da Costa Santana/<br />

PFI – FURG<br />

341 Grasiele Ruiz/ PFI –<br />

FURG<br />

345 Eduardo Firme/ PFI –<br />

<strong>ESCOLA</strong><br />

6 O uso do tangram na sala de aula como auxilio da<br />

aprendizagem da geometria plana<br />

3 A feira de ciências como forma de desenvolver uma<br />

aprendizagem significativa<br />

3 Uma nova abordagem para o ensino de física<br />

1 Reflexão sobre o desenvolvimento de uma situação<br />

problema em uma turma de eja ensino médio<br />

346 Arlei Vaz Rade/ M – NI 1 Reflexões sobre o uso de jogos nas aulas de matemática<br />

financeira<br />

347 Juliana da Silva Silva/ PFI 1 A constituição do ser educador se entrelaçando entre a<br />

– FURG<br />

formação academica e a prática pedagógica<br />

348 Belissa Saadi Vieira/ M – 1 O desenrolar de uma pesquisa no vai-vem das crianças: uma<br />

FURG<br />

investigação de mestrado nos espaços e tempos da educação<br />

infantil<br />

349 Kamila Fidalgo<br />

Rembowski/ PFI – FURG<br />

1 Histórias em quadrinhos em sala de aula.<br />

350 Cristina Irber/ PFI – 6 Pré-concepções dos alunos presentes em perguntas sobre o<br />

PUCRS<br />

tema “ar”<br />

351 Neusiane Chaves de 2 Educação popular no paiets: uma experiência a partir do<br />

Souza/ M – FURG<br />

contexto do curso pré-vestibular venceremos<br />

352 Paulo Roberto Bairros da 3 Introdução a temática da energia nuclear no contexto da<br />

Silva/ PG - UFSM<br />

educação ambiental por meio de histórias em quadrinhos<br />

356 NI/ NI – NI NI O ensino de história na educação da infância<br />

358 Carla Vargas Bozzato/ PE<br />

– <strong>ESCOLA</strong><br />

2 Estudo dos principais ecossistemas de pelotas<br />

359 Lisiane Vieira de Sena<br />

Ribeiro/ PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

2 Geração digital: percepções da pesquisa em sala de aula<br />

360 Valéria dias de Oliveira 1 Aplicação de uma unidade de aprendizagem: o exercício da<br />

Bareño/ PFI – FURG<br />

escrita, do diálogo, da leitura assim com a pesquisa, os quais<br />

fazem parte do conteúdo.<br />

361 Jossiely Dutra da Silveira/ 1 Desenvolvimento de unidade de aprendizagem e a percepção<br />

PFI – FURG<br />

de algumas dificuldades encontradas ao realizar atividades<br />

experimentais em sala de aula<br />

364 Michele Barbosa de Brum 4 O eixo temático água no ensino de química: uma opção<br />

e Silva/ PFI – <strong>ESCOLA</strong><br />

possível para ensinar soluções<br />

365 Talita da Silveira Leite/ 4 As concepções de estudantes do ensino médio sobre a<br />

PG - UFPEL<br />

química e sua prática científica<br />

367 Milene Polino dos Santos/ 2 Geografia em debate do caic - globalizando saberes,<br />

PFI – FURG<br />

dialogando culturas<br />

368 Dioni Paulo Pastorio/ PFI<br />

– UFSM<br />

4 Atividades didáticas mediadas por hipermídias educacionais<br />

369 Marelise de Fátima 2 A pesquisa em parceria universidade e escola: possibilidades<br />

Griebeler Reis/ M –<br />

UNISIN<strong>OS</strong><br />

de mudanças na/com a formação<br />

370 Aline Colvara de Almeida/ 1 Unidade de aprendizagem a respeito da vacina da gripe<br />

PFI – FURG<br />

influenza a e automedicação: as aprendizagens construídas<br />

em uma turma de magistério<br />

372 Muriele Pinho/ PU – 8 Pesquisa ‘em’ e ‘sobre’ a sala de aula: possibilidades do<br />

FURG<br />

ensino da didática na formação de professores em química<br />

373 Débora Amaral Sotter/ CP 1 Quem conta um conto aumenta um sonho<br />

– FURG<br />

– contruindo a escola do presente -<br />

377 Claudio de Werk<br />

Schroeder/ PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

2 Construção de saberes em blogs<br />

380 Sandra Maria Wirzbicki/ 2 Reflexões sobre abordagens do conceito energia em espaços<br />

M – UNIJUI<br />

de formação de professores de ciências da natureza e suas<br />

tecnologias<br />

382 Gloria Regina Pacheco dos 4 Rodas de formação: diálogos com professores e professoras<br />

165


Santos/ PFI – FURG sobre educação ambiental<br />

384 Neide da Silva Cunha/ PFI 1 Comportamento dos adolescentes-legado da sociedade<br />

– NI<br />

contemporãnea?<br />

385 Larissa Zancan Rodrigues/ 2 Utilização de atividade didática baseada em software na<br />

PFI – UFSM<br />

perspectiva de resolução de problemas<br />

387 Lila Saraí Ribeiro Leitão/<br />

PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

1 Oficinas interdisciplinares sobre sexualidade<br />

395 Joana Beatriz Figueiredo 4 AS PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA NO 3º ANO<br />

Soares/ PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />

397 Karen Roberta Oliveira<br />

Ribeiro/ PFI – FURG<br />

1 O ensino de português não é somente gramática<br />

398 Carla Vargas Pedroso/ PFI 6 Pibid – ensino de ciências: possibilidades de ensinar sobre<br />

– UFSM<br />

drogas mediante o uso de módulos didáticos<br />

399 Rosana Torma Miranda 4 Ambiente virtual de aprendizagem em artes visuais: uma<br />

Cabral/ PFI – FURG<br />

vivência pedagógica apoiada nas tecnologias de informação<br />

e comunicação<br />

400 Carla Rosana da Silva<br />

Gomes/ PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

1 Uma verdade inconveniente<br />

403 Deivid Pereira Fagundes/ 1 A importância da prática docente na constituição de um<br />

PFI – FURG<br />

educador<br />

404 Rafael Palota da Silva/ PFI 1 Relato de experiência: feira de ciências como uma nova<br />

– NI<br />

abordagem para o ensino de física<br />

405 Sara Sayão Albornoz/ PFI<br />

– FURG<br />

3 Atividades contextualizadoras e de observação<br />

407 Patrícia Anselmo Zanotta/<br />

PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

2 Química e artes – uma boa dupla<br />

408 Candida Aparecida 2 Práticas educativas: novas formas de ensinar matemática na<br />

Machado/ M – URI<br />

licenciatura em matemática<br />

409 Andréia Alves Pires/ M – 1 Identidade e autonomia: a formação continuada no grupo<br />

FURG<br />

alfabeturas<br />

411 Roberta Almeida dos<br />

Santos/ PFI – UFPEL<br />

4 Uma proposta experimental: produção de velas artesanais<br />

415 Carla Beatriz Xavier 3 Artes – uma proposta para incentivar a leitura, a<br />

Tavares/ PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

interpretação e a escrita<br />

416 Alisson dos Santos<br />

Pereira/ PFI – NI<br />

4 Compreensão da eletricidade no nosso cotidiano<br />

426 Josiane da Silva Quintana 6 Questão da diversidade na escola pública: reflexões e<br />

Alves/ PFI – UNIPAMPA práticas a partir do projeto PIBID<br />

428 Maria Cristina Madeira/ M 1 Uma investigação em processo: alguns achados numa<br />

– UFPEL<br />

experiência com a infância<br />

429 Maria Eugênia da 2 Autismo e o ensino/aprendizagem de português: uma<br />

Fontoura/ PFI –<br />

UNIPAMPA<br />

experiência no ensino fundamental<br />

430 Franciele Braz de Oliveira/ 2 A utilização de recursos da informática no ensino de física,<br />

PFI - UNIJUI<br />

no ensino médio das escolas estaduais da cidade de Cruz<br />

Alta-RS<br />

431 Marcia Glaci da Silva 2 Formação inicial e continuada de professores participantes<br />

Bueno/ PFI – FURG<br />

do PIBID: interações entre a teoria e a prática possibilitando<br />

mudanças no espaço<br />

432 NI/ NI – UFSM NI Relato de experiência a partir de um programa de<br />

enriquecimento vivenciados com um aluno que apresenta<br />

dupla excepcionalidade<br />

434 Cecília Oliveira Boanova/<br />

PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

2 Discutindo a sexualidade feminina na escola<br />

436 Deise Alves Costa/ PFI –<br />

UNIPAMPA<br />

1 Desmitificando o professor ideal: choques de imaginários<br />

439 Theresinha de Jesus de<br />

Andrades/ PFI – FURG<br />

4 Uma nova visão e perspectiva sobre o dia do índio<br />

440 Cássia Gonçalves D’Avila/ 4 Situações-problema no cotidiano da matemática<br />

166


441<br />

PFI – FURG<br />

Ivane Almeida Duvoisin/ 2 Rede de Professores constituindo-se na Conversa sobre um<br />

D – FURG<br />

Curso de Ciências e Matemática a Distância<br />

444 Carla Teixeira Coelho/ PG 1 Brincadeiras, espaços e tempos: revelações de um grupo de<br />

– UFPEL<br />

crianças do ensino fundamental<br />

446 Monique Herrmann 1 Elaboração de um plano de aula com objetivo de dar uma<br />

Machado/ PFI – FURG<br />

pequena introdução a funções inorgânicas<br />

447 Kauê Bandeira Rodrigues/<br />

PFI – FURG<br />

4 De onde vem os meus pressupostos sobre ensino<br />

448 Tânia Ferreira da Luz/ PFI 1 Estágio em geografia: investigando, explorando, aprendendo<br />

– FURG<br />

e deixando caminhos para a exploração<br />

449 Rogéria Novo da Silva/ CP 2 Limites e possibilidades da equipe diretiva enquanto<br />

– <strong>ESCOLA</strong><br />

promotora do espaço/tempo de formação no ambiente<br />

escolar<br />

451 Claudia Barenho/ PFI –<br />

FURG<br />

3 A abordagem da criança marginalizada no Brasil<br />

456 Bruna de Almeida Flores/ 5 (Res) significando um projeto pedagógico: uma parceria<br />

PFI – UFSM<br />

entre escola e universidade<br />

457 Luciana Caroline Kilpp 4 O que pensam os alunos sobre suas aulas de física? Análise<br />

Fernandes/ PG –<br />

UNIVATES<br />

do relato dos alunos<br />

458 Deisi Böhm/ M - FURG 2 Refletindo sobre o trabalho no laboratório de aprendizagem<br />

459 NI/ NI – UFSM NI Relato de experiência com as inteligências múltiplas<br />

No projeto de extensão pit – programa de incentivo ao<br />

talento<br />

460 Patrícia Xavier Figueiredo/ 3 Grupo de leitoras e escritoras de educação infantil: uma<br />

PFI – FURG<br />

experiência que transforma<br />

461 Ester Dias de Barros/ PFI 2 O discurso do sujeito-aluno na sala de aula: a experiência da<br />

– UNIPAMPA<br />

observação<br />

462 Cezar Soares Motta/ PFI –<br />

FURG<br />

4 A prática experimental percebida sob diferentes perspectivas<br />

464 Aline Machado Dorneles/<br />

M – FURG<br />

2 A escritura de histórias de sala de aula de química<br />

466 Eliana Fernandes<br />

2 Uso do aplicativo powers of 10 como organizador prévio em<br />

Borragini/ PU –<br />

UNIVATES<br />

ciências exatas<br />

467 Andréia Paula Polaczinski/ 2 Análise de escritas em agendas de estágio quanto à<br />

M – UNIJUI<br />

característica reflexiva sobre a prática docente<br />

468 Luciana Pereira Cardozo/ 5 Sant’ana geração saúde – uma proposta de integração da<br />

M - UFPEL<br />

comunidade com a escola<br />

469 Bruna Silveira Berbigier/ 2 Construindo conceitos geométricos a partir de histórias<br />

PFI – NI<br />

infantis<br />

470 Jacqueline Tipoldi/ NI – 1 Investigación sobre estrategias de aprendizaje y evaluación<br />

Instituto de Formación<br />

Docente de la Costa<br />

en la formación de docentes.<br />

472 Rodrigo Rosa da Silva/ PG<br />

– NI<br />

2 “Avaliação externa? Para quê?”<br />

474 Paula Cristina Vasconcelos 2 Refletindo sobre como se dá o processo de inserimento de<br />

Nunes/ PFI – FURG<br />

crianças na escola<br />

475 Vanessa Gonçalves Dias/ 1 Compreendendo o bairro castelo branco ii a partir de temas<br />

PFI – FURG<br />

geradores<br />

476 NI/ PFI – FURG NI<br />

477 Fernanda Albuquerque/ NI<br />

– NI<br />

1 Situação problema e rodas de formação<br />

479 Shaiana Vargas de Arruda/<br />

PFI – UFSM<br />

2 O bingo dos meses : experiência lúdica nos anos iniciais<br />

480 Mara Rúbia Garcia 2 Ciranda da leitura e escrita: familia, escola e crianças no<br />

Pedroso/ PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

processo de alfabetização além dos muros da escola.<br />

483 Edi Morales Pinheiro 2 Relato de uma unidade de aprendizagem em um enfoque<br />

167


Junior/ M – FURG CTS no grupo de pesquisa/formação<br />

484 NI/ PE – <strong>ESCOLA</strong> NI O ensino de história nas séries finais do ensino fundamental:<br />

breve relato de uma prática em curso<br />

487 Rita de Lima Nóbrega/ PG<br />

– FURG<br />

1 Intertextualidade: constituinte social<br />

488 Juliana Cardoso Pereira/ 2 A articulação entre os polímeros e o consumo: uma<br />

PG – UFPEL<br />

possibilidade para o ensino de química<br />

489 Nadiele Pires/ PFI – NI 5 Registros da academia e das vivências em sala de aula<br />

490 Melissa Orlandin Nunes/<br />

PFI – FURG<br />

6 Falando de sexualidade na mostra de ciências<br />

492 Lívia Ribeiro Leitão/ PFI – 1 Aprendizado de uma professora de química em formação<br />

FURG<br />

inicial durante planejamento de aula e aplicação<br />

493 Suzana Kaiser/ PFI – 1 Reflexões da experiência de estágio: compartilhando<br />

FURG<br />

aprendizagens<br />

494 Joiciê Castro Pereira/ NI – 2 O Ensino de Matemática na Educação Popular: uma<br />

NI<br />

investigação no contexto do Programa de Auxílio ao<br />

Ingresso no Ensino Técnico e Superior (PAIETS) e, em<br />

especial, no Preparatório Fênix.<br />

496 Dionei Rua dos Santos/ 2 Histórias em quadrinhos e tirinhas no ensino de física:<br />

PFI – UNIJUI<br />

investigando a eletricidade<br />

497 Iara Juliane Ristow/ PE – 3 Perspectivas na produção de vídeos para sensibilização/ação<br />

<strong>ESCOLA</strong><br />

ao combate do uso de drogas<br />

498 Tânia Regina Tiecher/ PFI 2 Reflexões sobre explicações de situações reais em espaços<br />

– UNIJUI<br />

de formação para o ensino de ciências naturais<br />

500 Rafael Martins Marques/ 2 Uma aula de cultura que se transformou em uma aula de<br />

PFI – NI<br />

solidariedade<br />

503 Rosana Tejada Flôres/ PFI<br />

– FURG<br />

2 Projeto de extensão a alunos da rede pública<br />

504 Patrícia de Miranda 2 Ensino de ciências nas séries iniciais: reflexões acerca de<br />

Wojahn/ PFI – URI<br />

uma proposta de ensino em uma escola de turno integral<br />

505 Danieli Evangelista 3 "Eu tinha muitos sonhos..." a eja como possibilidade de<br />

Formentim/ PE – FURG<br />

repensar identidades<br />

506 Melanie Floriano de<br />

Oliveira/ PFI – FURG<br />

1 Linguagem e salas de aula; cartas e interação<br />

508 Cláudia Andréa Zuchoski 1 Atividades pibidianas: elaboração de uma unidade de<br />

Rizzi/ PFI – FURG<br />

aprendizagem através da construção e aplicação de uma<br />

situação problema<br />

509 Ana Paula André Silva/ 2 Projeto sobre investigação da realidade dos alunos nas<br />

PFI – FURG<br />

escolas públicas e qualidade do ensino público em Rio<br />

Grande<br />

511 Denize Amaral da Silva/<br />

PFI – NI<br />

6 Um evento como resultado do trabalho realizado<br />

512 Caroline Pires Ruas/ PFI – 1 Unidade de aprendizagem no ensino de química:<br />

FURG<br />

trabalhando conteúdos diferenciados<br />

513 Roselia da Rosa<br />

2 Investigar a conceituação de logaritmos e sua aplicação a<br />

Lütchemeyer/ PU – URI<br />

partir da utilização de objetos de aprendizagem<br />

514 Marcelo Fischborn/ PFI – 4 Práticas (novas) de ensinar-aprender filosofia e filosofar:<br />

UFSM<br />

relatos de experiência no cenário da escola<br />

516 Adriane Bender Arriada/ 1 Experiência Pedagógica à luz da Teoria Freiriana: O<br />

PU – UFPEL<br />

Encontro Presencial como fator Fundamental para o<br />

Exercício da Prática Pedagógica Dialógica na Educação a<br />

Distância.<br />

517 Cleusa Maria Pedroso<br />

Soares/ PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

1 Seminário de leitura<br />

519 Arlete Amaral Corrêa/ PE 1 Meus alunos leem/- Por quê?: aplicações da trilogia<br />

– <strong>ESCOLA</strong><br />

metodológica.<br />

522 Nelda Alonso dos Santos/ 1 Agenda escolar 2010: espaço e possibilidade para contar e<br />

PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

escrever o tempo vivido na escola<br />

524 Lidiane Limana Puiati/ PFI 2 <strong>OS</strong> CONHECIMENT<strong>OS</strong> PRÉVI<strong>OS</strong> DE CRIANÇAS DO 1º<br />

168


– UFSM ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL <strong>SOBRE</strong> O<br />

527 Liliane da Costa Ores/ D - 8<br />

FORMATO DA TERRA<br />

Psicologia e serviço social no CAIC pela visibilidade dos<br />

UCPEL<br />

direitos humanos: uma práxis possível em educação.<br />

528 Rubens Caurio Lobato/ M 5 Mas e você vai ser professor@? Vivências de educadores<br />

– FURG<br />

populares de biologia no paiets-furg<br />

531 Adriene Bolzan Duarte/ 2 A utilização da multimodalidade no ensino de ciências para<br />

PFI – UFSM<br />

crianças<br />

532 Caroline Terra de Oliveira/ 2 História e memória da comunidade: problematizando a<br />

PU – FURG<br />

educação patrimonial no ambiente escolar<br />

535 Vívian Jamile Beling/ PFI<br />

– UFSM<br />

3 Refletindo sobre a formação e a prática<br />

537 Danielle Monteiro 1 Projetos de trabalho nos Anos Iniciais: Novas possibilidades<br />

Behrend/ PU – FURG<br />

de integração e compreensão dos conteúdos conceituais<br />

539 Paulo Valério Saraçol/ PE 1 Um processo de avaliação qualitativa desenvolvido com os<br />

– <strong>ESCOLA</strong><br />

formandos do curso técnico em refrigeração e ar<br />

condicionado do ifrs – campus rio grande<br />

540 Mariana Jaeger/ PFI – 2 A investigação sobre a “pesquisa escolar” em química no<br />

UNIJUI<br />

ensino médio – palavras dos professores<br />

546 Luciana Cozza Rodrigues/<br />

NI (PE) – NI<br />

1 A expressão através da arte no ensino fundamental<br />

551 Taina Guerra Chimieski/ 1 Programa institucional de bolsa de iniciação à docência, na<br />

PFI – FURG<br />

escola estadual de ensino fundamental 13 de maio<br />

553 Leandro Costa Vieira/ PU 1 Mudanças de postura: a trajetória de um educador recém<br />

– FURG<br />

formado e suas ações em sala de aula<br />

554 Juliane de Oliveira Alves/ 2 Sabores e dessabores do fazer pedagógico: compartilhando<br />

M – NI<br />

saberes e reflexões acerca da prática educativa<br />

557 Priscila Nunes de<br />

1 Desenvolvendo os conteúdos programáticos através de<br />

Alvarenga/ PFI – FURG<br />

diferentes textos<br />

558 Tania Tuchtenhagen<br />

Clarindo/ M – FURG<br />

1 Formação continuada em coletivos permeada pela escrita<br />

561 Fernanda Fonseca da 5 A atuação nas políticas de saúde e educação: buscando a<br />

Fonseca/ PU – FURG<br />

integralidade do atendimento via extensão universitária<br />

563 Andriara Nunes Nunes/ 3 Vivências na escola – contribuições do PIBID na formação<br />

PFI – FURG<br />

inicial e continuada de professores<br />

568 Giliard Ávila Barbosa/ PFI 3 “Simbologias na lírica ocidental”: a análise de poemas<br />

– FURG<br />

chegando à escola<br />

572 Ana Paula Soares Garcia/ 1 Um pequeno desabafo sobre as novas concepções acerca do<br />

PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

ensino de língua portuguesa<br />

576 Joice Maria Manhago<br />

Claro/ PFI – UFSM<br />

2 Práticas educativas: desafios da realidade escolar<br />

577 Jaques Rizzi/ PFI - FURG 3 A escolha do livro didático segundo o PNLD e a<br />

participação do aluno.<br />

578 Jussara Botelho Franco/ D 2 A perspectiva materialista na formação continuada de<br />

- FURG<br />

educadores ambientais<br />

579 Cristiane Lima Terra / M – 2 As três ecologias no âmbito de uma escola para surdos: a<br />

FURG<br />

construção da identidade da criança surda<br />

580 Diana Paula Salomão de 1 Compreensões sobre o papel do professor nas e a partir das<br />

Freitas/ M – FURG<br />

práticas de um grupo de formação de professores<br />

581 Janaina Marin Gomes/ PFI<br />

– NI<br />

1 Os jovens em sala de aula<br />

587 NI / NI – FURG NI Vivências com projetos de aprendizagem nas disciplinas de<br />

introdução à filosofia e sociologia aplicada à administração<br />

– curso de administração – modalidade a distância<br />

589 Renata Hernandez 1 O caminho se faz caminhando: reflexões a partir de<br />

Lindemann/ D - UFSC<br />

vivências formativas<br />

591 Israel Ivan La Banca/ PFI -<br />

FURG<br />

1 Coragem para ser professor<br />

593 Richer da Silva Aguiar/ 1 Um estágio e muitas experiências<br />

169


595<br />

PFI – FURG<br />

Natalí Silveira/ PFI – 1 Trabalhando escrita e oralidade, usando a Química do álcool<br />

FURG<br />

em sala de aula<br />

596 Kelli Bruno da Silva/ PFI<br />

– NI<br />

1 Alice no país das maravilhas<br />

597 NI / NI – NI NI O inglês na minha vida<br />

608 Lucilaine Goin Abitante/ 2 Resgate de conhecimentos sobre trigonometria pela<br />

PE – <strong>ESCOLA</strong><br />

aplicação do teorema de Pitágoras na agropecuária<br />

609 Simoni Machado Gomes/<br />

PFI – FURG<br />

4 A hora do conto: trabalhando a questão socioambiental<br />

610 Victor Hugo Guimarães<br />

Rodrigues/ PU – FURG<br />

1 A química do invisível: a nova alquimia<br />

611 Jorge Antônio de Oliveira 2 Nas andanças pelo mundo, a descoberta de si: o olhar de um<br />

Satt/ M – FURG<br />

educador a partir de sua história de vida.<br />

612 Rosely Diniz da Silva 2 Português é muito difícil?: refletindo sobre o ensino de<br />

Machado/ PFI – FURG<br />

língua materna<br />

1002 Zoila Viana dos Santos/ 4 Resgatando brincadeiras de rua e atividades ludicas, físicas e<br />

1003<br />

AP – CAIC FURG<br />

Patrícia/ PE - <strong>ESCOLA</strong> 1<br />

esportivas no cotidiano escolar<br />

Afetividade: a porta de entrada para a aprendizagem<br />

170


ANEXO 2: Trabalhos escritos por Professores da Escola organizados em Categorias<br />

Temáticas conforme a legenda: Avaliação – Currículo – Ensino e Aprendizagem –<br />

Formação – Metodologia<br />

Nº Trabalho US – Categorias Temáticas Área do Conhecimento<br />

I Encontro sobre Investigação na Escola<br />

5 Metodologia Matemática<br />

7 Metodologia Física<br />

8 Avaliação; Matemática<br />

9 Metodologia; Física<br />

10 Metodologia; Matemática<br />

11 Avaliação; Matemática<br />

13 Ensino e Aprendizagem; Ciências<br />

14 Metodologia; Matemática<br />

16 Metodologia; Ciências<br />

18 Ensino e Aprendizagem; Ciências<br />

22 Formação Química<br />

26 Metodologia; Ciências<br />

29 Currículo; Química<br />

34 Currículo; Interdisciplinar<br />

37 Currículo; Interdisciplinar<br />

40 Metodologia; Língua Portuguesa<br />

42 Ensino e Aprendizagem; Matemática<br />

44 Metodologia; Interdisciplinar<br />

45 Metodologia; Matemática<br />

49 Currículo; Interdisciplinar<br />

50 Metodologia; Matemática<br />

51 Ensino e Aprendizagem; Química<br />

52 Metodologia; Interdisciplinar<br />

54 Metodologia; Ed. Física<br />

56 Ensino e Aprendizagem; Interdisciplinar<br />

63 Currículo; Ciências<br />

65 Metodologia; Biologia<br />

66 Metodologia; Interdisciplinar<br />

67 Metodologia; Matemática<br />

69 Metodologia; Interdisciplinar<br />

71 Ensino e Aprendizagem; Química<br />

73 Currículo Interdisciplinar<br />

II Encontro sobre Investigação na Escola<br />

3 Ensino e Aprendizagem; Interdisciplinar<br />

13 Currículo Interdisciplinar<br />

14 Avaliação; Matemática<br />

22 Metodologia Interdisciplinar<br />

23 Formação; Interdisciplinar<br />

25 Metodologia Física<br />

32 Metodologia; Ciências<br />

34 Currículo Interdisciplinar<br />

36 Ensino e Aprendizagem; Interdisciplinar<br />

40 Metodologia; Interdisciplinar<br />

41 Metodologia Interdisciplinar<br />

44 Metodologia Interdisciplinar<br />

45 Metodologia Ciências<br />

46 Metodologia Ciências<br />

48 Metodologia Interdisciplinar<br />

49 Currículo Língua Portuguesa<br />

51 Formação Interdisciplinar<br />

52 Ensino e Aprendizagem Interdisciplinar<br />

58 Metodologia Matemática<br />

59 Metodologia Ciências<br />

73 Metodologia Ciências<br />

171


III Encontro sobre Investigação na Escola<br />

3 Ensino e Aprendizagem; Interdisciplinar<br />

4 Ensino e Aprendizagem; Interdisciplinar<br />

10 Metodologia Interdisciplinar<br />

13 Metodologia Interdisciplinar<br />

14 Ensino e Aprendizagem; Interdisciplinar<br />

16 Formação Física<br />

17 Formação Interdisciplinar<br />

19 Ensino e Aprendizagem Língua Portuguesa<br />

25 Metodologia Interdisciplinar<br />

30 Currículo Interdisciplinar<br />

38 Formação Física<br />

41 Ensino e Aprendizagem Interdisciplinar<br />

49 Avaliação; Matemática<br />

50 Metodologia Matemática<br />

52 Metodologia Informática<br />

53 Ensino e Aprendizagem; História<br />

69 Metodologia Interdisciplinar<br />

71 Currículo; Interdisciplinar<br />

74 Formação Interdisciplinar<br />

87 Currículo; Interdisciplinar<br />

89 Metodologia Matemática<br />

IV Encontro sobre Investigação na Escola<br />

1 Ensino e Aprendizagem; Física<br />

2 Avaliação; Matemática<br />

3 Avaliação; Física<br />

6 Avaliação; Matemática<br />

9 Metodologia Matemática<br />

14 Metodologia; Matemática<br />

15 Formação Física<br />

16 Ensino e Aprendizagem Ciências<br />

19 Metodologia Química<br />

21 Ensino e Aprendizagem; Matemática<br />

23 Metodologia Matemática<br />

24 Ensino e Aprendizagem Interdisciplinar<br />

32 Metodologia Ciências<br />

33 Metodologia Interdisciplinar<br />

34 Ensino e Aprendizagem Biologia<br />

35 Ensino e Aprendizagem; Matemática<br />

37 Metodologia; Matemática<br />

43 Metodologia Interdisciplinar<br />

44 Ensino e Aprendizagem; Geografia<br />

46 Ensino e Aprendizagem Interdisciplinar<br />

48 Metodologia Interdisciplinar<br />

53 Formação; Matemática<br />

68 Metodologia Interdisciplinar<br />

69 Ensino e Aprendizagem Interdisciplinar<br />

70 Metodologia Matemática<br />

71 Ensino e Aprendizagem; Física<br />

72 Metodologia Química<br />

74 Currículo; Interdisciplinar<br />

75 Currículo; Interdisciplinar<br />

77 Ensino e Aprendizagem Matemática<br />

78 Metodologia Interdisciplinar<br />

81 Metodologia Química<br />

82 Metodologia Matemática<br />

86 Metodologia Geografia<br />

89 Metodologia Interdisciplinar<br />

92 Metodologia Ciências<br />

93 Currículo; Interdisciplinar<br />

94 Metodologia Interdisciplinar<br />

172


95 Ensino e Aprendizagem Interdisciplinar<br />

96 Currículo Cultura judaica<br />

106 Ensino e Aprendizagem; Matemática<br />

107 Metodologia Interdisciplinar<br />

108 Metodologia Cultura Judaica<br />

111 Metodologia Interdisciplinar<br />

112 Metodologia Interdisciplinar<br />

119 Formação Física<br />

115 Formação Física<br />

122 Currículo Interdisciplinar<br />

125 Metodologia Interdisciplinar<br />

129 Metodologia Língua Portug.<br />

V Encontro sobre Investigação na Escola<br />

6 Metodologia Física<br />

7 Ensino e Aprendizagem; Interdisciplinar<br />

10 Avaliação Interdisciplinar<br />

22 Metodologia Química<br />

26 Ensino e Aprendizagem; Física<br />

27 Metodologia Interdisciplinar<br />

28 Metodologia Matemática<br />

29 Currículo; Ens. Religioso<br />

31 Metodologia Física<br />

33 Metodologia Filosofia<br />

34 Metodologia Física<br />

36 Metodologia Matemática<br />

37 Metodologia Física<br />

38 Metodologia Ciências<br />

39 Metodologia Física<br />

42 Metodologia Química<br />

45 Metodologia Interdisciplinar<br />

46 Metodologia Matemática<br />

51 Aprendizagem Matemática<br />

58 Metodologia Matemática<br />

59 Currículo; Química<br />

61 Metodologia Geografia<br />

63 Formação Interdisciplinar<br />

65 Metodologia Química<br />

66 Formação Interdisciplinar<br />

70 Formação Interdisciplinar<br />

71 Ensino e Aprendizagem; Ciências<br />

73 Formação Ciências<br />

75 Metodologia; Ciências<br />

76 Metodologia Interdisciplinar<br />

78 Ensino e Aprendizagem; Matemática<br />

80 Formação Interdisciplinar<br />

83 Metodologia Física<br />

84 Formação Matemática<br />

85 Metodologia Ciências<br />

86 Ensino e Aprendizagem; Interdisciplinar<br />

88 Metodologia Interdisciplinar<br />

91 Metodologia Interdisciplinar<br />

92 Metodologia Interdisciplinar<br />

97 Metodologia; Interdisciplinar<br />

99 Ensino e Aprendizagem; Interdisciplinar<br />

100 Ensino e Aprendizagem; Interdisciplinar<br />

101 Metodologia Interdisciplinar<br />

103 Metodologia Interdisciplinar<br />

104 Ensino e Aprendizagem; Interdisciplinar<br />

106 Ensino e Aprendizagem; Interdisciplinar<br />

107 Metodologia Interdisciplinar<br />

108 Currículo Interdisciplinar<br />

173


111 Metodologia Interdisciplinar<br />

113 Metodologia Interdisciplinar<br />

116 Ensino e Aprendizagem; Química<br />

117 Currículo; Física<br />

136 Metodologia Química<br />

149 Ensino e Aprendizagem; Ciências<br />

173 Currículo; Interdisciplinar<br />

174 Currículo; Interdisciplinar<br />

178 Metodologia Interdisciplinar<br />

179 Metodologia Interdisciplinar<br />

182 Currículo; Interdisciplinar<br />

VI Encontro sobre Investigação na Escola<br />

10 Currículo; Interdisciplinar<br />

16 Formação Geografia<br />

20 Metodologia Matemática<br />

22 Metodologia Língua Portuguesa<br />

24 Currículo; Interdisciplinar<br />

25 Metodologia Interdisciplinar<br />

26 Metodologia Matemática<br />

30 Metodologia Interdisciplinar<br />

32 Metodologia Literatura<br />

33 Metodologia Interdisciplinar<br />

37 Formação Interdisciplinar<br />

39 Metodologia Interdisciplinar<br />

42 Currículo; Interdisciplinar<br />

43 Ensino e Aprendizagem; Matemática<br />

45 Metodologia Interdisciplinar<br />

52 Formação; Interdisciplinar<br />

56 Ensino e Aprendizagem; Artes<br />

63 Metodologia Interdisciplinar<br />

66 Formação Artes<br />

77 Metodologia Língua Portuguesa<br />

80 Ensino e Aprendizagem; Ciências<br />

84 Formação Matemática<br />

90 Metodologia; Interdisciplinar<br />

91 Currículo; Química<br />

92 Ensino e Aprendizagem; Química<br />

93 Formação Geografia<br />

99 Formação Interdisciplinar<br />

103 Currículo; Interdisciplinar<br />

104 Metodologia Interdisciplinar<br />

107 Currículo; Interdisciplinar<br />

124 Formação Interdisciplinar<br />

126 Formação Ciências<br />

135 Currículo; Interdisciplinar<br />

136 Ensino e Aprendizagem; Interdisciplinar<br />

142 Ensino e Aprendizagem; Biologia<br />

144 Metodologia Interdisciplinar<br />

155 Currículo; Interdisciplinar<br />

156 Currículo; Interdisciplinar<br />

159 Metodologia Interdisciplinar<br />

166 Currículo; Interdisciplinar<br />

170 Currículo; Interdisciplinar<br />

173 Currículo; Química<br />

176 Currículo; Ciências<br />

178 Formação Interdisciplinar<br />

198 Formação Interdisciplinar<br />

201 Metodologia Interdisciplinar<br />

204 Currículo; Interdisciplinar<br />

217 Currículo; Interdisciplinar<br />

218 Formação Interdisciplinar<br />

174


VII Encontro sobre Investigação na Escola<br />

1 Metodologia Química<br />

2 Metodologia Química<br />

7 Currículo; Química<br />

8 Currículo; Interdisciplinar<br />

11 Metodologia Matemática<br />

13 Currículo; Química<br />

16 Ensino e Aprendizagem Interdisciplinar<br />

18 Ensino e Aprendizagem; Língua Espanhola<br />

19 Currículo Interdisciplinar<br />

20 Metodologia Interdisciplinar<br />

24 Formação Interdisciplinar<br />

25 Ensino e Aprendizagem Física<br />

26 Metodologia Física<br />

27 Currículo; Interdisciplinar<br />

28 Currículo; Física<br />

32 Metodologia Interdisciplinar<br />

34 Metodologia Língua Portuguesa<br />

35 Metodologia Interdisciplinar<br />

36 Ensino e Aprendizagem Física<br />

37 Metodologia Física<br />

39 Ensino e Aprendizagem; Interdisciplinar<br />

43 Metodologia Interdisciplinar<br />

44 Ensino e Aprendizagem Interdisciplinar<br />

45 Metodologia Interdisciplinar<br />

46 Metodologia Interdisciplinar<br />

50 Metodologia Química<br />

53 Metodologia Interdisciplinar<br />

57 Metodologia Matemática<br />

58 Currículo; Interdisciplinar<br />

59 Formação Ciências<br />

62 Formação Interdisciplinar<br />

64 Currículo; Interdisciplinar<br />

66 Metodologia Interdisciplinar<br />

67 Ensino e Aprendizagem; Física<br />

72 Metodologia Interdisciplinar<br />

74 Currículo; Filosofia<br />

77 Metodologia Interdisciplinar<br />

79 Ensino e Aprendizagem; Física<br />

81 Ensino e Aprendizagem Química<br />

83 Ensino e Aprendizagem Biologia<br />

86 Metodologia Interdisciplinar<br />

87 Currículo; Interdisciplinar<br />

88 Currículo; Interdisciplinar<br />

90 Metodologia Interdisciplinar<br />

91 Ensino e Aprendizagem; Matemática<br />

94 Metodologia Ciências<br />

96 Metodologia Interdisciplinar<br />

97 Currículo Interdisciplinar<br />

99 Metodologia Química<br />

109 Formação Interdisciplinar<br />

122 Formação Filosofia<br />

127 Formação Biologia<br />

136 Formação Química<br />

139 Formação Química<br />

145 Formação Interdisciplinar<br />

202 Metodologia Interdisciplinar<br />

203 Metodologia Artes<br />

209 Metodologia Interdisciplinar<br />

213 Metodologia Interdisciplinar<br />

216 Currículo; Interdisciplinar<br />

175


217 Ensino e Aprendizagem Interdisciplinar<br />

222 Currículo; Interdisciplinar<br />

VIII Encontro sobre Investigação na Escola<br />

3 Currículo; Interdisciplinar<br />

5 Currículo; Física<br />

6 Currículo; Interdisciplinar<br />

8 Ensino e Aprendizagem Matemática<br />

9 Metodologia Ciências<br />

16 Avaliação, Matemática<br />

20 Formação Interdisciplinar<br />

22 Metodologia Interdisciplinar<br />

27 Currículo; Ciências<br />

29 Avaliação; Interdisciplinar<br />

30 Ensino e Aprendizagem Física<br />

31 Metodologia Ciências<br />

35 Metodologia Interdisciplinar<br />

36 Formação Geografia<br />

37 Metodologia Interdisciplinar<br />

38 Metodologia Interdisciplinar<br />

40 Currículo; Interdisciplinar<br />

44 Ensino e Aprendizagem; Interdisciplinar<br />

47 Metodologia Química<br />

48 Formação Ciências<br />

51 Formação Interdisciplinar<br />

53 Formação Geografia<br />

54 Ensino e Aprendizagem Matemática<br />

55 Metodologia Interdisciplinar<br />

59 Metodologia Interdisciplinar<br />

62 Ensino e Aprendizagem Física<br />

63 Metodologia Interdisciplinar<br />

66 Metodologia Matemática<br />

68 Currículo; Interdisciplinar<br />

69 Metodologia Biologia<br />

73 Currículo; Interdisciplinar<br />

74 Currículo; Biologia<br />

75 Ensino e Aprendizagem Matemática<br />

77 Formação Interdisciplinar<br />

79 Metodologia Interdisciplinar<br />

80 Metodologia Interdisciplinar<br />

81 Metodologia Interdisciplinar<br />

82 Ensino e Aprendizagem Física<br />

87 Metodologia Língua Portuguesa<br />

88 Metodologia Ciências<br />

89 Metodologia Matemática<br />

90 Metodologia Física<br />

93 Metodologia Interdisciplinar<br />

95 Metodologia Interdisciplinar<br />

99 Metodologia Biologia<br />

102 Ensino e Aprendizagem; Interdisciplinar<br />

FD02 Formação Interdisciplinar<br />

FD03 Formação Interdisciplinar<br />

FD09 Formação Física<br />

FD20 Formação Interdisciplinar<br />

FD21 Formação Física<br />

FD25 Currículo; História<br />

FD27 Ensino e Aprendizagem Química<br />

FD32 Formação Química<br />

FD34 Formação; Interdisciplinar<br />

IX Encontro sobre Investigação na Escola<br />

01 Ensino e Aprendizagem Biologia<br />

02 Metodologia Ciências<br />

176


07 Ensino e Aprendizagem Interdisciplinar<br />

13 Ensino e Aprendizagem; Interdisciplinar<br />

15 Metodologia Química<br />

18 Formação Interdisciplinar<br />

23 Metodologia Artes<br />

25 Formação História<br />

26 Metodologia Interdisciplinar<br />

27 Metodologia; Interdisciplinar<br />

28 Metodologia Matemática<br />

29 Metodologia Matemática<br />

33 Metodologia Interdisciplinar<br />

34 Ensino e Aprendizagem; Matemática<br />

47 Ensino e Aprendizagem; Biologia<br />

57 Metodologia Ciências<br />

64 Formação Física<br />

66 Ensino e Aprendizagem; Língua Portuguesa<br />

70 Metodologia Interdisciplinar<br />

75 Metodologia; Interdisciplinar<br />

77 Metodologia Biologia<br />

79 Formação Biologia<br />

81 Currículo; Biologia<br />

82 Formação Artes<br />

84 Metodologia Ciências<br />

87 Ensino e Aprendizagem; Física<br />

88 Metodologia Matemática<br />

91 Metodologia Ciências<br />

100 Metodologia Interdisciplinar<br />

103 Metodologia Interdisciplinar<br />

107 Currículo; Biologia<br />

110 Ensino e Aprendizagem; Biologia<br />

115 Metodologia Interdisciplinar<br />

132 Formação Interdisciplinar<br />

134 Situação de estudo; Avaliação; Interdisciplinar<br />

136 Formação Interdisciplinar<br />

142 Formação Química<br />

148 Ensino e Aprendizagem; Artes<br />

157 Ensino e Aprendizagem; Interdisciplinar<br />

161 Metodologia Física<br />

167 Metodologia Interdisciplinar<br />

169 Ensino e Aprendizagem; Interdisciplinar<br />

175 Formação Química<br />

182 Metodologia Interdisciplinar<br />

183 Currículo; Interdisciplinar<br />

194 Avaliação; Biologia<br />

195 Metodologia Interdisciplinar<br />

197 Metodologia Matemática<br />

X Encontro sobre Investigação na Escola<br />

8 Formação Química<br />

17 Metodologia Interdisciplinar<br />

19 Ensino e Aprendizagem Interdisciplinar<br />

20 Metodologia Interdisciplinar<br />

49 Currículo; Interdisciplinar<br />

61 Formação Inglês<br />

75 Metodologia Física<br />

76 Currículo; Língua Portuguesa<br />

85 Metodologia Artes<br />

87 Metodologia Interdisciplinar<br />

88 Ensino e Aprendizagem Interdisciplinar<br />

91 Currículo; Interdisciplinar<br />

99 Currículo; Língua espanhola<br />

107 Formação Biologia<br />

177


144 Ensino e Aprendizagem; Interdisciplinar<br />

155 Ensino e Aprendizagem Física<br />

163 Ensino e Aprendizagem Matemática<br />

187 Ensino e Aprendizagem Física<br />

188 Ensino e Aprendizagem Interdisciplinar<br />

197 Metodologia Interdisciplinar<br />

199 Metodologia Matemática<br />

205 Metodologia; História<br />

213 Formação Interdisciplinar<br />

227 Metodologia Biologia<br />

231 Metodologia Química<br />

240 Avaliação Interdisciplinar<br />

243 Formação Interdisciplinar<br />

246 Metodologia Informática<br />

247 Ensino e Aprendizagem; Interdisciplinar<br />

248 Ensino e Aprendizagem; Língua inglesa<br />

249 Currículo; Interdisciplinar<br />

253 Metodologia Artes<br />

264b Metodologia Interdisciplinar<br />

313 Metodologia Química<br />

318 Ensino e Aprendizagem; Ciências<br />

323 Formação Interdisciplinar<br />

333 Formação Química<br />

334 Ensino e aprendizagem Biologia<br />

335 Formação Química<br />

337 Formação Interdisciplinar<br />

358 Ensino e Aprendizagem; Biologia<br />

359 Ensino e Aprendizagem; Interdisciplinar<br />

377 Ensino e Aprendizagem; Física<br />

387 Currículo; Interdisciplinar<br />

395 Formação Interdisciplinar<br />

400 Metodologia Interdisciplinar<br />

407 Metodologia Interdisciplinar<br />

415 Metodologia Artes<br />

434 Currículo; Interdisciplinar<br />

480 Currículo; Interdisciplinar<br />

484 Ensino e Aprendizagem História<br />

497 Currículo; Interdisciplinar<br />

505 Metodologia; Interdisciplinar<br />

517 Metodologia Língua portuguesa<br />

519 Metodologia Língua portuguesa<br />

522 Metodologia Interdisciplinar<br />

539 Avaliação Interdisciplinar<br />

546 Metodologia Artes<br />

572 Formação Língua portuguesa<br />

608 Ensino e Aprendizagem Matemática<br />

1003 Ensino e Aprendizagem Interdisciplinar<br />

178


ANEXO 3: MANIFESTO “NO ES VERDAD” (NÃO É VERDADE)<br />

As organizações e pessoas que assinam este Manifesto (docentes, mães, pais,<br />

estudantes e sociedade em geral) estão profundamente preocupados pela difusão de crenças<br />

sobre a escola espanhola que distorcem gravemente a realidade. Está se generalizando uma<br />

forma de pensar segundo a qual na escola de hoje são ensinados poucos conteúdos, se fazem<br />

atividades irrelevantes, os níveis de exigência são baixos, os alunos e alunas são piores que os<br />

de antes e existe “muita pedagogia” e pouco ensino.<br />

Nos preocupa, particularmente, a atitude de determinadas pessoas com impacto<br />

mediático (pertencentes ao âmbito da literatura, da universidade, da intelectualidade, etc.) que<br />

divulgam estas crenças com argumentos muito pobres, inclusive insultantes algumas vezes,<br />

pondo em evidência uma visão pouco rigorosa sobre a escola e sobre os processos que nela<br />

têm lugar. Nos preocupa, em fim, que a educação, diferente de outras atividades de grande<br />

incidência social como a medicina ou a justiça seja analisada e valorada socialmente por<br />

concepções simplistas e ultrapassadas.<br />

Por tudo isto, decidimos manifestar coletivamente e fazer pública nossa opinião,<br />

afirmando o seguinte:<br />

Não é verdade que na escola espanhola atual predomine um modelo de ensino diferente<br />

do tradicional<br />

A crença de que nos últimos tempos venha sendo praticado um ensino “descafeinado”<br />

e permissivo, no qual não é valorizado “o conhecimento de toda a vida”, é um mito sem<br />

fundamento. Ocorre, justamente, o contrário. Apesar de haver importantes argumentos contra<br />

a forma tradicional de ensinar, a cultura escolar dominante na Espanha segue se baseando na<br />

transmissão direta de conteúdos desconexos e, na maioria das vezes, defasados e<br />

irrelevantes, na aprendizagem mecânica e repetitiva, na avaliação seletiva e<br />

sancionadora e no prolongamento da jornada escolar das crianças com abundantes deveres<br />

de casa e tarefas. A maioria dos alunos e alunas continuam tendo grandes dificuldades para<br />

compreender o que lhes é ensinado e, como sempre tem ocorrido, acabam identificando o<br />

saber como a capacidade de reter informação até o dia do exame.<br />

A idéia de que a LOGSE impregnou o ensino não-universitário de uma prática<br />

pedagógica que abandona o esforço e que se baseia no “tudo vale” é um lugar comum que não<br />

corresponde à realidade. O ideário psicopedagógico desta lei, por mais que proponha<br />

mudanças de grande interesse, nunca chegou a penetrar na maioria das aulas, em grande parte<br />

porque a melhoria da escola não é basicamente uma questão de leis, mas sim de mudança<br />

cultural, social e comunitária.<br />

Não é verdade que na escola espanhola tenham baixado os níveis de exigência<br />

Basta comparar os livros de texto de hoje com os de antes para comprovar que cada<br />

vez se pretende ensinar mais conteúdos, com formulações mais abstratas e cada vez mais<br />

cedo. Muitos pais e mães não entendem os livros de texto que com freqüência protagonizam<br />

as tardes familiares. Cada vez é mais difícil para os docentes finalizar o programa do curso.<br />

Cada vez é mais pesada a carga acadêmica dos estudantes. Cada vez existem mais matérias.<br />

A idéia de que “os níveis baixaram” tenta dar uma explicação fácil ao evidente<br />

fracasso da escola. Em cada nível educativo os docentes comprovam a debilidade do<br />

conhecimento de grande parte dos alunos. Porém os estudantes fracassam, precisamente,<br />

porque o modelo de ensino transmissivo e tradicional, e não outro, não produz neles<br />

179


uma aprendizagem duradora e de qualidade. Isto sempre foi assim. Não entender as<br />

explicações da aula, não encontrar sentido aos muitos conteúdos escolares, estudar<br />

mecanicamente somente para os exames, esquecer rapidamente o aprendido e ter que começar<br />

do zero em cada série, são experiências compartilhadas por muitas pessoas. Contudo, estas<br />

experiências tendem a ser esquecidas quando se analisa o fracasso dos estudantes de hoje.<br />

A incompatibilidade entre o bom aprendizado e o ensino tradicional, que sempre<br />

existiu, incrementou-se nos últimos tempos. Muitos pensam que a incorporação na escola dos<br />

filhos e filhas da marginalidade, dos imigrantes e dos que têm capacidades diferentes influem<br />

no aumento do fracasso escolar. Contudo, esta incorporação, além de supor um avanço social,<br />

serve para trazer à luz com mais claridade o que estava difuso: que o ensino tradicional não<br />

promove uma aprendizagem de qualidade na maioria dos estudantes sejam quais forem suas<br />

circunstâncias.<br />

Ao mesmo tempo, em um mundo globalizado, onde a informação circula pela internet,<br />

onde a comunicação é virtual, onde os graves problemas da humanidade têm caráter<br />

interdisciplinar, onde as certezas absolutas têm desaparecido e enfrentamos a um futuro<br />

crítico, incerto e complexo, a escola segue ancorada em conteúdos e métodos do passado.<br />

O fracasso escolar, por tanto, não se explica por que os níveis de exigência baixaram,<br />

nem por que a escolarização se estenda a mais estudantes e durante mais tempo, mas sim por<br />

que o modelo educativo vigente faz tempo que está ultrapassado.<br />

Não é verdade que os alunos e alunas de agora são piores que os de antes<br />

São diferentes, porém não piores. As crianças e jovens de hoje, e os de antes, são<br />

produto da sociedade em que vivem. Julgá-los negativamente de forma coletiva é um<br />

exercício simplista e uma forma de ocultar a responsabilidade da sociedade adulta. A<br />

incitação permanente ao consumo (tomamos, como exemplo dramático, os anúncios sobre<br />

brinquedos natalinos), a disseminação contínua da cultura do êxito, do triunfo e da<br />

superficialidade, a conversão das crianças e adolescentes em objetivos permanentes do<br />

mercado e a forma de vida acelerada e estressante própria dos adultos com quem vivem são,<br />

entre outras, realidades que influem poderosamente no seu desenvolvimento.<br />

A sociedade manifesta uma atitude hipócrita: ela se vê refletida no espelho das<br />

crianças e jovens e, às vezes, não gosta o que vê, porém, em vez de analisar as causas,<br />

arremete contra a imagem que se projeta neles. Na escola isto é especialmente grave. Através<br />

dos meios de comunicação se produz um alarme social injustificado em relação à conduta dos<br />

estudantes. Temas como a falta de respeito aos docentes, a agressão entre iguais, a violência<br />

escolar, etc., são problemas reais que sempre existiram e que, possivelmente, agora são mais<br />

freqüentes, têm sido superdimensionado, convertendo-se em produto de consumo através do<br />

periodismo sensacionalista. Junto a estes fenômenos existem uma multidão de estudantes<br />

comprometidos, de jovens interessados pelo meio ambiente e envolvidos nas ONGs, de<br />

crianças conscientizados dos problemas de saúde e drogas, etc. que são insuficientemente<br />

ressaltados, fomentando-se assim um estereótipo social tendencioso e negativo sobre os<br />

jovens. Não podemos esquecer que as crianças e adolescentes são modelados e formados pela<br />

sociedade. Demonizá-los é apenas um recurso fácil para fugirmos de nossa responsabilidade.<br />

Ao mesmo tempo, o desapego de muitos estudantes para a cultura transmissiva e<br />

tradicional da escola, oculto em outros tempos devido ao caráter autoritário e repressivo da<br />

época franquista, se manifesta hoje de forma mais radical. Este desapego, mais que confirmar<br />

que os alunos de hoje “são piores que os de antes”, como muitos crêem, é a evidência mais<br />

180


clara do abismo que separa a sociedade da escola e dos assuntos relevantes de hoje, dos<br />

conteúdos e métodos escolares convencionais.<br />

Não é verdade que os docentes espanhóis tenham um excesso de formação pedagógica e<br />

um déficit de formação em conteúdos<br />

Bem pelo contrário. Os professores do nível secundário, por exemplo, depois de cinco<br />

anos de formação em um currículo centrado nos conteúdos (Filosofia, Matemática, História,<br />

etc.) apenas recebem, no melhor dos casos, um curso de dois meses de duração, no qual são<br />

comprimidos aspectos muito importantes para seu futuro profissional, tais como: a psicologia<br />

de crianças e adolescentes; a importância da dimensão afetiva e social na aprendizagem e na<br />

auto-estima; os diferentes modelos pedagógicos e didáticos que existem e os seus resultados;<br />

a maneira de selecionar e formular os conteúdos; o planejamento de atividades para a<br />

aprendizagem de matérias concretas; o uso didático de diferentes tipos de recursos, incluindose<br />

aqueles mais próximos da cultura cotidiana dos estudantes; as formas de avaliar e suas<br />

repercussões na formação de alunos e alunas; as tendências inovadoras na educação; a<br />

dinâmica dos grupos humanos e o trabalho cooperativo; o funcionamento das escolas e as<br />

relações com as famílias; e as normas legais existentes sobre o sistema educativo.<br />

Porém existe mais. Em uma profissão centrada na prática, os docentes da educação<br />

básica têm tido uma formação pouco vinculada às escolas (seria imaginável algo similar na<br />

formação dos médicos, por exemplo). E, na universidade, onde, não nos esqueçamos, se<br />

formam os futuros docentes, não é necessária nenhuma formação pedagógica ou didática para<br />

ser professor.<br />

É justo reconhecer aqui o esforço realizado pelos docentes do nosso país ao buscar<br />

respostas aos problemas profissionais de seu trabalho apesar de sua insuficiente formação<br />

inicial, da qual, obviamente, não foram responsáveis.<br />

Não é verdade, portanto, que exista um excesso de formação psicopedagógica e<br />

didática. Somos, neste sentido, uma anomalia em relação a muitos outros países. Por isso,<br />

consideramos necessária uma profunda e urgente reforma da formação inicial de<br />

professores que assuma, por fim, que para ensinar não basta apenas saber os conteúdos.<br />

A escola e a universidade precisam de uma mudança<br />

Uma mudança profunda. O fracasso escolar não apenas se manifesta pelos que<br />

abandonam ou que são reprovados, mas também pelos que aprovam sem ter conseguido uma<br />

aprendizagem duradora e de qualidade.<br />

A mudança que propomos não pode partir do próprio modelo tradicional, como<br />

reclamam alguns, ignorando que este modelo é o responsável pelo fracasso atual. Tampouco<br />

aplicando políticas neoliberais de mercantilização da educação, como se pode observar<br />

em determinadas Comunidades Autônomas e em aspectos substanciais da atual reforma<br />

universitária, nem transladando à escola modelos neotecnológicos e empresariais de<br />

planejamento e controle de qualidade, como é o caso da implantação de incentivos salariais<br />

vinculados ao rendimento acadêmico dos alunos. As pessoas e sua educação não são<br />

mercadorias e o ensino e aprendizagem não são meros processos técnicos e produtivos. A<br />

mudança precisa vir da recuperação e atualização daquelas idéias e experiências que<br />

demonstram sua capacidade transformadora. Movimentos como a “Institución Libre de<br />

Enseñanza”, a Escola Nova, a Escola Moderna, as Missões Pedagógicas, os Movimentos de<br />

Renovação Pedagógica, etc. são, entre outros, alguns exemplos valiosos do nosso passado. As<br />

contribuições de ilustres docentes e investigadores como Giner de los Ríos, Freire, Freinet,<br />

181


Montessori, Rosa Sensat, Piaget, Vygotsky, entre muitos outros, ou de intelectuais de<br />

prestigio mundial como Morin, também podem iluminar este processo de mudança.<br />

Alguns princípios orientadores da escola que necessitamos são os seguintes:<br />

1. Centrada nos estudantes e no seu desenvolvimento integral (corporal, intelectual, social,<br />

prático, emocional e ético).<br />

2. Com conteúdos básicos vinculados a problemáticas relevantes do nosso mundo,<br />

buscando a qualidade frente à quantidade, a integração de matérias frente à fragmentação.<br />

3. Com metodologias investigativas que promovam aprendizagens concretas e funcionais,<br />

ao mesmo tempo que desenvolvam capacidades gerais como a de aprender a aprender, onde<br />

o esforço necessário para aprender tenha sentido.<br />

4. Com recursos didáticos e organizativos modernos e variados. Uma escola que utilize de<br />

forma inteligente e crítica os meios tecnológicos desta época.<br />

5. Com formas de avaliação formativas e participativas que abarquem a todos os implicados<br />

(estudantes, docentes, escolas, famílias e administração), que impulsionem a motivação<br />

interna para melhorar e que contemplem as pessoas em todas as suas dimensões.<br />

6. Com docentes formados e identificados com sua profissão. Mediadores críticos do<br />

conhecimento. Dispostos ao trabalho cooperativo e em rede. Estimulados a inovar e<br />

investigar.<br />

7. Com uma proporção razoável de alunos por professor e com professores ajudantes e<br />

estagiários. Com momentos para planejar, avaliar, formar-se e investigar.<br />

8. Com um ambiente acolhedor, onde os tempos, espaços e mobiliários estimulem e<br />

respeitem as necessidades e os ritmos dos menores.<br />

9. Impregnada de autonomia em toda a comunidade educativa. Que promova a<br />

corresponsabilidade dos alunos. Comprometida com o meio local e global.<br />

10. Autenticamente pública e laica. Com um marco legal mínimo baseado em grandes fins<br />

e obtido por um amplo consenso político e social.<br />

Não estamos propondo uma utopia. Existem docentes, estudantes, pais e mães que<br />

estão tornando realidade esta escola em muitos lugares, também entre nós. Para que deixem<br />

de ser apenas testemunhos isolados, é necessário vontade política, compromisso social e visão<br />

a longo prazo, como têm demonstrado outros países. Por isso, frente ao ensino tradicional que<br />

padecemos, afirmamos que:<br />

Outra escola é necessária, já existe e é possível.<br />

NOTA 1: O objetivo deste Manifesto é conseguir sua máxima difusão e apoio. Para aderir a este<br />

Manifesto, acesse: www.redires.net<br />

Para ampliar sua repercussão, pretendemos publicá-lo no jornal “El País” (Espanha) quando<br />

conseguirmos um grande número de assinaturas. Esta publicação será financiada com as contribuições<br />

econômicas voluntárias dos assinantes. Se tu desejas participar, deves fazer uma transferência ao banco<br />

Triodos (banco ético e sustentável) à c/c: 1491 / 0001 / 24 / 0010005933 em nome da "Asociación para la<br />

Investigación y Renovación Escolar".<br />

NOTA 2: Este manifesto pode ser assinado por pessoas físicas ou por organizações. No segundo caso,<br />

deve ser indicado o nome da organização no campo destinado a indicar nome e sobrenome.<br />

NOTA 3: Se queres estar informado sobre o processo de publicação, receber o balanço dos gastos do<br />

mesmo e conhecer outras possíveis iniciativas vinculadas a este Manifesto, não deixe de escrever "receber<br />

informação" no espaço "comentário".<br />

PROMOVIDO PELA REDE IRES (Investigación y Renovación Escolar). http://www.redires.net<br />

182

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!