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a aplicabilidade da contabilidade gerencial na comercial de ... - Unijuí

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UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO<br />

GRANDE DO SUL<br />

DECON - DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E CONTABILIDADE<br />

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS<br />

A APLICABILIDADE DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA<br />

COMERCIAL DE PRODUTOS AGRICOLAS TERRA VERDE<br />

(Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso)<br />

CAMILA PEREIRA PORTELLA<br />

IJUÍ (RS)<br />

2011


UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO<br />

GRANDE DO SUL<br />

DECON - DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E CONTABILIDADE<br />

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS<br />

A APLICABILIDADE DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA<br />

COMERCIAL DE PRODUTOS AGRICOLAS TERRA VERDE<br />

Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso apresentado junto<br />

ao DECON – Departamento <strong>de</strong> Economia e<br />

Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. para obtenção do título <strong>de</strong> Bacharel<br />

em Ciências Contábeis <strong>da</strong> UNIJUÍ – Universi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Regio<strong>na</strong>l do Noroeste do Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do<br />

Sul.<br />

CAMILA PEREIRA PORTELLA<br />

Professora Orientadora: Eusélia Pavéglio Vieira<br />

Ijuí, Janeiro <strong>de</strong> 2011<br />

2


AGRADECIMENTOS<br />

Primeiramente agra<strong>de</strong>ço a Deus pelas oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s que fez surgir em minha vi<strong>da</strong> e<br />

por mais essa conquista alcança<strong>da</strong> ao concluir o curso <strong>de</strong> Ciências Contábeis.<br />

Agra<strong>de</strong>ço eter<strong>na</strong>mente a meus familiares, pela compreensão, pelo apoio, incentivo e<br />

carinho que recebi durante esses anos <strong>de</strong> graduação.<br />

Agra<strong>de</strong>ço também a todos os professores pelos ensi<strong>na</strong>mentos, <strong>de</strong>dicação, paciência e<br />

carinho para que mais esse sonho se tor<strong>na</strong>sse reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, e em especial a minha orientadora<br />

professora Eusélia, que com sua <strong>de</strong>dicação, esforço, amiza<strong>de</strong> e conhecimentos sempre esteve<br />

a disposição e me conduziu ao caminho certo para a realização <strong>de</strong>ste trabalho.<br />

Agra<strong>de</strong>ço aos proprietários e funcionários <strong>da</strong> empresa on<strong>de</strong> realizei o trabalho, pela<br />

disposição e esforço ao forneceram as informações necessárias para que o trabalho alcançasse<br />

os objetivos esperados.<br />

Enfim, agra<strong>de</strong>ço a todos que, direta ou indiretamente, <strong>de</strong> alguma forma me auxiliaram<br />

e contribuíram nessa caminha<strong>da</strong>.


SUMÁRIO<br />

LISTA DE QUADROS.............................................................................................................7<br />

LISTA DE GRÁFICOS ...........................................................................................................9<br />

INTRODUÇÃO ......................................................................................................................11<br />

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO..................................................................13<br />

1.1 Área <strong>de</strong> Conhecimento Contempla<strong>da</strong>.........................................................................13<br />

1.2 Caracterização <strong>da</strong> Organização ..................................................................................13<br />

1.3 Problematização do Tema ..........................................................................................14<br />

1.4 Objetivos.....................................................................................................................15<br />

1.4.1 Objetivo Geral .....................................................................................................15<br />

1.4.2 Objetivos Específicos ..........................................................................................15<br />

1.5 Justificativa.................................................................................................................16<br />

1.6 Metodologia do Trabalho ...........................................................................................17<br />

1.6.1 Classificação <strong>da</strong> Pesquisa ....................................................................................17<br />

1.6.1.1 Do ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> sua <strong>na</strong>tureza ................................................................17<br />

1.6.1.2 Do Ponto <strong>de</strong> Vista <strong>de</strong> Seus Objetivos...........................................................17<br />

1.6.1.3 Do Ponto <strong>de</strong> Vista <strong>da</strong> Forma <strong>de</strong> Abor<strong>da</strong>gem do Problema ..........................17<br />

1.6.1.4 Do Ponto <strong>de</strong> Vista dos Procedimentos Técnicos..........................................18<br />

1.6.2 Plano <strong>de</strong> Coleta <strong>de</strong> Dados....................................................................................19<br />

1.6.2.1 Instrumentos <strong>de</strong> Coleta <strong>de</strong> Dados .................................................................19<br />

1.6.3 Plano <strong>de</strong> Análise e Interpretação <strong>de</strong> Dados .........................................................20<br />

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ......................................................................................21<br />

2.1 Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong>..............................................................................................................21<br />

2.1.1 Conceito...............................................................................................................21<br />

2.1.2 Fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> ............................................................................................................22<br />

2.1.3 Campos <strong>de</strong> Atuação.............................................................................................23<br />

4


2.2 Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Gerencial .............................................................................................24<br />

2.2.1 Conceito e Fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> ..........................................................................................24<br />

2.2.2 Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Gerencial e Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Fi<strong>na</strong>nceira ..........................................25<br />

2.3 Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Custos .............................................................................................27<br />

2.3.1 Conceito e Fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> ..........................................................................................27<br />

2.3.2 Custos <strong>na</strong> Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> Comercial ...........................................................................29<br />

2.3.2.1 Conceito e Fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> ...................................................................................29<br />

2.3.2.2 Custos Relativos à Aquisição <strong>da</strong>s Mercadorias............................................30<br />

2.3.2.3 Despesas Relativas à Ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> Mercadorias ...............................................31<br />

2.3.3 Os Componentes Fixos do Custo no Comércio...................................................32<br />

2.3.3.1 Despesas Operacio<strong>na</strong>is .................................................................................32<br />

2.3.3.2 Despesas Administrativas.............................................................................32<br />

2.3.3.3 Depreciação ..................................................................................................33<br />

2.3.3.4 Custos com Pessoal ......................................................................................34<br />

2.3.3.5 O Sistema <strong>de</strong> Custeio Variável Aplicado no Comércio ...............................35<br />

2.3.4 Formação do Preço <strong>de</strong> Ven<strong>da</strong>..............................................................................36<br />

2.3.4.1 Análise Custo Volume Lucro .......................................................................38<br />

2.3.4.2 Margem <strong>de</strong> Contribuição..............................................................................39<br />

2.3.4.3 Ponto <strong>de</strong> Equilíbrio.......................................................................................40<br />

2.3.4.4 Margem <strong>de</strong> Segurança ..................................................................................43<br />

2.4 Análise <strong>de</strong> Balanços....................................................................................................43<br />

2.4.1 Análise Horizontal ou <strong>de</strong> Evolução.....................................................................44<br />

2.4.2 Análise Vertical ou <strong>de</strong> Estrutura..........................................................................45<br />

2.4.3 Indicadores Rotativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Estoques.................................................................46<br />

2.5 Sistemas <strong>de</strong> Informações Gerenciais ..........................................................................46<br />

2.5.1 Conceito...............................................................................................................47<br />

2.5.2 Sistema Operacio<strong>na</strong>l............................................................................................48<br />

2.5.3 Sistema Gestão ....................................................................................................48<br />

2.5.4 Níveis do Sistema <strong>de</strong> Informações Gerenciais ....................................................49<br />

2.5.5. Tecnologia <strong>da</strong> Informação..................................................................................49<br />

2.5.6 Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Informação.....................................................................................49<br />

3. RELEVÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA COMERCIAL DE<br />

PRODUTOS AGRICOLAS TERRA VERDE: ESTUDO DE CASO ..................................51<br />

3.1 Estrutura <strong>da</strong> Empresa..................................................................................................51<br />

5


3.2 Custo <strong>de</strong> Aquisição dos Produtos ...............................................................................55<br />

3.2.1 Cálculo do Custo <strong>de</strong> Aquisição dos Produtos......................................................55<br />

3.3 Apuração <strong>da</strong>s Despesas Mensais <strong>da</strong> Empresa ............................................................56<br />

3.3.1 Gastos com Salários e Encargos Sociais Trabalhistas.........................................57<br />

3.3.2 Cálculo do custo com Depreciação / mês............................................................58<br />

3.3.3 Levantamento <strong>da</strong>s Despesas Mensais..................................................................59<br />

3.3.4 Faturamento Mensal dos Produtos em Estudo ....................................................62<br />

3.4.1 Total <strong>da</strong>s Despesas Mensais Proporcio<strong>na</strong>is aos Produtos em Estudo .................64<br />

3.4 Cálculo do Mark-up....................................................................................................64<br />

3.5 Apuração <strong>da</strong> Margem <strong>de</strong> Contribuição <strong>da</strong>s Mercadorias em Estudo .........................69<br />

3.6 Cálculo do Ponto <strong>de</strong> Equilíbrio ..................................................................................79<br />

3.7 Margem <strong>de</strong> Segurança Operacio<strong>na</strong>l............................................................................83<br />

3.8 Apuração do Resultado dos Produtos em Estudo.......................................................85<br />

3.9 Análise <strong>de</strong> balanços ....................................................................................................90<br />

3.9.1 A<strong>na</strong>lise vertical....................................................................................................90<br />

3.9.2 Análise horizontal................................................................................................92<br />

3.9.3 Rotativi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos Estoques...................................................................................95<br />

3.10 Sistema <strong>de</strong> Informações Gerenciais..........................................................................96<br />

3.10.1 Informações gerenciais, níveis e periodici<strong>da</strong><strong>de</strong>.................................................96<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...............................................................................100<br />

ANEXOS ...............................................................................................................................103<br />

6


LISTA DE QUADROS<br />

Quadro 1: A Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Fi<strong>na</strong>nceira e a Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Gerencial .......................................26<br />

Quadro 2: Custo <strong>de</strong> Compra <strong>de</strong> Mercadorias (Comercial).......................................................31<br />

Quadro 3: Taxa anual e vi<strong>da</strong> útil estima<strong>da</strong> para a <strong>de</strong>preciação ................................................33<br />

Quadro 4: Base para cálculo do custo com pessoal..................................................................35<br />

Quadro 5: Fórmula para cálculo do Mark-up divisor...............................................................38<br />

Quadro 6: Fórmula para cálculo do Mark-up multiplicador....................................................38<br />

Quadro 7: Fórmula para cálculo <strong>da</strong> Margem <strong>de</strong> Contribuição .................................................40<br />

Quadro 8: Fórmula para cálculo do Ponto <strong>de</strong> Equilíbrio Contábil...........................................41<br />

Quadro 9: Fórmula para cálculo do Ponto <strong>de</strong> Equilíbrio Fi<strong>na</strong>nceiro........................................42<br />

Quadro 10: Fórmula Ponto <strong>de</strong> Equilíbrio Econômico..............................................................42<br />

Quadro 11: Fórmula para cálculo <strong>da</strong> Margem <strong>de</strong> Segurança Operacio<strong>na</strong>l...............................43<br />

Quadro 12: Fórmula para calculo <strong>da</strong> Rotativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Estoque ................................................46<br />

Quadro 13: Custo <strong>de</strong> Aquisição dos Produtos..........................................................................56<br />

Quadro 14: Gastos com pessoal................................................................................................57<br />

Quadro 15: Cálculo pró-labore dos sócios ...............................................................................58<br />

Quadro 16: Cálculo <strong>da</strong> Depreciação Anual e Mensal...............................................................59<br />

Quadro 17: Despesas Mensais..................................................................................................59<br />

Quadro 18: Faturamento médio dos produtos estu<strong>da</strong>dos..........................................................62<br />

Quadro 19: Cálculo do Mark-up <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> mercadoria...............................................................65<br />

Quadro 20: Preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo ....................................................................................66<br />

Quadro 21: Cálculo do Mark-up para o preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> mínimo .............................................67<br />

Quadro 22: PV Mínimo X PV Praticado X PV Orientativo.....................................................69<br />

Quadro 23: Margem <strong>de</strong> contribuição – preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado............................................70<br />

Quadro 24: Margem <strong>de</strong> Contribuição – preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo ........................................73<br />

Quadro 25: MCT preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado versus MCT preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo............77<br />

7


Quadro 26: Ponto <strong>de</strong> Equilíbrio – preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado....................................................79<br />

Quadro 27: Ponto <strong>de</strong> Equilíbrio – preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo .................................................81<br />

Quadro 28: Margem <strong>de</strong> Segurança Operacio<strong>na</strong>l – preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado ..........................83<br />

Quadro 29: Margem <strong>de</strong> Segurança Operacio<strong>na</strong>l – preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo........................84<br />

Quadro 30: Demonstração do Resultado – preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado......................................85<br />

Quadro 31: Demonstração do Resultado – preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo ...................................88<br />

Quadro 32: Balanço Patrimonial Atualizado para a Análise Vertical......................................91<br />

Quadro 33: Balanço Patrimonial Atualizado para a Análise Vertical......................................93<br />

Quadro 34: Níveis e Periodici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s Informações................................................................96<br />

8


LISTA DE GRÁFICOS<br />

Gráfico 1: Representativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s Despesas Mensais <strong>da</strong> Empresa..........................................61<br />

Gráfico 2: Faturamento médio dos produtos estu<strong>da</strong>dos ...........................................................63<br />

Gráfico 3: Margem <strong>de</strong> contribuição unitária – preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado ................................71<br />

Gráfico 4: Margem <strong>de</strong> contribuição Total – preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado....................................72<br />

Gráfico 5: Margem <strong>de</strong> Contribuição Unitária – preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo............................75<br />

Gráfico 6: Margem <strong>de</strong> Contribuição Unitária Total – Preço <strong>de</strong> Ven<strong>da</strong> Orientativo.................76<br />

Gráfico 7: Relação MCT preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado versus MCT preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo.78<br />

Gráfico 8: Ponto <strong>de</strong> Equilíbrio – Preço <strong>de</strong> Ven<strong>da</strong> Praticado ....................................................80<br />

Gráfico 9: Ponto <strong>de</strong> Equilíbrio – Preço <strong>de</strong> Ven<strong>da</strong> Orientativo.................................................82<br />

Gráfico 10: Demonstração do Resultado – preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado......................................87<br />

Gráfico 11: Demonstração do Resultado – preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo ...................................89<br />

9


LISTA DE ANEXOS<br />

Anexo 1: Artigo n° 09 do Livro I, Inciso VIII do Decreto 37.699/97 do RICMS – RS ........104<br />

Anexo 2: Artigo 1° <strong>da</strong> Lei 10.925/2004 .................................................................................109<br />

Anexo 3: Balanço Patrimonial Origi<strong>na</strong>l .................................................................................111<br />

Anexo 4: Balanço Patrimonial Atualizado .............................................................................113<br />

10


INTRODUÇÃO<br />

A Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Gerencial é <strong>de</strong> suma importância para a sobrevivência <strong>da</strong>s empresas<br />

em meio a um mercado ca<strong>da</strong> vez mais dinâmico e competitivo. Com isso, po<strong>de</strong>-se dizer que a<br />

contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>gerencial</strong> traz inúmeras ferramentas indispensáveis para uma boa gestão dos<br />

negócios, conseguindo i<strong>de</strong>ntificar problemas em tempo hábil, auxiliando, assim, <strong>na</strong> sua<br />

correção e também no aperfeiçoamento dos processos <strong>de</strong> toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões.<br />

A análise realiza<strong>da</strong> através <strong>da</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>gerencial</strong> <strong>de</strong>monstra uma melhor<br />

utilização dos recursos <strong>da</strong> empresa, trazendo um a<strong>de</strong>quado controle, po<strong>de</strong>ndo também reduzir<br />

custos, diminuir ameaças e buscar novas oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Po<strong>de</strong>-se dizer também que a eficácia<br />

<strong>da</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>gerencial</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> fun<strong>da</strong>mentalmente <strong>de</strong> um bom sistema <strong>de</strong> informações<br />

contábeis, que gere informações precisas, oportu<strong>na</strong>s e relevantes sobre o ambiente<br />

empresarial, e o profissio<strong>na</strong>l que esteja as utilizando seja capacitado para tal tarefa.<br />

Em virtu<strong>de</strong> disso, o objetivo <strong>de</strong>sta pesquisa é o <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar a gran<strong>de</strong> relevância e<br />

<strong>aplicabili<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> que a contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>gerencial</strong> exerce <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, trazendo um estudo<br />

aprofun<strong>da</strong>do que proporcione um maior entendimento nesta área. A partir disso, foi possível<br />

<strong>de</strong>senvolver uma contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>gerencial</strong> que proporcione informações que po<strong>de</strong>m auxiliar o<br />

processo <strong>de</strong> toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões.<br />

O presente trabalho, no capitulo I apresenta a contextualização <strong>da</strong> pesquisa,<br />

apresentando a caracterização <strong>da</strong> empresa que é o objeto <strong>de</strong> estudo, os objetivos, a<br />

justificativa e a metodologia que foi utiliza<strong>da</strong> para a realização do mesmo.<br />

No capítulo II traz a revisão bibliográfica, que apresenta a fun<strong>da</strong>mentação teórica<br />

realiza<strong>da</strong> <strong>na</strong> pesquisa, visando proporcio<strong>na</strong>r um maior entendimento para o estudo que foi<br />

11


aplicado. Neste capítulo foram aprofun<strong>da</strong>dos conhecimentos referentes à conceituação,<br />

fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> e os vários campos <strong>de</strong> atuação que a Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> proporcio<strong>na</strong>.<br />

Também, foram abor<strong>da</strong>dos os conhecimentos sobre a Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Gerencial, bem<br />

como sua <strong>de</strong>finição, fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>aplicabili<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> e uma breve relação entre semelhanças e<br />

diferenças com a Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Fi<strong>na</strong>nceira. A seguir, foi apresentado o tema Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Custos, on<strong>de</strong> consta conceitos e fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>, a atuação e funcio<strong>na</strong>mento <strong>na</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>comercial</strong>,<br />

bem como para a formação <strong>de</strong> preços para a ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> mercadorias. Posteriormente, trabalhou-<br />

se com conceitos e a <strong>aplicabili<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> Análise <strong>de</strong> Balanços, on<strong>de</strong> foram apresenta<strong>da</strong>s as<br />

técnicas <strong>da</strong> análise horizontal e vertical, bem como os indicadores utilizados para a análise <strong>da</strong><br />

rotativi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos estoques. Para concluir a revisão bibliográfica, foi abor<strong>da</strong>do o tema <strong>de</strong><br />

Sistemas <strong>de</strong> Informações Gerenciais, on<strong>de</strong> foram apresentados conceitos, tipos <strong>de</strong> sistemas, os<br />

níveis que o Sistema abrange e o conceito e importância que a tecnologia e a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong><br />

informação representam para um bom uso e gerenciamento com o auxilio <strong>de</strong>stes instrumentos.<br />

Depois disso, o capítulo terceiro apresenta o estudo aplicado realizado <strong>na</strong> empresa,<br />

on<strong>de</strong> foi usado o nome fictício <strong>de</strong> “Comércio <strong>de</strong> Produtos Agrícolas Terra Ver<strong>de</strong>”. Neste<br />

estudo aplicado foi apresenta<strong>da</strong> a estrutura <strong>da</strong> empresa, bem como o funcio<strong>na</strong>mento <strong>de</strong> suas<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Também foi levantado o custo <strong>de</strong> aquisição dos produtos e feita à apuração <strong>da</strong>s<br />

<strong>de</strong>spesas mensais <strong>da</strong> empresa. Com isso, foi obtido o faturamento mensal <strong>da</strong> empresa e feito<br />

a apuração <strong>da</strong> margem <strong>de</strong> contribuição <strong>da</strong>s mercadorias, o cálculo do ponto <strong>de</strong> equilíbrio, <strong>da</strong><br />

margem <strong>de</strong> segurança operacio<strong>na</strong>l e a apuração do resultado do exercício.<br />

Ain<strong>da</strong>, o trabalho apresenta uma a<strong>na</strong>lise <strong>de</strong> balanço vertical e horizontal referente aos<br />

períodos <strong>de</strong> 2007, 2008 e 2009, e uma avaliação <strong>da</strong> sua rotativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> estoques referente ao<br />

mesmo período.<br />

E por fim são apresenta<strong>da</strong>s algumas informações gerenciais, bem como a conclusão e<br />

as referencias bibliográficas utiliza<strong>da</strong>s para a construção <strong>de</strong>ste trabalho.<br />

12


1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO<br />

Neste capítulo apresenta-se a contextualização do estudo que tem a i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong><br />

área que foi trabalha<strong>da</strong>, a caracterização <strong>da</strong> organização em estudo, a problematização do<br />

tema abor<strong>da</strong>do, os objetivos <strong>da</strong> pesquisa, a justificativa do trabalho e a metodologia que foi<br />

utiliza<strong>da</strong>.<br />

1.1 Área <strong>de</strong> Conhecimento Contempla<strong>da</strong><br />

A Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> é uma Ciência que tem como objeto <strong>de</strong> estudos o patrimônio <strong>da</strong>s<br />

enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s e suas variações. As fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s fun<strong>da</strong>mentais <strong>da</strong> Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> referem-se à<br />

orientação <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong>s empresas no exercício <strong>de</strong> suas funções, portanto a Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> é o<br />

controle e o planejamento <strong>de</strong> to<strong>da</strong> e qualquer enti<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

A Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> abrange diversos campos <strong>de</strong> atuação profissio<strong>na</strong>l, sendo um <strong>de</strong>les a<br />

Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Gerencial, que tem o propósito <strong>de</strong> auxiliar no processo <strong>de</strong> toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão,<br />

no planejamento e no controle <strong>da</strong>s informações necessárias para a gestão <strong>da</strong> empresa.<br />

Nesta linha, a área contempla<strong>da</strong> em estudo é a Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Gerencial, que tem a<br />

fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> verificar a <strong>aplicabili<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> <strong>na</strong> Comercial <strong>de</strong> Produtos Agrícolas Terra Ver<strong>de</strong>.<br />

1.2 Caracterização <strong>da</strong> Organização<br />

O presente trabalho realizou-se em uma empresa que <strong>comercial</strong>iza produtos agrícolas<br />

tais como: <strong>de</strong>fensivos, herbici<strong>da</strong>s, fungici<strong>da</strong>s, fertilizantes, sementes <strong>de</strong> milho, trigo, entre<br />

outros. A organização se enquadra como normal e é tributa<strong>da</strong> pelo lucro real trimestral. Seu<br />

faturamento médio anual é <strong>de</strong> R$ 4.284.628,16.<br />

A Comercial <strong>de</strong> Produtos Agrícolas Terra Ver<strong>de</strong> atua no mercado a mais <strong>de</strong> 15 anos e<br />

é uma empresa Lt<strong>da</strong>. constituí<strong>da</strong> por dois sócios. Possui uma filial e é forma<strong>da</strong> em seu todo<br />

pelos sócios e mais seis funcionários, on<strong>de</strong> dois são técnicos agrícolas, dois auxiliares<br />

administrativos, um carregador e um motorista. Todos os funcionários têm sua função, mas<br />

também auxiliam <strong>na</strong>s ven<strong>da</strong>s e <strong>na</strong>s <strong>de</strong>mais tarefas <strong>da</strong> empresa.<br />

13


A seguir, apresenta-se o organograma <strong>da</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>monstrando como funcio<strong>na</strong>m as<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s funcio<strong>na</strong>is <strong>da</strong> organização estu<strong>da</strong><strong>da</strong>:<br />

Figura 01: Organograma <strong>da</strong> empresa<br />

Fonte: Dados concedidos pela empresa<br />

1.3 Problematização do Tema<br />

Sócio Administrador<br />

Administrativo/ Ven<strong>da</strong>s Assessoria Técnica<br />

Ven<strong>da</strong>s Compras<br />

Pedidos <strong>de</strong><br />

Clientes<br />

Ven<strong>da</strong> à<br />

Vista<br />

Ven<strong>da</strong> a<br />

Prazo<br />

Caixa<br />

Duplicatas<br />

a Receber<br />

Pedidos ao<br />

Fornecedor<br />

Compra à<br />

Vista<br />

Compra a<br />

Prazo<br />

Caixa<br />

Duplicatas<br />

a Pagar<br />

Receituário para<br />

Defensivos<br />

Assistência e<br />

análise do solo<br />

A Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Gerencial é um ramo <strong>da</strong> Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> que tem como fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

oferecer instrumentos que auxiliam <strong>na</strong> toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão para os gestores através do<br />

14


planejamento, controle e análise <strong>da</strong>s informações contábeis fi<strong>na</strong>nceiras e <strong>de</strong> custos <strong>da</strong><br />

empresa.<br />

A Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Gerencial vêm crescendo e se tor<strong>na</strong>ndo ca<strong>da</strong> vez mais importante <strong>na</strong><br />

vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s empresas, pois com um mercado ca<strong>da</strong> vez mais competitivo é necessário que se<br />

tenha informações estratégicas para auxiliar os gestores <strong>na</strong> toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão mais segura e<br />

com menores chances <strong>de</strong> erros.<br />

Neste sentido, a empresa Comércio <strong>de</strong> Produtos Agrícolas Terra Ver<strong>de</strong> atualmente não<br />

possui uma contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>gerencial</strong> que proporcione informações em tempo real para que<br />

possa tomar <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> negociações com maior segurança. Em função disso, a empresa tem<br />

uma gran<strong>de</strong> preocupação em possuir estes indicadores e informações que aju<strong>de</strong>m no<br />

gerenciamento diário <strong>de</strong> sua ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os custos <strong>de</strong> suas mercadorias, preços, margens,<br />

giro, entre outros.<br />

Diante do exposto, questio<strong>na</strong>-se: De que forma a Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Gerencial po<strong>de</strong><br />

proporcio<strong>na</strong>r informações relevantes para a toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões <strong>da</strong> Comercial <strong>de</strong> Produtos<br />

Agrícolas Terra Ver<strong>de</strong>?<br />

1.4 Objetivos<br />

Com base <strong>na</strong> problematização proposta neste trabalho, foram <strong>de</strong>finidos os objetivos<br />

que se preten<strong>de</strong> alcançar com a realização do mesmo.<br />

1.4.1 Objetivo Geral<br />

Desenvolver uma contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>gerencial</strong> para a Comércio <strong>de</strong> Produtos Agrícolas<br />

Terra Ver<strong>de</strong> que proporcione informações para o gerenciamento <strong>da</strong> empresa diante do<br />

processo <strong>de</strong> toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão.<br />

1.4.2 Objetivos Específicos<br />

Revisar a bibliografia sobre contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>gerencial</strong>, contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> custos e<br />

análise <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstrações contábeis;<br />

Levantar os custos e as <strong>de</strong>spesas <strong>da</strong> empresa em estudo;<br />

15


A<strong>na</strong>lisar os preços <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> dos produtos <strong>da</strong> empresa x preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo;<br />

Apurar os indicadores gerenciais;<br />

A<strong>na</strong>lisar as informações para a gestão do negócio.<br />

1.5 Justificativa<br />

Diante <strong>da</strong> globalização on<strong>de</strong> a competitivi<strong>da</strong><strong>de</strong> se tor<strong>na</strong> ca<strong>da</strong> vez mais forte, se faz<br />

necessário vencer uma concorrência, muitas vezes <strong>de</strong>sleal, é <strong>de</strong> suma importância, para que as<br />

empresas possam se manter vivas, encontrando um diferencial que as permita estarem sempre<br />

<strong>na</strong> frente ou acompanhando o mercado. Para tanto, po<strong>de</strong>-se utilizar um instrumento que<br />

propicie tudo isso: a contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>gerencial</strong>, pois ela gera informações úteis ao processo <strong>de</strong><br />

gestão empresarial e auxilia o administrador <strong>na</strong> toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão.<br />

Para a empresa, a elaboração <strong>de</strong>ste trabalho po<strong>de</strong> contribuir e ser usado como base<br />

para o planejamento e controle, auxiliando o gestor <strong>na</strong> difícil tarefa <strong>de</strong> tomar <strong>de</strong>cisões com<br />

mais segurança e menor chance <strong>de</strong> erros. Além do mais, a empresa está em processo <strong>de</strong><br />

expansão e para se manter, precisa fortificar seus controles e encontrar novas formas <strong>de</strong><br />

planejamento para não ficar atrás <strong>da</strong> concorrência.<br />

Para a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> e para o Curso <strong>de</strong> Ciências Contábeis o presente trabalho po<strong>de</strong><br />

servir como estimulo aos novos acadêmicos em continuar a pesquisa nesta área, ampliando os<br />

conceitos e estudos realizados no mesmo, bem como para fonte <strong>de</strong> pesquisas no<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> trabalhos sobre o mesmo assunto.<br />

Para mim, que estou <strong>de</strong>senvolvendo este trabalho, é uma oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecer o<br />

processo <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> uma empresa <strong>na</strong> vi<strong>da</strong> real, po<strong>de</strong>ndo assim comparar a teoria<br />

estu<strong>da</strong><strong>da</strong> em aula com a prática e, em virtu<strong>de</strong> disso, buscar novas experiências que me serão<br />

úteis como acadêmica e como futura profissio<strong>na</strong>l. Além disso, vejo este trabalho como uma<br />

oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, pois com os conhecimentos acumulados, posso direcio<strong>na</strong>r a área <strong>da</strong><br />

contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> que pretendo atuar e ain<strong>da</strong> utilizar os novos conhecimentos em meu cotidiano.<br />

16


1.6 Metodologia do Trabalho<br />

A metodologia do trabalho apresenta a classificação, bem como os instrumentos que<br />

foram utilizados para a coleta e a análise dos <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> pesquisa.<br />

1.6.1 Classificação <strong>da</strong> Pesquisa<br />

Este item tem a fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar a classificação <strong>da</strong> pesquisa quanto ao ponto<br />

<strong>de</strong> vista <strong>de</strong> sua <strong>na</strong>tureza, <strong>de</strong> seus objetivos <strong>da</strong> forma <strong>de</strong> abor<strong>da</strong>gem do problema e <strong>de</strong> seus<br />

procedimentos técnicos.<br />

1.6.1.1 Do ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> sua <strong>na</strong>tureza<br />

Neste estudo, a pesquisa realiza<strong>da</strong> classifica-se como aplica<strong>da</strong>, que segundo Marconi e<br />

Lakatos (1996, p. 19) conceituam: “como o próprio nome indica, caracteriza-se por seu<br />

interesse prático, isto é, que os resultados sejam aplicados ou utilizados, imediatamente, <strong>na</strong><br />

solução <strong>de</strong> problemas que ocorrem <strong>na</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong>”.<br />

1.6.1.2 Do Ponto <strong>de</strong> Vista <strong>de</strong> Seus Objetivos<br />

Consi<strong>de</strong>rando como critério os objetivos, a pesquisa po<strong>de</strong> ser classifica<strong>da</strong> como<br />

exploratória, <strong>de</strong>scritiva e explicativa. Este estudo se classifica como pesquisa exploratória.<br />

Segundo Gil (2002, p. 41):<br />

Estas pesquisas têm como objetivo proporcio<strong>na</strong>r maior familiari<strong>da</strong><strong>de</strong> com o<br />

problema, com vistas a torná-lo mais explicito ou a construir hipóteses. Po<strong>de</strong>-se<br />

dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento <strong>de</strong> idéias ou<br />

a <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> intuições. Seu planejamento é, portanto bastante flexível, <strong>de</strong> modo<br />

que possibilite a consi<strong>de</strong>ração dos mais variados aspectos relativos ao fato estu<strong>da</strong>do.<br />

Resumindo, a pesquisa exploratória é utiliza<strong>da</strong> para realizar um estudo prelimi<strong>na</strong>r do<br />

principal objetivo, <strong>de</strong> modo que a pesquisa seja realiza<strong>da</strong> com uma maior compreensão e<br />

precisão dos fatos.<br />

1.6.1.3 Do Ponto <strong>de</strong> Vista <strong>da</strong> Forma <strong>de</strong> Abor<strong>da</strong>gem do Problema<br />

Quanto à forma <strong>de</strong> abor<strong>da</strong>gem do problema, a pesquisa po<strong>de</strong> ser classifica<strong>da</strong> como<br />

qualitativa, pois como afirmam Marconi e Lakatos (1996, p. 18): “a metodologia <strong>de</strong>ve ser<br />

17


indica<strong>da</strong>, assim como as referencias bibliográficas, a terminologia cui<strong>da</strong>dosamente <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>,<br />

os fatores limitativos apontados e todos os resultados registrados com a maior objetivi<strong>da</strong><strong>de</strong>”.<br />

1.6.1.4 Do Ponto <strong>de</strong> Vista dos Procedimentos Técnicos<br />

Do ponto <strong>de</strong> vista dos procedimentos técnicos a pesquisa po<strong>de</strong> ser classifica<strong>da</strong> como<br />

bibliográfica, documental, levantamento, estudo <strong>de</strong> caso e pesquisa ação. Este estudo se<br />

classifica como pesquisa bibliográfica, documental, levantamento e estudo <strong>de</strong> caso.<br />

Para (GIL, 2002, p. 44):<br />

A pesquisa bibliográfica é <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> com base em material já elaborado,<br />

constituído principalmente <strong>de</strong> livros e artigos científicos. Embora em quase todos os<br />

estudos seja exigido algum tipo <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong>ssa <strong>na</strong>tureza, há pesquisas<br />

<strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s exclusivamente a partir <strong>de</strong> fontes bibliográficas. Boa parte dos<br />

estudos exploratórios po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> como pesquisas bibliográficas. As pesquisas<br />

sobre i<strong>de</strong>ologias, bem como aquelas que se propõem a análise <strong>da</strong>s diversas posições<br />

acerca <strong>de</strong> um problema, também costumam ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s quase exclusivamente<br />

mediante fontes bibliográficas.<br />

Segundo (GIL, 2002, p.45) “... a pesquisa documental vale-se <strong>de</strong> materiais que não<br />

recebem ain<strong>da</strong> um tratamento a<strong>na</strong>lítico, ou que ain<strong>da</strong> po<strong>de</strong>m ser reelaborados <strong>de</strong> acordo com<br />

os objetos <strong>da</strong> pesquisa”.<br />

Quanto à pesquisa <strong>de</strong> levantamento Gil (2002, p. 50) confirma que:<br />

As pesquisas <strong>de</strong>ste tipo caracterizam-se pela interrogação direta <strong>da</strong>s pessoas cujo<br />

comportamento se <strong>de</strong>seja conhecer. Basicamente proce<strong>de</strong>-se á solicitação <strong>de</strong><br />

informações a um grupo significativo <strong>de</strong> pessoas acerca <strong>de</strong> problema estu<strong>da</strong>do, para<br />

em segui<strong>da</strong>, mediante análise quantitativa, obterem-se as conclusões<br />

correspon<strong>de</strong>ntes aos <strong>da</strong>dos coletados.<br />

A pesquisa <strong>de</strong> estudo <strong>de</strong> caso é <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> por Gil (2002, p. 54) como: “um estudo<br />

profundo e exaustivo <strong>de</strong> um ou poucos objetos, <strong>de</strong> maneira que permita seu amplo e <strong>de</strong>talhado<br />

conhecimento, tarefa praticamente impossível mediante outros <strong>de</strong>lineamentos já<br />

consi<strong>de</strong>rados”.<br />

18


1.6.2 Plano <strong>de</strong> Coleta <strong>de</strong> Dados<br />

A coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos <strong>de</strong>ve informar como se preten<strong>de</strong> obter os <strong>da</strong>dos para a pesquisa.<br />

Para Roesch (2006, p. 128):<br />

Um projeto po<strong>de</strong> combi<strong>na</strong>r técnicas <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s em um ou outro paradigma. Se<br />

trata <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos primários, através <strong>de</strong> entrevistas, questionários, observações<br />

ou testes, é importante especificar nesta seção a fonte dos <strong>da</strong>dos ( a população que<br />

será entrevista<strong>da</strong> e os documentos que serão a<strong>na</strong>lisados), quando estes serão<br />

levantados e através <strong>de</strong> que instrumentos.<br />

A seguir são apresentados os instrumentos utilizados para a coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos do<br />

presente estudo.<br />

1.6.2.1 Instrumentos <strong>de</strong> Coleta <strong>de</strong> Dados<br />

Nesta pesquisa foram utiliza<strong>da</strong>s a observação e a entrevista como instrumentos <strong>de</strong><br />

coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos. Conforme Vergara (1998, p. 52) <strong>de</strong>fine que:<br />

A observação po<strong>de</strong> ser simples, ou participante. Na observação simples você<br />

mantém certo distanciamento do grupo ou <strong>da</strong> situação que tencio<strong>na</strong> estu<strong>da</strong>r; é um<br />

espectador não interativo. Na observação participante, você já está engajado ou se<br />

engaja <strong>na</strong> vi<strong>da</strong> do grupo ou <strong>da</strong> situação: é um ator ou um espectador interativo.<br />

Assim, Marconi e Lakatos (1996, p. 79) complementam que: “a observação é uma<br />

técnica <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos para conseguir informações e utiliza os sentidos <strong>na</strong> obtenção <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>termi<strong>na</strong>dos aspectos <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Não consiste ape<strong>na</strong>s em ver ou ouvir, mas também em<br />

exami<strong>na</strong>r fatos ou fenômenos que se <strong>de</strong>sejam estu<strong>da</strong>r“.<br />

Segundo Vergara (1998, p. 53): “a entrevista é um procedimento no qual você faz<br />

perguntas a alguém que, oralmente, lhe respon<strong>de</strong>. A presença física <strong>de</strong> ambos é necessária no<br />

momento <strong>da</strong> entrevista, mas se você dispõe <strong>de</strong> mídia interativa, ela se tor<strong>na</strong> dispensável”<br />

Nesta pesquisa foi realiza<strong>da</strong> a observação simples, ou não participante, sendo ela<br />

assistemática, pois não existem controles para serem consultados e, segundo Marconi e<br />

Lakatos (1996), ain<strong>da</strong> recolhe e registra os fatos <strong>de</strong> conhecimentos obtidos através <strong>de</strong><br />

experiências casuais. Também realizou-se a observação individual, pois foi realiza<strong>da</strong> ape<strong>na</strong>s<br />

19


por um pesquisador e <strong>de</strong>pois a observação <strong>na</strong> vi<strong>da</strong> real, pois os <strong>da</strong>dos foram consultados à<br />

medi<strong>da</strong> que foram ocorrendo.<br />

Quanto à entrevista, foi <strong>de</strong>spadroniza<strong>da</strong>, on<strong>de</strong> Marconi e Lakatos (1996, p. 85) dizem<br />

que: “o entrevistado tem liber<strong>da</strong><strong>de</strong> para <strong>de</strong>senvolver ca<strong>da</strong> situação em qualquer direção que<br />

consi<strong>de</strong>re a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>. È uma forma <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r explorar mais amplamente uma questão. Em<br />

geral, as perguntas são abertas e po<strong>de</strong>m ser respondi<strong>da</strong>s através <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma conversação<br />

informal”, ou seja, a pesquisa não foi construí<strong>da</strong> a partir <strong>de</strong> um roteiro, mas sim pela medi<strong>da</strong><br />

que foi se necessitando <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos.<br />

1.6.3 Plano <strong>de</strong> Análise e Interpretação <strong>de</strong> Dados<br />

Este item prevê como foram feitos à análise dos resultados <strong>da</strong> pesquisa. De acordo<br />

com (ROESCH, 2006, p. 128) “sugere-se que o aluno imagine como fará a <strong>de</strong>scrição e análise<br />

dos resultados. Po<strong>de</strong>rá prever a utilização <strong>de</strong> gráficos, tabelas e estatísticas. Pensar a análise<br />

aju<strong>da</strong> a criticar a própria coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos”.<br />

Neste trabalho, foram realiza<strong>da</strong>s pesquisas teóricas, bem como o levantamento dos<br />

<strong>da</strong>dos necessários para o <strong>de</strong>senvolvimento do estudo. Depois foi feita a apuração dos<br />

indicadores gerenciais e a estruturação <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> informações gerenciais para a<br />

empresa.<br />

20


2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA<br />

Neste capitulo elaborou-se a pesquisa bibliográfica, on<strong>de</strong> contem os conceitos <strong>de</strong><br />

muitos autores sobre a área <strong>de</strong> conhecimento explora<strong>da</strong> com o objetivo <strong>de</strong> fun<strong>da</strong>mentar e<br />

proporcio<strong>na</strong>r um maior entendimento para o estudo aplicado.<br />

2.1 Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

A contabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, conforme Basso (2005) surgiu <strong>de</strong>vido à necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> do homem <strong>de</strong><br />

registrar e controlar tudo aquilo que lhe pertencia. Des<strong>de</strong> o seu surgimento ela está em<br />

constante evolução, pois os que antes eram registros rústicos e simples, com enfoque ape<strong>na</strong>s<br />

para o controle, passam a ser registros sistematizados, que não ape<strong>na</strong>s controlam, mas<br />

auxiliam no planejamento, no estudo e em projeções para o patrimônio. Com isso, po<strong>de</strong>-se<br />

dizer que a contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> gera informações <strong>de</strong>talha<strong>da</strong>s que permitem a eficiência e a eficácia<br />

<strong>na</strong>s escolhas dos gestores, trazendo, assim, processos ágeis e seguros para a toma<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>cisão.<br />

2.1.1 Conceito<br />

A contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> tem ganhado vários conceitos <strong>de</strong> acordo com a importância e os<br />

diferentes entendimentos <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> autor. Po<strong>de</strong>-se dizer ain<strong>da</strong>, que todos os conceitos têm a<br />

mesma essência, sendo ca<strong>da</strong> um complementado com as particulari<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um que o<br />

cria.<br />

Franco (1997, p. 19) relata que:<br />

Segundo Basso ( 2005, p. 22):<br />

A contabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> seu aparecimento como conjunto or<strong>de</strong><strong>na</strong>do <strong>de</strong><br />

conhecimentos, com objeto e fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>finidos, tem sido consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> como arte,<br />

como técnica ou como ciência, <strong>de</strong> acordo com a orientação segui<strong>da</strong> pelos<br />

doutri<strong>na</strong>dores ao enquadrá-la no elenco <strong>da</strong>s espécies do saber humano.<br />

Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, como conjunto or<strong>de</strong><strong>na</strong>do <strong>de</strong> conhecimentos, leis, princípios e método<br />

<strong>de</strong> evi<strong>de</strong>nciação próprios, é a ciência que estu<strong>da</strong>, controla e observa o patrimônio <strong>da</strong>s<br />

enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s nos seus aspectos quantitativo (monetário) e qualitativo (físico) e que,<br />

como conjunto <strong>de</strong> normas, preceitos e regras gerais, se constitui <strong>na</strong> técnica <strong>de</strong><br />

coletar, catalogar e registrar os fatos que nele ocorrem, bem como <strong>de</strong> acumular,<br />

resumir e revelar informações <strong>de</strong> suas variações e situação, especialmente <strong>da</strong><br />

<strong>na</strong>tureza econômico-fi<strong>na</strong>nceira.<br />

21


Para Berti (2001, p. 35) “Conceitua-se contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> como sendo a ciência que estu<strong>da</strong>,<br />

registra e controla o patrimônio. É <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> como ciência porque representa uma soma <strong>de</strong><br />

conhecimentos práticos, sedimentados no tempo, representados por seus princípios e<br />

convenções geralmente aceitos”.<br />

Franco (1997, p. 21), completa que contabili<strong>da</strong><strong>de</strong>:<br />

É a ciência que estu<strong>da</strong> os fenômenos ocorridos no patrimônio <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s,<br />

mediante o registro, a classificação, a <strong>de</strong>monstração expositiva, a análise e a<br />

interpretação <strong>de</strong>sses fatos, com o fim <strong>de</strong> oferecer informações e orientação –<br />

necessárias a toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões – sobre a composição do patrimônio, suas<br />

variações e o resultado econômico <strong>de</strong>corrente <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> riqueza patrimonial.<br />

Com isso, po<strong>de</strong>-se dizer que contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> é uma ciência que tem por objetivo<br />

registrar, estu<strong>da</strong>r e controlar o patrimônio <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s consi<strong>de</strong>rando os seus aspectos<br />

qualitativos e quantitativos. Em virtu<strong>de</strong> disso, a contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> fornece informações que<br />

permitem uma análise <strong>da</strong> situação patrimonial, econômica e fi<strong>na</strong>nceira <strong>da</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

auxiliando, assim, no planejamento e <strong>na</strong> toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões.<br />

2.1.2 Fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

As informações gera<strong>da</strong>s pela contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> são indispensáveis para uma correta<br />

administração <strong>da</strong>s empresas, pois permite maior eficiência e eficácia <strong>na</strong> gestão econômico-<br />

fi<strong>na</strong>nceira <strong>da</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong> e auxilia no controle do patrimônio.<br />

Para Franco (1997, p. 22):<br />

A fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> é, pois, controlar os fenômenos ocorridos no<br />

patrimônio <strong>de</strong> uma enti<strong>da</strong><strong>de</strong>, através do registro, <strong>da</strong> classificação, <strong>da</strong> <strong>de</strong>monstração<br />

expositiva, <strong>da</strong> análise e interpretação dos fatos nele ocorridos, objetivando fornecer<br />

informações e orientação – necessárias a toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões – sobre sua<br />

composição e variações bem como sobre o resultado econômico <strong>de</strong>corrente <strong>da</strong><br />

gestão <strong>da</strong> riqueza patrimonial.<br />

Basso (2005, p. 24) diz que “A fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> fun<strong>da</strong>mental <strong>da</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> é gerar<br />

informações <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m física, econômica e fi<strong>na</strong>nceira sobre o patrimônio, com ênfase para o<br />

controle e planejamento”.<br />

22


Ribeiro (1999, p. 34) afirma que:<br />

A principal fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> é permitir a obtenção <strong>de</strong> informações<br />

econômicas e fi<strong>na</strong>nceiras acerca <strong>da</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>. As informações <strong>de</strong> <strong>na</strong>tureza econômica<br />

abrangem, principalmente, os fluxos <strong>de</strong> receitas e <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas, que geram lucros ou<br />

prejuízos, e as variações no patrimônio <strong>da</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>. As informações <strong>de</strong> <strong>na</strong>tureza<br />

fi<strong>na</strong>nceira abrangem principalmente os fluxos <strong>de</strong> caixa e do capital <strong>de</strong> giro.<br />

Contudo, po<strong>de</strong>-se dizer que a fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> é gerar informações <strong>de</strong><br />

or<strong>de</strong>m física, econômica e fi<strong>na</strong>nceira sobre a enti<strong>da</strong><strong>de</strong>, po<strong>de</strong>ndo assim controlar e fazer um<br />

bom planejamento para o auxilio <strong>na</strong> toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões e também para tomar conhecimento<br />

<strong>da</strong> situação <strong>da</strong> empresa.<br />

2.1.3 Campos <strong>de</strong> Atuação<br />

A Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> é uma Ciência muito ampla e, em virtu<strong>de</strong> disso, po<strong>de</strong>-se dizer que os<br />

campos <strong>de</strong> atuação são inúmeros, pois para ca<strong>da</strong> tipo <strong>de</strong> patrimônio existe um ramo <strong>da</strong><br />

contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> diferente que o caracterize, pois, por exemplo, a enti<strong>da</strong><strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser publica ou<br />

priva<strong>da</strong>, <strong>de</strong> pessoa física ou jurídica, entre outros.<br />

Segundo Franco (1997, p. 36) “o campo <strong>de</strong> aplicação <strong>da</strong> Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> é o <strong>da</strong>s<br />

enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s econômico-administrativas, as quais ela presta colaboração imprescindível, não<br />

ape<strong>na</strong>s para a sua boa administração, mas até para sua existência”.<br />

Basso (2005, p. 27) diz que “sendo o patrimônio o objeto <strong>da</strong> Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> po<strong>de</strong>-se<br />

afirmar que on<strong>de</strong> existir um patrimônio <strong>de</strong>finido e perfeitamente <strong>de</strong>limitado, po<strong>de</strong> estar aí se<br />

<strong>de</strong>finindo um campo <strong>de</strong> aplicação <strong>da</strong> Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong>”.<br />

classificados:<br />

Conforme o campo <strong>de</strong> aplicação <strong>da</strong> Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, alguns ramos po<strong>de</strong>m ser assim<br />

Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Gerencial;<br />

Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Custos;<br />

Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Agrícola;<br />

Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Comercial;<br />

Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Industrial;<br />

23


Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Pública;<br />

Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Bancaria;<br />

Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Condomínios;<br />

Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Hospitalar;<br />

Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Cooperativas;<br />

Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Fun<strong>da</strong>ções;<br />

Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Construtoras;<br />

Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Seguradoras, entre outras.<br />

Berti (2001, p. 36) ain<strong>da</strong> diz que “A contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> fornece informações necessárias ao<br />

bom <strong>de</strong>sempenho <strong>da</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>, para que este alcance os seus objetivos econômicos ou sociais.<br />

As enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s econômicas, com ou sem fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> lucrativa, constituem, portanto, o seu campo<br />

<strong>de</strong> aplicação”.<br />

Os campos <strong>de</strong> atuação para a contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> são as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s econômicas, pois to<strong>da</strong>s<br />

possuem um patrimônio, que é o objeto <strong>de</strong> estudo <strong>da</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

2.2 Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Gerencial<br />

Com um mercado ca<strong>da</strong> vez mais competitivo e <strong>de</strong>sleal é <strong>de</strong> suma importância que os<br />

gestores <strong>da</strong> empresa tenham em mãos ferramentas suficientes que lhes permitam permanecer<br />

no negócio. A Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Gerencial oferece instrumentos que auxiliam <strong>na</strong> toma<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>cisão para os gestores através do planejamento, controle e análise <strong>da</strong>s informações<br />

contábeis fi<strong>na</strong>nceiras e <strong>de</strong> custos <strong>da</strong> empresa. Com isso, a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> erros é reduzi<strong>da</strong> e<br />

as informações para o gerenciamento ocorrem em tempo hábil, permitindo uma administração<br />

mais eficiente e eficaz.<br />

2.2.1 Conceito e Fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

A contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>gerencial</strong> surgiu <strong>de</strong>vido à necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> informações que auxiliem os<br />

gestores <strong>na</strong>s toma<strong>da</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões, pois, com ela, po<strong>de</strong>m-se produzir informações úteis e<br />

relevantes para a empresa, reunindo os conhecimentos <strong>da</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> fi<strong>na</strong>nceira com várias<br />

outras áreas importantes para um bom gerenciamento.<br />

24


Segundo Crepaldi (2008, p. 5):<br />

Para Iudícibus (1998, p. 21):<br />

Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>gerencial</strong> é o ramo <strong>da</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> que tem por objetivo fornecer<br />

instrumentos aos administradores <strong>de</strong> empresas que os auxiliem em suas funções<br />

gerenciais. É volta<strong>da</strong> para a melhor utilização dos recursos econômicos <strong>da</strong> empresa<br />

através <strong>de</strong> um a<strong>de</strong>quado controle dos insumos efetuado por um sistema <strong>de</strong><br />

informação <strong>gerencial</strong>.<br />

A contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>gerencial</strong> po<strong>de</strong> ser caracteriza<strong>da</strong>, superficialmente, como um<br />

enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já<br />

conhecidos e tratados <strong>na</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> fi<strong>na</strong>nceira, <strong>na</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> custos, <strong>na</strong><br />

a<strong>na</strong>lise fi<strong>na</strong>nceira e <strong>de</strong> balanços etc., colocados numa perspectiva diferente, num<br />

grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhe mais a<strong>na</strong>lítico ou numa forma <strong>de</strong> apresentação e classificação<br />

diferencia<strong>da</strong>, <strong>de</strong> maneira a auxiliar os gerentes <strong>da</strong>s empresas em processo <strong>de</strong>cisório.<br />

Com isso, Iudícibus (1998, p. 21) ain<strong>da</strong> diz que “a contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>gerencial</strong>, num<br />

sentido mais profundo, está volta<strong>da</strong> única e exclusivamente para a administração <strong>da</strong> empresa,<br />

procurando suprir informações que se “encaixem” <strong>de</strong> maneira váli<strong>da</strong> e efetiva no mo<strong>de</strong>lo<br />

<strong>de</strong>cisório do administrador”.<br />

A contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>gerencial</strong> visa i<strong>de</strong>ntificar e a<strong>na</strong>lisar as informações sobre a situação <strong>da</strong><br />

empresa, com o objetivo <strong>de</strong> <strong>da</strong>r apoio aos seus gestores no planejamento e controle interno<br />

auxiliando, assim, o processo <strong>de</strong> toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões. É <strong>de</strong> suma importância que quem esteja<br />

á frente do negócio saiba utilizar as informações que a contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>gerencial</strong> fornece, pois<br />

<strong>de</strong>ssa maneira é possível i<strong>de</strong>ntificar as oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s e as ameaças que o ambiente traz à<br />

empresa e com isso aperfeiçoar e melhorar a sua situação.<br />

2.2.2 Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Gerencial e Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Fi<strong>na</strong>nceira<br />

explica que:<br />

Para um melhor entendimento <strong>de</strong>sses ramos <strong>da</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, Padoveze ( 2000, p. 31)<br />

A contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>gerencial</strong> é relacio<strong>na</strong><strong>da</strong> com o fornecimento <strong>da</strong>s informações para os<br />

gerenciadores – isto é, aqueles que estão <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> organização e que são<br />

responsáveis pela direção e controle <strong>de</strong> suas operações. A contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Gerencial<br />

po<strong>de</strong> ser contrasta<strong>da</strong> com a Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Fi<strong>na</strong>nceira, que é relacio<strong>na</strong><strong>da</strong> com o<br />

fornecimento <strong>de</strong> informações para acionistas, credores e outros que estão fora <strong>da</strong><br />

organização.<br />

Padoveze (2003, p. 05) ain<strong>da</strong> diz que “a contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> trata <strong>da</strong> coleta, apresentação e<br />

interpretação dos fatos econômicos. Usam-se os termos contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>gerencial</strong> para <strong>de</strong>screver<br />

25


essa ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> organização e contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> fi<strong>na</strong>nceira quando a organização presta<br />

informações a terceiros”.<br />

A seguir, uma relação <strong>de</strong> algumas diferenças e semelhanças entre contabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

fi<strong>na</strong>nceira e a contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>gerencial</strong>:<br />

Quadro 1: A Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Fi<strong>na</strong>nceira e a Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Gerencial<br />

Demonstrações<br />

Fi<strong>na</strong>nceiras<br />

Usuários externos<br />

e administração<br />

Objetivo<br />

Prepara<strong>da</strong>s conforme os<br />

princípios fun<strong>da</strong>mentais<br />

<strong>de</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> (PFCs)<br />

Prepara<strong>da</strong>s<br />

periodicamente<br />

Enti<strong>da</strong><strong>de</strong> empresarial<br />

Fonte: Warren, Reeve & Fess (2001, p. 2)<br />

Relatórios<br />

Gerenciais<br />

Administração<br />

Objetivo e Subjetivo<br />

Preparados <strong>de</strong> acordo<br />

com as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

gerenciais<br />

Preparados<br />

periodicamente ou<br />

quando necessário<br />

Enti<strong>da</strong><strong>de</strong> empresarial<br />

ou segmento<br />

Referente entre suas diferenças, Warren, Reeve & Fess (2001, p. 3) afirmam que as<br />

informações <strong>da</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> fi<strong>na</strong>nceira são relata<strong>da</strong>s em <strong>de</strong>monstrativos fi<strong>na</strong>nceiros e servem<br />

principalmente para os usuários externos <strong>da</strong> empresa, tais como acionistas, credores,<br />

instituições gover<strong>na</strong>mentais e o publico em geral, sempre seguindo os Princípios <strong>da</strong><br />

Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. Enquanto isso, as informações <strong>da</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>gerencial</strong> incluem operações<br />

26


diárias <strong>de</strong> planejamento e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> estratégias <strong>de</strong> negócio, fornecendo informações<br />

<strong>de</strong> acordo com as varia<strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> administração.<br />

2.3 Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Custos<br />

O <strong>na</strong>scimento <strong>da</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> custos, conforme Bruni e Famá (2004, p.24)<br />

“<strong>de</strong>correu <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> maiores e mais precisas informações, que permitissem uma<br />

toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão correta após o advento <strong>da</strong> Revolução Industrial”.<br />

Padoveze (2003, p. 5) também ressalta que:<br />

Em linhas gerais, po<strong>de</strong>mos dizer que a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> um ramo especifico <strong>da</strong><br />

ciência contábil para <strong>de</strong>dicar-se à questão dos custos <strong>na</strong>sceu com a Revolução<br />

Industrial, no século XVIII, com o advento <strong>de</strong> novas invenções e dos primeiros<br />

processos automatizados, quando iniciou-se a produção em massa, contrapondo-se à<br />

produção artesa<strong>na</strong>l.<br />

Nesse contexto, Martins (2001, p. 23) diz que:<br />

A Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Custos <strong>na</strong>sceu <strong>da</strong> Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Fi<strong>na</strong>nceira, quando <strong>da</strong>s<br />

necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> avaliar estoques <strong>na</strong> indústria, tarefa essa que era fácil <strong>na</strong> empresa<br />

típica <strong>da</strong> era do mercantilismo. Seus princípios <strong>de</strong>rivam <strong>de</strong>ssa fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> primeira e,<br />

por isso, nem sempre conseguem aten<strong>de</strong>r completamente a suas outras duas mais<br />

recentes e provavelmente mais importantes tarefas: controle e <strong>de</strong>cisão.<br />

Com isso, po<strong>de</strong>-se dizer que a Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Custos é <strong>de</strong> suma importância para a<br />

vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s empresas, pois se for bem feita, auxilia no controle e no planejamento <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s,<br />

consequentemente gerando informações <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> que servirão para a toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões.<br />

2.3.1 Conceito e Fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Segundo Padoveze (2003, p.5) “A Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Custos é o segmento <strong>da</strong> ciência<br />

contábil especializado <strong>na</strong> gestão econômica do custo e dos preços <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> dos produtos e<br />

serviços oferecidos pelas empresas”.<br />

Leone (2000, p. 19-20), completa que “A Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Custos é o ramo <strong>da</strong><br />

Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> que se <strong>de</strong>sti<strong>na</strong> a produzir informações para os diversos níveis gerenciais <strong>de</strong> uma<br />

27


enti<strong>da</strong><strong>de</strong>. Como auxilio as funções <strong>de</strong> <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>ção <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho, <strong>de</strong> planejamento e<br />

controle <strong>da</strong>s operações e <strong>da</strong> toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões”.<br />

Leone (2000, p. 20) ain<strong>da</strong> diz que “a Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Custos acumula, organiza,<br />

a<strong>na</strong>lisa e interpreta os <strong>da</strong>dos operacio<strong>na</strong>is, físicos e os indicadores combi<strong>na</strong>dos no sentido <strong>de</strong><br />

produzir, para os diversos níveis <strong>de</strong> administração e <strong>de</strong> operação, relatórios com as<br />

informações <strong>de</strong> custos solicita<strong>da</strong>s”.<br />

Vieira, Kelm e Clebsch (2006, p. 16) dizem que “As informações gera<strong>da</strong>s pela<br />

contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> custos são utiliza<strong>da</strong>s para a evi<strong>de</strong>nciação e a formação dos itens <strong>de</strong> custos e<br />

sua análise, visa sua redução ou mesmo elimi<strong>na</strong>ção <strong>de</strong> alguns, ou ain<strong>da</strong> a otimização <strong>da</strong><br />

relação entre os custos incorridos e o valor gerado”.<br />

Para Berti (2009, p. 25) “A fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> ou objetivo principal <strong>da</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> custos<br />

é sem duvi<strong>da</strong> a <strong>de</strong> fornecer informações aos gestores no auxilio a toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão”.<br />

Berti (2009, p.25) também ressalta que:<br />

As fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> custos são: auxiliar o usuário <strong>na</strong> toma<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>cisão, ou seja, servir como subsidio para aten<strong>de</strong>r as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s gerencias <strong>na</strong><br />

administração; trazer informações que servem para <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>ção <strong>da</strong> rentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />

do <strong>de</strong>sempenho <strong>da</strong>s diversas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>; trazer informações que auxiliam<br />

a gerencia a planejar, a controlar e administrar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s operações.<br />

Para Bruni e Famá (2004, p. 24-25):<br />

As funções básicas <strong>da</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> custos <strong>de</strong>vem buscar aten<strong>de</strong>r a três razões<br />

primárias:<br />

a) <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>ção do lucro: empregando <strong>da</strong>dos originários dos registros convencio<strong>na</strong>is<br />

contábeis, ou processando-os <strong>de</strong> maneira diferente, tor<strong>na</strong>do-os mais úteis a<br />

administração;<br />

b) controle <strong>da</strong>s operações: e <strong>de</strong>mais recursos produtivos, como os estoques, com a<br />

manutenção <strong>de</strong> padrões e orçamentos, comparações entre previsto e realizado;<br />

c) toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões: o que envolve produção (o que, quanto, como e quando<br />

fabricar), formações <strong>de</strong> preço, escolha entre fabricação própria ou terceiriza<strong>da</strong>.<br />

Em virtu<strong>de</strong> disso, po<strong>de</strong>-se dizer que a contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> custos tem um papel <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />

importância para as empresas, pois ela gera informações que auxiliam nos diferentes níveis <strong>da</strong><br />

organização, permitindo principalmente que o gestor possa reduzir ou enfrentar os problemas<br />

com eficiência e eficácia garantindo, assim, resultados positivos.<br />

28


2.3.2 Custos <strong>na</strong> Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> Comercial<br />

Primeiramente, Franco (1986, p. 13) diz que a contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>comercial</strong> “é o ramo <strong>da</strong><br />

contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> aplicado ao estudo e ao controle do patrimônio <strong>da</strong>s empresas comerciais, com o<br />

fim <strong>de</strong> oferecer informações sobre sua composição e suas variações, bem como sobre o<br />

resultado econômico <strong>de</strong>corrente <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> mercantil”. Com isso, po<strong>de</strong>-se dizer que as<br />

empresas comerciais se constituem para exercer a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> mercantil e sua função é a <strong>de</strong><br />

servir <strong>de</strong> intermediaria entre o produtor e o consumidor fi<strong>na</strong>l dos bens ou produtos com a<br />

fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> obter lucros.<br />

Em virtu<strong>de</strong> disso, a principal diferença entre o comércio e a indústria é que o comércio<br />

é intermediário enquanto a indústria transforma seus produtos, ou seja, o comércio compra a<br />

mercadoria acaba<strong>da</strong> para reven<strong>de</strong>r, enquanto a indústria passa por todo um processo <strong>de</strong><br />

transformação até que seu produto fique pronto para a ven<strong>da</strong>.<br />

Assim, <strong>na</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>comercial</strong>, o preço <strong>de</strong> aquisição do produto influi direta e<br />

po<strong>de</strong>rosamente no preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>, constituindo o aspecto básico do custo total <strong>da</strong> mercadoria,<br />

ape<strong>na</strong>s acrescidos pelos valores provenientes <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas diretamente relacio<strong>na</strong><strong>da</strong>s com a<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>comercial</strong> e pelo o mark-up, conforme Bomfim e Passarelli, 2008, p. 160)<br />

Para Padoveze (2003, p. 6):<br />

A diferença fun<strong>da</strong>mental entre o custo dos produtos <strong>da</strong>s empresas comerciais e o<br />

custo dos produtos <strong>na</strong>s empresas industriais é que as empresas comerciais têm só um<br />

insumo para o custo <strong>da</strong>s mercadorias adquiri<strong>da</strong>s para reven<strong>da</strong>, enquanto as empresas<br />

industriais têm <strong>de</strong> utilizar vários insumos para o processo <strong>de</strong> obtenção (produção)<br />

dos produtos.<br />

A ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>comercial</strong> trabalha com muitos produtos diferentes e consequentemente<br />

com margens <strong>de</strong> contribuição diferentes. Com um bom controle, a contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> custos no<br />

comércio <strong>de</strong>termi<strong>na</strong> o custo <strong>da</strong>s mercadorias vendi<strong>da</strong>s, permitindo, assim, que se chegue ao<br />

lucro obtido pela ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong> seus produtos.<br />

2.3.2.1 Conceito e Fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

O custo <strong>na</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>comercial</strong> é compreendido pelo valor <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ca<strong>da</strong><br />

mercadoria que servirá para a reven<strong>da</strong>.<br />

29


Para Bomfim e Passarelli (2008, p. 160) “Enten<strong>de</strong>-se por custo <strong>comercial</strong> o total dos<br />

dispêndios monetários (imediatos ou futuros) nos quais a empresa incorre para obtenção <strong>de</strong><br />

uma mercadoria ou <strong>de</strong> um serviço”.<br />

Bomfim e Passarelli (2008, p. 160) ain<strong>da</strong> ressaltam que:<br />

Nas empresas comerciais, como em qualquer outro tipo <strong>de</strong> empresa, distinguem-se<br />

duas gran<strong>de</strong>s categorias <strong>de</strong> custo: os custos diretos e os custos indiretos. São<br />

consi<strong>de</strong>rados custos diretos todos aqueles que po<strong>de</strong>m ser atribuídos diretamente a<br />

uma <strong>de</strong>termi<strong>na</strong><strong>da</strong> mercadoria; sendo indiretos aqueles que não se referem direta ou<br />

imediatamente a uma mercadoria especifica, por serem comuns a to<strong>da</strong>s as<br />

mercadorias que se encontram em estoque em um <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>do momento.<br />

O custo <strong>na</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>comercial</strong> é relevante porque auxilia no processo <strong>de</strong> toma<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>cisão, tendo em vista que as informações gera<strong>da</strong>s pela contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> custos trazem<br />

inúmeros benefícios à empresa, tais como informações para a formação do preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> <strong>da</strong>s<br />

mercadorias, a apuração <strong>da</strong> margem <strong>de</strong> contribuição, o calculo do ponto <strong>de</strong> equilíbrio e<br />

margem <strong>de</strong> segurança operacio<strong>na</strong>l, bem como dos lucros que a empresa está gerando e ain<strong>da</strong><br />

uma a<strong>na</strong>lise para reduzir custos <strong>de</strong>snecessários.<br />

2.3.2.2 Custos Relativos à Aquisição <strong>da</strong>s Mercadorias<br />

Segundo Vieira, Kelm e Clebsch (2006, p. 17) “Nas empresas comerciais, ou seja, à<br />

compra e reven<strong>da</strong> <strong>de</strong> mercadorias, o custo <strong>da</strong> mercadoria é o valor <strong>de</strong> compra, menos o valor<br />

do ICMS e, eventualmente, mais o valor do IPI e do frete e seguro, quando estes ocorrem por<br />

conta <strong>da</strong> empresa compradora”.<br />

Segundo Wernke (2001, p.128) “todos os esforços <strong>de</strong>spendidos para a aquisição <strong>da</strong>s<br />

mercadorias, materiais ou serviços até o momento <strong>de</strong> sua utilização participam do custo <strong>de</strong><br />

compra”.<br />

(comércio):<br />

O quadro a seguir mostra um exemplo numérico do cálculo do custo <strong>de</strong> compra<br />

30


Quadro 2: Custo <strong>de</strong> Compra <strong>de</strong> Mercadorias (Comercial)<br />

Custo <strong>de</strong> Compra <strong>da</strong> mercadoria ($)<br />

(+) Custo unitário <strong>na</strong> fatura 300<br />

(-) <strong>de</strong>scontos <strong>na</strong> fatura (incondicio<strong>na</strong>is) (5)<br />

(+) fretes/seguros/outros 10<br />

(-) impostos recuperáveis (ICMS) (36)<br />

(+) impostos não recuperáveis (IPI) 22<br />

(+/-) Outros -<br />

(=) Custo <strong>de</strong> compra <strong>da</strong> mercadoria 291<br />

Fonte: Wernke (2001, p. 129)<br />

Bomfim e Passarelli (2008, p. 160) afirmam que:<br />

Nas empresas comerciais, o custo <strong>de</strong> compras <strong>de</strong> mercadorias é <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>do pelo<br />

preço <strong>de</strong> fatura, <strong>de</strong>duzido dos <strong>de</strong>scontos, abatimentos e bonificações obtidos <strong>na</strong> sua<br />

compra e acrescido <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>spesas incorri<strong>da</strong>s até a sua entra<strong>da</strong> no armazém ou<br />

<strong>de</strong>posito (seguros, transportes, comissões <strong>de</strong> compra e outras). Todos esses custos<br />

são consi<strong>de</strong>rados custos diretos. Os custos incluídos no custo contábil ficam<br />

incorporados ao valor pelo qual as mercadorias <strong>de</strong>verão constar no estoque do<br />

período.<br />

Nas empresas comerciais, o custo relativo à aquisição <strong>de</strong> mercadorias será o valor <strong>da</strong><br />

nota fiscal <strong>da</strong> compra, menos o ICMS e mais as <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>correntes até a entra<strong>da</strong> <strong>da</strong>s<br />

mercadorias no estoque <strong>da</strong> empresa, como por exemplo, IPI, fretes, seguros.<br />

2.3.2.3 Despesas Relativas à Ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> Mercadorias<br />

Segundo Vieira, Kelm e Clebsch (2006, p. 19) as:<br />

Despesas operacio<strong>na</strong>is variáveis – custos diretos com ven<strong>da</strong>s representam <strong>de</strong>spesas<br />

que estão em função <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s. São gastos em que a empresa somente incorre<br />

quando ven<strong>de</strong> (fatura), por isso freqüentemente citado como custos diretos <strong>de</strong><br />

ven<strong>da</strong>s, pois variam diretamente com o valor <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s. Abrangem comissão sobre<br />

as ven<strong>da</strong>s, fretes <strong>de</strong> entrega, <strong>de</strong>spesas com cobrança.<br />

Nas empresas comerciais, as <strong>de</strong>spesas relativas a ven<strong>da</strong>s <strong>de</strong> mercadorias serão todos os<br />

gastos que acontecem diretamente em função <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s.<br />

31


2.3.3 Os Componentes Fixos do Custo no Comércio<br />

Os componentes fixos do custo no comércio são àqueles necessários para o<br />

funcio<strong>na</strong>mento <strong>da</strong> estrutura empresarial. Esses componentes po<strong>de</strong>m ser classificados como<br />

<strong>de</strong>spesas operacio<strong>na</strong>is, <strong>de</strong>spesas administrativas, <strong>de</strong>preciação e custos com pessoal.<br />

2.3.3.1 Despesas Operacio<strong>na</strong>is<br />

Segundo Bertó e Beulke (2006, p. 46):<br />

Despesas operacio<strong>na</strong>is são to<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>spesas incorri<strong>da</strong>s para <strong>da</strong>r, direta ou<br />

indiretamente, sustentação estrutural com vistas à realização <strong>da</strong>s operações inerentes<br />

ao alcance dos objetivos <strong>da</strong>s organizações comerciais (fun<strong>da</strong>mentalmente a compra<br />

e a ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> mercadorias).<br />

Assim, <strong>de</strong>spesas operacio<strong>na</strong>is são aquelas necessárias para a manutenção operacio<strong>na</strong>l<br />

<strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> empresa, ou seja, são as <strong>de</strong>spesas realiza<strong>da</strong>s diretamente com o objetivo fi<strong>na</strong>l<br />

do negócio.<br />

2.3.3.2 Despesas Administrativas<br />

Para Sá (2006, p. 150) como <strong>de</strong>spesas administrativas “classificam-se os gastos<br />

realizados para suprir a empresa <strong>de</strong> elementos competentes para a gestão global <strong>de</strong> suas<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, quer sejam humanos, quer materiais, quer imateriais, quer éticos”.<br />

Bomfim e Passarelli (2008, p. 135) afirmam que as <strong>de</strong>spesas administrativas<br />

“<strong>de</strong>correm do esforço <strong>de</strong>senvolvido pela empresa no sentido <strong>de</strong> cumprir eficazmente as suas<br />

funções administrativas <strong>de</strong> planejamento, organização e controle”.<br />

Bomfim e Passarelli (2008, p. 162) ain<strong>da</strong> dizem que “As <strong>de</strong>spesas administrativas são<br />

as <strong>de</strong>correntes <strong>da</strong> administração <strong>da</strong> empresa, tais como impostos (não relacio<strong>na</strong>dos com a<br />

aquisição <strong>da</strong>s mercadorias), os alugueis, os honorários dos diretores, os salários do pessoal<br />

administrativo, o material <strong>de</strong> escritório, etc.”.<br />

32


As <strong>de</strong>spesas administrativas referem-se exclusivamente às funções administrativas <strong>da</strong><br />

empresa sem vinculo direto com a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> mercadorias aos seus consumidores<br />

fi<strong>na</strong>is.<br />

2.3.3.3 Depreciação<br />

A <strong>de</strong>preciação, segundo Berti (2001, p. 133) “é o <strong>de</strong>sgaste, o consumo, a per<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />

capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> produtiva, que um bem sofre pelo seu uso, com o passar do tempo. O bem po<strong>de</strong><br />

também se <strong>de</strong>preciar em função <strong>de</strong> obsolescência tecnológica”.<br />

Para Padoveze ( 2003, p. 138):<br />

A <strong>de</strong>preciação representa a per<strong>da</strong> <strong>de</strong> valor dos bens – per<strong>da</strong> consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> como uma<br />

<strong>de</strong>spesa ou um custo contábil. Em função disso, ela <strong>de</strong>ve fazer parte dos conceitos<br />

<strong>da</strong> formação dos produtos para formação <strong>de</strong> preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>, como um instrumento<br />

<strong>de</strong> recuperação dos investimentos nos ativos imobilizados operacio<strong>na</strong>is.<br />

Segundo Franco (1997, p. 176) “a <strong>de</strong>preciação – per<strong>da</strong> <strong>de</strong> valor <strong>de</strong> um bem em virtu<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> seu uso ou <strong>da</strong> ação do tempo – é fenômeno <strong>na</strong>tural e <strong>de</strong>ve ser contabilizado<br />

periodicamente”.<br />

A <strong>de</strong>preciação será calcula<strong>da</strong> pela aplicação <strong>de</strong> uma taxa fixa<strong>da</strong> em função <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> útil<br />

do bem. Geralmente as mais utiliza<strong>da</strong>s são as permiti<strong>da</strong>s pela Receita Fe<strong>de</strong>ral conforme tabela<br />

a seguir:<br />

Quadro 3: Taxa anual e vi<strong>da</strong> útil estima<strong>da</strong> para a <strong>de</strong>preciação<br />

Espécie <strong>de</strong> bens Taxa anual Vi<strong>da</strong> útil estima<strong>da</strong><br />

1- Edifícios e construções 4% 25 anos<br />

2- Equipamentos e ferramentas 10% 10 anos<br />

3- Máqui<strong>na</strong>s, móveis e utensílios, instalações. 10% 10 anos<br />

4- Veículos 20% 05 anos<br />

5- Semoventes (animais Tração) 20% 05 anos<br />

Fonte: Berti (2001, p. 133)<br />

33


O tempo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> útil <strong>de</strong> bem é tempo que leva para o mesmo se <strong>de</strong>sgastar <strong>de</strong>vido a seu<br />

uso, ou em função <strong>de</strong> ter se tor<strong>na</strong>do obsoleto tecnologicamente. A <strong>de</strong>preciação visa<br />

reconhecer a <strong>de</strong>svalorização dos bens do Ativo Imobilizado, que é gra<strong>da</strong>tivamente alocado às<br />

<strong>de</strong>spesas.<br />

2.3.3.4 Custos com Pessoal<br />

Os custos com mão <strong>de</strong> obra são aqueles relativos ao pagamento <strong>de</strong> salário e encargos<br />

sociais do pessoal ligado diretamente a área <strong>de</strong> produção <strong>da</strong> empresa, ou seja, é a soma do<br />

salário com as <strong>de</strong>mais vantagens adquiri<strong>da</strong>s pelo empregado em função do contrato <strong>de</strong><br />

trabalho.<br />

pessoal:<br />

Segundo Padoveze (2003, p. 130):<br />

Para Vieira (2009, p. 18):<br />

Consi<strong>de</strong>ra-se como custo <strong>da</strong> mão-<strong>de</strong>-obra, além do salário, todos os encargos ligados<br />

á manutenção dos recursos humanos <strong>na</strong> empresa, sejam esses encargos <strong>da</strong> caráter<br />

fiscal, previ<strong>de</strong>nciário, legal, social ou espontâneo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que tenham um caráter <strong>de</strong><br />

generali<strong>da</strong><strong>de</strong>, isto é, sejam obrigatórios ou <strong>de</strong> acesso a todos os funcionários <strong>da</strong><br />

empresa.<br />

A mão-<strong>de</strong>-obra é o elemento humano utilizado para a transformação dos materiais<br />

diretos em um produto. As horas necessárias do pessoal ou <strong>da</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

funcionários diretos, utilizados no processo <strong>de</strong> fabricação é que <strong>de</strong>termi<strong>na</strong> o custo<br />

com mão-<strong>de</strong>-obra. É muito variável a participação <strong>da</strong> mão-<strong>de</strong>-obra no processo<br />

produtivo, pois <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do ambiente em que se utiliza. A mão <strong>de</strong> obra po<strong>de</strong> ser<br />

classifica<strong>da</strong> em mão-<strong>de</strong>-obra direta e mão-<strong>de</strong>-obra indireta, conforme <strong>de</strong>finições a<br />

seguir.<br />

Vieira (2009, p. 19) ain<strong>da</strong> complementa que:<br />

Para calcular o custo <strong>da</strong> mão-<strong>de</strong>-obra direta é preciso calcular qual o valor a ser<br />

atribuído por hora <strong>de</strong> trabalho, baseado <strong>na</strong> legislação e no contrato <strong>de</strong> trabalho. São<br />

direitos do trabalhador: repouso sema<strong>na</strong>l remunerado, férias, 13º salário,<br />

contribuição para o INSS, remuneração dos feriados, faltas abo<strong>na</strong><strong>da</strong>s, FGTS, e<br />

outros garantidos por acordos ou convenções coletivas <strong>de</strong> trabalho <strong>da</strong>s diversas<br />

categorias profissio<strong>na</strong>is.<br />

Com isso, <strong>na</strong> seqüência segue o quadro que serve <strong>de</strong> base para o calculo <strong>de</strong> custo com<br />

34


Quadro 4: Base para cálculo do custo com pessoal<br />

DESCRIÇÃO VALORES<br />

Salário Base<br />

( + ) Adicio<strong>na</strong>is<br />

( + ) Insalubri<strong>da</strong><strong>de</strong> ou Periculosi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

SUBTOTAL<br />

( + )Provisão 13° Salário<br />

( + )Provisão <strong>de</strong> Férias<br />

( + )Provisão 1/3 sobre Férias<br />

( + )FGTS<br />

( + )INSS<br />

( + ) Outros<br />

( + )Previsões<br />

SUBTOTAL<br />

TOTAL DE CUSTO COM MOD<br />

Fonte: Vieira ( 2009, p. 19)<br />

Assim, po<strong>de</strong>-se dizer que o custo com mão <strong>de</strong> obra não é somente o valor do<br />

pagamento mensal ao funcionário, pois também se <strong>de</strong>vem consi<strong>de</strong>rar todos os valores<br />

relacio<strong>na</strong>dos aos encargos trabalhistas previstos em lei, como 13° salário, férias, INSS, FGTS<br />

e outras previsões mensais.<br />

2.3.3.5 O Sistema <strong>de</strong> Custeio Variável Aplicado no Comércio<br />

O sistema <strong>de</strong> custeio variável atribui aos produtos somente os custos que variam com o<br />

volume que será vendido. Esse método é utilizado para fins gerenciais, pois consi<strong>de</strong>ra ape<strong>na</strong>s<br />

os custos variáveis dos produtos vendidos enquanto os custos fixos ficam separados e são<br />

consi<strong>de</strong>rados como <strong>de</strong>spesas, sendo lançados diretamente <strong>na</strong>s contas <strong>de</strong> resultados.<br />

Para Crepaldi (2008, p. 111):<br />

Custeio variável (também conhecido como custeio direto) é um tipo <strong>de</strong> custeamento<br />

que consiste em consi<strong>de</strong>rar como custo <strong>de</strong> produção do período ape<strong>na</strong>s os custos<br />

variáveis incorridos. Os Custos Fixos, pelo fato <strong>de</strong> existirem mesmo que não haja<br />

produção, não são consi<strong>de</strong>rados como custo <strong>de</strong> produção e sim como <strong>de</strong>spesas,<br />

sendo encerrados diretamente contra o resultado do período.<br />

35


Segundo Wernke (2001, p. 29):<br />

A premissa básica do custeio direto é a <strong>de</strong> que somente os custos claramente<br />

i<strong>de</strong>ntificados com os produtos ou serviços vendidos (chamados <strong>de</strong> diretos ou<br />

variáveis)<strong>de</strong>vem ser apropriados. Os <strong>de</strong>mais custos necessários para manter a<br />

capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> instala<strong>da</strong> (indiretos ou fixos) <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rados em termos <strong>de</strong><br />

custo do produto.<br />

Crepaldi (2008, p. 112) relata que o “sistema <strong>de</strong> custo direto (variável) fun<strong>da</strong>menta-se<br />

<strong>na</strong> separação dos gastos em gastos variáveis e gastos fixos, isto é, em gastos que oscilam<br />

proporcio<strong>na</strong>lmente ao volume <strong>da</strong> produção/ven<strong>da</strong> e gastos que se mantêm estáveis perante<br />

volumes <strong>de</strong> produção/ven<strong>da</strong> oscilantes <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> certos limites”.<br />

O sistema <strong>de</strong> custeio variável <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> um a<strong>de</strong>quado sistema contábil, on<strong>de</strong> é <strong>de</strong><br />

suma importância que os registros contábeis estejam corretos e sejam apurados mensalmente.<br />

O custeio direto (ou variável) é <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> utili<strong>da</strong><strong>de</strong> para otimizar as <strong>de</strong>cisões e ten<strong>de</strong> a ser<br />

ca<strong>da</strong> vez mais utilizado.<br />

To<strong>da</strong>via, esse sistema não aten<strong>de</strong> aos Princípios Fun<strong>da</strong>mentais <strong>de</strong> Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e não<br />

é aceito fiscalmente no Brasil. Sua utilização serve somente para a contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> inter<strong>na</strong> <strong>da</strong><br />

empresa para o auxilio no gerenciamento e <strong>na</strong>s toma<strong>da</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões.<br />

2.3.4 Formação do Preço <strong>de</strong> Ven<strong>da</strong><br />

A formação do preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> é <strong>de</strong> suma importância para a empresa, po<strong>de</strong>-se dizer<br />

que é até vital. Isso ocorre porque o preço <strong>da</strong>do as mercadorias precisa cobrir os custos <strong>da</strong><br />

empresa, a margem <strong>de</strong> lucro <strong>de</strong>seja<strong>da</strong> com a sua ven<strong>da</strong> e ain<strong>da</strong> estar <strong>de</strong>ntro do preço <strong>de</strong><br />

mercado para satisfazer os clientes.<br />

Segundo Wernke (2001, p. 126):<br />

A correta formação <strong>de</strong> preços <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> é questão fun<strong>da</strong>mental para sobrevivência e<br />

crescimento <strong>da</strong>s empresas, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do porte e <strong>de</strong> área <strong>de</strong> atuação. (...)<br />

Atualmente, a <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>ção do perco <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> está ca<strong>da</strong> vez mais influencia<strong>da</strong> por<br />

fatores <strong>de</strong> mercado e menos por fatores internos. Entretanto, to<strong>da</strong> empresa <strong>de</strong>ve<br />

saber o preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo, ou seja, o preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> mínimo pelo qual <strong>de</strong>ve<br />

ven<strong>de</strong>r seus produtos/mercadorias.<br />

36


De acordo com Bruni e Famá (2004, p. 322) “Três processos distintos po<strong>de</strong>m ser<br />

empregados <strong>na</strong> <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> preços e costumam basear-se nos custos, no consumidor ou <strong>na</strong><br />

concorrência”.<br />

Já Wernke (2001, p.127), acrescenta que “entre os fatores que interferem <strong>na</strong> formação<br />

do preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>, encontram-se:<br />

a) quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do produto diante <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do mercado consumidor;<br />

b) existência <strong>de</strong> produtos similares a preços menores;<br />

c) <strong>de</strong>man<strong>da</strong> estima<strong>da</strong> do produto;<br />

d) controle <strong>de</strong> preço por órgãos reguladores;<br />

e) níveis <strong>de</strong> produção e <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>s que se preten<strong>de</strong> ou que se po<strong>de</strong> operar;<br />

f) custos e <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> fabricar, administrar e <strong>comercial</strong>izar o produto;<br />

g) níveis <strong>de</strong> produção e ven<strong>da</strong>s <strong>de</strong>sejados etc.”<br />

Segundo Crepaldi (2008, p. 336) “a formação do preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> produtos é um<br />

trabalho técnico e também um fator <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>nte <strong>de</strong> sobrevivência <strong>da</strong> exploração <strong>da</strong><br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>.”<br />

Wernke (2001, p. 127) afirma que “o método para a formação <strong>de</strong> preços baseado no<br />

custo <strong>da</strong> mercadoria é o mais comum <strong>na</strong> pratica empresarial e consiste em adicio<strong>na</strong>r uma<br />

margem fixa a um custo base, geralmente conheci<strong>da</strong> pela expressão Mark-up”.<br />

O mark-up é um método utilizado para calcular o preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>do<br />

produto. Segundo Padoveze (2003, p. 314):<br />

O conceito <strong>de</strong> Mark-up, que traduzimos como multiplicador sobre os custos, é uma<br />

metodologia para se calcular preços <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> forma rápi<strong>da</strong>, a partir do custo por<br />

absorção <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> produto. (...) A partir do custo por absorção <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> produto,<br />

aplica-se um multiplicador, <strong>de</strong> tal forma que os <strong>de</strong>mais elementos formadores <strong>de</strong><br />

preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> sejam adicio<strong>na</strong>dos ao custo, a partir <strong>de</strong>sse multiplicador.<br />

Existem duas maneiras <strong>de</strong> calcular o Mark-up dos produtos, que são o Mark-up divisor<br />

e o Mark-up multiplicador. In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do método utilizado, o valor do preço <strong>de</strong><br />

ven<strong>da</strong> formado será igual <strong>na</strong>s duas maneiras <strong>de</strong> cálculo.<br />

37


Para o cálculo do Mark-up divisor se apresenta a equação a seguir:<br />

Quadro 5: Fórmula para cálculo do Mark-up divisor<br />

Fonte: Vieira ( 2009, p. 36)<br />

On<strong>de</strong> explica Vieira (2009, p. 36) que a “soma <strong>da</strong>s taxas percentuais é igual à soma<br />

dos valores expressos em percentuais que influenciam no processo <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> preços,<br />

como percentual <strong>de</strong> lucro <strong>de</strong>sejado, taxa percentual <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas diversas, etc”. Para se chegar<br />

ao preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> por esse método, basta dividir o valor do custo unitário do produto pelo<br />

valor encontrado pelo Mark-up divisor.<br />

Para o cálculo do Mark-up multiplicador se utiliza a seguinte equação:<br />

Quadro 6: Fórmula para cálculo do Mark-up multiplicador<br />

Fonte: Vieira (2009, p. 36)<br />

Para chegar ao preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> por esse método, é necessário multiplicar o valor do<br />

custo unitário por produto pelo resultado do Mark-up multiplicador.<br />

2.3.4.1 Análise Custo Volume Lucro<br />

Mark-up divisor = 100 – soma <strong>da</strong>s taxas percentuais<br />

100<br />

Mark-up multiplicador = 100 _<br />

100 – soma <strong>da</strong>s taxas percentuais<br />

A análise do custo, do volume e do lucro proporcio<strong>na</strong> respostas a questões<br />

relacio<strong>na</strong><strong>da</strong>s ao que acontecerá com o lucro <strong>da</strong> empresa se ocorrer: a) aumento ou diminuição<br />

do custo (variável ou fixo); b) diminuição ou aumento do volume <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>s; ou c) redução ou<br />

majoração dos preços <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>, conforme Vieira, Kelm e Clebsch (2006, p. 21).<br />

38


Para Crepaldi (2008, p. 144) a análise <strong>da</strong>s relações custo/ volume/ lucro:<br />

Segundo Wernke (2005, p. 98):<br />

È um instrumento utilizado para projetar o lucro que seria obtido em diversos níveis<br />

possíveis <strong>de</strong> produção e ven<strong>da</strong>s, bem como para a<strong>na</strong>lisar o impacto sobre o lucro <strong>de</strong><br />

modificações no preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>, nos custos ou em ambos. Ela é basea<strong>da</strong> no custeio<br />

variável e, através <strong>de</strong>la, po<strong>de</strong>mos estabelecer qual a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> mínima que a<br />

empresa <strong>de</strong>verá produzir e ven<strong>de</strong>r para que não incorra em prejuízo.<br />

A análise custo volume e lucro é um mo<strong>de</strong>lo que possibilita prever o impacto, no<br />

lucro <strong>de</strong> período ou no resultado projetado, <strong>de</strong> alterações ocorri<strong>da</strong>s (ou previstas) no<br />

volume vendido (quanto ao número <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s), nos preços <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>s vigentes<br />

(como <strong>de</strong>scontos ou majorações) e nos valores <strong>de</strong> custos e <strong>de</strong>spesas (quer sejam<br />

fixos, quer variáveis).<br />

Contudo, a análise do custo, volume e lucro é uma ótima ferramenta <strong>gerencial</strong> para a<br />

toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões, pois, entre outros, ela i<strong>de</strong>ntifica como o lucro e os custos irão se alterar<br />

com mu<strong>da</strong>nças no volume <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>s.<br />

2.3.4.2 Margem <strong>de</strong> Contribuição<br />

Para Berti (2009, p.69) “conceitua-se como margem <strong>de</strong> contribuição o montante que<br />

ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produto contribui para pagar o custo fixo <strong>da</strong> empresa e formar o lucro. Po<strong>de</strong>-<br />

se concluir também como margem <strong>de</strong> contribuição a diferença entre o preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>s e o<br />

custo variável total do produto”.<br />

Segundo Padoveze (2003, p. 278) a margem <strong>de</strong> contribuição:<br />

Representa o lucro variável. È a diferença entre o preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> unitário do produto<br />

e ou serviço e os custos e <strong>de</strong>spesas variáveis por uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produto ou serviço.<br />

Significa que, em ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> vendi<strong>da</strong>, a empresa lucrará <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>do valor.<br />

Multiplicando pelo total vendido, teremos a margem <strong>de</strong> contribuição total dos<br />

produtos para as empresas.<br />

A margem <strong>de</strong> contribuição unitária po<strong>de</strong> ser calcula<strong>da</strong> diminuindo-se do preço <strong>de</strong><br />

ven<strong>da</strong>, os custos variáveis e as <strong>de</strong>spesas variáveis, e a margem <strong>de</strong> contribuição total<br />

multiplicando-se a margem <strong>de</strong> contribuição unitária pela quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> vendi<strong>da</strong>, como mostra a<br />

seguinte fórmula:<br />

39


Quadro 7: Fórmula para cálculo <strong>da</strong> Margem <strong>de</strong> Contribuição<br />

MCu = PVu - CVu – DVu ou MC Total = MCu x Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> Vendi<strong>da</strong><br />

Fonte: Vieira (2009, p. 39)<br />

On<strong>de</strong>:<br />

MCu = Margem <strong>de</strong> Contribuição Unitária;<br />

PVu = Preço <strong>de</strong> Ven<strong>da</strong> Unitário;<br />

CVu = Custo Variável Unitário;<br />

DVu = Despesa Variável Unitária;<br />

A margem <strong>de</strong> contribuição é um termo que faz parte do método <strong>de</strong> custeio direto/<br />

variável e é <strong>de</strong> extrema importância para a contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> custos e para a toma<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>cisões gerenciais. Po<strong>de</strong>-se dizer que a margem <strong>de</strong> contribuição é a diferença entre o preço<br />

<strong>de</strong> ven<strong>da</strong> e a soma dos custos e <strong>de</strong>spesas variáveis, ou ain<strong>da</strong>, o valor eu está disponível para a<br />

cobertura dos custos fixos mais o lucro <strong>de</strong>sejado.<br />

2.3.4.3 Ponto <strong>de</strong> Equilíbrio<br />

O ponto <strong>de</strong> equilíbrio <strong>da</strong> empresa acontece quando seu resultado é nulo, ou seja, não<br />

existe lucro nem prejuízo. A receita gera<strong>da</strong> pela empresa é igual ao seu custo total, que é a<br />

soma do custo variável mais o seu custo fixo.<br />

Segundo Padoveze (2003, p.278) o ponto <strong>de</strong> equilíbrio:<br />

Evi<strong>de</strong>ncia em termos quantitativos, o volume que a empresa precisa produzir ou<br />

ven<strong>de</strong>r para que consiga pagar todos os custos e <strong>de</strong>spesas fixas, além dos custos e<br />

<strong>de</strong>spesas variáveis em que necessariamente ela tem <strong>de</strong> incorrer para fabricar/ven<strong>de</strong>r<br />

o produto. A partir dos volumes adicio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> produção ou <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>, a empresa<br />

passa a ter lucros.<br />

Para Berti (2009, p.147) “o ponto <strong>de</strong> equilíbrio é o momento em que o resultado <strong>da</strong>s<br />

operações <strong>da</strong> empresa é nulo, ou seja, a receita total é igual à soma dos custos e <strong>de</strong>spesas<br />

40


totais. Se a empresa operar acima <strong>de</strong>sse nível, passa a ter um resultado positivo (lucro), abaixo<br />

<strong>de</strong>sse nível o resultado é negativo (prejuízo)”.<br />

E para complementar Wernke (2005, p. 119) diz que:<br />

O ponto <strong>de</strong> equilíbrio po<strong>de</strong> ser conceituado como o nível <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>s, em uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

físicas ou em valor, no qual a empresa opera sem lucro ou prejuízo. O numero <strong>de</strong><br />

uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s vendi<strong>da</strong>s no ponto <strong>de</strong> equilíbrio é o suficiente para a empresa cobrir seus<br />

custos (e <strong>de</strong>spesas) fixos e variáveis, sem gerar qualquer resultado positivo (lucro).<br />

O Ponto <strong>de</strong> Equilíbrio Contábil em uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s po<strong>de</strong> ser encontrado dividindo-se os<br />

custos fixos, juntamente com as <strong>de</strong>spesas fixas, através <strong>da</strong> seguinte fórmula:<br />

Quadro 8: Fórmula para cálculo do Ponto <strong>de</strong> Equilíbrio Contábil<br />

PEc = CF + DF _<br />

MCu<br />

Fonte: Vieira (2009, p. 42)<br />

On<strong>de</strong>:<br />

PEc = Ponto <strong>de</strong> Equilíbrio Contábil<br />

CF = Custo Fixo<br />

DF = Despesas Fixas<br />

MCu = Margem <strong>de</strong> Contribuição Unitária<br />

O ponto <strong>de</strong> equilíbrio permite suprir <strong>de</strong> vários aspectos as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s dos gestores.<br />

Com isso, a fórmula <strong>de</strong> calculo do ponto <strong>de</strong> equilíbrio po<strong>de</strong> ser a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong> <strong>de</strong> acordo com as<br />

necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>man<strong>da</strong><strong>da</strong>s.<br />

O Ponto <strong>de</strong> Equilíbrio Fi<strong>na</strong>nceiro mostra o volume <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>s necessário para pagar os<br />

custos e <strong>de</strong>spesas variáveis e mais os custos fixos, <strong>de</strong>scontando <strong>de</strong>stes últimos o valor <strong>da</strong><br />

<strong>de</strong>preciação (que é um custo não <strong>de</strong>sembolsável). A maneira para se chegar ao ponto <strong>de</strong><br />

equilíbrio fi<strong>na</strong>nceiro é somar os custos fixos e as <strong>de</strong>spesas fixas, e <strong>de</strong>pois diminuir os custos<br />

não <strong>de</strong>sembolsáveis, dividindo, do resultado encontrado, o valor <strong>da</strong> margem <strong>de</strong> contribuição.<br />

O seu cálculo po<strong>de</strong> ser representado pela seguinte fórmula:<br />

41


Quadro 9: Fórmula para cálculo do Ponto <strong>de</strong> Equilíbrio Fi<strong>na</strong>nceiro<br />

PEf = CF + DF – custos não <strong>de</strong>sembolsáveis<br />

Fonte: Vieira (2009, MCu p. 42)<br />

Fonte: Vieira (2009, p. 42)<br />

On<strong>de</strong>:<br />

PEf = Ponto <strong>de</strong> equilíbrio fi<strong>na</strong>nceiro<br />

CF = Custos FIxos<br />

DF = <strong>de</strong>spesas fixas<br />

MCu = Margem <strong>de</strong> contribuição unitária<br />

E por fim, o Ponto <strong>de</strong> Equilíbrio Econômico, que serve para saber se o valor do custo<br />

<strong>de</strong> oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, ou seja, se a remuneração que o capital que foi investido <strong>na</strong> empresa é maior<br />

do que se esse capital fosse investido em outros negócios, como <strong>na</strong> poupança, por exemplo. O<br />

ponto <strong>de</strong> equilíbrio econômico po<strong>de</strong> ser encontrado se somar-se os custos e <strong>de</strong>spesas fixas e<br />

diminuir o valor <strong>da</strong> remuneração <strong>de</strong> capital, dividindo esse resultado pela margem <strong>de</strong><br />

contribuição unitária, como segue <strong>na</strong> equação a seguir:<br />

Quadro 10: Fórmula Ponto <strong>de</strong> Equilíbrio Econômico<br />

PEe = CF + DF + remuneração do capital<br />

MCu<br />

Fonte: Vieira (2009, p. 42)<br />

On<strong>de</strong>:<br />

PEecon = Ponto <strong>de</strong> Equilíbrio Econômico<br />

CF = Custo Fixo<br />

DF = <strong>de</strong>spesa fixa<br />

MCu = Margem <strong>de</strong> Contribuição Unitária<br />

42


2.3.4.4 Margem <strong>de</strong> Segurança<br />

Para Bruni e Famá ( 2004, p.262) “A margem <strong>de</strong> segurança consiste <strong>na</strong> quantia ou<br />

índice <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s que exce<strong>de</strong>m o ponto <strong>de</strong> equilíbrio <strong>da</strong> empresa. Representa o quanto às<br />

ven<strong>da</strong>s po<strong>de</strong>m cair sem que a empresa incorra em prejuízo”.<br />

Segundo Leone (2000, p. 354):<br />

A margem <strong>de</strong> segurança é a diferença entre o que a empresa po<strong>de</strong> produzir e<br />

<strong>comercial</strong>izar, em termos <strong>de</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produtos, e a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> apresenta<strong>da</strong> no<br />

ponto <strong>de</strong> equilíbrio. Chama-se margem <strong>de</strong> segurança porque mostra o espaço que a<br />

empresa tem para fazer lucros após atingir o ponto <strong>de</strong> equilíbrio.<br />

Padoveze (2003, p. 290) complementa dizendo que “a margem <strong>de</strong> segurança po<strong>de</strong> ser<br />

<strong>de</strong>fini<strong>da</strong> como o volume <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>s que exce<strong>de</strong> ás ven<strong>da</strong>s calcula<strong>da</strong>s no ponto <strong>de</strong> equilíbrio. O<br />

volume <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>s exce<strong>de</strong>nte, para se a<strong>na</strong>lisar a margem <strong>de</strong> segurança, po<strong>de</strong> ser tanto o valor<br />

<strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s orça<strong>da</strong>s, como o valor real <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s”.<br />

A margem <strong>de</strong> segurança operacio<strong>na</strong>l po<strong>de</strong> ser encontra<strong>da</strong> se diminuir-se <strong>da</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

vendi<strong>da</strong> à quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> no ponto <strong>de</strong> equilíbrio, o que se po<strong>de</strong> ver a partir <strong>da</strong> seguinte fórmula:<br />

Quadro 11: Fórmula para cálculo <strong>da</strong> Margem <strong>de</strong> Segurança Operacio<strong>na</strong>l<br />

MSO = Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> Vendi<strong>da</strong> – Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> no Ponto <strong>de</strong> Equilíbrio<br />

Fonte: Vieira (2009, p.46)<br />

Assim, po<strong>de</strong>-se dizer que a margem <strong>de</strong> segurança correspon<strong>de</strong> à quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

produtos ou volume <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>s que opera acima do ponto <strong>de</strong> equilíbrio, assim, quanto maior a<br />

margem <strong>de</strong> segurança menor será a chance <strong>de</strong> prejuízo para a empresa.<br />

2.4 Análise <strong>de</strong> Balanços<br />

A Análise <strong>de</strong> Balanços é uma importante técnica contábil, que se utiliza <strong>da</strong> extração <strong>de</strong><br />

<strong>da</strong>dos e informações que servem para estudos e interpretações, além <strong>de</strong> auxiliar em projeções<br />

<strong>da</strong> situação patrimonial, econômica e fi<strong>na</strong>nceira <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s. O resultado <strong>da</strong> Análise <strong>de</strong><br />

43


Balanços auxilia no gerenciamento e <strong>na</strong> toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, possibilitando que o gestor tenha<br />

uma visão <strong>da</strong> situação <strong>da</strong> empresa, além <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r a interesses externos também, como, por<br />

exemplo, <strong>de</strong> investidores e fi<strong>na</strong>nciadores.<br />

Segundo Matarazzo (1990, p. 23):<br />

O a<strong>na</strong>lista <strong>de</strong> balanços preocupa-se com as <strong>de</strong>monstrações fi<strong>na</strong>nceiras que, por sua<br />

vez, precisam ser transforma<strong>da</strong>s em informações que permitam concluir se a<br />

empresa merece ou não crédito, se vem sendo bem ou mal administra<strong>da</strong>, se tem ou<br />

não condições <strong>de</strong> pagar suas divi<strong>da</strong>s, se é ou não lucrativa, se vem evoluindo ou<br />

regredindo, se é eficiente ou ineficiente, se irá falir ou se continuará operando.<br />

Basso (2005, p. 31) completa que a análise <strong>de</strong> balanços é a “extração <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos e<br />

informações para interpretação, estudos e projeções <strong>da</strong> situação patrimonial, econômica e<br />

fi<strong>na</strong>nceira <strong>da</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Matarazzo (1990, p. 32) ain<strong>da</strong> diz que “O diagnóstico <strong>de</strong> uma empresa quase sempre<br />

começa com uma rigorosa análise <strong>de</strong> balanços, cuja fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> é <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>r quais são os<br />

pontos críticos e permitir, <strong>de</strong> imediato, apresentar um esboço <strong>da</strong>s priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s para a solução<br />

dos seus problemas”.<br />

Com isso, as <strong>de</strong>monstrações contábeis precisam ser bem elabora<strong>da</strong>s, com quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />

<strong>de</strong> forma correta, pois através <strong>de</strong>las po<strong>de</strong>-se dizer como está à situação patrimonial <strong>da</strong><br />

enti<strong>da</strong><strong>de</strong> no período e a partir <strong>da</strong>í trazer soluções para os problemas <strong>da</strong> empresa ou buscar<br />

novas oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s para o seu crescimento.<br />

2.4.1 Análise Horizontal ou <strong>de</strong> Evolução<br />

A análise horizontal permite mostrar a evolução <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> conta com o objetivo <strong>de</strong><br />

verificar suas variações durante o período, apontar as suas causas e projetar as tendências para<br />

o futuro.<br />

Segundo Matarazzo (1990, p. 223) a análise horizontal “baseia-se <strong>na</strong> evolução <strong>de</strong> ca<strong>da</strong><br />

conta <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações fi<strong>na</strong>nceiras em relação à <strong>de</strong>monstração anterior ou em<br />

relação a uma <strong>de</strong>monstração fi<strong>na</strong>nceira básica, geralmente a mais antiga <strong>da</strong> série. A evolução<br />

<strong>de</strong> ca<strong>da</strong> conta mostra os caminhos trilhados pela empresa e as possíveis tendências”.<br />

44


Z<strong>da</strong>nowicz (1998, p. 61) explica que “a análise horizontal permite a avaliação do<br />

aumento ou <strong>da</strong> diminuição dos valores, que expressam os componentes patrimoniais ou <strong>de</strong><br />

resultados através do confronto <strong>de</strong> uma série histórica <strong>de</strong> períodos.<br />

Matarazzo (1990, p. 225) diz que:<br />

Na construção dos percentuais para elaboração <strong>da</strong> análise horizontal se usa a técnica<br />

dos números índices em que no primeiro ano todos os valores são consi<strong>de</strong>rados<br />

iguais a 100. Através <strong>da</strong> regra <strong>de</strong> três obtém-se os valores dos anos seguintes; a<br />

variação é o que exce<strong>de</strong>r a 100 ou o que faltar para 100.<br />

Com isso, po<strong>de</strong>-se dizer que a a<strong>na</strong>lise horizontal possibilita a comparação entre os<br />

valores <strong>da</strong>s contas ao longo <strong>de</strong> dois ou mais exercícios permitindo, assim, o estudo <strong>de</strong><br />

tendências para <strong>de</strong>termi<strong>na</strong><strong>da</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

2.4.2 Análise Vertical ou <strong>de</strong> Estrutura<br />

A análise vertical permite a verificação <strong>da</strong>s alterações dos percentuais <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> conta<br />

do balanço patrimonial em relação ao valor total do Ativo ou do Passivo, ou ain<strong>da</strong>, dos itens<br />

que formam a <strong>de</strong>monstração do resultado em relação à ven<strong>da</strong> bruta <strong>da</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Segundo Z<strong>da</strong>nowicz (1998, p. 59) “A análise vertical é o processo que objetiva a<br />

medição percentual <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> componente patrimonial ou <strong>de</strong> resultado econômico em relação<br />

ao total <strong>de</strong> que faz parte”.<br />

Para Matarazzo (1990, p. 222) “A análise vertical baseia-se em valores percentuais <strong>da</strong>s<br />

<strong>de</strong>monstrações fi<strong>na</strong>nceiras. Para isso se calcula o percentual <strong>da</strong> ca<strong>da</strong> conta em relação a um<br />

valor do total do Ativo. O percentual <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> conta mostra sua real importância no conjunto”.<br />

Seu objetivo, segundo Z<strong>da</strong>nowicz (1998, p. 59) “... é avaliar em termos relativos, as<br />

partes que compõem o todo e compará-las no caso <strong>da</strong> análise <strong>de</strong> dois ou mais períodos sociais.<br />

Com tudo, o objetivo <strong>da</strong> análise vertical é mostrar a importância <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> conta <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>da</strong> <strong>de</strong>monstração contábil, ou seja, avaliar as partes que compõe o todo e fazer uma<br />

comparação com a análise <strong>de</strong> dois ou mais exercícios.<br />

45


2.4.3 Indicadores Rotativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Estoques<br />

O estoque representa os bens que a empresa possui para a ven<strong>da</strong>, e é <strong>de</strong> suma<br />

importância que se saiba qual é a rotação dos estoques para a verificação do tempo que ele<br />

permanece <strong>na</strong> empresa.<br />

Basso diz que “O item Estoques ocupa lugar <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque <strong>na</strong> composição patrimonial<br />

<strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, especialmente empresas industriais e/ou comerciais, uma vez que ele reúne o<br />

registro <strong>de</strong> elementos que se <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>m a produção <strong>de</strong> bens <strong>na</strong>s primeiras e <strong>de</strong> reven<strong>da</strong> <strong>na</strong>s<br />

empresas comerciais”.<br />

Segundo Z<strong>da</strong>nowicz (1998, p. 80) “O índice <strong>de</strong> rotação <strong>de</strong> estoques, indica o numero<br />

<strong>de</strong> vezes que o volume ou valor médio dos estoques <strong>de</strong> matérias primas, produtos em<br />

elaboração, produtos prontos ou mercadorias se renova em um <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>do período”.<br />

A maneira mais comum para o estudo <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos estoques é dividir o montante<br />

<strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s pelo valor do estoque, ou, o valor do cmv pelo valor dos estoques, como mostra as<br />

fórmulas a seguir:<br />

Quadro 12: Fórmula para calculo <strong>da</strong> Rotativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Estoque<br />

VENDAS_ ou CMV___<br />

ESTOQUE ESTOQUE<br />

Fonte: Basso (2009, p. 18)<br />

Quanto menos dias levar para o estoque girar, ou, quanto mais vezes ele girar, melhor<br />

será a sua quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

2.5 Sistemas <strong>de</strong> Informações Gerenciais<br />

Os sistemas <strong>de</strong> informações gerenciais estão evoluindo ao longo do tempo <strong>de</strong> acordo<br />

com as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s empresas em meio a um contexto ca<strong>da</strong> vez mais competitivo. Os<br />

sistemas <strong>de</strong> informações são <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância para o planejamento e controle <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>s<br />

46


organizações, pois servem <strong>de</strong> apoio para um melhor conhecimento <strong>da</strong> empresa e para a<br />

solução <strong>de</strong> problemas complexos, assim como a redução <strong>de</strong> erros.<br />

2.5.1 Conceito<br />

Para um melhor entendimento sobre o sistema <strong>de</strong> informações gerenciais é necessário<br />

o conhecimento <strong>de</strong> alguns conceitos.<br />

Oliveira (1992, p. 23) diz que “Sistema é um conjunto <strong>de</strong> partes interagentes e<br />

inter<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes que, conjuntamente, formam um todo unitário com <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>do objetivo e<br />

efetuam <strong>de</strong>termi<strong>na</strong><strong>da</strong> função”.<br />

Para Cassarro (1999, p. 25) “Sistema é um conjunto <strong>de</strong> funções logicamente<br />

estrutura<strong>da</strong>s, com a fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r a <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>dos objetivos”.<br />

Segundo Padoveze (1998, p. 24-25):<br />

Sistema é um conjunto <strong>de</strong> elementos inter<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, ou um todo organizado, ou<br />

partes que interagem formando um todo unitário e complexo. Como uma resultante<br />

do enfoque sistêmico, o todo <strong>de</strong>ve ser mais que a soma <strong>da</strong>s partes.<br />

Fun<strong>da</strong>mentalmente, o funcio<strong>na</strong>mento <strong>de</strong> um sistema configura-se com um<br />

processamento <strong>de</strong> recursos (entra<strong>da</strong>s do sistema), obtendo-se com esse<br />

processamento, as saí<strong>da</strong>s ou produtos do sistema (entra<strong>da</strong>s, processamento, saí<strong>da</strong>s).<br />

(...) Os sistemas classificam-se em sistemas abertos e fechados. Os sistemas<br />

fechados não interagem com o ambiente externo, enquanto os sistemas abertos<br />

caracterizam-se pela interação com o ambiente externo, suas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s e variáveis...<br />

A empresa é um sistema aberto, bem como os sistemas <strong>de</strong> informações, pois há um<br />

processo <strong>de</strong> interação com o ambiente.<br />

E para completar, Oliveira (1992, p.39) diz que “Sistema <strong>de</strong> Informações Gerenciais<br />

(SIG) é o processo <strong>de</strong> transformação <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos em informações que são utiliza<strong>da</strong>s <strong>na</strong> estrutura<br />

<strong>de</strong>cisória <strong>da</strong> empresa, bem como proporcio<strong>na</strong>m a sustentação administrativa para otimizar os<br />

resultados esperados”.<br />

Po<strong>de</strong>-se dizer que o sistema <strong>de</strong> informação é um conjunto <strong>de</strong> recursos humanos,<br />

materiais tecnológicos e fi<strong>na</strong>nceiros, que juntos <strong>de</strong>vem alcançar os objetivos <strong>da</strong> empresa. O<br />

sistema <strong>de</strong> informação <strong>gerencial</strong> serve para auxiliar <strong>na</strong>s toma<strong>da</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões, pois sua base é a<br />

contabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> retira os <strong>da</strong>dos que serão transformados em informações que servirão<br />

para a gestão e o gerenciamento.<br />

47


2.5.2 Sistema Operacio<strong>na</strong>l<br />

Segundo Bio (1993, p. 34) “Os sistemas <strong>de</strong> apoio às operações são tipicamente<br />

sistemas processadores <strong>de</strong> transações, ou seja, são re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> procedimentos rotineiros que<br />

servem para o processamento <strong>de</strong> transações recorrentes”.<br />

Para complementar, Padoveze (1998, p. 50) diz que:<br />

Os sistemas <strong>de</strong> informações <strong>de</strong> apoio ás operações <strong>na</strong>scem <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

planejamento e controle <strong>da</strong>s diversas áreas operacio<strong>na</strong>is <strong>da</strong> empresa. Esses sistemas<br />

<strong>de</strong> informações estão ligados ao sistema físico operacio<strong>na</strong>l e surgem <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver as operações fun<strong>da</strong>mentais <strong>da</strong> firma. Po<strong>de</strong>mos dizer até que esses<br />

sistemas são criados automaticamente pelas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> administração<br />

operacio<strong>na</strong>l.<br />

O sistema operacio<strong>na</strong>l serve para <strong>da</strong>r apoio às transações que ocorrem <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong><br />

empresa, e também para as toma<strong>da</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões que estão volta<strong>da</strong>s para as operações. Assim,<br />

esse tipo <strong>de</strong> sistema está ligado à parte físico-operacio<strong>na</strong>l e tem como objetivo auxiliar os<br />

<strong>de</strong>partamentos a realizarem suas tarefas operacio<strong>na</strong>is.<br />

2.5.3 Sistema Gestão<br />

Para Bio (1993, p. 35) “Os sistemas <strong>de</strong> apoio à gestão não são orientados para o<br />

processamento <strong>de</strong> transações rotineiras, mas existem especificamente para auxiliar processos<br />

<strong>de</strong>cisórios. Por essa razão, tais sistemas po<strong>de</strong>m ter uma assistemática freqüência <strong>de</strong><br />

processamento”.<br />

Segundo Padoveze (1998, p. 50-51):<br />

Classificamos como sistemas <strong>de</strong> informações <strong>de</strong> apoio a gestão os sistemas ligados à<br />

vi<strong>da</strong> econômico-fi<strong>na</strong>nceira <strong>da</strong> empresa e às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> avaliação do<br />

<strong>de</strong>sempenho dos administradores internos. Fun<strong>da</strong>mentalmente, esses sistemas são<br />

utilizados pela área administrativa e fi<strong>na</strong>nceira <strong>da</strong> empresa, e pela alta administração<br />

<strong>da</strong> companhia, com o intuito <strong>de</strong> planejamento e controle fi<strong>na</strong>nceiro e avaliação <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sempenho dos negócios.<br />

O Sistema <strong>de</strong> gestão serve para <strong>da</strong>r apoio aos processos <strong>de</strong>cisórios <strong>da</strong> empresa. Assim,<br />

esse tipo <strong>de</strong> sistema está ligado à parte econômico-fi<strong>na</strong>nceira e serve para auxiliar no<br />

planejamento e controle para a gestão.<br />

48


2.5.4 Níveis do Sistema <strong>de</strong> Informações Gerenciais<br />

Po<strong>de</strong>-se dizer que os sistemas <strong>de</strong> informações gerenciais auxiliam a todos os diferentes<br />

níveis <strong>da</strong> empresa. Os níveis <strong>de</strong>sse sistema estão divididos em nível estratégico, nível tático e<br />

nível operacio<strong>na</strong>l. Com isso, Oliveira (1992, p. 126) <strong>de</strong>fine que:<br />

a) Nível estratégico: que consi<strong>de</strong>ra a interação entre as informações do ambiente<br />

empresarial (estão fora <strong>da</strong> empresa) e as informações inter<strong>na</strong>s <strong>da</strong> empresa.<br />

Correspon<strong>de</strong> ao SIE – Sistema <strong>de</strong> Informações Estratégicas.<br />

b) Nível Tático: que consi<strong>de</strong>ra a agluti<strong>na</strong>ção <strong>de</strong> informações <strong>de</strong> uma área <strong>de</strong><br />

resultado e não <strong>da</strong> empresa como um todo. Correspon<strong>de</strong> ao SIT – Sistema <strong>de</strong><br />

Informações Táticas.<br />

c) Nível operacio<strong>na</strong>l: que consi<strong>de</strong>ra a formalização, principalmente através <strong>de</strong><br />

documentos escritos <strong>da</strong>s várias informações estabeleci<strong>da</strong>s. Correspon<strong>de</strong> ao SIO –<br />

Sistema <strong>de</strong> Informações Operacio<strong>na</strong>is.<br />

Essa separação <strong>de</strong> níveis do sistema <strong>de</strong> informações gerenciais se dá <strong>de</strong>vido a ca<strong>da</strong><br />

nível <strong>da</strong> empresa (estratégico, tático e operacio<strong>na</strong>l) precisar <strong>de</strong> um tipo <strong>de</strong> informação<br />

diferente <strong>de</strong> acordo com as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um.<br />

2.5.5. Tecnologia <strong>da</strong> Informação<br />

Segundo Cruz (1998, p. 29) “A Tecnologia <strong>da</strong> informação é todo e qualquer<br />

dispositivo que tenha capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> para tratar <strong>da</strong>dos ou informações, tanto <strong>de</strong> forma sistêmica<br />

como esporádica, quer esteja aplica<strong>da</strong> no produto, quer esteja aplica<strong>da</strong> no processo”.<br />

Para Padoveze (1998, p. 42):<br />

Tecnologia <strong>da</strong> informação é todo conjunto tecnológico à disposição <strong>da</strong>s empresas<br />

para efetivar seu subsistema <strong>de</strong> informação. Esse arse<strong>na</strong>l tecnológico está<br />

normalmente ligado à informática e à telecomunicação, bem como a todo o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento cientifico do processo <strong>de</strong> transmissão espacial <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos.<br />

A tecnologia <strong>da</strong> informação serve para simplificar a operacio<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

<strong>da</strong> empresa, para que se tenha o controle <strong>da</strong>s informações e que seu acesso seja em tempo<br />

hábil, assim facilitando uma gestão eficaz e eficiente.<br />

2.5.6 Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Informação<br />

Para Bio (1993, p. 120), as informações <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> caracterizam-se por ser:<br />

49


- Comparativas: especialmente quando as informações refletem a comparação <strong>de</strong><br />

planos com a execução.<br />

- Confiáveis: informações completamente distorci<strong>da</strong>s po<strong>de</strong>m ser mais prejudiciais<br />

do que a falta completa <strong>de</strong> informações. O usuário precisa acreditar <strong>na</strong> informação<br />

para se sentir seguro.<br />

- Gera<strong>da</strong>s em tempo hábil: Uma informação, especialmente se volta<strong>da</strong> para o<br />

controle, <strong>de</strong>ve estar tão próxima do acontecimento quanto for possível, para que haja<br />

tempo para efetuar as correções cabíveis no planejamento ou <strong>na</strong> execução.<br />

- De nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhe a<strong>de</strong>quado: As informações <strong>de</strong>vem aparecer num nível <strong>de</strong><br />

pormenores a<strong>de</strong>quado ao nível do usuário, sem apresentar <strong>na</strong><strong>da</strong> <strong>de</strong> irrelevante para o<br />

usuário e tão pouco num grau <strong>de</strong> síntese excessivo com relação ao seu interesse.<br />

- Por exceção: informar “por exceção” significa ressaltar o que é relevante, <strong>de</strong>stacar<br />

as exceções.<br />

Segundo Padoveze (1998, p. 42):<br />

O valor <strong>da</strong> informação resi<strong>de</strong> no fato <strong>de</strong> que ela <strong>de</strong>ve reduzir a incerteza <strong>na</strong> toma<strong>da</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, ao mesmo tempo que procura aumentar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>cisão. Ou seja,<br />

uma informação passa a ser váli<strong>da</strong> quando sua utilização aumenta a quali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>cisória, diminuindo a incerteza do gestor no ato <strong>da</strong> <strong>de</strong>cisão.<br />

É <strong>de</strong> suma importância que a informação seja <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, pois é ela que serve <strong>de</strong><br />

base para os gestores administrarem o negócio e tomarem suas <strong>de</strong>cisões. Também é preciso<br />

que o pessoal que utiliza essas informações seja capacitado para isso, pois a informação só é<br />

útil para quem sabe como usa-la, caso contrário, ela se tor<strong>na</strong> ape<strong>na</strong>s um custo a mais para a<br />

empresa.<br />

50


3. RELEVÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA COMERCIAL DE<br />

PRODUTOS AGRICOLAS TERRA VERDE: Estudo <strong>de</strong> Caso<br />

A parte aplica<strong>da</strong> <strong>de</strong>ste estudo <strong>de</strong>senvolveu-se <strong>na</strong> empresa “Comercial <strong>de</strong> Produtos<br />

Agrícolas Terra Ver<strong>de</strong>”, que é o objeto <strong>de</strong>ste estudo <strong>de</strong> caso. Para tanto, foram levantados os<br />

vinte produtos mais vendidos pela empresa. Depois, foram apurados os custos, as <strong>de</strong>spesas<br />

necessárias para a realização do comércio dos produtos. Elaborados os cálculos do Mark-up<br />

divisor e multiplicador, feita a formação do preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo que foi comparado<br />

com o preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> já praticado pela empresa, a análise <strong>da</strong> margem <strong>de</strong> contribuição, o<br />

cálculo do ponto <strong>de</strong> equilíbrio, a margem <strong>de</strong> segurança operacio<strong>na</strong>l, a análise <strong>de</strong> balanços<br />

vertical, horizontal e a rotativi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos estoques. Estas informações são <strong>de</strong> suma importância<br />

para o gerenciamento diário <strong>da</strong> empresa.<br />

3.1 Estrutura <strong>da</strong> Empresa<br />

A Comercial <strong>de</strong> Produtos Agrícolas Terra Ver<strong>de</strong> atua principalmente <strong>na</strong> ven<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />

produtos agrícolas. Ela é constituí<strong>da</strong> por seus dois sócios e mais seis funcionários.<br />

A seguir, foram elaborados fluxogramas, que são representações esquemáticas <strong>de</strong> um<br />

processo, para um melhor entendimento do funcio<strong>na</strong>mento <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> empresa:<br />

(+)<br />

ESTOQUE<br />

(-)<br />

Compras<br />

Ven<strong>da</strong>s<br />

Figura 1: Fluxograma dos Estoques<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

(-)<br />

(+)<br />

D<br />

E<br />

V<br />

O<br />

L<br />

U<br />

Ç<br />

Ã<br />

O<br />

Nota Fiscal<br />

C<br />

O<br />

N<br />

T<br />

A<br />

B<br />

I<br />

L<br />

I<br />

D<br />

A<br />

D<br />

E


A partir <strong>da</strong> figura anterior é possível verificar como funcio<strong>na</strong>m os controles internos<br />

dos estoques, pois se po<strong>de</strong> dizer que os produtos entram no estoque através <strong>da</strong>s compras, que<br />

po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>volvi<strong>da</strong>s ou não, <strong>de</strong>pois disso é emiti<strong>da</strong> uma nota fiscal que vai para a<br />

contabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. Da mesma forma, os produtos saem do estoque através <strong>da</strong> ven<strong>da</strong>, que po<strong>de</strong>m<br />

ser <strong>de</strong>volvidos ou não, é emiti<strong>da</strong> uma nota fiscal que vai para a contabili<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Compras<br />

Mercadorias Fornecedores Pedido<br />

Adiantamento<br />

Caixa/<br />

Banco<br />

Figura 2: Fluxograma <strong>de</strong> Compras<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

Fi<strong>na</strong>nceiro<br />

Recebimento<br />

Nota Fiscal/<br />

Produtos<br />

Contas a<br />

Pagar<br />

Estoque<br />

A partir <strong>da</strong> figura do fluxograma <strong>de</strong> compras, po<strong>de</strong>-se dizer que a empresa realiza as<br />

compras <strong>de</strong> mercadorias <strong>de</strong> alguns fornecedores já selecio<strong>na</strong>dos, que é realizado através <strong>de</strong><br />

um pedido <strong>de</strong> compra, on<strong>de</strong> já é feito um adiantamento do pagamento ao fornecedor, ou, se a<br />

prazo, em condições <strong>de</strong> 30, 60 e até 120 dias para os pagamentos. Depois, quando as<br />

mercadorias são entregues, elas entram no estoque e a nota fiscal vai para a contabili<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

C<br />

O<br />

N<br />

T<br />

A<br />

B<br />

I<br />

L<br />

I<br />

D<br />

A<br />

D<br />

E<br />

52


Estoque<br />

Ven<strong>da</strong>s<br />

Marketing<br />

Figura 3: Fluxograma <strong>da</strong>s Ven<strong>da</strong>s<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

●<br />

Conforme o fluxograma anterior, po<strong>de</strong>-se dizer que para as ven<strong>da</strong>s a empresa possui<br />

seu sistema <strong>de</strong> marketing. São realizados também os chamados Dias <strong>de</strong> Campo, on<strong>de</strong> são<br />

feitas reuniões com os produtores para <strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> produtos. Então, quando vendidos,<br />

os produtos saem do estoque, através <strong>da</strong> solicitação <strong>de</strong> pedido pelos clientes que po<strong>de</strong> ser a<br />

vista, ou a prazo, on<strong>de</strong> é feito uma consulta no ca<strong>da</strong>stro <strong>da</strong> empresa, pois possuem um<br />

programa chamado Cheque Express, que serve para esta fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>, e o cliente tem até 120<br />

dias para o pagamento. Então a nota fiscal é emiti<strong>da</strong>, e vai para a contabili<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

No fluxograma a seguir, po<strong>de</strong>-se perceber que o setor <strong>de</strong> contas a pagar é bem simples.<br />

Existem gastos com salários, impostos, fornecedores e as <strong>de</strong>spesas operacio<strong>na</strong>is <strong>da</strong> empresa.<br />

A partir do fluxo <strong>de</strong> caixa esses gastos são pagos, e como não há falta <strong>de</strong> disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s em<br />

caixa, suas obrigações estão sempre em dia. Depois <strong>de</strong> pagos, os documentos autenticados<br />

vão para a contabili<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Solicitação<br />

Pedido<br />

A Vista<br />

A Prazo<br />

Consulta<br />

Ca<strong>da</strong>stro<br />

Nota<br />

Fiscal<br />

Caixa/<br />

Banco<br />

Fi<strong>na</strong>nceiro<br />

Contas a<br />

Receber<br />

C<br />

O<br />

N<br />

T<br />

A<br />

B<br />

I<br />

L<br />

I<br />

D<br />

A<br />

D<br />

E<br />

53


Contas<br />

A<br />

Pagar<br />

Salários<br />

Impostos<br />

Fornecedores<br />

Despesas<br />

Operacio<strong>na</strong>is<br />

Fluxo<br />

<strong>de</strong><br />

Caixa<br />

Figura 4: Fluxograma do Setor <strong>de</strong> Contas a Pagar<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

Sempre<br />

Em<br />

Dia<br />

Documento<br />

Autenticado<br />

No fluxograma do setor <strong>de</strong> contas a receber apresentado <strong>na</strong> seqüência, po<strong>de</strong>-se dizer<br />

que os valores são recebidos <strong>de</strong> três maneiras, a vista, com cheque e através <strong>de</strong> duplicata. Se o<br />

cheque ou a duplicata estiver em atraso é feita uma negociação com o cliente para uma<br />

solução para o pagamento, caso não aceite negociação a divi<strong>da</strong> é encaminha<strong>da</strong> para o Serasa.<br />

Depois <strong>de</strong> recebido o valor, é emitido um comprovante que <strong>de</strong>pois vai para a contabili<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

C<br />

O<br />

N<br />

T<br />

A<br />

B<br />

I<br />

L<br />

I<br />

D<br />

A<br />

D<br />

E<br />

54


Contas a<br />

Receber<br />

Figura 5: Fluxograma do Setor <strong>de</strong> Contas a Receber<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

3.2 Custo <strong>de</strong> Aquisição dos Produtos<br />

Para o custo <strong>de</strong> aquisição foram selecio<strong>na</strong>dos os vinte produtos mais vendidos pela<br />

empresa, entre eles fertilizantes, herbici<strong>da</strong>s, fungici<strong>da</strong>s, insetici<strong>da</strong>s, um espalhante a<strong>de</strong>sivo e<br />

sementes <strong>de</strong> milho e soja.<br />

3.2.1 Cálculo do Custo <strong>de</strong> Aquisição dos Produtos<br />

O custo <strong>de</strong> aquisição dos produtos é obtido através do custo unitário, mais o valor do<br />

ICMS e, se possuir, do frete.<br />

produto:<br />

Cliente<br />

s<br />

Outros<br />

Fluxo<br />

<strong>de</strong><br />

Caixa<br />

A vista<br />

Cheque<br />

Duplicata<br />

Em<br />

Dia<br />

Em<br />

Atraso<br />

Negociação<br />

Comprovante<br />

<strong>de</strong><br />

Recebimento<br />

Serasa Banco<br />

A seguir, apresenta-se o quadro que <strong>de</strong>monstra o custo <strong>de</strong> aquisição unitário <strong>de</strong> ca<strong>da</strong><br />

C<br />

O<br />

N<br />

T<br />

A<br />

B<br />

I<br />

L<br />

I<br />

D<br />

A<br />

D<br />

E<br />

55


Quadro 13: Custo <strong>de</strong> Aquisição dos Produtos<br />

Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Produtos<br />

Medi<strong>da</strong><br />

$ Unitário $ ICMS $ Frete<br />

56<br />

Custo<br />

Unitário<br />

05.20.20 - Fertilizante Ton 730,00 ISENTO 0,00 730,00<br />

08.16.16 - Fertilizante Ton 652,00 ISENTO 0,00 652,00<br />

10.20.10 - Fertilizante Ton 652,00 ISENTO 0,00 652,00<br />

18.46.00 - Fertilizante Ton 1.022,00 ISENTO 0,00 1.022,00<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong> Litro 25,30 ISENTO 0,00 25,30<br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo Litro 68,87 ISENTO 0,00 68,87<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong> Frasco 21,02 ISENTO 0,00 21,02<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho Sc 248,13 ISENTO 0,00 248,13<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja Sc 39,00 ISENTO 0,00 39,00<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar Ton 2.296,00 ISENTO 0,00 2.296,00<br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar Ton 3.170,00 ISENTO 0,00 3.170,00<br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong> Litro 73,51 ISENTO 0,00 73,51<br />

Opera - Fungici<strong>da</strong> Litro 60,08 ISENTO 0,00 60,08<br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong> Litro 18,90 ISENTO 0,00 18,90<br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong> Litro 6,16 ISENTO 0,00 6,16<br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong> Kg 12,05 ISENTO 0,00 12,05<br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong> Kg 12,20 ISENTO 0,00 12,20<br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong> Litro 308,80 ISENTO 0,00 308,80<br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong> Litro 5,26 ISENTO 0,00 5,26<br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong> Litro 20,96 ISENTO 0,00 20,96<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa<br />

Para a realização do cálculo do custo unitário dos produtos, foi calculado o valor do<br />

ICMS conforme o percentual <strong>de</strong>scrito <strong>na</strong>s notas fiscais <strong>de</strong> compras. Neste caso, todos estes<br />

produtos selecio<strong>na</strong>dos são isentos <strong>de</strong> ICMS conforme Livro I Artigo 9°, Inciso VIII do<br />

Decreto 37.699/97 do RICMS – RS. Além disso, não havia cobrança <strong>de</strong> frete para nenhum<br />

<strong>de</strong>stes produtos estu<strong>da</strong>dos. Então, o custo dos próprios produtos é igual ao custo fi<strong>na</strong>l <strong>de</strong><br />

aquisição <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong>les, pois não possuem ICMS e fretes acrescendo em seu valor.<br />

A seguir, apresenta-se o levantamento <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas mensais <strong>da</strong> empresa, que também<br />

fazem parte <strong>da</strong> apuração dos custos e preços.<br />

3.3 Apuração <strong>da</strong>s Despesas Mensais <strong>da</strong> Empresa<br />

As <strong>de</strong>spesas são bens ou serviços que foram consumidos pela empresa para a geração<br />

<strong>de</strong> receitas, e estão divi<strong>da</strong>s em <strong>de</strong>spesas com pessoal, <strong>de</strong>spesas com <strong>de</strong>preciação e <strong>de</strong>spesas<br />

gerais <strong>da</strong> empresa.


3.3.1 Gastos com Salários e Encargos Sociais Trabalhistas<br />

O custo com salários refere-se ao valor pago aos funcionários em troca <strong>de</strong> seus<br />

serviços e mais os encargos sociais calculados sobre este valor.<br />

A seguir, <strong>de</strong>monstra-se o quadro que representa o custo mensal com salários e<br />

encargos sociais trabalhistas:<br />

Quadro 14: Gastos com pessoal<br />

Despesas com pessoal % A B C D<br />

(+) Salário Bruto R$ 2.942,10 R$ 828,00 R$ 740,00 R$ 2.249,60<br />

(+) Horas extras diur<strong>na</strong>s 50% R$ - R$ - R$ - R$ -<br />

(+) DSR reflexo horas extras R$ - R$ - R$ - R$ -<br />

(+) Salário família R$ - R$ - R$ - R$ -<br />

(+) Adicio<strong>na</strong>l por tempo <strong>de</strong> serviço R$ 117,68 R$ 91,08 R$ 14,80 R$ -<br />

(+) Insalubri<strong>da</strong><strong>de</strong> R$ - R$ - R$ - R$ -<br />

(+) Prêmios R$ - R$ 27,60 R$ - R$ -<br />

(=) Sub total R$ 3.059,78 R$ 946,68 R$ 754,80 R$ 2.249,60<br />

Provisão férias 8,33% R$ 254,88 R$ 78,86 R$ 62,87 R$ 187,39<br />

Provisão 13º salário 8,33% R$ 254,88 R$ 78,86 R$ 62,87 R$ 187,39<br />

1/3 férias 2,78% R$ 85,06 R$ 26,32 R$ 20,98 R$ 62,54<br />

Sub Total R$ 3.654,60 R$ 1.130,71 R$ 901,53 R$ 2.686,92<br />

Previdência social (20%+5,8%+1%) 26,80% R$ 979,43 R$ 303,03 R$ 241,61 R$ 720,10<br />

FGTS 8% R$ 292,37 R$ 90,46 R$ 72,12 R$ 214,95<br />

Previsões 7% R$ 214,18 R$ 66,27 R$ 52,84 R$ 157,47<br />

Total R$ 5.140,59 R$ 1.590,47 R$ 1.268,10 R$ 3.779,44<br />

Despesas com pessoal % E F G Total<br />

(+) Salário Bruto R$ 740,00 R$ 1.480,00 R$1.195,00 R$ 10.174,70<br />

(+) Horas extras diur<strong>na</strong>s 50% R$ - R$ - R$ - R$ -<br />

(+) DSR reflexo horas extras R$ - R$ - R$ - R$ -<br />

(+) Salário família R$ - R$ - R$ - R$ -<br />

(+) Adicio<strong>na</strong>l por tempo <strong>de</strong> serviço R$ - R$ - R$ - R$ 223,56<br />

(+) Insalubri<strong>da</strong><strong>de</strong> R$ - R$ - R$ - R$ -<br />

(+) Prêmios R$ - R$ - R$ - R$ 27,60<br />

(=) Sub total R$ 740,00 R$ 1.480,00 R$ 1.195,00 R$ 10.425,86<br />

Provisão férias 8,33% R$ 61,64 R$ 123,28 R$ - R$ 768,93<br />

Provisão 13º salário 8,33% R$ 61,64 R$ 123,28 R$ - R$ 768,93<br />

1/3 férias 2,78% R$ 20,57 R$ 41,14 R$ - R$ 256,62<br />

Sub Total R$ 883,86 R$ 1.767,71 R$ 1.195,00 R$ 12.220,34<br />

Previdência social (20%+5,8%+1%) 26,80% R$ 236,87 R$ 473,75 R$ 320,26 R$ 3.275,05<br />

FGTS 8% R$ 70,71 R$ 141,42 R$ - R$ 882,03<br />

Previsões 7% R$ 51,80 R$ 103,60 R$ - R$ 646,16<br />

Total R$ 1.243,24 R$ 2.486,48 R$ 1.515,26 R$ 17.023,58<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa<br />

57


A empresa possui seis funcionários e para o cálculo do custo com salários e encargos<br />

trabalhistas foi consi<strong>de</strong>rado o salário bruto, somado a ele o adicio<strong>na</strong>l por tempo <strong>de</strong> serviço e<br />

os prêmios recebidos. Os funcionários não trabalham horas extras, o valor do salário <strong>de</strong> ca<strong>da</strong><br />

um não dá direito ao salário família, e o trabalho não traz condições insalubres para os<br />

funcionários. Junto ao salário base foi consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> a provisão <strong>de</strong> férias <strong>de</strong> 8,33%, a provisão<br />

<strong>de</strong> 13° salário <strong>de</strong> 8,33% e mais um terço <strong>de</strong> férias correspon<strong>de</strong>nte a 2,78% do salário base.<br />

Depois disso, junto às <strong>de</strong>spesas com pessoal é soma<strong>da</strong> a previdência social que correspon<strong>de</strong> a<br />

26,8%, o FGTS que correspon<strong>de</strong> a 8% e mais as previsões que correspon<strong>de</strong>m a 7%. A única<br />

diferença é ape<strong>na</strong>s <strong>na</strong> colu<strong>na</strong> <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong><strong>da</strong> “G”, on<strong>de</strong> se encontra o valor dos honorários<br />

contábeis pagos a um profissio<strong>na</strong>l autônomo, e por tanto inci<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> INSS. O total <strong>da</strong><br />

<strong>de</strong>spesa com pessoal resultou em um montante <strong>de</strong> R$ 17.023,58 por mês.<br />

A seguir o quadro que <strong>de</strong>monstra a constituição <strong>da</strong> <strong>de</strong>spesa mensal com pró-labore:<br />

Quadro 15: Cálculo pró-labore dos sócios<br />

Sócios Pró-labore Previdência Social Total<br />

Sócio A 1.950,00 390,00 2.340,00<br />

Sócio B 1.630,00 326,00 1.956,00<br />

Total 3.580,00 716,00 4.296,00<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa<br />

O pró-labore também faz parte <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas <strong>da</strong> empresa, e junto do valor pago aos<br />

sócios é soma<strong>da</strong> a previdência social que equivale a 20% do valor do pró-labore, resultando<br />

em um total <strong>de</strong> R$ 4.296,00 por mês.<br />

3.3.2 Cálculo do custo com Depreciação / mês<br />

A <strong>de</strong>preciação é calcula<strong>da</strong> sobre o Ativo Não-Circulante – Imobilizado e possui uma<br />

vi<strong>da</strong> útil limita<strong>da</strong> economicamente. Por isso, para ca<strong>da</strong> bem que a empresa adquirir é<br />

calculado a <strong>de</strong>preciação com base no percentual ou vi<strong>da</strong> útil <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> bem, conforme é<br />

<strong>de</strong>monstrado no quadro a seguir:<br />

58


Quadro 16: Cálculo <strong>da</strong> Depreciação Anual e Mensal<br />

Bens<br />

Valor do<br />

Bem<br />

Valor<br />

residual<br />

10%<br />

Valor a ser<br />

<strong>de</strong>preciado<br />

Vi<strong>da</strong> Útil<br />

em Anos<br />

Depreciação<br />

Ano<br />

59<br />

Depreciação<br />

Mensal<br />

Veículos 223.560,46 22.356,05 201.204,41 5 40.240,88 3.353,41<br />

Computadores e periféricos 790,00 79,00 711,00 10 71,10 5,93<br />

Maqui<strong>na</strong>s e equipamentos 19.263,00 1.926,30 17.336,70 10 1.733,67 144,47<br />

Prédios/Instalações 132.992,00 13.299,20 119.692,80 25 4.787,71 398,98<br />

Telefones/Centrais 799,00 79,90 719,10 10 71,91 5,99<br />

Total 3.908,77<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

Foi utilizado para o cálculo <strong>da</strong> <strong>de</strong>preciação dos Veículos com uma vi<strong>da</strong> útil <strong>de</strong> 5 anos,<br />

para os Computadores e periféricos, Maqui<strong>na</strong>s e Equipamentos e Telefones/centrais foi<br />

utiliza<strong>da</strong> a mesma vi<strong>da</strong> útil <strong>de</strong> 10 anos, e para os Prédios e Instalações foi utiliza<strong>da</strong> a utili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> 25 anos. O cálculo resultou em uma <strong>de</strong>preciação mensal <strong>de</strong> R$ 3.908,77.<br />

3.3.3 Levantamento <strong>da</strong>s Despesas Mensais<br />

seguir:<br />

Foram apura<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>spesas mensais <strong>da</strong> empresa, que estão <strong>de</strong>monstra<strong>da</strong>s no quadro a<br />

Quadro 17: Despesas Mensais<br />

Despesas Mensais % Despesa<br />

Salários e Encargos Sociais 17.023,58 46,33%<br />

Pró-Labore dos Titulares 4.296,00 11,69%<br />

Água e Esgoto 57,63 0,16%<br />

Energia Elétrica 385,79 1,05%<br />

Material <strong>de</strong> Escritório 754,91 2,05%<br />

Correios e Malotes 37,24 0,10%<br />

Seguros 143,94 0,39%<br />

Viagens 238,50 0,65%<br />

Manutenção e Conservação 602,44 1,64%<br />

Depreciações 3.908,77 10,64%<br />

Propagan<strong>da</strong> e Publici<strong>da</strong><strong>de</strong> 396,83 1,08%


Fretes e Carretos 276,66 0,75%<br />

Combustíveis e Lubrificantes 1.547,27 4,21%<br />

Despesas c/ Veículos 1.849,22 5,03%<br />

Dispêndios c/ Alimentação 73,45 0,20%<br />

Feiras/Congressos/Simpósios/Cursos 53,33 0,15%<br />

Telefone 999,15 2,72%<br />

Alarme 128,43 0,35%<br />

Sindicato Patro<strong>na</strong>l/Associação Classe 177,93 0,48%<br />

Impostos e Taxas 140,40 0,38%<br />

Jor<strong>na</strong>is, Revistas e Periódicos 14,83 0,04%<br />

CREA 23,83 0,06%<br />

Copa e Cozinha 17,16 0,05%<br />

Juros 1.068,24 2,91%<br />

Descontos Concedidos 475,60 1,29%<br />

Multas 8,35 0,02%<br />

Tarifas Bancarias 538,97 1,47%<br />

Juros Vendor 408,00 1,11%<br />

IOF 156,43 0,43%<br />

IPTU 150,16 0,41%<br />

IPVA 683,75 1,86%<br />

Despesas Diversas 107,50 0,29%<br />

Total 36.744,28 100,00%<br />

Previsão <strong>de</strong> Faturamento 381.346,35<br />

% part. Mark-up 9,64%<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

As <strong>de</strong>spesas fixas não variam, seus valores permanecem constantes durante um<br />

<strong>de</strong>termi<strong>na</strong>do período. Para a empresa, foi previsto um faturamento mensal <strong>de</strong> R$ 381.346,35,<br />

então, o total <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas mensais <strong>de</strong> R$ 36.744,28 foi dividido por este valor do faturamento<br />

<strong>de</strong> R$ 381.346,35, que permite a realização do cálculo do percentual <strong>de</strong> participação <strong>da</strong>s<br />

<strong>de</strong>spesas mensais no Mark-up. Esse quadro <strong>de</strong>monstra que a empresa sabe controlar suas<br />

<strong>de</strong>spesas, pois elas representam ape<strong>na</strong>s 9,64% do total <strong>de</strong> seu faturamento.<br />

60


Para um melhor entendimento <strong>da</strong> representativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> <strong>de</strong>spesa, foi elaborado o<br />

gráfico a seguir, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstra a representativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> <strong>de</strong>spesa mensal em relação ao<br />

seu total.<br />

1%<br />

1%<br />

4%<br />

11%<br />

0%<br />

0%<br />

0%<br />

0%<br />

3%<br />

5%<br />

0%<br />

0%<br />

2%<br />

1%<br />

0%<br />

0%<br />

3%<br />

0%<br />

0%<br />

2% 1%<br />

1%<br />

0%<br />

0%<br />

1%<br />

1%<br />

0%<br />

0%<br />

12%<br />

Despesas Mensais<br />

Gráfico 1: Representativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s Despesas Mensais <strong>da</strong> Empresa<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

2%<br />

0%<br />

46%<br />

Salários e Encargos Sociais<br />

Pró-Labore dos Titulares<br />

Agua e Esgoto<br />

Energia Elétrica<br />

Material <strong>de</strong> Escritório<br />

Correios e Malotes<br />

Seguros<br />

Viagens<br />

Manutenção e Conservação<br />

Depreciações<br />

Propagan<strong>da</strong> e Publici<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Fretes e Carretos<br />

Combustiveis e Lubrificantes<br />

Despesas c/ Veiculos<br />

Dispendios c/ Alimentação<br />

Feiras/Congressos/Simposios/Cursos<br />

Telefone<br />

Alarme<br />

Sindicato Patro<strong>na</strong>l/Associação Classe<br />

Impostos e Taxas<br />

Jor<strong>na</strong>is, Revistas e Periódicos<br />

Crea<br />

Copa e Cozinha<br />

Juros<br />

Descontos Concedidos<br />

Multas<br />

Tarifas Bancarias<br />

Juros Vendor<br />

IOF<br />

IPTU<br />

IPVA<br />

Despesas Diversas<br />

Como se po<strong>de</strong> notar no gráfico anterior, a maior <strong>de</strong>spesa <strong>da</strong> empresa é com salários e<br />

encargos sociais, no valor <strong>de</strong> R$ 17.023,58, que equivale a 46,33% do total <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas,<br />

seguido <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas com pró-labore, no valor <strong>de</strong> R$ 4.296,00, equivalente a 11,69% do total<br />

<strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas. Depois disso, outra <strong>de</strong>spesa bastante significativa é a <strong>de</strong>preciação do Ativo<br />

Imobilizado, que representa 10,64% do total <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas seguido pela <strong>de</strong>spesa com veículos<br />

com 5,03%, combustíveis e lubrificantes com 4,21%, juros com 2,91%, telefone com 2,72%,<br />

material <strong>de</strong> escritório com 2,05%, IPVA com 1,86%, <strong>de</strong>pois manutenção e conservação com<br />

1,64%, tarifa bancaria com 1,47%, <strong>de</strong>scontos concedidos com 1,29%, Juros vendor com<br />

1,11%, Propagan<strong>da</strong> e publici<strong>da</strong><strong>de</strong> com 1,08%, energia elétrica com 1,05%, fretes e carretos<br />

61


0,75%, viagens 0,65%, sindicato patro<strong>na</strong>l e associação classe 0,48%, IOF 0,43%, IPTU<br />

0,41%, seguros 0,39%, impostos e taxas 0,38%, alarme 0,35%, <strong>de</strong>spesas diversas 0,29%,<br />

dispêndios com alimentação 0,20%, água e esgoto 0,16%, feiras/congressos/simpósios/cursos<br />

0,15%, correios e malotes 0,10%, CREA 0,06%, copa e cozinha 0,05%, jor<strong>na</strong>is/revistas e<br />

periódicos com 0,04% e a menor, multas com 0,02%.<br />

3.3.4 Faturamento Mensal dos Produtos em Estudo<br />

O faturamento mensal dos produtos estu<strong>da</strong>dos se dá mediante ao preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong><br />

unitário multiplicado pela quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> média vendi<strong>da</strong> por mês <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> produto, o que resultou<br />

<strong>na</strong> receita mensal unitária <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> produto, que somados trazem a receita total obti<strong>da</strong> através<br />

<strong>da</strong> ven<strong>da</strong> dos produtos estu<strong>da</strong>dos. A seguir apresenta-se o quadro que representa o<br />

faturamento médio mensal <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> produto em estudo:<br />

Quadro 18: Faturamento médio dos produtos estu<strong>da</strong>dos<br />

Produtos<br />

Preço <strong>de</strong><br />

Ven<strong>da</strong><br />

Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Vendi<strong>da</strong><br />

Receita Total<br />

05.20.20 - Fertilizante R$ 920,00 19 R$ 17.786,67<br />

08.16.16 - Fertilizante R$ 854,00 8 R$ 6.405,00<br />

10.20.10 - Fertilizante R$ 890,00 16 R$ 13.943,33<br />

18.46.00 - Fertilizante R$ 1.120,00 14 R$ 15.680,00<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong> R$ 22,60 19 R$ 433,17<br />

Break Thru - Espalhante A<strong>de</strong>sivo R$ 69,60 27 R$ 1.890,80<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong> R$ 19,40 410 R$ 7.954,00<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho R$ 315,00 15 R$ 4.620,00<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja R$ 44,00 150 R$ 6.600,00<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar R$ 4.700,00 1 R$ 3.916,67<br />

Kristalon Amarelo-Fertilizante Foliar R$ 6.700,00 1 R$ 4.466,67<br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong> R$ 83,60 64 R$ 5.364,33<br />

Opera - Fungici<strong>da</strong> R$ 70,00 974 R$ 68.191,67<br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong> R$ 27,00 32 R$ 855,00<br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong> R$ 7,25 28 R$ 199,38<br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong> R$ 13,20 268 R$ 3.542,00<br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong> R$ 12,80 107 R$ 1.369,60<br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong> R$ 339,00 37 R$ 12.486,50<br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong> R$ 5,65 1.867 R$ 10.546,67<br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong> R$ 22,80 89 R$ 2.025,40<br />

Total médio vendidos dos produtos R$ 188.276,84<br />

Faturamento total <strong>da</strong> empresa R$ 381.346,35<br />

Representativi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos produtos em estudo sobre o faturamento 49,37<br />

Despesas totais <strong>da</strong> loja R$ 36.744,28<br />

Despesas referentes aos produtos em estudo R$ 18.141,24<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

62


O faturamento total mensal <strong>de</strong> todos os produtos <strong>da</strong> empresa é <strong>de</strong> R$ 381.276,84, e o<br />

faturamento mensal dos produtos em estudo é <strong>de</strong> R$ 188.276,84. Com isso, a<br />

representativi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos produtos em estudo é <strong>de</strong> 49,37% do seu total. Da mesma forma as<br />

<strong>de</strong>spesas totais somaram em R$ 36.744,28, que relacio<strong>na</strong><strong>da</strong>s somente aos produtos em estudo,<br />

equivalem a R$ 18.141,24.<br />

Para uma melhor visualização <strong>da</strong> representativi<strong>da</strong><strong>de</strong> do faturamento proporcio<strong>na</strong>do por<br />

ca<strong>da</strong> produto, segue o gráfico on<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstra a representativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> receita por produto em<br />

relação ao seu total.<br />

0%<br />

2%<br />

0%<br />

1%<br />

36%<br />

7%<br />

6%<br />

1%<br />

Receita Total Por Produto<br />

9%<br />

2%<br />

2%<br />

Gráfico 2: Faturamento médio dos produtos estu<strong>da</strong>dos<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

3%<br />

3%<br />

4%<br />

2%<br />

7%<br />

4%<br />

8%<br />

0%<br />

1%<br />

05.20.20 - Fertilizante<br />

08.16.16 - Fertilizante<br />

10.20.10 - Fertilizante<br />

18.46.00 - Fertilizante<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong><br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong><br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar<br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar<br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong><br />

Opera - Fungici<strong>da</strong><br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong><br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong><br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong><br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong><br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong><br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong><br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong><br />

63


Como se po<strong>de</strong> notar a partir do gráfico anterior, o produto <strong>de</strong> maior receita bruta é o<br />

fungici<strong>da</strong> Opera, que equivale a R$ 68.191,67 do faturamento total dos produtos em estudo.<br />

3.4.1 Total <strong>da</strong>s Despesas Mensais Proporcio<strong>na</strong>is aos Produtos em Estudo<br />

Para um melhor entendimento do calculo <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas mensais proporcio<strong>na</strong>is aos<br />

produtos em estudo mostrado anteriormente no quadro 23, segue um <strong>de</strong>monstrativo do<br />

calculo realizado:<br />

Total do faturamento mensal <strong>da</strong> empresa: R$ 381.346,35<br />

Total do faturamento dos produtos em estudo: R$ 188.276,84<br />

Faturamento mensal: ............................381.346,35 – 100%<br />

Faturamento produtos em estudo: ........188.276,84 – 49,37%<br />

Ou seja:<br />

188,276,84x100 = 49,37<br />

381.346,35<br />

Então, o percentual do faturamento dos produtos em estudo é 49,37%. Então, o valor<br />

<strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas mensais referentes aos produtos em estudo é igual ao valor <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas totais<br />

do mês multiplicado pelo percentual equivalente aos produtos em estudo: 36.744,28 x 49,37%<br />

= 17.941,30. Com isso, o valor <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas fixas mensais que correspon<strong>de</strong> ao percentual dos<br />

produtos em estudo é R$ 18.141,24.<br />

3.4 Cálculo do Mark-up<br />

O Mark-up foi calculado com a fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> a<strong>na</strong>lisar o preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado pelo<br />

preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo, o qual traz um preço que englobe os impostos <strong>da</strong> empresa, as<br />

<strong>de</strong>spesas operacio<strong>na</strong>is, e ain<strong>da</strong> a margem <strong>de</strong> lucro espera<strong>da</strong> para ca<strong>da</strong> produto.<br />

Com isso, foi elaborado o quadro a seguir, com o objetivo <strong>de</strong> chegar a um Mark-up<br />

para <strong>de</strong>pois ser possível chegar a um preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo:<br />

64


Quadro 19: Cálculo do Mark-up <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> mercadoria<br />

Produtos<br />

Fatores (<br />

Preço <strong>de</strong><br />

Ven<strong>da</strong>)<br />

PIS/<br />

COFINS<br />

/CS/IRPJ<br />

/ICMS<br />

% Despesas<br />

Gerais<br />

65<br />

Margem <strong>de</strong><br />

Lucro<br />

05.20.20 – Fertilizante 100 0 9,64 7<br />

08.16.16 – Fertilizante 100 0 9,64 7<br />

10.20.10 – Fertilizante 100 0 9,64 7<br />

18.46.00 – Fertilizante 100 0 9,64 7<br />

Alterne – Fungici<strong>da</strong> 100 0 9,64 12<br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo 100 0 9,64 20<br />

Clorin – Herbici<strong>da</strong> 100 0 9,64 10<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho 100 0 9,64 15<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja 100 0 9,64 14<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar 100 0 9,64 35<br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar 100 0 9,64 35<br />

Nomolt – Insetici<strong>da</strong> 100 0 9,64 13<br />

Opera – Fungici<strong>da</strong> 100 0 9,64 12<br />

Permetri<strong>na</strong> 384 – Insetici<strong>da</strong> 100 0 9,64 20<br />

Primatop – Herbici<strong>da</strong> 100 0 9,64 8<br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong> 100 0 9,64 8<br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong> 100 0 9,64 8<br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong> 100 0 9,64 10<br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong> 100 0 9,64 10<br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong> 100 0 9,64 12<br />

Produtos<br />

Descontos p/<br />

negociação<br />

Soma (100 -<br />

DVV - ML)<br />

Mark-up<br />

Divisor<br />

Mark-up<br />

Multiplicador<br />

05.20.20 - Fertilizante 5 78,36 0,7836 1,2761<br />

08.16.16 - Fertilizante 5 78,36 0,7836 1,2761<br />

10.20.10 - Fertilizante 5 78,36 0,7836 1,2761<br />

18.46.00 - Fertilizante 5 78,36 0,7836 1,2761<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong> 5 73,36 0,7336 1,3631<br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo 5 65,36 0,6536 1,5299<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong> 5 75,36 0,7536 1,3269<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho 5 70,36 0,7036 1,4212<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja 5 71,36 0,7136 1,4013<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar 5 50,36 0,5036 1,9855<br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar 5 50,36 0,5036 1,9855<br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong> 5 72,36 0,7236 1,3819<br />

Opera - Fungici<strong>da</strong> 5 73,36 0,7336 1,3631<br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong> 5 65,36 0,6536 1,5299<br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong> 5 77,36 0,7736 1,2926<br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong> 5 77,36 0,7736 1,2926<br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong> 5 77,36 0,7736 1,2926<br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong> 5 75,36 0,7536 1,3269<br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong> 5 75,36 0,7536 1,3269<br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong> 5 73,36 0,7336 1,3631<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.


Para o calculo do Mark-up são consi<strong>de</strong>rados alguns fatores que influenciam no preço<br />

<strong>de</strong> ven<strong>da</strong>. O preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> é consi<strong>de</strong>rado como equivalente a 100%, e, no caso <strong>da</strong> Comercial<br />

<strong>de</strong> Produtos Agrícolas Terra Ver<strong>de</strong> não haverá impostos, pois <strong>de</strong> acordo com o Artigo 1° <strong>da</strong><br />

Lei 10.925/2004 PIS e COFINS possuem alíquota zero para insumos agrícolas, e como a<br />

empresa pertence ao lucro real, o IRPJ e a Contribuição Social não são calculados sobre o<br />

faturamento, e sim <strong>de</strong>pois sobre o lucro do período. Depois, as <strong>de</strong>spesas que já haviam sido<br />

calcula<strong>da</strong>s que representam 9,64% do total do preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>, a margem <strong>de</strong> lucro individual<br />

para ca<strong>da</strong> produto e ain<strong>da</strong> um <strong>de</strong>sconto para negociações <strong>de</strong> 5%. Depois <strong>de</strong> calculados estes<br />

percentuais é possível chegar ao Mark-up divisor e ao Mark-up multiplicador para o preço <strong>de</strong><br />

ven<strong>da</strong> orientativo.<br />

A seguir, está apresentado um quadro on<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstra o preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo<br />

encontrado a partir do Mark-up calculado anteriormente:<br />

Quadro 20: Preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo<br />

Produtos<br />

Custo <strong>de</strong><br />

aquisição<br />

unitário<br />

Mark-up<br />

(divisor ou<br />

multiplicador)<br />

Preço<br />

Ven<strong>da</strong><br />

Orientativo<br />

Preço <strong>de</strong><br />

Ven<strong>da</strong><br />

Praticado<br />

66<br />

Diferenças<br />

entre<br />

preços<br />

05.20.20 - Fertilizante 730,00 1,27 930,28 920,00 (10,28)<br />

08.16.16 - Fertilizante 652,00 1,27 830,88 854,00 23,12<br />

10.20.10 - Fertilizante 652,00 1,27 830,88 890,00 59,12<br />

18.46.00 - Fertilizante 1.022,00 1,27 1.302,40 1.120,00 (182,40)<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong> 25,30 1,36 34,44 22,60 (11,84)<br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo 68,87 1,53 105,19 69,60 (35,59)<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong> 21,02 1,33 27,85 19,40 (8,45)<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho 248,13 1,42 352,10 315,00 (37,10)<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja 39,00 1,40 54,57 44,00 (10,57)<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar 2.296,00 1,98 4.549,17 4.700,00 150,83<br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar 3.170,00 1,98 6.280,86 6.700,00 419,14<br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong> 73,51 1,38 101,43 83,60 (17,83)<br />

Opera - Fungici<strong>da</strong> 60,08 1,36 81,77 70,00 (11,77)<br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong> 18,90 1,53 28,87 27,00 (1,87)<br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong> 6,16 1,29 7,95 7,25 (0,70)<br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong> 12,05 1,29 15,55 13,20 (2,35)<br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong> 12,20 1,29 15,75 12,80 (2,95)<br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong> 308,80 1,33 409,16 339,00 (70,16)<br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong> 5,26 1,33 6,97 5,65 (1,32)<br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong> 20,96 1,36 28,53 22,80 (5,73)<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa


No quadro anterior foi possível calcular o preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo multiplicando o<br />

custo <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> produto pelo Mark-up encontrado anteriormente. Com isso foi<br />

possível fazer uma comparação entre o preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado atualmente pela empresa e o<br />

preço orientativo, que seria o preço i<strong>de</strong>al para cobrir to<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>spesas, impostos e ain<strong>da</strong> gerar<br />

o lucro esperado pela empresa. Como po<strong>de</strong>-se notar a maioria dos preços <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticados<br />

estão abaixo dos preços <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativos, o que quer dizer que estes produtos não estão<br />

cobrindo todos os fatores que estão sendo consi<strong>de</strong>rados ou ain<strong>da</strong> não estão trazendo o lucro<br />

<strong>de</strong>sejado pela empresa. Ape<strong>na</strong>s quatro fertilizantes ficam com o preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado<br />

acima do preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo, indicando que estão cobrindo todos os impostos,<br />

<strong>de</strong>spesas, possíveis <strong>de</strong>scontos para negociação e ain<strong>da</strong> trazendo um lucro maior que o<br />

<strong>de</strong>sejado pela empresa.<br />

Com isso, foi elaborado um quadro on<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstra o cálculo do Mark-up para o preço<br />

<strong>de</strong> ven<strong>da</strong> mínimo, ou seja, o menor preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> que a empresa po<strong>de</strong> chegar para não ter<br />

prejuízos e po<strong>de</strong>r pagar ao menos suas <strong>de</strong>spesas.<br />

Quadro 21: Cálculo do Mark-up para o preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> mínimo<br />

Produtos<br />

Fatores<br />

( Preço <strong>de</strong><br />

Ven<strong>da</strong>)<br />

PIS/<br />

COFINS<br />

/CS/IRPJ<br />

/ICMS<br />

%<br />

Despesas<br />

Gerais<br />

05.20.20 - Fertilizante 100 0 9,64<br />

08.16.16 - Fertilizante 100 0 9,64<br />

10.20.10 - Fertilizante 100 0 9,64<br />

18.46.00 - Fertilizante 100 0 9,64<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong> 100 0 9,64<br />

Break Thru - Espalhante A<strong>de</strong>sivo 100 0 9,64<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong> 100 0 9,64<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho 100 0 9,64<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja 100 0 9,64<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar 100 0 9,64<br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar 100 0 9,64<br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong> 100 0 9,64<br />

Opera - Fungici<strong>da</strong> 100 0 9,64<br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong> 100 0 9,64<br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong> 100 0 9,64<br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong> 100 0 9,64<br />

Margem <strong>de</strong><br />

Lucro<br />

67


Roundup WG - Herbici<strong>da</strong> 100 0 9,64<br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong> 100 0 9,64<br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong> 100 0 9,64<br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong> 100 0 9,64<br />

Produtos<br />

Descontos<br />

p/<br />

negociação<br />

Soma (100<br />

- DVV -<br />

ML)<br />

Mark-up<br />

Divisor<br />

68<br />

Mark-up<br />

Multiplicador<br />

05.20.20 - Fertilizante 90,36 0,9036 1,1066<br />

08.16.16 - Fertilizante 90,36 0,9036 1,1066<br />

10.20.10 - Fertilizante 90,36 0,9036 1,1066<br />

18.46.00 - Fertilizante 90,36 0,9036 1,1066<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong> 90,36 0,9036 1,1066<br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo 90,36 0,9036 1,1066<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong> 90,36 0,9036 1,1066<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho 90,36 0,9036 1,1066<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja 90,36 0,9036 1,1066<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar 90,36 0,9036 1,1066<br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar 90,36 0,9036 1,1066<br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong> 90,36 0,9036 1,1066<br />

Opera - Fungici<strong>da</strong> 90,36 0,9036 1,1066<br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong> 90,36 0,9036 1,1066<br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong> 90,36 0,9036 1,1066<br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong> 90,36 0,9036 1,1066<br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong> 90,36 0,9036 1,1066<br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong> 90,36 0,9036 1,1066<br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong> 90,36 0,9036 1,1066<br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong> 90,36 0,9036 1,1066<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

Para o calculo do Mark-up para o preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> mínimo foram consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s ape<strong>na</strong>s<br />

as <strong>de</strong>spesas mensais, sendo <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s a margem <strong>de</strong> lucro e a hipótese <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontos para<br />

a negociação.<br />

Com isso, foi elaborado o quadro a seguir, que faz um comparativo entre o preço <strong>de</strong><br />

ven<strong>da</strong> praticado pela empresa, o preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo já <strong>de</strong>monstrado anteriormente e o<br />

preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> mínimo, que seria o menor preço que a empresa po<strong>de</strong> oferecer para a ven<strong>da</strong>.


Quadro 22: PV Mínimo X PV Praticado X PV Orientativo<br />

Produtos<br />

Custo <strong>de</strong><br />

aquisição<br />

unitário<br />

Mark-up<br />

(divisor ou<br />

multiplicador)<br />

Preço <strong>de</strong><br />

ven<strong>da</strong><br />

minimo<br />

Preço <strong>de</strong><br />

Ven<strong>da</strong><br />

Praticado<br />

69<br />

Preço <strong>de</strong><br />

Ven<strong>da</strong><br />

Calculado<br />

(Orientativo)<br />

05.20.20 - Fertilizante R$ 730,00 1,11 R$ 807,84 R$ 920,00 R$ 931,54<br />

08.16.16 - Fertilizante R$ 652,00 1,11 R$ 721,52 R$ 854,00 R$ 832,01<br />

10.20.10 - Fertilizante R$ 652,00 1,11 R$ 721,52 R$ 890,00 R$ 832,01<br />

18.46.00 - Fertilizante R$ 1.022,00 1,11 R$ 1.130,97 R$ 1.120,00 R$ 1.304,16<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong> R$ 25,30 1,11 R$ 28,00 R$ 22,60 R$ 34,49<br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo R$ 68,87 1,11 R$ 76,21 R$ 69,60 R$ 105,36<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong> R$ 21,02 1,11 R$ 23,26 R$ 19,40 R$ 27,89<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho R$ 248,13 1,11 R$ 274,59 R$ 315,00 R$ 352,63<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja R$ 39,00 1,11 R$ 43,16 R$ 44,00 R$ 54,65<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar R$ 2.296,00 1,11 R$ 2.540,82 R$ 4.700,00 R$ 4.558,76<br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar R$ 3.170,00 1,11 R$ 3.508,01 R$ 6.700,00 R$ 6.294,10<br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong> R$ 73,51 1,11 R$ 81,35 R$ 83,60 R$ 101,58<br />

Opera - Fungici<strong>da</strong> R$ 60,08 1,11 R$ 66,49 R$ 70,00 R$ 81,89<br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong> R$ 18,90 1,11 R$ 20,92 R$ 27,00 R$ 28,91<br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong> R$ 6,16 1,11 R$ 6,82 R$ 7,25 R$ 7,96<br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong> R$ 12,05 1,11 R$ 13,33 R$ 13,20 R$ 15,58<br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong> R$ 12,20 1,11 R$ 13,50 R$ 12,80 R$ 15,77<br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong> R$ 308,80 1,11 R$ 341,73 R$ 339,00 R$ 409,74<br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong> R$ 5,26 1,11 R$ 5,82 R$ 5,65 R$ 6,98<br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong> R$ 20,96 1,11 R$ 23,19 R$ 22,80 R$ 28,57<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

Com este comparativo do quadro anterior é possível notar que muitos produtos estão<br />

sendo vendidos com um preço abaixo do preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> mínimo, ou seja, estes são produtos<br />

que estão trazendo prejuízo para a empresa, pois não estão aju<strong>da</strong>ndo a pagar nem as <strong>de</strong>spesas<br />

mensais <strong>da</strong> empresa.<br />

3.5 Apuração <strong>da</strong> Margem <strong>de</strong> Contribuição <strong>da</strong>s Mercadorias em Estudo<br />

Com a apuração <strong>da</strong> margem <strong>de</strong> contribuição po<strong>de</strong>-se obter o montante que ca<strong>da</strong><br />

produto <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> resultado para a empresa, que se soma<strong>da</strong>s trazem a margem <strong>de</strong> contribuição<br />

total.<br />

O quadro a seguir <strong>de</strong>monstra a margem <strong>de</strong> contribuição unitária e total dos produtos<br />

em estudo, a partir do preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado pela empresa:


Quadro 23: Margem <strong>de</strong> contribuição – preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado<br />

Produtos<br />

Preço <strong>de</strong><br />

Ven<strong>da</strong><br />

Praticado<br />

Custo <strong>de</strong><br />

Compra<br />

Desconto<br />

p/<br />

negociação<br />

PIS/ COFINS<br />

/CS /IRPJ/<br />

ICMS<br />

05.20.20 - Fertilizante 920,00 730,00 46,00 -<br />

08.16.16 - Fertilizante 854,00 652,00 42,70 -<br />

10.20.10 - Fertilizante 890,00 652,00 44,50 -<br />

18.46.00 - Fertilizante 1.120,00 1.022,00 56,00 -<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong> 22,60 25,30 1,13 -<br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo 69,60 68,87 3,48 -<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong> 19,40 21,02 0,97 -<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho 315,00 248,13 15,75 -<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja 44,00 39,00 2,20 -<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar 4.700,00 2.296,00 235,00 -<br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar 6.700,00 3.170,00 335,00 -<br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong> 83,60 73,51 4,18 -<br />

Opera - Fungici<strong>da</strong> 70,00 60,08 3,50 -<br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong> 27,00 18,90 1,35 -<br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong> 7,25 6,16 0,36 -<br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong> 13,20 12,05 0,66 -<br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong> 12,80 12,20 0,64 -<br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong> 339,00 308,80 16,95 -<br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong> 5,65 5,26 0,28 -<br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong><br />

Total<br />

22,80 20,96 1,14 -<br />

Produtos<br />

Resultado<br />

Liquido <strong>da</strong><br />

Mercadoria<br />

Margem<br />

Resultado Volume <strong>de</strong><br />

Contribuição<br />

em % Ven<strong>da</strong>s<br />

Total<br />

05.20.20 - Fertilizante 55,35 6,02 19 2.784,00<br />

08.16.16 - Fertilizante 77,01 9,02 8 1.194,75<br />

10.20.10 - Fertilizante 107,74 12,11 16 3.031,50<br />

18.46.00 - Fertilizante (65,92) (5,89) 14 588,00<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong> (6,01) (26,58) 19 (73,41)<br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo (9,46) (13,59) 27 (74,71)<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong> (4,46) (22,99) 410 (1.061,90)<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho 20,77 6,59 15 749,76<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja (1,44) (3,27) 150 420,00<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar 1.716,14 36,51 1 1.807,50<br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar 2.549,43 38,05 1 2.130,00<br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong> (2,15) (2,57) 64 379,22<br />

Opera - Fungici<strong>da</strong> (0,32) (0,46) 974 6.254,15<br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong> 4,15 15,36 32 213,75<br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong> 0,03 0,40 28 20,01<br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong> (0,78) (5,92) 268 131,48<br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong> (1,27) (9,95) 107 (4,28)<br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong> (19,41) (5,73) 37 488,04<br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong> (0,44) (7,73) 1.867 200,67<br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong> (1,50) (6,57) 89 62,18<br />

Total 4144 19.240,72<br />

Fonte: <strong>da</strong>dos fornecidos pela empresa.<br />

Margem<br />

Contribuição<br />

Unitária<br />

144,00<br />

159,30<br />

193,50<br />

42,00<br />

(3,83)<br />

(2,75)<br />

(2,59)<br />

51,12<br />

2,80<br />

2.169,00<br />

3.195,00<br />

5,91<br />

6,42<br />

6,75<br />

0,73<br />

0,49<br />

(0,04)<br />

13,25<br />

0,11<br />

0,70<br />

70<br />

%<br />

Despesas<br />

Gerais<br />

88,65<br />

82,29<br />

85,76<br />

107,92<br />

2,18<br />

6,71<br />

1,87<br />

30,35<br />

4,24<br />

452,86<br />

645,57<br />

8,06<br />

6,74<br />

2,60<br />

0,70<br />

1,27<br />

1,23<br />

32,66<br />

0,54<br />

2,20<br />

Margem <strong>de</strong><br />

Contribuição em %<br />

14,47<br />

6,21<br />

15,76<br />

3,06<br />

(0,38)<br />

(0,39)<br />

(5,52)<br />

3,90<br />

2,18<br />

9,39<br />

11,07<br />

1,97<br />

32,50<br />

1,11<br />

0,10<br />

0,68<br />

(0,02)<br />

2,54<br />

1,04<br />

0,32<br />

100,00


Para calcular a margem <strong>de</strong> contribuição unitária se pega o preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado<br />

pela empresa, menos o custo <strong>de</strong> compra e o <strong>de</strong>sconto para negociação. E para o cálculo <strong>da</strong><br />

margem <strong>de</strong> contribuição total <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> produto se multiplica a margem <strong>de</strong> contribuição unitária<br />

pela quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> vendi<strong>da</strong> <strong>de</strong> produtos. Com isso po<strong>de</strong>-se perceber que alguns produtos trazem<br />

uma margem <strong>de</strong> contribuição unitária negativa, mas se a<strong>na</strong>lisar a margem <strong>de</strong> contribuição<br />

total <strong>de</strong> todos os produtos estu<strong>da</strong>dos, ain<strong>da</strong> po<strong>de</strong>-se dizer que ela resulta em R$ 19.240,72.<br />

A seguir é apresentado o gráfico <strong>de</strong> margem <strong>de</strong> contribuição unitária <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> produto,<br />

a partir do preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado pela empresa:<br />

Margem <strong>de</strong> Contribuição - Preço <strong>de</strong> Ven<strong>da</strong> Praticado<br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong><br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong><br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong><br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong><br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong><br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong><br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong><br />

Opera - Fungici<strong>da</strong><br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong><br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong><br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong><br />

18.46.00 - Fertilizante<br />

10.20.10 - Fertilizante<br />

08.16.16 - Fertilizante<br />

05.20.20 - Fertilizante<br />

(2.000,00) - 2.000,00 4.000,00 6.000,00 8.000,00<br />

Preço <strong>de</strong> Ven<strong>da</strong> Praticado Margem <strong>de</strong> Contribuição Unitária<br />

Gráfico 3: Margem <strong>de</strong> contribuição unitária – preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

71


Dos produtos em estudo o que mais <strong>de</strong>ixou margem <strong>de</strong> contribuição unitária foi o<br />

fertilizante foliar Kristalon Amarelo com R$ 3.195,00 <strong>de</strong> margem unitária, e em segui<strong>da</strong> o<br />

também fertilizante foliar Krista K, com margem unitária <strong>de</strong> R$ 2.169,00. E o produto com<br />

menor margem <strong>de</strong> contribuição foi o fungici<strong>da</strong> Alterne, que ficou com margem <strong>de</strong> R$ 3,83,<br />

negativa inclusive.<br />

Po<strong>de</strong>-se ressaltar ain<strong>da</strong> que muitos produtos possuem uma margem <strong>de</strong> contribuição<br />

unitária peque<strong>na</strong>, porém, <strong>de</strong>vido à gran<strong>de</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> vendi<strong>da</strong> a margem <strong>de</strong> contribuição total<br />

po<strong>de</strong>, muitas vezes, ser maior que a margem <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> valor. O gráfico a seguir<br />

<strong>de</strong>monstra a margem <strong>de</strong> contribuição total pelo preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado:<br />

Margem Contribuição Total - preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> Praticado<br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong><br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong><br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong><br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong><br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong><br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong><br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong><br />

Opera - Fungici<strong>da</strong><br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong><br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong><br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong><br />

18.46.00 - Fertilizante<br />

10.20.10 - Fertilizante<br />

08.16.16 - Fertilizante<br />

05.20.20 - Fertilizante<br />

(2.000) (1.000) - 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000<br />

Margem Contribuição Total<br />

Gráfico 4: Margem <strong>de</strong> contribuição Total – preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado<br />

Fonte: Dados conforme pesquisa.<br />

72


O gráfico <strong>da</strong> Margem <strong>de</strong> Contribuição Total dos produtos estu<strong>da</strong>dos <strong>de</strong>monstra que o<br />

fungici<strong>da</strong> Opera é o produto que mais se <strong>de</strong>staca entre todos, <strong>de</strong>ixando uma margem total <strong>de</strong><br />

R$ 6.254,15, seguido do 10.20.10 Fertilizante, com margem total <strong>de</strong> R$ 3.031,50. Já alguns<br />

produtos ficaram com margem negativa, como foi o caso do fungici<strong>da</strong> Alterne, do espalhante<br />

a<strong>de</strong>sivo Break Thru, do herbici<strong>da</strong> Clorin e do herbici<strong>da</strong> Roundup WG.<br />

O quadro a seguir <strong>de</strong>monstra a margem <strong>de</strong> contribuição unitária e total dos produtos<br />

em estudo, a partir do preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo para a empresa:<br />

Quadro 24: Margem <strong>de</strong> Contribuição – preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo<br />

Produtos<br />

05.20.20 - Fertilizante<br />

08.16.16 - Fertilizante<br />

10.20.10 - Fertilizante<br />

18.46.00 - Fertilizante<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong><br />

Break Thru - espalhante<br />

A<strong>de</strong>sivo<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong><br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong><br />

milho<br />

Don Mario 7.0I - Semente<br />

<strong>de</strong> Soja<br />

Krista - K - Fertilizante<br />

Foliar<br />

Kristalon Amarelo -<br />

Fertilizante Foliar<br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong><br />

Opera - Fungici<strong>da</strong><br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong><br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong><br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong><br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong><br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong><br />

Preço <strong>de</strong><br />

Ven<strong>da</strong><br />

Calculado<br />

Custo <strong>de</strong><br />

Compra<br />

Desconto<br />

p/<br />

negociação<br />

931,54 730,00 46,58<br />

832,01 652,00 41,60<br />

832,01 652,00 41,60<br />

1.304,16 1.022,00 65,21<br />

34,49 25,30 1,72<br />

105,36 68,87 5,27<br />

27,89 21,02 1,39<br />

352,63 248,13 17,63<br />

54,65 39,00 2,73<br />

4.558,76 2.296,00 227,94<br />

6.294,10 3.170,00 314,71<br />

101,58 73,51 5,08<br />

81,89 60,08 4,09<br />

28,91 18,90 1,45<br />

7,96 6,16 0,40<br />

15,58 12,05 0,78<br />

15,77 12,20 0,79<br />

409,74 308,80 20,49<br />

PIS/<br />

COFINS<br />

/CS<br />

/IRPJ<br />

/ICMS<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

Margem<br />

Contribuição<br />

Unitária<br />

% Despesas<br />

Gerais<br />

154,97 14,93<br />

138,41 13,34<br />

138,41 13,34<br />

216,95 20,90<br />

7,46 0,72<br />

31,22 3,01<br />

5,48 0,53<br />

86,87 8,37<br />

12,92 1,24<br />

2.034,82 196,06<br />

2.809,40 270,70<br />

22,99 2,22<br />

17,72 1,71<br />

8,57 0,83<br />

1,40 0,14<br />

2,75 0,26<br />

2,78 0,27<br />

73<br />

80,45 7,75


Stinger - Herbici<strong>da</strong><br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong><br />

Total<br />

Produtos<br />

05.20.20 - Fertilizante<br />

08.16.16 - Fertilizante<br />

10.20.10 - Fertilizante<br />

18.46.00 - Fertilizante<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong><br />

Break Thru - espalhante<br />

A<strong>de</strong>sivo<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong><br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong><br />

milho<br />

Don Mario 7.0I - Semente<br />

<strong>de</strong> Soja<br />

Krista - K - Fertilizante<br />

Foliar<br />

Kristalon Amarelo -<br />

Fertilizante Foliar<br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong><br />

Opera - Fungici<strong>da</strong><br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong><br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong><br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong><br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong><br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong><br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong><br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong><br />

Resultado<br />

Liquido <strong>da</strong><br />

Mercadoria<br />

6,98 5,26 0,35<br />

28,57 20,96 1,43<br />

Resultado<br />

em %<br />

Volume <strong>de</strong><br />

Ven<strong>da</strong>s<br />

140,03 15,03 19<br />

125,07 15,03 8<br />

125,07 15,03 16<br />

196,05 15,03 14<br />

6,74 19,55 19<br />

28,22 26,78 27<br />

4,95 17,74 410<br />

78,50 22,26 15<br />

11,67 21,36 150<br />

1.838,76 40,33 1<br />

2.538,70 40,33 1<br />

20,78 20,45 64<br />

16,01 19,55 974<br />

7,74 26,78 32<br />

1,27 15,94 28<br />

2,48 15,94 268<br />

2,51 15,94 107<br />

72,70 17,74 37<br />

1,24 17,74 1867<br />

5,59 19,55 89<br />

-<br />

-<br />

Margem Contribuição<br />

Total<br />

1,37 0,13<br />

6,18 0,60<br />

74<br />

Margem <strong>de</strong><br />

Contribuição<br />

em %<br />

2.996,01 6,60<br />

1.038,06 2,29<br />

2.168,39 4,78<br />

3.037,33 6,69<br />

143,00 0,31<br />

848,27 1,87<br />

2.245,38 4,94<br />

1.274,14 2,81<br />

1.937,48 4,27<br />

1.695,68 3,73<br />

1.872,93 4,12<br />

1.475,43 3,25<br />

17.260,04 38,01<br />

271,35 0,60<br />

38,62 0,09<br />

737,06 1,62<br />

297,57 0,66<br />

2.963,40 6,53<br />

2.558,14 5,63<br />

549,09 1,21<br />

Total 4144 45.407,38 100,00<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

Os produtos com o preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo <strong>de</strong>ixam uma margem <strong>de</strong> contribuição<br />

total <strong>de</strong> R$ 45.407,38, enquanto a margem <strong>de</strong> contribuição pelo preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> pratica<strong>da</strong><br />

<strong>de</strong>ixa uma margem total <strong>de</strong> R$ 19.240,72, existindo uma diferença <strong>de</strong> R$ 26.166,66.


orientativo:<br />

O gráfico a seguir <strong>de</strong>monstra a margem <strong>de</strong> contribuição unitária pelo preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong><br />

Margem <strong>de</strong> Contribuição - Preço <strong>de</strong> Ven<strong>da</strong> Orientativo<br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong><br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong><br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong><br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong><br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong><br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong><br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong><br />

Opera - Fungici<strong>da</strong><br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong><br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong><br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong><br />

18.46.00 - Fertilizante<br />

10.20.10 - Fertilizante<br />

08.16.16 - Fertilizante<br />

05.20.20 - Fertilizante<br />

- 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000<br />

Preço <strong>de</strong> Ven<strong>da</strong> Orientativo Margem <strong>de</strong> Contribuição Unitária<br />

Gráfico 5: Margem <strong>de</strong> Contribuição Unitária – preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

Pelo preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo o produto com maior margem <strong>de</strong> contribuição unitária<br />

também é o fertilizante foliar Kristalon Amarelo, porém não existe nenhum produto margem<br />

negativa, pois a menor margem é do herbici<strong>da</strong> Stinger, com R$ 1,37 <strong>de</strong> margem, o que quer<br />

dizer que todos os produtos trazem algum lucro para a empresa.<br />

75


Margem <strong>de</strong> Contribuição Total - Preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> Orientativo<br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong><br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong><br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong><br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong><br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong><br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong><br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong><br />

Opera - Fungici<strong>da</strong><br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong><br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong><br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong><br />

18.46.00 - Fertilizante<br />

10.20.10 - Fertilizante<br />

08.16.16 - Fertilizante<br />

05.20.20 - Fertilizante<br />

Margem <strong>de</strong> Contribuição Total<br />

- 5.000 10.000 15.000 20.000<br />

Gráfico 6: Margem <strong>de</strong> Contribuição Unitária Total – Preço <strong>de</strong> Ven<strong>da</strong> Orientativo<br />

Fonte: Dados fornecidos peça empresa.<br />

Pelo preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo, o fungici<strong>da</strong> Opera possui a maior margem <strong>de</strong><br />

contribuição, enquanto a menor fica por conta do herbici<strong>da</strong> Primatop.<br />

O quadro a seguir é um comparativo entre a margem <strong>de</strong> contribuição total calculado a<br />

partir do preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado pela empresa e a margem <strong>de</strong> contribuição total calcula<strong>da</strong> a<br />

partir do preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo:<br />

76


Quadro 25: MCT preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado versus MCT preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo<br />

Produtos<br />

MCT PV<br />

Empresa<br />

MCT PV<br />

Calculado<br />

05.20.20 - Fertilizante 2.784,00 2.996,01<br />

08.16.16 - Fertilizante 1.194,75 1.038,06<br />

10.20.10 - Fertilizante 3.031,50 2.168,39<br />

18.46.00 - Fertilizante 588,00 3.037,33<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong> -73,41 143,00<br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo -74,71 848,27<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong> -1.061,90 2.245,38<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho 749,76 1.274,14<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja 420,00 1.937,48<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar 1.807,50 1.695,68<br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar 2.130,00 1.872,93<br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong> 379,22 1.475,43<br />

Opera - Fungici<strong>da</strong> 6.254,15 17.260,04<br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong> 213,75 271,35<br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong> 20,01 38,62<br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong> 131,48 737,06<br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong> -4,28 297,57<br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong> 488,04 2.963,40<br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong> 200,67 2.558,14<br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong> 62,18 549,09<br />

Total 19.240,72 45.407,38<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

Conforme o quadro anterior, po<strong>de</strong>-se perceber que existe uma diferença muito gran<strong>de</strong><br />

entre o resultado <strong>da</strong> margem <strong>de</strong> contribuição total entre o preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado e o preço<br />

<strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo. Po<strong>de</strong>-se notar também que pelo preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado pela empresa<br />

existem alguns produtos que trazem uma margem <strong>de</strong> contribuição negativa, ou seja, estão<br />

<strong>da</strong>ndo prejuízo para a empresa.<br />

O gráfico a seguir mostra esta relação entre a Margem <strong>de</strong> Contribuição Total pelo<br />

preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado e a Margem <strong>de</strong> Contribuição Total pelo preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> Orientativo:<br />

77


Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja<br />

Relação MCT PV Praticado - PV Calculado<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho<br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo<br />

MCT PV Calculado<br />

MCT PV Empresa<br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong><br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong><br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong><br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong><br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong><br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong><br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong><br />

Opera - Fungici<strong>da</strong><br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong><br />

Krista - K - Fertilizante Foliar<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong><br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong><br />

18.46.00 - Fertilizante<br />

10.20.10 - Fertilizante<br />

08.16.16 - Fertilizante<br />

05.20.20 - Fertilizante<br />

-5000,00 0,00 5000,00 10000,00 15000,00 20000,00<br />

Gráfico 7: Relação MCT preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado versus MCT preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

A partir do gráfico anterior po<strong>de</strong>-se notar que a gran<strong>de</strong> maioria dos produtos com<br />

margem <strong>de</strong> contribuição pelo preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo está acima <strong>da</strong> margem <strong>de</strong><br />

contribuição dos produtos com preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado pela empresa.<br />

Ain<strong>da</strong> po<strong>de</strong>-se dizer sobre a margem <strong>de</strong> contribuição, que a margem <strong>de</strong> contribuição<br />

unitária e a margem <strong>de</strong> contribuição total dos produtos são diferentes. Sendo assim, não se<br />

po<strong>de</strong> tomar uma <strong>de</strong>cisão <strong>gerencial</strong> levando em consi<strong>de</strong>ração a margem <strong>de</strong> contribuição<br />

unitária, e sim pela margem <strong>de</strong> contribuição total, pois o volume <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>s é <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>nte<br />

para este caso, pois levará ao resultado <strong>da</strong> empresa.<br />

78


3.6 Cálculo do Ponto <strong>de</strong> Equilíbrio<br />

O ponto <strong>de</strong> equilíbrio é <strong>de</strong> suma importância para a empresa, pois ele acontece quando<br />

o seu resultado é nulo, ou seja, não há lucro e nem prejuízo, e através <strong>de</strong>le a empresa sabe o<br />

volume <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>s necessário para cobrir as <strong>de</strong>spesas que a mesma obtém. Também i<strong>de</strong>ntifica<br />

o nível <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>s a ser atingido para que a empresa obtenha o lucro <strong>de</strong>sejado. O quadro a<br />

seguir <strong>de</strong>monstra o ponto <strong>de</strong> equilíbrio a partir do preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado pela empresa:<br />

Quadro 26: Ponto <strong>de</strong> Equilíbrio – preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado<br />

Produtos<br />

Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Vendi<strong>da</strong><br />

%<br />

Participação<br />

Ven<strong>da</strong>s<br />

79<br />

Margem Contribuição Unitária<br />

05.20.20 - Fertilizante 19 0,47% 144,00<br />

08.16.16 - Fertilizante 8 0,18% 159,30<br />

10.20.10 - Fertilizante 16 0,38% 193,50<br />

18.46.00 - Fertilizante 14 0,34% 42,00<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong> 19 0,46% (3,83)<br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo 27 0,66% (2,75)<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong> 410 9,89% (2,59)<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho 15 0,35% 51,12<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja 150 3,62% 2,80<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar 1 0,02% 2.169,00<br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar 1 0,02% 3.195,00<br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong> 64 1,55% 5,91<br />

Opera - Fungici<strong>da</strong> 974 23,51% 6,42<br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong> 32 0,76% 6,75<br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong> 28 0,66% 0,73<br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong> 268 6,47% 0,49<br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong> 107 2,58% (0,04)<br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong> 37 0,89% 13,25<br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong> 1.867 45,04% 0,11<br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong> 89 2,14% 0,70<br />

Total 4.144 100,00%<br />

Produtos MC Média PE Total PE Unitário PE em R$<br />

05.20.20 - Fertilizante 0,6718 18 16.770,28<br />

08.16.16 - Fertilizante 0,2883 7 6.039,00<br />

10.20.10 - Fertilizante 0,7315 15 13.146,57<br />

18.46.00 - Fertilizante 0,1419 13 14.783,99<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong> -0,0177 18 408,41<br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo -0,0180 26 1.782,75<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong> -0,2562 387 7.499,48<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho 0,1809 14 4.356,00<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja 0,1013 141 6.222,85<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar 0,4362 1 3.692,86<br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar 0,5140 1 4.211,43<br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong> 0,0915 60 5.057,80<br />

Opera - Fungici<strong>da</strong> 1,5091 918 64.294,97


Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong> 0,0516 30 806,14<br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong> 0,0048 26 187,98<br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong> 0,0317 253 3.339,60<br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong> -0,0010 101 1.291,34<br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong> 0,1178 35 11.772,98<br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong> 0,0484 1.760 9.944,00<br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong> 0,0150 84 1.909,66<br />

Total 4,6428 3.907 3.907 177.518,09<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

Tendo presente que o ponto <strong>de</strong> equilíbrio é o nível <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> em que a receita total<br />

se iguala ao custo total e o lucro é igual a zero, observou-se que o ponto <strong>de</strong> equilíbrio total<br />

para os produtos estu<strong>da</strong>dos é igual a 3.907 uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, ou R$ 177.518,09. A seguir, apresenta-se<br />

o gráfico que <strong>de</strong>monstra o ponto <strong>de</strong> equilíbrio <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> produto estu<strong>da</strong>do, relacio<strong>na</strong>do à<br />

quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> vendi<strong>da</strong> no período:<br />

Ponto <strong>de</strong> Equilibrio - Preço <strong>de</strong> Ven<strong>da</strong> Praticado<br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong><br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong><br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong><br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong><br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong><br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong><br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong><br />

Opera - Fungici<strong>da</strong><br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong><br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong><br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong><br />

18.46.00 - Fertilizante<br />

10.20.10 - Fertilizante<br />

08.16.16 - Fertilizante<br />

05.20.20 - Fertilizante<br />

Gráfico 8: Ponto <strong>de</strong> Equilíbrio – Preço <strong>de</strong> Ven<strong>da</strong> Praticado<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

- 500 1.000 1.500 2.000<br />

Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> Vendi<strong>da</strong> PE Unitário<br />

80


A partir do gráfico do ponto <strong>de</strong> equilíbrio é possível dizer que todos os produtos<br />

possuem uma quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> vendi<strong>da</strong> maior que o ponto <strong>de</strong> equilíbrio. O quadro seguinte<br />

<strong>de</strong>monstra o ponto <strong>de</strong> equilíbrio calculado com base <strong>na</strong> margem <strong>de</strong> contribuição do preço <strong>de</strong><br />

ven<strong>da</strong> orientativo:<br />

Quadro 27: Ponto <strong>de</strong> Equilíbrio – preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo<br />

Produtos<br />

Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Vendi<strong>da</strong><br />

%<br />

Participação<br />

Ven<strong>da</strong>s<br />

Margem Contribuição<br />

Unitária<br />

05.20.20 – Fertilizante 19 0,47% 154,97<br />

08.16.16 – Fertilizante 8 0,18% 138,41<br />

10.20.10 – Fertilizante 16 0,38% 138,41<br />

18.46.00 – Fertilizante 14 0,34% 216,95<br />

Alterne – Fungici<strong>da</strong> 19 0,46% 7,46<br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo 27 0,66% 31,22<br />

Clorin – Herbici<strong>da</strong> 410 9,89% 5,48<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho 15 0,35% 86,87<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja 150 3,62% 12,92<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar 1 0,02% 2034,82<br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar 1 0,02% 2809,40<br />

Nomolt – Insetici<strong>da</strong> 64 1,55% 22,99<br />

Opera – Fungici<strong>da</strong> 974 23,51% 17,72<br />

Permetri<strong>na</strong> 384 – Insetici<strong>da</strong> 32 0,76% 8,57<br />

Primatop – Herbici<strong>da</strong> 28 0,66% 1,40<br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong> 268 6,47% 2,75<br />

Roundup WG – Herbici<strong>da</strong> 107 2,58% 2,78<br />

Stan<strong>da</strong>k – Insetici<strong>da</strong> 37 0,89% 80,45<br />

Stinger – Herbici<strong>da</strong> 1.867 45,04% 1,37<br />

Talcord – Insetici<strong>da</strong> 89 2,14% 6,18<br />

Total 4.144 100,00%<br />

Produtos MC Média PE Total PE Unitário PE em R$<br />

05.20.20 – Fertilizante 0,72 8 7.195,32<br />

08.16.16 – Fertilizante 0,25 3 2.493,04<br />

10.20.10 – Fertilizante 0,52 6 5.207,69<br />

18.46.00 – Fertilizante 0,73 6 7.294,57<br />

Alterne – Fungici<strong>da</strong> 0,03 8 264,07<br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo 0,20 11 1.143,57<br />

Clorin – Herbici<strong>da</strong> 0,54 164 4.568,67<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho 0,31 6 2.066,32<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja 0,47 60 3.275,02<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar 0,41 0 1.517,77<br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar 0,45 0 1.676,42<br />

Nomolt – Insetici<strong>da</strong> 0,36 26 2.604,18<br />

Opera – Fungici<strong>da</strong> 4,16 389 31.872,58<br />

Permetri<strong>na</strong> 384 – Insetici<strong>da</strong> 0,07 13 365,82<br />

Primatop – Herbici<strong>da</strong> 0,01 11 87,48<br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong> 0,18 107 1.669,78<br />

Roundup WG – Herbici<strong>da</strong> 0,07 43 674,13<br />

Stan<strong>da</strong>k – Insetici<strong>da</strong> 0,72 15 6.029,64<br />

81


Stinger – Herbici<strong>da</strong> 0,62 746 5.205,06<br />

Talcord – Insetici<strong>da</strong> 0,13 35 1.013,96<br />

Total 10,96 1.656 1.656 86.225,09<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

De acordo com o quadro do ponto <strong>de</strong> equilíbrio calculado sobre a margem <strong>de</strong><br />

contribuição pelo preço orientativo, o ponto <strong>de</strong> equilíbrio total para os produtos estu<strong>da</strong>dos é<br />

igual a 1.656 uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, ou R$ 86.225,09.<br />

Sabendo que o ponto <strong>de</strong> equilíbrio é o nível <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> em que a receita total é<br />

equivalente ao custo total e o lucro é igual a zero, observou-se que o ponto <strong>de</strong> equilíbrio total<br />

calculado com base no preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo é menor que o ponto <strong>de</strong> equilíbrio com base<br />

no preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado pela empresa em 2.252 uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s. O gráfico a seguir, <strong>de</strong>monstra<br />

o ponto <strong>de</strong> equilíbrio calculado com o preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo:<br />

Ponto <strong>de</strong> Equilibrio - PV Orientativo<br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong><br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong><br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong><br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong><br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong><br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong><br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong><br />

Opera - Fungici<strong>da</strong><br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong><br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong><br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong><br />

18.46.00 - Fertilizante<br />

10.20.10 - Fertilizante<br />

08.16.16 - Fertilizante<br />

05.20.20 - Fertilizante<br />

Gráfico 9: Ponto <strong>de</strong> Equilíbrio – Preço <strong>de</strong> Ven<strong>da</strong> Orientativo<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

- 500 1.000 1.500 2.000<br />

Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> Vendi<strong>da</strong> PE Unitário<br />

82


Pelo preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo, a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> vendi<strong>da</strong> fica sempre acima <strong>da</strong><br />

quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> necessária para atingir o ponto <strong>de</strong> equilíbrio, isso porque todos os produtos <strong>de</strong>ixam<br />

margem <strong>de</strong> contribuição positiva.<br />

3.7 Margem <strong>de</strong> Segurança Operacio<strong>na</strong>l<br />

O cálculo <strong>da</strong> margem <strong>de</strong> segurança operacio<strong>na</strong>l consiste <strong>na</strong> diferença entre a<br />

quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> efetivamente vendi<strong>da</strong> e a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> no ponto <strong>de</strong> equilíbrio. O quadro a seguir<br />

<strong>de</strong>monstram a margem <strong>de</strong> segurança operacio<strong>na</strong>l basea<strong>da</strong> no preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado pela<br />

empresa e no preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo, conforme margem <strong>de</strong> lucro estima<strong>da</strong> pela empresa.<br />

Quadro 28: Margem <strong>de</strong> Segurança Operacio<strong>na</strong>l – preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado<br />

Produtos<br />

Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Vendi<strong>da</strong><br />

Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

no PE<br />

MSO em<br />

Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

MSO<br />

%<br />

05.20.20 - Fertilizante 19 18 1 5,71%<br />

08.16.16 - Fertilizante 8 7 0 5,71%<br />

10.20.10 - Fertilizante 16 15 1 5,71%<br />

18.46.00 - Fertilizante 14 13 1 5,71%<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong> 19 18 1 5,71%<br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo 27 26 2 5,71%<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong> 410 387 23 5,71%<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho 15 14 1 5,71%<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja 150 141 9 5,71%<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar 1 1 0 5,71%<br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar 1 1 0 5,71%<br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong> 64 60 4 5,71%<br />

Opera - Fungici<strong>da</strong> 974 918 56 5,71%<br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong> 32 30 2 5,71%<br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong> 28 26 2 5,71%<br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong> 268 253 15 5,71%<br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong> 107 101 6 5,71%<br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong> 37 35 2 5,71%<br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong> 1867 1760 107 5,71%<br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong> 89 84 5 5,71%<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

83


Quadro 29: Margem <strong>de</strong> Segurança Operacio<strong>na</strong>l – preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo<br />

Produtos<br />

Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Vendi<strong>da</strong><br />

Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

no PE<br />

MSO em<br />

Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

MSO %<br />

05.20.20 - Fertilizante 19 8 12 60,05%<br />

08.16.16 - Fertilizante 8 3 5 60,05%<br />

10.20.10 - Fertilizante 16 6 9 60,05%<br />

18.46.00 - Fertilizante 14 6 8 60,05%<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong> 19 8 12 60,05%<br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo 27 11 16 60,05%<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong> 410 164 246 60,05%<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho 15 6 9 60,05%<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja 150 60 90 60,05%<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar 1 0 1 60,05%<br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar 1 0 0 60,05%<br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong> 64 26 39 60,05%<br />

Opera - Fungici<strong>da</strong> 974 389 585 60,05%<br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong> 32 13 19 60,05%<br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong> 28 11 17 60,05%<br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong> 268 107 161 60,05%<br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong> 107 43 64 60,05%<br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong> 37 15 22 60,05%<br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong> 1867 746 1121 60,05%<br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong> 89 35 53 60,05%<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

A margem <strong>de</strong> segurança operacio<strong>na</strong>l é <strong>de</strong> suma importância para a empresa, pois é<br />

uma ótima ferramenta que permite a<strong>na</strong>lisar o espaço em que a empresa po<strong>de</strong> atuar<br />

estrategicamente para tomar <strong>de</strong>cisões gerenciais.<br />

Com isso, <strong>na</strong> margem <strong>de</strong> segurança operacio<strong>na</strong>l é possível perceber a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s vendi<strong>da</strong>s além do ponto <strong>de</strong> equilíbrio <strong>da</strong> empresa, pois quanto maior a margem <strong>de</strong><br />

segurança, menor é a chance <strong>de</strong> prejuízo.<br />

Se forem compara<strong>da</strong>s a margem <strong>de</strong> segurança operacio<strong>na</strong>l com base no preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong><br />

praticado pela empresa e a margem <strong>de</strong> segurança com base no preço orientativo calculado,<br />

po<strong>de</strong>-se perceber que a margem <strong>de</strong> segurança pelo preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo é muito maior<br />

que pelo preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado, <strong>de</strong>vido ao ponto <strong>de</strong> equilíbrio pelo preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong><br />

84


orientativo ser bem menor também, isso tudo ocorre em função <strong>de</strong> que todos os produtos<br />

apresentam margem <strong>de</strong> contribuição positiva, o que não esta acontecendo atualmente <strong>na</strong><br />

empresa.<br />

3.8 Apuração do Resultado dos Produtos em Estudo<br />

A <strong>de</strong>monstração do resultado foi projeta<strong>da</strong> a partir <strong>da</strong>s informações produzi<strong>da</strong>s até<br />

aqui, com base sempre no preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado pela empresa e pelo preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong><br />

orientativo que foi calculado.<br />

O quadro a seguir <strong>de</strong>monstra o resultado para os produtos estu<strong>da</strong>dos com base no<br />

preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado pela empresa:<br />

Quadro 30: Demonstração do Resultado – preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado<br />

Produtos<br />

Receita Total<br />

- PV Mercado<br />

Custo <strong>de</strong><br />

Compra<br />

PIS/<br />

COFINS<br />

/CS/IRPJ<br />

/ICMS<br />

85<br />

Desconto<br />

p/<br />

negociação<br />

05.20.20 - Fertilizante 17.786,67 14.113,33 0,00 889,33<br />

08.16.16 - Fertilizante 6.405,00 4.890,00 0,00 320,25<br />

10.20.10 - Fertilizante 13.943,33 10.214,67 0,00 697,17<br />

18.46.00 - Fertilizante 15.680,00 14.308,00 0,00 784,00<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong> 433,17 484,92 0,00 21,66<br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo 1.890,80 1.870,97 0,00 94,54<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong> 7.954,00 8.618,20 0,00 397,70<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho 4.620,00 3.639,24 0,00 231,00<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja 6.600,00 5.850,00 0,00 330,00<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar 3.916,67 1.913,33 0,00 195,83<br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar 4.466,67 2.113,33 0,00 223,33<br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong> 5.364,33 4.716,89 0,00 268,22<br />

Opera - Fungici<strong>da</strong> 68.191,67 58.527,93 0,00 3.409,58<br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong> 855,00 598,50 0,00 42,75<br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong> 199,38 169,40 0,00 9,97<br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong> 3.542,00 3.233,42 0,00 177,10<br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong> 1.369,60 1.305,40 0,00 68,48<br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong> 12.486,50 11.374,13 0,00 624,33<br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong> 10.546,67 9.818,67 0,00 527,33<br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong> 2.025,40 1.861,95 0,00 101,27<br />

Total 188.276,84 159.622,28 0,00 9.413,84


Produtos<br />

Margem <strong>de</strong><br />

Contribuição<br />

Total<br />

Despesas<br />

Gerais<br />

Lucro<br />

Líquido<br />

86<br />

%<br />

Margem<br />

<strong>de</strong> Lucro<br />

05.20.20 - Fertilizante 2.784,00 1.713,82 1.070,18 6,02<br />

08.16.16 - Fertilizante 1.194,75 617,15 577,60 9,02<br />

10.20.10 - Fertilizante 3.031,50 1.343,50 1.688,00 12,11<br />

18.46.00 - Fertilizante 588,00 1.510,83 -922,83 -5,89<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong> -73,41 41,74 -115,15 -26,58<br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo -74,71 182,19 -256,89 -13,59<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong> -1.061,90 766,40 -1.828,30 -22,99<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho 749,76 445,16 304,60 6,59<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja 420,00 635,94 -215,94 -3,27<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar 1.807,50 377,39 1.430,11 36,51<br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar 2.130,00 430,38 1.699,62 38,05<br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong> 379,22 516,88 -137,65 -2,57<br />

Opera - Fungici<strong>da</strong> 6.254,15 6.570,55 -316,40 -0,46<br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong> 213,75 82,38 131,37 15,36<br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong> 20,01 19,21 0,80 0,40<br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong> 131,48 341,29 -209,80 -5,92<br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong> -4,28 131,97 -136,25 -9,95<br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong> 488,04 1.203,13 -715,08 -5,73<br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong> 200,67 1.016,21 -815,55 -7,73<br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong> 62,18 195,16 -132,97 -6,57<br />

Total 19.240,72 18.141,24 1.099,48<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

Para se chegar a <strong>de</strong>monstração do resultado do exercício é preciso diminuir <strong>da</strong> receita<br />

o custo <strong>de</strong> compra, os impostos, <strong>de</strong>scontos <strong>da</strong>dos em negociações, para se chegar à margem<br />

<strong>de</strong> contribuição e <strong>de</strong>sta diminuir as <strong>de</strong>spesas gerais, chegando ao lucro liquido do período em<br />

estudo. No caso do resultado obtido através do calculo feito com base no preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong><br />

praticado pela empresa, o lucro liquido foi igual a R$ 1.099,48.<br />

estudo:<br />

A seguir, apresenta-se o gráfico que <strong>de</strong>monstra o lucro liquido <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> produto em


2%<br />

1%<br />

0%<br />

1%<br />

13%<br />

1%<br />

2%<br />

Lucro Líquido Por Produto - PV Praticado<br />

6%<br />

11%<br />

6%<br />

2%<br />

2%<br />

1%<br />

8%<br />

14%<br />

5%<br />

13%<br />

Gráfico 10: Demonstração do Resultado – preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

7%<br />

1%<br />

2%<br />

05.20.20 - Fertilizante<br />

08.16.16 - Fertilizante<br />

10.20.10 - Fertilizante<br />

18.46.00 - Fertilizante<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong><br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong><br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar<br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar<br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong><br />

Opera - Fungici<strong>da</strong><br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong><br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong><br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong><br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong><br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong><br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong><br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong><br />

De acordo com o gráfico do lucro liquido por produto pelo preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado, o<br />

produto que apresentou maior lucro foi o fertilizante foliar Kristalon Amarelo, com um<br />

resultado <strong>de</strong> R$ 1.699,62, ficando logo abaixo <strong>na</strong> classificação o fertilizante 10.20.10. Os<br />

produtos que menos trouxeram lucros para a empresa foram o herbici<strong>da</strong> Clorin, e o fertilizante<br />

18.46.00, que tiveram uma margem <strong>de</strong> contribuição negativa e, portanto <strong>de</strong>ram um resultado<br />

negativo, reduzindo assim o lucro <strong>da</strong> empresa.<br />

O quadro a seguir mostra a <strong>de</strong>monstração do resultado com base no preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong><br />

orientativo calculado para a empresa:<br />

87


Quadro 31: Demonstração do Resultado – preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo<br />

Produtos<br />

Receita Total -<br />

PV Mercado<br />

Custo <strong>de</strong><br />

Compra<br />

PIS/<br />

COFINS<br />

/CS/IRPJ<br />

/ICMS<br />

88<br />

Desconto<br />

p/<br />

negociação<br />

05.20.20 - Fertilizante 18.009,83 14.113,33 0,00 900,49<br />

08.16.16 - Fertilizante 6.240,06 4.890,00 0,00 312,00<br />

10.20.10 - Fertilizante 13.034,80 10.214,67 0,00 651,74<br />

18.46.00 - Fertilizante 18.258,25 14.308,00 0,00 912,91<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong> 660,97 484,92 0,00 33,05<br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo 2.862,36 1.870,97 0,00 143,12<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong> 11.435,34 8.618,20 0,00 571,77<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho 5.171,98 3.639,24 0,00 258,60<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja 8.197,34 5.850,00 0,00 409,87<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar 3.798,97 1.913,33 0,00 189,95<br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar 4.196,07 2.113,33 0,00 209,80<br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong> 6.518,23 4.716,89 0,00 325,91<br />

Opera - Fungici<strong>da</strong> 79.776,81 58.527,93 0,00 3.988,84<br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong> 915,63 598,50 0,00 45,78<br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong> 218,96 169,40 0,00 10,95<br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong> 4.179,45 3.233,42 0,00 208,97<br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong> 1.687,34 1.305,40 0,00 84,37<br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong> 15.092,14 11.374,13 0,00 754,61<br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong> 13.028,22 9.818,67 0,00 651,41<br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong> 2.537,94 1.861,95 0,00 126,90<br />

Total 215.820,70 159.622,28 0,00 10.791,03<br />

Produtos<br />

Margem <strong>de</strong><br />

Contribuição<br />

Total<br />

Despesas<br />

Gerais<br />

Lucro<br />

Líquido<br />

% Margem<br />

<strong>de</strong> Lucro<br />

05.20.20 - Fertilizante 2.996,01 288,68 2.707,33 15<br />

08.16.16 - Fertilizante 1.038,06 100,02 938,04 15<br />

10.20.10 - Fertilizante 2.168,39 208,93 1.959,46 15<br />

18.46.00 - Fertilizante 3.037,33 292,66 2.744,67 15<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong> 143,00 13,78 129,22 20<br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo 848,27 81,73 766,54 27<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong> 2.245,38 216,35 2.029,03 18<br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho 1.274,14 122,77 1.151,37 22<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja 1.937,48 186,68 1.750,79 21<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar 1.695,68 163,39 1.532,30 40<br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar 1.872,93 180,46 1.692,47 40<br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong> 1.475,43 142,16 1.333,26 20<br />

Opera - Fungici<strong>da</strong> 17.260,04 1.663,08 15.596,96 20<br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong> 271,35 26,15 245,21 27<br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong> 38,62 3,72 34,89 16


Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong> 737,06 71,02 666,04 16<br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong> 297,57 28,67 268,90 16<br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong> 2.963,40 285,54 2.677,87 18<br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong> 2.558,14 246,49 2.311,66 18<br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong> 549,09 52,91 496,19 20<br />

Total 45.407,38 4.375,19 41.032,20<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

No caso do resultado obtido através do calculo feito com base no preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong><br />

orientativo calculado para empresa, o lucro liquido foi igual a R$ 41.032,20.<br />

0%<br />

1%<br />

A seguir, o gráfico que <strong>de</strong>monstra o lucro liquido <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> produto em estudo:<br />

1%<br />

2%<br />

38%<br />

Lucro Líquido Por Produto - PV Orientativo<br />

7%<br />

6% 7%<br />

2%<br />

5%<br />

1% 05.20.20 - Fertilizante<br />

08.16.16 - Fertilizante<br />

10.20.10 - Fertilizante<br />

Gráfico 11: Demonstração do Resultado – preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

3%<br />

4%<br />

4%<br />

7%<br />

4%<br />

5%<br />

3%<br />

0%<br />

2%<br />

18.46.00 - Fertilizante<br />

Alterne - Fungici<strong>da</strong><br />

Break Thru - espalhante A<strong>de</strong>sivo<br />

Clorin - Herbici<strong>da</strong><br />

DKB240YG - Semente <strong>de</strong> milho<br />

Don Mario 7.0I - Semente <strong>de</strong> Soja<br />

Krista - K - Fertilizante Foliar<br />

Kristalon Amarelo - Fertilizante Foliar<br />

Nomolt - Insetici<strong>da</strong><br />

Opera - Fungici<strong>da</strong><br />

Permetri<strong>na</strong> 384 - Insetici<strong>da</strong><br />

Primatop - Herbici<strong>da</strong><br />

Roundup Ultra - Herbici<strong>da</strong><br />

Roundup WG - Herbici<strong>da</strong><br />

Stan<strong>da</strong>k - Insetici<strong>da</strong><br />

Stinger - Herbici<strong>da</strong><br />

Talcord - Insetici<strong>da</strong><br />

89


Quanto ao resultado com base no preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo, po<strong>de</strong>-se dizer que o<br />

produto com maior lucro líquido seria o fungici<strong>da</strong> Opera, com um resultado <strong>de</strong> R$ 15.596,96,<br />

seguido do fertilizante 18.46.00, com resultado <strong>de</strong> R$ 2.744,67, que inclusive é um dos<br />

produtos que mais está <strong>da</strong>ndo prejuízo pelo preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado.<br />

3.9 Análise <strong>de</strong> balanços<br />

A análise vertical <strong>de</strong> balanços permite evi<strong>de</strong>nciar, em percentagem, a composição <strong>da</strong><br />

estrutura dos ativos e <strong>da</strong>s fontes dos capitais, enquanto a análise horizontal <strong>de</strong> balanços<br />

<strong>de</strong>monstra a evolução <strong>da</strong>s contas ao longo <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> anos ou meses. Assim, foram<br />

a<strong>na</strong>lisados vertical e horizontalmente os balanços patrimoniais <strong>da</strong> Comercial <strong>de</strong> Produtos<br />

Agrícolas Terra Ver<strong>de</strong> referente aos anos <strong>de</strong> 2007, 2008 e 2009.<br />

3.9.1 A<strong>na</strong>lise vertical<br />

Os valores do Balanço Patrimonial estão atualizados pela inflação do período. medido<br />

pelo IGPM médio <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção Getulio Vargas.<br />

O Ativo Circulante <strong>da</strong> empresa Comercial <strong>de</strong> Produtos Agrícolas Terra Ver<strong>de</strong> no ano<br />

<strong>de</strong> 2007 representava 81,83%, passando para 89,14% no ano 2008 e diminuindo para 86,86%<br />

no ano 2009, do total do respectivo Ativo. O Ativo Não Circulante representava 18,17% no<br />

primeiro ano, diminuindo para 10,86% no segundo e aumentando novamente para 13,14% no<br />

terceiro ano, <strong>de</strong>ixando para o Ativo Circulante o maior volume <strong>de</strong> aplicações.<br />

Quanto às fontes, observa-se que o Passivo Circulante representava 40,24% no ano <strong>de</strong><br />

2007, aumentando significativamente para 97,84% em 2008 e para 97,91% em 2009 <strong>de</strong>vido<br />

ao aumento <strong>da</strong> conta Lucros a Distribuir, on<strong>de</strong> foi optado pelos seus sócios em distribuir todo<br />

o lucro gerado a partir do resultado <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> Exercício. Observa-se também que a empresa não<br />

possui um Passivo Não Circulante, ou seja, não precisou recorrer a divi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> longo prazo.<br />

Quanto ao Patrimônio Liquido, no ano 2007 representava 59,76% do total <strong>da</strong>s<br />

Origens, enquanto o ano <strong>de</strong> 2008 representou 2,16% e o ano <strong>de</strong> 2009 2,09%, diferença<br />

novamente <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> a contas <strong>de</strong> Lucros a Distribuir, on<strong>de</strong> todo o Lucro Acumulado do grupo do<br />

90


Patrimônio Liquido foi transferido para esta conta do Passivo, evi<strong>de</strong>nciando a predominância<br />

dos capitais <strong>de</strong> terceiros sobre os capitais próprios <strong>da</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>, situação <strong>de</strong>sfavorável, ao<br />

menos momentaneamente á situação fi<strong>na</strong>nceira <strong>da</strong> empresa.<br />

Quadro 32: Balanço Patrimonial Atualizado para a Análise Vertical<br />

ANÁLISE COMPARATIVA DO BALANÇO PATRIMONIAL - VERTICAL<br />

DA EMPRESA COMERCIAL DE PRODUTOS AGRICOLAS TERRA VERDE<br />

Exercicio 2007 2008 2009 2008-2007 2009-2008<br />

ATIVO 100,00<br />

CIRCULANTE 81,83<br />

Disponivel 6,34<br />

Caixa 0,36<br />

Caixa 0,36<br />

Banco Conta Movimento 5,98<br />

Bancos 5,98<br />

Direitos Realizaveis a Curto Prazo 75,48<br />

Clientes Nacio<strong>na</strong>is 24,62<br />

Clientes Diversos 24,62<br />

Creditos Diversos 20,09<br />

Cheques Pre Datados 13,18<br />

Tributos e Contribuições a Compensar 3,84<br />

Adiantamento a Fornecedores 3,07<br />

Estoques 30,77<br />

Mercadorias 30,77<br />

NÃO CIRCULANTE 18,17<br />

Investimentos 0,02<br />

Participações Societarias 0,02<br />

Integralização <strong>de</strong> Capital 0,02<br />

Imobilizado 18,15<br />

Bens e Direitos em Uso 22,29<br />

Bens e Direitos 22,29<br />

Depreciação Acumula<strong>da</strong> (4,14)<br />

(-) Depreciação Bens e Direitos em Uso (4,14)<br />

TOTAL DAS APLICAÇÕES 100,00<br />

PASSIVO 40,24<br />

CIRCULANTE 40,24<br />

Obrigações Trabalhistas 0,19<br />

Folha <strong>de</strong> Pagamento <strong>de</strong> Empregados -<br />

Salarios a Pagar -<br />

Em n° Índice Em n° Índice Em n° Índice Em n° Índice Em n° Índice<br />

100,00<br />

89,14<br />

5,38<br />

4,92<br />

4,92<br />

0,46<br />

0,46<br />

83,77<br />

20,18<br />

20,18<br />

39,29<br />

20,68<br />

3,32<br />

15,30<br />

24,30<br />

24,30<br />

10,86<br />

0,02<br />

0,02<br />

0,02<br />

10,84<br />

15,53<br />

15,53<br />

(4,69)<br />

(4,69)<br />

100,00<br />

97,84<br />

97,84<br />

0,16<br />

-<br />

-<br />

100,00<br />

86,86<br />

10,15<br />

0,31<br />

0,31<br />

9,84<br />

9,84<br />

76,70<br />

25,10<br />

25,10<br />

22,50<br />

16,58<br />

3,41<br />

2,50<br />

29,11<br />

29,11<br />

13,14<br />

0,02<br />

0,02<br />

0,02<br />

13,12<br />

19,12<br />

19,12<br />

(6,00)<br />

(6,00)<br />

100,00<br />

97,91<br />

97,91<br />

0,27<br />

0,06<br />

0,06<br />

-<br />

7,32<br />

(0,97)<br />

4,56<br />

4,56<br />

(5,53)<br />

(5,53)<br />

8,28<br />

(4,44)<br />

(4,44)<br />

19,20<br />

7,50<br />

(0,52)<br />

12,22<br />

(6,47)<br />

(6,47)<br />

(7,32)<br />

(0,01)<br />

(0,01)<br />

(0,01)<br />

(7,31)<br />

(6,76)<br />

(6,76)<br />

(0,55)<br />

(0,55)<br />

-<br />

57,60<br />

57,60<br />

(0,03)<br />

-<br />

-<br />

-<br />

91<br />

(2,28)<br />

4,78<br />

(4,61)<br />

(4,61)<br />

9,39<br />

9,39<br />

(7,06)<br />

4,92<br />

4,92<br />

(16,80)<br />

(4,10)<br />

0,10<br />

(12,79)<br />

4,81<br />

4,81<br />

2,28<br />

0,00<br />

0,00<br />

0,00<br />

2,28<br />

3,59<br />

3,59<br />

(1,31)<br />

(1,31)<br />

-<br />

0,06<br />

0,06<br />

0,11<br />

0,06<br />

0,06


Folha <strong>de</strong> Pagamento <strong>de</strong> Autonomos -<br />

Rendimentos a Pagar -<br />

Folha <strong>de</strong> Pagamento <strong>de</strong> Dirigentes -<br />

Pró-Labore a Pagar -<br />

Encargos Sociais a Pagar 0,19<br />

INSS a Recolher 0,16<br />

FGTS a Recolher 0,02<br />

Contribuições a Sindicatos a Recolher -<br />

Obrigações Tributárias 1,20<br />

Impostos Retidos a Recolher 0,00<br />

IRRF a Recolher - PJ 0,00<br />

Impostos e Contribuições Sobre o Lucro 1,19<br />

IRPJ a Pagar 0,80<br />

Contribuição Social a Pagar 0,39<br />

Impostos e Contribuições Sobre a Receita 0,00<br />

ICMS a Pagar -<br />

COFINS a Pagar -<br />

PIS a Pagar -<br />

ISSQN a Pagar 0,00<br />

Contas a Pagar 38,86<br />

Demais Contas a Pagar 38,86<br />

Honorarios a Pagar 0,06<br />

Lucros a Distribuir -<br />

Adiantamento <strong>de</strong> Clientes 0,47<br />

Fornecedores Nacio<strong>na</strong>is 36,11<br />

Emprestimos e Fi<strong>na</strong>nciamentos 1,85<br />

Parcelamento <strong>de</strong> Tributos 0,38<br />

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 59,76<br />

Capital 2,94<br />

Capital Social 2,94<br />

Capital Social 2,94<br />

Resultado do Exercicio 56,82<br />

Lucros ou Prejuízos Acumulados 56,82<br />

Lucros ou Prejuizos Acumulados 56,82<br />

TOTAL DAS ORIGENS 100,00<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

3.9.2 Análise horizontal<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

0,16<br />

0,14<br />

0,02<br />

-<br />

3,49<br />

0,01<br />

0,01<br />

3,48<br />

2,45<br />

1,04<br />

0,00<br />

0,00<br />

-<br />

-<br />

0,00<br />

94,19<br />

94,19<br />

0,05<br />

52,57<br />

3,73<br />

37,81<br />

-<br />

0,03<br />

-<br />

2,16<br />

2,16<br />

2,16<br />

2,16<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

100,00<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

0,22<br />

0,18<br />

0,04<br />

-<br />

0,58<br />

0,00<br />

0,00<br />

0,57<br />

0,36<br />

0,21<br />

0,01<br />

0,00<br />

-<br />

-<br />

0,00<br />

97,05<br />

97,05<br />

0,05<br />

54,65<br />

3,17<br />

39,18<br />

-<br />

-<br />

-<br />

2,09<br />

2,09<br />

2,09<br />

2,09<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

100,00<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

(0,03)<br />

(0,02)<br />

(0,00)<br />

-<br />

2,30<br />

0,00<br />

0,00<br />

2,29<br />

1,65<br />

0,64<br />

0,00<br />

0,00<br />

-<br />

-<br />

0,00<br />

55,33<br />

55,33<br />

(0,01)<br />

52,57<br />

3,26<br />

1,70<br />

(1,85)<br />

(0,35)<br />

(57,60)<br />

(0,78)<br />

(0,78)<br />

(0,78)<br />

(56,82)<br />

(56,82)<br />

(56,82)<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

92<br />

0,06<br />

0,04<br />

0,02<br />

-<br />

(2,91)<br />

(0,00)<br />

(0,00)<br />

(2,91)<br />

(2,08)<br />

(0,83)<br />

0,00<br />

0,00<br />

-<br />

-<br />

(0,00)<br />

2,86<br />

2,86<br />

0,01<br />

2,08<br />

(0,57)<br />

1,37<br />

-<br />

(0,03)<br />

(0,06)<br />

(0,06)<br />

(0,06)<br />

(0,06)<br />

Os valores do Balanço Patrimonial estão atualizados pela inflação do período. medido<br />

pelo IGPM médio <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção Getulio Vargas.<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-


O Ativo Circulante <strong>da</strong> empresa Comercial <strong>de</strong> Produtos Agrícolas Terra Ver<strong>de</strong> era <strong>de</strong><br />

100,00 e passou para 137,99 no ano <strong>de</strong> 2008 e 131,09 no ano <strong>de</strong> 2009, representando um<br />

crescimento <strong>de</strong> 37,99% e 31,09% respectivamente nos dois períodos. Quanto ao Ativo Não<br />

Circulante, que no ano <strong>de</strong> 2007 representava 100,00 passou para 75,67 no ano <strong>de</strong> 2008 e<br />

89,30 no ano <strong>de</strong> 2009, com uma redução <strong>de</strong> 24,33% no ano <strong>de</strong> 2008 e 10,70% do ano <strong>de</strong> 2007<br />

para o ano <strong>de</strong> 2009. Quanto as aplicações totais, <strong>de</strong> 100,00 no ano 2007, passou para 126,66<br />

no ano 2008 e para 123,49 no ano 2009, com um crescimento <strong>de</strong> 26,66% do ano 2007 para o<br />

ano 2008 e <strong>de</strong> 23,49% do ano 2007 para o ano 2009.<br />

Quanto aos grupos <strong>de</strong> contas <strong>da</strong>s fontes, o Passivo Circulante passou <strong>de</strong> 100,00 no ano<br />

2007, para 307,98 no ano 2008 e para 300,47 no ano 2009 com um expressivo crescimento <strong>de</strong><br />

207,98% do ano 2007 para o ano 2008 e 200,47% do ano 2007 para o ano 2009, ficando<br />

acima do crescimento do Ativo Circulante evi<strong>de</strong>nciado anteriormente. A empresa não possui<br />

um Passivo Não Circulante, o que, neste caso, quer dizer que não precisou recorrer a<br />

obrigações <strong>de</strong> longo prazo para pagamento <strong>de</strong> seus compromissos. Quanto ao Patrimônio<br />

Liquido, passou <strong>de</strong> 100,00 no ano 2007 para 4,57 no ano 2008 e para 4,33 no ano 2009,<br />

ocorrendo uma significativa redução <strong>de</strong> 95,43% do ano 2007 para 2008 e <strong>de</strong> 95,67 do ano<br />

2007 para 2009, o que ocorreu <strong>de</strong>vido a uma <strong>de</strong>cisão <strong>da</strong> empresa <strong>de</strong> reestruturar o valor <strong>de</strong><br />

seus lucros acumulados, transferindo-os, a partir do ano <strong>de</strong> 2008, para a conta <strong>de</strong> lucros a<br />

distribuir do Passivo, o que não era feito em 2007, ficando o valor do Patrimônio Liquido <strong>de</strong><br />

2007 maior que dos outros anos <strong>de</strong>vido ao saldo <strong>da</strong> conta Lucros Acumulados.<br />

Quadro 33: Balanço Patrimonial Atualizado para a Análise Vertical<br />

ANÁLISE COMPARATIVA DO BALANÇO PATRIMONIAL - HORIZONTAL<br />

DA EMPRESA COMERCIAL DE PRODUTOS AGRICOLAS TERRA VERDE<br />

Exercicio 2007 2008 2009 2008-2007 2009-2007<br />

ATIVO 100,00<br />

CIRCULANTE 100,00<br />

Disponivel 100,00<br />

Caixa 100,00<br />

Caixa 100,00<br />

Banco Conta Movimento 100,00<br />

Bancos 100,00<br />

Direitos Realizaveis a Curto Prazo 100,00<br />

Clientes Nacio<strong>na</strong>is 100,00<br />

Clientes Diversos 100,00<br />

Em n° Índice Em n° Índice Em n° Índice Em n° Índice Em n° Índice<br />

126,66<br />

137,99<br />

107,33<br />

1.729,21<br />

1.729,21<br />

9,65<br />

9,65<br />

140,57<br />

103,81<br />

103,81<br />

123,49<br />

131,09<br />

197,65<br />

106,69<br />

106,69<br />

203,13<br />

203,13<br />

125,49<br />

125,90<br />

125,90<br />

26,66<br />

37,99<br />

7,33<br />

1.629,21<br />

1.629,21<br />

(90,35)<br />

(90,35)<br />

40,57<br />

3,81<br />

3,81<br />

93<br />

23,49<br />

31,09<br />

97,65<br />

6,69<br />

6,69<br />

103,13<br />

103,13<br />

25,49<br />

25,90<br />

25,90


Creditos Diversos 100,00<br />

Cheques Pre Datados 100,00<br />

Tributos e Contribuições a Compensar 100,00<br />

Adiantamento a Fornecedores 100,00<br />

Estoques 100,00<br />

Mercadorias 100,00<br />

NÃO CIRCULANTE 100,00<br />

Investimentos 100,00<br />

Participações Societarias 100,00<br />

Integralização <strong>de</strong> Capital 100,00<br />

Imobilizado 100,00<br />

Bens e Direitos em Uso 100,00<br />

Bens e Direitos 100,00<br />

Depreciação Acumula<strong>da</strong> 100,00<br />

(-) Depreciação Bens e Direitos em Uso 100,00<br />

TOTAL DAS APLICAÇÕES 100,00<br />

PASSIVO 100,00<br />

CIRCULANTE 100,00<br />

Obrigações Trabalhistas 100,00<br />

Folha <strong>de</strong> Pagamento <strong>de</strong> Empregados 100,00<br />

Salarios a Pagar 100,00<br />

Folha <strong>de</strong> Pagamento <strong>de</strong> Autonomos 100,00<br />

Rendimentos a Pagar 100,00<br />

Folha <strong>de</strong> Pagamento <strong>de</strong> Dirigentes 100,00<br />

Pró-Labore a Pagar 100,00<br />

Encargos Sociais a Pagar 100,00<br />

INSS a Recolher 100,00<br />

FGTS a Recolher 100,00<br />

Contribuições a Sindicatos a Recolher 100,00<br />

Obrigações Tributárias 100,00<br />

Impostos Retidos a Recolher 100,00<br />

IRRF a Recolher - PJ 100,00<br />

Impostos e Contribuições Sobre o Lucro 100,00<br />

IRPJ a Pagar 100,00<br />

Contribuição Social a Pagar 100,00<br />

Impostos e Contribuições Sobre a Receita 100,00<br />

ICMS a Pagar 100,00<br />

COFINS a Pagar 100,00<br />

PIS a Pagar 100,00<br />

ISSQN a Pagar 100,00<br />

Contas a Pagar 100,00<br />

Demais Contas a Pagar 100,00<br />

Honorarios a Pagar 100,00<br />

Lucros a Distribuir 100,00<br />

Adiantamento <strong>de</strong> Clientes 100,00<br />

Fornecedores Nacio<strong>na</strong>is 100,00<br />

Emprestimos e Fi<strong>na</strong>nciamentos 100,00<br />

Parcelamento <strong>de</strong> Tributos 100,00<br />

247,71<br />

198,75<br />

109,41<br />

630,70<br />

100,01<br />

100,01<br />

75,67<br />

92,98<br />

92,98<br />

92,98<br />

75,64<br />

88,25<br />

88,25<br />

143,46<br />

143,46<br />

126,66<br />

307,98<br />

307,98<br />

109,17<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

109,17<br />

109,23<br />

108,76<br />

-<br />

369,91<br />

375,04<br />

375,04<br />

370,33<br />

388,93<br />

332,80<br />

162,46<br />

-<br />

-<br />

-<br />

154,93<br />

307,02<br />

307,02<br />

104,20<br />

-<br />

999,50<br />

132,64<br />

-<br />

10,49<br />

138,28<br />

155,36<br />

109,82<br />

100,56<br />

116,81<br />

116,81<br />

89,30<br />

105,58<br />

105,58<br />

105,58<br />

89,28<br />

105,92<br />

105,92<br />

178,81<br />

178,81<br />

123,49<br />

300,47<br />

300,47<br />

182,75<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

145,09<br />

138,77<br />

188,99<br />

-<br />

59,83<br />

255,26<br />

255,26<br />

58,90<br />

55,95<br />

64,86<br />

338,97<br />

-<br />

-<br />

-<br />

94,44<br />

308,43<br />

308,43<br />

113,77<br />

-<br />

826,52<br />

134,02<br />

-<br />

-<br />

147,71<br />

98,75<br />

9,41<br />

530,70<br />

0,01<br />

0,01<br />

(24,33)<br />

(7,02)<br />

(7,02)<br />

(7,02)<br />

(24,36)<br />

(11,75)<br />

(11,75)<br />

43,46<br />

43,46<br />

26,66<br />

207,98<br />

207,98<br />

9,17<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

9,17<br />

9,23<br />

8,76<br />

-<br />

269,91<br />

275,04<br />

275,04<br />

270,33<br />

288,93<br />

232,80<br />

62,46<br />

-<br />

-<br />

-<br />

54,93<br />

207,02<br />

207,02<br />

4,20<br />

-<br />

899,50<br />

32,64<br />

-<br />

(89,51)<br />

94<br />

38,28<br />

55,36<br />

9,82<br />

0,56<br />

16,81<br />

16,81<br />

(10,70)<br />

5,58<br />

5,58<br />

5,58<br />

(10,72)<br />

5,92<br />

5,92<br />

78,81<br />

78,81<br />

23,49<br />

200,47<br />

200,47<br />

82,75<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

45,09<br />

38,77<br />

88,99<br />

-<br />

(40,17)<br />

155,26<br />

155,26<br />

(41,10)<br />

(44,05)<br />

(35,14)<br />

238,97<br />

-<br />

-<br />

-<br />

(5,56)<br />

208,43<br />

208,43<br />

13,77<br />

-<br />

726,52<br />

34,02<br />

-<br />

-


PATRIMÔNIO LÍQUIDO 100,00<br />

Capital 100,00<br />

Capital Social 100,00<br />

Capital Social 100,00<br />

Resultado do Exercicio 100,00<br />

Lucros ou Prejuízos Acumulados 100,00<br />

Lucros ou Prejuizos Acumulados 100,00<br />

TOTAL DAS ORIGENS 100,00<br />

Fonte: Dados fornecidos pela empresa.<br />

3.9.3 Rotativi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos Estoques<br />

4,57<br />

92,98<br />

92,98<br />

92,98<br />

-<br />

-<br />

-<br />

126,66<br />

4,33<br />

87,98<br />

87,98<br />

87,98<br />

-<br />

-<br />

-<br />

123,49<br />

(95,43)<br />

(7,02)<br />

(7,02)<br />

(7,02)<br />

(100,00)<br />

-<br />

-<br />

26,66<br />

95<br />

(95,67)<br />

(12,02)<br />

(12,02)<br />

(12,02)<br />

(100,00)<br />

É <strong>de</strong> suma importância a verificar qual o tempo médio <strong>de</strong> permanência dos estoques <strong>na</strong><br />

empresa, pois quanto mais cedo ou mais vezes ele girar, melhor é a sua quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

No caso <strong>da</strong> empresa Comercial <strong>de</strong> Produtos Agrícolas Terra Ver<strong>de</strong>, tem-se:<br />

Ano 2007: Ven<strong>da</strong>s => 3.573.782,77 = 5,69 ou 365 = 64 dias<br />

Estoques 627.964,16 5,69<br />

Ano 2008: Ven<strong>da</strong>s => 5.306.981,25 = 7,85 ou 365 = 46 dias<br />

Estoques 675.475,87<br />

Ano 2009: Ven<strong>da</strong>s => 4.306.886,81 = 5,16 ou 365 = 70 dias<br />

Estoques 833.768,97 5,16<br />

O melhor momento do estoque <strong>da</strong> empresa Comercial <strong>de</strong> Produtos Agrícolas Terra<br />

Ver<strong>de</strong> ocorreu no ano 2008, on<strong>de</strong> girou 7,85 vezes no período, levando, por conseguinte, 46<br />

dias para girar. O ano <strong>de</strong> 2007 girou 5,69 vezes neste ano, ou seja, 64 dias para girar, e no ano<br />

<strong>de</strong> 2009, on<strong>de</strong> ouve um aumento dos estoques, girou 5,16 vezes no período, ou 70 dias para<br />

ser vendido. Com isso, po<strong>de</strong>-se dizer que a rotativi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos estoques <strong>da</strong> empresa é<br />

consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> boa, pois seus produtos em estoques giram ao menos 5 vezes em ca<strong>da</strong> ano, o que<br />

<strong>de</strong>monstra boa política <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>s.<br />

-<br />

-<br />

23,49


3.10 Sistema <strong>de</strong> Informações Gerenciais<br />

O sistema <strong>de</strong> informação é o agrupamento <strong>de</strong> todos os subsistemas <strong>da</strong> empresa que em<br />

conjunto possibilitam <strong>da</strong>r suporte informativo para os seus usuários, para que possam tomar<br />

as <strong>de</strong>cisões para a empresa.<br />

3.10.1 Informações gerenciais, níveis e periodici<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Para que a empresa possa sempre ter maior segurança <strong>na</strong> toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> suas <strong>de</strong>cisões é<br />

preciso que to<strong>da</strong>s as informações gerenciais disponíveis no sistema sejam <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, no<br />

tempo certo, confiável, entre outros atributos necessários para o gerenciamento <strong>de</strong> uma<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Ca<strong>da</strong> nível <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> organização, seja ele operacio<strong>na</strong>l, tático ou estratégico, precisa<br />

<strong>de</strong> informações diferentes, ou até po<strong>de</strong> ser a mesma, mas com acessos diferentes aos<br />

resultados, além <strong>da</strong> periodici<strong>da</strong><strong>de</strong> em que recebem as mesmas, conforme as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

ca<strong>da</strong> um, as informações são dividi<strong>da</strong>s em níveis e períodos.<br />

Quadro 34: Níveis e Periodici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s Informações<br />

Destino <strong>da</strong>s<br />

Subsistema<br />

Informações<br />

Subsistema Níveis<br />

Informação Operacio<strong>na</strong>l F Tático F Estratégico F<br />

Relatório <strong>de</strong> Estoques X D X M X M<br />

Estoque Mínimo X D X M<br />

Rotativi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos Estoques X S X M<br />

Estoque por Produto X F X M<br />

Relatório <strong>de</strong> Compras X D X S X M<br />

Compra á Vista X D X S<br />

Compra á Prazo X D X S<br />

Montante compras por produto X F X M<br />

Montante compras por fornecedor X F X M<br />

Opções <strong>de</strong> fornecedores X F<br />

Relatório <strong>de</strong> Ven<strong>da</strong>s X D X S X M<br />

Ven<strong>da</strong>s á Vista X D X S<br />

Ven<strong>da</strong>s á Prazo X D X S<br />

Devolução <strong>de</strong> Ven<strong>da</strong>s X D X M<br />

Ven<strong>da</strong>s Por Período X F X M X M<br />

Relatório <strong>de</strong> Contas a Receber X F X M<br />

96


Contas Por Cliente X F X F<br />

Contas Por Vencimento X F<br />

Relatório <strong>de</strong> Contas a Pagar X D X F<br />

Contas por Fornecedor X F<br />

Contas por Vencimento X F<br />

Relatório <strong>de</strong> Custos X F X F X M<br />

Preço <strong>de</strong> custo dos produtos X M<br />

Margem <strong>de</strong> Contribuição Unitária X D X S<br />

Margem <strong>de</strong> Contribuição Total X S X M<br />

Ponto <strong>de</strong> Equilíbrio Por Mercadoria X S X M<br />

Balanço Patrimonial X A<br />

Análise Balanço Vertical X A<br />

Análise Balanço Horizontal X A<br />

Fonte: Dados conforme pesquisa.<br />

Legen<strong>da</strong>:<br />

D: Diário S: Sema<strong>na</strong>l F: Freqüentemente M: Mensal A: Anual<br />

Com esses <strong>da</strong>dos é possível direcio<strong>na</strong>r as informações para as pessoas certas e com<br />

isso agilizar o processo <strong>de</strong> toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões, tor<strong>na</strong>ndo-o mais preciso e confiável.<br />

97


CONCLUSÃO<br />

A Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Gerencial oferece inúmeros instrumentos que auxiliam os gestores <strong>na</strong><br />

toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões, pois ela aju<strong>da</strong> com o planejamento, controle e análise <strong>da</strong>s informações<br />

contábeis, fi<strong>na</strong>nceiras e <strong>de</strong> custos <strong>da</strong> empresa. Assim, a empresa se disponibiliza <strong>de</strong><br />

informações úteis e relevantes, reunindo os conhecimentos <strong>da</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> fi<strong>na</strong>nceira com<br />

varias outras áreas importantes para o bom gerenciamento.<br />

Com um mercado ca<strong>da</strong> vez mais competitivo, é <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância que os gestores<br />

tenham em mãos ferramentas suficientes que lhes permitam permanecer no negócio. Com<br />

esse estudo, percebe-se a importância que a contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>gerencial</strong> possui no contexto atual,<br />

pois os controles gerenciais são fun<strong>da</strong>mentais para que a empresa tenha maior segurança e<br />

confiabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>na</strong>s <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> seu dia-a-dia.<br />

Com isso, verificando os procedimentos utilizados <strong>na</strong> empresa, conclui-se que a<br />

empresa não possui um sistema contábil <strong>gerencial</strong> i<strong>de</strong>al. Assim, o presente trabalho teve como<br />

objetivo geral <strong>de</strong>senvolver um Sistema <strong>de</strong> Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Gerencial para a Comercial <strong>de</strong><br />

Produtos Agrícolas Terra Ver<strong>de</strong>, que proporcione informações para o gerenciamento <strong>da</strong><br />

empresa diante do processo <strong>de</strong> toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão.<br />

Para isso, foi elabora<strong>da</strong> a revisão bibliográfica sobre contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>gerencial</strong>,<br />

contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> custos e análise <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstrações contábeis, on<strong>de</strong> foram pesquisados<br />

conceitos que serviram <strong>de</strong> base para o estudo aplicado. Depois po<strong>de</strong>-se dizer que ouve a<br />

transformação <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos em informações, pois foram levantados os custos e as <strong>de</strong>spesas <strong>da</strong><br />

empresa, que foram indispensáveis para a realização do trabalho e também para os gestores <strong>da</strong><br />

empresa que po<strong>de</strong> a<strong>na</strong>lisar <strong>de</strong> forma organiza<strong>da</strong> essas informações.<br />

98


Depois foram levantados os vinte produtos mais vendidos pela empresa, on<strong>de</strong> pu<strong>de</strong>ram<br />

ser comparados o preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> praticado pela empresa e o preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> orientativo<br />

calculado a partir dos custos e <strong>de</strong>spesas apurados e do lucro <strong>de</strong>sejado pela empresa. Com<br />

esses <strong>da</strong>dos foi possível apurar os indicadores gerenciais como a Margem <strong>de</strong> Contribuição,<br />

que permite que a empresa saiba se está ven<strong>de</strong>ndo o suficiente para cobrir suas <strong>de</strong>spesas e<br />

gerar o lucro <strong>de</strong>sejado, e também o Ponto <strong>de</strong> Equilíbrio, a Margem <strong>de</strong> Segurança Operacio<strong>na</strong>l<br />

e a apuração do resultado dos produtos em estudo, ou seja, informações que contribuem<br />

significativamente para a gestão <strong>da</strong> empresa.<br />

Também, através <strong>da</strong> análise <strong>de</strong> balanços, foi possível concluir que a empresa sempre<br />

obtém resultados positivos, pois suas <strong>de</strong>spesas são muito bem controla<strong>da</strong>s, a empresa já<br />

possui seus fornecedores certos, dos quais consegue muitas vantagens e <strong>de</strong>scontos através do<br />

pagamento adiantado <strong>da</strong> compra <strong>de</strong> mercadorias, o que contribui para o aumento <strong>da</strong> receita <strong>da</strong><br />

empresa. Outro fator positivo é que a empresa possui um alto giro <strong>de</strong> suas disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s,<br />

pois está com seus pagamentos sempre em dia não precisando recorrer a empréstimos e<br />

fi<strong>na</strong>nciamentos. O resultado <strong>da</strong> empresa sempre é <strong>de</strong> lucro nos últimos anos.<br />

Após as análises realiza<strong>da</strong>s neste trabalho, acredita-se que os objetivos do estudo<br />

foram alcançados, assim, os cálculos <strong>de</strong>senvolvidos servem <strong>de</strong> parâmetros para análises e uma<br />

implementação <strong>de</strong> um sistema contábil <strong>gerencial</strong> <strong>na</strong> empresa objeto <strong>de</strong>ste estudo.<br />

Fi<strong>na</strong>lmente, com a realização <strong>de</strong>ste trabalho <strong>de</strong> conclusão <strong>de</strong> curso, po<strong>de</strong>-se dizer que<br />

a experiência <strong>na</strong> área contábil, principalmente <strong>na</strong> área <strong>gerencial</strong>, foi <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> valor e<br />

aproveitamento, uma vez que foi possível aplicar <strong>na</strong> prática os conhecimentos obtidos em<br />

aula, através do estudo aplicado <strong>na</strong> empresa. A aplicação prática comprovou que a<br />

Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Gerencial é um instrumento fun<strong>da</strong>mental para a gestão <strong>de</strong> qualquer empresa,<br />

pois os <strong>da</strong>dos são transformados em informações que são imprescindíveis para o<br />

gerenciamento e a toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões. Assim, po<strong>de</strong>-se dizer que este estudo e todo o curso <strong>de</strong><br />

Ciências Contábeis trouxe, além <strong>de</strong> muitos conhecimentos <strong>na</strong> área, muitas realizações<br />

pessoais e maturi<strong>da</strong><strong>de</strong> como profissio<strong>na</strong>l.<br />

99


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

BASSO, Irani Paulo. Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Geral. 3 ed. Ijuí: <strong>Unijuí</strong>, 2005, 332 p.<br />

________________. Estrutura, Análise e interpretação <strong>de</strong> balanços- parte II: Apostila <strong>de</strong><br />

Análise <strong>da</strong>s Demonstrações Contábeis II. <strong>Unijuí</strong>, 2009, 26 p.<br />

BERTI, Anélio. Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e Análise <strong>de</strong> Custos. 1 ed. Curitiba: Juruá, 2009, 292 p.<br />

____________. Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Geral. São Paulo: Ícone, 2001, 206 p.<br />

BERTO, Dalvio José; BEULKE, Rolando. Gestão <strong>de</strong> Custos. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2006,<br />

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Atlas, 1993, 183 p.<br />

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Paulo: IOB, 2008, 524 p.<br />

BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão <strong>de</strong> custos e formação <strong>de</strong> preços. 3 ed. São<br />

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CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Gerencial: Teoria e Prática. 4 ed. São Paulo:<br />

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CRUZ, Ta<strong>de</strong>u. Sistemas <strong>de</strong> Informações Gerenciais: Tecnologia <strong>da</strong> Informação e a<br />

Empresa no século XXI. São Paulo: Atlas, 1998, 231 p.<br />

100


FRANCO, Hilário. Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Comercial. 12 ed. São Paulo: Atlas, 1986, 294 p.<br />

_______________. Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Geral. 23 ed. São Paulo: Atlas, 1997, 407 p.<br />

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos <strong>de</strong> pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002.<br />

175p.<br />

IUDÍCIBUS, Sergio <strong>de</strong>. Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Gerencial. 6 ed. São Paulo: Atlas, 1998, 323 p.<br />

LEONE, George Sebastião Guerra. Curso <strong>de</strong> Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Custos. 2 ed. São Paulo:<br />

Atlas, 2000. 457 p.<br />

MARCONI, Mari<strong>na</strong> <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas <strong>de</strong> pesquisa. 3 ed. São<br />

Paulo: Atlas, 1996, 231 p.<br />

MARTINS, Eliseu Martins. Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Custos. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2001, 388 p.<br />

MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Fi<strong>na</strong>nceira <strong>de</strong> Balanços. 2 ed. São Paulo: Atlas,<br />

1990, 295 p.<br />

OLIVEIRA, Djalma <strong>de</strong> Pinho Rebouças <strong>de</strong>. Sistemas <strong>de</strong> Informações Gerenciais:<br />

Estratégicas, táticas, operacio<strong>na</strong>is. São Paulo, Atlas, 1992, 268 p.<br />

PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Gerencial. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2000, 430 p.<br />

_____________________. Curso básico <strong>gerencial</strong> <strong>de</strong> custos. 1 ed. São Paulo: Thomson,<br />

2003, 377 p.<br />

_____________________. Sistemas <strong>de</strong> Informações contábeis: fun<strong>da</strong>mentos e análise.<br />

São Paulo: Atlas, 1998, 264 p.<br />

RIBEIRO, Osni Moura. Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Geral Fácil. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 1999, 476 p.<br />

ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos <strong>de</strong> estágio e <strong>de</strong> pesquisa em administração. 3<br />

ed. São Paulo: Atlas, 2006, 308 p.<br />

SÁ, Antonio Lopes <strong>de</strong>. Fun<strong>da</strong>mentos <strong>da</strong> Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Geral. 2 ed. Curitiba: Juruá, 2006,<br />

304 p.<br />

101


VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios <strong>de</strong> pesquisa em administração. 3 ed.<br />

São Paulo: Atlas, 1998, 90 p.<br />

VIEIRA, Eusélia Paveglio; KELM, Martinho Luis; CLEBSCH, Teodoro. Custos e Formação<br />

<strong>de</strong> Preços no Comércio. Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e Informação. Ijuí, ano 9, n° 24, p. 17 a 29, Jan/Jul,<br />

2006.<br />

VIEIRA, Eusélia Pavéglio. Iniciação a Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Custos: Apostila <strong>de</strong> Custos I.<br />

<strong>Unijuí</strong>, 2009,54 p.<br />

______________________. Métodos <strong>de</strong> Custeio: Análise Custo, Volume e Lucro:<br />

Apostila <strong>de</strong> custos II. <strong>Unijuí</strong>, 2009, 66 p.<br />

WARREN, Carl S; REEVE, James M; FESS Philip E. Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Gerencial. Tradução 6<br />

ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001, 463 p.<br />

WERNKE, Rodney. Análises <strong>de</strong> Custos e Preços <strong>de</strong> Ven<strong>da</strong>. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2005,<br />

201 p.<br />

________________. Gestão <strong>de</strong> Custos: Uma Abor<strong>da</strong>gem Prática. São Paulo: Atlas, 2001,<br />

176 p.<br />

ZDANOWICZ, José Eduardo. Estrutura e Análise <strong>da</strong>s Demonstrações Contábeis. 1 ed.<br />

Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998, 211 p.<br />

Fun<strong>da</strong>ção Getulio Vargas. Conjuntura Econômica. Rio <strong>de</strong> Janeiro, n° 09, vol. 64, Set.2010.<br />

102


ANEXOS<br />

103


Anexo 1: Artigo n° 09 do Livro I, Inciso VIII do Decreto 37.699/97 do RICMS – RS<br />

Capitulo IV<br />

DA ISENÇÃO<br />

Art. 9° - São isentas do imposto as seguintes operações com mercadorias:<br />

(...)<br />

VIII – saí<strong>da</strong>s inter<strong>na</strong>s, a partir <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1997 <strong>da</strong>s seguintes<br />

mercadorias: (Re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo art. 2º (Alteração 3009) do Decreto 46.948, <strong>de</strong> 21/01/10.<br />

(DOE 22/01/10) - Efeitos a partir <strong>de</strong> 01/01/10.)<br />

NOTA 01 - Ver: hipótese <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> base <strong>de</strong> cálculo, art. 23, IX; e benefício do<br />

não-estorno do crédito fiscal, art. 35, XXI. (Re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo art. 1º (Alteração 2465) do<br />

Decreto 45.366, <strong>de</strong> 29/11/07. (DOE 30/11/07) - Efeitos a partir <strong>de</strong> 01/03/08.)<br />

NOTA 02 - Esta isenção, outorga<strong>da</strong> às saí<strong>da</strong>s <strong>de</strong> mercadorias <strong>de</strong>sti<strong>na</strong><strong>da</strong>s à pecuária,<br />

esten<strong>de</strong>-se às remessas com <strong>de</strong>stino a apicultura, aqüicultura, avicultura, cunicultura,<br />

ranicultura e sericultura.(Re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo art. 1º (Alteração 066), do Decreto 38.008, <strong>de</strong><br />

11/12/97. (DOE 12/12/97) - Efeitos a partir <strong>de</strong> 01/12/97.)<br />

a) insetici<strong>da</strong>s, fungici<strong>da</strong>s, formici<strong>da</strong>s, herbici<strong>da</strong>s, parasitici<strong>da</strong>s, germici<strong>da</strong>s, acarici<strong>da</strong>s,<br />

nematici<strong>da</strong>s, ratici<strong>da</strong>s, <strong>de</strong>sfolhantes, <strong>de</strong>ssecantes, espalhantes, a<strong>de</strong>sivos, estimuladores e<br />

inibidores <strong>de</strong> crescimento (reguladores), vaci<strong>na</strong>s, soros e medicamentos, produzidos para uso<br />

<strong>na</strong> agricultura e <strong>na</strong> pecuária, inclusive inoculantes, ve<strong>da</strong><strong>da</strong> a sua aplicação quando <strong>da</strong><strong>da</strong> ao<br />

produto <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>ção diversa; (Re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo art. 3º (Alteração 2089) do Decreto 44.299,<br />

<strong>de</strong> 20/02/06. (DOE 21/02/06) - Efeitos a partir <strong>de</strong> 19/10/04.)<br />

b) ácido nítrico e ácido sulfúrico, ácido fosfórico, fosfato <strong>na</strong>tural bruto e enxofre, dos<br />

estabelecimentos extratores, fabricantes ou importadores para:<br />

NOTA - Esta isenção também se esten<strong>de</strong> às saí<strong>da</strong>s promovi<strong>da</strong>s, entre si, pelos<br />

estabelecimentos referidos nos números 1 a 4 e às saí<strong>da</strong>s a título <strong>de</strong> retorno, real ou simbólico,<br />

<strong>da</strong> mercadoria remeti<strong>da</strong> para fins <strong>de</strong> armaze<strong>na</strong>gem.<br />

104


1 - estabelecimento on<strong>de</strong> sejam industrializados adubos simples ou compostos,<br />

fertilizantes e fosfato bi-cálcio <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>dos à alimentação animal;<br />

2 - estabelecimento produtor agropecuário;<br />

3 - quaisquer estabelecimentos com fins exclusivos <strong>de</strong> armaze<strong>na</strong>gem;<br />

4 - outro estabelecimento <strong>da</strong> mesma empresa on<strong>de</strong> se tiver processado a<br />

industrialização;<br />

c) rações para animais, concentrados, suplementos, aditivos, premix ou núcleo,<br />

fabricados por indústria <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente registra<strong>da</strong> no Ministério <strong>da</strong> Agricultura, Pecuária e<br />

Abastecimento, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que: (Re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo art. 2º, IV (Alteração 2306), do Decreto<br />

44.881, <strong>de</strong> 01/02/07. (DOE 05/02/07) - Efeitos a partir <strong>de</strong> 01/08/06.)<br />

NOTA 01 - Enten<strong>de</strong>-se por:<br />

a)"ração animal" qualquer mistura <strong>de</strong> ingredientes capaz <strong>de</strong> suprir as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

nutritivas para manutenção, <strong>de</strong>senvolvimento e produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos animais a que se <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>;<br />

b)"concentrado" a mistura <strong>de</strong> ingredientes que, adicio<strong>na</strong><strong>da</strong> a um ou mais alimentos em<br />

proporções a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s e <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente especifica<strong>da</strong>s pelo seu fabricante, constitua uma ração<br />

animal;<br />

c)"suplemento" o ingrediente ou a mistura <strong>de</strong> ingredientes capaz <strong>de</strong> suprir a ração ou<br />

concentrado, em vitami<strong>na</strong>s, aminoácidos ou minerais, permiti<strong>da</strong> a inclusão <strong>de</strong><br />

aditivos. (Re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo art. 2º, II (Alteração 1298), do Decreto 41.577, <strong>de</strong> 03/05/02.<br />

(DOE 06/05/02) - Efeitos a partir <strong>de</strong> 09/04/02.)<br />

d)"aditivo" as substâncias e misturas <strong>de</strong> substâncias ou microorganismos adicio<strong>na</strong>dos<br />

intencio<strong>na</strong>lmente aos alimentos para os animais, que tenham ou não valor nutritivo, e que<br />

afetem ou melhorem as características dos alimentos ou dos produtos <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>dos à<br />

alimentação dos animais; (Acrescentado pelo art. 2º, IV (Alteração 2306), do Decreto 44.881,<br />

<strong>de</strong> 01/02/07. (DOE 05/02/07) - Efeitos a partir <strong>de</strong> 01/08/06.)<br />

e)"premix ou núcleo" a mistura <strong>de</strong> aditivos para produtos <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>dos à alimentação<br />

animal ou a mistura <strong>de</strong> um ou mais <strong>de</strong>stes aditivos com matérias-primas usa<strong>da</strong>s como<br />

excipientes que não se <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>m à alimentação direta dos animais. (Acrescentado pelo art. 2º,<br />

IV (Alteração 2306), do Decreto 44.881, <strong>de</strong> 01/02/07. (DOE 05/02/07) - Efeitos a partir <strong>de</strong><br />

01/08/06.)<br />

NOTA 02 - Esta isenção aplica-se, ain<strong>da</strong>, à ração animal, prepara<strong>da</strong> em<br />

estabelecimento produtor, <strong>na</strong> transferência a estabelecimento produtor do mesmo titular ou <strong>na</strong><br />

105


emessa a outro estabelecimento produtor em relação ao qual o titular remetente mantiver<br />

contrato <strong>de</strong> produção integra<strong>da</strong>.<br />

1 - as mercadorias estejam registra<strong>da</strong>s no órgão competente do referido Ministério e o<br />

número do registro seja indicado no documento fiscal; (Re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo art. 2º (Alteração<br />

2955), do Decreto 46.624, <strong>de</strong> 24/09/09. (DOE 25/09/09) - Efeitos a partir <strong>de</strong> 25/09/09.)<br />

2 - haja o respectivo rótulo ou etiqueta i<strong>de</strong>ntificando a mercadoria;<br />

3 - as mercadorias se <strong>de</strong>stinem exclusivamente ao uso <strong>na</strong> pecuária;<br />

d) calcário e gesso, <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>dos ao uso exclusivo <strong>na</strong> agricultura, como corretivo ou<br />

recuperador do solo;<br />

e) semente genética, semente básica, semente certifica<strong>da</strong> <strong>de</strong> primeira geração - C1,<br />

semente certifica<strong>da</strong> <strong>de</strong> segun<strong>da</strong> geração - C2, semente não certifica<strong>da</strong> <strong>de</strong> primeira geração -<br />

S1 e semente não certifica<strong>da</strong> <strong>de</strong> segun<strong>da</strong> geração - S2, <strong>de</strong>sti<strong>na</strong><strong>da</strong>s à semeadura, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<br />

produzi<strong>da</strong>s sob controle <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s certificadoras ou fiscalizadoras, bem como as<br />

importa<strong>da</strong>s, atendi<strong>da</strong>s as disposições <strong>da</strong> Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 10.711, <strong>de</strong> 05/08/03, regulamenta<strong>da</strong><br />

pelo Decreto Fe<strong>de</strong>ral nº 5.153, <strong>de</strong> 23/07/04, e as exigências estabeleci<strong>da</strong>s pelos órgãos do<br />

Ministério <strong>da</strong> Agricultura, Pecuária e Abastecimento ou por outros órgãos e enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong><br />

Administração Fe<strong>de</strong>ral, dos Estados e do Distrito Fe<strong>de</strong>ral, que mantiverem convênio com<br />

aquele Ministério, e obe<strong>de</strong>ci<strong>da</strong>s as instruções baixa<strong>da</strong>s pela Receita Estadual; (Re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><strong>da</strong><br />

pelo art. 1º (Alteração 2108) do Decreto 44.375, <strong>de</strong> 30/03/06. (DOE 31/03/06) - Efeitos a<br />

partir <strong>de</strong> 25/04/05.)<br />

NOTA - Esta isenção esten<strong>de</strong>-se à saí<strong>da</strong> inter<strong>na</strong> <strong>de</strong> sementes do campo <strong>de</strong> produção,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que:(Re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo art. 3º (Alteração 2089) do Decreto 44.299, <strong>de</strong> 20/02/06. (DOE<br />

21/02/06) - Efeitos a partir <strong>de</strong> 19/10/04.)<br />

a)o campo <strong>de</strong> produção seja registrado no Ministério <strong>da</strong> Agricultura, Pecuária e<br />

Abastecimento ou em órgão por ele <strong>de</strong>legado; (Re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo art. 1º, I (Alteração 2216),<br />

do Decreto 44.709, <strong>de</strong> 30/10/06. (DOE 31/10/06) - Efeitos a partir <strong>de</strong> 22/07/05.)<br />

b)o <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>tário seja beneficiador <strong>de</strong> sementes registrado no Ministério <strong>da</strong> Agricultura,<br />

Pecuária e Abastecimento, ou em órgão por ele <strong>de</strong>legado; (Re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo art. 1º, I<br />

(Alteração 2216), do Decreto 44.709, <strong>de</strong> 30/10/06. (DOE 31/10/06) - Efeitos a partir <strong>de</strong><br />

22/07/05.)<br />

106


c)a produção <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> campo não exce<strong>da</strong> à quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> estima<strong>da</strong>, por ocasião do seu<br />

registro, pelo Ministério <strong>da</strong> Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ou por órgão por ele<br />

<strong>de</strong>legado; (Re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo art. 1º, I (Alteração 2216), do Decreto 44.709, <strong>de</strong> 30/10/06.<br />

(DOE 31/10/06) - Efeitos a partir <strong>de</strong> 22/07/05.)<br />

d)as sementes satisfaçam os padrões estabelecidos pelo Ministério <strong>da</strong> Agricultura,<br />

Pecuária e Abastecimento; (Re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo art. 1º, I (Alteração 2216), do Decreto 44.709,<br />

<strong>de</strong> 30/10/06. (DOE 31/10/06) - Efeitos a partir <strong>de</strong> 22/07/05.)<br />

e)as sementes não tenham outro <strong>de</strong>stino que não seja a semeadura. (Re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo<br />

art. 1º, I (Alteração 2216), do Decreto 44.709, <strong>de</strong> 30/10/06. (DOE 31/10/06) - Efeitos a partir<br />

<strong>de</strong> 22/07/05.)<br />

f)alho em pó, sorgo, sal mineralizado, farinhas <strong>de</strong> peixe, <strong>de</strong> ostra, <strong>de</strong> carne, <strong>de</strong> osso, <strong>de</strong><br />

pe<strong>na</strong>, <strong>de</strong> sangue e <strong>de</strong> víscera, calcário calcítico, caroço <strong>de</strong> algodão, farelos e tortas <strong>de</strong> algodão,<br />

<strong>de</strong> babaçu, <strong>de</strong> cacau, <strong>de</strong> amendoim, <strong>de</strong> linhaça, <strong>de</strong> mamo<strong>na</strong>, <strong>de</strong> milho e <strong>de</strong> trigo, farelo<br />

estabilizado <strong>de</strong> arroz, farelos <strong>de</strong> girassol, <strong>de</strong> glúten <strong>de</strong> milho, <strong>de</strong> gérmen <strong>de</strong> milho<br />

<strong>de</strong>sengordurado, <strong>de</strong> quirera <strong>de</strong> milho, <strong>de</strong> casca e <strong>de</strong> semente <strong>de</strong> uva e <strong>de</strong> polpa cítrica, glúten<br />

<strong>de</strong> milho, feno, óleos <strong>de</strong> aves, e outros resíduos industriais, <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>dos à alimentação animal<br />

ou ao emprego <strong>na</strong> fabricação <strong>de</strong> ração animal; (Re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo art. 1º, II (Alteração 2951),<br />

do Decreto 46.624, <strong>de</strong> 24/09/09. (DOE 25/09/09, retificado em 29/10/09) - Efeitos a partir <strong>de</strong><br />

01/08/09.)<br />

NOTA - Enten<strong>de</strong>-se por "farelo estabilizado <strong>de</strong> arroz" o produto obtido através do<br />

processo <strong>de</strong> extração do óleo contido no farelo <strong>de</strong> arroz integral por meio <strong>de</strong> solvente.<br />

g)esterco animal;<br />

h)mu<strong>da</strong>s <strong>de</strong> plantas;<br />

NOTA 01 - Enten<strong>de</strong>-se como mu<strong>da</strong> <strong>de</strong> planta aquela <strong>de</strong>sti<strong>na</strong><strong>da</strong> ao uso <strong>na</strong> agricultura<br />

que tenha sido retira<strong>da</strong> <strong>de</strong> viveiro para posterior plantação <strong>de</strong>finitiva, mesmo que tenha a<br />

fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> puramente or<strong>na</strong>mental.<br />

<strong>de</strong> vaso.<br />

NOTA 02 -Esta isenção não alcança as saí<strong>da</strong>s <strong>de</strong> plantas or<strong>na</strong>mentais em qualquer tipo<br />

107


i)embriões, sêmen congelado ou resfriado, exceto os <strong>de</strong> bovino, ovos férteis, pintos e<br />

marrecos <strong>de</strong> um dia, girinos e alevinos; (Re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo art. 2º, III (Alteração 838), do<br />

Decreto 40.077, <strong>de</strong> 05/05/00. (DOE 08/05/00) - Efeitos a partir <strong>de</strong> 24/04/00.)<br />

j)enzimas prepara<strong>da</strong>s para <strong>de</strong>composição <strong>de</strong> matéria orgânica animal, classifica<strong>da</strong>s no<br />

código 3507.90.4 <strong>da</strong> NBM/SH-NCM; (Re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo art. 1º (Alteração 066), do Decreto<br />

38.008, <strong>de</strong> 11/12/97. (DOE 12/12/97) - Efeitos a partir <strong>de</strong> 01/12/97.)<br />

l)gipsita brita<strong>da</strong> <strong>de</strong>sti<strong>na</strong><strong>da</strong> ao uso <strong>na</strong> agropecuária ou à fabricação <strong>de</strong> sal<br />

mineralizado;(Acrescentado pelo art. 1º, I (Alteração 1412), do Decreto 41.984, <strong>de</strong> 27/11/02.<br />

(DOE 28/11/02) - Efeitos a partir <strong>de</strong> 14/10/02.)<br />

m)casca <strong>de</strong> coco tritura<strong>da</strong> para uso <strong>na</strong> agricultura; (Acrescentado pelo art. 2º, I<br />

(Alteração 1576), do Decreto 42.261, <strong>de</strong> 26/05/03. (DOE 27/05/03) - Efeitos a partir <strong>de</strong><br />

01/05/03.)<br />

n)vermiculita para uso como condicio<strong>na</strong>dor e ativador <strong>de</strong> solo; (Acrescentado pelo art.<br />

1º, II (Alteração 1724), do Decreto 42.894, <strong>de</strong> 05/02/04. (DOE 09/02/04) - Efeitos a partir <strong>de</strong><br />

03/11/03.)<br />

o)extrato pirolenhoso <strong>de</strong>cantado, piro alho, silício líquido piro alho e bio bire plus,<br />

para uso <strong>na</strong> agropecuária; (Acrescentado pelo art. 1º, II (Alteração 2808) do Decreto 46.124,<br />

<strong>de</strong> 09/01/09. (DOE 12/01/09) - Efeitos a partir <strong>de</strong> 01/01/09.)<br />

p)óleo, extrato seco e torta <strong>de</strong> Nim (Azadirachta indica A. Juss); (Acrescentado pelo<br />

art. 1º, II (Alteração 2952), do Decreto 46.624, <strong>de</strong> 24/09/09. (DOE 25/09/09) - Efeitos a partir<br />

<strong>de</strong> 01/08/09.)<br />

108


Anexo 2: Artigo 1° <strong>da</strong> Lei 10.925/2004<br />

LEI N o 10.925, DE 23 DE JULHO DE 2004.<br />

Art. 1 o Ficam reduzi<strong>da</strong>s a 0 (zero) as alíquotas <strong>da</strong> contribuição para o PIS/PASEP e <strong>da</strong><br />

Contribuição para o Fi<strong>na</strong>nciamento <strong>da</strong> Seguri<strong>da</strong><strong>de</strong> Social - COFINS inci<strong>de</strong>ntes <strong>na</strong> importação<br />

e sobre a receita bruta <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> no mercado interno <strong>de</strong>: (Vigência) (Vi<strong>de</strong> Decreto nº 5.630,<br />

<strong>de</strong> 2005)<br />

I - adubos ou fertilizantes classificados no Capítulo 31, exceto os produtos <strong>de</strong> uso<br />

veterinário, <strong>da</strong> Tabela <strong>de</strong> Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI,<br />

aprova<strong>da</strong> pelo Decreto n o 4.542, <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002, e suas matérias-primas;<br />

primas;<br />

II - <strong>de</strong>fensivos agropecuários classificados <strong>na</strong> posição 38.08 <strong>da</strong> TIPI e suas matérias-<br />

III - sementes e mu<strong>da</strong>s <strong>de</strong>sti<strong>na</strong><strong>da</strong>s à semeadura e plantio, em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o<br />

disposto <strong>na</strong> Lei n o 10.711, <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2003, e produtos <strong>de</strong> <strong>na</strong>tureza biológica utilizados<br />

em sua produção;<br />

IV - corretivo <strong>de</strong> solo <strong>de</strong> origem mineral classificado no Capítulo 25 <strong>da</strong> TIPI;<br />

V - produtos classificados nos códigos 0713.33.19, 0713.33.29, 0713.33.99, 1006.20,<br />

1006.30 e 1106.20 <strong>da</strong> TIPI;<br />

VI - inoculantes agrícolas produzidos a partir <strong>de</strong> bactérias fixadoras <strong>de</strong> nitrogênio,<br />

classificados no código 3002.90.99 <strong>da</strong> TIPI;<br />

VII - produtos classificados no Código 3002.30 <strong>da</strong> TIPI; e<br />

VIII – (VETADO)<br />

IX - farinha, grumos e sêmolas, grãos esmagados ou em flocos, <strong>de</strong> milho,<br />

classificados, respectivamente, nos códigos 1102.20, 1103.13 e 1104.19, todos <strong>da</strong><br />

TIPI;(Incluído pela Lei nº 11.051, <strong>de</strong> 2004)<br />

109


X - pintos <strong>de</strong> 1 (um) dia classificados no código 0105.11 <strong>da</strong> TIPI; (Incluído pela Lei nº<br />

11.051, <strong>de</strong> 2004)<br />

XI - leite fluido pasteurizado ou industrializado, <strong>na</strong> forma <strong>de</strong> ultrapasteurizado, leite<br />

em pó, integral, semi<strong>de</strong>s<strong>na</strong>tado ou <strong>de</strong>s<strong>na</strong>tado, leite fermentado, bebi<strong>da</strong>s e compostos lácteos e<br />

fórmulas infantis, assim <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s conforme previsão legal específica, <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>dos ao consumo<br />

humano ou utilizados <strong>na</strong> industrialização <strong>de</strong> produtos que se <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>m ao consumo<br />

humano; (Re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><strong>da</strong> pela Lei nº 11.488, <strong>de</strong> 2007)<br />

XII - queijos tipo mozarela, mi<strong>na</strong>s, prato, queijo <strong>de</strong> coalho, ricota, requeijão, queijo<br />

provolone, queijo parmesão e queijo fresco não maturado; (Re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><strong>da</strong> pela Lei nº 11.488,<br />

<strong>de</strong> 2007)<br />

XIII - soro <strong>de</strong> leite fluido a ser empregado <strong>na</strong> industrialização <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>dos<br />

ao consumo humano. (Incluído pela Lei nº 11.488, <strong>de</strong> 2007)<br />

XIV - farinha <strong>de</strong> trigo classifica<strong>da</strong> no código 1101.00.10 <strong>da</strong> Tipi; (Incluído pela Lei nº<br />

11787, <strong>de</strong> 2008)<br />

2008)<br />

XV - trigo classificado <strong>na</strong> posição 10.01 <strong>da</strong> Tipi; e (Incluído pela Lei nº 11787, <strong>de</strong><br />

XVI - pré-misturas próprias para fabricação <strong>de</strong> pão comum e pão comum<br />

classificados, respectivamente, nos códigos 1901.20.00 Ex 01 e 1905.90.90 Ex 01 <strong>da</strong><br />

Tipi.(Incluído pela Lei nº 11787, <strong>de</strong> 2008)<br />

XVII – (VETADO) (Incluído pela Lei nº 12.096, <strong>de</strong> 2009)<br />

§ 1 o No caso dos incisos XIV a XVI, o disposto no caput <strong>de</strong>ste artigo aplica-se até 31<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011. (Re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><strong>da</strong> pela Lei nº 12.096, <strong>de</strong> 2009)<br />

§ 2 o O Po<strong>de</strong>r Executivo po<strong>de</strong>rá regulamentar a aplicação <strong>da</strong>s disposições <strong>de</strong>ste<br />

artigo. (Incluído pela Lei nº 11787, <strong>de</strong> 2008)<br />

110


Anexo 3: Balanço Patrimonial Origi<strong>na</strong>l<br />

BALANÇO PATRIMONIAL (ORIGINAL)<br />

COMERCIAL DE PRODUTOS AGRICOLAS TERRA VERDE<br />

Exercício 2007 2008 2009<br />

ATIVO 2.040.939,02 2.780.304,62 2.864.714,40<br />

CIRCULANTE 1.670.050,82 2.478.472,08 2.488.266,01<br />

Disponível 129.492,76 149.476,78 290.909,13<br />

Caixa 7.355,78 136.801,13 8.920,07<br />

Caixa 7.355,78 136.801,13 8.920,07<br />

Banco Conta Movimento 122.136,98 12.675,65 281.989,06<br />

Bancos 122.136,98 12.675,65 281.989,06<br />

Direitos Realizáveis a Curto Prazo 1.540.558,06 2.328.995,30 2.197.356,88<br />

Clientes Nacio<strong>na</strong>is 502.500,15 561.015,54 719.075,56<br />

Clientes Diversos 502.500,15 561.015,54 719.075,56<br />

Créditos Diversos 410.066,15 1.092.476,29 644.484,75<br />

Cheques Pré Datados 269.000,00 575.000,00 475.000,00<br />

Tributos e Contribuições a Compensar 78.374,18 92.220,54 97.828,12<br />

Adiantamento a Fornecedores 62.691,97 425.255,75 71.656,63<br />

Estoques 627.991,76 675.503,47 833.796,57<br />

Mercadorias 627.991,76 675.503,47 833.796,57<br />

NÃO CIRCULANTE 370.888,20 301.832,54 376.448,39<br />

Investimentos 500,00 500,00 600,00<br />

Participações Societárias 500,00 500,00 600,00<br />

Integralização <strong>de</strong> Capital 500,00 500,00 600,00<br />

Imobilizado 370.388,20 301.332,54 375.848,39<br />

Bens e Direitos em Uso 454.920,06 431.760,06 547.649,76<br />

Bens e Direitos 454.920,06 431.760,06 547.649,76<br />

Depreciação Acumula<strong>da</strong> (84.531,86) (130.427,52) (171.801,37)<br />

(-) Depreciação Bens e Direitos em Uso (84.531,86) (130.427,52) (171.801,37)<br />

TOTAL DAS APLICAÇÕES 2.040.939,02 2.780.304,62 2.864.714,40<br />

PASSIVO 821.263,22 2.720.304,62 2.804.714,40<br />

CIRCULANTE 821.263,22 2.720.304,62 2.804.714,40<br />

Obrigações Trabalhistas 3.785,70 4.444,98 7.863,37<br />

Folha <strong>de</strong> Pagamento <strong>de</strong> Empregados - - 1.620,18<br />

Salários a Pagar - - 1.620,18<br />

Folha <strong>de</strong> Pagamento <strong>de</strong> Autônomos - - -<br />

Rendimentos a Pagar - - -<br />

Folha <strong>de</strong> Pagamento <strong>de</strong> Dirigentes - - -<br />

Pró-Labore a Pagar - - -<br />

Encargos Sociais a Pagar 3.785,70 4.444,98 6.243,19<br />

INSS a Recolher 3.309,20 3.887,62 5.219,65<br />

FGTS a Recolher 476,50 557,36 1.023,54<br />

Contribuições a Sindicatos a Recolher - - -<br />

Obrigações Tributárias 24.401,17 97.078,67 16.594,25<br />

Impostos Retidos a Recolher 43,47 175,34 126,12<br />

111


IRRF a Recolher - PJ 43,47 175,34 126,12<br />

Impostos e Contribuições Sobre o Lucro 24.307,30 96.815,27 16.273,95<br />

IRPJ a Pagar 16.253,72 67.989,58 10.337,05<br />

Contribuição Social a Pagar 8.053,58 28.825,69 5.936,90<br />

Impostos e Contribuições Sobre a Receita 50,40 88,06 194,18<br />

ICMS a Pagar - 4,08 140,08<br />

COFINS a Pagar - - -<br />

PIS a Pagar - - -<br />

ISSQN a Pagar 50,40 83,98 54,10<br />

Contas a Pagar 793.076,35 2.618.780,97 2.780.256,78<br />

Demais Contas a Pagar 793.076,35 2.618.780,97 2.780.256,78<br />

Honorários a Pagar 1.160,00 1.300,00 1.500,00<br />

Lucros a Distribuir - 1.461.519,33 1.565.541,46<br />

Adiantamento <strong>de</strong> Clientes 9.660,00 103.841,75 90.748,84<br />

Fornecedores Nacio<strong>na</strong>is 736.898,56 1.051.251,51 1.122.466,48<br />

Empréstimos e Fi<strong>na</strong>nciamentos 37.659,25 - -<br />

Parcelamento <strong>de</strong> Tributos 7.698,54 868,38 -<br />

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.219.675,80 60.000,00 60.000,00<br />

Capital 60.000,00 60.000,00 60.000,00<br />

Capital Social 60.000,00 60.000,00 60.000,00<br />

Capital Social 60.000,00 60.000,00 60.000,00<br />

Resultado do Exercício 1.159.675,80 - -<br />

Lucros ou Prejuízos Acumulados 1.159.675,80 - -<br />

Lucros ou Prejuízos Acumulados 1.159.675,80 - -<br />

TOTAL DAS ORIGENS 2.040.939,02 2.780.304,62 2.864.714,40<br />

112


Anexo 4: Balanço Patrimonial Atualizado<br />

BALANÇO PATRIMONIAL (ATUALIZADO)<br />

COMERCIAL DE PRODUTOS AGRICOLAS TERRA VERDE<br />

Exercício 2007 2008 2009<br />

ATIVO 2.319.736,89 2.938.248,21 2.864.714,40<br />

CIRCULANTE 1.898.184,35 2.619.269,16 2.488.266,01<br />

Disponível 147.181,83 157.968,26 290.909,13<br />

Caixa 8.360,60 144.572,53 8.920,07<br />

Caixa 8.360,60 144.572,53 8.920,07<br />

Banco Conta Movimento 138.821,23 13.395,73 281.989,06<br />

Bancos 138.821,23 13.395,73 281.989,06<br />

Direitos Realizáveis a Curto Prazo 1.751.002,52 2.461.300,90 2.197.356,88<br />

Clientes Nacio<strong>na</strong>is 571.143,05 592.885,72 719.075,56<br />

Clientes Diversos 571.143,05 592.885,72 719.075,56<br />

Créditos Diversos 466.082,31 1.154.537,70 644.484,75<br />

Cheques Pré Datados 305.746,14 607.664,61 475.000,00<br />

Tributos e Contribuições a Compensar 89.080,31 97.459,41 97.828,12<br />

Adiantamento a Fornecedores 71.255,87 449.413,69 71.656,63<br />

Estoques 713.777,16 713.877,48 833.796,57<br />

Mercadorias 713.777,16 713.877,48 833.796,57<br />

NÃO CIRCULANTE 421.552,55 318.979,05 376.448,39<br />

Investimentos 568,30 528,40 600,00<br />

Participações Societárias 568,30 528,40 600,00<br />

Integralização <strong>de</strong> Capital 568,30 528,40 600,00<br />

Imobilizado 420.984,25 318.450,64 375.848,39<br />

Bens e Direitos em Uso 517.063,39 456.287,49 547.649,76<br />

Bens e Direitos 517.063,39 456.287,49 547.649,76<br />

Depreciação Acumula<strong>da</strong> (96.079,14) (137.836,85) (171.801,37)<br />

(-) Depreciação Bens e Direitos em Uso (96.079,14) (137.836,85) (171.801,37)<br />

TOTAL DAS APLICAÇÕES 2.319.736,89 2.938.248,21 2.864.714,40<br />

PASSIVO 933.450,03 2.874.839,73 2.804.714,40<br />

CIRCULANTE 933.450,03 2.874.839,73 2.804.714,40<br />

Obrigações Trabalhistas 4.302,84 4.697,49 7.863,37<br />

Folha <strong>de</strong> Pagamento <strong>de</strong> Empregados - - 1.620,18<br />

Salários a Pagar - - 1.620,18<br />

Folha <strong>de</strong> Pagamento <strong>de</strong> Autônomos - - -<br />

Rendimentos a Pagar - - -<br />

Folha <strong>de</strong> Pagamento <strong>de</strong> Dirigentes - - -<br />

Pró-Labore a Pagar - - -<br />

Encargos Sociais a Pagar 4.302,84 4.697,49 6.243,19<br />

INSS a Recolher 3.761,25 4.108,47 5.219,65<br />

FGTS a Recolher 541,59 589,02 1.023,54<br />

Contribuições a Sindicatos a Recolher - - -<br />

Obrigações Tributárias 27.734,44 102.593,52 16.594,25<br />

Impostos Retidos a Recolher 49,41 185,30 126,12<br />

113


IRRF a Recolher - PJ 49,41 185,30 126,12<br />

Impostos e Contribuições Sobre o Lucro 27.627,74 102.315,15 16.273,95<br />

IRPJ a Pagar 18.474,02 71.851,93 10.337,05<br />

Contribuição Social a Pagar 9.153,72 30.463,22 5.936,90<br />

Impostos e Contribuições Sobre a Receita 57,28 93,06 194,18<br />

ICMS a Pagar - 4,31 140,08<br />

COFINS a Pagar - - -<br />

PIS a Pagar - - -<br />

ISSQN a Pagar 57,28 88,75 54,10<br />

Contas a Pagar 901.412,76 2.767.548,72 2.780.256,78<br />

Demais Contas a Pagar 901.412,76 2.767.548,72 2.780.256,78<br />

Honorários a Pagar 1.318,46 1.373,85 1.500,00<br />

Lucros a Distribuir - 1.544.545,35 1.565.541,46<br />

Adiantamento <strong>de</strong> Clientes 10.979,58 109.740,79 90.748,84<br />

Fornecedores Nacio<strong>na</strong>is 837.560,93 1.110.971,02 1.122.466,48<br />

Empréstimos e Fi<strong>na</strong>nciamentos 42.803,61 - -<br />

Parcelamento <strong>de</strong> Tributos 8.750,18 917,71 -<br />

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.386.286,86 63.408,48 60.000,00<br />

Capital 68.196,16 63.408,48 60.000,00<br />

Capital Social 68.196,16 63.408,48 60.000,00<br />

Capital Social 68.196,16 63.408,48 60.000,00<br />

Resultado do Exercício 1.318.090,70 - -<br />

Lucros ou Prejuízos Acumulados 1.318.090,70 - -<br />

Lucros ou Prejuízos Acumulados 1.318.090,70 - -<br />

TOTAL DAS ORIGENS 2.319.736,89 2.938.248,21 2.864.714,40<br />

114

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