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tecnologias de controle e manutenção de<br />
plantas por si só, já é base para traçar ações<br />
iniciais eficazes em busca de processos mais<br />
sustentáveis. Entre outras ações podemos<br />
destacar aquelas que são complementares<br />
e tão ou mais importantes quanto:<br />
• Implantação de tecnologias colaborativas.<br />
• Estabelecimento de governança para<br />
alinhamento interno.<br />
• Conscientização de visão holística -<br />
recursos, fabricação e vendas.<br />
• Identificação de fatores impactantes<br />
chaves – ambiental, social, etc.<br />
• Alinhamento de estratégias externas.<br />
• Criação de um plano de ações.<br />
• Acompanhamento através de parâmetros<br />
e métricas de processos.<br />
Basicamente existem quatro grandes<br />
grupos de profissionais em uma planta que<br />
precisam ter acesso à informação, diretamente<br />
relacionados ao processo de produção, sendo<br />
que cada grupo vê o processo conforme sua<br />
perspectiva:<br />
• Manutenção: sempre estão preocupados<br />
com o processo no sentido de<br />
como está trabalhando o processo<br />
produtivo e se é necessária manutenção<br />
em algum equipamento;<br />
• Produção: preocupados com o rendimento,<br />
matéria-prima e os estoques.<br />
• Controle de qualidade: preocupados<br />
com a qualidade do que está sendo<br />
produzido e com a percentagem de<br />
produtos rejeitados;<br />
• Gerenciamento: sempre atentos à<br />
demanda do mercado e procurando<br />
maximizar as margens de lucro via<br />
processos produtivos e atualmente,<br />
guiados por premissas de criação de<br />
processos sustentáveis.<br />
Exemplifica-se a seguir, equipamentos<br />
de campo e o que eles têm a colaborar com<br />
esta nova perspectiva operacional no gerenciamento<br />
de informações de uma planta,<br />
com a disponibilidade de autodiagnoses,<br />
facilitando a operação e manutenção e<br />
muito mais.w<br />
Adequando-se ao novo cenário<br />
<strong>Atual</strong>mente, 60% das manutenções<br />
efetuadas têm caráter corretivo, 33% caráter<br />
preventivo, 6% caráter preditivo e somente<br />
1%, caráter proativo. E ainda, em mais de<br />
60% das idas ao campo não se consegue<br />
detectar problemas nos equipamentos. Porém,<br />
F1. Tela de diagnósticos de um Posicionador de Válvulas.<br />
atualmente este cenário vem se alterando<br />
graças à utilização de autodiagnoses nos<br />
equipamentos de campo combinadas com<br />
as ferramentas de gerenciamento (Asset Managment).<br />
A tendência é que a percentagem<br />
de manutenção preditiva e proativa tenha<br />
um aumento significativo nos próximos<br />
anos e que as idas ao campo só sejam feitas<br />
na real necessidade.<br />
Uma vez que se tem a disponibilidade<br />
de recursos de diagnósticos e ferramentas<br />
adequadas, é de extrema importância que o<br />
usuário crie a cultura de administrar estas<br />
informações, começando pela coleta de informações<br />
durante a fase de comissionamento<br />
dos equipamentos e startup dos processos,<br />
onde criará sua base de dados de referência<br />
que deve ser comparada periodicamente com<br />
os dados correntes. Neste processo inicial,<br />
por exemplo, é que se busca otimizar as<br />
sintonias das malhas de acordo com a otimização<br />
dos processos. Aqui se encaixam os<br />
gráficos e trends. Através do monitoramento<br />
on-line dos diagnósticos, o usuário poderá<br />
detectar facilmente a condição de status dos<br />
equipamentos de campo.<br />
Independentemente das ferramentas, os<br />
equipamentos executam análises de suas condições<br />
de operação e determinam potenciais<br />
de condições de falhas, disponibilizando<br />
sempre estas informações aos usuários. É<br />
claro que o uso destes recursos dos equipamentos<br />
combinados com a comunicação<br />
digital em protocolo aberto e softwares<br />
de gerenciamento (Asset Management)<br />
permite ao usuário diagnósticos remotos<br />
Novembro/Dezembro 2012 :: <strong>Mecatrônica</strong> <strong>Atual</strong><br />
ferramentas<br />
que extrapolam as gerações de alarmes e<br />
permitem a manutenção preventiva, preditiva<br />
e proativa. Tudo isto contribuindo para a<br />
diminuição de paradas não programadas e<br />
aumentando sensivelmente a confiabilidade<br />
e disponibilidade da planta.<br />
O objetivo é tornar a manutenção<br />
mais fácil, mais prática e menos custosa,<br />
garantindo a funcionalidade operacional<br />
e contínua dos equipamentos em um nível<br />
de desempenho aceitável no controle<br />
de processo , minimizando os esforços e<br />
adaptando o sistema para uma expansão<br />
operacional confiável e segura. Vale lembrar<br />
ainda que muitos dos problemas e questões<br />
de performance, às vezes, estão relacionados<br />
às péssimas condições de instalação e critérios<br />
de manutenção, que com certeza merecem<br />
um outro foco e artigo dedicado.<br />
Autodiagnósticos<br />
Normalmente, os recursos de diagnósticos<br />
estão associados ao hardware<br />
dos equipamentos e ao tratamento pelos<br />
softwares que gerenciam as informações<br />
disponibilizando-as ao usuário.<br />
O objetivo principal para o usuário é a<br />
redução do tempo de parada quando esta for<br />
exigida em uma condição extrema de falha ou<br />
antecipadamente prever o melhor momento<br />
da mesma, causando o menor impacto ao<br />
processo e a um custo efetivo interessante.<br />
Em outras palavras, é com o recurso de<br />
diagnoses que os equipamentos vão ajudar<br />
o usuário a isolar as fontes de problemas.<br />
Veja a figura 1.<br />
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