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Mecatrônica Atual

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automação<br />

Acionamento<br />

de Máquinas<br />

em Corrente<br />

Contínua<br />

Neste artigo trataremos das principais arquiteturas dos<br />

conversores CC, bem como dos quadrantes de operação<br />

e das equações fundamentais.<br />

Alexandre Capelli<br />

saiba mais<br />

Medição Contínua de Densidade<br />

e Concentração em Processos<br />

Industriais<br />

<strong>Mecatrônica</strong> <strong>Atual</strong> 44<br />

Gestão da Inovação na Automação<br />

Industrial<br />

<strong>Mecatrônica</strong> <strong>Atual</strong> 58<br />

Sensores na Automação Industrial<br />

<strong>Mecatrônica</strong> <strong>Atual</strong> 54<br />

A<br />

46 <strong>Mecatrônica</strong> <strong>Atual</strong> :: Novembro/Dezembro 2012<br />

credito que a primeira dúvida dos leitores,<br />

familiarizados com a eletrônica da Automação<br />

Industrial, ao se depararem com o<br />

título desta matéria será “Acionamentos de<br />

Máquinas CC! Eles já não estão obsoletos?”<br />

De fato, a partir do início da década de<br />

1990 o uso de acionamentos em corrente<br />

contínua (também chamados de conversores<br />

de corrente contínua) vem caindo vertiginosamente.<br />

Hoje, com o desenvolvimento<br />

dos inversores de frequência em corrente<br />

alternada do tipo vetorial, podemos dizer<br />

que a aplicação da corrente contínua está<br />

restrita a casos muito particulares.<br />

“Então, por quê fazer um artigo sobre<br />

esse assunto?”talvez seja a segunda dúvida.<br />

Embora ultrapassado, o conversor CC pode<br />

ser facilmente construído. Além disso, o custo<br />

para projetar e montar um dispositivo deste<br />

é bastante atrativo. Essa característica faz<br />

com que a tecnologia em corrente contínua<br />

seja uma solução prática, simples, e (desconsiderando<br />

o custo do motor CC) barata.<br />

Por outro lado, os atributos acima não<br />

podem ser considerados pontos fortes dos<br />

inversores de frequência vetoriais. Não é<br />

raro encontrarmos equipamentos que funcionam<br />

com esta filosofia equipados com<br />

componentes de processamento complexos,<br />

tais como DSPs e microprocessadores de<br />

32 bits.<br />

O próprio software de controle vetorial<br />

é bastante “elaborado”, e possui funções<br />

matemáticas sofisticadas, o que exige uma<br />

alta velocidade de processamento, tanto em<br />

malha aberta como fechada.<br />

Se um inversor escalar não corresponder<br />

às suas necessidades, e um vetorial seria um<br />

“preciosismo caro”, um pequeno conversor<br />

CC talvez seja uma alternativa.<br />

Princípios Fundamentais das<br />

Máquinas de Corrente Contínua<br />

A figura 1 mostra um diagrama representativo<br />

de um motor CC.<br />

Podemos resumir seu funcionamento<br />

através de duas equações fundamentais,<br />

sendo uma relativa à força contraeletromatriz<br />

da armadura (rotor), e a outra do torque.<br />

Sendo assim, temos:<br />

Onde:<br />

Eg = força contraeletromotriz da armadura<br />

K = constante determinada por características<br />

construtivas do motor<br />

Ø = fluxo magnético do entreferro<br />

(espaço entre o estator e rotor)

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