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No. 2 ? 2003

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84 PARA QUE O BRASIL PRECISA DE FORÇAS ARMADAS?<br />

84<br />

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○ João Paulo Soares Alsina Jr.<br />

23 Para uma discussão sobre a RAM, ver PEREIRA, Carlos Santos. A RAM: realidade e utopia, Nação e<br />

Defesa, Lisboa, n. 104, primavera <strong>2003</strong>, p. 149-183.<br />

24 Exceção a esse padrão de comportamento é a menção freqüente, por parte do Exército, ao “combate de<br />

resistência” como estratégia de defesa a ser empregada na Amazônia.<br />

25 A esse respeito, ver o importante estudo de Amy Zegart, em que a autora traça os contornos do que<br />

chama de “modelo das agências de segurança nacional” em oposição ao modelo básico de estruturação<br />

das agências domésticas. ZEGART, Amy. Flawed by Design: the Evolution of the CIA, JCS and<br />

NSC. Stanford: Stanford University Press, 1999.<br />

26 Calcula-se que, em média, as forças armadas brasileiras utilizam mais de 75% de seus respectivos<br />

orçamentos para o pagamento de pessoal (ativo e inativo). <strong>No</strong>te-se que a tendência dessa parcela é<br />

ascendente em vista do aumento continuado dos gastos com pensões e aposentadorias. Como os<br />

cortes orçamentários só podem incidir sobre os 25% restantes, não é surpreendente que sejam mínimos<br />

os recursos para investimento. Daí a cada vez maior obsolescência dos equipamentos utilizados. Ver<br />

FLORES, Mario Cesar. Reflexões estratégicas: repensando a defesa nacional. São Paulo: É Realizações,<br />

2002, p. 98-99.<br />

27 Ver Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Orçamento Geral da União. Lei orçamentária<br />

relativa a 2002. Despesa por órgão e grupo de despesa 2002 – lei. [on line]. Disponível em:http://<br />

www.planejamento.gov.br/orcamento/conteudo/estatistica/relatorio_consolidado/DOGD2002.htm.<br />

[capturado em 16 ago. <strong>2003</strong>].<br />

28 PROENÇA JR., Domício & DINIZ, Eugênio. Política de defesa no Brasil: uma análise crítica, op. cit.,<br />

p. 32.<br />

29 Isto não significa que inexistam especialistas em defesa na academia, somente que seu número é<br />

muito restrito e sua influência limitada.<br />

30 Tais idéias não foram inventadas pelo autor com objetivo irônico. De forma terratológica, alguns<br />

desses “conceitos” foram formulados pelo então Comandante do Exército, gal. Gleuber Vieira, em<br />

recente seminário sobre política de defesa, promovido pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa<br />

Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados, ao defender a manutenção do serviço militar obrigatório.<br />

De maneira surpreendente, o próprio gal. Vieira reagiu indignado a uma pergunta que lhe questionava<br />

sobre a compatibilidade do serviço militar obrigatório e a manutenção de alto grau de operacionalidade<br />

na Força Terrestre. Contrariando o teor de sua apresentação, que enfatizava a penúria com que se<br />

defrontava o Exército, o referido general exclamou aborrecido: “alguma vez deixamos de cumprir<br />

nossa missão?” Podia-se reverter a afirmação e retorquir: alguma vez o Exército teve que cumprir<br />

alguma função minimamente exigente em termos militares no passado não muito longínquo? Embora<br />

não transcreva a sessão de perguntas e respostas, ver REBELO, Aldo & FERNANDES, Luís (orgs.)<br />

Seminário Política de Defesa para o Século XXI. Brasília: Câmara dos Deputados/Coordenação de<br />

Publicações, <strong>2003</strong>, p. 133-144.<br />

31 Sobre as questões relacionadas à prontidão das forças armadas, ver PROENÇA JR., Domício & DINIZ,<br />

Eugênio. Política de Defesa no Brasil: uma análise crítica, op. cit., p. 61-74.<br />

32 PROENÇA JR., Domício & BRIGAGÃO, Clóvis. Concertação múltipla: a inserção internacional de<br />

segurança do Brasil. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 2002, p. 74-81.

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