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1 INTRODUÇÃO<br />
GUIDG.COM 2<br />
O objetivo <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s em laboratório <strong>de</strong> um experimentador é fazer uma análise quantitativa <strong>de</strong> certas<br />
proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s do sistema observado. Esse estudo é feito através <strong>de</strong> repeti<strong>da</strong>s medições <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>zas físicas<br />
<strong>de</strong> interesse do experimentador. É no processo <strong>de</strong> medições que entram os <strong>erros</strong>, pois absolutamente<br />
nenhum instrumento <strong>de</strong> medi<strong>da</strong> é livre <strong>de</strong> <strong>erros</strong>, cabe então ao experimentador tratar a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente esses<br />
<strong>erros</strong>. Entretanto não <strong>de</strong>vemos confundir erro com engano, também chamado <strong>de</strong> erro grosseiro, este<br />
último aparecendo <strong>de</strong>vido a falta <strong>de</strong> habili<strong>da</strong><strong>de</strong> do experimentador, e é perfeitamente evitável, então<br />
interpretaremos neste curso o termo ERRO como aquele que não po<strong>de</strong>mos evitar. Naturalmente não tem<br />
muito significado apresentar uma medi<strong>da</strong> sem expressar o erro, uma vez que esta medi<strong>da</strong> po<strong>de</strong> estar muito<br />
distante do valor real <strong>da</strong> gran<strong>de</strong>za, contudo a <strong>teoria</strong> <strong>de</strong> <strong>erros</strong> também não nos <strong>da</strong> o valor real <strong>da</strong> medi<strong>da</strong>, e<br />
sim uma estimativa do erro máximo.<br />
Atualmente qualquer experimentador <strong>de</strong> medições não po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> aplicar os métodos matemáticos <strong>de</strong><br />
tratamento dos <strong>da</strong>dos experimentais, entretanto a estatística matemática não é perfeita, <strong>da</strong>í o fato <strong>de</strong> que<br />
até agora não existem recomen<strong>da</strong>ções universalmente aceitas com respeito à apresentação <strong>de</strong> resultados<br />
experimentais. Para este curso, que direcionaremos a disciplina <strong>de</strong> <strong>MEF</strong> <strong>da</strong> UDESC-CCT Joinville,<br />
listaremos a seguir algumas <strong>da</strong>s regras adota<strong>da</strong>s para a aplicação nas disciplinas <strong>de</strong> Física Experimental.