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<strong>28</strong>/1/<strong>2013</strong> <strong>–</strong> <strong>MEF</strong>: <strong>Conceitos</strong> <strong>básicos</strong> <strong>da</strong> <strong>teoria</strong> <strong>de</strong> <strong>erros</strong>.<br />
Tags: Medi<strong>da</strong>s, cálculos com medi<strong>da</strong>s, operações, exercícios resolvidos, análise e <strong>de</strong>monstrações.<br />
GUIDG.COM 1<br />
I - Esse estudo requer conhecimento em Medi<strong>da</strong>s, Algarismos significativos, Notação cientifica e Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s SI.<br />
II - Esse estudo é direcionado aos alunos que cursam a disciplina <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s Físicas <strong>da</strong> UDESC-CCT.<br />
III - Correções e a<strong>da</strong>ptações serão feitas regularmente, não use este estudo como fonte única <strong>de</strong> estudos.<br />
Sumário<br />
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................................................................2<br />
2 CLASSIFICAÇÃO OU TIPOS DE ERROS ....................................................................................................................3<br />
2.1 Erro <strong>de</strong> Escala .............................................................................................................................................................3<br />
2.2 Erro Sistemático ..........................................................................................................................................................3<br />
2.3 Erro Aci<strong>de</strong>ntal (Erro Randômico ou Erro Aleatório) ..................................................................................................4<br />
2.4 Erro máximo................................................................................................................................................................4<br />
3 MEDIDAS INDIRETAS CONSIDERANDO ERROS DE ESCALA ............................................................................5<br />
3.1 Cálculo <strong>da</strong> Área (exemplo) .........................................................................................................................................6<br />
3.2 Cálculo do Volume (exemplo) ....................................................................................................................................7<br />
4 REGRAS BÁSICAS PARA MEDIDAS INDIRETAS.....................................................................................................8<br />
5 MEDIDAS EXPERIMENTAIS.........................................................................................................................................9<br />
5.1 Média (Valor mais provável) ......................................................................................................................................9<br />
5.2 Desvio médio ............................................................................................................................................................10<br />
5.3 Desvio padrão............................................................................................................................................................10<br />
6 RESULTADO DE UM CONJUNTO DE MEDIDAS DE UMA GRANDEZA ...........................................................11<br />
7 ERRO RELATIVO ..........................................................................................................................................................13<br />
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E LEITURA COMPLEMENTAR .................................................................15
1 INTRODUÇÃO<br />
GUIDG.COM 2<br />
O objetivo <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s em laboratório <strong>de</strong> um experimentador é fazer uma análise quantitativa <strong>de</strong> certas<br />
proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s do sistema observado. Esse estudo é feito através <strong>de</strong> repeti<strong>da</strong>s medições <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>zas físicas<br />
<strong>de</strong> interesse do experimentador. É no processo <strong>de</strong> medições que entram os <strong>erros</strong>, pois absolutamente<br />
nenhum instrumento <strong>de</strong> medi<strong>da</strong> é livre <strong>de</strong> <strong>erros</strong>, cabe então ao experimentador tratar a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente esses<br />
<strong>erros</strong>. Entretanto não <strong>de</strong>vemos confundir erro com engano, também chamado <strong>de</strong> erro grosseiro, este<br />
último aparecendo <strong>de</strong>vido a falta <strong>de</strong> habili<strong>da</strong><strong>de</strong> do experimentador, e é perfeitamente evitável, então<br />
interpretaremos neste curso o termo ERRO como aquele que não po<strong>de</strong>mos evitar. Naturalmente não tem<br />
muito significado apresentar uma medi<strong>da</strong> sem expressar o erro, uma vez que esta medi<strong>da</strong> po<strong>de</strong> estar muito<br />
distante do valor real <strong>da</strong> gran<strong>de</strong>za, contudo a <strong>teoria</strong> <strong>de</strong> <strong>erros</strong> também não nos <strong>da</strong> o valor real <strong>da</strong> medi<strong>da</strong>, e<br />
sim uma estimativa do erro máximo.<br />
Atualmente qualquer experimentador <strong>de</strong> medições não po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> aplicar os métodos matemáticos <strong>de</strong><br />
tratamento dos <strong>da</strong>dos experimentais, entretanto a estatística matemática não é perfeita, <strong>da</strong>í o fato <strong>de</strong> que<br />
até agora não existem recomen<strong>da</strong>ções universalmente aceitas com respeito à apresentação <strong>de</strong> resultados<br />
experimentais. Para este curso, que direcionaremos a disciplina <strong>de</strong> <strong>MEF</strong> <strong>da</strong> UDESC-CCT Joinville,<br />
listaremos a seguir algumas <strong>da</strong>s regras adota<strong>da</strong>s para a aplicação nas disciplinas <strong>de</strong> Física Experimental.
2 CLASSIFICAÇÃO OU TIPOS DE ERROS<br />
2.1 Erro <strong>de</strong> Escala<br />
É o erro <strong>de</strong>vido ao limite <strong>de</strong> precisão do instrumento <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>.<br />
GUIDG.COM 3<br />
* Para este curso consi<strong>de</strong>raremos o erro <strong>de</strong> escala como sendo igual à meta<strong>de</strong> <strong>da</strong> menor medi<strong>da</strong>.<br />
* Os traços em vermelho mostram o erro <strong>de</strong> escala <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> régua.<br />
A) Em uma régua <strong>de</strong>cimetra<strong>da</strong> seria <strong>de</strong> 0,5 dm .<br />
B) Em uma régua centimetra<strong>da</strong> seria <strong>de</strong> 0,5 cm .<br />
C) Em uma régua milimetra<strong>da</strong> esse erro seria <strong>de</strong> 0,5 mm .<br />
Exemplo 1: Ao efetuar uma medi<strong>da</strong> (diretamente) obteve-se o seguinte valor: 583,4mm , on<strong>de</strong> o<br />
algarismo duvidoso é o 4 . Então como o erro <strong>de</strong> escala <strong>da</strong> régua milimetra<strong>da</strong> é <strong>de</strong> 0,5mm , a melhor<br />
apresentação <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> seria <strong>da</strong> seguinte forma:<br />
b c<br />
583,4F 0,5 mm<br />
2.2 Erro Sistemático<br />
É o erro que perturba to<strong>da</strong>s as medi<strong>da</strong>s sempre <strong>da</strong> mesma forma, fazendo com que os valores obtidos se<br />
afastem do valor provável (positivamente ou negativamente) sempre em um sentido <strong>de</strong>finido.<br />
Exemplo 2: Como o erro sistemático segue um certo comportamento padrão, é possível <strong>de</strong>tecta-lo e<br />
elimina-lo.<br />
A) Como mostra a figura, um velocímetro analógico com o ponteiro torto para a direita sempre indicará<br />
uma veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> maior que a correta.<br />
B) Uma balança <strong>de</strong> alta precisão que esteja com algum grão <strong>de</strong> poeira, ou até mesmo com um prato mais<br />
pesado do que o padrão, sempre indicará uma medi<strong>da</strong> maior do que a correta.<br />
Esses são alguns dos inúmeros <strong>erros</strong> que po<strong>de</strong>m ocorrer.
2.3 Erro Aci<strong>de</strong>ntal (Erro Randômico ou Erro Aleatório)<br />
É aquele que ocorre totalmente ao acaso, portanto, sem qualquer sentido ou previsibili<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
GUIDG.COM 4<br />
Esse erro é o resultado <strong>da</strong> soma <strong>de</strong> pequenas perturbações que são inevitáveis, tais como vibrações, calor,<br />
campos externos, oxi<strong>da</strong>ções, e outros fatores fora do controle do experimentador e, na maioria <strong>da</strong>s vezes,<br />
<strong>de</strong> seu conhecimento. Esses <strong>erros</strong> são impossíveis <strong>de</strong> evitar, o que significa que temos que conviver com<br />
eles e apren<strong>de</strong>r a tratá-los <strong>da</strong> maneira a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>.<br />
2.4 Erro máximo<br />
É também chamado <strong>de</strong> <strong>de</strong>svio <strong>da</strong> medi<strong>da</strong>, e é representado por Δx , é a soma <strong>de</strong> todos os <strong>erros</strong>.<br />
erro máximo = Δx = erro escala + erro sistemático + erro randômico
3 MEDIDAS INDIRETAS CONSIDERANDO ERROS DE ESCALA<br />
GUIDG.COM 5<br />
A seguir apresentaremos um método para calcular a área e volume, <strong>de</strong> objetos que foram medidos e<br />
expressos com <strong>erros</strong> <strong>de</strong> escala. Essas medi<strong>da</strong>s que serão calcula<strong>da</strong>s são chama<strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s indiretas, e<br />
<strong>de</strong>ve-se tomar cui<strong>da</strong>do com as operações envolvi<strong>da</strong>s, e quanto à expressão final <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s, para que<br />
contenha o número a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong> algarismos significativos.<br />
Consi<strong>de</strong>re que medimos com um paquímetro os três lados <strong>de</strong> um paralelepípedo, sendo esses lados: L1, L2<br />
e L3 .<br />
As seguintes medi<strong>da</strong>s foram obti<strong>da</strong>s:<br />
Medi<strong>da</strong> direta<br />
com o instrumento<br />
Precisão do<br />
instrumento<br />
(erro <strong>de</strong> escala)<br />
L1 = 22,45mm ∆L1 = 0,05mm<br />
L2 = 46,85mm ∆L2 = 0,05mm<br />
L3 = 9,50mm ∆L3 = 0,05mm<br />
As medi<strong>da</strong>s obti<strong>da</strong>s po<strong>de</strong>m ser escritas na seguinte forma:<br />
Lx. = L xF ΔL x<br />
*As letras que levam uma aspa (ex: A' ) indicam a inclusão do ∆A (<strong>de</strong>svio <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> ou erro).<br />
On<strong>de</strong> essa expressão indica que a medi<strong>da</strong> L x. (x po<strong>de</strong> ser um número ou letra, indica o nome <strong>da</strong><br />
medi<strong>da</strong>) é igual à própria medi<strong>da</strong> Lx soma<strong>da</strong> ou subtraí<strong>da</strong> <strong>de</strong> ΔL x que é o <strong>de</strong>svio <strong>da</strong> medi<strong>da</strong>, neste caso<br />
é o erro <strong>de</strong> escala ou limite <strong>de</strong> precisão do instrumento <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>.<br />
Com isso re-escrevemos as medi<strong>da</strong>s na seguinte forma:<br />
Lx. = L xF ΔL x<br />
L1' = (22,45 ± 0,05) mm<br />
L2' = (46,85 ± 0,05) mm<br />
L3' = (9,50 ± 0,05) mm<br />
Agora que temos nossas medi<strong>da</strong>s escritas na forma correta, como po<strong>de</strong>mos calcular a área ou volume do<br />
paralelepípedo <strong>de</strong> maneira que inclua o <strong>de</strong>svio <strong>da</strong> medi<strong>da</strong>? É o que veremos a seguir.
GUIDG.COM 6<br />
3.1 Cálculo <strong>da</strong> Área (exemplo)<br />
Para obtermos a área neste caso consi<strong>de</strong>ramos as medi<strong>da</strong>s L1' e L2' , multiplicando uma medi<strong>da</strong> pela<br />
outra ( A. = L 1 .AL 2 . ) .<br />
b cb<br />
c<br />
A. = AF ΔA = L1 .AL 2 . = L1F ΔL1A L2F ΔL2 Multiplicando temos: A. = L1 L2F L1 ΔL2F L2 ΔL1F ΔL1 ΔL2 Po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rar os produtos <strong>de</strong> erro por erro (por resultar num valor infinitesimal).<br />
b c b c<br />
Exemplo: ΔL1 ΔL2 , ΔL1 ΔL2 ΔL3 e etc.<br />
Como procuramos pelo maior <strong>de</strong>svio consi<strong>de</strong>ramos apenas a adição;<br />
Colocamos entre parênteses as medi<strong>da</strong>s multiplica<strong>da</strong>s pelos <strong>de</strong>svios;<br />
E assim obtemos a expressão final:<br />
b c<br />
A. = L1 L2F L1 ΔL2 + L2 ΔL1 Substituindo os valores fornecidos na expressão temos:<br />
b c b c<br />
A. = 22,45A 46,85F 22,45A 0,05 + 46,85A 0,05 = 105 1f,7825F 1,1225 + 2,3425<br />
Arredon<strong>da</strong>ndo o produto <strong>de</strong> L1.L2 pela regra <strong>da</strong> multiplicação e divisão temos:<br />
D b cE<br />
A. = 1052F 3,465 mm 2<br />
Aqui temos um passo importante, o número <strong>de</strong> as do <strong>de</strong>svio é <strong>de</strong>terminado após passarmos nossos<br />
resultados para a notação científica, veja:<br />
A. = 1,052A10 3 mm 2 F 0,00 3f465A10 3 mm 2<br />
b c<br />
Agora como temos três as após a vírgula no produto já arredon<strong>da</strong>do L1.L2 , arredon<strong>da</strong>mos o resultado<br />
<strong>da</strong> multiplicação dos <strong>de</strong>svios também com três dígitos após a vírgula:<br />
A. = 1,052A10 3 mm 2 F 0,003A10 3 mm 2<br />
E a apresentação final do resultado é <strong>da</strong><strong>da</strong> na seguinte forma:<br />
b c<br />
A. = 1,052F 0,003A10<br />
3 mm 2
GUIDG.COM 7<br />
3.2 Cálculo do Volume (exemplo)<br />
O método não se diferencia muito do cálculo <strong>da</strong> área. Para obtermos o volume neste caso consi<strong>de</strong>ramos as<br />
medi<strong>da</strong>s L1' , L1' e L1' e multiplicamos uma pela outra ( V' = L1' . L2' . L3' ).<br />
b cb<br />
cb<br />
c<br />
V. = VF ΔV = L1 .A L2 .A L3 . = L1F ΔL1A L2F ΔL2A L3F ΔL3 Multiplicando a expressão já <strong>de</strong>monstra<strong>da</strong> pela gran<strong>de</strong>za L3' :<br />
b c<br />
L1 L2F L1 ΔL2F L2 ΔL1F ΔL1 ΔL2 b c<br />
A L 3 F ΔL 3<br />
b c<br />
L 1 L 2 L 3 F L 1 L 3 ΔL 2 F L 2 L 3 ΔL 1 F L 3 ΔL 1 ΔL 2<br />
b c<br />
F L1 L2 ΔL3F L1 ΔL2 ΔL3F L2 ΔL1 ΔL3F ΔL1 ΔL2 ΔL3 Desprezando L 3 ΔL 1 ΔL 2 , L 1 ΔL 2 ΔL 3 , L 2 ΔL 1 ΔL 3 , ΔL 1 ΔL 2 ΔL 3 e consi<strong>de</strong>rando o maior erro<br />
chegamos na expressão final:<br />
b c<br />
V. = L1 L2 L3F L1 L3 ΔL2 + L2 L3 ΔL1 + L1 L2 ΔL3 Substituindo os valores fornecidos na expressão temos:<br />
b c<br />
V. = 22,45A 46,85A 9,50F 22,45A 9,50A 0,05 + 46,85A 9,50A 0,05 + 22,45A 46,85A 0,05<br />
D E<br />
b c b c<br />
= 9991,93375F 10,66375 + 22,25375 + 52,589125 = 9991,93375F 85,506625<br />
Passamos os valores para notação científica;<br />
Arredon<strong>da</strong>mos seguindo a regra <strong>da</strong> multiplicação e divisão para L1 . L2 . L3 ;<br />
O procedimento é o mesmo do cálculo <strong>da</strong> área, veja:<br />
9,9 9f193375.10 3 mm 3 F 0,085506625A10 3 mm 3<br />
Arredon<strong>da</strong>ndo no dígito sublinhado temos: 9,99A10 3 mm 3 F 0,0 8f5506625.10 3 mm 3<br />
Como temos dois algarismos após a vírgula no resultado arredon<strong>da</strong>do <strong>de</strong> L1 . L2 , o número <strong>de</strong> dígitos<br />
após a vírgula no <strong>de</strong>svio também será dois. Seguindo as regras <strong>de</strong> arredon<strong>da</strong>mento, temos:<br />
9,99A10 3 mm 3 F 0,09A10 3 mm 3<br />
b c<br />
Mas a forma correta <strong>de</strong> se apresentar o resultado é: 9,99F 0,09A10<br />
3 mm 3 .<br />
OBSERVAÇÃO: Essas soluções aparentam certo grau <strong>de</strong> dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>, mas na ver<strong>da</strong><strong>de</strong> são simples, não<br />
se impressione com o volume <strong>de</strong> símbolos ou linhas, pois foram repetidos vários passos para um melhor<br />
esclarecimento do método. Finalmente recomen<strong>da</strong>mos que o estu<strong>da</strong>nte pratique o método, refazendo os<br />
exercícios.<br />
mm 3
4 REGRAS BÁSICAS PARA MEDIDAS INDIRETAS<br />
GUIDG.COM 8<br />
A seguir os métodos para resolução <strong>de</strong> operações com medi<strong>da</strong>s diretas, apresentado o erro propagado <strong>da</strong><br />
medi<strong>da</strong>. Consi<strong>de</strong>re as seguintes medi<strong>da</strong>s: x = x f F Δx ; y = y f F Δy ; c (uma constante), veja abaixo como<br />
ficam as operações entre as mesmas:<br />
Adição: x + y = x f ` a b f c<br />
F Δx + yF Δy = x f f b c<br />
+ yF Δx + Δy<br />
Subtração: x@ y = x f ` a b f c<br />
F Δx@<br />
yF Δy = x f f b c<br />
@ yF Δx + Δy<br />
Multiplicação: xA y = x f ` ab f c<br />
F ΔxA<br />
yF Δy = x f f b f f c<br />
A yF x Δy + y Δx<br />
OBSERVAÇÃO: Em multiplicações <strong>de</strong> erro por erro (para dois ou mais fatores), o mesmo é<br />
<strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rado, por ser um valor ten<strong>de</strong>ndo a zero (muito pequeno).<br />
Multiplicação por uma constante: xA c = x f ` a f ` a<br />
F ΔxA<br />
c = xA cF ΔxA c<br />
OBSERVAÇÃO: As regras para Divisão, Potenciação, Logaritmação, Exponenciação, Funções<br />
trigonométricas... , são obti<strong>da</strong>s através <strong>da</strong> equação do erro in<strong>de</strong>terminado, procure por “Propagação <strong>de</strong><br />
<strong>erros</strong>” na seção <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s Físicas do site para ver a <strong>teoria</strong>.
5 MEDIDAS EXPERIMENTAIS<br />
GUIDG.COM 9<br />
Consi<strong>de</strong>re que, durante a realização <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s, não ocorreram <strong>erros</strong> grosseiros, nem <strong>erros</strong><br />
sistemáticos, e que os <strong>erros</strong> <strong>de</strong> escala foram menores que os <strong>erros</strong> aleatórios, então to<strong>da</strong>s as fontes <strong>de</strong><br />
<strong>erros</strong> contribuíram para aumentar ou diminuir, aleatoriamente, o valor <strong>da</strong> gran<strong>de</strong>za física observa<strong>da</strong>. O<br />
experimentador é, portanto, obrigado a avaliar corretamente o erro aleatório, e incluí-lo nos <strong>da</strong>dos obtidos<br />
no experimento.<br />
A seguir, vamos introduzir uma “receita” <strong>da</strong> Teoria <strong>de</strong> Erros, basea<strong>da</strong> no procedimento estatístico<br />
usualmente indicado para o tratamento <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s experimentais, que <strong>de</strong>verá ser segui<strong>da</strong> para informar o<br />
resultado <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> certa gran<strong>de</strong>za física.<br />
5.1 Média (Valor mais provável)<br />
OBSERVAÇÃO: As seguintes <strong>de</strong>finições continuam valendo para as próximas expressões.<br />
x f : Média ou valor mais provável;<br />
n : Número <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s;<br />
Σ : Somatório (a soma será indica<strong>da</strong> pelos índices n , i , e x i neste caso);<br />
i = 1 : Indica a partir <strong>de</strong> on<strong>de</strong> começamos a somar, neste caso a partir <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> número 1.<br />
x i : É o nome <strong>da</strong> medi<strong>da</strong>, on<strong>de</strong> (x) po<strong>de</strong> ser uma letra qualquer e (i) <strong>de</strong>fine um número para essa<br />
medi<strong>da</strong> (para o caso <strong>de</strong> ser mais <strong>de</strong> uma);<br />
x 1 + x 2 + x 3 …+ xn : Soma <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s;<br />
x f = 1<br />
n<br />
f n g<br />
f<br />
X<br />
xi i = 1<br />
= x1 + x2 + x3 + …+ xnf<br />
: Expressão final <strong>da</strong> média ou valor mais provável.<br />
n<br />
Leitura: A média (ou valor mais provável), é a média aritmética <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s, isto é, a soma <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as<br />
medi<strong>da</strong>s dividi<strong>da</strong> pelo número <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s.<br />
OBSERVAÇÃO: Em caso <strong>de</strong> duvi<strong>da</strong>s com os símbolos, consulte a Notação Sigma.
5.2 Desvio médio<br />
f<br />
Δx : Desvio médio;<br />
GUIDG.COM 10<br />
Δxi : Desvio <strong>da</strong> medi<strong>da</strong>. Obtém-se através <strong>da</strong> diferença <strong>de</strong> xi por x f Δxi = xi@ x f b c<br />
. E finalmente é<br />
adotamos o módulo do <strong>de</strong>svio <strong>da</strong> medi<strong>da</strong>, já que procuramos pelo maior <strong>de</strong>svio, que representamos<br />
assim: |Δx i | = | x i @ x f | , nesta forma chama-se <strong>de</strong>svio absoluto <strong>da</strong> medi<strong>da</strong>.<br />
f<br />
Δx = 1<br />
f n g<br />
f<br />
X |Δxi | =<br />
n<br />
1 n<br />
f<br />
X | xi@ x<br />
n<br />
f f g<br />
| = | x1@ xf | + | x2@ x f | + | x3@ x f | + …+ | xn@ x f b c<br />
|<br />
f<br />
n<br />
i = 1<br />
i = 1<br />
Interpretação <strong>da</strong> expressão: O <strong>de</strong>svio médio é a soma dos <strong>de</strong>svios absolutos dividi<strong>da</strong> pelo número <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s.<br />
5.3 Desvio padrão<br />
σ x: Desvio padrão (letra grega sigma minúscula)<br />
w<br />
n<br />
n<br />
1 f ` a2 1<br />
σ x = s<br />
f<br />
` aX<br />
Δx = ` aX<br />
x<br />
n@ 1<br />
n@ 1<br />
i@x f b<br />
w<br />
c2 x1@ x<br />
s<br />
=<br />
f<br />
v<br />
u<br />
t<br />
i = 1<br />
i = 1<br />
b c2<br />
+ x2@x f b c2<br />
+ x3@x f b c2<br />
+ …+ xn@ x f<br />
w<br />
` a2<br />
f<br />
n@ 1<br />
Interpretação <strong>da</strong> expressão: o <strong>de</strong>svio padrão é a raiz quadra<strong>da</strong> <strong>da</strong> soma dos quadrados dos <strong>de</strong>svios<br />
divididos por uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> a menos que o número <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s.<br />
OBSERVAÇÃO: A partir do conhecimento do <strong>de</strong>svio padrão, po<strong>de</strong>mos calcular o erro aleatório<br />
provável. Neste curso consi<strong>de</strong>raremos que o erro aleatório provável é o <strong>de</strong>svio padrão, isto é:<br />
erro randômico = σ x
6 RESULTADO DE UM CONJUNTO DE MEDIDAS DE UMA GRANDEZA<br />
Procedimento:<br />
I - Realização <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s;<br />
II - Cálculo <strong>da</strong> média ou valor mais provável;<br />
III - Cálculo dos <strong>de</strong>svios <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> medi<strong>da</strong> em relação à média;<br />
IV - Cálculo dos quadrados dos <strong>de</strong>svios <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> medi<strong>da</strong><br />
V - Cálculo do <strong>de</strong>svio padrão <strong>da</strong> medi<strong>da</strong><br />
VI - Informação do resultado no seguinte formato:<br />
f<br />
LF<br />
σ x = 1<br />
H h<br />
f n g<br />
v w<br />
iI<br />
u<br />
n<br />
L f 1 f<br />
X<br />
lu<br />
` a2<br />
xi Fjt`<br />
aX<br />
mM<br />
L<br />
Δx kM<br />
J<br />
n<br />
n@ 1<br />
K<br />
i = 1<br />
Exemplo seguindo o procedimento <strong>de</strong>scrito acima:<br />
I) Consi<strong>de</strong>re que realizamos <strong>de</strong>z medi<strong>da</strong>s (n) <strong>de</strong> objetos idênticos com uma régua centimetra<strong>da</strong>:<br />
i = 1<br />
GUIDG.COM 11<br />
II ) Agora realizamos o cálculo <strong>da</strong> média ou valor mais provável (não carregaremos as uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s cm para<br />
aliviar a notação):<br />
f<br />
L = 1<br />
10<br />
h<br />
10<br />
fjX i = 1<br />
L i<br />
i<br />
k= L1 + L2 + L3 + L4 + L5 + L6 + L7 + L8 + L9 + L10 10<br />
241,0 + 241,2 + 241,3 + 240,6 + 241,3 + 241,7 + 241,1 + 240,9 + 240,5 + 240,8f<br />
10<br />
2410,4f<br />
= 241, 0f4<br />
10<br />
f<br />
Seguindo as regras <strong>de</strong> arredon<strong>da</strong>mento: L = 241,0 .<br />
...<br />
i Li (cm)<br />
1 241,0<br />
2 241,2<br />
3 241,3<br />
4 240,6<br />
5 241,3<br />
6 241,7<br />
7 241,1<br />
8 240,9<br />
9 240,5<br />
10 240,8<br />
f
GUIDG.COM 12<br />
III) Agora calculamos os <strong>de</strong>svios <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> medi<strong>da</strong> ( ΔL i ) em relação à média, ou seja, é só obter a<br />
diferença e colocar o valor em módulo.<br />
IV) Calculamos os quadrados dos <strong>de</strong>svios obtidos no terceiro passo:<br />
f b c2<br />
i ΔLi = | Li@ L | (cm) ΔLi cm2 1 0,0 0,0<br />
2 0,2 0,04<br />
3 0,3 0,09<br />
4 0,4 0,16<br />
5 0,3 0,09<br />
6 0,7 0,49<br />
7 0,1 0,01<br />
8 0,1 0,01<br />
9 0,5 0,25<br />
10 0,2 0,04<br />
IV*) Este passo não está incluso na lista <strong>de</strong> procedimentos, mas realizaremos o cálculo do <strong>de</strong>svio médio<br />
para o esclarecimento do mesmo:<br />
f<br />
ΔL = 1<br />
10<br />
f<br />
ΔL = 0,0 + 0,2 + 0,3 + 0,4 + 0,3 + 0,7 + 0,1 + 0,1 + 0,5 + 0,2<br />
h<br />
10<br />
fjX i = 1<br />
i<br />
|ΔL i | k 1<br />
=<br />
10<br />
h<br />
10<br />
jf<br />
X<br />
i = 1<br />
i Li (cm) ΔL i = | L i @ L<br />
f<br />
| (cm)<br />
1 241,0 0,0<br />
2 241,2 0,2<br />
3 241,3 0,3<br />
4 240,6 0,4<br />
5 241,3 0,3<br />
6 241,7 0,7<br />
7 241,1 0,1<br />
8 240,9 0,1<br />
9 240,5 0,5<br />
10 240,8 0,2<br />
| L i @ L<br />
i<br />
f<br />
| L1@ L | + | L2@ L | + | L3@ L<br />
k =<br />
10<br />
|<br />
b f f f fc<br />
10<br />
| + …+ | L10@ L |<br />
f 2,8f<br />
= = 0, 2f8 = 0,3cm<br />
10<br />
O <strong>de</strong>svio médio contribui positivamente f f como negativamente na medi<strong>da</strong>, <strong>de</strong> modo que se po<strong>de</strong> comunicar<br />
b c<br />
o resultado na forma: L = LF<br />
ΔL = 241,0F 0,3 cm .<br />
f
V) Cálculo do <strong>de</strong>svio padrão <strong>da</strong> medi<strong>da</strong>, que consi<strong>de</strong>raremos como sendo o erro aleatório:<br />
σ L =<br />
σ L =<br />
v<br />
u 10<br />
f<br />
t`<br />
aX<br />
1<br />
9<br />
i = 1<br />
` a2<br />
Δx<br />
w<br />
=<br />
v<br />
u 10<br />
f<br />
t`<br />
aX<br />
1<br />
9<br />
i = 1<br />
L i @ L<br />
w<br />
f<br />
b c2<br />
=<br />
v<br />
u<br />
t<br />
b fc2<br />
L1@ L<br />
b fc2<br />
+ L2@ L<br />
b fc2<br />
+ L3@ L<br />
v<br />
ub<br />
c<br />
u 0,0 + 0,04 + 0,09 + 0,16 + 0,09 + 0,49 + 0,01 + 0,01 + 0,25 + 0,04<br />
t<br />
w<br />
f<br />
σ L = 1,18cm2 s = 0,131111111cm<br />
9<br />
2 = 0, 3f62092683cm = 0,4cm<br />
q w<br />
9<br />
9<br />
cm 2<br />
+ …+ L 10 @ L<br />
w<br />
f<br />
GUIDG.COM 13<br />
f<br />
w<br />
b c2<br />
VI) Finalmente informamos o resultado na forma que inclui o erro aleatório, que consi<strong>de</strong>ramos como<br />
sendo o próprio <strong>de</strong>svio padrão:<br />
7 ERRO RELATIVO<br />
f b c<br />
L = LF<br />
σ L = 241,0F 0,4 cm<br />
Em inúmeras situações são feitas medições para comparar com um valor anteriormente <strong>de</strong>finido. Isto se<br />
chama erro relativo, ou seja, é a relação <strong>de</strong> erro entre uma medi<strong>da</strong> realiza<strong>da</strong> e uma medi<strong>da</strong> anteriormente<br />
<strong>de</strong>fini<strong>da</strong> como padrão. Apenas para o conhecimento apresentaremos o erro absoluto para ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s<br />
medi<strong>da</strong>s, pois o mesmo po<strong>de</strong> levar ao que chamamos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinformação, ou informação enganosa.<br />
L<br />
Δxabsoluto = Lxlido@<br />
xreferência Agora trataremos do erro percentual, este sim <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância. Abaixo a expressão para o mesmo,<br />
lembrando que o erro relativo percentual como qualquer outro erro, po<strong>de</strong> contribuir positivamente como<br />
negativamente em relação ao valor <strong>de</strong>finido como padrão.<br />
Exemplos:<br />
L<br />
M<br />
M<br />
ε % = xlido@ xreferênciaf A 100%<br />
x referência<br />
Em uma indústria <strong>de</strong> papel, consi<strong>de</strong>re as seguintes medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s como padrão para uma folha <strong>de</strong><br />
papel do tipo ofício:<br />
...<br />
Dados referenciais:<br />
Largura: 215,900mm<br />
Altura: 279,400mm<br />
Espessura: 0,010mm<br />
f
GUIDG.COM 14<br />
Para verificar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> produção, um técnico pega uma folha como amostra e com um micrômetro<br />
(instrumento <strong>de</strong> medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> alta precisão), obtém os seguintes <strong>da</strong>dos:<br />
Obtendo o erro absoluto <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> medi<strong>da</strong>:<br />
L<br />
M L<br />
M L<br />
Dados obtidos:<br />
Largura: 215,404mm<br />
Altura: <strong>28</strong>0,002mm<br />
Espessura: 0,011mm<br />
Δx largura = L215,404@<br />
215,900M=@<br />
L 0,496M=<br />
0,496mm<br />
L<br />
M L<br />
M L<br />
Δxaltura = L<strong>28</strong>0,002@<br />
279,400M=<br />
L0,602M=<br />
0,602mm<br />
L<br />
M L<br />
M L<br />
Δxespessura = L0,011@<br />
0,010M=<br />
L0,001M=<br />
0,001mm<br />
M<br />
M<br />
M<br />
Pelo erro absoluto concluímos que o maior erro está na altura, seguido <strong>da</strong> largura e espessura<br />
respectivamente.<br />
Obtendo o erro relativo percentual <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> medi<strong>da</strong>:<br />
L<br />
M<br />
ε %largura = 215,404@215,900 L M<br />
f<br />
A 100% = 0,22 9f735988 …% = 0,230%<br />
215,900<br />
ε %altura =<br />
L<br />
ε %espessura =<br />
M<br />
<strong>28</strong>0,002@ 279,400M<br />
f<br />
A 100% = 0,21 5f461703 …% = 0,215%<br />
279,400<br />
L<br />
M<br />
0,011@ 0,010M<br />
f<br />
A 100% = 10,000 000 000 0 …% = 10%<br />
0,010<br />
Para chegar ao resultado final, basta que você use os critérios <strong>de</strong> arredon<strong>da</strong>mento, outra nota é que o<br />
resultado é adimensional (não leva uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>), isto é carece <strong>de</strong> significado físico. Observamos<br />
agora que o maior erro está na medi<strong>da</strong> <strong>da</strong> espessura, e bem maior comparado aos outros <strong>erros</strong> obtidos.<br />
Comparando ao erro absoluto também vemos diferença, e finalizando concluímos que o erro absoluto<br />
reduz tudo á uma mesma linguagem, a percentagem <strong>de</strong> erro com relação ao valor <strong>de</strong>finido como padrão.<br />
Em muitas situações além <strong>de</strong> se obter a média ou valor mais provável ( x f ), também é interessante<br />
calcular-se o erro percentual, uma vez que exista um valor <strong>de</strong>finido como padrão, isto é:<br />
ε % =<br />
L f n g<br />
L<br />
L1f<br />
L X x<br />
n i<br />
L<br />
i = 1<br />
xreferência @ x referência<br />
M<br />
f x<br />
A 100% = f L M<br />
L M<br />
L @ xreferênciaM<br />
x referência<br />
f A 100%<br />
OBSERVAÇÃO: Normalmente todo esse conteúdo mais os conceitos <strong>de</strong> Algarismos Significativos,<br />
Critérios <strong>de</strong> arredon<strong>da</strong>mento e Notação científica são cobrados em uma prova, após a prova segue-se para<br />
Propagação <strong>de</strong> Erros (consultar o arquivo do site, seção <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s Físicas).
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E LEITURA COMPLEMENTAR<br />
(1) Apostila do curso: Medi<strong>da</strong>s e Algarismos Significativos, Física Experimental.<br />
(2) Notas <strong>de</strong> aula do curso <strong>de</strong> Medi<strong>da</strong>s Físicas (<strong>MEF</strong>), Licenciatura em Física / UDESC <strong>–</strong> CCT.<br />
GUIDG.COM 15