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2/1/2013 – CDI-I: Tabela geral de Derivadas

Tabela básica informal com definições, teoremas, dicas, regras de derivação, listagem de conteúdo teórico de derivadas, verifique esclareça suas dúvidas!

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2/1/<strong>2013</strong> <strong>–</strong> <strong>CDI</strong>-I: <strong>Tabela</strong> <strong>geral</strong> <strong>de</strong> <strong>Derivadas</strong><br />

t, u, v são funções <strong>de</strong>riváveis <strong>de</strong> x ; a, b, c são constantes ; e ≈ 2,718 , ln u = log e u<br />

1 Se g x<br />

` a b ` ac<br />

= u então y = f g x<br />

= fN g x<br />

` a b c<br />

assim y. = fN g.<br />

x<br />

` a b ` ac<br />

= f. g x<br />

A g. x<br />

GUIDG.COM 1<br />

` a ou dy<br />

# y = f (x) y'=f ' (x) # y = f (x) y'=f ' (x)<br />

2 c 0 3 x 1<br />

4 a.u a.u' 5 u + v u' + v'<br />

6 u.v u'.v + u.v' 7<br />

uf<br />

v<br />

dx<br />

u.A v@ uA v.<br />

v 2<br />

f = dy<br />

du<br />

8 u a , a ≠ 0 a . u a <strong>–</strong> 1 . u' 11 t u , t > 0 u .t u <strong>–</strong> 1 . t' + u' . t u . ln t<br />

9 a u , 0 < a ≠ 1 u' . a u . ln a 12 ln u<br />

10 e u e u . u' 13 log a u<br />

u. f<br />

u<br />

u. f<br />

A loga e<br />

u<br />

14 sen u cos u . u 26 senh u cosh u . u'<br />

15 cos u <strong>–</strong> sen u . u' 27 cosh u senh u . u'<br />

16 tg u sec² u . u' 28 tgh u sech² u . u'<br />

17 cotg u <strong>–</strong> csc² u . u' 29 cotgh u <strong>–</strong> csch² u . u'<br />

18 sec v sec v . tg v . v' 30 sech v <strong>–</strong> sech v . tgh v . v'<br />

19 csc v <strong>–</strong> csc v . cotg v . v' 31 csch v <strong>–</strong> csch v . cotgh v . v'<br />

20 arc sen u<br />

21 arc cos u<br />

22 arc tg u<br />

23 arc cotg u<br />

24 arc sec v , | v | ≥ 1<br />

25 arc csc v , | v | ≥ 1<br />

u.<br />

1@u 2 q f<br />

w<br />

@ u.<br />

1@u 2 q f<br />

w<br />

u.<br />

32 arg senh u<br />

33 arg cosh u<br />

1 + u 2<br />

f<br />

34 arg tgh u<br />

@ u.<br />

1 + u 2<br />

f<br />

35 arg cotgh u<br />

v.<br />

L<br />

Lv M f<br />

w , | v | > 1<br />

Mq 2 v @ 1<br />

@ v.<br />

L<br />

Lv M f<br />

w , | v | > 1<br />

Mq 2 v @ 1<br />

36 arg sech v<br />

37 arg csch v<br />

* <strong>Tabela</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivadas elementares consi<strong>de</strong>rando a regra da ca<strong>de</strong>ia.<br />

** O nome das regras e uma explicação po<strong>de</strong> ser visto em “3 REGRAS DE DERIVAÇÃO” .<br />

u.<br />

1 + u2 q f<br />

w<br />

f<br />

u.<br />

u2 f<br />

w , u > 1<br />

q @ 1<br />

u.<br />

1@u 2<br />

f<br />

, | u | < 1<br />

u.<br />

1@u 2<br />

f<br />

, | u | > 1<br />

fduf A<br />

dx<br />

@ v.<br />

v 1@ v 2 q f<br />

w , 0 < v < 1<br />

@ v.<br />

| v | 1 + v 2 q f<br />

w , v ≠ 0


Sumário<br />

GUIDG.COM 2<br />

1 CONCEITOS BÁSICOS....................................................................................................................................................3<br />

1.1 Inclinação da reta secante............................................................................................................................................3<br />

1.2 Derivada ......................................................................................................................................................................3<br />

1.3 Notações para a <strong>de</strong>rivada.............................................................................................................................................4<br />

1.4 Equação da reta tangente.............................................................................................................................................4<br />

1.5 Condição <strong>de</strong> paralelismo .............................................................................................................................................5<br />

1.6 Condição <strong>de</strong> perpendicularismo (condição <strong>de</strong> ortogonalida<strong>de</strong>)...................................................................................5<br />

2 DEFINIÇÕES E TEOREMAS ..........................................................................................................................................6<br />

2.1 Continuida<strong>de</strong> da função...............................................................................................................................................6<br />

2.2 Continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> funções <strong>de</strong>riváveis............................................................................................................................6<br />

2.3 <strong>Derivadas</strong> laterais ........................................................................................................................................................6<br />

2.4 Equação da reta normal à curva no ponto ...................................................................................................................7<br />

2.5 Derivada da função inversa .........................................................................................................................................7<br />

3 REGRAS DE DERIVAÇÃO..............................................................................................................................................9<br />

3.1 Derivada da função composta (regra da ca<strong>de</strong>ia)..........................................................................................................9<br />

3.2 Derivada <strong>de</strong> uma constante .........................................................................................................................................9<br />

3.3 Derivada <strong>de</strong> funções polinomiais <strong>de</strong> primeiro grau.....................................................................................................9<br />

3.4 Derivada <strong>de</strong> um produto por uma constante..............................................................................................................10<br />

3.5 Derivada da soma......................................................................................................................................................10<br />

3.6 Derivada do produto..................................................................................................................................................10<br />

3.7 Derivada do quociente...............................................................................................................................................10<br />

3.8 Função exponencial (expoente constante).................................................................................................................10<br />

3.9 Função exponencial (base constante, expoente funcional)........................................................................................10<br />

3.10 Função exponencial (base natural, expoente funcional)............................................................................................10<br />

3.11 Função exponencial composta...................................................................................................................................10<br />

3.12 Função logaritmo natural ..........................................................................................................................................10<br />

3.13 Função logarítmica (base qualquer) ..........................................................................................................................10<br />

3.14 Função seno...............................................................................................................................................................11<br />

3.15 Função co-seno..........................................................................................................................................................11<br />

3.16 Função tangente ........................................................................................................................................................11<br />

3.17 Função co-tangente ...................................................................................................................................................11<br />

3.18 Função secante ..........................................................................................................................................................11<br />

3.19 Função co-secante .....................................................................................................................................................11<br />

3.20 Função arco seno.......................................................................................................................................................12<br />

3.21 Função arco co-seno..................................................................................................................................................12<br />

3.22 Função arco tangente.................................................................................................................................................12<br />

3.23 Função arco co-tangente............................................................................................................................................12<br />

3.24 Função arco secante ..................................................................................................................................................12<br />

3.25 Função arco co-secante .............................................................................................................................................12<br />

3.26 Função seno hiperbólico............................................................................................................................................13<br />

3.27 Função co-seno hiperbólico ......................................................................................................................................13<br />

3.28 Função tangente hiperbólica......................................................................................................................................13<br />

3.29 Função co-tangente hiperbólica.................................................................................................................................13<br />

3.30 Função secante hiperbólica .......................................................................................................................................13<br />

3.31 Função co-secante hiperbólica ..................................................................................................................................13<br />

3.32 Função argumento seno hiperbólico..........................................................................................................................13<br />

3.33 Função argumento co-seno hiperbólico.....................................................................................................................13<br />

3.34 Função argumento tangente hiperbólica....................................................................................................................13<br />

3.35 Função argumento co-tangente hiperbólica...............................................................................................................13<br />

3.36 Função argumento secante hiperbólica .....................................................................................................................13<br />

3.37 Função argumento co-secante hiperbólica ................................................................................................................13<br />

4 REVISÕES DE TEOREMAS E NOTAÇÕES...............................................................................................................14<br />

4.1 <strong>Derivadas</strong> Sucessivas (<strong>de</strong>rivadas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m superior)................................................................................................14<br />

4.2 A <strong>de</strong>rivada num ponto ...............................................................................................................................................14<br />

4.3 Acrécimos (incrementos) ..........................................................................................................................................15<br />

4.4 Diferencial.................................................................................................................................................................15<br />

4.5 Diferenciação sucessiva (diferencial <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m superior)..........................................................................................16<br />

4.6 Aproximação linear local ..........................................................................................................................................17<br />

4.7 Taxa <strong>de</strong> variação .......................................................................................................................................................18<br />

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E LEITURA COMPLEMENTAR .................................................................19


1 CONCEITOS BÁSICOS<br />

GUIDG.COM 3<br />

Um dos problemas ao se estudar a <strong>de</strong>rivada, é que todo o estudo se fundamenta em conceitos <strong>de</strong> limites,<br />

então este conhecimento é necessário. Você po<strong>de</strong> fazer uma breve revisão utilizando a “<strong>Tabela</strong> <strong>de</strong><br />

Limites” e quando houver duvidas quanto aos símbolos use o arquivo “Notação Matemática”. Feito isso,<br />

novos símbolos serão introduzidos, fique atento. Faremos o máximo possível para alertá-lo das diferenças<br />

entre os símbolos que parecem ter o mesmo significado, porém ficam só <strong>de</strong> aparência e na verda<strong>de</strong> são<br />

completamente diferentes. Recomendamos utilizar esta tabela acompanhada <strong>de</strong> um livro para auxilia-lo<br />

nos estudos.<br />

1.1 Inclinação da reta secante<br />

m = tanα = y 2 @ y 1<br />

x 2 @ x 1<br />

f Δyf<br />

=<br />

Δx<br />

Sejam A( x1, y1 ) e B( x2, y2 ) dois pontos quaisquer distintos no plano cartesiano, então o segmento AB<br />

<strong>de</strong>fini uma reta, tal que a inclinação da reta (m) relativa ao eixo x é dado pelo quociente ∆y sobre ∆x .<br />

∆y = y2 − y1<br />

∆x = x2 − x1<br />

Se o segmento AB for paralelo ao eixo y , então não existe m .<br />

* Em diferenciais, entraremos numa nova <strong>de</strong>finição.<br />

1.2 Derivada<br />

A partir <strong>de</strong> 1.1 , admita que os dois pontos A e B fazem parte <strong>de</strong> uma função f (uma curva por<br />

exemplo), então se fizermos B se aproximar a A <strong>de</strong> maneira que a inclinação da reta AB tenda a um<br />

valor limite constante, chamamos este valor <strong>de</strong> inclinação da reta tangente no ponto P ( m p) .<br />

Assim <strong>de</strong>fini-se a <strong>de</strong>rivada quando este limite existe e <strong>de</strong>nota-se por f ' . Portanto geometricamente, a<br />

<strong>de</strong>rivada é a inclinação da reta tangente à curva no ponto P .<br />

lim<br />

ΔxQ 0<br />

` a ` a<br />

f x + Δx @ f x<br />

Δx<br />

Demonstração:<br />

mx 1 = lim<br />

BQ A<br />

Δyf<br />

= lim<br />

Δx x Q x 2 1<br />

mas x 2 = x 1 + Δx<br />

f (I)<br />

y 2 @ y 1<br />

x 2 @ x 1<br />

` a<br />

f f x2@ f x1<br />

=<br />

e se x2Q x1 , ΔxQ 0<br />

b c ` a<br />

f x1 + Δx @ f x1 f<br />

então mx = lim<br />

1 ΔxQ 0 Δx<br />

x 2 @ x 1<br />

` a<br />

f


GUIDG.COM 4<br />

O processo para se encontrar m p (a <strong>de</strong>rivada) é chamado <strong>de</strong>rivação ou diferenciação.<br />

Logo a fórmula (I) é a generalização para um ponto qualquer, <strong>de</strong> uma função qualquer <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<br />

satisfaça os critérios dados.<br />

` a ` a<br />

f x + Δx@<br />

f x f<br />

é por homenagem chamado <strong>de</strong> Quociente <strong>de</strong> Newton.<br />

Δx<br />

* Se8x2 ao D f 9 f. , então dizemos que f é <strong>de</strong>rivável .<br />

* Se m p // ao eixo y então 9+ f. .<br />

* Se m p // ao eixo x então f ' = 0 # se f é constante f. = 0 .<br />

1.3 Notações para a <strong>de</strong>rivada<br />

Veremos agora os símbolos usados para representar a <strong>de</strong>rivada <strong>de</strong> uma função (1.2). Também po<strong>de</strong>mos<br />

encontrar notações extras <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do livro.<br />

dyf<br />

` a<br />

= f. x<br />

dx<br />

I<strong>de</strong>ntificação dos símbolos:<br />

df<br />

dx<br />

Operador <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivação: Isto não é um quociente e <strong>de</strong>ve ser visto como um todo. Indica<br />

que o que estiver a sua direita <strong>de</strong>ve ser diferenciado em relação a x (uma variável<br />

qualquer).<br />

dyf<br />

Lê-se: A <strong>de</strong>rivada <strong>de</strong> y em relação à x . Também fala-se dy dx como se escreve.<br />

dx<br />

f. x<br />

` a Lê-se: f linha <strong>de</strong> x . Veja que f. x<br />

` a ≠ f x<br />

` a , Mas f. x<br />

` a = y.<br />

Dx f x<br />

` a Lê-se: A <strong>de</strong>rivada <strong>de</strong> f <strong>de</strong> x “ f (x) ” em relação a x .<br />

Dx y Lê-se: A <strong>de</strong>rivada <strong>de</strong> y em relação a x .<br />

Todas essas notações po<strong>de</strong>m ser aplicadas às regras da tabela <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivadas elementares.<br />

1.4 Equação da reta tangente<br />

Com base em 1.1 e 1.2 , po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>finir a equação da reta tangente.<br />

` a<br />

α<br />

` a<br />

y@ y1 = m x@ x1 A fórmula po<strong>de</strong> variar substituindo y1 = f ( x1) em (α) temos:<br />

b c<br />

β<br />

` a ` a<br />

y@f x1 = m x@ x1<br />

α e β são todas equações da reta tangente.


1.5 Condição <strong>de</strong> paralelismo<br />

GUIDG.COM 5<br />

Duas retas r e s são paralelas ( r // s ) quando seus coeficientes angulares (as <strong>de</strong>rivadas) são iguais.<br />

r // s ^ mr = ms<br />

1.6 Condição <strong>de</strong> perpendicularismo (condição <strong>de</strong> ortogonalida<strong>de</strong>)<br />

Duas retas são perpendiculares quando o produto <strong>de</strong> seus coeficientes angulares for igual à um negativo:<br />

r? s ^ mrAms =@ 1<br />

Os exercícios costumam dizer “dada uma reta r normal a s ...”, ou vice e versa. Isto nos diz que as retas<br />

são perpendiculares entre si (formam um ângulo <strong>de</strong> 90º).<br />

*O ângulo <strong>de</strong> 90º é conhecido como o ângulo reto.


2 DEFINIÇÕES E TEOREMAS<br />

GUIDG.COM 6<br />

Nesta seção agrupamos os teoremas mais importantes para uma otimização do estudo <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivadas.<br />

2.1 Continuida<strong>de</strong> da função<br />

Uma função é continua num ponto x 1 se aten<strong>de</strong>r simultaneamente a três condições, e são elas:<br />

1 a ` a<br />

9 f x1 2 a ` a<br />

9 lim f x<br />

xQ x1 1<br />

` a ` a<br />

= f x1<br />

3 a lim f x<br />

xQ x1 1<br />

2.2 Continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> funções <strong>de</strong>riváveis<br />

A continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma função num ponto não implica na existência da <strong>de</strong>rivada <strong>de</strong>ssa função nesse<br />

mesmo ponto. Porém, toda função <strong>de</strong>rivável num ponto é continua nesse mesmo ponto.<br />

* A <strong>de</strong>monstração foi omitida.<br />

2.3 <strong>Derivadas</strong> laterais<br />

I - Seja a função f <strong>de</strong>finida num ponto a então:<br />

, ` a<br />

f a = lim @ ΔxQ a@ ` a ` a<br />

f a + Δx @ f a<br />

Δx<br />

f<br />

Isto é, a <strong>de</strong>rivada à esquerda <strong>de</strong> f , é o limite para quando ∆x ten<strong>de</strong> à a por valores menores que a .<br />

II - Seja a função f <strong>de</strong>finida num ponto a então:<br />

, ` a<br />

f a = lim<br />

+<br />

ΔxQ a +<br />

` a ` a<br />

f a + Δx @ f a<br />

Δx<br />

f<br />

Isto é, a <strong>de</strong>riva à direita <strong>de</strong> f , é o limite para quando ∆x ten<strong>de</strong> à a por valores maiores que a .<br />

*Se tiver dificulda<strong>de</strong>s, estu<strong>de</strong> primeiro limites laterais.<br />

III - Conclui-se a partir <strong>de</strong> I e II que a <strong>de</strong>rivada <strong>de</strong> uma função num ponto a , existe se, e somente se as<br />

<strong>de</strong>rivadas laterais existirem e forem iguais, isto é:<br />

9 f , , ,<br />

^ f = f@<br />

+<br />

Quando as <strong>de</strong>rivadas laterais existirem, mas forem diferentes, dizemos que este é um ponto anguloso do<br />

gráfico da função. Portanto a <strong>de</strong>rivada <strong>de</strong> f neste caso não existe.<br />

9+ f , , ,<br />

se f ≠ f@<br />

+


2.4 Equação da reta normal à curva no ponto<br />

GUIDG.COM 7<br />

Seja f (x) uma curva contínua e <strong>de</strong>rivável. Logo esta tem n retas tangentes, e portanto n retas normais.<br />

Num ponto <strong>de</strong> uma curva, po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>terminar uma reta normal a esta, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que <strong>de</strong>termine-se<br />

previamente a <strong>de</strong>rivada neste ponto.<br />

2.5 Derivada da função inversa<br />

Nesta seção vamos alerta-lo sobre alguns erros comuns quando a <strong>de</strong>rivada da inversa, e quanto as<br />

notações.<br />

I - A <strong>de</strong>rivada da inversa <strong>de</strong> uma função é igual ao inverso da <strong>de</strong>rivada.<br />

b c<br />

@ 1<br />

f . = 1f<br />

f.<br />

II - Lembre-se f @ 1 ≠ 1f<br />

@ 1<br />

, f é a notação para a inversa da função f , e não o inverso da função f .<br />

f<br />

*Se tiver dúvidas, estu<strong>de</strong> a <strong>de</strong>terminação da inversa <strong>de</strong> uma função (funções inversas).<br />

**Erro comum entre alunos: Se por um instante você acreditar que f @ 1 = 1f<br />

@ 1<br />

e por isso f<br />

então você ainda não enten<strong>de</strong>u.<br />

III <strong>–</strong> Notações para a <strong>de</strong>rivada da inversa.<br />

b c<br />

f<br />

@ 1<br />

. , y<br />

b c<br />

@ 1<br />

. , d<br />

dx<br />

b<br />

f @ 1` ac<br />

f x<br />

IV <strong>–</strong> Formalização do teorema, consi<strong>de</strong>re as seguintes proprieda<strong>de</strong>s relativas à função f :<br />

i ) Seja f uma função <strong>de</strong>finida (contínua) num intervalo (a, b) ;<br />

b c<br />

@ 1<br />

ii ) Suponhamos que f admita inversa f<br />

. Então por ( i ) f @ 1 também é contínua.<br />

f<br />

b c<br />

. = 1f<br />

,<br />

f.<br />

iii ) Se a <strong>de</strong>rivada <strong>de</strong> f existe e é diferente <strong>de</strong> zero para qualquer x pertencente ao intervalo dado, então<br />

a <strong>de</strong>rivada da inversa é igual ao inverso da <strong>de</strong>rivada <strong>de</strong> f .<br />

b c<br />

@ 1<br />

f . = 1f<br />

se, e somente se, i , ii e iii forem satisfeitas.<br />

f.<br />

Em linguagem matemática po<strong>de</strong>mos resumir tudo isso como:<br />

Se9 f x<br />

` a b c<br />

8 x2 a, b<br />

e 9 f. x<br />

` a | f. x<br />

` a b c<br />

≠ 0 8 x2 a, b<br />

b c<br />

@ 1<br />

, então9 f . = 1<br />

f.<br />

b c@ 1<br />

f<br />

= f.<br />

.


Resumindo ainda mais (se fazendo valer i , ii e iii ), dizemos que:<br />

A <strong>de</strong>rivada da inversa é igual ao inverso da <strong>de</strong>rivada.<br />

GUIDG.COM 8<br />

*Este teorema é importante para a <strong>de</strong>finição das <strong>de</strong>rivadas <strong>de</strong> funções trigonométricas inversas, por isso<br />

<strong>de</strong>ve ser compreendido.<br />

** Este teorema foi resumido, no caso <strong>de</strong> obscurida<strong>de</strong> procure a <strong>de</strong>monstração em um dos livros citados<br />

em referências bibliográficas e leitura complementar.


3 REGRAS DE DERIVAÇÃO<br />

GUIDG.COM 9<br />

Agora já po<strong>de</strong>mos seguir para as regras <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivação, e serão enunciadas a baixo, on<strong>de</strong> o sinal numérico<br />

# indica a or<strong>de</strong>m na tabela <strong>geral</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivadas elementares que po<strong>de</strong> ser vista na primeira página.<br />

As regras <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivação existem com o único objetivo <strong>de</strong> tornar o método <strong>de</strong> diferenciação mais eficiente,<br />

visto que o uso da <strong>de</strong>finição é extenso e <strong>de</strong>snecessário para os próximos casos.<br />

3.1 Derivada da função composta (regra da ca<strong>de</strong>ia)<br />

Se y = f u<br />

` a e u = g x<br />

` a b ` ac<br />

são funções <strong>de</strong>riváveis, e f g x = fN g x<br />

` a está <strong>de</strong>finida, então a <strong>de</strong>rivada<br />

<strong>de</strong> fN g x<br />

` a é dada por:<br />

b c<br />

fN g.<br />

x<br />

` a b ` ac<br />

= f. g x<br />

` a<br />

A g. x<br />

Aplicando a notação <strong>de</strong>finida em 1.3 temos:<br />

dy<br />

dx<br />

f = dy<br />

du<br />

fduf A<br />

dx<br />

Exemplo: Derive a função y = ln x 2 b c<br />

+ 1 :<br />

Solução: Para este exemplo precisamos conhecer primeiramente a <strong>de</strong>rivada da função logaritmo natural.<br />

Fazendo u = x 2 + 1 , temos y = ln u<br />

` a , então:<br />

y. = dy<br />

du<br />

f = 1<br />

u<br />

Aplicando a regra dy<br />

dx<br />

dy<br />

dx<br />

f = 1<br />

u<br />

f duf<br />

, u. = = 2x<br />

dx<br />

f A 2x = 2x<br />

u<br />

f = dy<br />

du<br />

fduf A temos:<br />

dx<br />

f 2 dyf<br />

2x<br />

, como u = x + 1 , então =<br />

dx x 2 f<br />

A<br />

+ 1<br />

* Não precisamos dar nomes as funções como fizemos, a importância da regra é quanto a ca<strong>de</strong>ia, ou seja,<br />

quando tratamos <strong>de</strong> funções compostas: a <strong>de</strong>rivação começa com a aplicação das regras externamente em<br />

direção as funções internas, e por isso o nome. A <strong>de</strong>monstração foi omitida.<br />

3.2 Derivada <strong>de</strong> uma constante<br />

A <strong>de</strong>rivada da função constante é zero por que a reta tangente à curva é paralela ao eixo x , logo não<br />

existe inclinação, e se a <strong>de</strong>rivada é a inclinação, então não existe a <strong>de</strong>rivada.<br />

3.3 Derivada <strong>de</strong> funções polinomiais <strong>de</strong> primeiro grau<br />

A <strong>de</strong>rivada <strong>de</strong> uma variável in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte qualquer com expoente um, é um.<br />

Exemplo: Se x , y , z são variáveis in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes então suas <strong>de</strong>rivadas são um, respectivamente.<br />

A prova <strong>de</strong>sta regra é obtida <strong>de</strong>rivando-se pela <strong>de</strong>finição a função f (x) = x .


3.4 Derivada <strong>de</strong> um produto por uma constante<br />

Por aplicação <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> limites po<strong>de</strong>mos enunciar:<br />

A <strong>de</strong>rivada <strong>de</strong> um produto <strong>de</strong> f(x) por uma constante, é a constante vezes a <strong>de</strong>rivada <strong>de</strong> f(x).<br />

A prova <strong>de</strong>sta regra é obtida <strong>de</strong>rivando-se pela <strong>de</strong>finição a função f (x) = c.x .<br />

3.5 Derivada da soma<br />

A <strong>de</strong>rivada da soma é a soma das <strong>de</strong>rivadas.<br />

*Demonstração em breve.<br />

3.6 Derivada do produto<br />

*Demonstração em breve.<br />

3.7 Derivada do quociente<br />

*Demonstração em breve.<br />

3.8 Função exponencial (expoente constante)<br />

*Demonstração em breve.<br />

3.9 Função exponencial (base constante, expoente funcional)<br />

*Demonstração em breve.<br />

3.10 Função exponencial (base natural, expoente funcional)<br />

*Demonstração em breve.<br />

3.11 Função exponencial composta<br />

*Demonstração em breve.<br />

3.12 Função logaritmo natural<br />

Derivada da função logaritmo natural ou logaritmo <strong>de</strong> base e, ou também logaritmo neperiano.<br />

3.13 Função logarítmica (base qualquer)<br />

*Demonstração em breve.<br />

GUIDG.COM 10


3.14 Função seno<br />

GUIDG.COM 11<br />

A regra #13 diz que para y = sin u implica que y’ = u´cos u , levando em consi<strong>de</strong>ração a regra da<br />

ca<strong>de</strong>ia (3.1).<br />

Demonstração: Se y = sin u , então aplicando a <strong>de</strong>finição temos:<br />

y. = lim<br />

ΔxQ 0<br />

mas: sin x + Δx<br />

y. = lim<br />

ΔxQ 0<br />

y. = lim<br />

ΔxQ 0<br />

` a<br />

f x + Δx @ f x<br />

Δx<br />

` a<br />

` a<br />

f sin x + Δx @ sin x<br />

=<br />

Δx<br />

` a = sinxA cosΔx + sinΔxAcos x<br />

sinxA cosΔx + sinΔxA cos x@ sin xf<br />

Δx<br />

` a<br />

sinx cosΔx@ 1A<br />

+ sinΔxAcos x<br />

Δx<br />

` a<br />

S y. = lim sin xA lim<br />

ΔxQ 0 ΔxQ 0<br />

y. = sin xA0 + 1A cos<br />

# y. = cos x<br />

f<br />

cosΔx@ 1f<br />

+ lim<br />

Δx ΔxQ 0<br />

` a<br />

f<br />

sinΔxf<br />

A lim cos x<br />

Δx ΔxQ 0<br />

(S) Simplificação: Para este ponto em diante utilizou-se as proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> limites junto com a aplicação<br />

<strong>de</strong> limites fundamentais.<br />

3.15 Função co-seno<br />

*Demonstração em breve.<br />

3.16 Função tangente<br />

*Demonstração em breve.<br />

3.17 Função co-tangente<br />

*Demonstração em breve.<br />

3.18 Função secante<br />

*Demonstração em breve.<br />

3.19 Função co-secante<br />

*Demonstração em breve.


3.20 Função arco seno<br />

A função f(x) = arc sin x é <strong>de</strong>finida no intervalo D: [-1 , 1] em IM: [-π/2 , π/2] .<br />

1 f<br />

Então y = f(x) é <strong>de</strong>rivável em (-1 , 1) e y. = .<br />

q w<br />

1@x 2<br />

A <strong>de</strong>monstração é trivial, por aplicação do teorema da inversa (2.5) :<br />

Se y = arcsin x então:<br />

` a<br />

α x = sin y , procuramos pela <strong>de</strong>rivada da inversa, então por T5:<br />

b c<br />

@ 1 x<br />

. =<br />

1<br />

b c<br />

siny<br />

sin 2 y + cos 2 y = 1<br />

.<br />

b c<br />

f<br />

[ β<br />

cos 2 y = 1@sin 2 y [ γ<br />

por α<br />

substituindo em γ<br />

b c<br />

@ 1 x . = 1 f<br />

cos y<br />

w<br />

` a 2<br />

cos y = q1@sin y<br />

` a temos: x = siny [ x 2 = sin 2 y<br />

cos y = 1@ x 2 q w<br />

` a :<br />

b c<br />

substituindo em β<br />

b c<br />

@ 1 x<br />

. = y. =<br />

1<br />

:<br />

q f<br />

w<br />

1@x 2<br />

* Neste caso x@ 1 ≠ 1f<br />

@ 1 , x e está indicando a inversa da funçãoA<br />

x<br />

3.21 Função arco co-seno<br />

*Demonstração em breve.<br />

3.22 Função arco tangente<br />

*Demonstração em breve.<br />

3.23 Função arco co-tangente<br />

*Demonstração em breve.<br />

3.24 Função arco secante<br />

*Demonstração em breve.<br />

3.25 Função arco co-secante<br />

*Demonstração em breve.<br />

GUIDG.COM 12


3.26 Função seno hiperbólico<br />

GUIDG.COM 13<br />

*As <strong>de</strong>rivadas das funções hiperbólicas, são as <strong>de</strong>rivadas <strong>de</strong> suas respectivas funções exponenciais.<br />

3.27 Função co-seno hiperbólico<br />

*Demonstração em breve.<br />

3.28 Função tangente hiperbólica<br />

*Demonstração em breve.<br />

3.29 Função co-tangente hiperbólica<br />

*Demonstração em breve.<br />

3.30 Função secante hiperbólica<br />

*Demonstração em breve.<br />

3.31 Função co-secante hiperbólica<br />

*Demonstração em breve.<br />

3.32 Função argumento seno hiperbólico<br />

*As <strong>de</strong>rivadas das funções hiperbólicas inversas, são as <strong>de</strong>rivadas dos argumentos das funções<br />

hiperbólicas.<br />

3.33 Função argumento co-seno hiperbólico<br />

*Demonstração em breve.<br />

3.34 Função argumento tangente hiperbólica<br />

*Demonstração em breve.<br />

3.35 Função argumento co-tangente hiperbólica<br />

*Demonstração em breve.<br />

3.36 Função argumento secante hiperbólica<br />

*Demonstração em breve.<br />

3.37 Função argumento co-secante hiperbólica<br />

*Demonstração em breve.


4 REVISÕES DE TEOREMAS E NOTAÇÕES<br />

GUIDG.COM 14<br />

Nesta seção agrupamos mais alguns teoremas com observações importantes para a uma otimização do<br />

estudo <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivadas.<br />

4.1 <strong>Derivadas</strong> Sucessivas (<strong>de</strong>rivadas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m superior)<br />

Seja f uma função <strong>de</strong>rivável, e se a própria <strong>de</strong>rivada <strong>de</strong> f for <strong>de</strong>rivável, então chamamos esta <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>rivada segunda. Se a <strong>de</strong>rivada segunda for <strong>de</strong>rivável, esta se chamará <strong>de</strong>rivada terceira, e assim<br />

sucessivamente.<br />

Notações extras:<br />

y. = f. x<br />

` a [ dyf<br />

d<br />

=<br />

dx dx<br />

y. = f. x<br />

y/ = f/ x<br />

(<br />

` a [ d2 y<br />

dx 2<br />

` a [ d3 y<br />

dx 3<br />

b<br />

f ` ac<br />

f x<br />

f b ` acg<br />

f df<br />

df<br />

= f x<br />

dx dx<br />

f d<br />

=<br />

dx<br />

h<br />

f d 2<br />

j<br />

dx 2<br />

i<br />

b c<br />

f ` a<br />

f x<br />

Em <strong>geral</strong> isto po<strong>de</strong> ser resumido como:<br />

y n<br />

` a<br />

= f n<br />

` a`<br />

a d<br />

x [ n y<br />

dx n<br />

f d<br />

= n<br />

dx n<br />

b<br />

f ` ac<br />

f x<br />

= d2<br />

dx 2<br />

k= d3<br />

dx 3<br />

b<br />

f ` ac<br />

f x<br />

b<br />

f ` ac<br />

f x<br />

Lê-se: A <strong>de</strong>rivada n-ésima <strong>de</strong> y = a <strong>de</strong>rivada n-ésima <strong>de</strong> f (x).<br />

Por razões <strong>de</strong> interpretação, para n > III' , utiliza-se números naturais <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> parênteses:<br />

f. , f. , f/ , f 4<br />

` a<br />

, f 5<br />

` a<br />

, f 6<br />

` a<br />

4.2 A <strong>de</strong>rivada num ponto<br />

, f 7<br />

` a<br />

, f n<br />

` a<br />

…<br />

A seguir veremos a notação para a <strong>de</strong>rivada <strong>de</strong> uma função num ponto, a partir da notação <strong>de</strong> Leibniz.<br />

Neste caso k sendo uma constante, que seria substituída na variável x da função y já <strong>de</strong>rivada. Assim<br />

obtendo o valor da <strong>de</strong>rivada neste ponto.<br />

Esta notação é uma variação da notação convencional, isto é:<br />

ou<br />

= y. x<br />

` a = f. x<br />

` a para x = k<br />

Isto será muito aplicado na <strong>de</strong>rivada na forma paramétrica, na forma implícita e principalmente na taxa <strong>de</strong><br />

variação e taxas relacionadas, com o intuito <strong>de</strong> aliviar a notação.


4.3 Acrécimos (incrementos)<br />

GUIDG.COM 15<br />

Seja f (x) uma função, então sempre po<strong>de</strong>mos consi<strong>de</strong>rar uma variação <strong>de</strong> x . Se fizermos x variar <strong>de</strong><br />

x1 até x2 , <strong>de</strong>finimos o acrécimo <strong>de</strong> x e <strong>de</strong>notamos por ∆x.<br />

Δx = x 2 @ x 1<br />

A variação <strong>de</strong> x origina uma correspon<strong>de</strong>nte variação <strong>de</strong> y , <strong>de</strong>notada por:<br />

` a ` a<br />

Δy = y2@ y1 = f x2@ f x1<br />

Mas x 2 = x 1 + Δx , então substituindo em ∆y:<br />

b c ` a<br />

Δy = f x1 + Δx @ f x1 4.4 Diferencial<br />

Com base em 4.3 , entraremos na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> diferencial.<br />

Seja y = f (x) uma função <strong>de</strong>rivável, e ∆x um acrécimo <strong>de</strong> x , então:<br />

I) A diferencial <strong>de</strong> x (variável in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte), <strong>de</strong>nota-se dx = Δx<br />

II) Já a diferencial <strong>de</strong> y é <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, é só existe <strong>de</strong>vido a <strong>de</strong>rivada, <strong>de</strong>nota-se:<br />

dy = f. x<br />

` a A Δx ou dy = f. x<br />

` a A dx<br />

III) Então com base em 1.2 e 1.3 , re-<strong>de</strong>fimos a <strong>de</strong>rivada como o quociente entre duas diferenciais:<br />

dy<br />

Δx<br />

f dyf<br />

` a<br />

= = f. x<br />

dx<br />

4.4.1 Os significados geométricos<br />

O acrécimo dx = Δx , ocorre no eixo das abscissas (eixo x ).<br />

dy ≠ Δy mas dy ≈ Δy se ∆x for consi<strong>de</strong>rado um valor pequeno.<br />

O acrécimo Δy , ocorre no eixo das or<strong>de</strong>nadas (eixo y);<br />

Mas o acrécimo dy é um produto, e ocorre <strong>de</strong>vido a variação da reta tangente (isto é <strong>de</strong> sua inclinação).<br />

É importante lembrar que Δy<br />

f g<br />

f Δyf<br />

dyf<br />

não é a <strong>de</strong>rivada em si ≠ . Mas po<strong>de</strong> ser interpretado<br />

Δx<br />

Δx dx<br />

geometricamente como a inclinação da reta secante <strong>de</strong>finida pelos dois pontos.


4.4.2 Derivada, re-<strong>de</strong>finição<br />

GUIDG.COM 16<br />

Em 1.1 fizemos uma observação que a <strong>de</strong>rivada seria re<strong>de</strong>finida quando chegássemos em diferenciais, e<br />

agora estamos aptos para esta re-<strong>de</strong>finição (que não tem tantas mudanças, apenas na interpretação):<br />

dyf<br />

Δyf<br />

= lim = lim<br />

dx ΔxQ 0 Δx ΔxQ 0<br />

b c<br />

f x1 + Δx @ f x1 Δx<br />

` a<br />

f<br />

Portanto a <strong>de</strong>rivada é o limite do quociente ∆y / ∆x , quando ∆x ten<strong>de</strong> a zero.<br />

4.5 Diferenciação sucessiva (diferencial <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m superior)<br />

Com base em 4.4 <strong>–</strong> II , seja y = f x<br />

` a temos que dy = f. x<br />

` a A dx , então se a diferencial da função y for<br />

diferenciável, temos d 2 y = f. x<br />

` a A dx 2 e esta se chamará a diferencial segunda, se novamente for<br />

diferenciável teremos a diferencial terceira dada por d 3 y = f/ x<br />

` a A dx 3 , e assim sucessivamente.<br />

A diferencial n-ésima <strong>de</strong> y é dada por: d n y = f n<br />

` a`<br />

a n<br />

xA<br />

dx .<br />

Veja que isso esta baseado na manipulação algébrica da <strong>de</strong>rivada <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m superior, isto é, para a função<br />

y = f x<br />

` a , seja # a or<strong>de</strong>m da operação, temos:<br />

# As <strong>de</strong>rivadas sucessivas: As diferenciais sucessivas:<br />

1<br />

dyf<br />

` a<br />

= f. x<br />

dx<br />

dy = f. x<br />

` a A dx<br />

2<br />

d 2 y<br />

3<br />

dx 2<br />

d 3 y<br />

dx 3<br />

f ` a 2 ` a 2<br />

= f. x<br />

d y = f. xA<br />

dx<br />

f ` a 3 ` a 3<br />

= f/ x<br />

d y = f/ xA<br />

dx<br />

... ... ...<br />

n<br />

d n y<br />

dx n<br />

` a<br />

f n`<br />

a<br />

= f x<br />

n n<br />

d y = f<br />

` a`<br />

a n<br />

A dx<br />

x


4.6 Aproximação linear local<br />

GUIDG.COM 17<br />

A partir <strong>de</strong> 1.4 , <strong>de</strong>finimos a aproximação linear local. Intuitivamente esta é uma ferramenta que nos dará<br />

a partir <strong>de</strong> dados conhecidos, valores próximos a estes. Para uso por exemplo na resolução <strong>de</strong> problemas<br />

3q como: 65,5<br />

w ` a<br />

, tan 45º4. 30. , etc.<br />

b c ` a ` a<br />

f x1 + Δx ≈ f. x1A Δx + f x1<br />

Demonstração: Partindo <strong>de</strong> 1.4 (a equação da reta tangente), saímos <strong>de</strong> α e seguimos:<br />

` a<br />

α<br />

b c<br />

β<br />

` a<br />

y@ y1 = m x@ x1 ` a ` a<br />

y@ f x1 = m x@ x1<br />

` a ` a<br />

mas: x@ x1 = Δx , y = f x e m = f. x1 ` a<br />

então: γ f x<br />

` a ` a ` a<br />

@ f x1 = f. x1A<br />

Δx<br />

` a<br />

logo: δ f x<br />

` a ` a ` a<br />

= f. x1A Δx + f x1<br />

novamente: x@ x1 = Δx [ x = x1 + Δx<br />

Agora substituindo em δ chegamos exatamente aon<strong>de</strong> queremos, ou seja:<br />

` a<br />

ε<br />

b c ` a ` a<br />

f x1 + Δx ≈ f. x1A Δx + f x1<br />

` a<br />

Veja que o sinal <strong>de</strong> igualda<strong>de</strong> muda, por estarmos tratando <strong>de</strong> uma aproximação, por que y = f x<br />

somente para valores próximos <strong>de</strong> x1 , e é a melhor medida que po<strong>de</strong>mos obter a partir <strong>de</strong> x1 .<br />

A interpretação <strong>de</strong> ε : Po<strong>de</strong>mos interpretar a aproximação linear local da seguinte maneira, dado um<br />

valor conhecido x 1 , então se estivermos buscando por um valor x próximo <strong>de</strong> x 1 , isto é x = x 1 + Δx ,<br />

então po<strong>de</strong>mos utilizar (ε) a aproximação linear local para <strong>de</strong>termina-lo, visto que temos x 1 e a<br />

aproximação Δx .


4.7 Taxa <strong>de</strong> variação<br />

GUIDG.COM 18<br />

Toda <strong>de</strong>rivada po<strong>de</strong> ser interpretada como uma taxa <strong>de</strong> variação. Dada uma função y = f(x) , quando a<br />

variável in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte varia <strong>de</strong> x à x + ∆x , existe uma correspon<strong>de</strong>nte variação <strong>de</strong> y dada por<br />

∆y = f (x + ∆x) <strong>–</strong> f (x) . ∆y que <strong>de</strong>finimos em 1.1 e por equivalência chegou a esta última forma.<br />

Com isto <strong>de</strong>finimos genericamente:<br />

I - Taxa <strong>de</strong> variação média:<br />

Δy<br />

` a ` a<br />

f f x + Δx @ f x f<br />

=<br />

Δx Δx<br />

* Interpretação informal:<br />

Δy<br />

Δx<br />

f = variação <strong>de</strong> y<br />

variação <strong>de</strong> x<br />

f y final@ yinicialf =<br />

x final@ xinicial Isto é, com esse quociente po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>finir a média da variação <strong>de</strong> alguma coisa em relação à outra<br />

variação, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do que seja. Veja a interpretação mecânica.<br />

II - Taxa <strong>de</strong> variação instantânea ou simplesmente Taxa <strong>de</strong> Variação, que é a própria <strong>de</strong>rivada:<br />

f. x<br />

` a = lim<br />

ΔxQ 0<br />

Δyf<br />

= lim<br />

Δx ΔxQ 0<br />

` a ` a<br />

f x + Δx @ f x<br />

Δx<br />

4.7.1 Interpretação mecânica e nomes especiais<br />

f<br />

I - Velocida<strong>de</strong> média: Po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>finir com um exemplo prático. Se a distância <strong>de</strong> um ponto A até<br />

outro B é 80Km , e uma partícula viajou <strong>de</strong> A para B , em uma hora, então sua velocida<strong>de</strong> média é<br />

80Km/h (lê-se quilômetros por hora), mesmo que durante o percurso ela tenha acelerado ou freado.<br />

II - Velocida<strong>de</strong> instantânea: Esta po<strong>de</strong> ser vista no painel <strong>de</strong> um automóvel em movimento, que<br />

significa é a taxa <strong>de</strong> variação do espaço em relação ao tempo (este medido num intervalo muito curto, por<br />

isso emprega-se o limite da função para ∆x ten<strong>de</strong>ndo a zero, ∆x é a variação do tempo.<br />

III - Aceleração: é a taxa <strong>de</strong> variação da velocida<strong>de</strong> em relação ao tempo.<br />

IV - Densida<strong>de</strong> Linear: Em fios elétricos, por exemplo, é a taxa <strong>de</strong> variação da massa em relação ao<br />

comprimento do fio.<br />

V - Vazão: Em uma torneira, por exemplo, é a taxa <strong>de</strong> variação do volume <strong>de</strong> água <strong>de</strong>spejado em relação<br />

ao tempo.<br />

A aplicação se esten<strong>de</strong> em diversas áreas.


5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E LEITURA COMPLEMENTAR<br />

(1) Diva Marilia Flemming - Cálculo A (5ª edição) ;<br />

(2) Paulo Boulos - Cálculo diferencial e integral Vol.1 ;<br />

(3) Louis Leithold <strong>–</strong> O cálculo com geometria analítica Vol.1 ;<br />

(4) W.A. Granville <strong>–</strong> Elementos <strong>de</strong> Cálculo Diferencial e Integral ;<br />

GUIDG.COM 19<br />

(5) Apostila <strong>de</strong> Cálculo Diferencial e Integral 2010/1 <strong>–</strong> Departamento <strong>de</strong> Matemática (UDESC <strong>–</strong> CCT)

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