5 A 8 / SET - Conselho Brasileiro de Oftalmologia
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PÔSTERES<br />
P 001<br />
ATITUDES DE SUCESSO DE JOVENS OFTALMOLOGISTAS NA<br />
PRIMEIRA DÉCADA DE EXERCÍCIO DA MEDICINA PRIVADA<br />
Fernando Rodrigo Pedreira Chaves, André Pereira, João Paulo Felix, Rodrigo<br />
Lira, Thais Passos<br />
Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Campinas (UNICAMP) - Campinas (SP) / Oftalmo Zona<br />
Sul - Recife (PE)<br />
Objetivo: Descrever as principais atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sucesso <strong>de</strong> jovens oftalmologistas<br />
na primeira década <strong>de</strong> exercício da oftalmologia privada. Método: Foi realizado<br />
um estudo <strong>de</strong>scritivo durante um congresso <strong>de</strong> <strong>Oftalmologia</strong> em novembro <strong>de</strong> 2010,<br />
com participação <strong>de</strong> médicos <strong>de</strong> todo o Brasil, através <strong>de</strong> entrevista utilizando um<br />
questionário semiestruturado. Critérios <strong>de</strong> inclusão: Médico oftalmologista com<br />
menos <strong>de</strong> 40 anos, e com mais <strong>de</strong> 5 e menos <strong>de</strong> 10 anos <strong>de</strong> conclusão <strong>de</strong><br />
especialização em <strong>Oftalmologia</strong>. Foram coletados gênero, ida<strong>de</strong>, tempo <strong>de</strong><br />
conclusão da especialização e as três principais atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sucesso na experiência<br />
pessoal durante o exercício da medicina privada. Foram relacionadas as <strong>de</strong>z<br />
atitu<strong>de</strong>s mais citadas e os voluntários foram mais uma vez entrevistados por<br />
correio eletrônico para que escolhessem novamente <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>sta última listagem<br />
as três principais atitu<strong>de</strong>s, através <strong>de</strong> um questionário <strong>de</strong> múltipla escolha. A or<strong>de</strong>m<br />
<strong>de</strong> apresentação das opções foi aleatoriamente diferente para cada entrevistado<br />
a fim <strong>de</strong> proporcionar igualda<strong>de</strong> na exposição <strong>de</strong> cada item. Resultados: Foram<br />
entrevistados 48 oftalmologistas, sendo 24 (50%) do gênero masculino, média da<br />
ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 37 anos (DP 2 anos, intervalo <strong>de</strong> 33 a 40 anos) e média do tempo <strong>de</strong><br />
conclusão do curso <strong>de</strong> 8 anos (DP 1 ano, intervalo <strong>de</strong> 5 a 10 anos). Do total<br />
(144 citações = 3 por entrevistado), as três principais atitu<strong>de</strong>s foram: Investir na<br />
formação profissional com manutenção <strong>de</strong> vínculo com instituição <strong>de</strong> ensino (n=33;<br />
22,9%), manter um bom relacionamento com pacientes e colegas <strong>de</strong> profissão<br />
(n=27; 18,8%) e priorizar a felicida<strong>de</strong> individual e familiar (n=18; 12,5%). Conclusões:<br />
A principal ação acertiva, portanto, na opinião dos recém-formados em<br />
oftalmologia é a manutenção do vinculo com a instituição <strong>de</strong> origem, investindo<br />
assim no prolongamento da formação e reciclagem científica contínua.<br />
P 002<br />
APLICAÇÕES DO ND:YAG LASER: SEGUIMENTO DE ROTINA<br />
DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO<br />
TRIÂNGULO MINEIRO<br />
Carina Costa Cotrim, Firmani M. B. <strong>de</strong> Senne, Hélia S. Angotti, Mariana Rodrigues<br />
Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Triângulo Mineiro (UFTM) - Uberaba (MG)<br />
Objetivo: Fazer um levantamento sobre o uso e as aplicações do YAG laser<br />
nos pacientes atendidos no Hospital <strong>de</strong> Clínicas da UFTM, assim como avaliar as<br />
principais complicações per e pós-operatória <strong>de</strong> curto prazo e os seus resultados.<br />
Método: Estudo retrospectivo <strong>de</strong> pacientes atendidos no ambulatório <strong>de</strong> <strong>Oftalmologia</strong>.<br />
Dados do exame oftalmológico e do procedimento laser foram levantados<br />
da ficha <strong>de</strong> atendimento do serviço, incluindo-se a acuida<strong>de</strong> visual e complicações<br />
durante e após a aplicação. Resultados: Foram levantados 132 prontuários. Em<br />
relação à distribuição <strong>de</strong> procedimentos com Nd:Yag laser, 81,8% foram apenas<br />
capsulotomia, sendo que 10,6% <strong>de</strong>stes foram submetidos a uma segunda sessão<br />
e 1,5% a uma terceira sessão <strong>de</strong> laser. Nove por cento foram capsulotomia<br />
combinada à remoção <strong>de</strong> pigmentos na LIO. Apenas remoção <strong>de</strong> pigmentos foram<br />
1,5%. Os que foram submetidos à iri<strong>de</strong>ctomia foram 6,8%, sendo que 1,5% tiveram<br />
que repetir o procedimento. Apenas 0,8% foi submetido à sinequiálise. As<br />
complicações ocorridas durante a primeira sessão <strong>de</strong> cada procedimento foram<br />
divididas em nenhuma, "pits" na LIO, "cracks" na LIO, "pits" mais "cracks" e<br />
sangramento. Dentre os que foram submetidos apenas à capsulotomia posterior,<br />
69,7% não apresentaram nenhuma complicação; 1,5% "pits"; 7,6% "cracks"; 2,3%<br />
"pits" mais "cracks". Não houve nenhuma complicação naqueles que foram<br />
submetidos à capsulotomia combinada à remoção <strong>de</strong> pigmentos, na iridotomia e<br />
sinequiálise. A média <strong>de</strong> energia usada na capsulotomia foi <strong>de</strong> 133,7 joules. Em<br />
relação à acuida<strong>de</strong> visual antes e <strong>de</strong>pois do laser, houve uma melhora significativa<br />
da visão, passando <strong>de</strong> 0,366 em média para 0,558. Conclusões: O presente<br />
trabalho confirmou a segurança no uso do Nd:Yag laser na prática oftalmológica<br />
através das suas poucas complicações, além <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar um significativa melhora<br />
da acuida<strong>de</strong> visual.<br />
P 003<br />
AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DOS HÁPTICOS DA LENTE IN-<br />
TRAOCULAR NA INCIDÊNCIA DE OPACIDADE DE CÁPSULA<br />
POSTERIOR<br />
Paula <strong>de</strong> Camargo Abou Mourad, Flávio Holzchuh, Marco Aurélio Marcon<strong>de</strong>s,<br />
Marcony R. Santhiago, Newton Kara-Júnior, Rodrigo França Espíndola<br />
Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo (USP) - São Paulo (SP)<br />
Objetivo: Quantificar a incidência <strong>de</strong> opacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cápsula posterior (OCP) em<br />
pacientes submetidos à cirurgia <strong>de</strong> facoemulsificação com implante <strong>de</strong> lente<br />
intraocular (LIO) com 4 hápticos em um olho e com 2 hápticos no olho contralateral,<br />
após dois anos <strong>de</strong> cirurgia. Método: Estudo prospectivo e randomizado que incluiu<br />
40 olhos <strong>de</strong> 20 pacientes com catarata bilateral. Os indivíduos receberam implante<br />
da LIO asférica Akreos ® AO em um olho (Bausch & Lomb, Inc), e da LIO esférica<br />
Akreos ® Fit (Bausch & Lomb, Inc) no olho contralateral, ambas <strong>de</strong> acrílico hidrofílico<br />
e com "<strong>de</strong>sign" <strong>de</strong> bordas quadradas. A quantificação da OCP foi realizada <strong>de</strong><br />
maneira objetiva pelo método OSCA (Open Acess Systematic Capsule Assessment),<br />
um sistema computadorizado a partir <strong>de</strong> fotografias digitais. Também foram<br />
avaliadas: a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> capsulotomias com Nd:Yag laser; e o<br />
tempo entre a cirurgia e o aparecimento dos primeiros sinais <strong>de</strong> OCP. O seguimento<br />
foi <strong>de</strong> dois anos. Resultados: A diferença na taxa <strong>de</strong> Nd:Yag laser foi estatisticamente<br />
superior no grupo das lentes com dois hápticos (p