5 A 8 / SET - Conselho Brasileiro de Oftalmologia
5 A 8 / SET - Conselho Brasileiro de Oftalmologia
5 A 8 / SET - Conselho Brasileiro de Oftalmologia
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
P ÔSTERES<br />
P 085<br />
EXPERIÊNCIA CLÍNICA INICIAL COM MICROPERÍMETRO MAIA<br />
EM PACIENTES COM DEGENERAÇÃO MACULAR RELACIO-<br />
NADA À IDADE<br />
Vinicius Silbiger <strong>de</strong> Stefano, André Cicone Liggieri, Eduardo Buchele Rodrigues,<br />
Letícia Barroso, Michel Farah, Renata Portella<br />
Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP)<br />
Objetivo: Avaliar a experiência inicial com um novo microperimetro <strong>de</strong> terceira<br />
geração, MAIA (Centervue, Padova, Itália), em pacientes com <strong>de</strong>generação macular<br />
relacionada à ida<strong>de</strong> (DMRI). Método: Vinte e nove exames <strong>de</strong> 29 pacientes com<br />
DMRI foram analisados em relação ao "threshold" do ponto central (TPC), ao<br />
"threshold" médio total (TMT) e à variação dos pontos <strong>de</strong> fixação visual,<br />
<strong>de</strong>terminados entre 2º e 4º do ponto central <strong>de</strong> avaliação. Resultados: A análise<br />
dos exames mostrou um TPC médio <strong>de</strong> 12,5 dB (± 5,8) e um TMT médio <strong>de</strong> 16,5 dB<br />
(± 2,1), diferença estatisticamente não significante (p=0,17). A porcentagem <strong>de</strong><br />
pontos <strong>de</strong> fixação visual <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> 2º e 4º do centro <strong>de</strong> fixação foi, respectivamente,<br />
42,4% (± 28,7) e 72,0% (± 24,7). Conclusões: Utilizar o TPC ou o TMT no<br />
microperimetro MAIA parece não modificar a avaliação da integrida<strong>de</strong> macular dos<br />
pacientes com DMRI. Esses indivíduos possuem, também, um padrão <strong>de</strong> fixação<br />
visual muito instável, <strong>de</strong>vido ao dano existente na região foveal.<br />
P 086<br />
FALHA AO LONGO DO TEMPO NO TRATAMENTO DO MELANO-<br />
MA DE COROIDE COM TERMOTERAPIA TRANSPUPILAR<br />
Gabriela Soncini Pasetto, Carina Graziotin Colossi, Henrique Pedroso Freitas,<br />
Manuel Augusto Pereira Vilela<br />
Instituto <strong>de</strong> <strong>Oftalmologia</strong> Ivo Corrêa-Meyer - Porto Alegre (RS) / Universida<strong>de</strong><br />
Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pelotas - Pelotas (RS)<br />
Objetivo: Avaliar, retrospectivamente, num longo intervalo <strong>de</strong> tempo, os<br />
resultados da termoterapia transpupilar (TTT) em casos selecionados <strong>de</strong> melanoma<br />
<strong>de</strong> coroi<strong>de</strong>. Método: Oito olhos <strong>de</strong> pacientes afetados com melanoma <strong>de</strong> coroi<strong>de</strong><br />
posterior que foram tratados usando termoterapia transpupilar como a primeira e<br />
segunda opção, com cinco ou mais anos <strong>de</strong> tratamento, foram revisados. Resultados:<br />
Seis tumores estavam localizados posteriormente, incluindo a região parapapilar,<br />
um estava presente na zona equatorial e outro era do tipo difuso. Exceto no<br />
tratamento <strong>de</strong>ste último, termoterapia transpupilar foi usada como a primeira opção.<br />
Em três olhos, a crioterapia foi associada ao tratamento. Três olhos sofreram<br />
recorrências, um foi novamente tratado com iodo 125, um olho foi enucleado. O último<br />
faleceu por doença metastática. Complicações foram encontradas em três olhos:<br />
dobras maculares em 2, hemorragia vítrea em 1. No olho enucleado, não havia<br />
extensão extraescleral, porém células intraesclerais foram i<strong>de</strong>ntificadas. Conclusões:<br />
Terapia transpupilar po<strong>de</strong> ser efetiva para o tratamento <strong>de</strong> pequeno<br />
melanoma <strong>de</strong> coroi<strong>de</strong>, mas a segurança permanece incerta. Recrescimento e<br />
metanálises <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>rados.<br />
P 087<br />
FATORES PREDITIVOS PARA FORMAÇÃO DE REAÇÃO FIBRI-<br />
NÓIDE DE CÂMARA ANTERIOR APÓS CIRURGIA VITREORRE-<br />
TINIANA<br />
Leonardo Provetti Cunha, Carolina Ferreira Costa, Luciana Virgínia Ferreira Costa<br />
Cunha, Mário Luiz Ribeiro Monteiro, Ronaldo Rocha Bastos, Tiago S. Prata,<br />
Yoshitaka Nakashima<br />
Hospital <strong>de</strong> Olhos Juiz <strong>de</strong> Fora - Juiz <strong>de</strong> Fora (MG)<br />
Objetivo: A formação <strong>de</strong> fibrina na câmara anterior (CA) é uma complicação rara,<br />
mas potencialmente grave, po<strong>de</strong>ndo resultar em perda visual. A sua incidência póscirurgias<br />
intraoculares po<strong>de</strong> estar aumentada em certas situações, especialmente<br />
em procedimentos cirúrgicos combinados. O objetivo do presente estudo é <strong>de</strong>terminar<br />
quais os fatores preditivos relacionados à presença <strong>de</strong> reação fibrinói<strong>de</strong> na CA<br />
no pós-operatório imediato <strong>de</strong> pacientes submetidos a cirurgia vitreorretiniana.<br />
Método: Foi realizado um estudo retrospectivo, consecutivo, observacional, on<strong>de</strong><br />
foram revisados os dados dos pacientes submetidos à cirurgia vitreorretiniana.<br />
Foram avaliadas as seguintes variáveis: presença <strong>de</strong> reação fibrinói<strong>de</strong> <strong>de</strong> CA,<br />
ida<strong>de</strong>, presença <strong>de</strong> diabetes mellitus, calibre do sistema <strong>de</strong> vitrectomia utilizado,<br />
tipo <strong>de</strong> substituto vítreo utilizado e realização <strong>de</strong> facoemulsificação combinada. Para<br />
avaliar os fatores preditivos relacionados à formação fibrina na câmara anterior,<br />
as análises <strong>de</strong> regressão logística univariada e multivariada foram realizadas<br />
(p