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5 A 8 / SET - Conselho Brasileiro de Oftalmologia

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PÔSTERES<br />

P 073<br />

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DO INTERIOR SERGIPANO<br />

Fábio Ursulino Reis Carvalho, Marcus Vinícius Melo do Amaral, Tatiane Reis<br />

Fonseca, Allan Cezar da Luz Souza, Gustavo Barreto <strong>de</strong> Melo, Fernanda Maria<br />

Silveira Souto<br />

Hospital Universitário (UFS) - Aracaju (SE)<br />

Objetivo: Avaliar a frequência <strong>de</strong> baixa acuida<strong>de</strong> visual e afecções oculares<br />

em crianças <strong>de</strong> baixa renda <strong>de</strong> duas cida<strong>de</strong>s do interior sergipano. Método:<br />

Crianças (entre 6 e 12 anos), provenientes das cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Itabi (IDH=0,623) e<br />

Cristinápolis (IDH=0,577), foram convidadas a participar <strong>de</strong>ssa avaliação por meio<br />

<strong>de</strong> convocação pública. Como critério <strong>de</strong> inclusão, todas precisavam ser alunas<br />

<strong>de</strong> escolas públicas <strong>de</strong>ssas cida<strong>de</strong>s. Todas foram submetidas à inspeção ocular<br />

externa, exame da motilida<strong>de</strong> extrínseca e medida da acuida<strong>de</strong> visual (AV) através<br />

da tabela <strong>de</strong> Snellen realizados por estudantes <strong>de</strong> medicina treinados. Aquelas<br />

com acuida<strong>de</strong> visual ≤ 0,4, presença <strong>de</strong> anormalida<strong>de</strong>s na motilida<strong>de</strong> ocular ou<br />

outras patologias foram subsequentemente avaliadas por oftalmologistas por meio<br />

<strong>de</strong> cicloplegia, refratometria e oftalmoscopia indireta. Resultados: Itabi: 86<br />

crianças, 51% do sexo feminino, foram triadas. A ida<strong>de</strong> média foi 8,7 (± 2,6 anos);<br />

a AV média no OD foi 0,82 (± 0,24) e 0,8 (± 0,28) no OE. Destas, 13 crianças (15%<br />

- 22 olhos) necessitaram <strong>de</strong> avaliação mais <strong>de</strong>talhada. Deste subgrupo, houve<br />

11 casos (50%) <strong>de</strong> astigmatismo miópico simples, 5 (38,4%) casos <strong>de</strong> miopia, 2<br />

casos (15,3%) <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>stes: astigmatismo hipermetrópico composto (AHC),<br />

astigmatismo miópico composto (AMC) e astigmatismo miópico simples (AMS) e<br />

hipermetropia, 1 caso (7,6%) <strong>de</strong> astigmatismo misto (AM). Causas não-refracionais<br />

representaram 7,6% dos casos. Cristinápolis: 108 crianças, 58% do sexo feminino,<br />

foram triadas. A ida<strong>de</strong> média foi 8,2 (± 1,7 anos); AV média no OD foi 0,82 (± 0,19)<br />

e 0,81 (± 0,23) no OE. 11 crianças (10,2% - 17 olhos) necessitaram <strong>de</strong> avaliação<br />

mais <strong>de</strong>talhada. Deste subgrupo, houve 6 (35%) casos <strong>de</strong> AMC, 2 (12%) casos <strong>de</strong><br />

cada um <strong>de</strong>stes: AHS, AHC, AM e hipermetropia. Houve suspeita <strong>de</strong> ceratocone<br />

em 6 (35%) olhos. Conclusões: No interior sergipano, as principais ametropias<br />

causadoras <strong>de</strong> BAV grave são astigmatismo miópico simples e composto.<br />

P 074<br />

PERFIL DOS PACIENTES DIABÉTICOS ATENDIDOS NO AMBULA-<br />

TÓRIO DE OFTALMOLOGIA DO HOSPITAL DE VIAMÃO EM 2010<br />

Mariluce Silveira Vergara, André <strong>de</strong> Jesus Simoni, Manuel Augusto Pereira Vilela<br />

Instituto <strong>de</strong> <strong>Oftalmologia</strong> Ivo Corrêa-Meyer - Porto Alegre (RS) / Universida<strong>de</strong><br />

Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pelotas (UFPel) - Pelotas (RS)<br />

Objetivo: Avaliar o perfil epi<strong>de</strong>miológico do paciente diabético atendido neste<br />

município, bem como a relação entre controle metabólico, nível <strong>de</strong> acometimento<br />

visual e complicações no exame <strong>de</strong> fundo <strong>de</strong> olho. Método: Estudo transversal.<br />

Foram selecionados aleatoriamente pacientes diabéticos e esses respon<strong>de</strong>ram<br />

questionário e submeteram-se a exame oftalmológico. Foi utilizado o programa<br />

Stata 11,0 para análise dos dados. Resultados: A amostra foi composta por 103<br />

pacientes, dos quais 72 (70%) eram do sexo feminino, 66 (64%) <strong>de</strong> cor branca,<br />

ida<strong>de</strong> média dos pacientes foi <strong>de</strong> 59 anos, 66 (64%) com renda aproximada <strong>de</strong><br />

1 salário mínimo, 60 (54%) tinham ensino fundamental incompleto, 78 (75%)<br />

referiam história familiar positiva, 47 (45%) apresentaram controle metabólico<br />

regular, 56 (54%) realizavam acompanhamento nutricional como podiam, 53 (51%)<br />

referiram outras doenças sistêmicas, 75 (72%) apresentaram acuida<strong>de</strong> visual,<br />

com a melhor correção, <strong>de</strong> 20/40 ou melhor no olho direito e 76 (73%) no olho<br />

esquerdo, 29 pacientes usavam insulina, 54 (53%) com exame <strong>de</strong> fundo <strong>de</strong> olho<br />

normal e 33 (32%) apresentaram retinopatia diabética não proliferativa leve. Foram<br />

estatisticamente significativas as relações entre complicações retinianas com o<br />

uso <strong>de</strong> insulina e também com o controle glicêmico. Também foi observado relação<br />

entre a baixa <strong>de</strong> visão com escolarida<strong>de</strong>, ida<strong>de</strong> e baixa renda. Conclusões: Tendo<br />

em vista os dados obtidos no estudo, observa-se nítida relação do controle glicêmico,<br />

bem como os fatores que o <strong>de</strong>terminam, com o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> retinopatia<br />

diabética e a consequente baixa <strong>de</strong> visão. Na população analisada replica-se a<br />

condução ina<strong>de</strong>quada da doença, reforçando a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adoção <strong>de</strong> medidas<br />

mais amplas para melhorar o controle e prevenir as complicações do diabete mellitus.<br />

P 075<br />

POR QUE FALTOSOS A PROJETOS DE SAÚDE OCULAR?<br />

Newton Kara José, Regina <strong>de</strong> Souza Carvalho, Regina Noma<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo (USP) - São Paulo (SP)<br />

Objetivo: I<strong>de</strong>ntificar obstáculos ao comparecimento para exame oftalmológico<br />

<strong>de</strong> escolares. Método: Estudo transversal. Aplicou-se um questionário, por meio<br />

<strong>de</strong> entrevista, a pais e responsáveis dos escolares, atendidos em projeto comunitário,<br />

que faltaram à primeira convocação e que compareceram à reconvocação.<br />

Escolares da primeira a quarta série do ensino fundamental, <strong>de</strong> 61 escolas<br />

municipais <strong>de</strong> Guarulhos (Brasil) em 2006, foram triados e encaminhados para exame<br />

oftalmológico completo. Facilida<strong>de</strong>s oferecidas aos escolares no projeto: exame<br />

gratuito, realizado durante fins <strong>de</strong> semana, transporte gratuito, doação dos óculos<br />

e segunda oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> exame aos faltosos. Resultados: Foram triados 51.509<br />

escolares e encaminhados 14.651 (28,4%). Compareceram 8.683 (59,3%) escolares<br />

na primeira convocação. Na reconvocação dos faltosos, compareceram 2,228<br />

(37,3%). Compôs-se amostra <strong>de</strong> 767 pais ou responsáveis, correspon<strong>de</strong>ndo à igual<br />

número <strong>de</strong> escolares faltosos à primeira convocação e que compareceram à<br />

reconvocação. Desses escolares: 49,2% do sexo masculino e 50,8% do sexo<br />

feminino; 60,2% nunca haviam realizado exame oftalmológico. Razões apontadas<br />

pelos responsáveis para o não-comparecimento à convocação anterior: não recebeu<br />

comunicado (35,6%), não podia faltar ao trabalho (20,6%), doença (12,4%), tinha<br />

outro compromisso (10,0%). Conclusões: A campanha <strong>de</strong> exame ocular foi a primeira<br />

oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> exame para a maioria dos escolares faltosos. Apesar disso, um<br />

número significativo <strong>de</strong> pais não leva seus filhos para exame oftalmológico, mesmo<br />

quando facilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> transporte, exame gratuito realizado em fins <strong>de</strong> semana,<br />

doação <strong>de</strong> óculos e segunda oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> exame são oferecidas. Uma<br />

reconvocação aumenta apenas 15,2% (59,2% para 74,5%) na cobertura <strong>de</strong> atendimento<br />

da população-alvo. Em 87,1% dos casos <strong>de</strong> falta, as dificulda<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>riam<br />

ter sido contornadas com melhor estruturação da primeira convocação.<br />

P 076<br />

AUTORREFRATOR PORTÁTIL ADAPTADO A TELEFONE<br />

CELULAR: VALIDAÇÃO DE PROTÓTIPO<br />

Helena Messinger Pakter, Anelise Dutra Wallau, Ankit Mohan, Gabriela Unchalo<br />

Eckert, Ivana Güntzel, Manuel Menezes Oliveira, Martha Pereira Lima Lang,<br />

Patricia Ioschpe Gus, Rames Raskar, Vitor F. Pamplona<br />

Hospital Nossa Senhora Conceição - Porto Alegre (RS)<br />

Objetivo: Testar acurácia <strong>de</strong> protótipo <strong>de</strong> autorrefrator portátil adaptado a telefone<br />

celular (NETRA - Near eye tool for refractive assessment). Método: Estudo<br />

transversal com amostragem por conveniência. Os pacientes que consultarem nos<br />

ambulatórios <strong>de</strong> oftalmologia do Grupo Hospitalar Conceição, nos meses <strong>de</strong> abril<br />

e maio <strong>de</strong> 2011, serão convidados a participar <strong>de</strong>ste estudo. Serão incluídos olhos<br />

que apresentarem acuida<strong>de</strong> visual corrigida melhor que 20/40. Serão excluídos<br />

pacientes com dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação e pacientes com contraindicação <strong>de</strong><br />

cicloplegia. O tamanho da amostra foi estimado a partir <strong>de</strong> resultados <strong>de</strong> estudo<br />

piloto que encontrou uma diferença média <strong>de</strong> 0,5 ± 0,2 dioptrias, entre a prescrição<br />

oftalmológica e o NETRA. Para que seja possível estimar os valores <strong>de</strong> viés e dos<br />

limites <strong>de</strong> concordância do método <strong>de</strong> Bland-Altman com uma precisão <strong>de</strong> aproximadamente<br />

igual a 0,34 do <strong>de</strong>svio padrão, e consi<strong>de</strong>rando um nível <strong>de</strong> significância<br />

<strong>de</strong> 95%, serão necessários 100 olhos para a realização <strong>de</strong>ste estudo. Os pacientes<br />

realizarão exame oftalmológico completo, autorrefração convencional dinâmica,<br />

medida do erro refrativo subjetivo, e NETRA. Após cicloplegia será realizado<br />

autorrefração convencional estática e autorrefração NETRA. Para a análise estatística<br />

será aplicado teste <strong>de</strong> Bland and Altman para avaliar a concordância entre<br />

métodos (medida do erro refrativo subjetivo, autorrefração tradicional e NETRA). O<br />

teste t para amostras pareadas será utilizado para apontar as diferenças entre<br />

os métodos. Resultados: A semelhança do estudo piloto, esperamos encontrar uma<br />

diferença aproximada <strong>de</strong> 0,5 dioptrias entre os métodos. Conclusões: O NETRA é<br />

uma autorrefrator portátil adaptado a telefone celular, <strong>de</strong> baixo custo, que po<strong>de</strong><br />

auxiliar o médico na medida da refração ocular.<br />

PÔSTERES<br />

XXXVI CONGRESSO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA<br />

Textos sem revisão editorial pelos Arquivos <strong>Brasileiro</strong>s <strong>de</strong> <strong>Oftalmologia</strong><br />

40<br />

Arq Bras Oftalmol. 2011;74(4 Supl):21-47

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