116 TABELA 10 – UMIDADE DO COMBUSTÍVEL <strong>Co</strong>rrida W s (%) W u (%) 1 13,2 11,6 2 13,2 11,6 3 13,5 11,8 4 14,5 12,6 5 13,5 11,8 6 20,2 16,6 7 13,6 11,9 8 13,7 11,9 9 13,8 12,1 10 14,3 12,4 11 13,6 11,9 12 14,4 12,6 13 14,1 12,3 14 13,9 12,2 15 14,0 12,3 16 13,6 11,9 17 13,8 12,1 18 14,0 12,3 NOTA: - Os erros da medição da umida<strong>de</strong> foram menores que 0,01%, portanto foram <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rados. - W s é a umida<strong>de</strong> base seca, e W u a umida<strong>de</strong> base úmida do combustível. FONTE: O autor (2008) Verificou-se que, um alto teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> leva à temperaturas <strong>de</strong> combustão mais baixas do que quanto utilizado combustível mais seco, como ocorreu na corrida 6, on<strong>de</strong> a umida<strong>de</strong> da lenha foi <strong>de</strong> 20,2 % base seca, alta em comparação às outras corridas. A temperatura média em regime da corrida 6 foi <strong>de</strong> 770 ºC, enquanto nas outras corridas a temperatura média foi maior que 800 ºC. As temperaturas das corridas serão apresentadas no item 4.3.2 a seguir. 4.3.2 Temperatura Um outro fator <strong>de</strong> influência na eficiência da fornalha foi a temperatura alcançada pelos produtos da combustão.
117 Para o cálculo da eficiência, como já mencionado, foi consi<strong>de</strong>rada a temperatura média temporal dos gases <strong>de</strong> combustão na base da chaminé (canal 0), por este ser o local mais próximo da saída da câmara <strong>de</strong> combustão, no período em regime. A temperatura do topo da chaminé não foi utilizada no cálculo da eficiência <strong>de</strong>vido à perda térmica pela chaminé, verificada durantes as corridas. Na tabela 11 são apresentados os valores <strong>de</strong> temperatura média na base da chaminé com os respectivos <strong>de</strong>svios padrão, e o tempo em regime das corridas. Nas corridas <strong>de</strong> tiragem natural (1 a 9), a média das temperaturas dos gases <strong>de</strong> combustão na base da chaminé, foi <strong>de</strong> 817ºC com <strong>de</strong>svio padrão (σ) <strong>de</strong> 22ºC, e o período em regime durou em média 43 min (σ: 12 min). A discrepância foi na corrida 1, em que o regime durou só 17 minutos, e portanto esta corrida foi <strong>de</strong>scartada, por não atingir o tempo mínimo necessário para ser caracterizado um regime e ser consi<strong>de</strong>rada <strong>uma</strong> corrida válida. Nas corridas <strong>de</strong> tiragem induzida (10 a 18), a média das temperaturas dos gases <strong>de</strong> combustão em regime foi <strong>de</strong> 435ºC com <strong>de</strong>svio padrão (σ) <strong>de</strong> 63 ºC e o período em regime durou em média 85 min (σ: 18 min). Dentre as corridas com tiragem natural, a maior temperatura em regime na base da chaminé o foi na corrida 8, com 874 ºC por um período <strong>de</strong> 31 minutos, com a menor área <strong>de</strong> grelha (0,05 m 2 ) e alimentação intermediária (0,4kg / 3min), obtendo <strong>uma</strong> eficiência <strong>de</strong> 77,8 %, a maior entre as corridas com tiragem natural e, <strong>de</strong>vido à alta temperatura, obteve também o menor teor <strong>de</strong> CO (73ppm). A menor temperatura das corridas com tiragem natural ocorreu na corrida 6, que obteve <strong>uma</strong> média <strong>de</strong> 770ºC por 42 minutos, <strong>de</strong>vido a lenha utilizada nesta corrida apresentar umida<strong>de</strong> maior em relação às outras, como já reportado anteriormente. Apesar da menor temperatura nos produtos da combustão, a corrida 6 alcançou <strong>uma</strong> eficiência <strong>de</strong> 74,8%, enquanto a corrida 7, mesmo com temperatura maior (804ºC), alcançou 70,2 % <strong>de</strong> eficiência, <strong>de</strong>vido ao excesso <strong>de</strong> ar maior, que leva a um maior volume dos gases. Agora em se tratando das corridas com tiragem induzida, através da tabela 11 é possível notar que as temperaturas foram menores e com oscilações menores
- Page 1 and 2:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ JUD
- Page 3 and 4:
3 Klautau, Judith von Paumgartten A
- Page 5 and 6:
5 A minha família por me apoiar in
- Page 7 and 8:
7 “Em ciência, o crédito vai pa
- Page 9 and 10:
9 ABSTRACT It has been shown that t
- Page 11 and 12:
11 m Cco Massa de carbono que reage
- Page 13 and 14:
13 LISTA DE FIGURAS FIGURA 01- ESQU
- Page 15 and 16:
15 FIGURA 43 - VARIAÇÃO DA CONCEN
- Page 17 and 18:
17 CARBONO COM O TEMPO DURANTE A CO
- Page 19 and 20:
19 LISTA DE TABELAS TABELA 01 - AN
- Page 21 and 22:
21 4 RESULTADOS ...................
- Page 23 and 24:
23 turbulenta dos gases e reduzir a
- Page 25 and 26:
25 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A revi
- Page 27 and 28:
27 obtenção destes combustíveis
- Page 29 and 30:
29 W s M u − M = M -umidade base
- Page 31 and 32:
31 interferem negativamente no proc
- Page 33 and 34:
33 Para a madeira, o calor específ
- Page 35 and 36:
35 Após apresentado sobre as carac
- Page 37 and 38:
37 produto com densidade energétic
- Page 39 and 40:
39 S (s) + O 2 SO 2 + calor de rea
- Page 41 and 42:
41 maioria dos combustíveis normal
- Page 43 and 44:
43 até CO 2 , juntamente com os vo
- Page 45 and 46:
45 frias da caldeira (PINHEIRO e VA
- Page 47 and 48:
47 porque os teores de O 2 e N 2 ,
- Page 49 and 50:
49 Segundo Pêra (1996), as fornalh
- Page 51 and 52:
51 processo de combustão da lenha,
- Page 53 and 54:
53 adiabática, fornecendo condiç
- Page 55 and 56:
55 FIGURA 09 - FOGÃO Á LENHA DE F
- Page 57 and 58:
57 FIGURA 13 - VARIAÇÃO DE TEMPER
- Page 59 and 60:
59 temperaturas; variações na tem
- Page 61 and 62:
61 que entra no forno. A tiragem va
- Page 63 and 64:
63 FIGURA 15 - TIRAGEM FORÇADA FON
- Page 65 and 66: 65 controlar a tiragem. Os dampers
- Page 67 and 68: 67 de: transferir calor ao produto,
- Page 69 and 70: 69 FIGURA 17 - VISÃO SUPERIOR DA F
- Page 71 and 72: 71 3.1.2 Material de construção A
- Page 73 and 74: 73 3.2.1 Umidade A umidade da lenha
- Page 75 and 76: 75 TABELA 05- DADOS DO PLANEJAMENTO
- Page 77 and 78: 77 Nesta dissertação as variávei
- Page 79 and 80: 79 seja para mais, seja para menos
- Page 81 and 82: 81 indicada quando dispomos de um n
- Page 83 and 84: 83 FIGURA 28 - LOCALIZAÇÃO DOS TE
- Page 85 and 86: 85 FIGURA 32 - VISÃO DO ARQUIVO.VI
- Page 87 and 88: 87 FIGURA 35 - POSIÇÃO DA SONDA D
- Page 89 and 90: 89 minutos depois, até atingir o r
- Page 91 and 92: 91 As equações utilizadas para o
- Page 93 and 94: 93 4 RESULTADOS Os resultados desta
- Page 95 and 96: 95 4.2.1 Corrida 01 A corrida 01 po
- Page 97 and 98: 97 4.2.3 Corrida 03 A corrida 03 po
- Page 99 and 100: 99 4.2.5 Corrida 05 A corrida 05 po
- Page 101 and 102: 101 4.2.7 Corrida 07 A corrida 07 p
- Page 103 and 104: 103 4.2.9 Corrida 09 A corrida 09 p
- Page 105 and 106: 105 4.2.10 Corrida 10 A corrida 10
- Page 107 and 108: 107 4.2.12 Corrida 12 A corrida 12
- Page 109 and 110: 109 4.2.14 Corrida 14 A corrida 14
- Page 111 and 112: 111 4.2.16 Corrida 16 A corrida 16
- Page 113 and 114: 113 4.2.18 Corrida 18 A corrida 18
- Page 115: 115 TABELA 09 - MATRIZ DE PLANEJAME
- Page 119 and 120: 119 No item 5.3.3, são apresentado
- Page 121 and 122: 121 estabilizado por completo, o qu
- Page 123 and 124: 123 FIGURA 76 - RELAÇAO DA EFICIÊ
- Page 125 and 126: 125 / 3min atingiu uma temperatura
- Page 127 and 128: 127 mas o excesso de ar, apesar de
- Page 129 and 130: 129 volumétrica; CO 2 , calculado
- Page 131 and 132: 131 20 TIRAGEM NATURAL 1500 O2, CO2
- Page 133 and 134: 133 100 20 NOx (ppm) 80 60 40 20 NO
- Page 135 and 136: 135 A perda de energia devido às c
- Page 137 and 138: 137 que com algumas modificações
- Page 139 and 140: 139 pirólise rápida contínua de
- Page 141 and 142: 141 Service, Forest Products Labora
- Page 143 and 144: FIGURA 86 - DIMENSIONAMENTO DA FORN
- Page 145 and 146: 145 APÊNDICE 03 - Certificado de C
- Page 147 and 148: 147 APENDICE 04 - Equações de cá
- Page 149 and 150: 149 de CO 2 . E β como a razão en
- Page 151 and 152: 151 • conservação do hidrogêni
- Page 153 and 154: 153 w E ≡ (4.18) ⎛ y − 2x ⎞
- Page 155 and 156: 155 vi) Massa de CO 2 nos produtos
- Page 157 and 158: 157 kg m i : massa do gás i ( gás
- Page 159 and 160: 159 Onde: m& cinzas : vazão mássi
- Page 161 and 162: 161 FIGURA 87 - FLUXO DE CALOR ATRA
- Page 163 and 164: 163 Ts: Temperatura da superfície
- Page 165 and 166: 165 FIGURA 89 - PAREDE LATERAL DA C
- Page 167 and 168:
167 FIGURA 90 - TAMPA SUPERIOR DA C
- Page 169 and 170:
169 O coeficiente global da transfe
- Page 171 and 172:
171 FIGURA 93- BASE DA ZONA DE PIR
- Page 173 and 174:
173 FIGURA 94 - CORTE TRANSVERSAL D
- Page 175 and 176:
175 APÊNDICE 06 - Rotina de Corrid
- Page 177 and 178:
APENDICE 07 - Tabela Geral da Efici
- Page 179 and 180:
179
- Page 181 and 182:
181
- Page 183 and 184:
183
- Page 185 and 186:
185
- Page 187 and 188:
187 APÊNDICE 09 - Método de Cálc
- Page 189 and 190:
Apêndice 10 - Tabela Geral do Bala
- Page 191 and 192:
191 ANEXO 02 - Características té