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Análise Experimental de uma Fornalha a Lenha de Fluxo Co ...

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Para a ma<strong>de</strong>ira, o calor específico é <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da temperatura e da umida<strong>de</strong>,<br />

mas praticamente in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> ou espécie. À 20ºC e 12% <strong>de</strong> umida<strong>de</strong>, o<br />

calor específico da ma<strong>de</strong>ira é <strong>de</strong> 1,3 kJ/Kg.K (SIMPSON, 1999).<br />

c) Difusivida<strong>de</strong> Térmica<br />

A difusivida<strong>de</strong> térmica é <strong>uma</strong> característica dos materiais que <strong>de</strong>termina quão<br />

rápido o material po<strong>de</strong> absorver calor do ambiente que o ro<strong>de</strong>ia. É a relação entre a<br />

condutivida<strong>de</strong> térmica e o produto da <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> com o calor específico.<br />

Devido à baixa condutivida<strong>de</strong> térmica, à <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rada e ao calor<br />

específico da ma<strong>de</strong>ira, a difusivida<strong>de</strong> térmica da mesma é muito mais baixa quando<br />

comparada a materiais como metal, tijolo ou pedra. Um valor típico para a difusivida<strong>de</strong><br />

térmica da ma<strong>de</strong>ira é 0,161 x 10 -6 m 2 /s, comparado com 12,9x10 -6 m 2 /s para o aço e<br />

0,645x10 -6 m 2 /s para a lã mineral. Por esta razão, a ma<strong>de</strong>ira não é extremamente<br />

quente ou fria ao toque, como os outros materiais (SIMPSON, 1999).<br />

<strong>Co</strong>mo último item do capítulo sobre biomassa, será apresentado a seguir alguns<br />

processos necessários para a utilização da biomassa como combustível.<br />

2.1.5 Preparação da Biomassa <strong>Co</strong>mbustível<br />

A biomassa bruta, produzida nas ativida<strong>de</strong>s florestais ou como resíduo, não é<br />

a<strong>de</strong>quada à utilização nos processos <strong>de</strong> conversão. É necessário um préprocessamento<br />

para que a biomassa possa ser empregada como combustível. Os três<br />

principais processos são: redução granulométrica, secagem e <strong>de</strong>nsificação.<br />

Para aumentar a reativida<strong>de</strong> e a superfície específica dos biocombustíveis<br />

sólidos, é necessário em alguns casos reduzir a granulometria da biomassa bruta.<br />

Desta forma, a ma<strong>de</strong>ira é cortada em pedaços até atingir a granulometria necessária,<br />

que varia <strong>de</strong> acordo com o tipo <strong>de</strong> sistema <strong>de</strong> utilização da biomassa. Um exemplo é<br />

mostrado na tabela 02, on<strong>de</strong> a granulometria é em função do diâmetro do pedaço <strong>de</strong><br />

ma<strong>de</strong>ira. (NOGUEIRA e LORA, 2003).

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