Ã flor da terra: o cemitÃ©rio dos pretos novos no Rio de ... - rio.rj.gov.br

More documents

Recommendations

Info

Pode-se imaginar a angústia que tal perspectiva despertava nos<br />cativos, tanto mais dolorosa por vir na seqüência de outra dor maior,<br />a da escravização. Tanto sofriam os que iam morrer como os que sobreviviam,<br />pois para ambos rompiam-se os laços sociais e culturais.<br />É este mundo marcado pelo sofrimento de uns e pelo desrespeito<br />de outros, um mundo de práticas desumanas, que Júlio César nos<br />revela, apoiado em documentos de arquivos, em testemunhos de<br />viajantes, em estudos sobre a cultura da morte nas tradições católica<br />e banto. Ao horror dos navios negreiros e das senzalas, será preciso<br />acrescentar agora o do Cemitério dos Pretos Novos.
Introdução 15<br />Religiosidade e morte:<br />lugares fúnebres no Rio de Janeiro<br />i dos séculos XVII a XIX 31<br />i.i Aspectos geográficos da cidade: um lugar para morrer<br />i.ii Aspectos sociais e religiosos na América Portuguesa:<br />os sacramentos e as irmandades bem presentes<br />na hora da morte<br />i.iii Os lugares dos mortos e suas representações<br />na cultura católica ocidental<br />i.iv Conclusão<br />ii O cemitério dos Pretos Novos e o seu entorno 63<br />ii.i Igreja e cemitério, uma combinação útil<br />ii.ii Mercado e cemitério, uma nefasta combinação<br />ii.iii Cemitério e moradores do entorno: mobilização<br />e propostas para o fim do cemitério do Valongo<br />ii.iv Conclusão<br />iii História e arqueologia: revelações e redescobertas 99<br />iii.i As doenças que freqüentemente faziam os escravos<br />descerem à sepultura<br />iii.ii O Cemitério dos Pretos Novos: padrões de sexo e faixa etária<br />iii.iii As descobertas arqueológicas<br />iii.iv The African Burial Ground, um caso diferente<br />iii.v Conclusão<br />iv Viver e morrer em África 141<br />iv.i Portos, última parada antes da travessia do Atlântico,<br />a Kalunga Grande<br />iv.ii Povos bantófones. Sociedade e cosmogonia.<br />iv.iii Conclusão.<br />Referências bibliográficas 185<br />Anexos 197
Page 1 and 2: À flor da terra: o cemitério
Page 3: À flor da terra: o cemitério
Page 7 and 8: Agradecimentos Este livro é a
Page 9 and 10: Prefácio José Murilo de Carv
Page 11: predomínio da cultura banto. Ao de
Page 16 and 17: Para circunscrevermos da melhor<br
Page 18 and 19: dos patrícios romanos que sepultav
Page 20 and 21: Manolo Florentino, no trabalho Em c
Page 22 and 23: eligiosidade. A partir daí, ela bu
Page 24 and 25: 24 Para a idéia de representação
Page 26 and 27: tenso tráfico transatlântico e um
Page 28: No capítulo 3, procuro estudar as
Page 32 and 33: de maneira bastante clara, as atitu
Page 34 and 35: Um dia estava olhando esse cenário
Page 36 and 37: da cidade uma constante fonte de ep
Page 38 and 39: Julgo um dos lugares mais delicioso
Page 40 and 41: O cuidado com o batismo dos escravo
Page 42 and 43: vizados, pode-se imaginar que o esc
Page 44 and 45: deveras estranho: “No Brasil vêe
Page 46 and 47: Vide insiste na necessidade de se l
Page 48 and 49: No domicílio do moribundo, deveria
Page 50 and 51: Os mortos que estão dentro das igr
Page 52 and 53: O fenômeno das irmandades só pode
Page 54 and 55: vos dos enterros dos mesmos, em cem
Page 56 and 57: MAPA 1. PLANTA DA CIDADE DE SÃO SE
Page 58 and 59: o morto seria transportado para o<b
Page 60: tido, os escravos buscaram no poder
Page 64 and 65:
guns atores que talvez ainda não t
Page 66 and 67:
Neste momento, a religiosidade cat
Page 68 and 69:
Por último, mas não menos importa
Page 70 and 71:
Por trás dos escravos, a imagem da
Page 72 and 73:
dor do Rio de Janeiro, a existênci
Page 74 and 75:
o mercado e colocar o incômodo loc
Page 76 and 77:
previamente recebidos, mas, em vez
Page 78 and 79:
Pretos Novos. O comércio seguira o
Page 80 and 81:
Vasconcellos, juiz de crime de Sant
Page 82 and 83:
volume de escravos que lá adentrav
Page 84 and 85:
Como se pode ver no depoimento acim
Page 86 and 87:
Não encontramos registros do valor
Page 88 and 89:
Os documentos do Arquivo Geral da C
Page 90 and 91:
Vê-se que ao chegar os anos 1830,
Page 92 and 93:
Neste contexto, no aproveitamento d
Page 94 and 95:
Alem disto para [ilegível] este ne
Page 96 and 97:
A comunidade médica também se mov
Page 99 and 100:
99 Capítulo 3. História e ar
Page 101 and 102:
101 Um outro dado importante
Page 103 and 104:
103 de pessoa para pessoa e ge
Page 105 and 106:
105 escravos que entravam comp
Page 107 and 108:
107 dono de armazém dedicado
Page 109 and 110:
109 TABELA 1. SEPULTADOS NO CE
Page 111 and 112:
111 TABELA 2. SEPULTADOS NO CE
Page 113 and 114:
113 qual o cemitério chegou a
Page 115 and 116:
Com efeito, no intuito de verificar
Page 117 and 118:
117 52 Consideramos para a con
Page 119 and 120:
119 Entretanto, a maior ocorr
Page 121 and 122:
121 2.086 para o ano de 1825;
Page 123 and 124:
123 anos representaram o maior
Page 125 and 126:
125 Do deposito dos Escravos n
Page 127 and 128:
127 ladinos ou pretos novos, i
Page 129 and 130:
129 Às voltas com o tratado f
Page 131 and 132:
131 Histórico, e chegaram à
Page 133 and 134:
133 GRÁFICO 5. DEMOGRAFIA DO
Page 135 and 136:
135 Infelizmente, a pesquisa a
Page 137 and 138:
137 GRÁFICO 6. DEMOGRAFIA DO
Page 139 and 140:
139 deixaram de sepultar neste
Page 141 and 142:
141 Capítulo 4. Viver e morre
Page 143 and 144:
143 TABELA 6. QUANTIDADE DE ES
Page 145 and 146:
145 portos, como nos casos de
Page 147 and 148:
147 dia em um mesmo navio. Poi
Page 149 and 150:
149 dominaram o comércio de e
Page 151 and 152:
151 Primeiro, o fato de Joaqui
Page 153 and 154:
153 para representar a vida. C
Page 155 and 156:
155 se espalharam do litoral
Page 157 and 158:
157 Nessas línguas a composi
Page 159 and 160:
159 ficaram conhecidos por ban
Page 161 and 162:
161 tente em todas as coisas,
Page 163 and 164:
163 “primitivos de famílias
Page 165 and 166:
165 traição, até ser reabil
Page 167 and 168:
167 intenção em se preservar
Page 169 and 170:
169 comunidade. O próprio aut
Page 171 and 172:
171 pelo padre Altuna anterior
Page 173 and 174:
173 prenderemos a esta descri
Page 175 and 176:
175 deuses, ou ancestrais, sem
Page 177 and 178:
177 dos seus que já haviam pa
Page 179 and 180:
179 te do seu estado anterior.
Page 181 and 182:
181 constante crescimento, ver
Page 183 and 184:
183
Page 185 and 186:
185 Referências Bibliográfic
Page 187 and 188:
187 Is 42 1824. Relatório de
Page 189 and 190:
189 BERGER, Paulo. Dicionário
Page 191 and 192:
191 ______. O tráfico de escr
Page 193 and 194:
193 ______. De costa a costa:
Page 195 and 196:
195 4. ROMANCES ASSIS, Ma
Page 197 and 198:
197 Anexos Figura 1. Jean
Page 199 and 200:
199 As imagens a seguir compus
Page 201 and 202:
201 Figura 9. A. Malheiros. De
Page 204:
Esta obra foi produzida no Rio de J
show all

Ã flor da terra: o cemitÃ©rio dos pretos novos no Rio de ... - rio.rj.gov.br

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?

Ã flor da terra: o cemitÃ©rio dos pretos novos no Rio de ... - rio.rj.gov.br