18 DESTAQUE O PORTAL DO ISEP É A PRINCIPAL FERRAMENTA DESTE PROJECTO Um dos mais completos portais do Ensino <strong>Superior</strong> em Portugal, o portal do ISEP, é o meio por excelência para os estudantes resolverem todas as <strong>que</strong>stões <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m burocrática. Ricardo Vieira, aluno do 1º ano do mestrado <strong>de</strong> <strong>Engenharia</strong> informática afirma <strong>que</strong> “<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2006, ano em <strong>que</strong> vim para o ISEP, <strong>que</strong> o portal está em funcionamento, mas ao longo dos anos tem vindo a ganhar cada vez mais funcionalida<strong>de</strong>s.” Fruto do projecto Simplexmente Académico, é agora possível fazer inscrições online, obter certidões <strong>de</strong> matrícula, ou ainda pagar o par<strong>que</strong> automóvel, escolhendo a opção <strong>de</strong> pagamento mais conveniente: semestral ou anual. “Este ano, ainda não tive necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> me dirigir aos Serviços Académicos por nenhum motivo. Tudo o quis fazer tratei através do portal e não tive problemas nenhuns”, conclui. OS ESPAÇOS FÍSICOS REFLECTEM AS MUDANÇAS IMPLEMENTADAS Novas metodologias <strong>de</strong> trabalho, novos espaços. Des<strong>de</strong> <strong>que</strong> foi colocado em prática o Simplexmente Académico, os Serviços Académicos sofreram uma remo<strong>de</strong>lação. Em primeiro lugar, o arquivo físico diminuiu drasticamente. Por outro lado, embora o afluxo <strong>de</strong> estudantes seja, obviamente, muito inferior, sentiu-se a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transformar o espaço, <strong>de</strong> forma a transmitir a filosofia do projecto, mais eficácia, em menos tempo. Como adianta Berta Baptista, “esta mudança permitiu um atendimento mais personalizado”. O balcão corrido foi substituído por boxes privadas, tendo ainda sido criado um sistema <strong>de</strong> senhas electrónicas, <strong>que</strong> não obriga as pessoas a esperar <strong>de</strong> pé <strong>de</strong>ntro do próprio serviço. “Po<strong>de</strong>m aguardar lá fora e até verem televisão, se assim o enten<strong>de</strong>rem”. Aliás, a responsável garante <strong>que</strong> o facto <strong>de</strong> se ter adoptado este sistema <strong>de</strong> senhas, sabendo, à partida, quantas pessoas têm para aten<strong>de</strong>r, melhorou a predisposição para o atendimento. “Conseguimos fazer o nosso trabalho com mais calma, por<strong>que</strong> a pressão é menor.”, conclui. A implementação <strong>de</strong>ste projecto ditou também melhorias ao nível do serviço prestado, nomeadamente no tipo <strong>de</strong> atendimento realizado pelos Serviços Académicos. Além do atendimento presencial e telefónico <strong>que</strong>, obviamente continua a vigorar, foi introduzido o atendimento electrónico. Assim, através <strong>de</strong> dois en<strong>de</strong>reços electrónicos distintos, o aluno po<strong>de</strong> colocar qual<strong>que</strong>r <strong>que</strong>stão, <strong>que</strong> po<strong>de</strong> ser respondida por qual<strong>que</strong>r um dos funcionários do serviço. “Antigamente só eu é <strong>que</strong> fazia essa tarefa, mas agora todos nós temos acesso às dúvidas e às <strong>que</strong>stões <strong>que</strong> nos são en<strong>de</strong>reçadas”, recorda Berta Baptista. “É apanágio chegar ao fim do dia com zero pedidos em fila. Não saímos daqui sem respon<strong>de</strong>r a toda a gente”. Aliás, este compromisso com a celerida<strong>de</strong> já resultou em vários elogios por parte dos estudantes. DO ISEP... PARA O MUNDO! Perante todas as vantagens <strong>que</strong> este projecto traz, Berta Baptista acredita <strong>que</strong> esta é uma aplicação utilizável facilmente noutras instituições <strong>de</strong> Ensino <strong>Superior</strong>, até por<strong>que</strong> as operações efectuadas são similares. As suas vantagens <strong>de</strong> “exportação” crescem se consi<strong>de</strong>rarmos <strong>que</strong>, “em termos <strong>de</strong> requisitos <strong>de</strong> sistema, são os habituais para um sistema <strong>de</strong> informação <strong>de</strong> uma instituição <strong>de</strong> Ensino <strong>Superior</strong>”. O maior cuidado <strong>que</strong> <strong>de</strong>ve ter-se em conta é, tal como nos explicaram as responsáveis, a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dados gerada, <strong>que</strong>, por ser gran<strong>de</strong>, exige algum cuidado nos sistemas <strong>de</strong> salvaguarda <strong>de</strong> informação e tem <strong>de</strong> ter capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resposta adaptada ao tamanho da instituição, ou seja, ao número <strong>de</strong> utilizadores. “Dada a interligação <strong>que</strong> tivemos <strong>de</strong> implementar com outras plataformas <strong>de</strong> utilização habitual na administração pública, nomeadamente as relacionadas com os Serviços Financeiros e a Divisão <strong>de</strong> Recursos Humanos, e a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>que</strong> temos no interior do ISEP, permite-nos consi<strong>de</strong>rar com alguma tranquilida<strong>de</strong> a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produzir módulos utilizáveis noutras áreas da administração pública”, explicam. CONTRA A CRISE... SIMPLIFICAR! 135 mil euros é um número mo<strong>de</strong>sto, e representa apenas a poupança directa da Instituição ao longo <strong>de</strong> um ano com o Simplexmente Académico. Mas é um número já significativo na vida da Instituição. Berta Baptista explicou-nos <strong>que</strong> este número foi calculado “exclusivamente tendo em conta valores médios do tempo <strong>de</strong> processamento dos vários pedidos, <strong>que</strong> diminuiu significativamente o valor <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> pessoal envolvidas. Neles não está contabilizada, por exemplo, a poupança em papel e outros consumíveis <strong>que</strong> tiveram uma diminuição brutal com a <strong>de</strong>smaterialização <strong>de</strong> processos. Há ainda a consi<strong>de</strong>rar a poupança indirecta para os estudantes, <strong>que</strong>r em termos <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocações, <strong>que</strong>r em tempo <strong>de</strong> espera”. No final, a receptivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alunos, funcionários e docentes não podia ser melhor. E me<strong>de</strong>-se <strong>de</strong> três formas: “pelos elogios directos, <strong>que</strong> existem e <strong>que</strong> mostram <strong>que</strong> estamos no bom caminho; pelas sugestões <strong>que</strong> recebemos para implementar novas funcionalida<strong>de</strong>s, e <strong>que</strong> é outra forma <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar <strong>que</strong> as pessoas consi<strong>de</strong>ram interessante e válida a aplicação; e pelas <strong>que</strong>ixas, quando por alguns momentos, <strong>que</strong> já aconteceu, a aplicação ou alguma funcionalida<strong>de</strong> não está disponível”.
À CONVERDSA COM... 19 JOANA SAMPAIO FORMAR ENGENHEIROS PARA O MUNDO Os mais <strong>de</strong> 150 anos <strong>de</strong> história, imprimem no currículo do ISEP um conjunto <strong>de</strong> vivências <strong>que</strong> espelham uma escola <strong>que</strong> procura estar sempre à frente do seu tempo. Na era da globalização, o espírito internacional e a abertura ao mundo surgem como a direcção a seguir para <strong>que</strong> continue a crescer. Des<strong>de</strong> o intercâmbio <strong>de</strong> alunos ERASMUS, passando pela participação em <strong>projectos</strong> <strong>de</strong> investigação e educação um pouco por todo o mundo, o ISEP tem vindo a <strong>de</strong>senvolver, nos últimos anos, um caminho bem <strong>de</strong>lineado rumo à internacionalização. O ISEP.BI quis saber como o <strong>Instituto</strong> faz face às exigências <strong>de</strong> uma globalização inevitável e quais as alterações <strong>que</strong> ocorrem no seu dia-a-dia. A vice-presi<strong>de</strong>nte, Joana Sampaio, aceitou falar-nos sobre os principais momentos neste processo e a importância da internacionalização para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> engenheiros e cidadãos.