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Glenda Demes da Cruz - Universidade Estadual do Ceará

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1. Introdução<br />

O meu primeiro contato com o computa<strong>do</strong>r <strong>da</strong>ta de onze anos,<br />

mais ou menos. Aprendi a usar e-mails, assim como aprendi a usar o<br />

computa<strong>do</strong>r: usan<strong>do</strong>. Na época, ain<strong>da</strong> não se falava em letramento digital,<br />

talvez por isso “<strong>da</strong>tilografava” usan<strong>do</strong> o computa<strong>do</strong>r, que considerava<br />

na<strong>da</strong> mais que uma máquina de <strong>da</strong>tilografia sofistica<strong>da</strong>.<br />

Dificilmente usava o e-mail, pois não tinha com quem trocar<br />

mensagens. Comecei a usá-lo freqüentemente somente por volta de 1997,<br />

quan<strong>do</strong> voltei de uma tempora<strong>da</strong> nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s. O fato de “enviar<br />

cartas” pelo computa<strong>do</strong>r exercia certo fascínio sobre mim, e, admito, tem<br />

si<strong>do</strong> assim até hoje, quan<strong>do</strong> muito já se tem dito a respeito <strong>do</strong> gênero e-<br />

mail e, conseqüentemente, sobre o suporte.<br />

O número de usuários <strong>do</strong> e-mail cresce a ca<strong>da</strong> dia, assim como<br />

vem se destacan<strong>do</strong> a sua multifuncionali<strong>da</strong>de. Man<strong>da</strong>mos uma infini<strong>da</strong>de<br />

de gêneros textuais por e-mail, fazen<strong>do</strong> uso de programas específicos<br />

para a sua produção, assim como reconhecemos o gênero e-mail, em seu<br />

freqüente uso nas situações cotidianas.<br />

A tecnologia avança ca<strong>da</strong> vez mais, e chega a ser intrigante a<br />

sensação de proximi<strong>da</strong>de causa<strong>da</strong> pela troca de e-mails. O fato de a<br />

resposta ao e-mail poder ser quase imediata faz-nos sentir próximos de<br />

nosso interlocutor. Além disso, a expectativa <strong>da</strong> resposta causa uma<br />

certa sensação de ansie<strong>da</strong>de diferente <strong>da</strong>quela que sentimos diante <strong>do</strong><br />

correio tradicional. Artigos sobre “netiqueta” – conjunto de regras de<br />

etiqueta (comportamento) na internet – publica<strong>do</strong>s na própria internet,<br />

afirmam que o máximo de espera por uma mensagem de e-mail deveria<br />

ser de quarenta e oito horas, aproxima<strong>da</strong>mente. Ain<strong>da</strong> sobre a questão <strong>do</strong><br />

uso <strong>do</strong> e-mail, Angel and Heslop (2000) afirmam que as pessoas que<br />

checam seus e-mails apenas uma vez por semana estão sabotan<strong>do</strong> as<br />

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