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Glenda Demes da Cruz - Universidade Estadual do Ceará

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Strate, Jacobson & Gibson (1996, p.2), cujos termos transcrevemos a<br />

seguir:<br />

Uma rede globaliza<strong>da</strong>, sustenta<strong>da</strong> pelo computa<strong>do</strong>r, acessa<strong>da</strong><br />

através <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r e gera<strong>da</strong> pelo computa<strong>do</strong>r, multidimensional,<br />

artificial, ou reali<strong>da</strong>de “virtual”. Nessa reali<strong>da</strong>de, na qual ca<strong>da</strong><br />

computa<strong>do</strong>r é uma janela, objetos vistos ou ouvi<strong>do</strong>s não são físicos,<br />

tampouco, necessariamente, representações de objetos concretos,<br />

mas são, na forma, caracteres e ação, feitos de <strong>da</strong><strong>do</strong>s, de pura<br />

informação. Essa informação deriva em parte <strong>da</strong>s operações <strong>do</strong><br />

mun<strong>do</strong> natural, físico, mas deriva, em sua maior parte, <strong>do</strong> imenso<br />

trânsito de informações que constitui o investimento humano na<br />

ciência, artes, negócios e cultura 6 (p 122 – 123).<br />

A cultura cibernética existe desde 1979, com a Usenet News,<br />

que levou o espaço cibernético a falar a sua própria língua. Segun<strong>do</strong><br />

Xavier (2004: 171):<br />

Na esteira <strong>da</strong> leitura <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> pela palavra, vemos emergir uma<br />

tecnologia de linguagem cujo espaço de apreensão de senti<strong>do</strong> não é<br />

apenas composto por palavras, mas, junto com elas, encontramos<br />

sons, gráficos e diagramas, to<strong>do</strong>s lança<strong>do</strong>s sobre uma mesma<br />

superfície perceptual, amalgama<strong>do</strong>s uns sobre os outros forman<strong>do</strong><br />

um to<strong>do</strong> significativo e de onde senti<strong>do</strong>s são complexicamente<br />

disponibiliza<strong>do</strong>s aos navegantes <strong>do</strong> oceano digital.<br />

Toman<strong>do</strong> como referência as situações em que interagimos,<br />

fomo-nos familiarizan<strong>do</strong> com o novo ambiente, conseqüentemente, nos<br />

a<strong>da</strong>ptan<strong>do</strong> à produção discursiva no espaço cibernético, tornan<strong>do</strong>-nos<br />

letra<strong>do</strong>s no mun<strong>do</strong> digital, fazen<strong>do</strong> uso de palavras e/ou expressões já<br />

conheci<strong>da</strong>s para denominar novos elementos <strong>da</strong> internet, como “janelas”,<br />

“páginas”, e também, locais <strong>da</strong> internet, como “sala de bate-papo” “site”,<br />

“caixa postal”, entre outras.<br />

6<br />

a globally networked, computer-sustained, computer-accessed, and computer-generated,<br />

multidimensional, artificial, or “virtual” reality. In this reality, to which every computer is a win<strong>do</strong>w, seen or<br />

heard objects are neither physical nor, necessarily, representations of physical objects but are, rather, in<br />

form, character and action, made up of <strong>da</strong>ta, of pure information. This information derives in part from the<br />

operations of the natural, physical world , but for the most part it derives from the immense traffic of<br />

information that constitute human enterprise in science, art, business, and culture. (pp.122 – 123)<br />

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