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Glenda Demes da Cruz - Universidade Estadual do Ceará

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Muitos estu<strong>do</strong>s vêm sen<strong>do</strong> publica<strong>do</strong>s sobre gêneros virtuais e<br />

Comunicação Media<strong>da</strong> por Computa<strong>do</strong>r (CMC). Periódicos disponíveis online,<br />

como – Language Learning & Technology, Journal of Computer<br />

Mediated Communication, International Journal of Human-Computer<br />

Studies, Journal of Interactive Media in Education, entre outros – trazem<br />

estu<strong>do</strong>s abrangen<strong>do</strong> os mais varia<strong>do</strong>s temas, relaciona<strong>do</strong>s à recente<br />

forma <strong>da</strong> comunicação: a eletrônica.<br />

Nos diferentes estu<strong>do</strong>s, o e-mail vem aparecen<strong>do</strong> em grande<br />

quanti<strong>da</strong>de, mas em perspectivas concernentes à comunicação<br />

interpessoal, com os olhos volta<strong>do</strong>s ao que Baron (2001) chama de “oneto-many<br />

communication” (comunicação de um para muitos), que seriam as<br />

listas de discussão disponíveis na Internet. Os estu<strong>do</strong>s parecem surgir em<br />

menor número, quan<strong>do</strong> se trata <strong>do</strong> que esta autora chama de “one-to-one<br />

communication” (comunicação de um para um) – o que caracteriza o e-<br />

mail, em sua maioria – e quan<strong>do</strong> se explora o aspecto de como o e-mail,<br />

enquanto suporte, afeta o gênero.<br />

Danet (2002: 2) aponta uma possível razão de estarem os olhos<br />

<strong>do</strong>s pesquisa<strong>do</strong>res mais volta<strong>do</strong>s para o que seria “one-to-many<br />

communication”. Ao relatar como reuniu o corpus para a sua pesquisa,<br />

ressalta: “o problema é maior quan<strong>do</strong> se trata <strong>da</strong> troca de e-mails entre<br />

duas pessoas: cartas priva<strong>da</strong>s são na<strong>da</strong> mais <strong>do</strong> que isso – priva<strong>da</strong>s,<br />

somente para os olhos <strong>do</strong> escritor e <strong>do</strong> destinatário.”.<br />

Apesar de o e-mail ter uma escrita personaliza<strong>da</strong>, ou seja, ter<br />

um destinatário individualiza<strong>do</strong>, quem escreve não pode ter certeza de<br />

que é esse interlocutor individualiza<strong>do</strong> que vai ler o seu e-mail. Qualquer<br />

pessoa que tiver acesso à caixa postal <strong>do</strong> destinatário pode ler as<br />

mensagens envia<strong>da</strong>s. Assim como podemos receber uma resposta a uma<br />

mensagem emiti<strong>da</strong>, também podemos receber uma resposta que nem<br />

sequer foi <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo interlocutor, e que pode, em alguns casos, ser uma<br />

resposta mecânica que já está programa<strong>da</strong> para ser envia<strong>da</strong> sempre que<br />

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