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PSICOLOGIA OK - UniFil

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Nome do Pesquisador (Aluno): Ana Carolina Zuan Mario Socoloski, Tillian Mangeot<br />

Nome do Orientador: Patrícia Vaz de Lessa<br />

Titulação do Orientador: Especialista<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia UniFIL<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Estudo dos Aspectos Gerais da Síndrome Hemofagocítica<br />

A Síndrome Hemofagocítica (RHS) é um distúrbio clínicopatológico raro caracterizado<br />

pela proliferação desordenada na medula óssea ou sistema retículo-endotelial e ativação<br />

sistêmica das células da linhagem monócito-macrófago-histiócito (sistema fagocitário).<br />

Essa ativação excessiva dessas células juntamente à ativação de linfócitos T (TH1) leva<br />

a um aumento da produção de citocinas tais como IL-1 e IFN-&#947;, fazendo com que<br />

macrófagos reajam com antígenos próprios que estão adsorvidos nas células<br />

sanguíneas, principalmente eritrócitos. Além disso, essa ativação libera proteases que<br />

ativam plasminogênio, levando a formação de plasmina com degradação da fibrina,<br />

desencadeando a fibrinólise e coagulação intravascular disseminada (CIVD). Foram<br />

descritas duas formas dessa síndrome: a Linfohistiocitose Hemofagocítica Familiar (FHL)<br />

dos lactentes e a Síndrome Hemofagocítica (RHS) encontrado em qualquer idade. RHS<br />

associa-se a quadros infecciosos mais severos, doenças auto-imunes e em resposta a<br />

algumas medicações, podendo ocorrer também com doença de Still do adulto e Lúpus<br />

Eritematoso Sistêmico – LES (associação rara e o resultado em longo prazo destes<br />

pacientes com LES ativo é desconhecido). Além dessas associações, RHS também já foi<br />

descrita associada à doença de Chediak-Higashi em alguns pacientes com artrite<br />

reumatóide, outro com histiocitose das células de Langerhans e outros recebendo<br />

alimentação parenteral. Os sintomas relacionados a RHS são febre alta e prolongada,<br />

hepatoesplenomegalia, sangramentos, adenomegalia generalizada, exantemas, icterícia,<br />

podendo evoluir com insuficiência hepática aguda, coma, CIVD e falência múltipla de<br />

órgãos. Como achados laboratoriais se tem pancitopenia, hipertrigliceridemia,<br />

hemofagocitose, baixa atividade de células natural killer (NK), aumento nos níveis séricos<br />

de CD25 e altos níveis de ferritina sérica. Para o tratamento deve se fazer uso<br />

endovenoso, recomenda-se o uso de corticóides e também o uso de metilprednisolona<br />

para a pulsoterapia. Recomenda-se, na literatura, também o uso de ciclosporina A para<br />

pacientes que não respondem adequadamente aos corticóides. Além dessas medicações<br />

pode ser utilizado também a gamaglobulina endovenosa e ciclofosfamida.<br />

Palavras-chave:Síndrome Hemofagocítica, Hemofagocitose Reativa, Síndrome da<br />

Reativação Hemofagocítica<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008

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