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Reme cap 00 v9 n3 - Escola de Enfermagem - UFMG

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Sistematização da assistência <strong>de</strong>...<br />

enfermagem; 2) exame físico; 3) diagnóstico <strong>de</strong> enfermagem;<br />

4) prescrição da assistência <strong>de</strong> enfermagem; 5) evolução da<br />

assistência <strong>de</strong> enfermagem; 6) relatório <strong>de</strong> enfermagem.<br />

O histórico <strong>de</strong> enfermagem irá propiciar ao enfermeiro<br />

o conhecimento dos hábitos individuais e biopsicossociais,<br />

através <strong>de</strong> entrevista com o paciente ou familiares, visando<br />

à i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> problemas.<br />

Através do exame físico – que compreen<strong>de</strong> as técnicas<br />

<strong>de</strong> inspeção, ausculta, palpação e percussão – obtêm-se<br />

o levantamento <strong>de</strong> dados sobre o estado <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> do<br />

paciente e anormalida<strong>de</strong>s encontradas, que reforcem as<br />

informações obtidas no histórico.<br />

A análise dos dados colhidos nessas duas etapas, irá<br />

propiciar ao enfermeiro a i<strong>de</strong>ntificação dos problemas <strong>de</strong><br />

enfermagem que através do julgamento clínico possibilita<br />

a elaboração <strong>de</strong> diagnósticos <strong>de</strong> enfermagem.<br />

Como salienta Doenges e Moorhouse (14) , o<br />

diagnóstico <strong>de</strong> enfermagem proporciona uma linguagem<br />

comum para i<strong>de</strong>ntificação dos problemas do paciente e<br />

favorece a escolha das intervenções <strong>de</strong> enfermagem. As<br />

autoras <strong>de</strong>stacam ainda que tal linguagem “oferece um<br />

embasamento para médicos, educadores e pesquisadores<br />

em relação à documentação, validação e/ou alteração do<br />

processo”.<br />

A partir <strong>de</strong>sses diagnósticos, o enfermeiro irá <strong>de</strong>cidir<br />

quais medidas irão direcionar a assistência <strong>de</strong> enfermagem<br />

para prevenção, promoção, proteção, recuperação e<br />

manutenção da saú<strong>de</strong>, ou seja, irá realizar a prescrição<br />

<strong>de</strong> enfermagem.<br />

Finalmente, com a evolução <strong>de</strong> enfermagem, o<br />

profissional irá continuar o acompanhamento do<br />

paciente por meio do registro do estado geral do mesmo,<br />

verificação dos resultados alcançados e i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong><br />

novos problemas a serem abordados, que constituirão<br />

novos diagnósticos <strong>de</strong> enfermagem.<br />

RESULTADOS<br />

1 - PERFIL PROFISSIONAL DA<br />

POPULAÇÃO<br />

Para uma melhor visualização da situação atual <strong>de</strong><br />

trabalho das enfermeiras, os dados estão apresentados<br />

na Tabela 1.<br />

O tempo <strong>de</strong> trabalho das enfermeiras do CTI campo<br />

do estudo coinci<strong>de</strong> com o tempo <strong>de</strong> formado. Das 6<br />

enfermeiras entrevistadas, a maioria (5) é formada há<br />

Tabela 1 - Relação entre tempo <strong>de</strong> trabalho das enfermeiras no CTI, campo do estudo, e a existência <strong>de</strong> outros<br />

empregos - BH 2<strong>00</strong>4.<br />

Tempo <strong>de</strong><br />

trabalho no CTI<br />

Outras áreas <strong>de</strong> atuação<br />

CTI Acompanhamento PSF<br />

<strong>de</strong> Estágio<br />

Total<br />

0 - 1 ano 1 2 1 4<br />

1 - 2 anos 1 - - 1<br />

2 - 3 anos - - 1 1<br />

Total 2 2 2 6<br />

menos <strong>de</strong> um ano. Portanto, trata-se <strong>de</strong> uma equipe nova,<br />

tanto do ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> atuação no setor quanto <strong>de</strong><br />

experiência profissional.<br />

É interessante <strong>de</strong>stacar que 1<strong>00</strong>% das enfermeiras<br />

possuem mais <strong>de</strong> um emprego. Duas atuam em CTI<br />

<strong>de</strong> outras instituições, duas como professoras, fazendo<br />

acompanhamento <strong>de</strong> estágio <strong>de</strong> alunos <strong>de</strong> graduação no<br />

próprio hospital e duas trabalham em Programas Saú<strong>de</strong><br />

da Família (PSFs) da região metropolitana.<br />

Esses dados nos mostram que todas as enfermeiras<br />

estão expostas a uma sobrecarga <strong>de</strong> trabalho,<br />

consi<strong>de</strong>rando que cada uma possui uma jornada <strong>de</strong><br />

trabalho que varia <strong>de</strong> 72 a 76 horas/semanais. Além<br />

disso, três enfermeiras freqüentam também um curso<br />

<strong>de</strong> especialização em terapia intensiva.<br />

Quanto a outras experiências com a SAE (fora do CTI<br />

– campo <strong>de</strong> estudo), os dados estão apresentados na Tabela<br />

2.<br />

Durante a graduação, 4 (66,6%) das enfermeiras<br />

entrevistadas disseram que vivenciaram experiência com<br />

a SAE, entretanto 3 (50%) <strong>de</strong>las ressaltaram que essa<br />

Tabela 2 – Distribuição das enfermeiras do CTI segundo local <strong>de</strong> outras experiências com a SAE – BH 2<strong>00</strong>4<br />

Local <strong>de</strong> outras<br />

experiências SIM NÃO TOTAL<br />

Cursos <strong>de</strong> Graduação 4 2 6<br />

Cursos <strong>de</strong> Especialização 3 - 3<br />

Outros serviços 4 2 6<br />

• REME – Rev. Min. Enf.; 9(3):199-205, jul./set., 2<strong>00</strong>5

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