Reme cap 00 v9 n3 - Escola de Enfermagem - UFMG

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A visita domiciliar como... encontrarem em seu meio, mostram-se mais abertos para expor suas experiências, muitas vezes indo muito além daquelas ligadas apenas à doença. Mostram-se sempre mais receptivos às orientações e revelam com mais facilidade suas dúvidas e temores. Entre as conseqüências da doença na vida dos doentes e seus familiares, ressaltamos que a dificuldade resultante das restrições alimentares é citada como a mais marcante na vida dos doentes, com uma dificuldade enfrentada pelos cuidadores, e ainda como uma modificação importante imposta à vida das famílias. Tal fato aponta para a necessidade do desenvolvimento de estratégias alternativas, tais como troca de receitas entre os familiares e atividades em grupo, com o objetivo de ajudá-los no enfrentamento de tal dificuldade. A partir de todo o conhecimento gerado no presente estudo, a visita domiciliar é apontada com uma estratégia assistencial que pode contribuir para a promoção de mudanças de comportamentos, pode vir a funcionar como um processo educativo para o autocuidado e, ainda, pode ser uma maneira eficiente de deixar explícito aos pacientes e seus familiares o interesse da equipe em conhecê-los e ajudá-los a vencer suas dificuldades. REFERÊNCIAS 1. Mazza MMPRA. A visita domiciliária como instrumento de assistência de saúde. Rev. Bras. Cresc. Des. Hum. 1994; 2: 60-68. uma alternativa assistencial. Rev.Enf..UERJ 1994; 2: 83-90. 3. Yamamoto RM, Primo E, Cardoso I et al. Um modelo de ensino para médicos residentes na área de pediatria comunitária: a visita domiciliar contribuindo para uma formação profissional mais abrangente. Pediatria 1998; 3: 172-8. 4. Palma M, Barros JFV, Macieira MS. Visita domiciliar: um instrumento na assistência de enfermagem ao paciente alcoolista. J.Bras.Psiquiatr. 2000; 8: 287-92. 5. Façanha AAA, Muarrek MHM, Hosken MM. Relato de experiência de visitas domiciliares e consultas de enfermagem aos excepcionais de Londrina. Semina:Ci.Biol./Saúde 1992; 13: 84-8. 6. Soares CMC et al. Curso clínico da insuficiência renal crônica em crianças e adolescentes admitidos no programa interdisciplinar do HC- UFMG. J.Bras. Nefrol. 2003; 25: 117-25. 7. Warady BA, Hebert D, Sullivan EK, Alexander SR, Tejani A. Renal transplantation, chronic dialysis, and chronic insufficiency in children and adolescentes. Pediatr Nephrol 1997; 11: 49-64. 8. Toledo VL, Noda M, Carvalhaes JT. Seleção de crianças e adolescentes para tratamento com diálise peritoneal ambulatorial contínua: roteiro de visita domiciliar. Acta Paul. Enf. 2002; 15: 27-32. 9. Silver EJ, Westbrook LE, Stein REK.Relationship of parental psychological distress to consequences of chronic health conditions in children. J. Pediatr. Psychol. 1998; 23: 5-15. 10. Gongora, JN. El impacto psicosocial de la enfermidade crônica em la família.IN : La família: realidade e mito. Madrid:Centro de Estudos Ramon Areces,1998.apud Castro EK, Piccinini CA. Psicologia: Reflexão e Crítica 2002;15:625-35. 11. Vieira MA, Lima RAG. Crianças e adolescentes com doença cônica: convivendo com mudanças. Rev. Latino-Am. Enf. 2002; 10: 1-14. Recebido em: 13/07/2005 Aprovado em: 22/11/2005 2. Padilha MICS, Carvalho MTC, Silva MO, Pinto VT. Visita domiciliar- ANEXO A UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS HOSPITAL DAS CLÍNICAS - ESCOLA DE ENFERMAGEM - FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA INTERDISCIPLINAR DE PREVENÇÃO E ASSISTÊNCIA NA IRC EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES FORMULÁRIO PARA COLETA DE DADOS DURANTE A VISITA DOMICILIAR RESPONDENTE : 1- CARACTERISTICAS SÓCIO- DEMOGRÁFICA DA FAMÍLIA Identificação da família : _______________________________________________________________________________________ Endereço: _________________________________________________________Telefone: _________________________________ Resumo da condição do doente:_________________________________________________________________________________ Condições de higiene da moradia: _______________________________________________________________________________ Modificações necessárias caso venha a fazer CAPD__________________________________________________________________ 2 - INTERELACIONAMENTO FAMILIAR Como os membros da família se relacionam entre si: ________________________________________________________________ Como os membros da família se relacionam com a criança / adolescente doente __________________________________________ 3 - IMPACTO DA DOENÇA NA VIDA DA CRIANÇA / ADOLESCENTE DOENTE E NA FAMÍLIA COMO UM TODO Quais os membros da família se envolvem diretamente no cuidado da criança / adolescente: ________________________________ Limitações impostas pela doença na vida da criança / adolescente: ______________________________________________________ Modificações ocorridas na vida dos outros membros da família a partir do problema de saúde da criança/adolescente:___________________________________________________________________________________________ Dificuldades encontradas no cuidado da criança / adolescente doente: __________________________________________________ Facilidades encontradas: _______________________________________________________________________________________ A família conta com algum tipo de ajuda no cuidado com a criança / adolescente doente____________________________________ 4 - EXPECTATIVAS Quais suas expectativas em relação ao tratamento da criança / adolescente: _____________________________________________ Sugestões em relação aos cuidados que estão sendo prestados pela equipe de saúde: ______________________________________ Avaliação do familiar e/ou paciente em relação à visita:_______________________________________________________________ Responsável pela visita: ________________________________________________________________________________________ Encaminhamentos: ____________________________________________________________________________________________ 5- INFORMAÇÕES OU COMENTÁRIOS ADICIONAIS (registrar receptividade) __________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ • REME – Rev. Min. Enf.; 9(3):260-266, jul./set., 2005
FESTA DA ESCRITA: A DIVERSIDADE INOVANDO A PRÁTICA PEDAGÓGICA NA ENFERMAGEM WRITING PARTY: DIVERSITY INNOVATING TEACHING PRACTICE IN NURSING FIESTA DE LA ESCRITURA: LA DIVERSIDAD INOVANDO LA PRÁCTICA PEDAGÓGICA EN ENFERMERÍA Elisabeta Albertina Nietsche 1 Vânia Marli Schubert Backes 2 RESUMO Este trabalho apresenta o desafio dos acadêmicos do sétimo semestre do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria-RS de despertar e estimular nos educandos a produção de textos, devido à construção do projeto de Estágio Pré-Profissional. Cada acadêmico elaborou cinco textos, os quais foram socializados em sala de aula, discutidos e analisados e apresentados numa Mostra Literária e Artística da Festa da Escrita. Os resultados demonstraram que os acadêmicos estavam buscando resgatar o sentido de que escrever é um ato de amor, de liberdade, de alegria, de sensibilidade e que deverá auxiliar na produção científica de Enfermagem. Palavras-chave: Educação em Enfermagem; Educação Superior; Redação; Ensino ABSTRACT This work shows the challenge of 4 th- year students in the Nursing Course at the Federal University of Santa Maria – State of Rio Grande do Sul, awakening and stimulating students to produce texts in order to build their Professional Internship Project. Each student wrote 5 texts, which were read in the classroom, discussed, analyzed and finally presented at a Literary and Artistic Show of the Writing Party. Results showed that the students were seeking to recover a sense that writing is an act of love, freedom, joy, sensibility and that should assist in the scientific production of Nursing. Key words: Education, Nursing; Education, Higher; Writing; Teaching RESUMEN Este trabajo presenta el desafío de los académicos del séptimo semestre del Curso de Enfermería de la Universidad Federal de Santa Maria – RS de despertar y estimular en los educandos la producción de textos, debido a la construcción del proyecto de Pasantía Pre-profesional. Cada académico elaboró cinco textos y después fueron socializados en clase, discutidos y analizados y presentados en una Muestra Literaria y Artística de la Fiesta de la Escritura. Los resultados demostraron que los académicos estaban buscando rescatar el sentido de que escribir es un acto de amor, de libertad, de alegría, de sensibilidad y que deberá ayudar en la producción científica de Enfermería. Palabras clave: Educación Superior; Educación en Enfemería; Escritura; Ensenãnza 1 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM-RS. 2 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunto do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC-SC. Endereço pra correspondência: Rua dos Andradas, 1633/303 - CEP: 97.010-033 - Santa Maria - RS. E. mail: nietsche@terra.com.br REME – Rev. Min. Enf.; 9(3): 267-273, jul./set., 2005 •
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