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R E L A T Ó R I O A N U A L E S O C I A L 2 0 0 4 G R U P O V O T O R A N T I M O compromisso de produzir 60% da energia que consome não foi esquecido nesse processo de expansão. Os investimentos contemplaram a construção de mais três usinas hidrelétricas: • Ourinhos (SP) – 100% CBA – Rio Paranapanema, com inauguração prevista para junho de 2005, com capacidade instalada de 44 MW • Barra Grande (SC/RS) – 15% CBA – Rio Uruguai, com inauguração prevista para outubro de 2005, com capacidade instalada (que cabe à CBA) de 106,2 MW ACompanhia Brasileira de Alumínio (CBA) soube aproveitar o recorde histórico de consumo doméstico em 2004: 740 mil toneladas. Enquanto o mercado cresceu 11,7%, a CBA atingiu volume de vendas 31% maior que em 2003. Essa performance representou ganho de 5% de participação no mercado nacional, tendo a CBA 24% da produção brasileira. O crescimento deve-se também ao investimento de US$ 740 milhões, iniciado em 2002, que elevou em 105 mil toneladas a capacidade de produção da CBA, saltando de 240 mil t/ano para 345 mil t/ano de alumínio primário. A nova expansão da CBA, ao alcançar a produção de 400 mil t/ano, até o início do segundo semestre de 2005, colocará a CBA entre as 15 maiores produtoras do mundo do metal. • Campos Novos (SC) – 33% CBA – rio Canoas, com inauguração prevista para janeiro de 2006, com capacidade instalada (que cabe à CBA) de 19,7 MW No conjunto, a 13 usinas já existentes e as três em construção totalizarão uma capacidade de produção de 5 milhões de MWh/ano dedicados à CBA. O acesso à energia é outro ponto vital para a Companhia Brasileira de Alumínio. Por isso, foram iniciadas em 2004, com previsão de funcionamento em junho de 2006, as obras de sua segunda subestação rebaixadora, de 460/230 kV, totalizando um investimento de R$ 80 milhões. Cerca de 50% do total investido em 2004 visaram ao lançamento de novos produtos transformados. O exemplo mais visível é o de chapas com 2 metros de largura, até então inéditas no mercado nacional. Com foco nas exportações, outro setor beneficiado foi o da fundição de tarugos, possibilitando a entrada competitiva em novos mercados, como os Estados Unidos, aos quais são destinados 45% da produção, e a Europa, que responde por 35% do volume exportado. A atual capacidade produtiva da CBA representa 24% da produção total brasileira de alumínio primário. Companhia Brasileira de Alumínio RECEITA LÍQUIDA R$ MILHÕES 2.216 LUCRO LÍQUIDO R$ MILHÕES INVESTIMENTO CAPEX R$ MILHÕES 1.271 1.650 2002 2003 2004 305 379 716 299 353 2002 2003 2004 2002 2003 2004 510 26 27
R E L A T Ó R I O A N U A L E S O C I A L 2 0 0 4 G R U P O V O T O R A N T I M Uma das dez maiores geradoras de energia do Brasil, a Votorantim Energia (VE) enfrentou positivamente o desafio imposto pelo novo modelo energético implantado pelo governo em 2004. Ao saber identificar e aproveitar as oportunidades do mercado, experimentou a realização de contratação com preços excelentes para as unidades industriais do Grupo. Segundo dados extra-oficiais, a Votorantim é o segundo maior investidor no segmento de autoprodução, e sua participação direta representa 1/3 dos projetos de expansão existentes atualmente no Brasil. O início da operação da Usina Pedra do Cavalo, por exemplo, significa o incremento de mais de 160 MW na autoprodução do Grupo, que saltou de 1133 MW em 2003 para 1293 MW em 2004. No ano passado, a energia autoproduzida representou 51% de tudo o que foi consumido pelo Grupo. No ano passado, a energia autoproduzida representou 51% de tudo o que foi consumido pelo Grupo. Apesar dos números expressivos da VE, o maior destaque do ano passado foi a abertura de capital (IPO) da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), que negociou suas ações nas bolsas do Brasil e de Nova York. A abertura do capital da CPFL foi determinante para que suas contas saíssem do vermelho. Em 2003, o lucro líquido foi negativo em R$ 297 milhões, transformados em R$ 279 milhões positivos em 2004. Isso totalizou uma variação de 194%. A Votorantim detém 12,56% das ações da companhia com direito a voto. Uma conquista do Sistema de Gestão Votorantim no campo energético foram os ganhos conseguidos pela migração dos contratos de comercialização de energia (de clientes “Mercado Cativo” para o “Mercado Livre”). Eles representaram ganhos de R$ 90 milhões nas operações com a Votorantim Química, a Votorantim Metais, a Votorantim Celulose e Papel e a Votocel. Votorantim Energia RECEITA LÍQUIDA R$ MILHÕES LUCRO LÍQUIDO R$ MILHÕES INVESTIMENTO CAPEX R$ MILHÕES 904 1.183 1.101 424 2002 2003 2004 108 118 2002 2003 2004 2002 2003 2004 93 -353 -111 29
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