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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />
4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />
Em 31 de dezembro de 2012, os depósitos a prazo de nossos dez mais importantes<br />
clientes em termos de quantia depositada (R$854,3 milhões) representaram 12,2% no total<br />
de nossos depósitos a prazo. Ainda nessa data, 90,0% de nossos depósitos a prazo<br />
estavam concentrados em pessoas jurídicas, investidores institucionais e instituições<br />
financeiras, enquanto o valor remanescente (10,0%) estava relacionado a pessoas físicas.<br />
Se o Banco Central intervier em outro banco ou no segmento financeiro brasileiro em geral,<br />
o Banco e outras instituições financeiras de pequeno a médio porte poderiam passar por um<br />
período de rápidas retiradas de depósito e um declínio de investimentos, o que poderia<br />
afetar adversamente nossa liquidez, condição financeira e resultados operacionais.<br />
Não há garantias de que o Banco Central não irá intervir em questões de outras<br />
instituições financeiras que estejam passando por problemas. No caso de nova intervenção,<br />
as instituições financeiras de médio porte podem encarar significantes retiradas de recursos,<br />
o que pode afetar adversamente sua liquidez e condição financeira.<br />
• A inflação e as oscilações nas taxas de juros têm gerado efeitos adversos no<br />
Brasil.<br />
Embora o Governo Federal tenha conseguido manter a inflação em níveis próximos à<br />
meta nos últimos 12 anos, nós não podemos assegurar que o Governo Federal continuará<br />
mantendo esses níveis, bem como não há garantia de que os próximos governos também o<br />
manterão.<br />
Entre 2005 e 2012, a taxa básica de juros estabelecida pelo Banco Central, que é a<br />
taxa de juros adotada como referência para remunerar os detentores de títulos e valores<br />
mobiliários emitidos pelo Governo Federal e negociados no Sistema Especial de Liquidação<br />
e Custódia, ou taxa SELIC, variou entre 19,75% a.a. e 7,16% a.a. Expectativas de mercado<br />
sobre possíveis ações futuras do Governo na economia brasileira, ou sua intervenção no<br />
mercado de câmbio, e os efeitos do desaquecimento dos mercados financeiros globais<br />
geraram e continuam a gerar oscilações nas taxas de juros.<br />
Além do mais, se o Brasil registrar oscilações nas taxas de inflação no futuro, nossos<br />
custos e margens líquidas podem ser afetadas adversamente, e as medidas<br />
governamentais para combater a inflação podem incluir uma política monetária restritiva<br />
com taxas de juros elevadas que podem prejudicar os nossos negócios. Aumentos na taxa<br />
SELIC podem nos afetar adversamente, reduzindo a demanda por crédito, aumentando os<br />
custos de nossas reservas e aumentando o risco de inadimplência de clientes. De forma<br />
inversa, reduções na taxa SELIC também podem nos afetar adversamente se tais reduções<br />
diminuírem nossas margens.<br />
Aumentos na taxa básica de juros podem afetar adversamente o resultado das<br />
operações dos bancos brasileiros, por meio da redução da demanda por crédito, do<br />
aumento dos custos de captação e aumento do risco de inadimplência dos clientes, dentre<br />
outros. Em particular, o segmento de middle market tende a ser mais afetado pelo aumento<br />
da taxa básica de juros, o que pode causar um impacto adverso em nossos negócios.<br />
Reduções na taxa básica de juros também podem afetar adversamente o resultado dos<br />
bancos brasileiros, por meio da redução da receita proveniente dos ativos geradores de<br />
receita e da diminuição das margens, dentre outros.<br />
Qualquer dessas hipóteses poderá prejudicar nossos resultados operacionais, nosso<br />
fluxo de caixa, bem como o valor de mercado das ações de nossa emissão e,<br />
principalmente, nossas atividades.<br />
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