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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

Índice<br />

1. Responsáveis pelo formulário<br />

1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis 1<br />

2. Auditores independentes<br />

2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores 2<br />

2.3 - Outras informações relevantes 3<br />

3. Informações financ. selecionadas<br />

3.1 - Informações Financeiras 4<br />

3.2 - Medições não contábeis 5<br />

3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras 6<br />

3.4 - Política de destinação dos resultados 7<br />

3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido 9<br />

3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas 10<br />

3.7 - Nível de endividamento 11<br />

3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento 12<br />

3.9 - Outras informações relevantes 13<br />

4. Fatores de risco<br />

4.1 - Descrição dos fatores de risco 15<br />

4.2 - Comentários sobre expectativas de alterações na exposição aos fatores de risco 34<br />

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 35<br />

4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores,<br />

ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores<br />

40<br />

4.5 - Processos sigilosos relevantes 41<br />

4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em<br />

conjunto<br />

42<br />

4.7 - Outras contingências relevantes 43<br />

4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados 44<br />

5. Risco de mercado<br />

5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado 45


Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

Índice<br />

5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado 48<br />

5.3 - Alterações significativas nos principais riscos de mercado 56<br />

5.4 - Outras informações relevantes 57<br />

6. Histórico do emissor<br />

6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM 58<br />

6.3 - Breve histórico 59<br />

6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas 63<br />

6.6 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial 67<br />

6.7 - Outras informações relevantes 68<br />

7. Atividades do emissor<br />

7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas 69<br />

7.2 - Informações sobre segmentos operacionais 74<br />

7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais 78<br />

7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total 81<br />

7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades 84<br />

7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior 106<br />

7.7 - Efeitos da regulação estrangeira nas atividades 107<br />

7.8 - Relações de longo prazo relevantes 108<br />

7.9 - Outras informações relevantes 110<br />

8. Grupo econômico<br />

8.1 - Descrição do Grupo Econômico 111<br />

8.2 - Organograma do Grupo Econômico 114<br />

8.3 - Operações de reestruturação 115<br />

8.4 - Outras informações relevantes 116<br />

9. Ativos relevantes<br />

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros 117<br />

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados 119


Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

Índice<br />

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e<br />

contratos de transferência de tecnologia<br />

121<br />

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades 122<br />

9.2 - Outras informações relevantes 125<br />

10. Comentários dos diretores<br />

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais 126<br />

10.2 - Resultado operacional e financeiro 144<br />

10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras 158<br />

10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor 161<br />

10.5 - Políticas contábeis críticas 167<br />

10.6 - Controles internos relativos à elaboração das demonstrações financeiras - Grau de eficiência e deficiência<br />

e recomendações presentes no relatório do auditor<br />

172<br />

10.7 - Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios 173<br />

10.8 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras 174<br />

10.9 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 175<br />

10.10 - Plano de negócios 176<br />

10.11 - Outros fatores com influência relevante 177<br />

11. Projeções<br />

11.1 - Projeções divulgadas e premissas 178<br />

11.2 - Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas 179<br />

12. Assembleia e administração<br />

12.1 - Descrição da estrutura administrativa 180<br />

12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais 188<br />

12.3 - Datas e jornais de publicação das informações exigidas pela Lei nº6.404/76 190<br />

12.4 - Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração 191<br />

12.5 - Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de arbitragem 193<br />

12.6 / 8 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal 194<br />

12.7 - Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração 199<br />

12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores<br />

do emissor, controladas e controladores<br />

204


Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

Índice<br />

12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas,<br />

controladores e outros<br />

12.11 - Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos<br />

administradores<br />

206<br />

207<br />

12.12 - Outras informações relevantes 208<br />

13. Remuneração dos administradores<br />

13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária 209<br />

13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 214<br />

13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 218<br />

13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária 220<br />

13.5 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e<br />

conselheiros fiscais - por órgão<br />

221<br />

13.6 - Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária 222<br />

13.7 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatutária 223<br />

13.8 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de<br />

administração e da diretoria estatutária<br />

13.9 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8 - Método de<br />

precificação do valor das ações e das opções<br />

13.10 - Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos<br />

diretores estatutários<br />

13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e<br />

do conselho fiscal<br />

13.12 - Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou<br />

de aposentadoria<br />

13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam<br />

partes relacionadas aos controladores<br />

13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por<br />

qualquer razão que não a função que ocupam<br />

13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de<br />

controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor<br />

224<br />

225<br />

226<br />

227<br />

228<br />

229<br />

230<br />

231<br />

13.16 - Outras informações relevantes 232<br />

14. Recursos humanos<br />

14.1 - Descrição dos recursos humanos 233<br />

14.2 - Alterações relevantes - Recursos humanos 235<br />

14.3 - Descrição da política de remuneração dos empregados 236


Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

Índice<br />

14.4 - Descrição das relações entre o emissor e sindicatos 239<br />

15. Controle<br />

15.1 / 15.2 - Posição acionária 240<br />

15.3 - Distribuição de capital 248<br />

15.4 - Organograma dos acionistas 249<br />

15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte 250<br />

15.6 - Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor 255<br />

15.7 - Outras informações relevantes 256<br />

16. Transações partes relacionadas<br />

16.1 - Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de transações com partes<br />

relacionadas<br />

257<br />

16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas 258<br />

16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter<br />

estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado<br />

259<br />

17. Capital social<br />

17.1 - Informações sobre o capital social 260<br />

17.2 - Aumentos do capital social 262<br />

17.3 - Informações sobre desdobramentos, grupamentos e bonificações de ações 263<br />

17.4 - Informações sobre reduções do capital social 264<br />

17.5 - Outras informações relevantes 265<br />

18. Valores mobiliários<br />

18.1 - Direitos das ações 266<br />

18.2 - Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que<br />

os obriguem a realizar oferta pública<br />

18.3 - Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no<br />

estatuto<br />

268<br />

270<br />

18.4 - Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados 271<br />

18.5 - Descrição dos outros valores mobiliários emitidos 272<br />

18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação 273


Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

Índice<br />

18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros 274<br />

18.8 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e<br />

sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor<br />

275<br />

18.9 - Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de emissão de terceiros 276<br />

18.10 - Outras informações relevantes 277<br />

19. Planos de recompra/tesouraria<br />

19.1 - Informações sobre planos de recompra de ações do emissor 278<br />

19.2 - Movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria 279<br />

19.3 - Informações sobre valores mobiliários mantidos em tesouraria na data de encerramento do último exercício<br />

social<br />

280<br />

19.4 - Outras informações relevantes 282<br />

20. Política de negociação<br />

20.1 - Informações sobre a política de negociação de valores mobiliários 283<br />

20.2 - Outras informações relevantes 284<br />

21. Política de divulgação<br />

21.1 - Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação de informações 285<br />

21.2 - Descrever a política de divulgação de ato ou fato relevante indicando o canal ou canais de comunicação<br />

utilizado(s) para sua disseminação e os procedimentos relativos à manutenção de sigilo acerca de informações<br />

relevantes não divulgadas<br />

21.3 - Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de<br />

divulgação de informações<br />

286<br />

288<br />

21.4 - Outras informações relevantes 290<br />

22. Negócios extraordinários<br />

22.1 - Aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal nos<br />

negócios do emissor<br />

291<br />

22.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor 292<br />

22.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas<br />

atividades operacionais<br />

293<br />

22.4 - Outras informações relevantes 294


Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis<br />

Nome do responsável pelo conteúdo do<br />

formulário<br />

Cargo do responsável<br />

José Bezerra de Menezes<br />

Diretor Presidente<br />

Nome do responsável pelo conteúdo do<br />

formulário<br />

Cargo do responsável<br />

Milto Bardini<br />

Diretor de Relações com Investidores<br />

Os diretores acima qualificados, declaram que:<br />

a. reviram o formulário de referência<br />

<br />

b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a<br />

19<br />

<br />

c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do<br />

emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores<br />

Possui auditor?<br />

SIM<br />

Código CVM 418-9<br />

Tipo auditor<br />

Nome/Razão social<br />

Nacional<br />

KPMG Auditores Independentes<br />

CPF/CNPJ 57.755.217/0001-29<br />

Período de prestação de serviço 02/05/2002<br />

Descrição do serviço contratado<br />

Montante total da remuneração dos auditores<br />

independentes segregado por serviço<br />

Justificativa da substituição<br />

Os serviços elencados correspondem as atribuições dos referidos auditores: Auditoria das Demonstrações Financeiras anuais<br />

e semestrais; revisão das Informações Financeiras Anuais, Semestrais, Trimestrais - IFT´s e Informações Trimestrais - ITR´s;<br />

emissão de parecer sobre o relatório de Ouvidoria; elaboração do relatório sobre a Res. 2682 e revisão da DIPJ.<br />

A remuneração no ano de 2012 foi orçado no valor total de R$ 1.024.938,64<br />

Não se aplica<br />

Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância<br />

da justificativa do emissor<br />

Nome responsável técnico<br />

Não se aplica<br />

FRANCESCO LUIGI CELSO 01/01/2011 a 31/12/2011 050.243.058-33<br />

FRANCESCO LUIGI CELSO 01/01/2012 a 31/12/2012 050.243.058-33<br />

FRANCISCO LUIGI CELSO 01/01/2008 a 31/12/2010 050.243.058-33<br />

Período de prestação de<br />

serviço CPF Endereço<br />

Rua Dr. Renato Paes de Barros, 33, Itaim Bibi, São Paulo, SP, Brasil, CEP 04530-904, Telefone<br />

(11) 21838300, Fax (11) 21838300, e-mail: fcelso@kpmg.com.br<br />

Rua Dr. Renato Paes de Barros, 33, Itaim Bibi, São Paulo, SP, Brasil, CEP 04530-904, Telefone<br />

(11) 21838300, Fax (11) 21838300, e-mail: fcelso@kpmg.com.br<br />

Rua Dr. Renato Paes de Barros, 33, Itaim Bibi, São Paulo, SP, Brasil, CEP 04530-904, Telefone<br />

(11) 21838300, Fax (11) 21838300, e-mail: aspilborghs@kpmg.com.br<br />

PÁGINA: 2 de 294


Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

2.3 - Outras informações relevantes<br />

Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas<br />

nos itens acima.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

3.1 - Informações Financeiras - Consolidado<br />

Rec. Liq./Rec. Intermed.<br />

Fin./Prem. Seg. Ganhos<br />

(Reais) Exercício social (31/12/2012) Exercício social (31/12/2011) Exercício social (31/12/2010)<br />

Patrimônio Líquido 1.953.922.872,14 1.996.035.366,80 1.954.858.962,95<br />

Ativo Total 18.262.002.196,70 17.491.420.637,65 17.086.446.931,81<br />

Resultado Bruto 122.785.000,00 270.154.000,00 513.795.000,00<br />

Resultado Líquido 110.531.000,00 232.403.000,00 348.686.301,46<br />

Número de Ações, Ex-Tesouraria<br />

(Unidades)<br />

Valor Patrimonial de Ação (Reais<br />

Unidade)<br />

2.651.144.000,00 2.925.399.000,00 1.914.977.000,00<br />

252.903.569 252.903.569 252.903.569<br />

7,725960 7,892476 7,729661<br />

Resultado Líquido por Ação 0,437048 0,920000 1,380000<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

3.2 - Medições não contábeis<br />

No decorrer dos últimos 3 exercícios sociais, o Banco divulgou as seguintes<br />

medições não contábeis, com base nas demonstrações financeiras consolidas:<br />

Em (%) 31.12.2012 31.12.2011 31.12.2010<br />

(reapresentado)<br />

ROAE 5,6 9,3 18,7<br />

ROAA 0,6 1,1 2,4<br />

Índice de Eficiência 64,1 51,4 36,7<br />

Margem Financeira 7,5 7,6 8,6<br />

Índice de Capitalização<br />

(Basileia)<br />

15,8 18,1 17,2<br />

Sendo:<br />

Fonte : Demonstrações Financeiras Consolidadas (Release de Resultados – RI)<br />

ROAE (Return on Average Equity) – O índice é calculado através da seguinte<br />

fórmula: lucro líquido sobre o saldo médio do patrimônio líquido (lucro líquido / (PL de<br />

início de período + PL de fim de período) / 2).<br />

ROAA (Return on Average Assets) – O índice é calculado através da seguinte<br />

fórmula: percentual do lucro líquido sobre o saldo médio total de ativos (lucro líquido /<br />

(ativos de início de período + ativos de fim de período) / 2).<br />

Índice de Eficiência – O índice expressa a relação entre as receitas e as despesas<br />

operacionais do Banco ((despesas de pessoal + administrativas + tributárias) /<br />

(resultado da intermediação financeira + receitas de prestação de serviços + rendas de<br />

tarifas bancárias)).<br />

Margem Financeira – O índice indica o quanto de receitas de juros o Banco gera<br />

(receita líquida de juros + lucro na cessão de créditos / ativos geradores de receita).<br />

Índice de Capitalização (Basileia) – O índice demonstra o grau de suficiência do<br />

patrimônio de referência, em relação aos riscos existentes em suas operações ativas.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras<br />

Não houve evento subsequente a 31 de dezembro de 2012.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

3.4 - Política de destinação dos resultados<br />

a) Regras sobre<br />

retenção de lucros<br />

31.12.2012 31.12.2011 31.12.2010<br />

Não consta alteração.<br />

(O Estatuto Social do<br />

Banco foi consolidado<br />

na AGE - 30/04/2012,<br />

reordenando o artº. 44<br />

para artº. 47).<br />

Não consta alteração.<br />

Nos termos do art. 44 do Estatuto Social<br />

do Banco, o lucro líquido apurado em<br />

cada exercício social, será destinado: (a)<br />

5% (cinco por cento) para constituição do<br />

fundo de reserva legal, que não<br />

excederá a 20% (vinte por cento) do<br />

capital social; (b) parcela necessária à<br />

constituição de reserva para<br />

contingência, quando as circunstâncias<br />

assim o recomendarem, ou, conforme o<br />

caso, reversão desta mesma reserva<br />

constituída em exercícios anteriores, nos<br />

termos do art. 195 da Lei 6.404, de 15 de<br />

dezembro de 1976, (“Lei das Sociedades<br />

por Ações”); (c) 25% (vinte e cinco por<br />

cento) do lucro líquido para pagamento<br />

dos dividendos obrigatórios; (d) a parcela<br />

remanescente do lucro líquido ajustado<br />

poderá, após deliberação do Conselho<br />

de Administração, “ad referendum” da<br />

Assembleia Geral, ser destinada à<br />

reserva para investimento e expansão,<br />

que tem por finalidade reforçar o capital<br />

social e de giro do Banco, objetivando<br />

assegurar adequadas condições<br />

operacionais. O saldo desta reserva,<br />

somado aos saldos das demais reservas<br />

de lucros, excetuadas as reservas de<br />

lucros a realizar e as reservas para<br />

contingências, não poderá ultrapassar o<br />

valor do capital social. Uma vez atingido<br />

esse limite máximo, a Assembleia Geral<br />

poderá deliberar sobre a aplicação do<br />

excesso na integralização ou aumento<br />

do capital social, ou na distribuição de<br />

dividendos; e (e) no exercício em que o<br />

montante do dividendo obrigatório,<br />

calculado nos termos da Lei das<br />

Sociedades por Ações e do art. 44 do<br />

Estatuto Social do Banco, ultrapassar a<br />

parcela realizada do lucro do exercício,<br />

poderá ser destinado o excesso, após<br />

deliberação do Conselho de<br />

Administração, “ad referendum” da<br />

Assembleia Geral, à constituição de<br />

reserva de lucros a realizar, de acordo<br />

com o art. 197 da Lei das Sociedades<br />

por Ações. Ainda, por deliberação do<br />

Conselho de Administração poderão ser<br />

declarados e pagos dividendos à conta<br />

de lucros acumulados ou reservas de<br />

lucros existentes no último balanço anual<br />

ou semestral. Os dividendos não<br />

reclamados em 3 (três) anos, contados<br />

da data em que tenham sido postos à<br />

disposição dos acionistas, revertem em<br />

favor do Banco. Por deliberação do<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

3.4 - Política de destinação dos resultados<br />

b) Regras sobre<br />

distribuição de<br />

dividendos<br />

c) Periodicidade das<br />

distribuições de<br />

dividendos<br />

Não consta alteração.<br />

Não consta alteração.<br />

Conselho de Administração, poderão ser<br />

distribuídos lucros aos acionistas, a título<br />

de juros sobre o capital próprio, previstos<br />

no art. 9º da Lei nº. 9.249/95 e demais<br />

disposições legais e regulamentares<br />

pertinentes à matéria, em substituição<br />

total ou parcial dos dividendos<br />

obrigatórios ou intermediários. Os<br />

valores pagos aos acionistas a títulos de<br />

juros sobre o capital próprio, após a<br />

dedução do imposto de renda na fonte,<br />

serão computados para efeito da<br />

apuração do valor do dividendo mínimo<br />

obrigatório do exercício, de acordo com o<br />

art. 44. A Assembleia Geral poderá<br />

atribuir à Diretoria participação nos<br />

lucros nos termos do parágrafo primeiro<br />

do art. 152 da Lei das Sociedades por<br />

Ações, após as destinações previstas no<br />

art. 44.<br />

Não consta alteração. Conforme disposto no estatuto social do<br />

Banco, 25% do lucro líquido do exercício<br />

foram destinados ao pagamento do<br />

dividendo obrigatório.<br />

Ainda, em complemento à distribuição de<br />

dividendo obrigatório, o Banco realiza<br />

distribuições adicionais de dividendos, as<br />

quais ocorrem mediante a deliberação<br />

em AGE, para dividendos intermediários,<br />

e AGO, para dividendos<br />

complementares.<br />

Não consta alteração. A distribuição de dividendos ocorre na<br />

AGO do Banco. A distribuição de<br />

dividendos intermediários e intercalares<br />

é aprovada em RCA e ratificada na AGO.<br />

Durante o exercício social são pagos<br />

juros sobre capital próprio, nos limites<br />

fiscais, os quais são imputados ao<br />

dividendo mínimo obrigatório.<br />

d) Restrições à<br />

distribuição de<br />

dividendos<br />

Os valores de juros sobre capital próprio<br />

são ratificados em AGO e podem ser<br />

declarados dividendos complementares.<br />

Não consta alteração. Não consta alteração. Não há restrições especiais para<br />

distribuição de dividendos.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido<br />

(Reais) Exercício social 31/12/2012 Exercício social 31/12/2011 Exercício social 31/12/2010<br />

Lucro líquido ajustado 108.819.511,64 232.542.541,00 348.395.895,98<br />

Dividendo distribuído em relação ao lucro líquido ajustado 109,814865 49,670000 43,772043<br />

Taxa de retorno em relação ao patrimônio líquido do emissor 5,568468 11,614945 17,823967<br />

Dividendo distribuído total 119.500.000,00 115.500.000,00 152.500.000,00<br />

Lucro líquido retido 0,00 105.415.413,95 213.395.895,98<br />

Data da aprovação da retenção 15/04/2013 30/04/2012 29/04/2011<br />

Lucro líquido retido Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo<br />

Juros Sobre Capital Próprio<br />

Preferencial 9.069.224,30 30/03/2012 9.529.779,08 30/03/2011 9.529.779,05 30/06/2010<br />

Ordinária 16.930.775,70 30/03/2012 16.470.220,96 30/03/2011 16.470.220,95 31/03/2010<br />

Ordinária 16.930.775,70 29/06/2012<br />

Preferencial 9.069.224,30 29/06/2012<br />

Ordinária 16.930.775,70 28/09/2012<br />

Preferencial 9.069.224,30 28/09/2012<br />

Ordinária 16.930.775,70 28/12/2012<br />

Preferencial 9.069.224,30 28/12/2012<br />

Ordinária 16.470.220,96 30/06/2011<br />

Ordinária 16.930.775,70 30/09/2011<br />

Ordinária 16.930.775,70 29/12/2011<br />

Preferencial 9.069.224,26 29/12/2011<br />

Preferencial 9.069.224,26 30/09/2011<br />

Preferencial 9.529.779,08 30/06/2011<br />

Ordinária 16.470.220,95 30/06/2010<br />

Ordinária 16.470.220,95 30/09/2010<br />

Ordinária 16.470.220,95 29/10/2010<br />

Preferencial 9.529.779,05 29/10/2010<br />

Preferencial 9.529.779,05 31/03/2010<br />

Preferencial 9.529.779,05 30/09/2010<br />

Dividendo Obrigatório<br />

Ordinária 6.837.428,66 15/10/2012 3.255.918,35 18/11/2011 19.637.571,08 29/10/2010<br />

Preferencial 3.662.571,34 15/10/2012 2.267.306,10 12/04/2012 6.414.274,47 29/04/2011<br />

Ordinária 3.255.918,39 07/01/2013<br />

Preferencial 1.744.081,61 07/01/2013<br />

Ordinária 4.232.694,00 12/04/2012<br />

Preferencial 1.744.081,55 18/11/2011<br />

Ordinária 11.085.725,53 29/04/2011<br />

Preferencial 11.362.428,92 29/10/2010<br />

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3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas<br />

31.12.2012 31.12.2011 31.12.2010<br />

Lucros Retidos (em R$ mil) - - -<br />

Reservas Constituídas - Legal 5.440.975,58 11.627.127,05 17.419.794,80<br />

Reservas Constituídas – Estatutária 0 105.415.413,95 195.976.101,18<br />

Segue abaixo a descrição dos dividendos declarados à conta de reservas constituídas<br />

em exercícios sociais anteriores, relativos aos últimos 3 exercícios sociais:<br />

(em R$) 2012 2011 2010<br />

Dividendos declarados à<br />

- 6.500.000,00 17.500.000,00<br />

conta de Reservas<br />

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3.7 - Nível de endividamento<br />

Exercício Social<br />

Montante total da dívida,<br />

de qualquer natureza<br />

Tipo de índice<br />

Índice de<br />

endividamento<br />

31/12/2012 16.286.133.708,44 Índice de Endividamento 8,34000000<br />

Descrição e motivo da utilização de outro índice<br />

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3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento<br />

Exercício social (31/12/2012)<br />

Tipo de dívida Inferior a um ano Um a três anos Três a cinco anos Superior a cinco anos Total<br />

Garantia Real 931.012.341,80 1.254.724.661,40 397.139.461,47 0,00 2.582.876.464,67<br />

Quirografárias 8.825.395.893,89 3.340.608.535,09 500.103.504,62 1.037.149.310,17 13.703.257.243,77<br />

Total 9.756.408.235,69 4.595.333.196,49 897.242.966,09 1.037.149.310,17 16.286.133.708,44<br />

Observação<br />

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3.9 - Outras informações relevantes<br />

Abaixo prestamos informações adicionais que julgamos relevantes para os exercícios de<br />

2010, 2011 e 2012, relacionadas aos contratos financeiros do Banco:<br />

Trade Finance Credit Facility Agreement<br />

Em 16 de novembro de 2009, o Banco celebrou um Trade Finance Credit<br />

Facility Agreement com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (“BID”). Seus<br />

termos e condições prevêem a concessão de empréstimos do BID para o Banco no<br />

valor total principal de US$50.000.000,00, com o objetivo de permitir ao Banco<br />

disponibilizar tais recursos em favor dos seus clientes que desempenhem atividades<br />

de exportação ou importação de bens, serviços e commodities, aceitas e permitidas<br />

pelo BID (assim, o BID não financia a produção, troca ou uso de produtos como armas<br />

e munições, produtos ou substâncias ilegais, materiais radioativos, entre outros) para<br />

um dos países latino-americanos membros de mutuários do BID.<br />

O valor total do empréstimo principal compreende “empréstimos A”, até o valor<br />

de US$20.000.000,00 e “empréstimos B”, até o valor de US$30.000.000,00, sendo que<br />

o desembolso mínimo permitido a ser solicitado pelo Banco ao BID é, em qualquer das<br />

duas linhas de empréstimo, de US$1.000.000,00.<br />

Os prazos dos empréstimos são determinados pelo tomador em sua solicitação<br />

de desembolso encaminhada ao BID, podendo ser o 15º dia do 1º, 2º, 3º, 4º, 6º, 9º ou<br />

12º mês consecutivo ao da ocorrência do desembolso.<br />

Loan Agreement<br />

Em 18 de outubro de 2010, o Banco e a IFC celebraram contrato de<br />

empréstimo financeiro mediante um A/B Loan agreement, pelo qual o Banco obtém<br />

recursos diretamente da IFC (A-Loan) e por um sindicato de Bancos (B-Loan), nos<br />

montantes USD150 milhões mais EUR35 milhões, para financiar o aumento da<br />

carteira de crédito do Banco, preferencialmente empresas de pequeno e médio porte<br />

localizadas em especificas regiões geográficas do Brasil, conforme definido<br />

contratualmente.<br />

Loan Agreement – Interamerican Development Bank<br />

Em 19 de junho de 2007, Banco e BID firmaram contrato de empréstimo<br />

financeiro, no âmbito do qual o BID concederá empréstimo ao Banco no valor de<br />

US$100.000.000,00. Tal valor será emprestado para que o Banco aumente sua<br />

capacidade de repasse de recursos. O equivalente a 20% do valor emprestado<br />

(empréstimo A) será proveniente dos recursos de capital do próprio BID e os 80%<br />

restantes (empréstimo B) provirão de investidores participantes.<br />

Os valores providos no âmbito do empréstimo A deverão ser pagos até 15 de<br />

agosto de 2012, ao passo que o empréstimo B deverá ser saldado até 15 de agosto<br />

2010. O BID poderá exigir garantias ao Banco na forma de notas promissórias no valor<br />

total de cada empréstimo.<br />

Em caso de descumprimento de obrigação firmada pelo Banco, nos termos<br />

contratuais acordados, o BID poderá cancelar sua obrigação de emitir empréstimo e<br />

ainda declarar o vencimento antecipado integral da dívida, sem necessidade de<br />

qualquer interpelação, notificação ou alguma espécie de protesto.<br />

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3.9 - Outras informações relevantes<br />

US$110,000,000 Credit Agreement<br />

Em 19 de março de 2008, o Banco, através de sua agência localizada nas Ilhas<br />

Cayman, celebrou com o Wachovia Bank N.A. (na qualidade de agente administrativo)<br />

um Credit Agreement no valor de US$110.000.000,00. O valor foi desembolsado em<br />

favor do Banco em duas tranches, sendo a primeira (tranche A) no valor de<br />

US$65.000.000,00 e com vencimento em 19 de março de 2009 e a segunda (tranche<br />

B) no valor de US$45.000.000,00, com vencimento em 19 de março de 2010. A<br />

margem de juros aplicada aos valores desembolsados no âmbito de cada tranche<br />

também varia: 1,10%, para a tranche A e 1,46%, para a tranche B. Cada uma das<br />

tranches é garantida por uma nota promissória no valor da respectiva tranche. O<br />

contrato submete o Banco à manutenção de certos covenants financeiros.<br />

Aircraft Operating Lease Agreement<br />

Em 15 de março de 2010, o Banco celebrou com o Banco Latino-Americano de<br />

Comércio Exterior S.A. (Bladex) um contrato de arrendamento de aeronave (Aircraft<br />

Operating Lease Agreement), no montante de US$16,4 milhões. De acordo com esse<br />

contrato, o Bladex arrendou ao Banco uma aeronave Challenger 300 Bombardier.<br />

US$208,000,000<br />

Em janeiro de 2012 o BICBANCO realizou uma captação da ordem de US$ 208<br />

milhões com o Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID para estimular<br />

empréstimos a setores de alto impacto social. O banco é a primeira instituição<br />

financeira no Brasil a receber os recursos do programa piloto de crédito lançado pelo<br />

BID para Bancos na América Latina, destinados ao financiamento dos setores de<br />

saúde e educação.<br />

A operação consiste em um empréstimo senior de US$ 50 milhões (A Loan) do<br />

próprio BID por 05 anos, complementado por um empréstimo sindicalizado (B Loan)<br />

no mercado internacional pelos prazos de 02 e 03 anos, de US$ 158 milhões.<br />

Os recursos serão utilizados na expansão de empréstimos para pequenas e<br />

médias empresas no Brasil e para as áreas de saúde e educação, particularmente nas<br />

regiões Nordeste e Centro-Oeste.<br />

US$40,000,000<br />

No inicio de fevereiro de 2012 o Banco efetuou uma captação no montante de<br />

US$ 40 milhões pelo prazo de 10 anos junto à PROPARCO - Société de Promotion et<br />

de Participation pour la Coopération Economique S.A., do grupo Agence Française de<br />

Développement – AFD.Os recursos serão utilizados com o objetivo de estimular<br />

investimentos privados em países emergentes.<br />

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4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

a) Com relação ao Banco (Emissor)<br />

O gerenciamento de riscos da Instituição permite que os riscos inerentes sejam<br />

devidamente identificados, mensurados, mitigados e controlados, visando suportar o<br />

desenvolvimento sustentado das atividades e o contínuo aperfeiçoamento da gestão de<br />

riscos.<br />

O Banco centralizou o gerenciamento dos riscos Socioambientais, Mercado, Crédito,<br />

Liquidez, Operacional e Gestão de Capital com o objetivo de potencializar a eficiência de<br />

seus controles. Isso resulta em uma visão global das exposições a que o Banco está sujeito<br />

pela própria natureza de suas atividades, o que permite aperfeiçoar e tornar mais ágeis as<br />

decisões estratégicas, assegurar o cumprimento das políticas estabelecidas para a área e<br />

aperfeiçoar a identificação dos riscos que possam afetar essa estratégia de negócios e o<br />

cumprimento de objetivos.<br />

Atendendo à Resolução nº 3.988 de 30 de junho de 2011 do Conselho Monetário<br />

Nacional (CMN), a estrutura de Gerenciamento de Capital encontra-se em fase de<br />

adequação e implantação. Foi aprovada pelo Conselho de Administração a nomeação do<br />

diretor responsável e definição da estrutura organizacional, aplicável a todo o conglomerado<br />

financeiro e demais empresas integrantes do consolidado econômico financeiro. Em junho<br />

de 2012, também foi aprovada a política institucional e foram definidos os processos,<br />

procedimentos e sistemas necessários à efetiva implantação da estrutura de Gerenciamento<br />

de Capital.<br />

Da mesma forma, atendendo à Resolução nº 4.090 de 24 de maio de 2012 do<br />

Conselho Monetário Nacional (CMN), a estrutura de Gerenciamento de Liquidez foi<br />

estabelecida e encontra-se em fase de implantação. Foi aprovada pelo Conselho de<br />

Administração a nomeação do diretor responsável e definição da estrutura organizacional,<br />

aplicável a todo o conglomerado financeiro e demais empresas integrantes do consolidado<br />

econômico financeiro. Em junho de 2012, foi aprovada a política institucional e foram<br />

definidos os processos, procedimentos e sistemas necessários à efetiva implantação da<br />

estrutura de Gerenciamento de Liquidez.<br />

A Política de Gerenciamento de Riscos estabelece os princípios que norteiam a<br />

estratégia institucional no controle e gerenciamento dos riscos em todas as operações.<br />

Administrativamente, as ações são avaliadas nos diversos comitês que garantem a<br />

adequação do gerenciamento, considerando a complexidade dos produtos, a exposição ao<br />

risco e a relação risco-retorno que envolve todas as decisões de negócios da Instituição. A<br />

gestão de riscos está em linha com as diretrizes definidas pelo Banco Central e abrange<br />

todas as empresas controladas.<br />

As políticas de gestão de riscos do BICBANCO destinam-se a suportar a formulação<br />

do apetite ao risco, guiar os colaboradores e constituir procedimentos para monitorar,<br />

controlar, dimensionar e reportar os riscos à Diretoria Executiva. O envolvimento da Alta<br />

Administração com as questões de gestão de riscos ocorre por deliberações dos seus<br />

órgãos de administração, definidos, estatutariamente, como Conselho de Administração,<br />

Diretoria Executiva e os Comitês. A estrutura de governança garante uma gestão efetiva dos<br />

riscos.<br />

O gerenciamento de riscos da Instituição é realizado por decisões colegiadas,<br />

apoiando-se em Comitês específicos. A Diretoria de Governança Corporativa compõem-se,<br />

dentre outros, de departamentos direcionados para a gestão do risco socioambiental,<br />

mercado, do risco de crédito, do risco operacional, de liquidez e gestão de capital. Essas<br />

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4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

áreas suportam os Comitês de Riscos, de Controles Internos, Operacional e Financeiro que<br />

analisam e definem estratégias e ações dentro de sua área de atuação.<br />

Os comitês e os órgãos gestores de controles e de riscos dão suporte ao<br />

desenvolvimento e buscam a minimização de perdas ao adotar uma visão integrada<br />

centralizada. Têm como meta a automação e a formação da base de dados para o<br />

gerenciamento e a modelagem de riscos, baseada em dados históricos de perdas e<br />

evolução dos controles.<br />

Os controles mitigadores dos riscos possibilitam que os limites possam ser definidos<br />

previamente, considerando o perfil e os aspectos estratégicos e operacionais de cada<br />

unidade.<br />

Os limites ao risco consideram de forma ampla os valores que a Instituição se dispõe<br />

a admitir na realização dos seus objetivos, e está refletido na filosofia de gerenciamento de<br />

riscos corporativos, que por sua vez influenciam a cultura e o modo de atuação da<br />

Instituição.<br />

Esta tolerância é influenciada por diversos fatores, incluindo a avaliação da<br />

consistência do risco com a estratégia corporativa.<br />

Segue abaixo uma breve descrição de cada um dos principais riscos a que o Banco está<br />

exposto:<br />

I. Risco Externo<br />

É o risco relacionado a fatores externos e que não estão sob controle da Instituição.<br />

II. Riscos Financeiros<br />

Risco de Crédito<br />

Representado pela possibilidade de ocorrer perdas associadas ao não cumprimento,<br />

pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras nos termos<br />

pactuados, bem como à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração<br />

na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens<br />

concedidas na renegociação, aos custos de recuperação e a outros valores relativos ao<br />

descumprimento de obrigações financeiras da contraparte.<br />

Risco de Mercado<br />

Representado pela possibilidade de perda financeira por oscilação de preços e taxas<br />

de juros dos ativos financeiros da Instituição, uma vez que suas carteiras ativas e passivas<br />

apresentam descasamentos de prazos, moedas e indexadores.<br />

Risco de Liquidez<br />

Representado pelo descasamento no fluxo de caixa, decorrentes de dificuldade de<br />

se desfazer rapidamente de um ativo ou de se obter recursos, impossibilitando a liquidação<br />

de posições ou gerando responsabilidades em aberto.<br />

III. Riscos Não Financeiros<br />

Risco Operacional<br />

Representado pela perda resultante de processos internos, pessoas e sistemas<br />

inadequados ou falhos e de eventos externos. Essa definição inclui o Risco Legal, mas<br />

exclui o Estratégico e o de Imagem.<br />

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4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

Risco Socioambiental<br />

Dizem respeito aos riscos próprios e de seus clientes e fornecedores no que tange<br />

ao impacto social e ambiental de suas atividades.<br />

São convenientemente monitorados, já que estes aspectos podem interferir no<br />

desempenho do cliente e acarretar risco de crédito mais elevado. Por outro lado, podem<br />

referir-se ao tratamento dado pelas empresas clientes ao ambiente e à sociedade<br />

divergentes dos valores adotados pelo Banco, o que pode ocasionar risco de imagem e de<br />

reputação.<br />

IV. Risco Estratégico<br />

É o risco de perda resultante de processos ou tomada de decisões que impactem a<br />

sobrevivência, crescimento ou obtenção de vantagem competitiva do Banco. O Banco<br />

dispõe de instrumentos e sistemas que permitem o monitoramento do resultado das ações e<br />

propiciam às pessoas a capacidade de reagir de forma rápida e incisiva quando se<br />

defrontam com um risco de grande magnitude, porém, ainda mais importante e eficaz, é a<br />

capacidade que têm de se antecipar ao risco e desenvolver um plano de minimização de<br />

impactos e de transformá-los de antemão.<br />

V. Gestão de Riscos<br />

A Política de Gerenciamento de Risco do BICBANCO define um conjunto de<br />

controles, processos, ferramentas, sistemas e relatórios padrões, necessários para o<br />

adequado controle e gerenciamento dos Riscos.<br />

O Banco designou o Diretor de Controladoria responsável pela Estrutura de Riscos<br />

perante o Banco Central. O diretor indicado não é responsável por funções relacionadas à<br />

administração de recursos de terceiros ou de operações de tesouraria.<br />

VI. Gestão do Risco de Mercado<br />

O Departamento de Gerenciamento de Risco de Mercado é responsável pela<br />

manutenção e atualização anual da Política e estrutura da área. Atua de forma<br />

independente das áreas de negócios e é responsável pelo monitoramento e análise dos<br />

riscos de mercado advindos das atividades comerciais e tesouraria do Banco. Também é<br />

responsável por garantir que os níveis de exposição ao risco estejam de acordo com os<br />

limites adotados pelo Comitê Financeiro, assim como observar e recomendar níveis de<br />

capitalização adequados e compatíveis com tais riscos.<br />

O Risco de Mercado pode ser caracterizado por quatro principais tipos de medidas:<br />

posições (stale positions), sensibilidades (PV01), testes de estresse e o “Value-at-Risk”<br />

(incluindo testes de aderência e validações).<br />

Todas as métricas de risco são monitoradas continuamente de forma integrada com<br />

o objetivo de propiciar uma visão global do perfil de risco do BICBANCO. O monitoramento e<br />

controle das posições do banco não se limitam apenas ao cálculo do seu valor de mercado,<br />

mas reconhece uma sensibilidade adequada a real exposição aos diversos fatores de risco<br />

do banco. A complementação desta medida com as demais ferramentas de controle de risco<br />

torna melhor o monitoramento e análise das exposições.<br />

VII. Instrumentos para a Gestão do Risco de Mercado<br />

Análise de Cenários<br />

O Banco se utiliza de análises de cenários para testes de estresse, que são<br />

mecanismos importantes para entender a sensibilidade do capital e dos planos de negócio<br />

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4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

do BICBANCO em situações de eventos extremos. Além de considerar o efeito financeiro<br />

potencial sobre os planos de negócio, essa ferramenta fornece à Diretoria Executiva a<br />

possibilidade de estabelecer planos de ação para mitigar tais eventos, caso aconteçam.<br />

Exercícios periódicos são realizados para comparar o capital requerido existente com o<br />

volume demandado por cenários de estresse, incluindo a deterioração do cenário<br />

econômico global de forma mais severa. Técnicas qualitativas e quantitativas são utilizadas<br />

para estimar o impacto potencial sobre a posição de capital sob tais cenários.<br />

Estes instrumentos auxiliam na mitigação dos riscos apresentados por crises<br />

financeiras. Por outro lado, também se faz necessário a utilização de cenários analisados no<br />

passado, que podem representar informações privilegiadas na identificação de ações<br />

necessárias para a mitigação de riscos, quando eventos similares acontecem.<br />

Análise de Sensibilidade<br />

A análise de sensibilidade demonstra o impacto que a mudança de um determinado<br />

fator de risco gera sobre a carteira da instituição.<br />

A análise de sensibilidade é uma métrica particularmente importante para o<br />

gerenciamento do risco de juros de instituição, visto que pequenas mudanças nos fatores de<br />

risco podem gerar perdas ou ganhos significativos quando consideradas todas as carteiras.<br />

Com o intuito de medir a perda potencial em uma carteira devido a eventos extremos<br />

(baixa probabilidade) de mercado o Banco se utiliza do teste de estresse. A realização<br />

desses testes pela área de risco de mercado atende tanto às políticas globais do Banco<br />

quanto as exigências das autoridades reguladoras.<br />

Os testes de estresse são uma importante ferramenta para complementar o modelo<br />

primário de medida de risco (VaR).<br />

A área de risco de mercado é responsável pela definição e revisão da metodologia<br />

interna utilizada para os testes de estresse, realização e monitoramento periódicos dos<br />

testes de estresse e elaboração dos relatórios de resultados dos testes. Também é<br />

responsável pela realização e definição dos parâmetros utilizados nos testes de estresse<br />

exigidos pelas autoridades reguladoras.<br />

Value-at-Risk<br />

O Value-at-Risk (valor em risco ou VaR ) é uma importante ferramenta de<br />

gerenciamento de risco utilizada internamente e também utilizada para fins de cálculo de<br />

capital regulatório. Ele representa a máxima perda potencial esperada para um dado nível<br />

de confiança e por um determinado período de tempo (holding period). Os parâmetros<br />

empregados no cálculo do VaR podem variar de acordo com o perfil das posições que estão<br />

sendo analisadas.<br />

Back testing<br />

Back testing é um método utilizado na avaliação da qualidade do modelo de VaR<br />

utilizado pelo Banco. O método compara os resultados previstos pelo modelo de VaR com<br />

os resultados efetivos calculados pelas diferenças de preços de ativos e passivos marcados<br />

a mercado ( P&L). Sua função é medir a capacidade de previsão de perdas potenciais do<br />

modelo de VaR sob condições normais de mercado, dado um determinado nível de<br />

confiança. Caso o P&L exceda o VaR temos um outlier, caso a quantidade de outliers<br />

supere o nível de confiança, o modelo é revisado.<br />

O Banco, através da área de governança corporativa, tem como prática a utilização<br />

do Back Testing na validação e aderência do modelo de Value-at-Risk nas carteiras.<br />

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4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

Limites<br />

Os limites de risco de Mercado são importantes formas de controle utilizados para<br />

assegurar que as exposições estejam de acordo com o apetite de risco definido pelo Banco.<br />

O Comitê Financeiro define limites de VaR tanto para a carteira Trading quanto para a<br />

carteira Banking, além de limites específicos destas, quando submetidas a estresse, e<br />

compara os diversos fatores de risco aos quais o Banco possa estar exposto. O tipo de<br />

limite a ser definido e monitorado será previamente determinado pela área de risco de<br />

mercado.<br />

A área de risco de mercado é responsável por garantir que todas as exposições aos<br />

fatores de risco estejam de acordo com os limites previamente estabelecidos e aprovados.<br />

O monitoramento das posições, independente da classificação das operações, e os<br />

resultados da Carteira Trading são obtidos diariamente.<br />

Cabe à área de risco de mercado apontar os excessos de limites de risco para um<br />

determinado fator de risco ao Comitê Financeiro, que deverá tomar as providências<br />

necessárias para a adequação da exposição, conforme política interna do Banco. Os limites<br />

de risco de mercado são revisados anualmente pelo Comitê Financeiro.<br />

Em conformidade às políticas do Banco e aos normativos do Banco Central do Brasil que<br />

regem o assunto (Resolução nº 3.464 e Circular nº 3.354), as operações são divididas entre<br />

as carteiras de negociação (trading) e banking segundo o seguinte princípio básico:<br />

• Carteira de Negociação (trading): consiste em todas as operações com instrumentos<br />

financeiros e mercadorias, inclusive derivativos, detidas com intenção de negociação<br />

ou destinadas a hedge de outros elementos da carteira de negociação, e que não<br />

estejam sujeitas à limitação de sua negociabilidade. As operações detidas com<br />

intenção de negociação são aquelas destinadas à revenda, obtenção de benefício<br />

dos movimentos de preços efetivos ou esperados, ou realização de arbitragens.<br />

• Carteira Banking: formada pelas operações que não estejam classificadas na carteira<br />

de negociação.<br />

O processo de classificação de operações é definido pela área de negócios no<br />

momento da realização das operações.<br />

VIII. Risco de Crédito<br />

O Banco estabelece sua política de crédito com base em fatores internos e externos,<br />

relacionados ao ambiente econômico no Brasil além de estar amparado em procedimentos<br />

de análise desenvolvidos pela sua experiência ao longo dos anos. A aprovação de crédito<br />

possui ferramentas integradas de gestão e que automaticamente disponibilizam as<br />

informações às alçadas competentes, seguindo o fluxo determinado pela política de crédito<br />

e de formalização.<br />

O controle da exposição ao risco de crédito observa todos os aspectos pertinentes<br />

ao processo de concessão de crédito, concentração, exigência de garantias, prazos, dentre<br />

outros. Na Instituição, o risco de crédito decorre principalmente de operações de<br />

empréstimo, de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos além de<br />

obrigações financeiras relacionadas a compromissos de empréstimo e prestação de<br />

garantias.<br />

O Banco estabelece sua política de crédito com base em fatores internos e externos,<br />

relacionados ao ambiente econômico no Brasil e no exterior e está amparado em<br />

procedimentos de análise desenvolvidos pela sua experiência. O processo de aprovação de<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

crédito possui ferramentas integradas de gestão e que automaticamente disponibilizam as<br />

informações às alçadas competentes, seguindo o fluxo determinado pela política de crédito<br />

e de formalização.<br />

O processo centralizado de tomada de decisões aperfeiçoa oportunidades de<br />

negócios, bem como propicia a necessária tempestividade e flexibilidade na sua aprovação.<br />

A política de crédito é formulada segundo fatores internos - dos quais o rating é o<br />

principal instrumento - e externos relacionados à análise de conjuntura nacional e<br />

internacional.<br />

O Banco conta com instrumento de avaliação de carteiras que torna possível medir a<br />

rentabilidade das operações em função do capital econômico que consomem e do valor da<br />

perda esperada para a carteira de crédito, além de propiciar o apreçamento de operações<br />

em função do risco. Testes de estresse são usados para mensurar possíveis perdas em<br />

cenários que a área de risco julgue prováveis, para um intervalo de confiança de até 99,9%.<br />

IX. Risco de Mercado<br />

A estrutura de gerenciamento de risco de mercado do BICBANCO define um<br />

conjunto de políticas, controles, processos, ferramentas, sistemas e relatórios padrões,<br />

necessários para o adequado controle e gerenciamento desse risco.<br />

A gestão abrange todos os instrumentos que compõem as carteiras e tornou-se<br />

ferramenta essencial para aperfeiçoar o uso do capital e selecionar as melhores<br />

oportunidades de negócios de forma a obter a melhor relação risco x retorno. As operações<br />

são sempre realizadas em mercados autorizados pelos reguladores e com instrumentos que<br />

apresentem liquidez, evitando distorções de preços que possam impactar negativamente os<br />

resultados da Instituição.<br />

O risco de mercado é gerenciado de modo a atender às recomendações e normas<br />

dos órgãos reguladores, está alinhado às melhores práticas do mercado e aderente às<br />

políticas internas do Banco. Para efeito de classificação quanto à intenção de negociação,<br />

as carteiras são divididas em duas categorias. As operações com intenção de negociação e<br />

destinadas à revenda, obtenção de benefício de movimentos de preços e realização de<br />

arbitragem (trading book) são segregadas daquelas estruturais, com seus eventuais hedges,<br />

e das destinadas à gestão ativa da carteira (banking book) no momento de sua realização.<br />

O monitoramento e controle das posições do Banco apenas por seu valor de<br />

mercado não fornecem uma sensibilidade adequada a real exposição aos diversos fatores<br />

de risco. A complementação desta medida com as demais ferramentas de controle de risco<br />

faz-se necessário para melhor monitoramento e análise das exposições. Todas as métricas<br />

de risco são monitoradas continuamente de forma integrada com o objetivo de propiciar uma<br />

visão global do perfil de risco do BICBANCO.<br />

Diariamente, os valores das carteiras são marcados a mercado (MtM), são<br />

calculados o Value at Risk (VaR) e o VaR em cenários de estresse e comparados aos<br />

limites preestabelecidos pelo Comitê de Tesouraria.<br />

Durante todo o ano de 2012, os níveis médios de risco de mercado não<br />

apresentaram mudanças significativas, mantendo-se praticamente estáveis e reduzidos<br />

quando comparados ao Patrimônio Líquido da Instituição. Em 31 de dezembro de 2012, o<br />

VaR para exposição de trading atingiu 586,6 mil e o VaR Global (Trading e Banking) – R$<br />

26,7 milhões. Comparativamente, em 31 de dezembro de 2011, o VaR para a posição de<br />

trading atingiu R$ 2,6 milhões e o VaR Global – R$ 28,8.<br />

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4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

Para fins de comparação, em 31 de dezembro de 2010, o VaR para a posição de<br />

trading atingiu R$ 1,6 milhão e o VaR Global (trading e banking) - R$ 18,7 milhões.<br />

Comparativamente, em 31 de dezembro de 2009 o VaR para a posição de trading<br />

atingiu R$ 2,3 milhões e o VaR Global foi de R$ 10,1 milhões.<br />

A área de risco de mercado é responsável pela definição e revisão da metodologia<br />

interna utilizada para os testes de estresse, que são uma importante ferramenta para<br />

complementar o modelo primário de medida de risco (VaR).<br />

A área também é responsável pela realização e definição dos parâmetros utilizados<br />

nos testes de estresse exigidos pelas autoridades reguladoras, além de periodicamente<br />

realizar e monitorar os testes de estresse.<br />

Exposição Cambial - A Instituição adota política de não gerar exposição relevante em<br />

moedas estrangeiras que exija capital para sua cobertura.<br />

A estratégia de gestão do risco cambial tem como objetivo não permitir impactos<br />

significativos no resultado, decorrentes de variação cambial.<br />

Para essa finalidade, o risco cambial é neutralizado e os investimentos são<br />

remunerados em reais por meio de utilização de instrumentos financeiros derivativos. Com o<br />

intuito de gerenciar as exposições e analisar os impactos possíveis em diversos cenários, o<br />

Banco acompanha a composição dos ativos e passivos, detalhados por indexador.<br />

A exposição cambial, para efeito do requerimento de capital atendendo a Circular<br />

BACEN 3.389 de 25 de junho de 2008, somava R$ 17,4 milhões ante os R$ 49,5 milhões de<br />

dezembro de 2011, R$ 52,0 milhões em 31/12/2010, R$ 81,7 milhões em 31/12/2009. O<br />

descasamento global, que compensa as exposições contrárias (compradas e vendidas)<br />

realizadas no país e no exterior somava R$ 8,1 milhões em 31/12/2012, 16,4 milhões em<br />

31/12/2011, R$ 12,2 milhões em 31/12/2010 e R$ 27,6 milhões em 31/12/2009.<br />

X. Principais Riscos de Mercado Geridos<br />

Risco de taxas de juros<br />

O Banco e suas controladas utilizam recursos gerados por meio de suas atividades<br />

operacionais e, em especial, pela captação de recursos de clientes. Para complementarem<br />

suas necessidades de caixa, o Banco e suas controladas obtêm recursos substancialmente<br />

indexados à variação do CDI e é nessa possibilidade de flutuação que reside o risco em<br />

relação à taxa de juros. Para mitigar esse efeito, o Banco e suas controladas adotam a<br />

política de emprestar e financiar clientes preferencialmente em operações também<br />

indexadas ao CDI. Apenas o spread desses negócios está exposto à volatilidade do CDI,<br />

que poderá influenciar os resultados e lucro, se houver flutuações significativas.<br />

Risco de taxa de câmbio (cupom cambial e dólar à vista)<br />

A estratégia de gestão do risco cambial tem como objetivo não permitir impactos no<br />

resultado decorrentes de variação na cotação das moedas. Para tanto, o risco cambial é<br />

neutralizado e os investimentos são remunerados em reais, por meio de utilização de<br />

instrumentos financeiros derivativos.<br />

O Banco adota a política de não gerar exposição relevante em moedas estrangeiras<br />

que exija capital para sua cobertura, em consonância com a sua principal atuação de<br />

negócios, que é a concessão de crédito. As posições de ativos e passivos do Banco estão<br />

em sua grande parte em hedge natural, em vista de suas aplicações e captações estarem<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

indexadas ao CDI. Da mesma forma, as captações internacionais são protegidas através de<br />

hedge efetuado com derivativos apropriados.<br />

A utilização de derivativos como swaps e contratos futuros de dólar têm o propósito<br />

de anular ou minimizar perdas cambiais com uma desvalorização acentuada do Real (R$)<br />

perante as moedas estrangeiras. Após o hedge, essas operações permanecem casadas em<br />

termos de valor, prazos e moedas, trocando a exposição cambial inicial dos empréstimos<br />

pela exposição ao CDI. O Banco cuida para que os vencimentos das operações e seus<br />

hedges ocorram simultaneamente.<br />

Risco de bolsa (BM&FBOVESPA)<br />

Advém da posição da Tesouraria na sua carteira de trading e que pode conter<br />

posições em ações e futuros que apresentem riscos de volatilidade e, consequentemente,<br />

de impacto nos resultados.<br />

Risco de inflação<br />

Decorre de posições de títulos ou empréstimos realizados e indexados a índices de<br />

preços, cujo hedge é imperfeito ou inexistente. A política de exposição aos riscos não<br />

permite grandes impactos mesmo em cenário adverso, considerando todos os fatores de<br />

risco já mencionados. O Banco realiza seus negócios com gaps mínimos entre ativos e<br />

passivos, além de realizar hedge de suas operações em relação aos indexadores CDI, taxas<br />

de câmbio e inflação. Desta forma, não se espera que uma eventual volatilidade venha a<br />

alterar sobremaneira os resultados.<br />

XI. Gestão do Risco Operacional<br />

Os riscos operacionais são revisados ao menos semestralmente, incluindo-se a<br />

avaliação de seus controles e ajustando-os de acordo com suas estratégias e do apetite ao<br />

risco.<br />

A governança do risco operacional é exercida pelos gestores, área de governança<br />

corporativa e riscos da Instituição. A estrutura de gestão é distinta daquelas que lidam com o<br />

risco de mercado e de crédito permitindo um efetivo sistema de controles internos que visa à<br />

redução da probabilidade de erros humanos e irregularidades em processos, produtos e<br />

sistemas.<br />

Os Comitês de Risco e de Controles Internos determinam qual o nível aceitável de<br />

tolerância ao risco.<br />

O cálculo da exposição ao risco operacional é mensalmente calculada e ajustada<br />

segundo a estratégia de atuação e o apetite ao risco determinado para o momento.<br />

XII. Risco de Liquidez<br />

A ocorrência de eventuais desequilíbrios entre o fluxo dos ativos negociáveis e<br />

passivos exigíveis que possam afetar a capacidade de pagamento da Instituição é tratada<br />

pela estrutura de gestão especializada. O Fluxo de caixa é avaliado diariamente e são<br />

definidas ações táticas para sua manutenção. Pela sua importância, os limites de liquidez e<br />

os modelos de estresse são também nesse foro definidos bem como as decisões<br />

estratégicas e a política de contingência.<br />

O Banco possui política de caixa mínimo, que considera a possibilídade de resgates<br />

antecipados de passivos e necessidade de renovações de operações ativas em caso de<br />

turbulência na economia. São os seguintes os indicadores definidos para o cenário de stress<br />

de mercado e institucional:<br />

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4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

a) A reserva financeira, em moeda nacional, como ponto inicial da análise.<br />

b) Não liquidação de quaisquer operações empréstimo no período.<br />

c) Perda da carteira passiva, por liquidação antecipada com distribuição dos maiores<br />

percentuais diários ocorridos desde junho de 2008.<br />

d) Renovações de captações no vencimento com distribuição dos piores percentuais<br />

de renovações dos vencimentos de captações diários no mesmo período.<br />

e) Novas emissões de captação com distribuição dos piores percentuais de emissões<br />

sobre o total da carteira no mesmo período.<br />

Na simulação em condições severas de estresse realizada para a data base de<br />

31.12.2012 os resultados revelaram caixa suficiente para superarem amplamente os limites<br />

mínimos de liquidez de curto prazo<br />

XIII. Risco Operacional<br />

A exposição ao risco operacional é revisada ao menos semestralmente, incluindo-se<br />

a avaliação de seus controles e ajustando-os de acordo com suas estratégias e seu apetite<br />

ao risco. A estrutura de gestão é distinta daquelas que lidam com o risco de mercado e de<br />

crédito permitindo um efetivo sistema de controles internos, que visa à redução da<br />

probabilidade de erros humanos e irregularidades em processos, produtos e sistemas. Os<br />

Comitês de Risco e de Controles Internos determinam qual o nível aceitável de tolerância ao<br />

risco.<br />

O Banco aloca capital para risco operacional atendendo a legislação e adota a<br />

Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada, prevista no § 1º do art.1º da Circular nº.<br />

3.383, de 30 de abril de 2008. Complementada a visão do risco operacional por intermédio<br />

de modelo gerencial de avaliação econômica por linha de negócios, com quantificação dos<br />

riscos operacionais por meio de modelos estatísticos. Para tanto, é utilizado o sistema<br />

Regency desenvolvido pela empresa UB Sistemas, que permite o cálculo de perdas<br />

esperadas e alocação de capital para perdas não esperadas (VaR no intervalo de confiança<br />

99,9%).<br />

XIV. Risco Socioambiental<br />

Para o BICBANCO, os riscos socioambientais são convenientemente monitorados, já<br />

que esses aspectos interferem em seu desempenho e/ou conflitar com as premissas que<br />

defende. Em função disso, o Banco dispõe de uma política específica, que prevê ações e<br />

procedimentos no processo de aprovação de crédito às empresas, na manutenção de conta<br />

corrente e nos investimentos de clientes, o que permite integrar a questão socioambiental<br />

aos negócios. Coerente com a estratégia de atuar em parceria com seus clientes, essa<br />

política tem como meta colaborar para mudanças efetivas na relação entre atividades<br />

produtivas–comerciais e meio ambiente–sociedade.<br />

Ao mesmo tempo em que estimulam a adoção de práticas socioambientais nas<br />

atividades de seus clientes, essas iniciativas demandam treinamento específico dos<br />

profissionais do Banco, com a visão de transformar esses valores em cultura da Instituição.<br />

O Banco desenvolveu uma metodologia própria para a avaliação dos riscos<br />

socioambientais, com base na categoria desses riscos e que se baseiam no contrato<br />

firmado com a Fundação Getúlio Vargas para elaborar um sistema de avaliação. O projeto<br />

estabeleceu uma série de questionários – dirigidos a setores e atividades mais propensos a<br />

impactar o meio ambiente e/ou que mais afetem o bem-estar das pessoas – a serem<br />

aplicados pelos gestores a clientes, fornecedores e parceiros comerciais.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

Numa iniciativa pioneira, o Banco também firmou convênio, para criar um sistema de<br />

aferição de riscos socioambientais, que atribui um “rating socioambiental”, destinado a<br />

clientes que operem com quaisquer produtos ou serviços.<br />

XV. Riscos Estratégicos<br />

O Banco dispõe de um Comitê de Governança, composto por diretores e todos os<br />

presidentes dos diversos comitês existentes na Instituição e que possui a atribuição de<br />

avaliar e dirigir as discussões dos riscos e propor estudos e avaliações que aperfeiçoem as<br />

soluções. No Comitê da Diretoria Executiva, os assuntos são tratados por todos os diretores<br />

que podem avaliar questões pertinentes a:<br />

1. iniciativas falhas, oportunidade no lançamento de novos produtos, expansão do<br />

mercado, e restrições ao crescimento.<br />

2. Mudanças das preferências dos clientes<br />

3. Avaliações dos pares e alterações na concepção do negócio no setor<br />

4. Concorrência e seus impactos<br />

5. Força da marca e negócio<br />

6. Desempenho do setor e análise prospectiva de resultados.<br />

7. Crescimento e desenvolvimento da Instituição<br />

b) Com relação ao seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle;<br />

Atualmente, o Banco é diretamente controlado pela Gemini Holding e indiretamente<br />

pela Primus Holding (através da BIC Corretora), as quais são controladas pela família<br />

Bezerra de Menezes. A família Bezerra de Menezes detém, direta e indiretamente, 98,25%<br />

das ações ordinárias e 74,69% do total de ações do Banco (incluindo as ações em<br />

tesouraria), tendo, portanto, o poder de tomada de decisões sobre o Banco, podendo<br />

aprovar transações com partes relacionadas, reestruturações societárias, emissão de novas<br />

ações e prestação de garantias. Embora a família Bezerra de Menezes tenha,<br />

historicamente, adotada uma postura conservadora em relação aos investimentos do Banco,<br />

não há como prever se os interesses dos controladores sempre coincidirão com os<br />

interesses dos acionistas e se os interesses dos acionistas não serão afetados<br />

adversamente em decorrência dessa discrepância. Ademais, membros da família Bezerra<br />

de Menezes atuam de forma ativa na gestão do Banco. Qualquer mudança no controle do<br />

Banco pode afetar substancialmente e adversamente a gestão e os resultados operacionais<br />

do Banco.<br />

c) Com relação aos seus acionistas<br />

Um mercado de negociação ativo e líquido para as ações de emissão do Banco<br />

poderá não se desenvolver, limitando a capacidade dos investidores de vender suas ações<br />

pelo preço e no momento desejado.<br />

Determinadas medidas tomadas pelo Banco Central em relação a outras instituições<br />

financeiras podem afetar adversamente a confiança dos investidores e, consequentemente,<br />

ter um efeito adverso em na liquidez e posição financeira.<br />

d) Com relação à suas controladas e coligadas<br />

O Banco Central trata o Banco e suas subsidiárias e afiliadas como uma única<br />

instituição financeira para fins normativos. Embora a base de capital consolidada do Banco<br />

proporcione solidez e flexibilidade financeira para suas subsidiárias e coligadas, as<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

atividades destas últimas poderiam indiretamente colocar a base de capital consolidada do<br />

Banco em risco, tendo em vista que qualquer investigação ou intervenção do Banco Central<br />

nos negócios das subsidiárias ou coligadas do Banco poderia ter um impacto adverso nas<br />

outras subsidiárias e coligadas do Banco e, por fim, no próprio Banco.<br />

e) Com relação a seus fornecedores<br />

O Banco está sujeito à interrupção de algumas atividades prestadas por funcionários<br />

terceirizados, o que pode interferir negativamente na realização dos negócios.<br />

O Banco utiliza alguns serviços terceirizados que envolvem serviços de caráter<br />

acessório ou complementar ao seu funcionamento regular. Neste sentido, o Banco está<br />

sujeito a efeitos negativos advindos de possibilidades de interrupções de certas atividades<br />

prestadas por terceirizados, principalmente aquelas relacionadas à tecnologia da<br />

informação.<br />

f) Com relação a seus clientes<br />

O aumento da inadimplência dos tomadores de crédito poderá afetar negativamente<br />

os resultados do Banco.<br />

A capacidade dos tomadores de crédito de honrar pontualmente suas obrigações é<br />

diretamente relacionada ao desempenho da atividade econômica no País, que afeta, em<br />

especial, o desempenho das empresas de middle-market. Situações de crise econômica ou<br />

o fraco desempenho da economia poderão gerar um aumento da inadimplência das<br />

operações de crédito. O aumento no nível de inadimplência da nossa carteira de crédito<br />

pode resultar no aumento das perdas obtidas com operações de crédito e afetar<br />

adversamente os nossos negócios e a nossa situação financeira.<br />

g) Com relação aos setores de atuação<br />

O Banco enfrenta concorrência de instituições financeiras nacionais e internacionais,<br />

assim como de gestores independentes de ativos, que pode afetar adversamente os<br />

negócios e resultados do Banco.<br />

O mercado para serviços financeiro e bancário no Brasil é altamente competitivo.<br />

Desde o início dos anos 90, o mercado bancário brasileiro tem experimentado um período<br />

de consolidação. Certos bancos foram liquidados, importantes bancos estatais foram<br />

privatizados e muitas instituições privadas de médio porte foram adquiridas. Adicionalmente,<br />

muitas das maiores instituições financeiras do mundo estabeleceram suas operações no<br />

Brasil.<br />

O setor bancário brasileiro também enfrenta crescente competição de bancos de<br />

investimentos e demais instituições financeiras intermediárias que podem fornecer às<br />

empresas maiores acesso ao mercado de capitais como alternativa aos empréstimos<br />

bancários. No setor de atividades corporativas, o Banco compete com outros bancos<br />

brasileiros que prestam serviços similares, bem como com instituições financeiras<br />

estrangeiras que operam no Brasil.<br />

O setor regulatório brasileiro das instituições financeiras impõe limites à entrada de<br />

novas instituições financeiras no mercado e não faz distinção entre uma instituição nacional<br />

ou internacional, exceto pelo requerimento de autorização do Governo Federal para a<br />

incorporação de instituições financeiras estrangeiras. Como resultado disso, a presença de<br />

instituições internacionais no Brasil, muitas das quais com mais recursos do que o Banco, e<br />

a competição no setor bancário brasileiro, têm crescido. A privatização de bancos outrora<br />

estatais também contribuiu para o aumento dessa competição. Como resultado da<br />

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4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

consolidação deste processo, o setor bancário brasileiro é hoje dominado por instituições de<br />

grande porte e um grupo de bancos competem agressivamente para ganhar mercado para<br />

seus produtos financeiros.<br />

Neste ambiente em que se encontra o atual sistema financeiro brasileiro, o Banco<br />

enfrenta crescente competição de bancos nacionais e internacionais, bem como de gestores<br />

independentes de ativos.<br />

A mencionada crescente competição pode afetar adversamente os resultados dos<br />

negócios do Banco, bem como suas perspectivas, por meio de, dentre outros:<br />

<br />

redução nas margens de lucro do Banco em seus serviços, produtos e ofertas;<br />

aumento na competição por oportunidades de investimento; e,<br />

<br />

limitação na capacidade do Banco de expandir suas operações e bases de<br />

clientes.<br />

Assim sendo, não é possível assegurar que conseguiremos concorrer<br />

adequadamente com outros bancos e instituições financeiras em todos os segmentos de<br />

nossos negócios, particularmente com instituições financeiras nacionais e estrangeiras de<br />

maior porte, que dispõem de quantidade maior de recursos do que nós e de uma extensa<br />

rede de agências e outros canais de distribuição próprios.<br />

• Deterioração nas condições da economia e do mercado em outros países,<br />

especialmente em países emergentes, podem afetar adversamente a<br />

economia brasileira e os negócios do Banco.<br />

O mercado de valores mobiliários emitidos por companhias brasileiras é influenciado<br />

por condições de mercado e econômicas no Brasil e, em diferentes graus, pelas condições<br />

de mercado nos demais países na América Latina e nos Estados Unidos. Embora as<br />

condições econômicas sejam diferentes em cada país, as reações dos investidores ao<br />

desenvolvimento de um país podem afetar os mercados de capitais de outros países. Isso<br />

pode afetar o preço de mercado das ações do Banco e fazer com que o Banco não tenha<br />

acesso ao mercado de capitais e a financiamentos em condições aceitáveis.<br />

A disponibilidade de crédito para as entidades que operam em mercados como o<br />

brasileiro é significativamente influenciado por níveis de confiança dos investidores nesses<br />

mercados como um todo e qualquer fator que impacte na confiança do mercado (por<br />

exemplo, uma diminuição na classificação de risco de crédito ou a intervenção estatal ou do<br />

Banco Central em um mercado) pode afetar o preço ou disponibilidade das fontes de<br />

captação de recursos para entidades inseridas em quaisquer desses mercados.<br />

• O Governo Federal exerceu e continua a exercer influência significativa sobre<br />

a economia brasileira. Esta influência, bem como as condições políticas e<br />

econômicas brasileiras, podem afetar adversamente o resultado e os<br />

negócios do Banco.<br />

A economia brasileira tem sido marcada por frequentes e, por vezes, significativas<br />

intervenções do Governo Federal, que modifica as políticas monetária, de crédito, fiscal e<br />

outras. As ações do Governo Federal para controlar a inflação e efetuar outras políticas<br />

envolveram no passado, entre outras, controle de salários e de preços, desvalorização da<br />

moeda, controles no fluxo de capital e determinados limites sobre as mercadorias e serviços<br />

importados. Não podemos prever quais medidas ou políticas o Governo Federal poderá<br />

adotar no futuro. Podemos ser adversamente afetados em razão de mudanças na política<br />

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4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

pública em nível federal, estadual e municipal, referentes a tarifas públicas e controles de<br />

câmbio, bem como de outros fatores, tais como:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

variação nas taxas de câmbio;<br />

compulsório;<br />

ambiente regulatório relacionado às nossas atividades;<br />

crescimento da economia e inflação;<br />

políticas de restrição e controle cambial, como aquelas impostas em 1987 e<br />

1990;<br />

taxas de juros;<br />

liquidez no mercado doméstico financeiro e de capitais e mercados de crédito;<br />

política fiscal e regime tributário;<br />

aumentos nas taxas de desemprego, reduções nos salários e níveis de renda e<br />

outros fatores que influenciam a capacidade de nossos clientes de cumprirem<br />

suas obrigações para conosco; e<br />

medidas de cunho político, social e econômico que ocorram e que possam afetar<br />

o Brasil.<br />

Os resultados de nossas operações e situação financeira são significativamente<br />

afetados pela inflação, flutuações nas taxas de juros e de políticas monetárias relacionadas,<br />

que podem ter um efeito material adverso sobre o crescimento da economia brasileira e<br />

sobre nós, incluindo nossa carteira de crédito, nosso custo de captação e nossa receita de<br />

operações de crédito.<br />

A incerteza sobre se o governo brasileiro no futuro implantará mudanças nas<br />

políticas ou regulamentações pode contribuir para aumentar a volatilidade nos mercados de<br />

valores mobiliários brasileiros e em títulos de emissores brasileiros, que por sua vez pode<br />

ter um efeito relevante adverso sobre nós e sobre o valor de mercado das ações por nós<br />

emitidas.<br />

Adicionalmente, mudanças nas administrações podem resultar em mudanças nas<br />

políticas governamentais que podem refletir para nós.<br />

• Intervenções pelo Banco Central em outro banco brasileiro podem afetar a<br />

confiança dos investidores e, portanto, afetar adversamente a liquidez e a<br />

condição financeira do Banco.<br />

Durante o último trimestre de 2004, o Banco e outros bancos brasileiros de médio<br />

porte tiveram por experiência uma diminuição significante em seus depósitos e<br />

investimentos devido a certas condições no mercado financeiro brasileiro, particularmente a<br />

intervenção do Banco Central no Banco Santos ocorrida em outubro de 2004.<br />

Adicionalmente, como resultado dos efeitos da crise econômica global no segmento<br />

financeiro brasileiro, no último trimestre de 2008, algumas medidas foram promulgadas pelo<br />

Governo Federal para aumentar o envolvimento do setor público brasileiro no segmento<br />

financeiro. Por exemplo, o Conselho Monetário Nacional e o Banco Central promulgaram<br />

medidas para que o segmento financeiro brasileiro tivesse maior liquidez através do<br />

aumento do nível das reservas e depósitos compulsórios dos bancos, e, ainda, da obrigação<br />

às instituições financeiras de maior porte de fornecer financiamento para instituições<br />

financeiras de menor porte, incluindo o Banco.<br />

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4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

Em 31 de dezembro de 2012, os depósitos a prazo de nossos dez mais importantes<br />

clientes em termos de quantia depositada (R$854,3 milhões) representaram 12,2% no total<br />

de nossos depósitos a prazo. Ainda nessa data, 90,0% de nossos depósitos a prazo<br />

estavam concentrados em pessoas jurídicas, investidores institucionais e instituições<br />

financeiras, enquanto o valor remanescente (10,0%) estava relacionado a pessoas físicas.<br />

Se o Banco Central intervier em outro banco ou no segmento financeiro brasileiro em geral,<br />

o Banco e outras instituições financeiras de pequeno a médio porte poderiam passar por um<br />

período de rápidas retiradas de depósito e um declínio de investimentos, o que poderia<br />

afetar adversamente nossa liquidez, condição financeira e resultados operacionais.<br />

Não há garantias de que o Banco Central não irá intervir em questões de outras<br />

instituições financeiras que estejam passando por problemas. No caso de nova intervenção,<br />

as instituições financeiras de médio porte podem encarar significantes retiradas de recursos,<br />

o que pode afetar adversamente sua liquidez e condição financeira.<br />

• A inflação e as oscilações nas taxas de juros têm gerado efeitos adversos no<br />

Brasil.<br />

Embora o Governo Federal tenha conseguido manter a inflação em níveis próximos à<br />

meta nos últimos 12 anos, nós não podemos assegurar que o Governo Federal continuará<br />

mantendo esses níveis, bem como não há garantia de que os próximos governos também o<br />

manterão.<br />

Entre 2005 e 2012, a taxa básica de juros estabelecida pelo Banco Central, que é a<br />

taxa de juros adotada como referência para remunerar os detentores de títulos e valores<br />

mobiliários emitidos pelo Governo Federal e negociados no Sistema Especial de Liquidação<br />

e Custódia, ou taxa SELIC, variou entre 19,75% a.a. e 7,16% a.a. Expectativas de mercado<br />

sobre possíveis ações futuras do Governo na economia brasileira, ou sua intervenção no<br />

mercado de câmbio, e os efeitos do desaquecimento dos mercados financeiros globais<br />

geraram e continuam a gerar oscilações nas taxas de juros.<br />

Além do mais, se o Brasil registrar oscilações nas taxas de inflação no futuro, nossos<br />

custos e margens líquidas podem ser afetadas adversamente, e as medidas<br />

governamentais para combater a inflação podem incluir uma política monetária restritiva<br />

com taxas de juros elevadas que podem prejudicar os nossos negócios. Aumentos na taxa<br />

SELIC podem nos afetar adversamente, reduzindo a demanda por crédito, aumentando os<br />

custos de nossas reservas e aumentando o risco de inadimplência de clientes. De forma<br />

inversa, reduções na taxa SELIC também podem nos afetar adversamente se tais reduções<br />

diminuírem nossas margens.<br />

Aumentos na taxa básica de juros podem afetar adversamente o resultado das<br />

operações dos bancos brasileiros, por meio da redução da demanda por crédito, do<br />

aumento dos custos de captação e aumento do risco de inadimplência dos clientes, dentre<br />

outros. Em particular, o segmento de middle market tende a ser mais afetado pelo aumento<br />

da taxa básica de juros, o que pode causar um impacto adverso em nossos negócios.<br />

Reduções na taxa básica de juros também podem afetar adversamente o resultado dos<br />

bancos brasileiros, por meio da redução da receita proveniente dos ativos geradores de<br />

receita e da diminuição das margens, dentre outros.<br />

Qualquer dessas hipóteses poderá prejudicar nossos resultados operacionais, nosso<br />

fluxo de caixa, bem como o valor de mercado das ações de nossa emissão e,<br />

principalmente, nossas atividades.<br />

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4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

• Tanto o Banco quanto a economia são afetados pela instabilidade da taxa de<br />

câmbio.<br />

A moeda brasileira flutua em relação ao dólar dos Estados Unidos da América e<br />

outras moedas estrangeiras. O governo brasileiro, no passado, implementou diversos planos<br />

econômicos e utilizou uma série de regimes de taxa de câmbio, incluindo desvalorizações<br />

repentinas e minidesvalorizações periódicas, durante as quais a frequência dos ajustes<br />

variava de diária a mensal. Desde 1999, o Brasil adota o sistema de câmbio flutuante, sendo<br />

que o Banco Central faz intervenções na compra ou venda de moedas estrangeiras. De<br />

tempos em tempos, a taxa de câmbio entre a moeda brasileira e o dólar dos Estados Unidos<br />

e outras moedas varia de forma significativa.<br />

A flutuação da cotação do dólar dos Estados Unidos pode afetar significativamente (i)<br />

o nosso custo de captação denominado em moeda estrangeira ou advindo de captações<br />

externas atreladas à moeda estrangeira, (ii) a demanda dos nossos clientes por crédito de<br />

moeda estrangeira denominada ou empréstimos atrelados à moeda estrangeira, (iii) o<br />

percentual de créditos indexados à moeda estrangeira, e (iv) o valor de nossos ativos e<br />

passivos vinculados à moeda estrangeira.<br />

h) Com relação à regulação do setor de atuação<br />

Os Bancos brasileiros estão sujeitos a extensiva e contínua regulação e<br />

monitoramento do Governo Federal, o que pode afetar adversamente o Banco.<br />

O Banco não detém controle sobre a regulamentação governamental relativa às suas<br />

operações, incluindo a obrigação de:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

exigências de capital mínimo;<br />

exigências de reserva compulsória;<br />

limitações de empréstimo e outras restrições de crédito; e<br />

exigências contábeis e estatísticas.<br />

A estrutura regulatória brasileira tem evoluído continuamente. As leis e<br />

regulamentos já existentes podem ser alterados, bem como a maneira como<br />

estes são executados e interpretados pode ser alterada. Igualmente, novas leis e<br />

regulamentos podem ser promulgados. Tais mudanças podem afetar<br />

substancialmente e adversamente as operações e resultados do Banco.<br />

Adicionalmente, o Governo Federal historicamente tem implementado ou mudado<br />

regulamentos que afetam as instituições financeiras, como parte de sua implementação de<br />

política econômica. Tais regulamentos são regularmente modificados pelo Governo Federal<br />

para controlar a disponibilidade de crédito e para reduzir ou aumentar o consumo. Alguns<br />

desses controles são de natureza temporária e podem ser modificados de tempos em<br />

tempos, de acordo com as políticas de crédito do Governo Federal. Outros controles foram<br />

introduzidos e permaneceram estáveis ou foram gradativamente reduzidos. Já que<br />

mudanças nesses regulamentos podem ocorrer frequentemente, nossos resultados<br />

operacionais históricos não são necessariamente indicadores de nossos resultados futuros<br />

esperados.<br />

Mudanças nos regulamentos fiscais brasileiros podem impactar adversamente os<br />

negócios e os resultados operacionais do Banco.<br />

O Governo Federal regularmente implementa mudanças em sua legislação fiscal e<br />

previdenciária e nos regimes tributários que afetam o Banco e seus clientes. Estas<br />

mudanças incluem alterações na alíquota aplicável e, ocasionalmente, a promulgação de<br />

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4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

impostos temporários, cujos resultados podem ser designados para programas<br />

governamentais. Algumas destas medidas podem resultar em aumentos no pagamento da<br />

tributação aplicável ao Banco, o que pode impactar adversamente no lucro por ele auferido<br />

e na capacidade do mesmo de conduzir suas operações e negócios. Não há como garantir<br />

que o Banco será capaz de manter seus níveis de lucratividade em decorrência de<br />

quaisquer aumentos relevantes nas taxas e tributação aplicáveis ao Banco e às suas<br />

operações. Adicionalmente, as mudanças na legislação tributária já produziram, e podem<br />

produzir futuramente, insegurança no sistema financeiro nacional, aumentando o custo de<br />

financiamentos e contribuindo para um aumento na carteira de crédito não realizado. O<br />

Banco não tem como, e não pode, quantificar os efeitos de quaisquer mudanças na<br />

legislação tributária que podem ser implementadas pelo Governo Federal no futuro. Não há<br />

garantias de que quaisquer futuras mudanças na legislação tributária não terão um efeito<br />

adverso nos resultados e operações do Banco.<br />

Nesse sentido, em 3 de janeiro de 2008, o Governo Federal emitiu a Medida<br />

Provisória nº 413 (atual Lei nº 11.727, de 23 de junho de 2008), a qual aumentou a<br />

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de 9% para 15%, taxa aplicável a certas<br />

entidades, incluindo instituições financeiras.<br />

Adicionalmente, nesta mesma data, o Presidente da República emitiu o Decreto nº<br />

6.339, o qual alterou regras relativas aos Impostos sobre Operações Financeiras (“IOF”),<br />

com vistas a incluir uma tributação de IOF adicional de 0,38% sobre a maioria das<br />

operações de crédito e sobre as operações cambiais. Em 31 de dezembro de 2010 publicou<br />

o decreto nº 7.412, o Governo Federal aumentou o IOF/Taxa de Câmbio de 2% para 6%. O<br />

IOF/Taxa de Câmbio é cobrado nas liquidações de operações de câmbio contratadas por<br />

investidor estrangeiro, para ingresso de recursos no País, inclusive por meio de operações<br />

simultâneas, para aplicação no mercado financeiro e de capitais, excetuadas as operações<br />

de que tratam os incisos XIII, XIV, XV, XVII e XVIII:<br />

Mudanças nos regulamentos bancários podem afetar negativamente os negócios do<br />

Banco.<br />

A Resolução CMN nº 3.533, de 31 de janeiro de 2008, conforme aditada pela<br />

Resolução CMN nº 3.809, de 28 de outubro de 2009, estabeleceu que, a partir de 1º de<br />

janeiro de 2012, as instituições financeiras no Brasil devem baixar os ativos financeiros<br />

devido à terminação dos direitos contratuais relacionadas ao fluxo de caixa, bem como em<br />

outros casos específicos. Essa resolução criou três categorias para contabilizar os ativos<br />

financeiros, o que depende da ocorrência ou não de uma transferência substancial ou de<br />

uma retenção de risco e benefícios. Além disso, o CMN, através das Resoluções nº 3.516,<br />

3.517 e 3.518, de 10 de dezembro de 2007, e da Resolução nº 3.693, de 26 de março de<br />

2009, estabeleceu certos critérios na tentativa de uniformizar a cobrança de taxas bancárias<br />

e o custo de transações de crédito para pessoas físicas. Devido a essas resoluções, após<br />

30 de abril de 2008, os serviços bancários foram divididos em quatro grupos: (a) serviços<br />

essenciais; (b) serviços específicos (ou “diferenciados”); (c) serviços prioritários; e (d)<br />

serviços especiais. As principais mudanças que essas resoluções introduziram estão<br />

relacionadas a contas correntes [(o que não oferecemos)] e a proibição, por parte das<br />

instituições financeiras, de cobrança de taxas para pessoas físicas e pequenas empresas<br />

relacionadas a pagamentos por empréstimos, o que pode nos afetar adversamente.<br />

Mudanças adicionais nos regulamentos bancários, e sua implementação pelo Banco, podem<br />

afetar adversamente nossos negócios e resultados operacionais.<br />

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4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

Basiléia III<br />

Em março de 2013, o Banco Central do Brasil divulgou um conjunto de quatro<br />

resoluções e 15 circulares que implantaram no Brasil as recomendações de Basileia III. O<br />

aumento previsto da quantidade e qualidade do capital regulamentar propiciará reduzir a<br />

probabilidade e a severidade de eventuais crises bancárias, e os seus consequentes custos<br />

para a economia real.<br />

As resoluções citadas tratam da nova metodologia de apuração do capital<br />

regulamentar, no Brasil denominado Patrimônio de Referência (PR), que continuará a ser<br />

dividido nos níveis I e II e nova metodologia de apuração da exigência de manutenção de<br />

capital, adotando requerimentos mínimos de PR, de Nível I e de Capital Principal, e<br />

introdução do Adicional de Capital Principal.<br />

A nova metodologia de apuração do capital regulamentar traz avanços substanciais<br />

em relação à metodologia atual. A qualidade do capital das instituições financeiras é<br />

melhorada pela restrição à aceitação de instrumentos financeiros que não demonstram<br />

capacidade efetiva de absorver perdas e pela dedução de ativos que, em determinadas<br />

situações, podem comprometer o valor do capital em decorrência de sua baixa liquidez,<br />

dependência de lucro futuro para realização ou dificuldade de mensuração do seu valor. No<br />

caso do Brasil, as deduções mais significativas referem-se a créditos tributários, ativos<br />

intangíveis e investimentos em empresas não controladas que atuam no ramo segurador.<br />

A apuração dos requisitos mínimos de capital passa a ser estabelecida como uma<br />

porcentagem do montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA). As novas regras<br />

estabelecem três requerimentos independentes:<br />

I - 4,5% para o Capital Principal, que é composto principalmente por ações, quotas, reservas<br />

e lucros retidos;<br />

II - 6,0% para o Nível I, que é composto pelo Capital Principal e outros instrumentos capazes<br />

de absorver perdas com a instituição em funcionamento; e<br />

III - 8,0% para o total do PR, que é composto pelo Nível I e por outros instrumentos<br />

subordinados capazes de absorver perdas quando do encerramento da instituição.<br />

O Adicional de Capital Principal, que corresponde aos buffers (capitais<br />

suplementares) de conservação (fixo) e contra cíclico (variável) previstos em Basileia III<br />

também foi instituído. Ao final do período de transição, o Adicional de Capital Principal<br />

deverá ser de, no mínimo, 2,5% e, no máximo, 5% do montante RWA, devendo seu valor<br />

exato ser estabelecido pelo Banco Central do Brasil de acordo com o contexto<br />

macroeconômico.<br />

A nova exigência de capital de Basileia III aumenta significativamente os percentuais<br />

de requerimento, principalmente dos componentes do PR com maior capacidade para<br />

absorver perdas.<br />

A implantação, no Brasil, da nova estrutura de capital inicia-se em 1º de outubro de<br />

2013 e segue o cronograma internacional acordado até a conclusão do processo, em 1º de<br />

janeiro de 2022. Alterações relacionadas à apuração do capital para risco de crédito que não<br />

implicam em capital adicional entraram em vigor a partir da data de publicação. Esses<br />

efeitos, preliminarmente, devem elevar o índice de Basiléia para o BICBANCO em torno de<br />

até 2 b.p. (basis points).<br />

A partir de 2014 as instituições financeiras deverão utilizar o Balancete do<br />

Conglomerado Prudencial como base de apuração do Patrimônio de Referência (PR) e dos<br />

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4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

novos requerimentos mínimos de capital a serem exigidos das instituições reguladas. Sua<br />

criação assegurou que o documento de natureza contábil pudesse refletir as posições<br />

econômica, financeira e patrimonial dos grupos financeiros e os riscos das operações<br />

consolidadas.<br />

As 15 circulares aprovadas efetivam diversos ajustes operacionais e de<br />

nomenclatura necessários à nova estrutura de capital e trazem avanços significativos na<br />

metodologia de mensuração dos riscos e na apuração do montante RWA para os riscos de<br />

crédito, mercado e operacional.<br />

As exposições a câmaras de compensação e liquidação, que estavam fora do<br />

escopo regulatório, passarão a receber uma ponderação de 2%, compatível com os<br />

mecanismos de segurança oferecidos. Operações com derivativos de balcão também terão<br />

nova exigência de capital para fazer frente aos riscos de ajustes do valor de mercado em<br />

razão da variação da qualidade creditícia da contraparte.<br />

As circulares também aprimoram o tratamento para exposições a fundos de<br />

investimento, a títulos de securitização e a derivativos de crédito, entre outras. Também são<br />

efetuados ajustes em determinados fatores de ponderação principalmente em relação a<br />

exposições relacionadas a determinados créditos imobiliários, créditos consignados e<br />

créditos a grandes empresas.<br />

Estudos preliminares efetuados pela Instituição apontam que mantidos os resultados<br />

baseados na média dos últimos anos, o BICBANCO manterá capital superior aos valores<br />

exigidos pelo conjunto de normativos.<br />

Taxa de Juros<br />

Mudanças promovidas na taxa de juros podem impactar adversamente os negócios<br />

do Banco, bem como suas condições financeiras, receitas, perspectivas e resultados<br />

operacionais.<br />

As regras aplicáveis às taxas de juros no Brasil advêm do Código Civil Brasileiro (Lei<br />

nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002). O teto para a taxa de juros tem sido indexado com<br />

base na alíquota aplicada pelo Ministério da Fazenda. A taxa SELIC (taxa básica de juros do<br />

sistema bancário brasileiro) serve como um importante instrumento para o cumprimento de<br />

metas inflacionárias.<br />

Qualquer aumento significativo nas taxas de juros pode afetar a condição financeira,<br />

os resultados operacionais e as perspectivas dos bancos brasileiros, incluindo o Banco.<br />

i) Com relação aos países estrangeiros<br />

O Banco atua no exterior por meio de sua agência em Cayman. Mudanças adversas<br />

que afetem economicamente essa localidade podem comprometer adversamente os<br />

resultados do Banco.<br />

Quaisquer situações adversas da economia na região onde o Banco atua no exterior<br />

poderão gerar impactos nos resultados observados pelo Banco. Dentre os principais fatores<br />

que contribuem para esses impactos pode-se destacar a redução do volume de operações<br />

de comércio exterior das empresas brasileiras instaladas no exterior, bem como das<br />

empresas estrangeiras que fazem intercâmbio comercial com o Brasil, o que ocasiona um<br />

decréscimo do volume de receitas geradas e, consequentemente, redução no resultado<br />

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4.1 - Descrição dos fatores de risco<br />

observado pelo Banco. Pode-se observar também uma redução da quantidade de clientes<br />

atendidos pelo Banco, o que se verifica geralmente, mas não exclusivamente, nas praças<br />

onde atuamos preponderantemente com o público de pessoas físicas. Outra consequência<br />

seria, também, a redução dos spreads das operações que se mantém em um cenário de<br />

crise e que sofrem impactos diretos das mudanças das taxas de juros que estejam atreladas<br />

a essas operações, ocasionando redução do resultado obtido na rede. Outro fator de risco<br />

que pode vir a afetar a rentabilidade das dependências está relacionado a alterações na<br />

regulamentação bancária das regiões em que o Banco atua especialmente no que se refere<br />

à exposição de risco de crédito frente ao capital alocado.<br />

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4.2 - Comentários sobre expectativas de alterações na exposição aos fatores de risco<br />

O Banco tem como prática a análise constante dos riscos aos quais está exposto e que<br />

possam afetar seus negócios, situação financeira e os resultados das suas operações de forma<br />

adversa. Estamos constantemente monitorando mudanças no cenário macro-econômico e<br />

setorial que possam influenciar nossas atividades, através do acompanhamento dos principais<br />

indicadores de performance. Possuímos elevado grau de controle de nossos riscos visando<br />

evitar qualquer tipo de efeito adverso nas nossas atividades. Adotamos política de foco<br />

contínuo na disciplina financeira e na gestão conservadora de caixa. Atualmente, o Banco não<br />

identifica cenário de aumento ou redução dos riscos mencionados na seção 4.1.<br />

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes<br />

O Banco é parte em vários processos judiciais e administrativos, incluindo processos<br />

cíveis, trabalhistas e tributários decorrentes do curso ordinário de seus negócios. A<br />

administração do Banco acredita que as reservas constituídas<br />

são adequadas para<br />

cobertura de quaisquer perdas resultantes das discussões sobre estas contingências.<br />

A administração do Banco acredita, ainda, que está observando todos os<br />

regulamentos aplicáveis do Banco Central do Brasil e da CVM e considera que o<br />

relacionamento do Banco com essas autoridades governamentais é bom, embora<br />

ocasionalmente possam surgir questionamentos, conforme detalhado mais adiante.<br />

Para Passivos de natureza cível, trabalhista e fiscais e previdenciários, a<br />

Administração, com base em informações de seus consultores jurídicos, em análises das<br />

demandas judiciais pendentes e, quanto às ações trabalhistas, com base no histórico de<br />

perdas, acredita que constituiu provisão para passivos contingentes em montante<br />

considerado suficiente para cobrir as perdas estimadas com as ações em curso.<br />

As obrigações legais e os passivos contingentes classificados como perda provável,<br />

estão integralmente contabilizados.<br />

Processos judiciais cíveis<br />

Possuímos 2.257 (2011 – 2.545) processos cíveis avaliados como sendo de risco<br />

provável, os quais foram integralmente provisionados e totalizam R$ 34.277 (2011 – R$<br />

38.824). O BICBANCO possui 649 (2011 - 561) processos, cujos valores reclamados<br />

totalizam R$ 362.123 (2011 R$ 67.853), os quais estão classificados como risco possível, e<br />

assim sendo, nenhuma provisão foi constituída.<br />

Segundo estimativa dos consultores jurídicos, o valor possível de indenização<br />

desses processos é de R$ 169.865 (2011 46.634).<br />

As contingências são em geral decorrentes de revisões contratuais e indenizações<br />

por danos materiais e morais, sendo em sua maior parte do Juizado Especial Cível.<br />

Processos judiciais trabalhistas<br />

Os Processos trabalhistas remontam em 100 processos (2011 – 58), avaliados como<br />

sendo de risco provável, os quais foram integralmente provisionados e totalizam R$ 15.541<br />

(2011 R$ 12.582). Existem 67 processos (2011 – 101), cujas verbas indenizatórias<br />

reclamadas totalizam R$ 12.763 (2011 R$ 21.144), que estão classificadas como risco<br />

possível, e para esses casos, nenhuma provisão foi constituída. Segundo estimativa dos<br />

consultores jurídicos, o valor máximo de indenização desses processos em caso de perda é<br />

da ordem de R$ 7.562 (2011 R$ 8.297). As contingências tem relação com processos em<br />

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes<br />

que se discutem pretensos trabalhistas, relativos á legislação trabalhista especifica da<br />

categoria profissional tais como horas extras, equiparação salarial, adicional de<br />

transferência e outros.<br />

Processos judiciais Fiscais e Previdenciários<br />

Obrigações legais e passivos contingentes classificados como perda provável<br />

As obrigações legais e os passivos contingentes classificados como perdas<br />

prováveis estão integralmente contabilizados, sendo as mais relevantes:<br />

CSLL<br />

Isonomia<br />

Ação Instância Data da<br />

instauração<br />

x<br />

COFINS x Lei<br />

9.718/98:<br />

Partes do<br />

Processo<br />

1ª 02/04/2009 Bicbanco e Bic<br />

Arrendamento<br />

X<br />

DEINF e<br />

Delegado da<br />

Receita<br />

Federal em<br />

Fortaleza<br />

2ª 30/11/2005 Bicbanco<br />

X<br />

Delegado<br />

DEINF/SP<br />

da<br />

Valores, Bens Principais Fatos<br />

ou direitos<br />

envolvidos<br />

(em milhares<br />

de reais)<br />

85.604 Pleiteia suspender<br />

a exigência da<br />

CSLL, do período<br />

base de 2008 e<br />

seguintes, em<br />

relação<br />

à<br />

majoração da<br />

alíquota de 9%,<br />

aplicada às demais<br />

pessoas jurídicas,<br />

para 15%, aplicada<br />

às instituições<br />

financeiras, tendo<br />

em vista o<br />

desrespeito ao<br />

princípio<br />

constitucional da<br />

isonomia.<br />

320.530 Pleiteia o<br />

pagamento da<br />

contribuição, a<br />

partir de novembro<br />

de 2005, com base<br />

no cálculo<br />

estipulado pela Lei<br />

Complementar<br />

7/70, tendo em<br />

vista<br />

a<br />

inconstitucionalidad<br />

e da ampliação da<br />

base de cálculo<br />

prevista na Lei n.º<br />

9.718/98.<br />

Chance de<br />

perda<br />

Analise do<br />

impacto da<br />

perda<br />

Provável Não haverá<br />

impacto no<br />

resultado,<br />

devido estar<br />

totalmente<br />

provisionado<br />

Possível Não haverá<br />

impacto no<br />

resultado,<br />

devido estar<br />

totalmente<br />

provisionado<br />

Valor<br />

Provisiona<br />

do<br />

85.604<br />

320.530<br />

Ação Instância Data da<br />

instauração<br />

PIS x Lei<br />

9.718/98:<br />

Partes do<br />

Processo<br />

2ª 30/11/2005 Bicbanco<br />

X<br />

Delegado<br />

DEINF/SP<br />

da<br />

Valores, Bens Principais Fatos<br />

ou direitos<br />

envolvidos<br />

(em milhares<br />

de reais)<br />

52.082 Pleiteia o<br />

pagamento da<br />

contribuição, a<br />

partir de novembro<br />

de 2005, com base<br />

no cálculo<br />

estipulado pela Lei<br />

Complementar<br />

7/70, tendo em<br />

vista<br />

a<br />

inconstitucionalidad<br />

e da ampliação da<br />

base de cálculo<br />

prevista na Lei nº.<br />

9.718/98.<br />

Chance de<br />

perda<br />

Analise do<br />

impacto da<br />

perda<br />

Possível Não haverá<br />

impacto no<br />

resultado,<br />

devido estar<br />

totalmente<br />

provisionado<br />

Valor<br />

Provisiona<br />

do<br />

52.082<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes<br />

PIS - Emenda<br />

Constitucional<br />

nº 10/96<br />

PIS - Emenda<br />

Constitucional<br />

nº 17/97<br />

3ª 11/06/1996 Bicbanco<br />

X<br />

Delegado da<br />

Receita<br />

Federal em SP<br />

– Região Norte<br />

3ª 25/05/1998 Bicbanco<br />

X<br />

Delegado da<br />

Receita<br />

Federal em SP<br />

– Região<br />

Centro-Norte<br />

Ação Instância Data da<br />

instauração<br />

INSS –<br />

Avulsos/Autôn<br />

omos/Adminis<br />

tradores<br />

Partes do<br />

Processo<br />

3ª 27/09/2000 Bicbanco<br />

X<br />

Gerente<br />

Regional de<br />

Arrecadação e<br />

Fiscalização<br />

do INSS em<br />

SP<br />

9.017 Pleiteia afastar a<br />

exigência da<br />

contribuição para o<br />

PIS de forma<br />

retroativa e durante<br />

o período de 90 dias<br />

compreendido entre<br />

07/03/95 e 07/06/96,<br />

em observância aos<br />

princípios da<br />

“irretroatividade“ e<br />

da “anterioridade<br />

nonagesimal“, bem<br />

como assegurar o<br />

direito de calcular e<br />

recolher a partir de<br />

07/06/96 a<br />

contribuição ao PIS<br />

sobre a receita bruta<br />

operacional,<br />

entendida como<br />

aquela decorrente<br />

exclusivamente da<br />

prestação de<br />

serviços e venda de<br />

bens, tal como<br />

definida no art. 44 da<br />

Lei nº 4.506/64, no<br />

art.12 do Decreto-Lei<br />

nº 1.587/77 e no art.<br />

226 do Decreto nº<br />

1.041/94.<br />

3.663 Pleiteia afastar a<br />

exigência da<br />

contribuição para o<br />

PIS de forma<br />

retroativa e durante<br />

o período de 90 dias<br />

compreendido entre<br />

25/11/97 e 23/02/98,<br />

em observância aos<br />

princípios da<br />

“irretroatividade“ e<br />

da “anterioridade<br />

nonagésima“, bem<br />

como assegurar o<br />

direito de calcular e<br />

recolher a partir de<br />

23/02/98 a<br />

contribuição ao PIS<br />

na forma da Lei<br />

Complementar 7/70.<br />

Valores, Bens Principais Fatos<br />

ou direitos<br />

envolvidos<br />

(em milhares<br />

de reais)<br />

2.173 Pleiteia compensar<br />

recolhimentos<br />

indevidos, em face<br />

do Supremo Tribunal<br />

Federal ter<br />

declarado<br />

inconstitucional os<br />

termos<br />

“empresários” e<br />

“autônomos”, por<br />

não encontrarem<br />

fundamento no<br />

inciso I, art. 195, da<br />

Constituição Federal<br />

– CF, o qual, até o<br />

advento da Emenda<br />

Constitucional – EC<br />

nº20/98, previa<br />

instituição de<br />

contribuição social<br />

apenas sobre a folha<br />

de salários, o<br />

faturamento e o<br />

lucro.<br />

-Remota em<br />

relação à<br />

anterioridade<br />

-Possível em<br />

relação à<br />

irretroatividade<br />

-Possível em<br />

relação à<br />

Receita Bruta<br />

Operacional<br />

-Remota em<br />

relação à<br />

anterioridade<br />

-Possível em<br />

relação à<br />

irretroatividade<br />

-Prejudicada em<br />

relação à<br />

Receita Bruta<br />

Operacional,<br />

visto que o<br />

débito foi<br />

recolhido com os<br />

benefícios da Lei<br />

nº 9.779/99<br />

Chance de<br />

perda<br />

Não haverá<br />

impacto no<br />

resultado,<br />

devido estar<br />

totalmente<br />

provisionado<br />

Não haverá<br />

impacto no<br />

resultado,<br />

devido estar<br />

totalmente<br />

provisionado<br />

Analise do<br />

impacto da<br />

perda<br />

Remota Não haverá<br />

impacto no<br />

resultado,<br />

devido estar<br />

totalmente<br />

provisionado<br />

3.663<br />

9.017<br />

Valor<br />

Provisiona<br />

do<br />

2.173<br />

Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis são monitorados pela<br />

instituição e estão baseados em pareceres dos consultores jurídicos em relação a cada uma<br />

das medidas judiciais e processos administrativos. Desta forma, seguindo as normas<br />

vigentes, não estão reconhecidos contabilmente, embora divulgados em nossas<br />

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes<br />

demonstrações financeiras regulares , sendo compostas basicamente pelas seguintes<br />

questões:<br />

Ação Instância Data da<br />

instauração<br />

Partes do<br />

Processo<br />

Valores,<br />

Bens ou<br />

direitos<br />

envolvidos<br />

(em milhares<br />

de reais)<br />

Principais Fatos Chance de<br />

perda<br />

Analise<br />

do<br />

impacto<br />

da perda<br />

Valor<br />

Provisionado<br />

IRF<br />

sobre<br />

Remessa<br />

de Juros<br />

ao<br />

Exterior<br />

– valor<br />

envolvid<br />

o<br />

2ª 18/06/1997 Bicbanco<br />

X<br />

Delegado<br />

da Receita<br />

Federal em<br />

SP –<br />

Região<br />

Centro-<br />

Norte<br />

8.942 Pleiteia compensar os valores<br />

indevidamente retidos a titulo de<br />

imposto de renda na fonte sobre<br />

remessas de juros ao exterior, com o<br />

mesmo imposto de renda das pessoas<br />

jurídicas, nos termos do art. 39 da Lei<br />

nº 9.250/96, afastando as restrições<br />

contidas nas Cartas-Circulares nºs.<br />

2.269/92 e 2.372/93 e Comunicado nº<br />

2.747/92, que condicionavam a<br />

aplicação de alíquota zero do imposto<br />

de renda á observância de prazos<br />

mínimos de amortização, por flagrante<br />

violação ao principio da legalidade.<br />

Possível 8.942 Não foi<br />

provisionado<br />

devido tratarse<br />

de<br />

contingência<br />

Passiva<br />

classificada<br />

como Perda<br />

Possível<br />

IRPJ /<br />

CSLL –<br />

Plano<br />

Verão –<br />

Expurgo<br />

inflacion<br />

ário<br />

Jan/89 –<br />

42,72% x<br />

70,28%<br />

1ª<br />

Execução<br />

Fiscal<br />

28/08/2008 Fazenda<br />

Nacional<br />

X<br />

BicBanco<br />

3.908 Pleiteia a desconstituição de<br />

lançamento indevido de suposto débito<br />

de imposto de renda e contribuição<br />

social sobre o lucro, exigido através de<br />

execução fiscal, em virtude de<br />

contrariar decisão judicial transitada em<br />

julgado que determinou a utilização do<br />

índice de 70,28% no mês de janeiro/89,<br />

para fins de correção monetária de<br />

balanço, e não 42,72%, como pretende<br />

o fisco.<br />

Possível 3.908 Não foi<br />

provisionado<br />

devido tratarse<br />

de<br />

contingência<br />

Passiva<br />

classificada<br />

como Perda<br />

Possível<br />

Ação Instância Data da<br />

instauração<br />

Partes do<br />

Processo<br />

Valores,<br />

Bens ou<br />

direitos<br />

envolvidos<br />

(em milhares<br />

de reais)<br />

Principais Fatos Chance de<br />

perda<br />

Analise<br />

do<br />

impacto<br />

da perda<br />

Valor<br />

Provisionado<br />

ISS / SP<br />

–<br />

Serviços<br />

Tributad<br />

os –<br />

Taxativid<br />

ade da<br />

Lista de<br />

Serviços<br />

Anexa à<br />

LC Nº<br />

56/87<br />

1ª 04/02/2011 BicBanco<br />

X<br />

Municipio<br />

de São<br />

Paulo<br />

13.406 Pleiteia a desconstituição de<br />

lançamento de débito de ISS incidente<br />

sobre supostas receitas de prestação<br />

de serviços tributáveis, não previstas<br />

expressamente na lista de serviços<br />

anexa à LC nº 56/87, ao fundamento<br />

da lista ser exemplificativa, em<br />

desacordo com jurisprudência pacifica<br />

do Superior Tribunal de Justiça, ante o<br />

seu caráter taxativo.<br />

Possível 13.406 Não foi<br />

provisionado<br />

devido tratarse<br />

de<br />

contingência<br />

Passiva<br />

classificada<br />

como Perda<br />

Possível<br />

PDD /<br />

1994<br />

2ª 07/04/1998 Bicbanco<br />

X<br />

Delegado<br />

da Receita<br />

Federal em<br />

SP –<br />

Região<br />

Centro-<br />

Norte<br />

15.775 Pleiteia deduzir, no cálculo do imposto<br />

de renda e da contribuição social sobre<br />

o lucro liquido, relativo ao ano-base<br />

de 1994, da despesa relativa à<br />

constituição da provisão para créditos<br />

de liquidação duvidosa, nos termos em<br />

que é determinada pelo Conselho<br />

Monetário Nacional e Banco Central do<br />

Brasil, tal como prevista na Resolução<br />

nº 1.748/90 e modificações posteriores,<br />

afastando-se, por inconstitucional e<br />

ilegal o disposto no art. 43, parágrafo<br />

4º, da Lei nº 8.981/95.<br />

Possível 15.775 Não foi<br />

provisionado<br />

devido tratarse<br />

de<br />

contingência<br />

Passiva<br />

classificada<br />

como Perda<br />

Possível<br />

Processo administrativo<br />

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes<br />

Em 07 de junho de 2013, o Banco Central do Brasil determinou a aplicação de multa<br />

pecuniária ao BICBANCO, no valor de R$ 200.000,00, e também a alguns de nossos<br />

Administradores, em montantes que variam de R$ 25.000,00 a R$ 200.000,00, por entender<br />

que (i) a gestão da carteira de crédito da instituição teria sido em desacordo com as práticas<br />

de boa gestão e segurança operacional; e (ii) por não terem sido implementadas medidas<br />

apropriadas para garantir o bom funcionamento dos sistemas de controles internos do<br />

BICBANCO. O BICBANCO e todos os Administradores afetados acreditam que não há<br />

fundamento válido para a aplicação de tais sanções, motivo pelo qual apresentaram recurso<br />

contra tal ato.<br />

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4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam<br />

administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores<br />

O Banco e suas controladas não possuem processos judiciais, administrativos ou<br />

arbitrais cujas partes contrárias sejam administradores, controladores ou ex-controladores ou<br />

investidores do Banco ou de suas controladas.<br />

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4.5 - Processos sigilosos relevantes<br />

O Banco e suas controladas não possuem processos sigilosos relevantes em<br />

que o Banco ou suas controladas sejam parte e que não tenham sido divulgados.<br />

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4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos<br />

e relevantes em conjunto<br />

O Banco e suas controladas possuem processos judiciais, baseados em fatos e<br />

causas jurídicas semelhantes, que não estejam sob sigilo e que em conjunto sejam<br />

relevantes, conforme abaixo relacionados:<br />

<br />

Processos passivos de natureza cível indenizatória por protesto de títulos<br />

cambiais:<br />

a.) Valores envolvidos: R$ 20.489.579,21;<br />

b.) Valor provisionado: R$ 1.626.782,37;<br />

c.) O Banco e suas controladoras entendem que suas práticas não deram<br />

causa a tal contingência, tratando-se de mera decorrência de suas<br />

atividades normais.<br />

As obrigações legais e as contingências passivas são monitoradas pelo Banco<br />

e são baseadas na opinião de consultores jurídicos internos e externos em relação a<br />

cada processo judicial e administrativo. Em conformidade com as regras atuais, as<br />

obrigações legais e as contingências passivas classificadas como perda provável são<br />

integralmente provisionadas. Quanto às contingências passivas classificadas como<br />

perdas possíveis e remotas não são provisionadas.<br />

Por fim, destacamos que não acreditamos que qualquer processo judicial ou<br />

procedimento administrativo atualmente em curso, caso decidido contra nossos<br />

interesses, tenha um efeito material adverso sobre nossa condição financeira e sobre<br />

o resultado das nossas operações.<br />

Esta avaliação leva em consideração a importância de 14,6 milhões de reais, o<br />

que representa aproximadamente 0,5% do patrimônio de referência do Banco (R$<br />

2.914.948.000,00).<br />

Ressalta-se que não há processos relevantes que mereçam ser relacionados<br />

individualmente.<br />

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4.7 - Outras contingências relevantes<br />

O Banco e suas controladas não possuem outras contingências relevantes<br />

além das mencionadas nos itens anteriores.<br />

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4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados<br />

O Banco atualmente não possui valores mobiliários negociados no exterior.<br />

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5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado<br />

Todas as operações do Banco são realizadas em mercados legalmente<br />

autorizados e com instrumentos que apresentam liquidez, para evitar distorções de<br />

preço que possam provocar um impacto negativo nos resultados do Banco. Para<br />

controle da nossa exposição, apuramos diariamente o valor das posições marcadas a<br />

mercado (MtM) e calculamos o Value at Risk (VaR) e o VaR em cenários de estresse<br />

(Var Stress) para obtermos uma comparação entre os limites preestabelecidos por<br />

nosso Comitê Executivo de Tesouraria. As análises de sensibilidade para o conjunto<br />

de operações que envolvem instrumentos financeiros são sistematicamente avaliadas<br />

pela área de Gestão de Riscos e pelo Comitê Executivo de Tesouraria do Banco, o<br />

qual se reúne e define um conjunto de cenários em ambiente de crise.<br />

O Banco realiza operações de derivativos tradicionais para atender às<br />

necessidades de seus clientes e para executar sua política de gestão de riscos, com o<br />

objetivo de minimizar os riscos resultantes das suas operações financeiras. Para efeito<br />

de classificação da intenção de negociação, as carteiras estão divididas em duas<br />

categorias: as operações estruturais, com eventuais hedges e destinadas à gestão<br />

ativa da carteira do Banco (Banking Book), e as operações com intenção de<br />

negociação, destinadas à revenda para obtenção de benefício com as oscilações de<br />

preços e realização de arbitragem (Trading Book).<br />

O Trading Book funciona como um instrumento para assumir posições<br />

proprietárias e de gestão de riscos dos derivativos negociados com clientes, destinado<br />

a administrar riscos de mercado resultantes, basicamente, de flutuações em taxas de<br />

juros, câmbio e preço de ativos. A maior parte dos contratos de derivativos negociados<br />

com clientes, no Brasil, consiste em operações de swap e mercado futuro, todas<br />

registradas na BM&FBOVESPA ou na CETIP. Os contratos futuros de DI e dólar dos<br />

Estados Unidos da BM&FBOVESPA são utilizados principalmente como instrumentos<br />

para a fixação de taxas de financiamentos e são oferecidos a clientes por prazos ou<br />

moedas descasados com os recursos utilizados para este fim. No exterior, o Banco<br />

realiza operações com contratos derivativos com objetivo de hedge das captações<br />

realizadas no exterior.<br />

Os limites e a exposição aos riscos foram mantidos em patamares<br />

considerados baixos quando comparados ao patrimônio líquido da Instituição. Em 31<br />

de dezembro de 2012, o VaR para a posição de trading atingiu R$ 586 mil e o VaR<br />

Global (trading e banking) - R$ 26,8 milhões.<br />

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5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado<br />

Para fins de comparação, o VaR para a posição de trading atingiu em 2011 R$<br />

2,6 milhões (2010 R$ 1,6 milhão) e o VaR Global (trading e banking) em 2011 R$ 28,8<br />

milhões (2010 R$ 18,7 milhões).<br />

Por sua importância, os limites de liquidez e os modelos de estresse são<br />

avaliados pelo Comitê Executivo de Tesouraria, o qual estabelece as decisões<br />

estratégicas e a política de contingências do Banco. A determinação de limites de<br />

caixa mínimo e de concentração de passivos garante recursos suficientes para<br />

atender à demanda em diversos cenários (históricos ou de projeção). São mantidas<br />

estruturas de prazos dos ativos e passivos, o que possibilita uma administração<br />

prudente do risco de liquidez de fluxo de caixa.<br />

A estratégia de gestão do risco cambial a que o Banco está exposto tem como<br />

objetivo evitar impactos no resultado do Banco decorrentes de variação na cotação<br />

das moedas. Para tanto, o risco cambial é neutralizado e os investimentos são<br />

remunerados em reais, por meio de utilização de instrumentos financeiros derivativos.<br />

O Banco adota a política de não gerar exposição relevante em moedas estrangeiras<br />

que exija capital para sua cobertura, em consonância com a sua principal atuação de<br />

negócios, qual seja a concessão de crédito. As posições de ativos e passivos do<br />

Banco estão em sua grande parte hedgeadas naturalmente em vista de suas<br />

aplicações e captações estarem indexadas ao CDI. Da mesma forma, as captações<br />

internacionais do Banco são protegidas através de hedge efetuado com derivativos<br />

apropriados.<br />

O Banco acompanha a composição de seus ativos e passivos, detalhados por<br />

indexador, com o intuito de gerenciar as exposições e analisar os possíveis impactos<br />

em diversos cenários. Os principais fatores de risco dos derivativos assumidos em 31<br />

de dezembro de 2009 – que orientam os demais períodos – estavam relacionados à<br />

taxa de câmbio, taxa de juros, cupom de dólar e renda variável, e visavam maximizar<br />

as relações risco-retorno, mesmo em situações de grande volatilidade.<br />

Em 31 de dezembro de 2012, a exposição cambial, para efeito do requerimento<br />

de capital atendendo a Circular BACEN 3.389 de 25 de junho de 2008, somava R$<br />

17,4 milhões ante os R$ 49,5 milhões de 2011 (R$ 52,0 milhões em 2010 e 81,7<br />

milhões em 2009). O descasamento global, que compensa as exposições contrárias<br />

(compradas e vendidas) realizadas no país e no exterior somavam R$ 6,9 milhões em<br />

2012, R$ 16,4 milhões em 2011, R$ 12,2 milhões em 2010 e R$27,6 milhões em 2009.<br />

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5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado<br />

Risco de taxas de juros<br />

O Banco e suas controladas se utilizam de recursos gerados por meio de suas<br />

atividades operacionais e, em especial, pela captação de recursos de clientes. Para<br />

complementarem suas necessidades de caixa, o Banco e suas controladas obtêm<br />

recursos substancialmente indexados à variação do CDI e é nessa possibilidade de<br />

flutuação que reside o risco em relação à taxa de juros. Para mitigar esse efeito, o<br />

Banco e suas controladas adotam a política de emprestar e financiar clientes em<br />

operações também indexadas ao CDI. Apenas o spread desses negócios está exposto<br />

à volatilidade do CDI, mas pode alterar os resultados se houver flutuações<br />

significativas.<br />

Risco de taxa de câmbio (cupom cambial e dólar à vista)<br />

A estratégia de gestão do risco cambial tem como objetivo não permitir<br />

impactos no resultado decorrente de variação na cotação das moedas. Para tanto, o<br />

risco cambial é neutralizado e os investimentos são remunerados em reais, por meio<br />

de utilização de instrumentos financeiros derivativos. O Banco adota a política de não<br />

gerar exposição relevante em moedas estrangeiras que exija capital para sua<br />

cobertura, em consonância com a sua principal atuação de negócios, que é a<br />

concessão de crédito. As posições de ativos e passivos do Banco estão em sua<br />

grande parte hedgeadas naturalmente em vista de suas aplicações e captações<br />

estarem indexadas ao CDI. Da mesma forma, as captações internacionais são<br />

protegidas através de hedge efetuado com derivativos apropriados.<br />

A utilização de derivativos como swaps e contratos futuros de dólar têm o<br />

propósito de anular ou minimizar perdas cambiais com uma desvalorização acentuada<br />

do Real (R$) perante as moedas estrangeiras. Após o hedge, essas operações<br />

permanecem casadas em termos de valor, prazos e moedas, trocando a exposição<br />

cambial inicial dos empréstimos pela exposição ao CDI. O Banco cuida para que os<br />

vencimentos das operações e seus hedges sejam liquidados simultaneamente.<br />

Risco de Bolsa (BM&FBOVESPA)<br />

Advém da posição da Tesouraria na sua carteira de trading e que pode conter<br />

posições em ações e futuros que representem riscos de volatilidade e,<br />

conseqüentemente, de impacto nos resultados.<br />

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5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado<br />

O Banco dispõe de diversas políticas, normas e procedimentos para realizar o<br />

gerenciamento dos riscos. Estes instrumentos estabelecem as diretrizes básicas de atuação<br />

expressos pela Alta Administração em consonância com os padrões de integridade e<br />

valores éticos da instituição e alcançam todas as atividades da organização.<br />

As políticas, normas e procedimentos asseguram que a organização tenha uma<br />

estrutura de controle compatível com a natureza de suas operações, a complexidade dos<br />

seus produtos e serviços, atividades, processos, sistemas e a dimensão de sua exposição<br />

aos riscos, permitindo o adequado gerenciamento, com vistas a garantir que estes sejam<br />

identificados, avaliados, monitorados, controlados e reportados de forma eficiente e eficaz.<br />

O Banco dispõe de uma Política de Gerenciamento de Riscos que estabelece os<br />

princípios fundamentais para alicerçar as estratégias de controle e gerenciamento dos riscos<br />

em todos os níveis. Essa política tem como principais características:<br />

• A análise de distribuição dos créditos por segmento econômico respeitando os limites<br />

de concentração em diversas atividades;<br />

• Patamares estabelecidos para os riscos individuais ou grupo de tomadores de<br />

recursos;<br />

• Avaliação do crédito por alçadas, seguindo o fluxo determinado de aprovação, o que<br />

inclui a formalização e a liberação de operações;<br />

• Aprovação de crédito que obedece ao critério de Risco versus Retorno para a fixação<br />

de taxas de operações;<br />

• Avaliação dos riscos da carteira de crédito estabelecendo-se limites para VaR<br />

(ValueatRisk) e VaR em cenários de estresse;<br />

• Adequação dos “gaps” de prazos e casamento de taxas e indicadores de inflação<br />

que norteiam a concessão das operações;<br />

• Carteiras do banco globalmente analisadas e estabelecidos limites por VaR e VaR<br />

estresse, tanto para as operações de tesouraria quanto para as demais operações<br />

de ativos e passivos.<br />

Cada iniciativa implantada passa pela avaliação de diversos comitês, como forma de<br />

garantir o gerenciamento adequado de acordo com a complexidade dos produtos, a<br />

exposição ao risco e a relação risco-retorno, em um processo que envolve todas as<br />

decisões de negócio.<br />

As políticas de gestão de riscos do BICBANCO estão alinhadas aos objetivos<br />

estratégicos da organização, às melhores práticas e em conformidade com leis e<br />

regulamentos emanados por órgãos supervisores. As políticas também são destinadas a<br />

suportar a formulação do apetite ao risco, guiar os colaboradores e constituir procedimentos<br />

para monitorar, controlar, dimensionar e reportar os riscos à Diretoria Executiva. O<br />

BICBANCO revisa e atualiza regularmente suas políticas e sistemas de gestão de risco de<br />

forma a refletir mudanças nos mercados e produtos e a condução de melhores práticas.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado<br />

Tipo<br />

Descrição<br />

Políticas de Gerenciamento de Riscos • Riscos e Controles Internos<br />

• Base de Dados de Perdas<br />

• Valor em Risco de Mercado<br />

• Stress Test para Risco de Mercado<br />

• Aferição de VaR por Backtest<br />

• Plano de Continuidade de Negócios<br />

• Gestão de Riscos Operacionais<br />

Estrutura Organizacional de Gestão de Riscos<br />

Na estrutura organizacional do BICBANCO, observa-se um adequado nível de<br />

segregação de funções no processo de subordinação das diversas diretorias responsáveis<br />

pelas funções de Auditoria Interna, Gestão de Riscos e Controles Internos. A atual estrutura<br />

condiz com o porte da Instituição e, de maneira geral, assemelha-se à estrutura de outros<br />

Bancos e Instituições congêneres que operam no mercado nacional e internacional.<br />

Estão presentes na estrutura os principais elementos de controles requeridos no<br />

contexto do COSO – Committee of Sponsoring Organizationso fthe Treadway Commission e<br />

da regulamentação local e internacional que versa sobre ambiente e estruturas de gestão de<br />

riscos no âmbito das Instituições Financeiras.<br />

No que tange a Gestão de Riscos, O BICBANCO possui três gerências de Gestão de<br />

Riscos – Operacional, Mercado e Crédito - subordinadas à Diretoria de Governança<br />

Corporativa, que tem seu reporte direto à Vice-Presidência.<br />

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5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado<br />

Conforme documento de Política de Governança Corporativa, são atribuições das lideranças acima:<br />

Estrutura<br />

Atribuições<br />

Alta Administração • Patrocinar o processo de gestão, por intermédio de comitês e,<br />

• Aprovar e revisar pontualmente a estrutura, que é específica e independente, para<br />

garantir o sucesso do gerenciamento de risco.<br />

Auditoria Interna • Elaborar o programa de trabalho para avaliação dos riscos e controles internos e,<br />

• Manter os gestores informados sobre os trabalhos de auditoria relativos a riscos,<br />

compliance e controles identificados encontrados para auxiliá-los no processo<br />

decisório.<br />

Diretoria de<br />

Governança<br />

• Estabelecer as diretrizes para o desenvolvimento, implantação, manutenção e<br />

aplicação de modelos de gestão de riscos;<br />

Corporativa<br />

• Respaldar a alta administração com informações relevantes sobre a<br />

implementação e gestão dos riscos da Instituição e;<br />

• Controlar os limites estabelecidos relativos ao apetite ao risco da Instituição, bem<br />

como estabelecer modelos de previsão e de aferição de riscos.<br />

Risco de Mercado /<br />

Liquidez<br />

Mercado:<br />

• Efetuar o cálculo diário de risco (VaR); .<br />

• Monitorar os limites estabelecidos;<br />

• Reportar ao Comitê de Tesouraria propostas de cenário de stress e;.<br />

• Realizar backtesting dos modelos de VaR;<br />

Liquidez:<br />

• Reportar ao comitê de Tesouraria proposta de limite mínimo de liquidez diária em<br />

função de cenários de estresse;<br />

• Disponibilizar a posição diária de liquidez imediata;<br />

• Monitorar e reportar eventuais desenquadramentos de limite e;<br />

• Contruir e analisar o fluxo de caixa do Banco.<br />

Risco de Crédito • Monitorar as relações risco/retorno e concentração/distribuição da carteira;<br />

• Administrar os sistemas de gestão de riscos da carteira de crédito;<br />

• Prover informações para modelos de gestão de risco de crédito no âmbito do<br />

Acordo de Basiléia II e III.<br />

•<br />

Risco Operacional • Implementar políticas/procedimentos de risco operacional;<br />

• Garantir o mapeamento e classificação das perdas de acordo com as definições de risco<br />

Operacional;<br />

• Formalizar os processos em que riscos estejam presentes e, periodicamente, revisá-los<br />

e readequá-los às novas necessidades;<br />

• Estabelecer, divulgar e documentar relatórios e normas de aprovação e gestão dos<br />

riscos operacionais na Instituição;<br />

• Adotar as melhores práticas de gestão do risco operacional;<br />

• Estruturar um fluxo contínuo de informação para a montagem de bancos de dados sobre<br />

perdas operacionais históricas.<br />

Risco Socioambiental • Pautada em valores e princípios organizados em três pilares:<br />

‣ Perenidade dos Negócios: baseado na adoção de Princípios de Crédito<br />

e Investimento Responsável por meio de prática de conhecer e<br />

acompanhar o desempenho de sua cadeia de valor, em especial de seus<br />

clientes, prezando negócios e relacionamentos de médio e longo prazo;<br />

‣ Responsabilidade Social Corporativa: se baseia na manutenção de<br />

vínculo de confiança e respeito mútuos e parcerias de negócio que<br />

estimulem a construção de relações duradouras, a partir de uma atuação<br />

ética e transparente. No âmbito deste pilar estão definidas as estratégias<br />

para o Engajamento com Partes Interessadas e Investimento Social<br />

Privado;<br />

‣ Respeito ao Meio Ambiente: A gestão dos impactos ambientais<br />

decorrentes das suas operações (tais como: geração de resíduos,<br />

emissões de gases de efeito estufa - GEEs e consumo de recursos<br />

naturais e de energia) representa uma oportunidade de melhoria para as<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado<br />

Risco a Ilícitos<br />

Risco de Segurança<br />

da Informação<br />

operações, além de influenciar positivamente diversos públicos de<br />

relacionamento.<br />

• Prevenção a Ilícitos divide-se em três principais riscos:<br />

‣ Risco Legal: Conformidade do BICBANCO à legislação, normas e<br />

regulamentação complementar aplicáveis na Prevenção à “Lavagem de<br />

Dinheiro, Financiamento ao Terrorismo e Corrupção” em todas as suas<br />

filiais, tanto em seu País de origem como as localizadas no exterior;<br />

‣ Risco Social: Aplicação irrestrita das Políticas Conheça seu Cliente,<br />

Conheça Seu Colaborador e Conheça Seus Produtos e Serviços;<br />

Especificação das responsabilidades dos integrantes de cada nível<br />

hierárquico da instituição; Diretrizes e responsabilidades que<br />

assegurem um completo e eficaz conhecimento do cliente, de sua<br />

atividade ou do ramo de negócio, da origem e destino de seus recursos,<br />

do real interesse em relacionar-se com o BICBANCO; Monitorar as<br />

transações, identificar as propostas, situações e operações anormais ou<br />

atípicas, bem como comunicar aos reguladores aquelas que<br />

apresentem indícios de relação direta ou indireta com os crimes<br />

relacionados a lavagem de dinheiro, financiamento ao terrorismo e<br />

corrupção; Treinamento aos colaboradores do BICBANCO;<br />

‣ Risco Reputacional: Avaliação dos produtos e serviços do BICBANCO,<br />

com vistas à identificação dos riscos de “Lavagem de Dinheiro,<br />

Financiamento ao Terrorismo e Corrupção” que oferecem, e a forma de<br />

mitigação dos mesmos; Conhecer a identidade e os negócios dos<br />

clientes, e conduzir esses relacionamentos dentro dos mais elevados<br />

padrões éticos e profissionais, de forma a preservar a legitimidade e<br />

legalidade das transações e negócios, e cuidar para que os clientes<br />

também sejam avaliados e classificados quanto ao risco que oferecem;<br />

Os clientes, bem como os países de origem ou de destino de operações<br />

internacionais são verificados frente às listas restritivas nacionais e<br />

internacionais, permanentes atualizadas nos sistemas de<br />

monitoramento; Monitoração dos principais sites de notícias, por<br />

convênio com empresa de clipping de notícias, que identifica matérias<br />

envolvendo clientes do BICBANCO, relacionadas com suposto<br />

envolvimento nos crimes de lavagem de dinheiro, financiamento ao<br />

terrorismo e corrupção.<br />

• Risco de Segurança da Informação em Tecnologia<br />

‣ Risco Operacional de Fraude – Mitigadores – avaliar os sistemas e<br />

recursos que compõe a infraestrutura tecnológica do banco no que se<br />

refere a presença de vulnerabilidades que possam permitir que uma<br />

ameaça se concretize.<br />

‣ Risco Operacional de Sistemas – Mitigadores – conduzir teste de<br />

invasão periódicos para garantir que as configurações aplicadas nos<br />

sistemas e recursos não apresentem um ponto de falha para invasão de<br />

hackers externos.<br />

‣ Risco Operacional de Continuidade, Disponibilidade, Integridade e de<br />

Acesso Indevido – Mitigadores – Monitorar os sistemas quanto ao seu uso<br />

indevido bem como os acessos a eles são controlados de forma que esteja<br />

disponível somente a quem tenha autorização para tal.<br />

‣ Risco de Segurança da Informação em Processos – Mitigadores –<br />

Manter um grupo de políticas e procedimentos que compõe a Política Geral<br />

de Segurança da Informação onde são dadas diretrizes baseadas nas<br />

melhores práticas e na norma ISSO 27001.<br />

‣ Risco de Segurança da Informação em Pessoas – Mitigador - Conduzir<br />

campanhas de conscientização periódicas para os colaboradores do<br />

conglomerado onde são tratados assuntos como Engenharia Social,<br />

compartilhamento de senhas, acessos à Internet e ao e-mail, classificação<br />

de informações, descarte de informações, entre outras.<br />

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5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado<br />

Governança Corporativa<br />

O BICBANCO adota um modelo de gestão empresarial alinhado a padrões<br />

internacionais de excelência em governança corporativa, por entender que as melhores<br />

práticas se constituem no eixo central para a perenidade dos negócios.<br />

O envolvimento da Alta Administração com as questões de gestão de riscos ocorre<br />

por deliberações dos seus órgãos de administração, definidos, estatutariamente, como<br />

Conselho de Administração, Diretoria Executiva e os Comitês.<br />

A estrutura de governança e de responsabilidades sobre o gerenciamento de riscos<br />

garante uma gestão efetiva dos riscos do BICBANCO. O gerenciamento de riscos da<br />

Instituição é realizado por decisões colegiadas, apoiando-se em Comitês específicos<br />

suportados pela Diretoria de Governança Corporativa e suas áreas.<br />

O BICBANCO possui paralelamente, uma estrutura de Comitês que tem como<br />

finalidade auxiliar a alta administração a criar mecanismos para o desenvolvimento de um<br />

ambiente que possibilite a sustentabilidade dos negócios, análise de desempenho,<br />

preservação de imagem, administração de riscos, projeção de investimentos, abertura de<br />

novos mercados e outras ações ou deliberações necessárias à condução do negócio. Esta<br />

estrutura é composta por 15 comitês especializados:<br />

Comitês<br />

Comitê de Diretoria Executiva (CDE)<br />

Comitê de Governança<br />

Comitê de Controles Internos<br />

Comitê de Riscos<br />

Comitê de Ética<br />

Comitê de Segurança da Informação<br />

Comitê Azul (Sustentabilidade)<br />

Comitê de Avaliação do Processo de Crédito<br />

Comitê de Remuneração<br />

Comitê Operacional<br />

Comitê Executivo de Crédito<br />

Comitê Executivo de Tesouraria<br />

Comitê de Prevenção a Lavagem de Dinheiro<br />

Comitê de Auditoria<br />

Comitê de Prevenção a Lavagem de Dinheiro –<br />

Agência Cayman<br />

A estrutura de administração por comitês interliga as áreas técnicas e decisórias,<br />

possibilita uma enriquecedora troca de experiências e permite a elaboração de soluções<br />

mais consistentes. Como a composição de um comitê envolve membros de outros comitês,<br />

os temas são sempre discutidos em diversas esferas.<br />

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5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado<br />

Os comitês voltados a Gestão de Riscos estão representados pela seguinte estrutura:<br />

Conselho de Administração<br />

Comitê de Auditoria<br />

Comitê de Remuneração<br />

Auditoria Interna<br />

Presidente<br />

Comitês<br />

Executivo de Tesouraria<br />

Executivo de Crédito<br />

Vice Presidência<br />

Operacional<br />

Operacional<br />

Sustentabilidade<br />

Controles Internos<br />

Riscos<br />

Avaliação dos Processos de<br />

Crédito<br />

Prevenção a Lavagem de<br />

Dinheiro<br />

Segurança da Informação<br />

Ética<br />

Comitê<br />

Objetivo<br />

Comitê de<br />

• Periodicidade das Reuniões: Semestral<br />

Remuneração<br />

• Objetivos: - É um órgão estatutário de caráter permanente, rege-se por seu próprio<br />

Regimento, e pelo Estatuto Social Reporta-se diretamente ao Conselho de<br />

Administração; - Compete, no desempenho de suas atribuições, estabelecer e tomar as<br />

medidas necessárias para fazer cumprir a política de remuneração fixa e variável, além<br />

de benefícios e programas especiais de recrutamento e desligamento dos diretores<br />

estatutários e membros do Conselho de Administração da Companhia.<br />

Executivo de<br />

Tesouraria<br />

• Obter consenso sobre cenários macroeconômicos e políticos bem como seus efeitos<br />

sobre variáveis de risco de mercado;<br />

• Determinar limites de “descasamento” entre prazos e moedas, exposição a fatores de<br />

risco de mercado e reservas mínimas de moedas e política de captação e aplicação de<br />

recursos.<br />

Executivo de<br />

Crédito<br />

• Avaliar as operações das carteiras de créditos propostas pelas Áreas Comerciais,<br />

visando rentabilidade e a segurança dos negócios. Dentre suas principais atribuições,<br />

destacam-se:<br />

(i) administrar a concessão de crédito pela rede de atendimento e propor ao Comitê<br />

Executivo de Crédito diretrizes nesta matéria;<br />

(ii) administrar os spreads bancários e tarifas;<br />

(iii) alocar recursos a financiamentos usando o máximo potencial operacional da rede.<br />

Auditoria • Assessorar o Conselho de Administração no desempenho de suas atribuições<br />

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5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado<br />

relacionadas ao acompanhamento das práticas contábeis adotadas na elaboração das<br />

demonstrações financeiras do Banco, na qualidade e eficácia do sistema de controles<br />

internos e de administração de riscos e na indicação e avaliação da efetividade da<br />

auditoria independente.<br />

Operacional • Tratar dos assuntos de infra-estrutura, exposição e limites operacionais. Faz parte de<br />

sua agenda:<br />

(i) a precificação de produtos,<br />

(ii) o acompanhamento dos resultados,<br />

(iii) a definição de inovações e reformulações para assegurar a competitividade dos<br />

produtos e serviços fornecidos pela rede,<br />

(iv) a avaliação de novos produtos,<br />

(v) a produtividade e análise das operações/métodos/procedimentos que envolvem<br />

riscos ainda não quantificáveis.<br />

Sustentabilida<br />

de<br />

Movimento<br />

Azul<br />

Controles<br />

Internos<br />

Riscos<br />

Avaliação do<br />

Processo de<br />

Crédito<br />

Assessorar o Comitê de Governança no estabelecimento de diretrizes e princípios<br />

relativos ao desenvolvimento sustentável que permeiam a estratégia e a gestão da<br />

Instituição; Acompanhar a elaboração e aplicação de programas e ações<br />

socioambientais de curto, médio e longo prazos; Avaliar as orientações e políticas que<br />

disciplinam o gerenciamento dos principais riscos socioambientais; Monitorar e<br />

antecipar tendências em temas globais de sustentabilidade, incluindo aqueles ligados<br />

às questões associadas a mudanças climáticas;Analisar as ocorrências suspeitas, ou<br />

com indícios, do “uso da mão de obra análogo ao escravo ou infantil”, apoiado nas<br />

informações divulgadas pela “Lista Suja”, amparada pela Portaria nº 540 do Ministério<br />

do Trabalho e Emprego de 15 de outubro de 2004, ou aquelas que comprovadas<br />

constituem crimes contra o meio ambiente, apoiado na Lei de Crimes Ambientais<br />

(9605/08) de 22 de julho de 2008;Instalar canal de diálogo com todas as partes<br />

interessadas.<br />

• Definir diretrizes da política e manutenção de controles internos.<br />

• Acompanhamento de limites para exposição de mercado da tesouraria (nacional e<br />

internacional);<br />

• Fixação de metodologias para mensuração e limitação operacional de clientes e<br />

contrapartes;<br />

• Análise de Riscos legais e de imagem de produtos;<br />

• Análise do fluxo operacional (e eventuais fragilidades) dos sistemas de suporte;<br />

• Acompanhamento da exposição (de mercado e crédito) a contrapartes inclusive em<br />

posições derivativos;<br />

• Apresentar e implementar modelos de fluxo de caixa de curto e longo prazo para<br />

monitorar de forma eficiente o risco de liquidez da instituição.<br />

• Definir diretrizes da política e manutenção de avaliação do processo de crédito;<br />

• Estabelecer padrões operacionais para o processo de crédito;<br />

• Identificar problemas que impeça o processo de crédito em suas diferentes etapas e<br />

atividades;<br />

• Propor soluções e acompanhar as implementações;<br />

• Estabelecer instrumentos de avaliação de crédito;<br />

• Analisar perdas prováveis e efetivas e estabelecer planos de ação para corrigir e/ou<br />

eliminar as causas, reportando seu andamento á alta administração do Banco<br />

mensalmente.<br />

Estrutura de Gerenciamento de Riscos<br />

O BICBANCO gerencia sistematicamente as categorias de risco que são mais<br />

relevantes para seu negócio, assim compreendidos como:<br />

• Risco de crédito: É o risco de um devedor ou tomador deixar de cumprir os<br />

termos de qualquer contrato com o Banco ou de outra forma deixar de cumprir o<br />

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5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado<br />

que foi acordado. Decorre de todas as atividades nas quais o êxito depende de<br />

cumprimento pela outra parte, emitente ou tomador. Mais de 80% dos riscos<br />

assumidos pela Instituição referem-se ao Risco de Crédito;<br />

• Risco de mercado: É o risco de que o valor de um instrumento financeiro ou de<br />

uma carteira de instrumentos financeiros se altere, em função da volatilidade das<br />

variáveis existentes no mercado (taxa de juros, taxa de câmbio, ações,<br />

commodities, etc.), causada por fatores adversos, políticos ou outros;<br />

• Risco de Liquidez: É o risco que representa a incapacidade potencial de cumprir<br />

obrigações financeiras, tanto para saldos on-balance quanto para saldos offbalance<br />

quando vencidos;<br />

• Risco operacional: É o risco de perda resultante de processos internos,<br />

pessoas e sistemas inadequados ou falhos, ou de eventos externos;<br />

• Risco Socioambiental: Identificação e gestão de riscos e endereçamento de<br />

oportunidades relacionadas aos impactos socioambientais, incluindo aqueles<br />

decorrentes das mudanças climáticas e biodiversidade;<br />

• Risco à Ilícitos: é a prática criminosa que consiste em converter ou transformar<br />

bens ou dinheiro, obtidos com a prática de atividades ilícitas, em capitais<br />

aparentemente lícitos;<br />

• Risco de Segurança da Informação: É o risco relacionado a compartilhamento<br />

de senhas, sistemas, acessos à Internet, classificação de informações entre<br />

outros.<br />

A estrutura de gerenciamento de riscos da Instituição permite que os riscos sejam<br />

efetivamente identificados, mensurados, mitigados, acompanhados e reportados de modo<br />

integrado, envolvendo a Alta Administração quando necessário.<br />

Essas estruturas são compostas por políticas, processos, práticas, procedimentos,<br />

modelos e sistemas, adequados à natureza e à complexidade dos produtos, serviços,<br />

atividades, processos e sistemas do BICBANCO.<br />

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5.3 - Alterações significativas nos principais riscos de mercado<br />

No último exercício social não ocorreram alterações significativas nos principais<br />

riscos de mercado, bem como no monitoramento de riscos adotado pelo Banco.<br />

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5.4 - Outras informações relevantes<br />

Todas as informações relevantes a este tópico foram divulgadas nos itens anteriores.<br />

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6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM<br />

Data de Constituição do Emissor<br />

30/06/1972<br />

Forma de Constituição do Emissor<br />

Constituída sob a forma de sociedade por ações.<br />

País de Constituição<br />

Brasil<br />

Prazo de Duração<br />

Prazo de Duração Indeterminado<br />

Data de Registro CVM<br />

17/09/2007<br />

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6.3 - Breve histórico<br />

Nossa história tem início em 20 de fevereiro de 1938 com a transformação de uma<br />

cooperativa de crédito denominada “Banco do Joaseiro”, em uma sociedade anônima<br />

(Banco do Joaseiro S.A.), na Cidade de Juazeiro do Norte, no Estado do Ceará. Após a<br />

fusão com o Banco do Cariri S.A., ocorrida em 23 de junho de 1972, teve sua razão social<br />

alterada para Banco Industrial do Cariri S.A. Dois anos depois, em 1974, incorporamos o<br />

Banco dos Proprietários S.A., com sede em Fortaleza, da qual surgiu o Banco Industrial do<br />

Ceará S.A. Em 27 de julho de 1981, em virtude da expansão de suas atividades para além<br />

das fronteiras do Estado do Ceará, o então Banco Industrial do Ceará S.A. alterou sua razão<br />

social para Banco Industrial e Comercial S.A. Em 27 de junho de 1989, o Banco Central<br />

aprovou a nossa reorganização em um banco múltiplo e em 1995 transferimos nossa sede<br />

para a Cidade de São Paulo, principal centro financeiro do Brasil. Em 15 de agosto de 2001,<br />

o Banco Central autorizou a abertura e o funcionamento de nossa Agência Cayman.<br />

Acreditamos que a abertura da nossa primeira agência no exterior aumentou nossa<br />

capacidade de prover aos nossos clientes uma maior variedade de produtos, tais como<br />

operações de private banking, bem como expandiu nossa capacidade de captação de<br />

recursos.<br />

A partir de 2003, com o objetivo de aprimorar nossas práticas de governança<br />

corporativa e compliance, nossos acionistas decidiram estabelecer nossa estratégia e o foco<br />

de nossos negócios, considerando, preponderantemente, os riscos envolvidos. A<br />

contratação de uma empresa de consultoria estabeleceu o respaldo técnico para a<br />

identificação dos pontos críticos de controles e da modelagem dos riscos, que vem se<br />

estendendo para todos os processos desde então. Além disso, contribuiu para o maior<br />

desenvolvimento da cultura de controles dentro de nosso Banco. Por meio do<br />

desenvolvimento e da utilização de ferramentas baseadas nas melhores práticas<br />

internacionais, os riscos de mercado, de crédito e operacional são identificados,<br />

quantificados e administrados, garantindo-se o aperfeiçoamento contínuo da gestão de<br />

riscos, presente em todos os níveis da organização. Também como forma de aprimorar<br />

nossas práticas de governança corporativa, em 22 de setembro de 2003 e em 12 de<br />

novembro de 2003, duas holdings foram constituídas com o propósito de consolidar as<br />

participações da Família Bezerra de Menezes. Essa reestruturação foi aprovada pelo Banco<br />

Central em 7 de junho de 2004 e nenhuma outra reestruturação e/ou transformação<br />

societária envolvendo os acionistas controladores do Banco foi realizada posteriormente.<br />

Atualmente, o Banco é diretamente controlado pela BIC Corretora, pela Gemini<br />

Holding e pela Família Bezerra de Menezes. A BIC Corretora é subsidiária integral da<br />

Primus Holding que, por sua vez, é integralmente detida pela Família Bezerra de Menezes,<br />

a qual é formada pelos Srs. Francisco Humberto Bezerra, José Adauto Bezerra, José<br />

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6.3 - Breve histórico<br />

Bezerra de Menezes, José Adauto Bezerra Júnior e Sérgio da Silva Bezerra de Menezes.<br />

Para maiores informações sobre nossas participações societárias, vide item 8.1 abaixo.<br />

A BIC Corretora foi constituída em 15 de abril de 1985 e autorizada a funcionar pelo<br />

Banco Central em 9 de julho de 1985. Atualmente, essa sociedade não exerce atividades<br />

operacionais, sendo sua atuação apenas relacionada à participação que possui em nosso<br />

Banco.<br />

O Banco é especializado, principalmente, no crédito a empresas e, neste segmento,<br />

o Banco atua por meio de operações estruturadas com garantias. Além disso, o Banco<br />

oferece produtos de Tesouraria, investimento, linhas de crédito especializado e repasses. A<br />

estratégia consiste em conhecer profundamente as necessidades dos clientes de modo a<br />

atendê-las de forma ágil e eficaz. O Banco oferece aos clientes uma completa gama de<br />

produtos de crédito, tanto em moeda local, como em moeda estrangeira.<br />

Em 2010 pelo quarto ano consecutivo, o Banco foi considerado pela consultoria<br />

Management & Excellence/ Revista Latin Finance, o Banco Médio mais Sustentável do<br />

Brasil e eleito pelos seus funcionários uma das “150 Melhores Empresas para Você<br />

Trabalhar”, apontado pela FIA/USP, no Guia Exame/Revista Você S.A.<br />

Em 2011 o Banco passa a integrar o Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE da<br />

BM&FBOVESPA, um reconhecimento de que a instituição está alinhada às melhores<br />

práticas de sustentabilidade e que reflete o seu compromisso com a ética, a transparência e<br />

a responsabilidade social e ambiental. É a primeira empresa brasileira a receber a<br />

certificação internacional "Top Employers Brasil 2012" por suas boas práticas em RH,<br />

conferida pelo CRF Institute, órgão com sede em Amsterdam, Holanda.<br />

Com mais de 70 anos de experiência do Banco no segmento de middle-market<br />

proporcionam maior credibilidade e reconhecimento de sua marca entre seus clientes e<br />

potenciais clientes. Essa experiência e o acompanhamento contínuo das atividades e<br />

necessidades de seus clientes resultaram em um crescimento contínuo da carteira de<br />

crédito do Banco.<br />

O Banco acredita que o conhecimento e a experiência adquiridos em décadas de<br />

operações no segmento de middle-market, permitiram-lhe manter uma sólida base de<br />

atividades e leais clientes, colocando-o em uma forte posição de vantagem sobre as<br />

oportunidades de negócio de uma maneira efetiva. Por mais de 70 anos no segmento de<br />

middle-market, o Banco acredita que isto tem: (i) melhorado sua produção e seu processo<br />

de análise por meio da eficiência de seu processo decisório e desembolsos; (ii)<br />

desenvolvido uma relação próxima com seus clientes; (iii) criado uma diversificada e<br />

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6.3 - Breve histórico<br />

rentável carteira de produtos que atendam às necessidades de seus clientes; (iv) criado<br />

eficientes e poderosas ferramentas para monitorar garantias em suas operações; (v)<br />

estabilizado uma plataforma bem organizada e diferenciada que proporciona vantagens<br />

competitivas; e (vi) desenvolvido eficientes ferramentas para identificar oportunidades.<br />

A filosofia de negócio do Banco se sustenta por três regras básicas: (i) otimização da<br />

qualidade dos créditos através de operações estruturadas garantidas por recebíveis; (ii) a<br />

dispersão de risco de seus ativos; e (iii) a diversificação das fontes de financiamento para<br />

controlar seus riscos operacionais. O Banco acredita que esse modelo lhe permitirá crescer<br />

de forma lucrativa e sustentável.<br />

As operações de crédito a empresas do Banco consistem, sobretudo, em operações<br />

de empréstimos, financiamentos e contas garantidas, com garantias de recebíveis, firmadas<br />

com empresas (principalmente com faturamento anual acima de R$30 milhões). A estrutura<br />

de originação do Banco está organizada em plataformas comerciais próprias, formadas pela<br />

matriz na Cidade de São Paulo e por núcleos de gerentes alocados em diversas agências,<br />

localizadas de norte a sul do País.<br />

Visando obter sinergias de negócio e de forma a complementar, o Banco possui<br />

operações: (i) de repasse de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e<br />

Social (“BNDES”), nas quais atua como agente financeiro credenciado; (ii) internacionais,<br />

como financiamento de importação e exportação; bem como (iii) operações de câmbio; (iv)<br />

concessão de empréstimos a particulares; e (v) private banking.<br />

No mercado local, o Banco capta fundos por meio de depósitos a prazo, que<br />

representam a maior fonte de financiamento em reais do Banco, bem como depósitos à vista<br />

e, em menor proporção, depósitos interfinanceiros e poupanças. Além disso, temos também<br />

financiamentos provenientes de atividades de repasse. No exterior, o Banco capta fundos<br />

por meio da emissão de notes, as quais são emitidas através de sua agência nas Ilhas<br />

Cayman.<br />

No início de 2012 a sede da companhia foi transferida para um novo endereço na<br />

cidade de São Paulo: Av. Brigadeiro Faria Lima, 4440 do 1º ao 5º andar – Itaim Bibi – CEP:<br />

04538-132.<br />

O BICBANCO recebeu a nota AAA em Sustentabilidade em 2012, concedida pela<br />

consultoria espanhola Management & Excellence (M&E) através do Rating de<br />

Sustentabilidade, que desenvolveu análises em quatro competências desta organização:<br />

Compliance, Estratégia, Desempenho e Risco.<br />

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6.3 - Breve histórico<br />

O Rating de Sustentabilidade da Management & Excellence quantificou e qualificou a<br />

gestão e os processos do Banco, considerando aspectos relevantes, tais como solidez<br />

financeira, políticas ambientais e relações com investidores.<br />

Este resultado mostra que o BICBANCO está alinhado com as melhores práticas que<br />

visam garantir a sustentabilidade dos seus negócios.<br />

O Banco recebeu o prêmio “Maior Ativo Total”, com base na avaliação da Austin<br />

Rating, na categoria Middle Market, conferido pelo Jornal Brasil Econômico. Esta premiação<br />

figura no Relatório Financeiro-Brasil Econômico, publicado em outubro de 2012, trazendo<br />

uma análise atual e completa das principais instituições financeiras em junho deste ano e<br />

uma visão do cenário econômico traçado para 2013. A metodologia, de padrão<br />

internacional, avaliou o mercado financeiro nacional com suas peculiaridades e foi a base<br />

para elaborar os rankings publicados.<br />

Pela segunda vez consecutiva, BICBANCO recebe certificação Top Employers Brasil<br />

do CRF Institute, reconhecendo a excelência em suas práticas de Recursos Humanos. As<br />

organizações examinadas foram avaliadas de acordo com os seguintes critérios: Benefícios<br />

Primários; Benefícios Secundários e Condições de Trabalho; Treinamento e<br />

Desenvolvimento; Desenvolvimento de Carreira e Cultura Organizacional. A certificação é<br />

concedida a empresas que atingem nota até 60% da máxima dentre os participantes do<br />

índice. O questionário é composto por 65 perguntas e todo o processo é auditado pela Grant<br />

Thornton.<br />

O BICBANCO foi selecionado pela terceira vez consecutiva para compor a carteira<br />

do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) 2013 da BM&FBOVESPA. O ISE é<br />

composto por ações de empresas reconhecidas pelo comprometimento com os princípios de<br />

sustentabilidade: responsabilidade social, ambiental, ética empresarial e a transparência<br />

contábil, entre outros. Desenvolvido pela BM&FBOVESPA em parceria com a ABRAPP,<br />

ANBIMA, APIMEC, IBGC, IFC, Instituto Ethos e Ministério do Meio Ambiente, o ISE foi<br />

criado com o objetivo de se tornar um referencial para os investimentos socialmente<br />

responsáveis e atuar como promotor das boas práticas no meio empresarial brasileiro. A<br />

nova carteira é composta por ações de 37 empresas, de 16 setores. Alinhado à sua política<br />

de transparência, o Banco é uma das 14 empresas que permitiram tornar públicas as<br />

respostas de seus respectivos questionários.<br />

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6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas<br />

Em 10 de outubro de 2007, foi realizada a oferta pública inicial de ações de<br />

emissão do Banco, que compreendeu a emissão de 42.862.230 novas ações, (já<br />

contemplando as ações do lote suplementar e as ações adicionais) registradas para<br />

negociação no segmento do Nível 1 da BM&FBOVESPA, perfazendo o montante total<br />

de R$459.915.645,00.<br />

Em 30 de outubro de 2009, a administração do Banco assinou um contrato de<br />

compra e venda de ações para a aquisição de 100% do capital social da Sul<br />

Financeira, pelo valor de R$1,00. A Sul Financeira concede empréstimos para<br />

pessoas físicas (incluindo empréstimos descontados em folha de pagamento, créditos<br />

ao consumidor e financiamento de veículos) e para empresas de pequeno porte<br />

(incluindo recebíveis descontados). A Sul Financeira tem duas subsidiárias, a Sul<br />

Financeira Promotora de Vendas Ltda. e a Sul Financeira Cobrança Ltda. Em 12 de<br />

abril de 2010, o Banco Central homologou a aquisição da Sul Financeira pelo Banco, a<br />

qual foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo em 21 de junho de 2010,<br />

ficando condicionada à conclusão dos trâmites AC capitalização da empresa, realizada<br />

pelo valor de R$ 150 milhões. O término dos procedimentos e a efetivação da<br />

autorização plena se deram no decorrer do mês de junho de 2010, sendo seus dados<br />

financeiros consolidados no Balanço do Banco desde o 1º semestre de 2010.<br />

Em 29 de abril de 2011 o Banco aprovou a aquisição de participação direta de<br />

40% no capital da BRASILFactors S.A., uma joint venture, em fase de constituição,<br />

que terá como acionistas o BICBANCO (40%), o FIMBank PLC (40%), e a<br />

International Finance Corporation – IFC (20%), com sede na cidade de São Paulo. Seu<br />

capital autorizado poderá alcançar o equivalente a US$ 25 Milhões, com<br />

integralizações progressivas à medida do desenvolvimento dos negócios. Sua gestão<br />

será conjunta e compartilhada, na proporção da participação societária dos acionistas.<br />

As atividades principais da BRASILFactors serão voltadas a serviços de factoring (na<br />

acepção estrita do termo) e forfaiting, compreendendo a aquisição de recebíveis do<br />

mercado doméstico e internacional, tendo por mercado alvo as empresas pequenas e<br />

médias.<br />

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6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas<br />

Estrutura Acionária - 31/12/2012<br />

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6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas<br />

Em 31 de outubro de 2013, os acionistas da Gemini Holding S.A. (“Gemini”) e<br />

da Primus Holding S.A. (“Primus”), na qualidade de acionistas diretos do Banco, e<br />

indiretos por meio da Gemini Holding S.A. e Primus Holding S.A. (“Vendedores”),<br />

celebraram com China Construction Bank Corporation (“Compradora”), o Contrato de<br />

Compra e Venda de Ações (“Contrato de Compra e Venda”), tendo por objeto a venda,<br />

pelos Vendedores à Compradora, de ações representativas, direta e indiretamente, de<br />

72,0027% (setenta e dois vírgula zero zero dois sete por cento) do capital total do<br />

Banco.<br />

No âmbito do Contrato de Compra e Venda e dos documentos relacionados ao<br />

Contrato de Compra e Venda, a Compradora e os Vendedores acordaram a<br />

implementação de reorganização societária, sob condição suspensiva de obtenção<br />

das aprovações necessárias do Banco Central do Brasil, visando à simplificação da<br />

estrutura societária do Grupo BIC (“Reorganização Societária”), de modo que: a) a<br />

totalidade das ações que a BIC Corretora de Câmbio e Valores S.A. (“BIC Corretora”)<br />

detém no Banco, representativas de 11,29% (onze inteiros e vinte e nove centésimos<br />

por cento) do capital total do Banco foram inicialmente transferidas à Gemini; b) as<br />

ações de emissão da BIC Corretora foram transferidas para sociedade pertencente<br />

aos Vendedores, uma vez que a BIC Corretora não é objeto do Contrato de Compra e<br />

Venda.<br />

Como passo final da Reorganização Societária, em 22 de abril de 2014, foi<br />

aprovada em Assembleia Geral Extraordinária do Banco a incorporação da Gemini e<br />

da Primus pelo Banco, de forma que as ações de emissão do Banco antes detidas<br />

diretamente pela Gemini e, indiretamente, pela Primus, passarão a ser detidas<br />

diretamente pelos Vendedores através da incorporação da Primus e da Gemini pelo<br />

Banco. Em decorrência da incorporação, não haverá aumento de capital social do<br />

Banco, devido ao fato de que os patrimônios das sociedades incorporadas eram<br />

compostos apenas pelas ações de emissão do Banco.<br />

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6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas<br />

Quadro Societário do Banco Pré-Incorporação da Gemini e da Primus<br />

Acionista Ações ON % Ações PN % Total %<br />

Gemini Holding S.A. 74.472.265 46,485% 2.323.072 2,506% 76.795.337 30,365%<br />

Bic Corretora 27.327.003 17,057% 1.228.610 1,325% 28.555.613 11,291%<br />

Francisco Humberto<br />

Bezerra 7.281.501 4,545% 4.243.538 4,578% 11.525.039 4,557%<br />

José Adauto Bezerra 3.887.347 2,426% 1.308.204 1,411% 5.195.551 2,054%<br />

José Bezerra de<br />

Menezes 27.766.758 17,332% 9.831.841 10,606% 37.598.599 14,867%<br />

José Adauto Bezerra<br />

Júnior 8.330.029 5,200% 2.945.008 3,177% 11.275.037 4,458%<br />

Sérgio da Silva<br />

Bezerra de Menezes 8.330.029 5,200% 2.822.309 3,045% 11.152.338 4,410%<br />

Outros 2.811.901 1,755% 67.994.154,00 73,351% 70.806.055,00 27,997%<br />

Total 160.206.833,00 100% 92.696.736,00 100% 252.903.569,00 100%<br />

Quadro Societário do Banco Pós-Incorporação da Gemini e da Primus e aprovação<br />

pelo Banco Central do Brasil<br />

Acionista Ações ON % Ações PN % Total %<br />

Francisco Humberto<br />

Bezerra 52.904.600 33,023% 5.450.305 5,880% 58.354.905 23,074%<br />

José Adauto Bezerra 15.370.390 9,594% 1.486.276 1,603% 16.856.666 6,665%<br />

José Bezerra de<br />

Menezes 42.440.653 26,491% 11.167.646 12,048% 53.608.299 21,197%<br />

José Adauto Bezerra<br />

Júnior 29.585.961 18,467% 3.657.801 3,946% 33.243.762 13,145%<br />

Sérgio da Silva<br />

Bezerra de Menezes 8.462.255 5,282% 2.832.461 3,056% 11.294.716 4,466%<br />

Outros 11.442.974 7,143% 68.102.246,77 73% 79.545.220,74 31%<br />

Total 160.206.833,00 100% 92.696.736,00 100% 252.903.569,00 100%<br />

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6.6 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação<br />

judicial ou extrajudicial<br />

Não houve e não há qualquer evento dessa natureza relacionado à Companhia.<br />

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6.7 - Outras informações relevantes<br />

Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos<br />

itens anteriores.<br />

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7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas<br />

O BICBANCO é um Banco brasileiro privado, cujas ações são listadas para negociação<br />

pública na BM&FBOVESPA, é um dos bancos privados mais antigos do Brasil, é o 6º Maior<br />

Banco de capital nacional privado, 10º Maior Banco privado (capital nacional + estrangeiro) e 15º<br />

Maior Banco (capital privado + público).<br />

Mais de 70 anos de experiência no segmento de empresas de médio porte<br />

(middle-market) proporcionam maior credibilidade e reconhecimento de sua marca entre seus<br />

clientes e potenciais clientes. Essa experiência e o acompanhamento próximo das atividades e<br />

necessidades de seus clientes resultaram em um crescimento contínuo da carteira de crédito do<br />

Banco.<br />

O segmento de middle-market tem sido o foco do negócio do Banco. O Banco pretende<br />

continuar expandindo sua base de clientes neste segmento, mantendo seu foco na concessão<br />

de empréstimos assegurados por garantias de alta qualidade, realizando operações de capital<br />

de giro garantidas por recebíveis e vencimentos em curto prazo, as quais o Banco acredita<br />

serem os produtos mais rentáveis deste segmento. Ainda, o Banco participa ativamente no<br />

segmento de financiamento de importação e exportação (trade finance), bem como de<br />

concessão de empréstimos descontados em folha de pagamento, segmento em que o Banco<br />

opera há mais de dez anos.<br />

O Banco opera nas seguintes modalidades:<br />

Empréstimo Corporativo<br />

A administração do Banco acredita que essa experiência na concessão de empréstimos<br />

às empresas do segmento de middle-market é uma de suas principais vantagens competitiva. O<br />

Banco prioriza as relações com seus clientes e monitora de perto seus negócios e necessidades.<br />

O Banco acredita que sua flexibilidade no que tange a avaliação e aprovação das operações de<br />

empréstimos contribui para sua reputação, considerado como um dos líderes na concessão de<br />

crédito para o comércio, a indústria e para empresas prestadoras de serviços do segmento de<br />

middle-market. O Banco oferece produtos relativos a créditos em reais e em moeda estrangeira.<br />

Capital de giro<br />

Oferecemos empréstimos de capital de giro em moeda local que são normalmente<br />

assegurados por garantias como contas a receber para empresas do setor público. Dentre essas<br />

empresas, as mais relevantes são aquelas cujas atividades são de geração, transmissão e<br />

distribuição de eletricidade, saneamento e petroquímica. Os termos e condições para esses<br />

empréstimos variam de acordo com as necessidades de cada cliente.<br />

Trade finance<br />

Nossos empréstimos de trade finance consistem em financiamentos de importação e<br />

exportação. Nos últimos anos, as condições do mercado internacional favoreceram as<br />

exportações brasileiras, o que permitiu que o Banco tirasse vantagem das oportunidades de<br />

negócio decorrentes do aumento da atividade de exportação pela concessão de financiamento<br />

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7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas<br />

aos seus clientes do segmento de middle-market. As atividades relacionadas às importações<br />

brasileiras não são menos importantes, sendo certo que o Banco ocupa uma posição<br />

significativa dentre seus competidores neste segmento.<br />

Visando atender a demanda de seus clientes nos vários tipos de financiamento de<br />

importação e exportação, e devido ao volume necessário para aumentar suas atividades, o<br />

Banco conta com linhas de financiamento de importação e exportação de vários bancos<br />

correspondentes por todo o mundo, com alguns dos quais o Banco mantém relacionamento por<br />

mais de dez anos.<br />

Para as operações de financiamento de importação e exportação e para os empréstimos<br />

de capital de giro, o Banco conta com receitas e garantias de órgãos multilaterais, como a IADB,<br />

IIC e IFC e o Eximbank da República da China - Taipei. Dentre os bancos de médio porte, o<br />

Banco foi o pioneiro em obter garantias da IFC e da IADB.<br />

Adicionalmente, quanto às linhas de financiamento de importação e exportação, o Banco<br />

tem acesso às linhas de financiamento de importação e exportação de longo prazo, como, por<br />

exemplo, aquelas do Eximbank dos Estados Unidos, Hermes Kreditversicherungs AG (Agência<br />

Alemã de Exportação e Garantia de Crédito), do EDC do Canadá (Companhia de<br />

Desenvolvimento de Exportação), da CCC dos Estados Unidos (Companhia de Crédito em<br />

Commodity) e de empresas de seguros norte-americanas, como FCIA (Associação de Seguro de<br />

Crédito Estrangeiro), ACE Global Markets, AIG (Grupo Americano Internacional – Comércio<br />

Global & Riscos Políticos), o EIC (Companhia de Seguros de Exportadores) e HCC (Companhia<br />

de Acidentes de Houston).<br />

O Banco acredita que esses relacionamentos com Bancos correspondentes e as linhas<br />

de crédito que eles concedem geram uma vantagem competitiva sobre seus competidores no<br />

âmbito de concessão de linhas de financiamento de importação e exportação.<br />

O Banco aplica as mesmas políticas de controle e políticas de aprovação de crédito às<br />

operações estrangeiras de financiamento de importação e exportação, assim como faz com<br />

outros tipos de operações de empréstimos corporativos.<br />

Repasses do BNDES<br />

Atuamos como agente financeiro do BNDES para fundos de repasses tomados pelo<br />

BNDES para empresas de grande porte. Essas linhas de crédito são usualmente financiadas<br />

através da Agência Especial de Financiamento Industrial (“FINAME”), uma linha de crédito do<br />

BNDES para financiamento de compras de equipamento e são repassados por nós a<br />

determinadas empresas de grande porte, que possuem certos critérios estabelecidos pelo<br />

BNDES. Nós repassamos fundos do BNDES sob um spread de risco determinado de acordo<br />

com o risco de crédito que avaliamos para um determinado tomador. Esses fundos de repasses<br />

são geralmente fornecidos sob uma taxa de juros abaixo do mercado e possuem vencimento<br />

médio de até cinco anos, o que excede os vencimentos atualmente disponíveis para a maioria<br />

dos outros tipos de operação de crédito no Brasil. Em razão de esses empréstimos serem<br />

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7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas<br />

geralmente financiados por empréstimos do BNDES, não temos nenhum risco de<br />

incompatibilidade entre taxa de juros ou vencimento e cobramos juros com margem fixa sobre o<br />

custo dos fundos cobrados pelo BNDES. Nós assumimos, no entanto, todo o risco de crédito do<br />

tomador e, portanto, aplicamos o mesmo critério de avaliação de risco a esses empréstimos que<br />

aplicamos a nossas outras extensões de crédito. Temos controle exclusivo sobre o fornecimento<br />

de fundos de repasse a qualquer tomador.<br />

Empréstimos descontado em folha de pagamento<br />

O Banco concede empréstimos para particulares, a maioria para trabalhadores do setor<br />

público e aposentados pela previdência social, na forma de empréstimos descontados em folha<br />

de pagamento. O Banco acredita que esse tipo de empréstimo carrega baixos riscos de<br />

inadimplência devido ao fato de que os tomadores concedem autorização aos seus<br />

empregadores para descontar de suas contas bancárias juros e/ou prestações para o<br />

pagamento de empréstimos, sendo que tais pagamentos têm vencimento na mesma data em<br />

que os pagamentos efetuados pelos empregadores são depositados nas contas dos tomadores.<br />

Operações de câmbio<br />

As operações de câmbio do Banco são compostas, em sua maioria, de recursos a serem<br />

pagos a ele, oriundos de contratos de câmbio negociados com clientes. Em geral, os contratos<br />

de câmbio do Banco resultam da criação de um ativo (moeda estrangeira a ser entregue para o<br />

Banco numa data futura) e um passivo (moeda estrangeira que será entregue pelo Banco numa<br />

data futura).<br />

Operações de tesouraria<br />

A tesouraria do Banco é responsável por gerenciar seu fluxo de caixa, incluindo o<br />

aumento de recursos em moeda local, gerenciar a incompatibilidade entre seu ativo e passivo e<br />

proteger possíveis lacunas em razão de vencimentos ou moedas contra flutuações do mercado,<br />

por meio de instrumentos financeiros negociados nos principais balcões (BM&FBOVESPA,<br />

CETIP e Câmara de Custódia e Liquidação).<br />

Adicionalmente, o Banco utiliza a tesouraria para fornecer produtos financeiros para<br />

clientes que necessitam de hedges ou outras operações estruturadas através do uso de sua<br />

expertise em mercado financeiro para entregar produtos que minimizam a exposição do cliente a<br />

riscos de mercado.<br />

O Banco adota uma política conservadora, especialmente no fornecimento desses<br />

serviços a seus clientes. O Comitê Executivo de Tesouraria é responsável por delinear<br />

estratégias condicionadas a uma valoração de prioridade, assim como estabelecer os níveis de<br />

exposição que levam a riscos relacionados à volatilidade do mercado. O Banco utiliza modernos<br />

instrumentos de gerenciamento de riscos para reforçar suas decisões.<br />

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7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas<br />

Como parte de sua estratégia, o Banco pretende ampliar sua carteira de produtos por<br />

meio do oferecimento de novos produtos e serviços financeiros de tesouraria para clientes já<br />

existentes e em potencial.<br />

Contratos de recompra<br />

O Banco negocia valores mobiliários em nome de seus clientes em sua rede de<br />

agências. Os valores mobiliários negociados incluem títulos da dívida pública emitidos pelo<br />

Governo Federal, instrumentos financeiros derivativos e contratos de compra e recompra. Em<br />

relação aos títulos da dívida pública, o Banco efetua sua venda final, assim como prevê o<br />

financiamento da venda de sua própria carteira para instituições financeiras e empresas em<br />

datas e quantias fixas para recompra. Essas operações de contrato de recompra impedem que o<br />

Banco obtenha ganhos financeiros decorrentes da diferença entre o custo do financiamento e a<br />

receita proveniente desses títulos da dívida pública, geralmente acrescidos do prêmio sobre sua<br />

primeira colocação. O Banco não contrata ou oferece aos seus clientes quaisquer operações<br />

derivativas de alavancagem. Vale ressaltar que embora as quantias do ativo consolidado, o qual<br />

gera receita, e do passivo consolidado, o qual gera despesa, sejam altas, tais operações não<br />

causam um impacto significante nos resultados do Banco.<br />

Serviços financeiros<br />

Os serviços financeiros incluem grande número de operações tais como tesouraria,<br />

gerenciamento de ativo, consultoria de investimento, corretagem e custódia. Apesar do<br />

crescimento substancial visto na maioria dessas áreas desde a implementação do Plano Real, o<br />

Banco acredita que seus esforços nesse campo ainda são preliminares. Enquanto o Banco foca<br />

em nichos específicos de mercado no setor de serviços financeiros, ele enfrenta forte<br />

competição em todas as áreas que atua, não somente nas áreas em que atuam também os<br />

maiores bancos brasileiros, mas também nas áreas em que atuamos bancos internacionais de<br />

investimento.<br />

Nossas empresas do grupo atuam nos seguintes segmentos:<br />

O Banco possui, na presente data, cinco subsidiárias, quais sejam: BIC Arrendamento<br />

Mercantil S.A., BIC Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., BIC Informática S.A., BIC<br />

Administradora de Cartões de Crédito S/C Ltda e Sul Financeira S.A. Crédito, Financiamento e<br />

Investimentos (“BIC Arrendamento”, “BIC Distribuidora”, “BIC Informática”, “BIC Cartões” e “Sul<br />

Financeira”, respectivamente).<br />

Além das subsidiarias, possuímos participação de 40% do capital da BRASILFactors,<br />

cuja a gestão é compartilhada com o FIMBank PLC e a International Finance Corporation – IFC.<br />

BIC Arrendamento<br />

A BIC Arrendamento foi criada para realizar as operações de arrendamento mercantil<br />

para aeronaves, veículos comerciais, equipamentos industriais e equipamentos em geral.<br />

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7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas<br />

O Banco pretende assegurar que os recursos para essas operações de arrendamento<br />

correspondam aos contratos de arrendamento oferecidos aos seus clientes, de acordo com as<br />

suas políticas para evitar incompatibilidades em seus financiamentos.<br />

A BIC Arrendamento financia suas operações principalmente pela emissão de<br />

debêntures no mercado local. Os rendimentos das debêntures são utilizados na compra de seus<br />

certificados de depósitos interfinanceiros (“CDIs”). Historicamente, esse financiamento via CDIs,<br />

junto com o aumento de capital social feito pelo Banco, tem sido suficiente para a BIC<br />

Arrendamento financiar sua própria carteira de arrendamentos.<br />

BIC Distribuidora<br />

A BIC Distribuidora foi criada em novembro de 1992 e recebeu autorização do Banco<br />

Central para operar em março de 1993. Ela desenvolve atividades de corretagem de valores<br />

mobiliários. A BIC Distribuidora administra um número limitado de valores mobiliários<br />

comercializados na conta do Banco e para terceiros.<br />

BIC Cartões<br />

A única atividade desenvolvida pela BIC Cartões atualmente é a emissão de cartões prépagos<br />

para clientes do Banco. Antes disso, ela operava no segmento de emissão de cartões de<br />

crédito para clientes e administrava atividades relacionadas a cartão de crédito.<br />

BIC Informática<br />

A BIC Informática presta serviços de processamento de dados e assistência técnica para<br />

as operações do Banco. A BIC Informática não está envolvida com quaisquer das operações<br />

financeiras ou serviços envolvendo risco de crédito do Banco.<br />

Sul Financeira<br />

A Sul Financeira é uma empresa especializada em operações de crédito para pessoa<br />

física, com mais de 50 anos de atuação no mercado.<br />

BRASILFactors<br />

A BRASILFactors S.A. é uma joint venture, com sede na cidade de São Paulo. Suas<br />

atividades principais serão voltadas a serviços de factoring (na acepção estrita do termo) e<br />

forfaiting, compreendendo a aquisição de recebíveis do mercado doméstico e internacional,<br />

tendo por mercado alvo as empresas pequenas e médias.<br />

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7.2 - Informações sobre segmentos operacionais<br />

As operações de crédito totalizaram R$ 12.726,6 milhões no 4T12, expansão de<br />

3,7% e 10,1% ante o trimestre e ano anterior, respectivamente.<br />

No BICBANCO, o crédito corporativo foi equivalente a 93,9% das operações de<br />

crédito do Banco no período, enquanto o crédito pessoal e consignado correspondeu a<br />

6,1%.<br />

A distribuição dos créditos por segmento econômico estava assim representada no final<br />

trimestre de 2012:<br />

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7.2 - Informações sobre segmentos operacionais<br />

Contas garantidas<br />

Consiste em créditos vinculados à conta bancária de pessoas jurídicas, de modo a atender<br />

suas necessidades de giro com a agilidade requerida. Ao final do 4T12, essa modalidade<br />

era equivalente a 7,3% do total da carteira de crédito e atingiu R$ 926,7 milhões, o que<br />

corresponde a um recuo de 2,4% e crescimento de 13,6% em relação ao 3T12 e 4T11,<br />

respectivamente.<br />

Capital de giro<br />

É o principal produto do Banco. Visa atender as necessidades de caixa das<br />

empresas, com prazos geralmente inferiores a um ano. Ao final do 4T12, esta carteira<br />

alcançou saldo de R$ 6.951,6 milhões, o que representa 54,6% do total da carteira de<br />

crédito. O volume das operações evoluiu em 6,1% ante o trimestre anterior e recuou 4,2%<br />

no período de 12 meses.<br />

Trade finance (financiamentos à exportação e à importação)<br />

É composto por adiantamentos sobre contratos de câmbio – ACC/ACE,<br />

financiamentos à importação e exportação e títulos a receber em moeda estrangeira. As<br />

operações de financiamento para o comércio exterior têm importância estratégica para o<br />

Banco, uma vez que ampliam a oferta de produtos, fidelizam clientes que operam com<br />

comércio exterior e pulverizam os riscos da carteira de crédito. No final do 4T12, as<br />

operações de trade finance totalizavam R$ 2.943,9 milhões, o que equivale 23,1% do total<br />

da carteira de crédito. De acordo com o modelo estratégico do Banco, objetiva-se que essa<br />

linha represente de 20% a 25% do total das operações de crédito. O trade finance aumentou<br />

1,2% no trimestre e 56,0% em relação ao 4T11. A Evolução verificada em 2012 está<br />

associada ao aumento de clientes e volume de operações realizadas no período.<br />

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7.2 - Informações sobre segmentos operacionais<br />

Varejo<br />

O segmento de varejo abrange substancialmente as operações de crédito<br />

consignado e, adicionalmente, crédito pessoal, financiamento de veículos e cartão. No<br />

encerramento do 4T12, o segmento correspondia a 6,1% do total da carteira de crédito e<br />

totalizou R$ 776,9 milhões. As operações desta modalidade se expandiram em 7,1% no<br />

trimestre e 53,0% em relação ao saldo obtido no 4T11.<br />

Arrendamento mercantil<br />

As operações de leasing, cuja carteira atingiu R$ 383,1 milhões no 4T12,<br />

apresentaram diminuição de 5,4% e 17,3% ante 3T12 e 4T11, respectivamente.<br />

A distribuição de carteira por tipo de bens assim se comportou: 40% de máquinas e<br />

equipamentos; 24% veículos pesados; 16% aeronaves e 13% imóveis e 7% outros.<br />

Financiamento de máquinas e veículos pesados<br />

O produto representa mais uma alternativa de crédito para os clientes do Banco<br />

conduzirem seus projetos ao adquirirem bens duráveis que fomentam seus negócios. A<br />

carteira totalizou R$ 170,4 milhões, diminuição de 8,9% e 4,6% em relação ao 3T12 e 4T11,<br />

respectivamente. A distribuição da carteira por tipo de bens assim se comportou: 52%<br />

veículos pesados e 48% máquinas e equipamentos. No 4T12, esta modalidade representou<br />

1,3% da carteira total de créditos.<br />

Financiamentos agrícolas<br />

Os financiamentos agrícolas foram de R$ 180,9 milhões no 4T12 e eram<br />

equivalentes a 1,4% da carteira. Parte substancial dessas linhas são créditos direcionados.<br />

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7.2 - Informações sobre segmentos operacionais<br />

Outros créditos<br />

Compreendem, principalmente, as modalidades de Cheque Empresarial, Resolução<br />

2770, Compror e Vendor. Tais créditos somaram R$ 393,1 milhões, recuo de 3,4% ante o<br />

trimestre anterior e expansão de 12,4% na comparação com 2011. Ao término do 4T12, o<br />

conjunto dos outros créditos era equivalente a 3,1% das operações.<br />

Avais e fianças<br />

Esta modalidade não está contemplada na carteira de crédito. No 4T12, as<br />

responsabilidades por avais e garantias concedidas totalizaram R$ 1.665,0 milhões,<br />

expansão de 11,1% e 29,8% em relação ao 3T12 e ao mesmo período de 2011,<br />

respectivamente.<br />

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais<br />

a) características do processo de produção<br />

O processo de produção ou prospecção de clientes e operações do Banco<br />

ocorre por meio dos gerentes das áreas operacionais e rede de agências e também<br />

envolve a celebração de convênios, contratação de correspondentes, recebimento de<br />

propostas por meio dos correspondentes, análise de crédito e liberação dos recursos.<br />

b) características do processo de distribuição<br />

O Banco conta com uma rede de agências que somam 43 pontos de<br />

atendimento no total, as quais estão estrategicamente localizadas nas principais<br />

capitais e cidades do Brasil. O Banco possui, também, uma agência em Grand<br />

Cayman, nas Ilhas Cayman, para captar recursos e oferecer serviços de private<br />

banking para seus clientes. O Banco acredita que a estratégica localização de suas<br />

agências gerou sua grande clientela e permitiu-lhe oferecer uma abrangente carteira<br />

de produtos e serviços. Nos procedimentos de aprovação de crédito do Banco, nossos<br />

analistas estudam a condição de cada cliente em seu setor respectivo e os classificam<br />

baseados em um critério estabelecido pelo Banco. A classificação avaliada para cada<br />

cliente é validada por um analista sênior ou pelo gerente de crédito responsável por<br />

cada classificação.<br />

c) características dos mercados de atuação: (i) participação em cada um dos<br />

mercados; (ii) condições de competição nos mercados<br />

A principal atividade do Banco é a concessão de empréstimos às empresas do<br />

segmento de middle-market, sendo que o crédito corporativo representava 93,9% de<br />

sua carteira de operações de crédito em 31 de dezembro de 2012. Nós oferecemos<br />

uma completa linha de produtos de crédito em moeda local e estrangeira. Nossos<br />

empréstimos a clientes corporativos são normalmente assegurados pelas contas a<br />

receber de nossos clientes.<br />

Os principais clientes do Banco são empresas do segmento de middle-market,<br />

as quais o Banco define como empresas cuja receita bruta anual está entre R$50,0<br />

milhões e R$500,0 milhões, envolvidas em atividades industriais, comerciais ou<br />

atividades industriais de serviço, que geralmente precisam de um financiamento de<br />

curto ou médio prazo. Os produtos e serviços oferecidos pelo Banco aos seus clientes<br />

incluem empréstimos de capital de giro garantidos por contas a receber, financiamento<br />

de operações de importação ou exportação, estruturação de outros produtos<br />

financeiros, depósitos a prazo e provisões financeiras de garantias. Em 31 de<br />

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais<br />

dezembro de 2012, o Banco possuía uma carteira de clientes diversificada em vários<br />

setores econômicos. Como complemento aos produtos e serviços mencionados, o<br />

Banco também oferece serviços de arrendamento mercantil, fiança bancária e<br />

cobrança.<br />

Uma parcela limitada da carteira de crédito do Banco é reservada a clientes<br />

particulares na forma de empréstimos descontados em folha de pagamento para os<br />

funcionários do setor público, segmento que o Banco tem operado por mais de dez<br />

anos e que historicamente tem baixos índices de inadimplência. Em 31 de dezembro<br />

de 2012, os empréstimos descontados em folha de pagamento, incluindo FIDC’s,<br />

representavam 4,9% do total da carteira de empréstimos do Banco.<br />

A Sul Financeira, subsidiária integral do BICBANCO, concentra as atividades<br />

de varejo. Este segmento abrange substancialmente as operações de crédito<br />

consignado e, adicionalmente, crédito pessoal, financiamento de veículos e cartão. Em<br />

31 de dezembro de 2012, o segmento correspondia a 6,1% do total da carteira de<br />

crédito e totalizou R$ 776,9 milhões.<br />

O mercado para serviços financeiros e bancários no Brasil é altamente<br />

competitivo e o Banco se depara com uma significante competição no segmento de<br />

middle-market. O setor bancário brasileiro consiste em uma vasta gama de instituições<br />

financeiras públicas e privadas. Desde 1998, o Governo Federal autorizou a criação de<br />

Bancos múltiplos que oferecem uma série de serviços, como comerciais, de<br />

investimento e serviços de private banking, além de outros serviços para entidades<br />

corporativas. Adicionalmente, as instituições financeiras do setor público, tais como o<br />

Banco do Brasil S.A. e a Caixa Econômica Federal, tem um papel importante no setor<br />

bancário brasileiro, já que esses Bancos públicos têm uma parcela significante do total<br />

dos depósitos e ativos do sistema bancário brasileiro e possuem forte presença no<br />

mercado. A privatização de Bancos estatais também contribuiu para o aumento na<br />

competitividade no mercado bancário e em outros mercados financeiros no Brasil.<br />

Embora Bancos estrangeiros se deparem com restrições legais para sua entrada no<br />

mercado bancário brasileiro, a presença de Bancos estrangeiros no Brasil está,<br />

todavia, aumentando, o que acarreta um aumento de competição dentro do setor<br />

bancário.<br />

Bancos brasileiros de médio porte se esforçaram recentemente para<br />

diversificar suas fontes de financiamento e aumentar sua alavancagem de acordo com<br />

os requerimentos estabelecidos pelo Banco Central em resposta ao Acordo da<br />

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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais<br />

Basiléia. Tais esforços por Bancos de médio porte incluíram ofertas públicas iniciais e<br />

parcerias com outras instituições financeiras.<br />

O Banco enfrenta competição direta de outros Bancos que operam no<br />

segmento de middle-market, incluindo Bancos de médio e grande porte no Brasil, tais<br />

como o Banco Bradesco S.A., Banco do Brasil S.A., Banco Santander S.A. e Itaú<br />

Unibanco S.A., bem como de Bancos de médio porte que focam nesses segmentos,<br />

tais como Banco Safra S.A., Banco Fibra S.A., Banco Daycoval S.A., Banco BBM S.A.,<br />

Banco Pine S.A. e Sofisa S.A.<br />

No ano de 2012 sobressaíram às temerárias incertezas no cenário global como<br />

a “ruptura” da Zona do Euro, o “abismo fiscal” dos EUA e a brusca redução do ritmo de<br />

crescimento da China. Ainda que tais eventos não tenham se materializado, foram<br />

suficientes para propiciar fraco desempenho nas economias e elevada volatilidade dos<br />

mercados.<br />

No cenário doméstico, o setor produtivo ressentido de tais circunstâncias,<br />

contraiu-se, quando não, cessou os investimentos. O crescimento da economia<br />

brasileira ficou abaixo do que se projetava no início de 2012. A queda dos<br />

investimentos e da atividade industrial, que recuou 2,7% na comparação anual de<br />

acordo com o IBGE, foram os principais entraves à expansão do PIB nacional em<br />

2012, não superior à decepcionante variação positiva de 1%.<br />

Face ao cenário desafiador, um arsenal de medidas foi adotado pelo Governo:<br />

redução agressiva da taxa básica de juros – a SELIC recuou de 12,5% em julho de<br />

2011 para 7,5% em outubro de 2012; iniciativas para estimular o crédito, sobretudo<br />

com intervenções para reduzir o spread bancário; incentivos fiscais; flexibilização no<br />

mercado de câmbio e diminuição do custo da energia elétrica. O alcance amplo<br />

dessas medidas tende a reverberar em 2013, a conviver com a inflação ao consumidor<br />

(IPCA) que encerrou o ano de 2012 em 5,8%.<br />

d) eventual sazonalidade<br />

Nossas operações não oscilam materialmente como resultado de<br />

sazonalidade.<br />

e) principais insumos e matérias primas<br />

Não aplicável.<br />

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7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total<br />

Nossa carteira de clientes é composta por clientes que atuam nos mais diversos<br />

setores, quais sejam as de setor público, industrial, comércio, bem como de pessoa físicas.<br />

Vale ressaltar, no entanto, que os principais clientes do Banco são empresas do segmento<br />

de middle-market, as quais o Banco define como empresas cuja receita bruta anual está<br />

entre R$50,0 milhões e R$500,0 milhões, envolvidas em atividades industriais, comerciais<br />

ou atividades industriais de serviço, que geralmente precisam de um financiamento de curto<br />

ou médio prazo.<br />

Em 31 de dezembro de 2012, nossos dez maiores tomadores contabilizavam<br />

aproximadamente R$ 1.082.758Mil (2011 R$ 812.353Mil). Nosso único maior tomador, em<br />

31 de dezembro de 2012, contabilizou R$ 200.186Mil (2011 R$ 117.220Mil), ou 1,57% da<br />

nossa carteira de crédito.<br />

Diversificação por setor de atividade<br />

BICBANCO MÚLTIPLO<br />

BICBANCO CONSOLIDADO<br />

2012 2011 2010 2012 2011 2010<br />

Setor Público 102.805 235.195 268.548 102.805 235.195 268.548<br />

Estadual 99.183 230.610 229.764 99.183 230.610 229.764<br />

Municipal 3.622 4.585 7.735 3.622 4.585 7.735<br />

Federal - - 31.049 - - 31.049<br />

Setor Privado 11.298.730 9.801.494 11.815.702 1.698.564 10.617.668 12.489.105<br />

Agronegócio 321.276 362.620 303.333 355.517 376.053 314.852<br />

Indústria 5.302.673 4.423.866 5.473.056 5.452.795 4.769.520 5.726.463<br />

- Construção civil – empreiteiras 885.514 947.201 1.343.141 922.086 1.013.228 1.418.078<br />

- Usina de açúcar e álcool 880.982 685.473 882.929 915.143 733.702 926.577<br />

- Incorporadoras 444.305 392.246 359.746 461.213 442.087 364.459<br />

- Abate de animais e inds. carne 383.709 271.626 381.235 389.277 284.769 383.808<br />

- Produção metalúrgica e mecânica 237.639 262.566 486.509 240.564 287.760 491.102<br />

- Produção de farinha, massa, bolos e biscoitos 303.941 233.505 366.044 306.208 243.991 377.173<br />

- Indústria química e petroquímica 357.215 178.176 160.800 357.813 185.714 166.240<br />

- Produção de canos e artefatos de ferro 127.787 177.399 133.205 132.438 188.715 134.643<br />

- Produção de papel e celulose 189.365 151.528 83.270 191.628 158.260 89.397<br />

- Produção de adubos, fertilizantes e inseticidas 163.244 136.964 143.715 168.727 141.901 148.998<br />

- Produção de veículos, carrocerias e outros 126.942 122.790 146.134 134.517 135.469 153.598<br />

- Indústria de materiais para construção 118.074 119.829 124.661 121.763 130.031 131.838<br />

- Produção de fios e tecidos 122.180 118.572 102.709 122.662 122.634 103.904<br />

- Produção de eletroeletrônicos 166.379 88.386 99.642 167.752 93.380 103.485<br />

- Produção de embalagens plásticas 102.358 85.092 77.197 106.919 91.681 78.707<br />

- Indústria de bebidas em geral 110.789 67.389 80.286 111.828 68.226 80.417<br />

- Produção de calçados e artigos couro 72.554 38.537 60.099 72.703 42.421 62.821<br />

- Indústria de fumo 67.665 36.367 77.750 67.665 36.367 77.750<br />

- Indústria de confecções 23.779 35.544 52.593 24.354 37.200 56.876<br />

- Produção de móveis 37.570 35.226 29.482 39.438 40.544 31.300<br />

- Extração vegetal e mineral 35.761 30.807 75.394 42.819 44.408 91.265<br />

- Serviços de artes gráficas 44.688 24.161 30.249 46.383 29.894 35.367<br />

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7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total<br />

- Indústria de brinquedos 824 4.176 5.037 824 4.176 5.037<br />

- Outros 299.409 180.306 171.229 308.071 212.962 213.623<br />

Comércio 1.647.242 1.329.077 1.709.882 1.699.141 1.440.056 1.778.628<br />

- Supermercados e atacadistas 441.513 309.163 497.345 448.511 338.568 507.175<br />

- Concessionárias e comércio de veículos 243.121 261.594 219.859 244.684 269.660 228.953<br />

- Comércio de outros produtos químicos 107.596 113.944 141.158 107.632 119.853 142.695<br />

- Empresas - Trading Companies 134.825 87.904 116.813 134.852 88.835 118.379<br />

- Comércio de medicamentos 50.193 86.473 75.032 50.193 89.354 75.032<br />

- Comércio de eletroeletrônicos 101.636 73.736 140.870 107.628 90.339 155.852<br />

- Comércio de materiais para construção 24.557 63.951 75.449 25.498 70.968 78.662<br />

- Comércio de derivados de petróleo 84.436 61.736 93.880 109.149 79.934 108.296<br />

- Comércio de roupas e tecidos 109.794 53.229 46.164 109.826 55.662 49.941<br />

- Comércio de máquinas e equipamentos 66.804 51.448 98.247 67.364 54.983 104.770<br />

- Comércio de produtos agropecuários 128.692 45.430 75.581 130.298 48.982 75.757<br />

- Comércio de livros, revistas e jornais 7.010 26.153 24.423 7.010 26.153 24.423<br />

- Importação e exportação de produtos<br />

alimentícios<br />

14.939 15.615 28.022 14.939 15.636 28.062<br />

- Comércio de móveis e artigos para decoração 57.838 13.734 17.977 57.838 15.293 17.977<br />

- Comércio de armarinhos em geral 859 2.457 3.058 859 2.457 3.058<br />

- Comércio de calçados e artigos de couro 1.028 1.440 1.393 1.049 1.607 1.565<br />

- Comércio de produtos metalúrgicos 1.931 262 - 4.567 3.542 19<br />

- Outros 70.470 60.808 54.611 77.244 68.230 58.012<br />

Intermediários financeiros 142.283 116.252 165.317 142.655 118.944 165.841<br />

Outros serviços 3.885.257 3.569.680 4.164.114 4.048.456 3.913.066 4.503.321<br />

- Serviços médicos e odontológicos 528.887 699.204 687.186 537.447 721.570 731.479<br />

- Serviços técnicos e profissionais 500.976 533.904 679.044 515.664 560.743 703.748<br />

- Transportes de passageiros e cargas 452.640 435.400 452.150 517.066 563.451 576.580<br />

- Empresas – Holdings em geral 574.391 336.911 374.080 576.691 349.321 381.010<br />

- Serviços de utilidade pública 294.293 230.687 282.053 304.742 240.101 294.689<br />

- Distribuição de energia 59.378 206.167 159.991 59.378 206.261 164.635<br />

- Serviços de locação em geral 435.039 190.116 199.714 457.823 226.069 244.928<br />

- Ensino de 1º, 2ºgrau e superior 116.059 122.399 159.169 116.876 126.226 166.451<br />

- Serviços de reparação, manutenção e instalação 88.507 108.134 136.605 89.253 114.034 137.316<br />

- Associações desportivas 82.764 87.335 175.670 82.764 87.395 176.027<br />

- Serviços de comunicação e diversão 83.280 70.920 84.057 86.870 80.244 93.726<br />

- Associações e sindicatos 33.277 59.535 94.833 33.740 60.649 97.994<br />

- Serviços de armazenagem 45.685 57.699 31.728 46.854 59.633 32.275<br />

- Serviços de hospedagem 50.428 56.491 42.206 50.651 59.181 49.644<br />

- Cooperativas de produção 25.129 41.403 92.318 25.129 43.214 95.965<br />

- Serviços de limpeza, conservação e vigilância 44.913 26.094 37.523 48.786 36.334 45.673<br />

- Serviços metalúrgicos 17.624 20.426 9.939 19.017 24.111 13.839<br />

- Serviços de telefonia 21.816 8.369 24.492 21.816 14.461 24.492<br />

- Administração de cartões 17.828 5.138 6.985 17.828 7.196 6.985<br />

- Administração de consórcios - 4.747 9.628 - 5.847 9.628<br />

- Serviço de Processamento de Dados - - - 678 3.758 5.333<br />

- Outros 412.343 268.601 424.743 439.383 323.297 450.904<br />

Pessoas físicas 411.471 220.732 235.246 925.197 705.924 476.912<br />

Total 11.813.007 10.257.422 12.319.496 12.726.566 11.558.788 13.232.565<br />

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7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total<br />

Em 31 de dezembro de 2009, nossos dez maiores tomadores contabilizaram<br />

aproximadamente R$750,4 milhões (ou 8,23% de nossa carteira de crédito em balanço naquela<br />

data), comparado com R$788,8 milhões (ou 9,78% de nossa carteira de crédito em balanço naquela<br />

data) em 31 de dezembro de 2008. Nosso único maior tomador, em 31 de dezembro de 2009,<br />

contabilizou R$133,9 milhões, ou 1,47% % de nossa carteira de crédito.<br />

A tabela abaixo demonstra a diversificação de carteiras de crédito do Banco por setor atividade, em<br />

31 de dezembro de 2009, 2008 e 2007:<br />

2009<br />

% de<br />

Em 31 de dezembro de<br />

Total 2008<br />

% de<br />

Total 2007<br />

(Em R$ milhões, exceto quando em porcentagens)<br />

Setor Público ................................................................ 238,2 2,6 273,8 3,4 241,9 3,2<br />

Governo Federal ................................................................2,0 0,0 44,5 0,6 78,9 2,1<br />

Governo Estadual ................................................................ 235,3 2,6 217,7 2,7 158,5 1,0<br />

Governo Municipal ................................................................ 0,9 0,0 11,6 0,1 3,9 0,1<br />

Setor Privado<br />

Indústria ................................................................................ 4.171,3 45,7 3.930,9 48,7 3.661,7 48,1<br />

Terraplanagem e construção .................................................. 1.086,4 11,9 789,3 9,8 739,3 9,7<br />

Refinaria de açúcar e álcool ................................................... 782,7 8,6 875,9 10,9 711,4 9,3<br />

Produção de farinha, pasta, bolos e biscoitos ........................ 324,6 3,6 296,5 3,7 242,1 3,2<br />

Outros segmentos do “setor industrial” ................................ 1.977,6 21,7 1.969,2 24,4 1.968,9 25,8<br />

Outros serviços ................................................................3.004,3 32,9 2.323,7 28,8 1.890,3 24,8<br />

Serviços médicos e odontológicos ................................ 418,2 4,6 404,8 5,0 370,7 4,9<br />

Transporte de carga e passageiros ................................425,3 4,7 296,0 3,7 251,3 3,3<br />

Holdings em geral ................................................................ 107,9 1,2 133,1 1,7 83,3 1,1<br />

Outros segmentos de “outros serviços” ................................ 2.052,9 22,5 1.489,8 18,5 1.185,0 15,6<br />

Comércio .................................................................................. 1.114,4 12,2 811,8 10,1 900,1 11,8<br />

Empresas exportadoras ......................................................... 51,1 0,6 37,4 0,5 49,2 0,6<br />

Supermercados e atacadistas ................................................ 277,7 3,0 89,7 1,1 141,5 1,9<br />

Comércio de maquinarias e equipamentos............................. 23,9 0,3 46,3 0,6 109,8 1,4<br />

Concessionárias de veículos e pátios de vendas ................... 116,0 1,3 140,6 1,7 107,0 1,4<br />

Outros segmentos do “setor comercial” ................................ 645,5 7,1 497,8 6,2 492,6 6,5<br />

Intermediação Financeira ........................................................ 52,4 0,6 96,8 1,2 193,1 2,5<br />

Agronegócio ................................................................ 156,5 1,7 141,0 1,7 82,4 1,1<br />

Pessoas físicas ................................................................382,1 4,2 488,4 6,1 648,9 8,5<br />

Total ..................................................................................... 9.119,2 100,0 8.066,4 100,0 7.617,9 100,0<br />

% de<br />

Total<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

a) necessidade de autorizações governamentais para o exercício das atividades<br />

e histórico de relação com a administração pública para obtenção de tais<br />

autorizações<br />

A seguir relacionamos as principais agências reguladoras e suas principais<br />

competências,<br />

assim como os principais dispositivos regulatórios da atividade bancária:<br />

Conselho Monetário Nacional - CMN<br />

O Conselho Monetário Nacional é a autoridade máxima do Sistema Financeiro<br />

Nacional<br />

(“SFN”), sendo sua responsabilidade a elaboração da política monetária e financeira<br />

brasileira e a formulação e supervisão global das políticas monetária, de crédito,<br />

orçamentária, fiscal e dívida pública. O CMN é, portanto, responsável por:<br />

adaptar o volume dos meios de pagamentos às necessidades da economia<br />

brasileira;<br />

regular o valor interno da moeda;<br />

regular o valor externo da moeda e equilibrar a balança de pagamentos;<br />

regular a constituição e o funcionamento das instituições financeiras;<br />

orientar o investimento dos fundos das instituições financeiras, públicas ou<br />

privadas, tendo em vista as diferentes regiões do país e as condições<br />

favoráveis para o desenvolvimento estável da economia nacional;<br />

fixar diretrizes e normas da política cambial, incluindo compra e venda de ouro<br />

e operações em moeda estrangeira;<br />

propiciar a melhoria dos recursos das instituições financeiras e instrumentos;<br />

zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;<br />

coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e de dívida<br />

pública; e<br />

definir a política a ser utilizada na organização e no funcionamento do mercado<br />

de valores mobiliários brasileiro.<br />

O ministro da Fazenda é o presidente do CMN, que também é constituído pelo<br />

Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e pelo Presidente do Banco Central.<br />

Banco Central do Brasil<br />

A lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, concedeu ao Banco Central poderes para<br />

implementar as políticas monetária e de crédito estabelecidas pelo CMN, bem como<br />

para supervisionar as instituições financeiras públicas e privadas, aplicando, quando<br />

necessário, as sanções previstas em lei. Além disso, tal lei tornou o Banco Central<br />

responsável por, dentre outras atividades, exercer o controle do crédito e dos capitais<br />

estrangeiros, receber recolhimentos voluntários e compulsórios das instituições<br />

financeiras, realizar operações de redesconto e empréstimos a instituições bancárias,<br />

assim como exercer a função de depositário de ouro e de moeda estrangeira.<br />

O Banco Central também é responsável pelo controle e aprovação de operações de<br />

transferência de propriedade, de reorganização societária das instituições financeiras,<br />

bem como de transferências de localização de sedes ou de sucursais (no Brasil e no<br />

exterior). É responsável, ainda, por estabelecer, dentre outros, limites de patrimônio de<br />

referência, limites operacionais, recolhimentos voluntários e compulsórios.<br />

O Presidente do Banco Central é nomeado pelo Presidente da República, sujeito à<br />

ratificação do Senado Federal, para exercício do cargo por tempo indeterminado.<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

Comissão de Valores Mobiliários - CVM<br />

A CVM é uma autarquia instituída com a lei nº 6.385, de 07 de dezembro de 1976, e<br />

vinculada ao Ministério da Fazenda. Sua sede está localizada na Cidade do Rio de<br />

Janeiro, no entanto, possui jurisdição sobre todo o território brasileiro. O órgão é<br />

responsável pela execução das políticas do CMN para o mercado de valores<br />

mobiliários, com competência para regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar<br />

esse mercado, em estrita conformidade com à Lei do Mercado de Capitais e à Lei das<br />

S.A.<br />

Compete à CVM, dentre outras atividades, regulamentar a fiscalização e inspeção das<br />

companhias abertas (incluindo os critérios de divulgação e sanções aplicáveis às<br />

violações às normas), a negociação e intermediação nos mercados de valores<br />

mobiliários e derivativos, a organização, o funcionamento e a operação de bolsas de<br />

valores, mercadorias e futuros e a<br />

administração e custódia de valores mobiliários.<br />

O conceito de valor mobiliário foi ampliado pela Lei nº 10.303, de 31 de outubro de<br />

2001, passando a compreender, dentre outros, quotas de fundo de investimento.<br />

Consequentemente, a regulamentação e a supervisão dos serviços financeiros e<br />

fundos de investimentos foram transferidas do Banco Central para a CVM.<br />

A CVM é administrada por um presidente e quatro diretores, nomeados pelo<br />

Presidente da<br />

República, dentre indivíduos de reputação ilibada e reconhecida competência em<br />

matéria de mercado de capitais, sujeitos à ratificação pelo Senado Federal. O mandato<br />

dos dirigentes da CVM é de cinco anos, vedada a recondução, devendo ser renovado<br />

a cada ano um quinto dos membros do Colegiado.<br />

Reforma Legal do SFN e Emenda à Constituição Federal<br />

O artigo 192 da Constituição Federal, promulgada em 1988, estabeleceu um limite<br />

máximo de<br />

12% ao ano para as taxas de juros dos empréstimos bancários. Desde a promulgação<br />

da<br />

Constituição, no entanto, esse patamar não foi aplicado, dada a pendência de<br />

regulamentação para o referido artigo. Várias tentativas foram feitas para regular a<br />

limitação de juros de empréstimos bancários, mas nenhuma delas foi bem sucedida.<br />

Em maio de 2003, no entanto, foi aprovada a Emenda Constitucional 40 (“EC 40/03”)<br />

em substituição a todas as subseções e parágrafos do artigo 192 da Constituição<br />

Federal. A EC 40/03 trocou as disposições constitucionais restritivas por uma<br />

permissão geral para o Congresso Nacional regulamentar o SFN por meio de leis<br />

específicas.<br />

Principais limitações e restrições sobre as Instituições Financeiras<br />

As atividades realizadas por instituições financeiras estão sujeitas a diversas<br />

limitações e restrições. Em termos gerais, tais limitações e restrições estão<br />

relacionadas à concessão de crédito, à concentração de riscos, aos investimentos,<br />

operações compromissadas, empréstimos e negociação com moeda estrangeira,<br />

administração de fundos de investimento, microcrédito e crédito consignado.<br />

Restrições à concessão de crédito<br />

As instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou garantia das<br />

operações para<br />

suas afiliadas, exceto em determinadas circunstâncias. Para esse efeito, a lei define<br />

afiliada como:<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

qualquer empresa ou pessoa que detenha mais de 10% do capital social da<br />

instituição<br />

financeira;<br />

qualquer entidade cuja diretoria executiva é composta pelos mesmos, ou<br />

substancialmente os mesmos, diretores ou administradores da instituição<br />

financeira;<br />

qualquer empresa na qual a instituição financeira detenha mais de 10% do<br />

capital social, ou que esteja sob controle comum; ou<br />

administradores e diretores da instituição financeira e seus familiares ou<br />

qualquer empresa em que os administradores e diretores da diretores da<br />

instituição financeira e seus familiares detenham mais de 10% do capital social,<br />

ou na qual sejam administradores.<br />

As restrições com relação às operações com partes relacionadas não são aplicáveis a<br />

operações realizadas entre instituições financeiras no mercado interbancário. Além<br />

disso, atualmente existem restrições impostas às instituições financeiras limitando a<br />

concessão de crédito a entidades do setor público, tais como subsidiárias e agências<br />

governamentais, restrições estas que se adicionam aos limites de endividamento que<br />

essas entidades já estão sujeitas.<br />

Operações de recompra<br />

Nos termos da Resolução CMN n° 3.339, de 26 de jane iro de 2006, as operações de<br />

recompra ou compromissadas são operações que envolvem a compra e venda de<br />

ativos em função da ocorrência de determinadas condições. Após a ocorrência de tais<br />

condições, e dependendo dos termos do acordo, nomeadamente, o vendedor ou o<br />

comprador podem ser obrigados a recomprar ou revender os ativos, conforme o caso.<br />

As condições que desencadeiam a obrigação de recompra ou de revenda variam de<br />

uma transação para a outra e, normalmente, devem ocorrer dentro de um prazo<br />

específico.<br />

As operações compromissadas estão sujeitas a limites de capital operacional, com<br />

base no<br />

patrimônio de referência da instituição financeira, conforme definido na Resolução<br />

CMN n° 3.444, de 28 de fevereiro de 2007, ajustado segundo a regulamentação do<br />

Banco Central. Uma instituição financeira somente poderá realizar operações de<br />

recompra no valor de até 30 (trinta) vezes o seu patrimônio de referência. Dentro deste<br />

limite, uma operação de recompra que envolva títulos privados não pode exceder<br />

cinco vezes o valor do patrimônio de referência. Limites para as operações de<br />

recompra envolvendo valores mobiliários lastreados por autoridades governamentais<br />

variam de acordo com o tipo de segurança envolvido na operação e o risco percebido<br />

do emitente.<br />

Empréstimos em Moeda Estrangeira<br />

Após o registro no Banco Central, as instituições financeiras podem contrair<br />

empréstimos em moeda estrangeira nos mercados internacionais, sem prévia<br />

aprovação por escrito do Banco Central, incluindo repasse desses fundos no Brasil<br />

para empresas brasileiras e outras instituições financeiras.<br />

Os bancos fazem essas operações de repasse por meio de empréstimos em moeda<br />

nacional e em moeda estrangeira, sendo que os termos do repasse devem espelhar<br />

os termos da transação original. As taxas de juros cobradas nos empréstimos<br />

internacionais também devem estar em conformidade com as práticas do mercado<br />

internacional. Além do custo original da operação, a instituição financeira somente<br />

poderá cobrar uma comissão de repasse.<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

O Banco Central poderá estabelecer limitações ao prazo, taxa de juros e condições<br />

gerais de<br />

empréstimos em moeda estrangeira. Tais limitações são alteradas de acordo com o<br />

ambiente<br />

econômico e a política monetária.<br />

Ainda com relação às limitações impostas pelo Banco Central, este deve estabelecer<br />

limites<br />

para a exposição em moeda estrangeira, a qual pode variar de 15% a 75%. A<br />

Resolução CMN 3.488, de 29 de agosto de 2007, estabeleceu o limite de exposição<br />

em 30%.<br />

Regulamentação da Gestão de Ativos<br />

Nos termos da Lei nº 10.198, de 14 de fevereiro de 2001, e da Lei nº 10.303, de 31 de<br />

outubro de 2001, a regulação e supervisão financeira dos fundos mútuos e de renda<br />

variável são de responsabilidade da CVM. Deste modo, apenas pessoas físicas ou<br />

jurídicas autorizadas pela CVM podem atuar como gestores de ativos de terceiros.<br />

As instituições financeiras devem segregar a gestão de ativos de terceiros de suas<br />

outras atividades, devendo nomear um gestor como o agente responsável pela gestão<br />

e fiscalização de tais ativos e um departamento técnico especializado para realizar<br />

atividades de gestão de ativos.<br />

O Banco Central, exceto em circunstâncias muito específicas, proibiu as instituições<br />

que administram ativos de terceiros e suas empresas associadas a investir em fundos<br />

de renda fixa que também são administrados por eles. A CVM permite, no entanto,<br />

investimentos em fundos de ações.<br />

Há regras específicas em matéria de diversificação da carteira dos fundos mútuos e da<br />

composição, as quais visam reduzir a exposição a determinados tipos de risco.<br />

O Banco Central introduziu, em fevereiro de 2002, alteração obrigando os gestores de<br />

fundos a realizar marcação a mercado de seus valores mobiliários de renda fixa, bem<br />

como estabeleceu que os resultados da carteira do fundo de ativos devem ser<br />

contabilizados pelo seu valor de mercado.<br />

A CVM editou, em 18 de agosto de 2004, a Instrução nº 409 que, em conjunto com<br />

demais<br />

alterações, consolidou as regras aplicáveis aos fundos de investimento. Determinados<br />

fundos de investimento estruturados são excetuados desta norma, sendo regidos por<br />

um conjunto de regras distinto.<br />

A indústria de gestão de ativos também é auto-regulada pela ANBIMA, que aprova<br />

normas complementares e políticas, principalmente no que dizem respeito ao<br />

marketing e à publicidade.<br />

Regulamentação do microcrédito<br />

Diversas medidas têm sido tomadas para encorajar pessoas de baixa renda a ter<br />

maior acesso ao SFN. Tais medidas incluem o requerimento para alocação de crédito,<br />

a simplificação dos procedimentos bancários e a liberalização da regulamentação das<br />

cooperativas de crédito. No Brasil, desde 2003, em razão da Resolução CMN n°<br />

3.422, de 30 de novembro de 2006, conforme alterada pela Resolução CMN n° 3.706,<br />

de 27 de março de 2009, os bancos comerciais e outros licenciados para prestação de<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

serviços de banco comercial, cooperativas de crédito e a Caixa Econômica Federal<br />

devem alocar, no mínimo, 2,0% dos depósitos à vista captados pela instituição em<br />

empréstimos a juros baixos para indivíduos de baixa renda, microempresas e<br />

empreendedores informais, seguindo metodologia específica. As taxas de juros<br />

desses empréstimos não podem ultrapassar 2% a.m. (ou 4% a.m. para financiamentos<br />

específicos à produção – microcrédito produtivo), o prazo de reembolso não pode ser<br />

inferior a 120 dias (exceto em casos específicos), e o valor principal do empréstimo<br />

não pode ultrapassar R$2.000 para pessoas físicas e R$5.000 para as<br />

microempresas, ou R$15.000 em financiamentos específicos à produção.<br />

Regulamentação destinada a garantir a solidez do Sistema Financeiro<br />

Restrições à Concentração de Risco<br />

A legislação brasileira proíbe as instituições financeiras de concentrar seus riscos em<br />

apenas<br />

uma pessoa ou grupo de pessoas relacionadas. A lei proíbe uma instituição financeira<br />

de conceder crédito a qualquer pessoa ou grupo de pessoas relacionadas em um<br />

montante agregado maior ou equivalente a 25% de seu patrimônio de referência. Essa<br />

limitação se aplica a qualquer operação que envolva a concessão de crédito, incluindo:<br />

(i) empréstimos e adiantamentos; (ii) garantias; e (iii) subscrição, compra e<br />

renegociação de valores mobiliários.<br />

Restrições a Investimentos<br />

Certas operações não podem ser realizadas por instituições financeiras, tais como: (i)<br />

realizar, numa base consolidada, ativos permanentes que excedam 50% de seu<br />

patrimônio de referência; (ii) adquirir bens imóveis, com exceção dos bens para seus<br />

próprios escritórios e postos de serviço; ou (iii) adquirir participações acionárias em<br />

outras instituições financeiras no exterior, sem a prévia aprovação do Banco Central.<br />

Na hipótese de um banco receber bens imobiliários como pagamento de uma dívida,<br />

tal propriedade deve ser vendida no prazo de um ano. Esse prazo poderá ser<br />

prorrogado por dois<br />

períodos adicionais de um ano, sujeito à aprovação do Banco Central.<br />

Controles Internos – Compliance<br />

Todas as instituições financeiras devem estabelecer políticas e procedimentos internos<br />

para controlar:<br />

suas atividades;<br />

seus sistemas de informações financeiras, operacionais e administrativas; e<br />

o cumprimento da legislação e regulamentação aplicáveis.<br />

As diretorias das instituições financeiras são responsáveis pela implementação de<br />

uma estrutura de controles internos efetivos, definindo responsabilidades e<br />

procedimentos de controle e estabelecimento de metas para todos os níveis da<br />

instituição. As diretorias executivas também são responsáveis pela verificação do<br />

cumprimento dos procedimentos internos. Os comandos deverão ser simples e<br />

acessíveis a todos.<br />

Um departamento de auditoria interna, que se reporta diretamente ao conselho de<br />

administração da companhia, deve ser responsável pelo monitoramento do sistema de<br />

controle interno.<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

Auditores Independentes e Comitê de Auditoria<br />

A Auditoria Independente, no âmbito das suas auditorias ou procedimentos de revisão,<br />

e o comitê de auditoria devem comunicar o Banco Central sobre a existência ou<br />

evidência de erro ou fraude, num prazo máximo de três dias úteis da respectiva<br />

identificação dos mesmos, representada por:<br />

não conformidade de normas legais e regulamentares que coloca a<br />

continuidade da<br />

entidade auditada em risco;<br />

fraude de qualquer valor perpetrado pela administração da referida instituição;<br />

fraudes relevantes perpetradas por funcionários da entidade ou de terceiros; ou<br />

erros que resultam em comprometimento significativo nos registros contábeis<br />

da entidade.<br />

Auditores Independentes<br />

Todas as instituições financeiras no Brasil devem ter suas demonstrações<br />

financeiras auditadas por auditores independentes, os quais somente podem ser<br />

contratados se detiverem: (i) registro na CVM; (ii) certificado em análise de bancos<br />

pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) e pelo Instituto<br />

Brasileiro de Auditores Independentes; e (iii) se atenderem a diversos requisitos<br />

que asseguram a sua independência. A cada cinco anos consecutivos, no mínimo,<br />

as instituições financeiras devem substituir seus auditores independentes. Tal<br />

exigência foi estabelecida pela Resolução CMN nº 3.606, de 11 de setembro de<br />

2008. Ex-contadores podem ser recontratados somente após completar três anos<br />

desde a prestação de seu serviço anterior. Além disso, as instituições financeiras<br />

devem designar um gerente sênior tecnicamente qualificado para ser responsável<br />

pelo cumprimento de todas as normas sobre demonstrações financeiras e<br />

auditoria. As pessoas que trabalharam na equipe de auditoria nos doze meses<br />

anteriores não poderão ser contratadas como responsável técnico, diretor, gerente,<br />

supervisor ou qualquer outro integrante, com função de gerência. Além de preparar<br />

um relatório de auditoria sobre as demonstrações financeiras, os auditores<br />

independentes devem preparar:<br />

avaliação dos controles internos e procedimentos de gestão de riscos<br />

exercidos pela<br />

instituição financeira, nomeadamente em relação ao seu sistema eletrônico<br />

de processamento de dados, apresentando todas as falhas potenciais<br />

verificadas;<br />

descrição de não conformidade da instituição financeira com qualquer<br />

legislação aplicável, que seja relevante para as suas demonstrações<br />

financeiras ou atividades.<br />

Comitê de Auditoria<br />

Nos termos da Resolução nº 3.198, de 27 de maio de 2004, toda instituição<br />

financeira (i) com um patrimônio de referência ou um patrimônio de referência<br />

consolidado igual ou superior a R$1 bilhão, (ii) gestora de bens de terceiros,<br />

ativos de valor igual ou superior a R$1 bilhão ou (iii) gestora de recursos de<br />

terceiros, bens e depósitos no montante global igual ou superior a R$5 bilhões,<br />

deve criar um Comitê de Auditoria interna para indicar em suas demonstrações<br />

financeiras que tal parâmetro tenha sido apresentado no encerramento dos<br />

dois últimos exercícios sociais.<br />

O Comitê de Auditoria deve ser composto, no mínimo, por três integrantes,<br />

observado que o mandato máximo deve ser de cinco anos para as instituições<br />

com ações negociadas em Bolsa de Valores e sem mandato fixo para aquelas<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

de capital fechado. O número de integrantes, critérios de nomeação, de<br />

destituição e de remuneração, tempo de mandato e atribuições do Comitê de<br />

Auditoria deve estar expresso no estatuto ou no contrato social da instituição.<br />

No mínimo um dos integrantes do Comitê de Auditoria deve possuir<br />

comprovados conhecimentos nas áreas de Contabilidade e Auditoria que o<br />

qualifique para a função. O integrante do Comitê de Auditoria somente pode<br />

voltar a integrar tal órgão na mesma instituição após decorridos, no mínimo,<br />

três anos do final de seu mandato anterior. Vale ressaltar que é indelegável a<br />

função de integrante do Comitê de Auditoria. E, na hipótese de mandato inferior<br />

a cinco anos, o mandato poderá ser prorrogado até cinco anos mediante<br />

autorização do Banco Central.<br />

Nas instituições com ações negociadas em bolsa, são condições básicas para<br />

o exercício de<br />

integrante de Comitê de Auditoria:<br />

não ser, ou não ter sido nos últimos doze meses: (i) diretor da instituição<br />

ou de suas coligadas; (ii) funcionário da instituição ou de suas<br />

coligadas; (iii) responsável técnico, diretor, gerente, supervisor ou<br />

qualquer outro integrante, com função de gerência, da equipe envolvida<br />

nos trabalhos de auditoria na instituição; e (iv) membro do conselho<br />

fiscal da instituição ou de suas coligadas;<br />

não ser cônjuge, ou parente em linha reta, em linha colateral e por<br />

afinidade, até o segundo grau de diretor da instituição ou de suas<br />

coligadas ou de responsável técnico, diretor, gerente, supervisor ou<br />

qualquer outro integrante, com função de gerência, da equipe envolvida<br />

nos trabalhos de auditoria na instituição; e<br />

não receber qualquer outro tipo de remuneração da instituição ou de<br />

suas coligadas que não seja aquela relativa a sua função de integrante<br />

do comitê de auditoria.<br />

O Comitê de Auditoria deve apresentar um relatório ao conselho de<br />

administração ou aos diretores, conforme o caso, e tem como principais<br />

funções:<br />

recomendar um auditor independente a ser eleito pelo conselho de<br />

administração;<br />

supervisionar o trabalho do auditor independente;<br />

solicitar que o auditor independente seja substituído sempre que julgar<br />

necessário;<br />

rever os registros financeiros de cada período de meio ano, bem como<br />

os relatórios administrativos e auditoria;<br />

supervisionar contabilidade e auditoria, incluindo o cumprimento de<br />

procedimentos internos e regulamentos aplicáveis;<br />

avaliar o cumprimento das orientações fornecidas pelo auditor<br />

independente pela administração da instituição financeira;<br />

estabelecer procedimentos para o recebimento e divulgação de<br />

informações no caso de não cumprimento de procedimentos internos ou<br />

regulamentos aplicáveis;<br />

oferecer orientação aos diretores e conselheiros em matéria de<br />

controles internos e procedimentos a serem adotados;<br />

reunir-se a cada três meses com diretores e conselheiros, auditores<br />

independentes e contabilistas para verificar o cumprimento das suas<br />

orientações;<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

elaborar um relatório de suas atribuições, com as informações<br />

levantadas, e mantê-lo à disposição do Banco Central e do conselho de<br />

administração da instituição; e<br />

publicar, juntamente com as demonstrações contábeis, resumo do<br />

relatório do comitê de auditoria.<br />

Além disso, a legislação brasileira também permite a criação de um Comitê de<br />

Auditoria único para todo um grupo de empresas. Neste caso particular, o<br />

comitê de auditoria deve ser responsável por todas as instituições financeiras<br />

pertencentes ao mesmo grupo econômico.<br />

O Bicbanco possui Comitê de Auditoria desde 2009, atualmente este comitê<br />

possui a seguinte composição:<br />

Nome<br />

Cargo no<br />

Comitê<br />

de Auditoria<br />

Data da<br />

Eleição<br />

Heraldo Gilberto de Oliveira Presidente 28/03/2013<br />

Carlos Eduardo Sampaio Lofrano Membro 28/03/2013<br />

Walter M. Machado de Barros Membro 28/03/2013<br />

Relatório Financeiro e requisitos de auditoria<br />

A legislação brasileira exige que as instituições financeiras elaborem suas<br />

demonstrações financeiras de acordo com determinados padrões estabelecidos pela<br />

legislação societária brasileira e outros regulamentos aplicáveis.<br />

Toda instituição financeira é obrigada a ter suas demonstrações financeiras auditadas<br />

a cada seis meses. A informação financeira trimestral, conforme exigido pelo Banco<br />

Central e a regulamentação da CVM, estão sujeitas à revisão por auditores<br />

independentes.<br />

Novo Regulamento do CMN para Registro e Classificação de Venda ou Transferência<br />

de Ativos.<br />

A Resolução CMN nº 3.533, de 31 de janeiro de 2008, prevê alterações na maneira<br />

pela qual são registradas, classificadas e divulgadas as vendas e transferências de<br />

ativos nos livros dos bancos, sendo que, nos termos da Resolução CMN nº 3.809, de<br />

28 de outubro de 2009, tais alterações entraram em vigor em janeiro de 2011. O<br />

tratamento contábil passa a seguir os critérios de transferência de risco e, de forma<br />

acessória, de transferência de controle do ativo financeiro.<br />

Destarte, devem-se classificar e registrar contabilmente as vendas ou transferências<br />

de ativos financeiros conforme as seguintes categorias: (i) operações com<br />

transferência substancial dos riscos e benefícios; (ii) operações com retenção<br />

substancial dos risco e benefícios; (iii) e operações sem transferência nem retenção<br />

substancial dos riscos e benefícios. A avaliação quanto à transferência ou venda de<br />

riscos e benefícios de propriedade de ativos financeiros é de responsabilidade da<br />

instituição e deve ser efetuada com base em critérios consistentes e passíveis de<br />

verificação. Em linha com a Resolução nº 3.533, se o cedente retém substancialmente<br />

os riscos e benefícios dos ativos cedidos, tais créditos não podem ser contabilizados<br />

como empréstimos fora do balanço. Tal disposição é igualmente aplicável às<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

operações com compromissos de recompra, em que o cedente assume a obrigação<br />

de compensar o cessionário por perdas, e feitas em conjunto com a aquisição de<br />

ações subordinadas de Fundos de Investimento de Diretos Creditórios (“FIDC”).<br />

Diretrizes de Adequação de Capital<br />

As instituições financeiras brasileiras devem cumprir as diretrizes estabelecidas pelo<br />

Banco Central e CMN, as quais são semelhantes às do Acordo de Basiléia, em função<br />

do risco de adequação de capital, incluindo o Acordo de Basiléia II, que está em<br />

implementação. Os bancos fornecem ao Banco Central as informações necessárias<br />

para o exercício das suas funções de fiscalização, as quais incluem o controle dos<br />

movimentos de solvência ou de adequação de capital.<br />

O princípio fundamental do Acordo de Basiléia II, como implementado no Brasil, é que<br />

o capital próprio de um banco deve cobrir os principais riscos, incluindo riscos de<br />

crédito, risco de mercado e risco operacional.<br />

As exigências do CMN e do Banco Central diferem do Acordo de Basiléia II, dentre<br />

outros,<br />

nos seguintes aspectos:<br />

exigência de capital mínimo de 11%, ao invés de 8% do Acordo de Basiléia II;<br />

exigência de um montante adicional de capital em relação às operações de<br />

swap de moedas estrangeiras e de taxa de juros;<br />

ponderação de risco e fatores de conversão de crédito diferentes para alguns<br />

ativos, incluindo ponderação de risco de 300% para créditos fiscais;<br />

exigência de cálculo e relatório sobre o capital mínimo e as participações de<br />

capital em<br />

base consolidada; e<br />

exigência de que os bancos reservem uma parcela de seu capital para cobrir<br />

riscos operacionais.<br />

O patrimônio líquido exigido (“Patrimônio de Referência”) é levado em consideração<br />

para os fins de determinação dos limites operacionais das instituições financeiras<br />

brasileiras (exceto no que se refere ao limite de ativos imobilizados), sendo<br />

representado pela somatória dos dois níveis a seguir:<br />

a) Nível 1: corresponde ao patrimônio líquido, acrescido do saldo das contas de<br />

resultado credoras e de depósitos em conta vinculada para deficiências de capital, dos<br />

quais são subtraídos: (i) o resultado das contas de resultado devedoras; (ii) as<br />

reservas de reavaliação, as reservas para contingências e as reservas especiais de<br />

lucros relativas a dividendos obrigatórios ainda não distribuídos; (iii) os valores<br />

relacionados às ações preferenciais cumulativas, ações preferenciais resgatáveis,<br />

certos créditos fiscais de ativos fixos (menos os prêmios pagos na aquisição de<br />

investimentos); e (iv) o saldo não contabilizado de ganhos ou perdas decorrentes da<br />

marcação a mercado de valores mobiliários classificadas na categoria de "títulos<br />

disponíveis para venda" e instrumentos financeiros derivativos utilizados para hedge<br />

de fluxo de caixa.<br />

b) Nível 2: corresponde às reservas de reavaliação, reservas para contingências e<br />

reservas especiais de lucros relativas a dividendos obrigatórios ainda não distribuídos,<br />

ações preferenciais cumulativas, ações preferenciais resgatáveis, dívidas<br />

subordinadas, instrumentos híbridos de capital e dívida e o saldo não-contabilizado de<br />

ganhos ou perdas resultantes da marcação a mercado de valores mobiliários<br />

classificados na categoria de "títulos disponíveis para venda", e instrumentos<br />

financeiros derivativos utilizados para hedge de fluxo de caixa.<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

O valor total do Nível 2 fica limitado ao valor total do Nível 1, observado que: (i) o valor<br />

total das reservas de reavaliação fica limitado a 25,0% do Patrimônio de Referência;<br />

(ii) o valor total das<br />

dívidas subordinadas, acrescido do valor total das ações preferenciais resgatáveis,<br />

cujo prazo de vencimento original seja inferior a 10 anos, fica limitado a 50,0% do valor<br />

total do Nível 1; e (iii) uma redução de 20,0% será aplicada, a cada ano, sobre o valor<br />

das dívidas subordinadas e das ações preferenciais resgatáveis registradas no Nível<br />

2, durante os cinco anos imediatamente anteriores ao respectivo vencimento.<br />

As instituições financeiras devem calcular o capital de referência numa base<br />

consolidada.<br />

Desde julho de 2007, os saldos dos ativos representados por ações, de capital híbrido<br />

e instrumentos de dívida, instrumentos de dívida subordinada e demais instrumentos<br />

financeiros autorizados pelo Banco Central para a inclusão no Nível 1 e Nível 2,<br />

emitidos por instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central, devem ser<br />

deduzidos do Patrimônio de Referência. Além disso, as quotas de fundos de<br />

Investimento proporcional a esses instrumentos também devem ser deduzidos do<br />

Patrimônio de Referência, bem como os montantes relativos: (i) a participações em<br />

instituições financeiras nas quais o Banco Central não tem acesso a informações; (ii)<br />

ao excesso de fundos aplicados em ativo permanente, nos termos do regulamento em<br />

vigor; e (iii) aos fundos entregues ou disponibilizados a terceiros para transações<br />

relacionadas.<br />

Além dos limites mínimos de capital realizado e patrimônio líquido, estabelecidos na<br />

regulamentação vigente, as instituições financeiras devem manter o valor de<br />

Patrimônio de Referência compatível com a exposição da estrutura de seus ativos,<br />

passivos e contas de compensação. As instituições financeiras somente poderão<br />

distribuir resultados, a qualquer título, em montante superior àquele porventura exigido<br />

em lei ou na regulamentação aplicável, caso essa distribuição não venha a<br />

comprometer o cumprimento das exigências de capital e patrimônio líquido.<br />

O Papel do Setor Público no Sistema Bancário Brasileiro<br />

Em decorrência da crise financeira global, o Presidente da República editou, em 06 de<br />

outubro de 2008, medida provisória relacionada ao uso interno das reservas de moeda<br />

estrangeira pelo Banco Central para dar liquidez às instituições financeiras por meio<br />

de operações de redesconto e empréstimo. Além disso, a Lei nº 11.908, de 03 de<br />

março de 2009, autorizou: (i) o Banco do Brasil S.A. e a Caixa Econômica Federal a<br />

adquirir direta ou indiretamente, com ou sem controle, participações em instituições<br />

financeiras privadas e públicas no Brasil, incluindo companhias de seguros,<br />

instituições de previdência social e sociedades de capitalização; (ii) a criação da Caixa<br />

Banco de Investimentos S.A., uma subsidiária integral da CEF, com a finalidade de<br />

realizar atividades de banco de investimento; e (iii) o Banco Central a realizar<br />

operações de swap de moedas com bancos centrais de outros países.<br />

A Resolução nº 3.656, de 17 de dezembro de 2008, o CMN alterou o estatuto do<br />

Fundo Garantidor de Crédito (“FGC”) para que ele possa investir até 50% de seu<br />

patrimônio líquido em: (i) aquisição de direitos creditórios de instituições financeiras e<br />

sociedades de arrendamento mercantil;<br />

(ii) na aplicação em depósitos bancários, com ou sem emissão de certificados, letra de<br />

arrendamento mercantil e letras de câmbio de aceite de instituições associadas, desde<br />

que garantidos por direito de crédito constituído ou a ser constituído da respectiva<br />

operação, ou outros direitos de crédito com garantia real ou pessoal; e (iii) operações<br />

vinculadas, nos termos da Resolução CMN nº 2.921, de 17 de janeiro 2002. O FGC<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

pode vender qualquer ativo adquirido nas operações descritas nos referidos itens (i),<br />

(ii) e (iii).<br />

Estrutura Societária<br />

Salvo os casos previstos como exceções na lei, as instituições financeiras devem ser<br />

organizadas como sociedades por ações, e ficam sujeitas ao disposto nos termos da<br />

legislação<br />

societária brasileira e às normas expedidas pelo Banco Central, bem como às<br />

inspeções por parte da CVM, se registrados como companhias abertas.<br />

O capital social das instituições financeiras pode ser dividido em votante ou sem direito<br />

a voto, de modo que a parte não votante não pode exceder 50% do capital total.<br />

Classificação de Crédito e Provisão para Devedores Duvidosos<br />

Segundo os regulamentos do Banco Central, as instituições financeiras são obrigadas<br />

a classificar suas operações de empréstimo em nove categorias, variando de AA a H,<br />

de acordo com os seus riscos. As classificações de crédito são de responsabilidade da<br />

instituição financeira detentora do crédito e determinadas de acordo com critérios<br />

definidos na Resolução do Banco Central nº 2.682, de 21 de dezembro de 1999.<br />

Devem ser analisados os aspectos relacionados: (i) ao devedor e do garantidor, como<br />

a sua situação econômica e financeira, nível de endividamento, a capacidade de gerar<br />

lucros, fluxo de caixa, administração e qualidade de controles, atraso nos pagamentos,<br />

contingências, setor da atividade econômica e limites de crédito; e (ii) à operação,<br />

como a sua natureza e finalidade, suficiência da garantia, o nível de liquidez e do<br />

montante total do empréstimo e o valor da garantia. No caso de operações de crédito<br />

com pessoas físicas deve levar em conta, também, a renda do indivíduo, patrimônio<br />

líquido e histórico de crédito, bem como outros dados pessoais.<br />

As regulamentações especificam, para cada categoria de empréstimo, uma provisão<br />

mínima do seguinte modo:<br />

Classificação de risco Provisão mínima<br />

Rating Percentual (%)<br />

AA -<br />

A 0,5%<br />

B 1,0%<br />

C 3,0%<br />

D 10,0%<br />

E 30,0%<br />

F 50,0%<br />

G 70,0%<br />

h 100,0%<br />

Em geral, os bancos devem rever as classificações de seus empréstimos anualmente.<br />

No entanto, exceto para os empréstimos com valor inferior a R$50.000,00, os bancos<br />

devem rever os empréstimos: (i) semestralmente, na hipótese do montante global dos<br />

empréstimos concedidos a um único tomador ou grupo econômico ser superior a 5%<br />

do Patrimônio de Referência do banco; e (ii) mensalmente, na hipótese dos<br />

empréstimos se tornarem vencidos.<br />

Um empréstimo pode ter sua classificação elevada se tiver suporte de crédito ou<br />

rebaixada se estiver inadimplente.<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

Para os empréstimos vencidos, a regulamentação estabelece classificações de risco<br />

máximo, como segue:<br />

Número de dias em atraso(1) Classificação Máxima<br />

15 a 30 dias B<br />

31 a 60 dias C<br />

61 a 90 dias D<br />

91 a 120 dias E<br />

121 a 150 dias F<br />

151 a 180 dias G<br />

Mais de 180 dias H<br />

(1) O período pode ser dobrado no caso de empréstimos com<br />

prazo superior a 36 meses.<br />

As instituições financeiras são obrigadas a determinar, mensalmente, a reclassificação<br />

dos empréstimos, como resultado destas classificações máximas e, nesse caso,<br />

devem ajustar as suas provisões em conformidade com a tabela sobre classificação<br />

de risco e provisão mínima.<br />

As instituições financeiras são obrigadas a colocar suas políticas de crédito, de<br />

empréstimo e de classificação à disposição do Banco Central e dos seus auditores<br />

independentes. Devem, ainda, prestar informações relativas à sua carteira de<br />

empréstimos juntamente com suas demonstrações financeiras, incluindo:<br />

a distribuição dos empréstimos por atividades e natureza do mutuário;<br />

vencimento dos créditos;<br />

montante das operações renegociadas, lançadas como prejuízo e de<br />

operações recuperadas no exercício;<br />

diversificação da carteira de empréstimos, de acordo com a classificação de<br />

risco; e<br />

créditos vencidos, divididos entre aqueles com até 15 dias em atraso e os com<br />

mais de 15 dias de atraso.<br />

Sistema Central de Risco de Crédito<br />

As instituições financeiras são obrigadas a prestar informações ao Banco Central<br />

sobre a concessão de crédito e garantias prestadas aos clientes. As informações são<br />

utilizadas para: (i) reforçar a capacidade de supervisão do Banco Central; (ii) tornar<br />

disponíveis informações relativas a devedores a outras instituições financeiras<br />

(contudo, outras instituições só podem acessar as informações mediante autorização<br />

do cliente); e (iii) preparar análises macroeconômicas.<br />

O Banco Central, por meio da Resolução nº 3.721, de 30 de abril 2009, estabeleceu<br />

novas diretrizes relacionadas à estrutura de gerenciamento do risco de crédito. As<br />

instituições financeiras devem se adequar aos novos parâmetros delineados na norma<br />

até a data de 29 de outubro de 2010.<br />

Lei Contra à Lavagem de Dinheiro<br />

Além da Lei nº 9.613, de 03 de março de 1998, que dispõe sobre os crimes de<br />

lavagem de dinheiro, o Banco Central emitiu, em 24 de julho de 2009, a Circular nº<br />

3.461, que consolida as normas aplicáveis à prevenção de lavagem de dinheiro e<br />

introduz novas regras. Essas novas regras destinam-se, essencialmente, a fornecer<br />

mais detalhes sobre os critérios a serem observados pelas instituições financeiras nos<br />

procedimentos para prevenir a lavagem de dinheiro, especialmente no que diz respeito<br />

à identificação de clientes, manutenção dos registros e monitoramento de operações,<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

e conforme normas brasileiras para os padrões internacionais, estabelecendo a<br />

implementação de políticas e procedimentos internos de controle destinados à<br />

prevenção da lavagem de dinheiro.<br />

As políticas de prevenção de lavagem de dinheiro devem:<br />

especificar, em documento interno, as responsabilidades dos integrantes de<br />

cada nível hierárquico da instituição;<br />

contemplar a coleta e registro de informações tempestivas sobre clientes, que<br />

permitam a identificação dos riscos de ocorrência da prática dos mencionados<br />

crimes;<br />

definir os critérios e procedimentos para seleção, treinamento e<br />

acompanhamento da situação econômico-financeira dos empregados da<br />

instituição;<br />

incluir a análise prévia de novos produtos e serviços, sob a ótica da prevenção<br />

dos mencionados crimes;<br />

ser aprovadas pelo conselho de administração ou, na sua ausência, pela<br />

diretoria da instituição;<br />

receber ampla divulgação interna.<br />

Os procedimentos de que trata o caput devem incluir medidas prévia e expressamente<br />

estabelecidas, que permitam:<br />

confirmar as informações cadastrais dos clientes e identificar os beneficiários<br />

finais das operações;<br />

possibilitar a caracterização ou não de clientes como pessoas politicamente<br />

expostas<br />

Além disso, a legislação brasileira contra a lavagem de dinheiro criou o Conselho de<br />

Controle de Atividades Financeiras (“COAF”). A principal função do COAF é promover<br />

a cooperação entre os órgãos governamentais brasileiros responsáveis pela execução<br />

de políticas de combate à lavagem de dinheiro, a fim de evitar a prática de atos ilegais<br />

e fraudulentos.<br />

Pessoas Politicamente Expostas<br />

De acordo com as Circular nº 3.461, de 24 de julho de 2009, que define os<br />

procedimentos a serem adotados na prevenção e combate às atividades relacionadas<br />

com os crimes descritos na Lei 9.613, de 03 de março de 1998, as instituições<br />

financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central, devem<br />

identificar os clientes considerados pessoas politicamente expostas para estabelecer<br />

relações comerciais. Devem, ainda, adotar ações de vigilância reforçada e contínua<br />

nos negócios, prestando especial atenção às propostas e operações de pessoas<br />

politicamente expostas provenientes de países com os quais o Brasil tem grande<br />

volume de transações financeiras e comerciais, fronteiras comuns, língua étnica, ou<br />

proximidade política.<br />

Para efeitos dessa regulamentação, pessoas politicamente expostas incluem agentes<br />

públicos que desempenham ou tenham desempenhado, nos últimos cinco anos, no<br />

Brasil ou em países, territórios e dependências estrangeiros, cargos, empregos ou<br />

funções públicas relevantes, assim como seus representantes, familiares e outras<br />

pessoas de seu relacionamento próximo.<br />

O prazo de cinco anos é contado com efeitos retroativos a partir da data inicial da<br />

relação de negócio ou da data em que o cliente tornou-se uma pessoa politicamente<br />

exposta.<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

Lei contra a Evasão Fiscal<br />

Geralmente, as informações protegidas por leis de sigilo bancário só podem ser<br />

fornecidas na hipótese de ordem judicial ou de pedido formulado por uma comissão de<br />

inquérito do Congresso Federal (Comissão Parlamentar de Inquérito). No entanto, o<br />

Banco Central está autorizado a exigir que as instituições financeiras prestem<br />

informações, geralmente protegidas por sigilo bancário, sem autorização judicial no<br />

desempenho das suas competências de supervisão, desde que tenham evidência<br />

circunstancial de que um cliente foi envolvido em sonegação de impostos. Essa prova<br />

pode ser representada, dentre outros, por:<br />

declarações pelo cliente de transações com um valor inferior ao seu valor de<br />

mercado;<br />

empréstimos adquiridos de fontes externas ao sistema financeiro;<br />

operações envolvendo "paraísos fiscais";<br />

despesas ou investimentos que excedam a renda disponível declarada;<br />

remessas de moeda por meio de contas de não residentes em quantias que<br />

excedam a renda disponível declarada; e<br />

pessoas jurídicas que tenham seu registro junto ao Cadastro Nacional de<br />

Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda cancelados ou anulados.<br />

Além disso, em conformidade com a Instrução Normativa da Receita Federal nº 811,<br />

de 28 de janeiro de 2008, as instituições financeiras devem comunicar certas<br />

informações relativas às operações realizadas no Brasil por meio de Declaração de<br />

Informações sobre Movimentação Financeira, tais como depósitos à vista e a prazo,<br />

pagamentos efetuados em moeda corrente ou em cheques, emissão de ordens de<br />

crédito ou documentos assemelhados, e resgates à vista ou a prazo.<br />

Regulamentos que Afetam a Liquidez do Mercado Financeiro Exigências de<br />

reserva e outros<br />

O Banco Central impõe, dentre outras exigências, vários recolhimentos compulsórios<br />

às instituições financeiras. O Banco Central utiliza essas reservas como um<br />

mecanismo para controlar a liquidez do sistema financeiro. Os recolhimentos de<br />

reservas incidem sobre depósitos à vista, depósitos de poupança e depósitos a prazo.<br />

A seguir, alguns dos tipos atuais de reservas:<br />

Depósitos à Vista<br />

Nos termos da Circular nº 3.274, de 10 de fevereiro de 2005, conforme alterada pela<br />

Circular nº 3.323, de 30 de maio de 2006, e a Circular nº 3.497, 24 de outubro de<br />

2010, do Banco Central, os bancos e demais instituições financeiras em geral são<br />

obrigados a depositar 43% do saldo médio diário de seus depósitos, saques<br />

bancários, cobrança de créditos, cobrança de receitas fiscais, operações de assunção<br />

de dívida e resultados de operações de garantias, sendo que o percentual será<br />

aumentado para até 45% de acordo com o cronograma previsto na Circular nº 3.497.<br />

Contas de Poupança<br />

Nos termos da Circular nº 3.093, de 01 de março de 2002, conforme alterada pela<br />

Circular nº 3.128, de 24 de junho de 2002, e Circular nº 3.130, de 27 de junho de 2002,<br />

do Banco Central, as instituições financeiras geralmente são obrigadas a depositar em<br />

uma conta remunerada no Banco Central, semanalmente, uma quantia em dinheiro<br />

equivalente a 20% do saldo médio total das contas de poupança durante a semana<br />

anterior. Além disso, no mínimo 65% do montante total de depósitos em contas de<br />

poupança das entidades do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (“SBPE”)<br />

devem ser utilizados para financiar imóveis habitacionais, com exceção de situações<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

específicas. Os valores que podem ser utilizados para satisfazer esta exigência<br />

incluem, em adição ao direcionado aos financiamentos de imóveis residenciais, letras<br />

hipotecárias, encargos de empréstimos imobiliários residenciais e outros<br />

financiamentos, conforme especificado em normas do Banco Central. Nos termos da<br />

Resolução nº 3023, de 11 de outubro de 2002, conforme alterada pela Resolução nº<br />

3.634, de 13 de novembro de 2008, o CMN estabeleceu uma exigência de reserva<br />

adicional de 10% sobre a conta poupança e fundos captados pelas entidades do<br />

SBPE.<br />

Depósitos a Prazo<br />

Nos termos da Circular nº 3.091, de 01 de março de 2002, a Circular nº 3.262, de 19<br />

de novembro de 2004, a Circular n º 3.427, de 19 de dezembro de 2008, a Circular nº<br />

3.468, de 28 de setembro de 2009, e a Circular nº 3.485, de 24 de fevereiro de 2010,<br />

emitidas pelo Banco Central, 15% dos depósitos das instituições financeiras a prazo<br />

devem ser depositados em uma conta do Banco Central.<br />

Exigibilidade adicional (depósitos à vista, de poupança e a prazo)<br />

Segundo a Circular do Banco Central, nº 3.144, de 14 de agosto de 2002, alterada<br />

pela Circular nº 3.486, de 24 de fevereiro de 2010, fixou-se exigência de reserva<br />

adicional sobre depósitos captados por bancos múltiplos, bancos de investimento,<br />

bancos comerciais, bancos de desenvolvimento, de crédito, financiamento e<br />

investimento, companhias imobiliárias e associações de poupança e empréstimo.<br />

Nesses casos, a alíquota é de 8% para depósitos à vista e a prazo e 10% para<br />

depósito de poupança. Os recolhimentos são efetuados em conta remunerada pela<br />

taxa SELIC.<br />

Moeda Estrangeira e Ouro de Exposição<br />

Nos termos da Resolução CMN nº 3.488, de 29 de agosto de 2007, a exposição total<br />

consolidada de uma instituição financeira em moedas estrangeiras e ouro não podem<br />

ser superiores a 30% do seu patrimônio líquido de referência.<br />

Crédito Rural<br />

De acordo com o manual de crédito rural, publicado pelo Banco Central, as instituições<br />

financeiras são obrigadas a manter um saldo médio diário de crédito rural não inferior<br />

a 25% do saldo diário de todas as contas sujeitas a reservas mínimas obrigatórias.<br />

Essas instituições devem fornecer ao Banco Central evidência do cumprimento da<br />

obrigação até o quinto dia útil de cada mês. A instituição que não cumprir essa<br />

exigência estará sujeita ao pagamento de multa calculada sobre a diferença diária<br />

entre a exigência e a parte efetivamente utilizada para crédito rural e de uma sanção<br />

pecuniária ou, a critério da instituição financeira, ao depósito do montante não utilizado<br />

até o último dia útil do mês subsequente em conta mantida junto ao BACEN sem<br />

remuneração.<br />

Acordos de recompra, export notes e garantias<br />

O Banco Central estabeleceu exigência de reserva para determinados tipos de<br />

operações financeiras, tais como: (i) acordos de recompra, export notes, operações<br />

com derivativos (Circular BACEN nº 2.820, de 27 de maio de 1998, a qual fixa esse<br />

requisito de reserva em zero); e (ii) garantias prestadas pelas instituições financeiras<br />

(Circular BACEN nº 2.704, de 03 de julho de 1996, a qual fixa essa alíquota em zero).<br />

Regulamentações que afetam as relações dos Bancos com seus clientes<br />

O relacionamento entre as instituições financeiras e seus clientes é regulado, em<br />

geral, pelas leis aplicáveis a todas as transações comerciais e pelo Código Civil<br />

brasileiro, em particular. Contudo, regulamentos estabelecidos pelo CMN e pelo<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

BACEN dirigem questões específicas relativas à atividade bancária e contratos,<br />

complementando a regulamentação geral.<br />

Código de Defesa do Consumidor e Código de Defesa do Cliente Bancário<br />

Em 1990, o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (“CBDC”) foi decretado para<br />

estabelecer regras rígidas que regem a relação entre os fornecedores de produtos e<br />

serviços e consumidores e proteger o consumidor final.<br />

Em junho de 2006, o STF determinou que o CBDC também se aplica às operações<br />

entre instituições financeiras e seus clientes. Essas instituições também estão sujeitas<br />

à regulamentação específica do CMN, que especificamente regula o relacionamento<br />

entre instituições financeiras e seus clientes. O CMN, por meio da Resolução nº 3.694,<br />

de 26 de março de 2009, estabeleceu que as instituições financeiras devessem<br />

contemplar, em seus sistemas de controles internos e de prevenção de riscos<br />

previstos na regulamentação vigente, a adoção e a verificação de procedimentos, na<br />

contratação de operações e na prestação de serviços, que assegurem:<br />

prestação das informações necessárias à livre escolha e à tomada de decisões<br />

por parte de seus clientes e usuários, explicitando, inclusive, as cláusulas<br />

contratuais ou práticas que impliquem deveres, responsabilidades e<br />

penalidades e fornecendo tempestivamente cópia de contratos, recibos,<br />

extratos, comprovantes e outros documentos relativos a operações e a<br />

serviços prestados;<br />

a utilização em contratos e documentos de redação clara, objetiva e adequada<br />

à natureza e à complexidade da operação ou do serviço prestado, de forma a<br />

permitir o entendimento do conteúdo e a identificação de prazos, valores,<br />

encargos, multas, datas, locais e demais condições.<br />

Sigilo Bancário<br />

As instituições financeiras devem manter o sigilo das operações bancárias e serviços<br />

prestados aos seus clientes. De acordo com a Lei Complementar nº 105, de 10 de<br />

janeiro de 2009, as únicas circunstâncias em que as informações sobre clientes,<br />

serviços ou operações de instituições financeiras brasileiras e outras sociedades<br />

indicadas na Lei Complementar nº 105 podem ser reveladas a terceiros são as<br />

seguintes: (i) a troca de informações entre instituições financeiras, para fins cadastrais,<br />

inclusive por intermédio de centrais de risco, observadas as normas baixadas pelo<br />

CMN e pelo Banco Central; (ii) o fornecimento de informações constantes de cadastro<br />

de emitentes de cheques sem provisão de fundos e de devedores inadimplentes, a<br />

entidades de proteção ao crédito, observadas as normas baixadas pelo CMN e pelo<br />

Banco Central; (iii) o fornecimento das informações necessárias à identificação dos<br />

contribuintes e os valores globais das respectivas operações, nas condições e nos<br />

prazos que vierem a ser estabelecidos pelo Ministro de Estado da Fazenda prestadas<br />

pelas instituições responsáveis pela retenção e pelo recolhimento da contribuição à<br />

Secretaria da Receita Federal; (iv) a comunicação, às autoridades competentes, da<br />

prática de ilícitos penais ou administrativos, abrangendo o fornecimento de<br />

informações sobre operações que envolvam recursos provenientes de qualquer prática<br />

criminosa; (v) a revelação de informações sigilosas com o consentimento expresso<br />

dos interessados; (vi) a realização de operações e a prestação de informações pelo<br />

Banco Central no exercício de suas atribuições; (vii) informações a serem prestadas<br />

ao Poder Judiciário e ao Poder Legislativo, nos limites dos fins da lide e das<br />

competências constitucionais e legais; (viii) informações à administração tributária da<br />

União na<br />

periodicidade e limites de valor determinados pelo Poder Executivo; (ix) informações<br />

aos agente fiscais tributário desde que considerado fundamental pela autoridade<br />

competente em sede de processo administrativo; (x) informações prestadas pelo<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

Banco Central ou pela CVM, instaurado processo administrativo, mediante autorização<br />

judicial ou quando haja prática ou suspeita de crime.<br />

A Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001, também permite que o Banco<br />

Central ou a CVM possam trocar informações com autoridades governamentais<br />

estrangeiras, desde que um tratado específico a este respeito tenha sido previamente<br />

acordado.<br />

Falência Bancária<br />

Intervenção, Liquidação Administrativa e Falência<br />

O Banco Central pode intervir nas operações de uma instituição financeira não<br />

controlada pelo Governo Federal, se existe um risco material para os credores, ou se a<br />

instituição freqüentemente viole os regulamentos aplicáveis. O Banco Central também<br />

poderá intervir caso a liquidação possa ser evitada ou pode realizar liquidação<br />

administrativa ou, em algumas circunstâncias, requerer a falência de qualquer<br />

instituição financeira, exceto aquelas controladas pelo Governo Federal.<br />

Liquidação Administrativa<br />

A liquidação administrativa de qualquer instituição financeira, com exceção de<br />

instituições financeiras públicas controladas pelo Governo Federal, pode ser realizada<br />

pelo Banco Central, nos termos da Lei nº 6.024, de 13 de março de 1974, desde que:<br />

as dívidas da instituição financeira não estejam sendo pagas quando vencidas;<br />

a instituição financeira seja considerada insolvente;<br />

a instituição financeira tenha incorrido em prejuízos que poderiam aumentar de<br />

forma anormal a exposição dos credores quirografários;<br />

a administração da instituição financeira em causa tem materialmente violado<br />

as leis ou regulamentos bancários brasileiras;<br />

quando, cassada a autorização para funcionar, a instituição não iniciar, nos 90<br />

dias seguintes, sua liquidação ordinária, ou quando, iniciada esta, verificar o<br />

Banco Central que a morosidade de sua administração pode acarretar<br />

prejuízos para os credores; ou o processo de liquidação pode ser solicitado<br />

ainda via requerimento dos administradores da instituição, se o respectivo<br />

estatuto social lhes conferir esta competência, ou por proposta do interventor,<br />

com as devidas justificativas. Tal processo administrativo de liquidação pode<br />

cessar nas seguintes hipóteses: a critério do Banco Central, se as partes em<br />

causa assumirem a administração da instituição financeira, após dar as<br />

garantias necessárias;<br />

quando as contas finais do liquidatário judicial são processadas e aprovadas e,<br />

posteriormente, arquivadas em registro público competente;<br />

quando convertida para uma liquidação ordinária; ou<br />

quando a instituição financeira for declarada falida.<br />

Regime de Administração Especial Temporária<br />

Além dos procedimentos acima referidos, o Banco Central também pode estabelecer o<br />

Regime de Administração Especial Temporária ("RAET"), que é uma forma menos<br />

restritiva de intervenção do Banco Central, em instituições privadas e públicas nãofederais<br />

e que permite as instituições operarem normalmente.<br />

O RAET pode ser imposto pelo Banco Central nas seguintes circunstâncias:<br />

prática contínua de operações contrárias às políticas econômicas e financeiras<br />

estabelecidas pela legislação federal;<br />

a instituição não cumpra com as regras de reservas obrigatórias;<br />

a instituição tem operações ou circunstâncias que exigem uma intervenção;<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

gestão temerária ou fraudulenta;<br />

a instituição enfrenta uma escassez de ativos; ou<br />

a ocorrência de qualquer dos eventos descritos acima que podem resultar em<br />

uma declaração de intervenção.<br />

O principal objetivo do RAET é auxiliar na manutenção das condições de solvabilidade<br />

e financeira da instituição sob administração especial. Portanto, o RAET não afeta o<br />

dia-a-dia das operações comerciais, obrigações ou direitos da instituição financeira,<br />

que continua a operar em seu curso normal.<br />

Não há prazo mínimo para um RAET, que pode cessar após a ocorrência de qualquer<br />

dos seguintes eventos: (i) aquisição por parte do Governo Federal de controle da<br />

instituição financeira; (ii) reestruturação empresarial, fusão, cisão, ou transferência do<br />

controle acionário da instituição financeira, (iii) decisão do Banco Central; ou (iv)<br />

declaração de liquidação extrajudicial da instituição financeira.<br />

Reembolso de Credores na Liquidação<br />

Em caso de falência ou de liquidação de uma instituição financeira, certos créditos,<br />

como créditos para os salários até 150 (cento e cinquenta) salários mínimos por<br />

trabalhador, entre outros, terão preferência sobre quaisquer outros créditos.<br />

O FGC é um sistema seguro de depósito que garante um valor máximo de<br />

R$60.000,00 (sessenta mil reais) de depósitos e de instrumentos de crédito detidos<br />

por um indivíduo contra uma instituição financeira, ou contra instituições financeiras do<br />

mesmo grupo financeiro, e um valor máximo de R$20 milhões de depósitos para<br />

bancos com depósitos de até R$5 bilhões por banco. O seguro de crédito do FGC é<br />

financiado principalmente por contribuições obrigatórias de todas as instituições<br />

financeiras brasileiras que trabalham com depósitos de clientes. O pagamento dos<br />

créditos não garantidos e de depósitos de clientes não amparados pelo seguro de<br />

crédito do FGC estará sujeito ao pagamento prévio de todos os créditos garantidos e<br />

outros créditos a que leis específicas poderão conceder privilégios especiais.<br />

Além disso, duas leis afetam a prioridade de pagamento aos credores de bancos<br />

brasileiros em caso de insolvência, falência ou similar. A Lei nº 9.069, de 29 de junho<br />

de 1995, confere imunidade de penhora sobre depósitos compulsórios mantidos por<br />

instituições financeiras com o Banco Central. Tais depósitos não podem ser<br />

associados em ações de um banco para o pagamento de dívidas por parte dos<br />

credores em geral. A Lei nº 9.450, de 14 de março de 1997, exige que os bens de<br />

qualquer banco insolvente financiados por empréstimos feitos por instituições<br />

estrangeiras, com linhas de financiamento de comércio, sejam utilizados para pagar<br />

essas linhas devidas, possuindo inclusive preferência sobre os credores gerais do<br />

banco insolvente.<br />

Cancelamento de licença bancária<br />

A Lei de Reforma Bancária, em conjunto com regulamentação específica aprovada<br />

pela Resolução CMN nº 1.065, de 05 de dezembro de 1985, prevê que algumas<br />

penalidades podem ser impostas a instituições financeiras em determinadas situações.<br />

Dentre elas, uma instituição financeira pode estar sujeita ao cancelamento da<br />

autorização para funcionamento, de forma global ou parcial ao cancelamento de sua<br />

licença para operar e/ou para realizar operações de câmbio. Os cancelamentos são<br />

aplicáveis, em determinadas circunstâncias estabelecidas pelo Banco Central, como,<br />

por exemplo, em caso de reiterados: (i) violação dos regulamentos do Banco Central<br />

pela gestão da instituição financeira; ou (ii) negligência da instituição financeira em<br />

perseguir adequadas práticas bancárias relativas às suas atividades de câmbio.<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

Além disso, o Banco Central pode, segundo a Resolução CMN nº 3.040, de 28 de<br />

novembro de 2002, cancelar a autorização de funcionamento de um banco, se uma ou<br />

mais das seguintes situações forem verificadas a qualquer momento: (i) inatividade<br />

operacional sem justificação aceitável; (ii) a instituição não é localizada no endereço<br />

fornecido ao Banco Central; (iii) deixar de enviar ao Banco Central por mais de quatro<br />

meses, sem justificação aceitável, as demonstrações financeiras exigidas pela<br />

regulamentação em vigor; e/ou (iv) o não cumprimento do prazo para início das<br />

atividades. O cancelamento de uma licença bancária só poderá ocorrer após o<br />

processo administrativo adequado realizado pelo Banco Central.<br />

Sistema de Pagamentos Brasileiro (“SPB”)<br />

Em dezembro de 1999, o Governo Federal lançou novas regras para a liquidação de<br />

pagamentos no Brasil, com base nas diretrizes adotadas pelo Bank of International<br />

Settlements (“BIS”). Após um período de testes e de implementação gradual, o SPB<br />

começou a operar em abril de 2002. O Banco Central e a CVM têm o poder de regular<br />

e supervisionar esse sistema.<br />

Em conformidade com estas regras, as novas câmaras de compensação podem ser<br />

criadas e todas elas são obrigadas a adotar procedimentos destinados a reduzir a<br />

possibilidade de crises sistêmicas e reduzir os riscos atualmente a cargo do Banco<br />

Central. Os princípios mais importantes do SPB são:<br />

a existência de dois principais sistemas de pagamento e liquidação: liquidação<br />

real-time, utilizando as reservas depositadas no Banco Central, e através de<br />

câmaras de compensação e liquidação (clearings);<br />

as câmaras de compensação, com algumas exceções, são responsáveis pelas<br />

ordens de pagamento que aceitam; e<br />

as leis de falência não afetam as ordens de pagamento feito através dos<br />

créditos de câmaras de compensação, nem a garantia concedida para<br />

assegurar essas ordens. No entanto, as câmaras de compensação têm<br />

créditos ordinários contra qualquer participante sob as leis de falência.<br />

Os sistemas constituídos pelas câmaras de compensação são responsáveis pela<br />

criação de mecanismos e regras de segurança para controlar os riscos e<br />

contingências, para cobrir perdas entre os participantes do mercado e para a<br />

execução direta das posições dos participantes, para o desempenho de seus acordos<br />

e para execução de garantia detida sob custódia. As câmaras de compensação e<br />

prestadoras de serviços de liquidação consideradas importantes para o sistema são<br />

obrigadas a reservar uma parcela de seus ativos como garantia adicional para<br />

liquidação das operações.<br />

Sob estas regras, a responsabilidade pela liquidação de uma operação é atribuída às<br />

câmaras de compensação e prestadores de serviços de liquidação responsáveis por<br />

ela. Uma vez que uma operação financeira foi apresentada para compensação e<br />

liquidação, esta em geral se torna uma obrigação da câmara de compensação e/ou<br />

prestador de serviços de liquidação, e não está mais sujeita ao risco de falência ou<br />

insolvência por parte do participante no mercado que a apresentou para compensação<br />

e liquidação.<br />

As instituições financeiras e demais instituições contratadas pelo Banco Central<br />

também são necessárias para criar mecanismos para identificar e evitar riscos de<br />

liquidez, de acordo com certos procedimentos estabelecidos pelo Banco Central. No<br />

âmbito destes processos, as instituições são obrigadas a:<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

manter critérios para medir os riscos de liquidez e mecanismos para gerenciálas;<br />

analisar dados econômicos e financeiros para avaliar o impacto de diferentes<br />

cenários de mercado sobre a liquidez da instituição e do fluxo de caixa;<br />

elaborar relatórios que permitam à instituição monitorar riscos de liquidez;<br />

identificar e avaliar mecanismos para desfazer posições que poderiam ameaçar<br />

a instituição economica e/ou financeiramente para obtenção dos recursos<br />

necessários para realizar tais reversões;<br />

adotar controles de sistemas e testá-los periodicamente;<br />

fornecer prontamente à administração da instituição informações e análises<br />

disponíveis sobre qualquer risco de liquidez identificado, inclusive quaisquer<br />

conclusões ou medidas corretivas adotadas; e<br />

desenvolver planos de contingência para lidar com situações de crise de<br />

liquidez.<br />

Investimento Estrangeiro e a Constituição Brasileira Bancos estrangeiros<br />

A Constituição Federal proíbe as instituições financeiras estrangeiras de<br />

estabelecerem novas agências no Brasil, salvo quando devidamente autorizado pelo<br />

Governo Federal. Uma instituição financeira estrangeira devidamente autorizada a<br />

operar no Brasil através de uma sucursal ou filial estará sujeita às mesmas regras,<br />

regulamentos e requisitos que são aplicáveis a qualquer instituição financeira<br />

brasileira.<br />

Investimento Estrangeiro em Instituições Financeiras Brasileiras<br />

Segundo a Constituição Federal, investidores estrangeiros somente podem deter<br />

participação no capital social votante de instituições financeiras mediante decreto<br />

presidencial. Os investidores estrangeiros, sem autorização específica e em<br />

negociação pública, podem, no entanto, adquirir ações sem direito a voto, emitidas por<br />

instituições financeiras, ou ainda recibos de depósitos de valores mobiliários<br />

(depositary receipts – DR), representando ações sem direito a voto, que sejam<br />

distribuídos no exterior. Já o lançamento de DR com lastro em ações com direito a<br />

voto está limitado ao percentual de participação estrangeira permitida nos termos da<br />

legislação em vigor, segundo a Resolução do CMN nº 3.760, de 29 de julho de 2009.<br />

Regulamentação do Mercado de Capitais Internacionais e Mercado Cambial<br />

O CMN e o Banco Central, por meio da Resolução CMN nº 3.844, datada de 23 de<br />

março de 2010, e Circular BACEN n° 3.491, datada de 24 de março de 2010,<br />

adotaram medidas aplicáveis aos capitais internacionais e ao mercado cambial, que<br />

simplificam os registros das operações de investimentos diretos, créditos externos,<br />

royalties, transferências de tecnologia e arrendamentos mercantis externos. As<br />

transferências financeiras, em moeda nacional ou estrangeira, relativas aos fluxos de<br />

capitais estrangeiros de que trata a Resolução nº 3.844, passam a seguir as regras<br />

gerais aplicáveis ao mercado de câmbio brasileiro, tomando como base os princípios<br />

da legalidade, fundamentação econômica e respaldo documental. Dentre outros<br />

aspectos, elimina-se a necessidade de autorizações específicas ou manifestações<br />

prévias do Banco Central para tais operações.<br />

A Resolução nº 3.845 do CMN, datada de 23 de março de 2010, e a Circular n° 3.492<br />

do Banco Central, datada de 24 de março de 2010, facultam às companhias<br />

residentes no país emissoras e/ou ofertantes de Depositary Receipts (DR) a manter no<br />

exterior o produto da sua alienação, com exceção das DRs de instituições financeiras<br />

que possuem regras próprias. A partir de agora, para fins de atualização de registro no<br />

Banco Central de investimento estrangeiro, o valor obtido com a alienação de DR não<br />

ingressado no País no prazo de cinco dias deve ser automaticamente considerado<br />

pelo custodiante nacional como mantido no exterior.<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

Além disso, a Circular n° 3.493 do Banco Central, d e 24 de março de 2010, inclui,<br />

dentre outros pontos: (i) simplificações nos pagamentos de prêmios e indenizações<br />

vinculadas a resseguro internacional; (ii) permissão para que os postos de câmbio de<br />

instituições autorizadas a operar no mercado de câmbio possam executar as mesmas<br />

operações permitidas às suas agências; e (iii) ampliação do prazo de liquidação dos<br />

contratos celebrados pela Secretaria do Tesouro Nacional de 360 para até 750 dias,<br />

equiparando-o ao das operações cambiais efetuadas no mercado Interbancário<br />

b) política ambiental do emissor e custos incorridos para o cumprimento da<br />

regulação ambiental e, se for o caso, de outras práticas ambientais, inclusive a<br />

adesão a padrões internacionais de proteção ambiental<br />

O BICBANCO, ciente de seu papel na promoção do desenvolvimento sustentável,<br />

adota critérios de risco socioambiental integrado à tomada de decisão de seus<br />

negócios, tanto na manutenção da conta corrente, quanto na análise dos<br />

investimentos e nas aprovações de crédito.<br />

A governança do risco socioambiental do Banco está descrita na Política de<br />

Sustentabilidade e nos Manuais de Procedimentos relacionados com o tema,<br />

contemplando ações para prevenção, desenvolvimento de planos de ação, mitigação e<br />

monitoramento dos clientes.<br />

O sistema de gestão de risco socioambiental conta com ferramentas específicas,<br />

desenvolvidas pelo Banco, para o mapeamento de seus clientes, tais como:<br />

Declaração de Sustentabilidade, que envolvem questões gerais – para setores<br />

que oferecem menor risco socioambiental – e específicas – para os setores,<br />

cujos impactos socioambientais são potencialmente mais relevantes em função<br />

da sua própria característica;<br />

Rating Socioambiental, O BICBANCO classifica seus clientes que operam com<br />

quaisquer produtos ou serviços, em função dos riscos socioambientais,<br />

atribuindo um “rating socioambiental”.<br />

Relatórios de Responsabilidade Ambiental e de Responsabilidade Social, para<br />

os clientes cujas operações de crédito superam R$ 18 milhões, são emitidos os<br />

relatórios de Responsabilidade Social e Responsabilidade Ambiental,<br />

constituídos a partir de questionários (FICAD) que permitem obter informações<br />

sobre a conscientização social e ambiental das empresas, ou de Relatórios de<br />

Sustentabilidade publicados com base nas diretrizes da GRI.<br />

<br />

Para garantir o bom funcionamento do sistema de gestão de risco socioambiental, o<br />

BICBANCO instituiu um comitê de sustentabilidade – Comitê Azul – responsável por<br />

acompanhar o processo e monitorar o adequado cumprimento às regras da Política de<br />

Sustentabilidade, e por desenvolver e coordenar as normas de atuação das agências<br />

e áreas da Instituição em relação a sustentabilidade. O Comitê Azul também é o órgão<br />

que endereça para a alta administração (Comitê Governança) as discussões dos<br />

riscos e oportunidades relacionados aos riscos socioambientais.<br />

c) dependência de patentes, marcas, licenças, concessões, franquias, contratos<br />

de royalties relevantes para o desenvolvimento das atividades<br />

Com exceção da autorização para funcionamento outorgada pelo Banco Central e das<br />

marcas relevantes mencionadas no item 9.1(b) deste Formulário, o Banco não possui<br />

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7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades<br />

dependência em relação a quaisquer patentes, marcas, licenças, concessões,<br />

franquias ou contratos de royaties relevantes para o desenvolvimento de suas<br />

atividades.<br />

Marcas<br />

O Banco considera sua marca um ativo altamente relevante. O Banco possui, no total,<br />

23 marcas registradas perante o INPI, incluindo seis registros de marcas figurativas<br />

protegendo seus logotipos, 11 registros de marcas mistas protegendo a associação de<br />

seus logotipos com as palavras “BICBANCO” e/ou “Banco Industrial e Comercial”, e<br />

seis outros registros de marcas nominativas protegendo as palavras “BICBANCO” e/ou<br />

“BIC”. O Banco possui, ainda, três pedidos de registro perante o INPI relacionados à<br />

“Movimento Azul”. Esses pedidos de registro foram questionados por um terceiro, mas<br />

o Banco classifica o risco de perda como remoto.<br />

Adicionalmente, o Banco possui licença para usar a marca VISA, concedida pela Visa<br />

International Service Association. A licença para utilizar a marca VISA permite que o<br />

Banco as imprima em seus cartões de crédito fornecidos sobre a bandeira VISA. Essa<br />

licença para usar tal marca é livre de cobrança.<br />

Patentes e Desenho Industrial<br />

O Banco não possui qualquer patente, invenção ou modelo de utilidade registrado<br />

perante o INPI. Além disso, o Banco não possui qualquer desenho industrial registrado<br />

perante tal instituto.<br />

Domínios<br />

O Banco possui o domínio “<strong>bicbanco</strong>.com.br”, o qual foi registrado perante o Centro de<br />

Informação e Coordenação do Dot BR (“NIC.br”), entidade incumbida de registrar os<br />

domínios no Brasil<br />

c) dependência de patentes, marcas, licenças, concessões, franquias, contratos<br />

de royalties relevantes para o desenvolvimento das atividades<br />

Não há dependência de patentes, marcas licenças, concessões, franquias, contratos<br />

de royalties relevantes para o desenvolvimento das atividades do Banco.<br />

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7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior<br />

A maior parte das nossas receitas é oriunda de operações no Brasil. Possuímos uma<br />

agência localizada nas Ilhas Cayman que, além de ser um importante instrumento de captação<br />

do Banco, é também um importante instrumento de estruturação de operação de ativos junto a<br />

clientes Brasileiros.<br />

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7.7 - Efeitos da regulação estrangeira nas atividades<br />

O Banco obtém suas receitas mais relevantes no Brasil.<br />

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7.8 - Relações de longo prazo relevantes<br />

Em algumas ocasiões, o Banco buscou capitalizar-se por meio de emissões de<br />

títulos no exterior.<br />

Notes<br />

O Banco possui um programa de emissão de notes (Euro Medium Term Note<br />

Program) no valor de USD 1 bilhão cuja mais recente atualização ocorreu em outubro<br />

de 2010. Os títulos podem ser remunerados por juros e seus vencimentos variam de<br />

30 dias a 30 anos. A emissão poderá ser efetuada diretamente pelo Banco, ou através<br />

de sua agência localizada nas Ilhas Cayman.<br />

Em janeiro de 2010, o Banco através de sua filial nas Ilhas Cayman, emitiu sob<br />

esse programa sua 5ª série de notes, no valor de USD 275 milhões, remuneradas à<br />

taxa de 6,25% a.a. e com vencimento em 20/01/2013.<br />

A 6ª série de notes foi emitida em 25/10/2010 no valor de USD400 MM com<br />

vencimento em 25/10/2015. O cupom foi de 5,25% a.a. e yield de 5,375% a.a.<br />

O Banco também possui um programa de notes e certificados de depósito de<br />

curto prazo (Global Short-Term Note and Certificate of Deposit Programme) atualizado<br />

em dezembro de 2010, no âmbito do qual está autorizado a emitir tais títulos (notes e<br />

certificados de depósito) até o montante de USD500 MM, inclusive através de sua<br />

agência localizada nas Ilhas Cayman. O resgate desses títulos deverá ocorrer nos<br />

períodos de 7 a 1080 dias (no caso das notes) ou de 7 a 365 dias (no caso dos<br />

certificados de depósito) da respectiva emissão. Os títulos poderão ser remunerados<br />

por juros a serem pactuados na ocasião da emissão.<br />

Em 31/12/2012 o saldo das notes e certificados de depósito de curto prazo<br />

emitidos e a vencer sob o programa acima descrito é de USD 117.214.670,00.<br />

Em 27 de abril de 2010, o Banco concluiu com sucesso sua mais recente<br />

emissão de dívida subordinada. Após um bem sucedido roadshow, a distribuição do<br />

papel foi global, com participação de todos os maiores centros de investidores. A<br />

definição dos termos e condições da transação ocorreu em 27 de abril de 2010,<br />

ocasião em que o Banco emitiu notes no valor de USD300 MM, com cupom de 8,5%<br />

a.a. e yield de 8,625% a.a., sendo o vencimento de tal dívida em 27 de abril de 2020.<br />

A emissão de dívida subordinada no valor de USD300 MM foi aprovada pelo<br />

Banco Central como capital nível II em 27/05/2010.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

7.8 - Relações de longo prazo relevantes<br />

Com relação as outras atividades desenvolvidas pelo emissor, destacamos o<br />

relatório de Sustentabilidade da Organização, que expressa nosso comprometimento<br />

com o desenvolvimento sustentável e a disseminação de uma cultura empresarial de<br />

responsabilidade socioambiental. Para maiores informações consultar o site:<br />

http://www5.<strong>bicbanco</strong>.com.br/port/infofinan/anual.asp<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

7.9 - Outras informações relevantes<br />

Todas as informações consideradas relevantes já foram divulgadas nos itens anteriores.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

8.1 - Descrição do Grupo Econômico<br />

Atualmente, o Banco é diretamente controlado pela BIC Corretora, pela Gemini<br />

Holding e pela Família Bezerra de Menezes. A BIC Corretora é subsidiária integral da<br />

Primus Holding que, por sua vez, é integralmente detida pela Família Bezerra de Menezes,<br />

a qual é formada pelos Srs. Francisco Humberto Bezerra, José Adauto Bezerra, José<br />

Bezerra de Menezes, José Adauto Bezerra Júnior e Sérgio da Silva Bezerra de Menezes.<br />

O Banco possui, atualmente, cinco subsidiárias, quais sejam: (i) BIC Arrendamento;<br />

(ii) BIC Cartões; (iii) BIC Informática; (iv) BIC Distribuidora; e (v) Sul Financeira.<br />

O Banco e as demais sociedades integrantes de seu grupo econômico, com exceção<br />

da BIC Informática que presta serviços de processamento de dados e assistência técnica<br />

para as operações do Banco, realizam, majoritariamente, atividades bancárias e correlatas.<br />

a) Controladores diretos e indiretos e d) participações de sociedades do grupo no<br />

Banco:<br />

Posição acionária consolidada dos controladores, administradores e ações em circulação, na data base de 31/12/2012<br />

Acionistas Ordinárias % ON Preferenciais %PN Total %Total<br />

GEMINI HOLDING S.A. 74.472.265 46,48% 2.323.072 2,51% 76.795.337 30,37%<br />

BIC CORRETORA DE CAMBIO E VALORES S/A 27.327.003 17,06% 1.228.610 1,33% 28.555.613 11,29%<br />

Controlador 101.799.268 63,54% 3.551.682 3,84% 105.350.950 41,66%<br />

FRANCISCO HUMBERTO BEZERRA 7.281.501 4,55% 4.243.538 4,58% 11.525.039 4,56%<br />

JOSE ADAUTO BEZERRA 3.887.347 2,43% 1.308.204 1,41% 5.195.551 2,05%<br />

JOSE BEZERRA DE MENEZES 27.766.758 17,33% 9.777.518 10,55% 37.544.276 14,85%<br />

NORMA DA SILVA BEZERRA 1.951 0,00% 0 0,00% 1.951 0,00%<br />

DANIEL JOSEPH MCQUOID 1 0,00% 2.500 0,00% 2.501 0,00%<br />

Conselho de Administração 38.937.558 24,31% 15.331.760 16,54% 54.269.318 21,46%<br />

JOSE ADAUTO BEZERRA JUNIOR 8.330.029 5,20% 2.925.995 3,16% 11.256.024 4,45%<br />

SERGIO DA SILVA BEZERRA DE MENEZES 8.330.029 5,20% 2.803.296 3,02% 11.133.325 4,40%<br />

Diretoria 16.660.058 10,40% 5.729.291 6,18% 22.389.349 8,85%<br />

Ações em tesouraria 0 0,00% 6.879.540 7,42% 6.879.540 2,72%<br />

Ações em Cirulação 2.809.949 1,75% 61.204.463 66,02% 64.014.412 25,31%<br />

160.206.833 100% 92.696.736 100% 252.093.569 100%<br />

A Família Bezerra de Menezes possui participação indireta no Banco através da Gemini Holding e da BIC Corretora.<br />

A data base das informações constantes da tabela acima é 31 de dezembro de 2012.<br />

b) Controladas e coligadas<br />

O Banco possui, atualmente, cinco subsidiárias, quais sejam: (i) BIC Arrendamento;<br />

(ii) BIC Cartões; (iii) BIC Informática; (iv) BIC Distribuidora; e (v) Sul Financeira.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

8.1 - Descrição do Grupo Econômico<br />

A tabela a seguir demonstra as subsidiárias do Banco em 31 de dezembro de 2012,<br />

evidenciando a participação direta do Banco, a principal atividade da subsidiária ou afiliada e<br />

o seu respectivo Patrimônio Líquido em 31 de dezembro de 2012:<br />

c) participações do Banco em sociedades do grupo:<br />

Nome<br />

Porcentagem<br />

detida (%)<br />

BIC Arrendamento Mercantil S.A. 100<br />

BIC Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. 100<br />

BIC Informática S.A. 100<br />

BIC Administradora de Cartões de Crédito S/C Ltda. 100<br />

Sul Financeira S.A. Crédito, Financiamento e<br />

Investimentos (*)<br />

100<br />

Atividade principal<br />

Arrendamento<br />

Mercantil<br />

Distribuição de<br />

títulos e valores<br />

mobiliários<br />

Processamento de<br />

dados<br />

Administração de<br />

Cartões de crédito<br />

Crédito,<br />

Financiamento e<br />

Investimentos<br />

Patrimônio<br />

líquido<br />

(em milhares de<br />

R$)<br />

172.851<br />

14.405<br />

867<br />

5.293<br />

190.369<br />

Brasil Factors 40 Joint Venture 6.837<br />

* No valor contábil de investimentos está incluso o ágio, líquido de amortizações, no valor de R$ 76.525 (2011 –R$ 88.535)<br />

apurado na aquisição da Sul Financeira S/A.<br />

BIC Arrendamento<br />

A BIC Arrendamento foi criada para realizar as operações de arrendamento mercantil<br />

para aeronaves, veículos comerciais, equipamentos industriais e equipamentos em geral.<br />

A BIC Arrendamento financia suas operações principalmente por meio da emissão<br />

de debêntures no mercado local. Os rendimentos das debêntures são utilizados na compra<br />

de suas CDIs. Historicamente, esse financiamento via CDIs, juntamente com o aumento de<br />

capital social feito pelo Banco, tem sido suficiente para a BIC Arrendamento financiar sua<br />

própria carteira de arrendamento.<br />

BIC Distribuidora<br />

A BIC Distribuidora foi criada em novembro de 1992 e recebeu autorização do Banco<br />

Central para operar em março de 1993. Ela desenvolve atividades de corretagem de valores<br />

mobiliários. A BIC Distribuidora opera um número limitado de valores mobiliários na conta do<br />

Banco e para terceiros.<br />

BIC Cartões<br />

A única atividade desenvolvida pela BIC Cartões atualmente é a emissão de cartões<br />

pré-pagos para clientes do Banco. Antes disso, ela operava no segmento de emissão de<br />

cartões de crédito para clientes e administrava atividades relacionadas a cartão de crédito.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

8.1 - Descrição do Grupo Econômico<br />

BIC Informática<br />

BIC Informática presta serviços de processamento de dados e assistência técnica<br />

para as operações do Banco. A BIC Informática não está envolvida com quaisquer das<br />

operações financeiras ou serviços envolvendo risco de crédito do Banco.<br />

Sul Financeira<br />

A Sul Financeira concede empréstimos para particulares (incluindo empréstimos<br />

descontados em folha de pagamento, crédito ao consumo e financiamento de veículos) e<br />

para empresas de pequeno porte (incluindo recebíveis descontados). O Banco adquiriu a<br />

Sul Financeira com o objetivo de centralizar nesta sociedade todas as operações de varejo<br />

de seu grupo econômico.<br />

A Sul financeira possui duas outras empresas no Grupo, a Sul Financeira Promotora<br />

de Vendas e a Sul Financeira Cobrança, que atuam no mercado de varejo.<br />

Brasil Factors<br />

A BRASILFactors S.A. é uma joint venture, com sede na cidade de São Paulo, cujas<br />

principais atividades são voltadas a serviços de factoring (na acepção estrita do termo) e<br />

forfaiting, compreendendo a aquisição de recebíveis do mercado doméstico e internacional,<br />

tendo por mercado alvo as empresas pequenas e médias.<br />

e) sociedades sob controle comum<br />

Brasil Factors<br />

A BRASILFactors S.A. tem como acionistas o BICBANCO (40%), o FIMBank PLC<br />

(40%), e a International Finance Corporation – IFC (20%). Sua gestão é conjunta e<br />

compartilhada, na proporção da participação societária dos acionistas.<br />

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BICBANCO > RI > Governança Corporativa > Estrutura Acionária<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

8.2 - Organograma do Grupo Econômico<br />

Estrutura Acionária – 30/06/2013<br />

(*) Referem-se aos Conselheiros e Administradores não ligados ao grupo de controle.<br />

Grupo Controlador Bezerra de<br />

Menezes<br />

Estrutura Acionária - 30 de Junho de 2013<br />

(*) Refere-se aos Conselheiros não ligados ao grupo de controle.<br />

(**) Refere-se aos Administradores não ligados ao grupo de controle.<br />

ON % PN % Total %<br />

157.396.883 98,25% 24.702.583 26,65% 182.099.466 72,00%<br />

- Gemini Holding 74.472.265 46,48% 2.323.073 2,51% 76.795.338 30,37%<br />

- BIC Corretora 27.327.003 17,06% 1.228.610 1,32% 28.555.613 11,29%<br />

- Pessoas Físicas e Pessoas<br />

Vinculadas<br />

55.597.615 34,71% 21.150.900 22,82% 76.748.515 30,34%<br />

Conselho de Administração (*) 11 0,00% 2.600 0,00% 2.611 0,00%<br />

Administradores (**) - 0,00% 81.485 0,09% 81.485 0,04%<br />

Acões em Tesouraria - 0,00% 6.705.706 7,23% 6.705.706 2,65%<br />

Ações em Circulação (Free Float) 2.809.939 1,75% 61.204.362 66,03% 64.014.301 25,31%<br />

Total 160.206.833 100,00% 92.696.736 100,00% 252.903.569 100,00%<br />

Última Atualização: 19 de julho de 2013.<br />

http://www5.<strong>bicbanco</strong>.com.br/port/governanca/acionaria.asp<br />

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31/7/2013


Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

8.3 - Operações de reestruturação<br />

Data da operação 29/04/2011<br />

Evento societário<br />

Descrição do evento societário<br />

"Outro"<br />

Descrição da operação<br />

Outro<br />

Aquisição de participação societária<br />

O Banco adquiriu participação direta de 40% no capital da BRASILFactors S.A., joint<br />

venture, em fase de constituição, que terá como acionistas o BICBANCO (40%), o<br />

FIMBank PLC (40%), e a International Finance Corporation – IFC (20%), com sede na<br />

cidade de São Paulo. Seu capital autorizado poderá alcançar o equivalente a US$ 25<br />

Milhões, com integralizações progressivas à medida do desenvolvimento dos negócios.<br />

Sua gestão será conjunta e compartilhada, na proporção da participação societária dos<br />

acionistas. As atividades principais da BRASILFactors serão voltadas a serviços de<br />

factoring (na acepção estrita do termo) e forfaiting, compreendendo a aquisição de<br />

recebíveis do mercado doméstico e internacional, tendo por mercado alvo as empresas<br />

pequenas e médias.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

8.4 - Outras informações relevantes<br />

Todas as informações relevantes relativas a este tópico foram divulgadas nos itens<br />

acima.<br />

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Formulário de Referência - 2011 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 58<br />

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros<br />

Índice<br />

9. Ativos relevantes<br />

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e<br />

contratos de transferência de tecnologia<br />

1<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros<br />

Formulário de Referência - 2011 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A<br />

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franq<br />

tecnologia<br />

Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda do<br />

direitos<br />

Marcas<br />

Licenças<br />

O Banco possui,<br />

no total, 23<br />

marcas<br />

registradas<br />

perante o INPI.<br />

Licença para usar<br />

a marca VISA,<br />

concedida pela<br />

Visa International<br />

Service<br />

Association.<br />

Território nacional. Dez anos, com<br />

prorrogação.<br />

Terrtório nacional. - -<br />

O registro da marca extingue-se pela<br />

expiração do prazo de vigência, pela<br />

renúncia (abandono voluntário do titu<br />

ou pelo representante legal), pela<br />

caducidade (falta de uso da marca) o<br />

pela inobservância do disposto no ar<br />

217 da Lei de Propriedade Intelectua<br />

qual prevê que a pessoa domiciliada<br />

exterior deverá constituir e manter<br />

procurador devidamente qualificado<br />

domiciliado no país, com poderes pa<br />

representá-la administrativa e<br />

judicialmente, inclusive para receber<br />

citações.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados<br />

Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade<br />

Agência João Pessoa - Av. Presidente Epitácio Pessoa, 2200 - Tambauzinho Brasil PB João Pessoa Alugada<br />

Agência Maceió - Av. Governador Osman Loureiro, 49, salas 406 a 409 Brasil AL Maceió Alugada<br />

Agência Natal - Av. Hermes da Fonseca, 612 - Petrópolis Brasil RN Natal Alugada<br />

Agência Recife - Av. Engenheiro Antônio Góes, 60, salas 402 a 404 - Pina Brasil PE Recife Alugada<br />

Agência Blumenau - Rua Sete de Setembro, 707 - Centro Brasil SC Blumenau Própria<br />

Agência Belem - Av Nazare, 569 Brasil PA Belém Alugada<br />

Agência Curitiba - Al. Dr. Carlos de Carvalho, 963 - Centro Brasil PR Curitiba Alugada<br />

Agência Londrina - Av. Higienópolis, 488 - Centro Brasil PR Londrina Própria<br />

Agência Rio de Janeiro - Praia do Botafogo, 228 - sala 1201B Brasil RJ Rio de Janeiro Alugada<br />

Agência Chapecó - R. Nereu Ramos, 125 - E - sl 1 Brasil SC Chapeco Alugada<br />

Agência Grand Cayman - North Church Street, Strathavale House, 3rd Floor Cayman Islands CI Cayman Islands Alugada<br />

Sede - Av. Brigadeiro Faria Lima, 4440 1º ao 5º andares Brasil SP São Paulo Alugada<br />

Agência ABC - Rua Cel. Alfredo Flaquer, 516 - Centro Brasil SP Santo André Própria<br />

Agência Alphaville - Al. Rio Negro, 161, Loja 3 - Edifício West Point Brasil SP BARUERI Alugada<br />

Agência Bauru - Rua Rio Branco, 26-15 - Jardim Estoril 4 Brasil SP Bauru Alugada<br />

Brasil MG Belo Horizonte Alugada<br />

Agência Guarulhos - Rua Luiz Gama, 82 - Centro Brasil SP Guarulhos Própria<br />

Agência Ribeirão Preto - Av. Braz Acosta, 727 - 22º andar - Cjs 2202 a 2204 Brasil SP Ribeirão Preto Própria<br />

Agência Santos - Av. Marechal Deodoro, 43 - Gonzaga Brasil SP Santos Alugada<br />

Agência São José do Rio Preto - Av. Bady Bassitt, 3420 - Boa Vista Brasil SP São José do Rio Preto Alugada<br />

Agência Brasil - Av. Brasil, 49 - Jd America Brasil SP São Paulo Alugada<br />

Agência Aracaju - Av. Francisco Porto, 544 - 13 de Julho Brasil SE Aracaju Alugada<br />

Agência Brasília - SCS - Quadra 03 - BL A Lj 214/218 Brasil DF Brasília Própria<br />

Agência Goiânia - Av. República do Líbano, 1.584, Quadra E1, Lote 11 Brasil GO Goiânia Própria<br />

Agência Salvador - Av. Tancredo Neves, 450 - 17º andar, sala 1701 Brasil BA Salvador Alugada<br />

Agência Cuiabá - Rua Barão de Melgaço, 3814 - Centro Norte Brasil MT Cuiabá Própria<br />

Agência Uberlândia - Av. Rondon Pacheco, 2111 - Lídice Brasil MG Uberlândia Alugada<br />

Agência Aldeota - Av. Desemb. Moreira, 1080 Brasil CE Fortaleza Própria<br />

Agência Bezerra de Menezes - Av. Bezerra de Menezes, 25 - Farias Brito Brasil CE Fortaleza Própria<br />

Agência Centro - Rua Barão do Rio Branco, 905 - Centro Brasil CE Fortaleza Própria<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados<br />

Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade<br />

Agência Juazeiro do Norte - Rua Santa Luzia, 391 - Centro Brasil CE Juazeiro do Norte Própria<br />

Agência São Luis - Av. Collares Moreira, Qd. 12, nº 2, salas 1101, 1101B e 1101C Brasil MA São Luis Alugada<br />

Agência Teresina - Rua 24 de Janeiro, 258 - Centro Brasil PI Teresina Alugada<br />

Agência Caxias do Sul - Rua Borges de Medeiros, 677 - Centro Brasil RS Caxias do Sul Alugada<br />

Agência Florianópolis - Av. Rubens de Arruda Ramos, 1168 - Centro Brasil SC Florianópolis Alugada<br />

Agência Porto Alegre - Av. Carlos Gomes, 300, Cj 1101/1102 - Auxiliadora Brasil RS Porto Alegre Alugada<br />

Agência Campinas - R. Odila Maia Rocha Brito, 527 - 4º a, sls 44 e 45 Brasil SP Campinas Alugada<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de<br />

tecnologia<br />

Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos<br />

direitos<br />

Marcas<br />

Licenças<br />

O Banco possui,<br />

no total, 23<br />

marcas<br />

registradas<br />

perante o INPI.<br />

Licença para usar<br />

a marca VISA,<br />

concedida pela<br />

Visa International<br />

Service<br />

Association.<br />

Território nacional. Dez anos, com<br />

prorrogação.<br />

O registro da marca extingue-se pela<br />

expiração do prazo de vigência, pela<br />

renúncia (abandono voluntário do titular<br />

ou pelo representante legal), pela<br />

caducidade (falta de uso da marca) ou<br />

pela inobservância do disposto no art.<br />

217 da Lei de Propriedade Intelectual, o<br />

qual prevê que a pessoa domiciliada no<br />

exterior deverá constituir e manter<br />

procurador devidamente qualificado e<br />

domiciliado no país, com poderes para<br />

representá-la administrativa e<br />

judicialmente, inclusive para receber<br />

citações.<br />

Terrtório nacional. - - -<br />

Consequência da perda dos direitos<br />

Havendo a perda dos direitos,<br />

consequentemente ocorre a perda da<br />

propriedade e do uso exclusivo da marca em<br />

todo o território nacional.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades<br />

Razão social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades<br />

desenvolvidas<br />

Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado -<br />

variação %<br />

BIC<br />

ADMINISTRADORA<br />

DE CARTÕES DE<br />

CRÉDITO S/C LTDA.<br />

Montante de dividendos<br />

recebidos (Reais)<br />

02.151.453/0001-44 - Coligada Brasil SP POA A empresa é especializada na emissão e<br />

administração de cartões corporativos e<br />

para clientes do Banco, e cartões prépagos.<br />

Valor mercado<br />

Data<br />

Valor (Reais)<br />

Participação do emisor<br />

(%)<br />

0,000000<br />

31/12/2012 0,000000 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2012 3.670.000,00<br />

31/12/2011 0,000000 0,000000 0,00<br />

31/12/2010 0,000000 0,000000 0,00<br />

Razões para aquisição e manutenção de tal participação<br />

A empresa faz parte da estratégia da Organização e foi constituída com o objetivo de centralizar e dar foco aos negócios relacionados a atividade de cartões de crédito.<br />

BIC ARRENDAMENTO<br />

MERCANTIL S.A<br />

69.720.910/0001-45 1512-1 Controlada Brasil SP BARUERI Realização de operações de<br />

arrendamento mercantil para aeronaves,<br />

veículos comerciais, equipamentos<br />

industriais e equipamentos em geral.<br />

Valor mercado 31/12/2011 98.000.000,00<br />

100,000000<br />

31/12/2012 0,000000 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2012 98.000.000,00<br />

31/12/2011 0,000000 0,000000 0,00<br />

31/12/2010 0,000000 0,000000 0,00<br />

Razões para aquisição e manutenção de tal participação<br />

A empresa faz parte da estratégia da Organização e foi criada para realizar as operações de arrendamento mercantil.<br />

Apesar de possuir registro de companhia abertajunto à CVM, é categoria "B" e não possui ações negociadas em bolsa.<br />

BIC DISTRIBUIDORA<br />

DE TITULOS E<br />

VALORES<br />

MOBILIÁRIOS S.A.<br />

69.720.894/0001-90 - Controlada Brasil CE Fortaleza Desenvolve atividades de corretagem de<br />

valores mobiliários.<br />

Valor mercado<br />

100,000000<br />

31/12/2012 0,000000 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2012 7.500.000,00<br />

31/12/2011 0,000000 0,000000 0,00<br />

31/12/2010 0,000000 0,000000 0,00<br />

Razões para aquisição e manutenção de tal participação<br />

A empresa faz parte da estratégia da Organização atuando na corretagem de valores mobiliários.<br />

BIC INFORMÁTICA<br />

S.A.<br />

86.813.599/0001-06 - Controlada Brasil CE Fortaleza Prestação de serviços de processamento<br />

de dados e assistência técnica.<br />

0,000000<br />

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9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades<br />

Razão social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades<br />

desenvolvidas<br />

Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado -<br />

variação %<br />

Montante de dividendos<br />

recebidos (Reais)<br />

Valor mercado<br />

Data<br />

Valor (Reais)<br />

Participação do emisor<br />

(%)<br />

31/12/2012 0,000000 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2012 147.500,00<br />

31/12/2011 0,000000 0,000000 0,00<br />

31/12/2010 0,000000 0,000000 0,00<br />

Razões para aquisição e manutenção de tal participação<br />

A empresa faz parte da estratégia da Organização e presta serviços de processamento de dados e assistência técnica ao Grupo.<br />

BRASIL FACTORS 13.891.727/0001-58 - Coligada Brasil SP São Paulo É uma joint venture, com sede na cidade<br />

de São Paulo, cujas principais atividades<br />

são voltadas a serviços de factoring (na<br />

acepção estrita do termo) e forfaiting,<br />

compreendendo a aquisição de recebíveis<br />

do mercado doméstico e internacional,<br />

tendo por mercado alvo as empresas<br />

pequenas e médias.<br />

A BRASILFactors S.A. tem como<br />

acionistas o BICBANCO (40%), o<br />

FIMBank PLC (40%), e a International<br />

Finance Corporation – IFC (20%). Sua<br />

gestão é conjunta e compartilhada, na<br />

proporção da participação societária dos<br />

acionistas<br />

Valor mercado<br />

40,000000<br />

31/12/2012 0,000000 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2012 6.948.805,73<br />

31/12/2011 1,000000 0,000000 1,00<br />

31/12/2010 1,000000 0,000000 1,00<br />

Razões para aquisição e manutenção de tal participação<br />

A empresa faz parte da estratégia da Organização e foi constituída com o objetivo de consolidar, dar foco e desenvolver novos nichos nas atividades ligadas ao mercado de capitais nacional e internacional.<br />

SUL FINANCEIRA<br />

COBRANÇA<br />

61.635.074/0001-99 - Coligada Brasil SP São Paulo A empresa atua no seguimento de varejo.<br />

A participação do banco na empresa é<br />

através da Sul Financeira, Crédito,<br />

Financiamentos e Investimentos.<br />

Valor mercado<br />

0,000000<br />

31/12/2012 0,000000 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2012 977.000,00<br />

31/12/2011 0,000000 0,000000 0,00<br />

31/12/2010 0,000000 0,000000 0,00<br />

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9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades<br />

Razão social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades<br />

desenvolvidas<br />

Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado -<br />

variação %<br />

Razões para aquisição e manutenção de tal participação<br />

Montante de dividendos<br />

recebidos (Reais)<br />

Data<br />

Valor (Reais)<br />

Participação do emisor<br />

(%)<br />

A empresa faz parte da estratégia da organização e atua no mercado de varejo, com operações da Sul financeira, crédito, Financaimentos er Investimentos.<br />

SUL FINANCEIRA<br />

CRÉDITO,<br />

FINANCIAMENTOS E<br />

INVESTIMENTOS<br />

92.764.489/0001-96 - Controlada Brasil SP São Paulo Concessão de empréstimos para<br />

particulares (incluindo empréstimos<br />

descontados em folha de pagamento,<br />

crédito ao consumo e financiamento de<br />

veículos) e para empresas de pequeno<br />

porte (incluindo recebíveis descontados).<br />

Valor mercado<br />

100,000000<br />

31/12/2012 0,000000 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2012 187.675.935,06<br />

31/12/2011 0,000000 0,000000 0,00<br />

31/12/2010 0,000000 0,000000 0,00<br />

Razões para aquisição e manutenção de tal participação<br />

A empresa faz parte da estratégia da Organização e atua principalmente na atividade de crédito com consignação em folha de pagamento e financiamento mento de veículos, a clientes e não clientes.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

9.2 - Outras informações relevantes<br />

Todas as informações relevantes relativas a este tópico foram divulgadas nos itens<br />

acima.<br />

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

a) Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

2012<br />

A resistência natural que temos em admitir previsões ou até mesmo fatos que contrariem<br />

nossas expectativas ou desejos, o que os ingleses tão bem qualificam como “psychology of<br />

denial”, retarda a admissão da realidade e posterga a adoção de reações apropriadas. Tal tem<br />

sido a abordagem do nosso mercado nestes dois últimos anos em matéria de análise de riscos<br />

corporativos, ao traçar uma linha Maginot com abundantes premissas conceituais, crente que a<br />

crise global, por ter nascido e viçado em outras plagas, curvar-se-ia ao nosso douto arrazoado<br />

e respeitaria a demarcação de fronteiras tão bem estruturada por nossos cálculos e<br />

simulações. Enquanto, todavia, alinhávamos nossos considerandos e nutríamos nossa utopia,<br />

o número de Recuperações Judiciais requeridas por empresas médias e grandes, para citar<br />

apenas este indicador de risco, crescia 30% em 2011, e ampliava-se em 53% em 2012. E o<br />

movimento não aparenta esboçar sinais de exaustão. A cautela das projeções avançadas<br />

ultimamente pelos principais agentes financeiros tende a confirmar as vulnerabilidades do<br />

crédito neste início de 2013 e põe em xeque a estreiteza do receio de Montaigne,<br />

fundamentando a convicção de que, nas presentes circunstâncias, ainda seria temerário<br />

embainhar a espada.<br />

Como antecipado em nossos Releases, o ano de 2012 teve que arcar com “esforços<br />

significativos” para finalizar o processo de provisionamento do remanescente de créditos<br />

duvidosos da safra 2010. Dada à importância e o caráter circunstancial desses esforços, por<br />

um lado, e a necessidade de alinhar-se às práticas contábeis em matéria de swaps, por outro,<br />

a Administração decidiu reconhecer as receitas excepcionais advindas da MTM dos passivos<br />

em divisas, ainda que as exigências da metodologia contábil não permitam abrigá-las<br />

integralmente no quarto trimestre, mas requeiram sua alocação aos trimestres de competência.<br />

Em razão dessa distribuição temporal, o resultado do exercício exprime a compensação<br />

almejada. Tal concentração de ônus foi, ampliada pela assunção de um volume considerável<br />

de despesas, cujo detalhamento encontra-se alhures, que poderiam ter sido ignoradas ou<br />

postergadas, não fora a preocupação da Administração em evitar que receitas excepcionais<br />

gerassem resultados ordinários vultosos.<br />

As recentes melhoras das condições globais, sinalizadas por uma estabilização na<br />

Europa e por perspectivas favoráveis da economia americana constituem um quadro positivo<br />

para o exercício 2013. Em permanecendo o atual cenário, e em que pese o ambiente ainda<br />

vulnerável dos riscos corporativos, é possível entrever para o nosso Banco um crescimento da<br />

carteira de créditos em linha com a média que será entregue pelo mercado, ainda que não<br />

necessariamente numa distribuição temporal linear; um decréscimo apreciável das despesas<br />

de PDD; a manutenção do nível médio atual das margens; e, por decorrência, o retorno<br />

progressivo à produção de resultados mais compatíveis com os volumes trabalhados e com o<br />

histórico operacional da Instituição.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

Destaques de 2012<br />

Operações de crédito atingiram R$ 12.726,6 milhões em 31 de dezembro de 2012,<br />

expansão de 3,7% ante o trimestre anterior e 10,1% na comparação com o ano anterior. As<br />

operações de crédito acrescidas por avais e fianças totalizaram R$ 14.391,5 milhões, evolução<br />

de 4,5% e 12,1% ante o 3T12 e 4T11, respectivamente.<br />

Lucro líquido anual de R$ 110,5 milhões. A rentabilidade (ROAE) anual foi de 5,6% e o<br />

ROAA 0,6%.<br />

Pelo terceiro ano consecutivo, o BICBANCO (BICB4) integra o Índice de<br />

Sustentabilidade Empresarial – ISE da BM&FBOVESPA, composto por ações de empresas<br />

com reconhecido comprometimento com a responsabilidade social e a sustentabilidade<br />

empresarial.<br />

2011<br />

A elevada volatilidade do cenário externo, de forma mais acentuada no segundo<br />

semestre de 2011, intensificou a tendência de desaceleração da atividade econômica<br />

brasileira, que já mostrava arrefecimento como consequência do aperto fiscal e monetário<br />

realizado desde o fim de 2010 até meados de 2011, período em que a inflação ameaçava ficar<br />

acima da meta oficial. O crescimento do PIB brasileiro em 2011 está estimado em cerca de 3%,<br />

enquanto que em 2010 atingiu 7,5%.<br />

No encerramento de 2011, a economia doméstica apresentava-se menos dinâmica do<br />

que fora em seu início. A inflação anual atingiu 6,5%, o topo da meta, a taxa Selic declinou<br />

para 11,0% e houve afrouxamento da política monetária combinada com ações do governo<br />

para estimular a economia: redução de IPI para o segmento de eletrodomésticos da chamada<br />

linha branca; e diminuição das alíquotas de requerimentos de capital e IOF para determinadas<br />

operações de crédito. A desaceleração na produção industrial foi mais intensa do que o<br />

consumo das famílias, que por sua vez continua a apresentar indicadores positivos, sustentado<br />

pela expansão do emprego e da renda.<br />

Ao final do exercício de 2011, O BICBANCO apresentava índice de capitalização<br />

(Índice Basileia) de 18,06% frente aos 11% mínimos exigidos pelo Regulador, uma folga<br />

portanto de 7 pontos em relação ao Patrimônio de Referencia Exigido (PRE), indicando espaço<br />

para geração de ativos de além de R$ 8 bilhões.<br />

O BICBANCO tinha nesta data um volume total captado de R$14,4 bilhões,<br />

representados por 15% de captações internacionais (R$2,2 bilhões); 16% de captações de<br />

trade finance (R$2,3 bilhões) e 69% de captações domésticas (R$10,0 bilhões), dentre os<br />

quais se destacam os depósitos a prazo (R$7,8 bilhões). O Banco está autorizado, dos totais<br />

captados, a compor o Patrimônio de Referencia de Nível II com recursos de divida subordinada<br />

que chegaram ao final de 2011 a R$878 milhões. Do total de Divida subordinada, 71% (R$ 619<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

milhões) são captações em moeda estrangeira e o restante de captações em CDB de longo<br />

prazo, com característica de divida subordinada.<br />

Ao termino de 2011, o Banco tinha saldos de ativos de alta liquidez no montante de<br />

R$4.010 milhões, com expansão de 65% em relação aos saldos deste grupo no fim de 2010.<br />

Estes ativos eram compostos por Disponibilidades R$236 milhões (caixa); aplicações no<br />

mercado aberto R$3,389 milhões; aplicações em depósitos interfinanceiros R$ 66 milhões e<br />

outros títulos e valores mobiliários de sua carteira própria no montante de R$318 milhões.<br />

Destaques de 2011<br />

O lucro líquido do exercício de 2011 atingiu R$ 184,4 milhões. Os fatores que<br />

impactaram no resultado do exercício foram (i) a expansão do volume de provisões; (ii) o recuo<br />

das operações de crédito; e (iii) a manutenção de um elevado montante de caixa.<br />

Os ativos totais atingiram R$ 17.460,7 milhões no término de 2011, evolução de 2,2%<br />

em relação ao exercício de 2010.<br />

Em 31 de dezembro de 2011, as operações de crédito totalizaram R$ 11.558,8<br />

milhões, recuo de 12,7% em relação ao encerramento de 2010.<br />

O volume de recursos captados alcançou R$ 14.449,9 milhões no término de dezembro<br />

de 2011, evolução de 4,9% nos últimos 12 meses. O Banco deu prosseguimento à sua<br />

estratégia de funding de alongar os prazos de vencimento das captações, tanto em moeda<br />

local como em moeda estrangeira. No encerramento do exercício, 52,5% da captação total<br />

apresentava vencimento acima de um ano.<br />

Em 31 de dezembro de 2011, o Patrimônio Líquido atingiu R$ 1.996,0 milhão,<br />

acréscimo de 2,1% em relação ao encerramento de 2010. O índice de Basiléia, no término do<br />

exercício de 2011, atingiu 18,1%, frente aos 11,0% requeridos pelo Banco Central. Na<br />

comparação com 2010, houve um avanço de 0,6 p.p.<br />

A rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido médio (ROAE) foi de 9,3% e o retorno sobre<br />

os ativos médios (ROAA) alcançou 1,1%.<br />

2010<br />

Em 2010, a economia brasileira prosseguiu aquecida como reflexo da disponibilidade<br />

do crédito, da expansão do emprego formal e do aumento da renda das famílias. O volume de<br />

crédito do sistema financeiro nacional manteve firme crescimento, ao término de 2010 registrou<br />

elevação de 20,5% no ano. A relação crédito e PIB atingiram 46,6%. No acumulado do ano,<br />

foram criados 2,5 milhões de postos de trabalho, acréscimo de 114,7% em relação ao mesmo<br />

período de 2009 e representou o maior saldo acumulado de janeiro a dezembro desde o início<br />

da série.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

O lado reverso da forte expansão da economia doméstica são os seus gargalos, que<br />

descompassam demanda e oferta, pressionam preços e, por conseguinte, colocaram a inflação<br />

fora da meta para o ano. Em 2010 o IPCA, principal indicador de preços, acumulou alta de<br />

5,9%, variação acima da meta de 4,5% estabelecida pela autoridade monetária, que adotou<br />

medidas prudenciais no fim de 2010 e início de 2011.<br />

No mercado externo, as economias desenvolvidas apresentaram desempenhos fracos,<br />

com tendência indefinida e ampliação de risco em alguns países. A China liderou as economias<br />

emergentes, ampliando sua importância global.<br />

No início de 2011, as atenções focalizam os índices da inflação doméstica, o aumento<br />

da taxa de juros e o fortalecimento do Real, que ao mesmo tempo contribui para atenuar a<br />

inflação, também deprime as exportações brasileiras e o saldo da balança comercial.<br />

Destaques de 2010<br />

As operações de crédito alcançaram R$ 13.234,6 milhões em 31 de dezembro de<br />

2010, expansão de 8,1% no trimestre e 45,1% em 12 meses. As operações de crédito<br />

acrescidas por avais e fianças totalizaram R$ 14.249,3 milhões.<br />

As captações totais atingiram R$ 13.773,4 milhões no 4º trimestre de 2010, com<br />

crescimento de 17,5% e 59,0% nos comparativos com 3º trimestre de 2010 e 4º trimestre de<br />

2009, respectivamente. Os depósitos totalizaram R$ 8.613,8, expansão de 9,7% no trimestre e<br />

48,2% no ano.<br />

O Lucro líquido foi de R$ 348,7 milhões em 2010, com aumento de 9,6% na<br />

comparação com o ano anterior. No 4º Trimestre de 2010, o lucro líquido atingiu R$ 69,8<br />

milhões. A rentabilidade (ROAE) anual foi 18,7% e a do trimestre 15,1%.<br />

O Bicbanco (BICB4) passou a integrar o Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE<br />

da BM&FBovespa, composto por ações de empresas com reconhecido comprometimento com<br />

a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial.<br />

2009<br />

Visto do início, o cenário econômico nacional em 2009 foi recessivo, volátil e suscetível<br />

à crise global cujo fim ainda hoje é imprevisível. Visto do meio ao fim, a economia brasileira<br />

tornou-se palco de oportunidades, recuperação virtuosa e com crescimento sustentável para os<br />

próximos anos.<br />

No acumulado do ano, o ônus da crise deixou seus efeitos, o produto interno bruto<br />

nacional terá sido pouco expressivo em 2009. Todavia, a recuperação econômica no último<br />

trimestre associada aos bons fundamentos macro econômicos e a solidez do sistema<br />

financeiro indicam que a crise, sentida mais fortemente nos primeiros meses do ano, ficou para<br />

trás.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

A inflação medida pelo IPCA encerrou 2009 em 4,3%, dentro da meta. A taxa Selic que<br />

havia iniciado 2009 em 13,75% a.a. encerrou em 8,75% a.a., nível mais baixo da série<br />

histórica. No mercado de trabalho, a taxa de desemprego medida pelo IBGE alcançou 7,4% em<br />

novembro, continuando sua trajetória de recuperação iniciada após março, quando atingiu seu<br />

pico na crise, de 9,0%. A indústria mostrou recuperação no segundo semestre e os<br />

investimentos, refletidos pela demanda de bens de capital, encerraram o ano em volumes<br />

semelhantes ao pré-crise.<br />

Em relação ao Sistema Financeiro, o volume do crédito total manteve trajetória de<br />

crescimento com evolução de 14,9% no ano e a relação crédito/PIB alcançou 45,0%, maior<br />

nível em mais de 15 anos da série.<br />

As perspectivas para 2010 são favoráveis, sobretudo no que se referem aos<br />

investimentos, obras de infra-estrutura e consumo interno. Esse ambiente tende a contribuir<br />

para a expansão do volume dos negócios e do setor bancário.<br />

Destaques do exercício de 2009:<br />

O lucro líquido do exercício de 2009 atingiu R$ 318,2 milhões, estável na comparação<br />

com R$320,5 milhões obtidos em 2008. A rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido médio<br />

(ROAE) foi de 18,4%, recuo de 0,7 p.p. ante o ano anterior.<br />

Os ativos totais atingiram R$ 11.399,7 milhões no término de 2009, retração de 5,1%<br />

em relação a 2008, como reflexo da diminuição das operações de câmbio. A crise, que afetou<br />

de forma mais intensa os mercados globais, repercutiu na diminuição do fluxo do comércio<br />

exterior, deprimindo o volume das operações de câmbio.<br />

Em 31 de dezembro de 2009 as operações de crédito totalizaram R$ 9.119,2 milhões,<br />

aumento de 13,1% em relação a 31 de dezembro de 2008. A carteira de crédito representava<br />

80,0% dos ativos do Banco no término do exercício de 2009.<br />

O volume de recursos captados totalizou R$ 8.661,1 milhões em 31 de dezembro de<br />

2009 e registrou recuo de 1,9% na comparação com o ano anterior.<br />

Em 31 de dezembro de 2009, o Patrimônio Líquido atingiu R$ 1.766,4 milhões,<br />

acréscimo de 4,8% em relação a igual período de 2008.<br />

b) estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas<br />

Em 31 de dezembro de 2011, o capital social do banco totalizava R$ 1.434.206 e<br />

estava dividido em 252.903.569 ações nominativas, sendo 160.206.833 ordinárias e<br />

92.696.736 preferenciais, sem valor nominal, totalmente realizado e homologado pelo Banco<br />

Central do Brasil.<br />

Programas de recompra de ações:<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

Em 06 de julho de 2011 Administração foi autorizada a recomprar ações, no período de<br />

06 de julho de 2011 a 05 de julho de 2012, sem redução do capital social, até o limite de 10%<br />

das ações preferenciais nominativas em circulação, ou seja, até 6.879.540 ações (4º Programa<br />

de recompra de Ações).<br />

Para os efeitos do artigo 21º da Instrução CVM nº 10, de 14/02/1980, especifica-se que:<br />

1) As autorizações deliberadas em reuniões do Conselho de Administração têm por<br />

objetivo a aplicação de recursos disponíveis, oriundos de reserva de capital;<br />

2) No período de 01/01/2011 a 31/12/2011 o Banco adquiriu a quantidade de 6.879.540<br />

ações nominativas, no montante de R$ 58.593. O custo médio das ações recompradas<br />

foi de R$ 8,52 por ação, o custo máximo foi de R$ 9,70 e o custo mínimo foi de R$<br />

6,96.<br />

3) O valor de mercado das ações em 31 de dezembro de 2012 era de R$ 6,71 ( 2011 -<br />

R$ 7,70).<br />

Não há hipótese de resgate de ações de emissão da companhia, além das legalmente<br />

previstas.<br />

c) capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos<br />

O Ao término de 2012, os ativos de alta liquidez somaram R$ 2.822,4 milhões,<br />

diminuição de 29,6% na comparação com o 4T11. Ao longo de 2012, o Banco buscou<br />

equacionar progressivamente o volume do caixa livre para um patamar de menor custo e<br />

suficiente liquidez imediata. Em janeiro de 2013, ao liquidar uma operação de US$ 275 milhões<br />

em seu vencimento, o caixa migra para um patamar financeiramente mais satisfatório.<br />

A dispersão dos créditos apresenta-se em todas as regiões geográficas, sem a<br />

ocorrência de concentração de setor, atividade econômica ou risco por cliente. Os indicadores<br />

de pulverização de risco, importante valor para a Instituição, apresentaram satisfatórios níveis<br />

de dispersão no ano de 2012.<br />

Assim como em períodos anteriores, o Banco não descontinuou negócios ou produtos.<br />

Foram cedidos sem retenção de riscos e benefícios do BICBANCO créditos para instituições<br />

não integrantes do sistema nacional (não ligada) no montante de R$ 17,6 milhões no 4T12 e<br />

R$ 49,5 milhões em 2012. O crédito corporativo foi equivalente a 93,9% das operações de<br />

crédito do Banco no período, enquanto o crédito pessoal e consignado correspondeu a 6,1%,<br />

representados substancialmente pelas operações da subsidiária Sul Financeira. A política de<br />

concessão de crédito do BICBANCO preconiza a segurança das operações por meio de<br />

garantias. Em dezembro de 2012, garantias de recebíveis (40,0%) e aplicações financeiras<br />

(7,5%) – modalidades consideradas satisfatórias e de alta liquidez – cobriam o equivalente a<br />

47,9% dos créditos corporativos em Reais.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

A distribuição dos créditos por segmento econômico esteve assim representada no<br />

trimestre: indústria 42,9%, serviços 31,8%, comércio 13,3%, pessoas físicas 7,3%, agricultura<br />

2,8%, intermediários financeiros 1,1% e setor público 0,8%.<br />

Em cada segmento econômico, a política de pulverização de riscos também está<br />

evidenciada com a distribuição dos créditos para clientes atuantes em diversas atividades. Isso<br />

é facilmente percebido na tabela a seguir.<br />

A pulverização da carteira de crédito se traduz na manutenção em patamares<br />

adequados dos principais riscos, sejam individuais ou dos grupos de maiores tomadores. No<br />

quarto trimestre de 2012, o maior devedor representava 1,57% do total da carteira e o conjunto<br />

dos 100 maiores, 33,16%.<br />

O perfil da carteira do Banco é de curto prazo, sendo que 76,6% dos créditos vencem<br />

em até um ano. No 4T12, R$ 4.342,6 milhões das operações de crédito, ou 37,6% da carteira,<br />

venciam em até 90 dias. O duration da carteira de crédito foi de 312 dias (326 dias no 3T12).<br />

Ao término de 2012, as parcelas vencidas há mais de 14 dias somaram R$ 316,0<br />

milhões, diminuição de 14,8% em relação ao saldo de R$ 370,9 milhões registrado no trimestre<br />

anterior. A relação entre parcelas vencidas há mais de 14 dias sobre as operações de crédito<br />

era de 2,5% no 4T12 (3,0% no 3T12 e 2,6% no 4T11). O índice de cobertura das parcelas<br />

vencidas há mais de 14 dias era de 188,7% (162,8% no 3T12 e 184,5% no 4T11). No término<br />

de 2012, as provisões para crédito atingiram R$ 596,3 milhões, recuo de 1,3% no trimestre e<br />

aumento de 5,5% em doze meses.<br />

d) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não<br />

circulantes utilizadas<br />

LCAs e LF<br />

As emissões de Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), título que conta com lastro<br />

de operações de crédito para clientes do setor, atingiram R$ 488,8 milhões, expansão de<br />

11,4% e 24,1% no trimestre e em doze meses, respectivamente. Destinado aos investidores<br />

pessoa física, o produto LCA foi iniciado no Banco em 2011. Ao Banco, essa modalidade<br />

representa a fidelização do cliente e favorável custo de captação, já para o cliente esse produto<br />

apresenta uma boa remuneração, especialmente após as reduções na taxa básica de juros. As<br />

Letras Financeiras (LFs) foram iniciadas no Banco em 2012, ao término do 4T12 o saldo do<br />

produto era de R$ 219,6 milhões, aumento de 62,6% ante o trimestre precedente.<br />

FIDCs e Debêntures<br />

A captação feita por intermédio da subscrição de cotas seniores dos FIDCs totalizou R$<br />

376,4 milhões, recuo de 7,7% e 8,2% no trimestre e em doze meses, respectivamente. A<br />

diminuição dessa captação está associada ao encerramento de dois FIDCs: “Créditos<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

Consignados” (encerrado em 12/07/2012) e “Saúde Garantida” (encerrado em 22/08/2012), em<br />

curso encontra-se o FIDC “Crédito Corporativo”.<br />

As debêntures simples, não conversíveis em ações, emitidas por meio da controlada<br />

BIC Arrendamento Mercantil, alcançaram R$ 103,4 milhões.<br />

Dívida subordinada<br />

No término de 2012, o montante das dívidas subordinadas emitidas pelo Banco, por<br />

meio de captações externas e local, representavam 6,2% do total do funding e somavam R$<br />

947,2 milhões. Essa modalidade de captação foi integralmente considerada no cálculo do<br />

Capital de Nível II que compõe o índice de Basileia. No decorrer de 2012, não houve nova<br />

emissão.<br />

Captação Externa<br />

Ao término de 2012, as captações externas representaram 37,1% do total do funding e<br />

atingiram R$ 5.628,4 milhões, expansão de 5,7% e 26,5% ante os saldos do 3T12 e 4T11,<br />

respectivamente. O desempenho do funding externo está associado ao crescimento do volume<br />

das operações de trade finance. Em 2012, o câmbio manteve-se estável, a paridade entre as<br />

moedas no fim do período era: R$/US$: 2,0435.<br />

Em doze meses houve uma desvalorização do Real frente ao Dólar de 8,9% (R$/US$:<br />

Dez/2011= 1,8758).<br />

As oscilações da moeda norte-americana não configuram riscos relevantes adicionais<br />

para a Instituição, uma vez que as captações para as operações de trade finance possuem<br />

hedge “natural” com as operações ativas. Para os recursos captados no exterior – por meio de<br />

empréstimos sindicalizados, emissões de títulos, repasses e dívida subordinada – que servem<br />

de funding para operações de crédito de maior vencimento, o Banco realiza operações de<br />

hedge de forma a mitigar o risco do descasamento de moedas.<br />

As captações para trade finance, que provêm recursos para operações ativas de<br />

comércio exterior efetuadas nos bancos internacionais e organismos multilaterais, alcançaram<br />

R$ 3.365,0 milhões no 4T12, expansão de 10,5% e 46,8% no trimestre e em 12 meses,<br />

respectivamente. Ao término do 4T12, os recursos captados no exterior (substancialmente os<br />

empréstimos sindicalizados, as emissões de títulos e dívida subordinada) somaram R$ 2.263,4<br />

milhões, montante estável na comparação com o trimestre anterior, pois ao longo do trimestre<br />

não houve captações adicionais dessa natureza.<br />

e) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não<br />

circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez<br />

A adequação da estratégia de funding, adotada sistematicamente pelo Banco, mostrase<br />

apropriada para garantir a liquidez e segurança dos negócios. A estrutura de captação do<br />

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

Banco possui prazos mais longos do que aqueles da carteira de crédito, todavia, para<br />

cobertura de eventuais deficiências de liquidez, que vislumbramos somente em ambientes de<br />

crise local ou internacional, poderemos recorrer a outras fontes de captação, atualmente não<br />

utilizadas.<br />

O Banco pode recorrer a estes instrumentos, posto que, não obstante exijam sacrifícios<br />

adicionais de rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio, estão consagrados no mercado<br />

financeiro e podem ser utilizados com sucesso em ambientes de crise de liquidez.<br />

f) níveis de endividamento e características das dívidas<br />

i) contratos de empréstimo e financiamento relevantes;<br />

Segue detalhamento das informações resumidas nas notas explicativas 19, 21 e 26 das DF´s.<br />

Titulos emitidos no exterior (nota 19) Vlr. Orig. em USD Vencto ou Prazos Saldo R$mil<br />

Dezembro 2012<br />

EMTN Program USD 1.0 billion.. 675,0 Até 5 anos 1.379,00<br />

CD's & FRN´s ............................. 101,0 Media 1 ano 206,7<br />

a - Sub-Total .............................. 1.585,7<br />

Emprestimos e repasses em moeda estrangeira (nota 21)<br />

Loans from BID/IIC/IFC/OPIC ..…. 521,6 Até 7 anos 1.065,9<br />

Other Correspondent Banks 1125,1 2.299,1<br />

b - Sub-Total............................... 3.365,0<br />

Divida Subordinada (nota 26)<br />

DEG - Subordinated debt.......................... USD 32 2017 66,6<br />

Subordinated debt.......................... USD 300 2020 619,8<br />

CDB – Subordinated (Vlr. Original em R$ 200,0) R$ 200,00 2019 269,5<br />

Despesas a apropriar -8,7<br />

c - SubTotal................................. 947,2<br />

TOTAL 5.897,90<br />

ii)<br />

iii)<br />

outras relações de longo prazo com instituições financeiras;<br />

Além das informadas acima, não houve relação formal nem informal de longo prazo<br />

com outras instituições financeiras.<br />

grau de subordinação entre as dívidas<br />

Dentre os recursos para financiamento de capital de giro obtidos, destacamos o valor<br />

de R$955,9 milhões em Dezembro 2012 , com uso da modalidade “Dívida<br />

Subordinada”, a qual constitui capital de nível II para fins de cálculo do limite<br />

operacional de Basiléia, conforme homologado pelo Banco Central do Brasil.<br />

iv)<br />

eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação a limites de<br />

endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à<br />

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle<br />

societário:<br />

O Banco está sujeito aos limites operacionais estabelecidos para funcionamento das<br />

Instituições Financeiras no Brasil, conforme preceitua o Banco Central do Brasil, além de se<br />

sujeitar a limite de endividamento, de imobilização, de exposição por cliente, de exposição<br />

cambial além de restrições contratuais estabelecidas nos contratos de captações externas<br />

junto a organismos internacionais tais como IDB (Inter-American Development Bank), IFC<br />

(International Finance Corporation) e IIC (Inter-American Investment Corporation), com os quais<br />

assumimos compromissos de manutenção de índices financeiros mínimos (financial<br />

covenants), além de obrigações e responsabilidades socioambientais.<br />

g) limites de utilização dos financiamentos já contratados<br />

Em se tratando de recursos externos, atualmente o Banco dispõe de linhas aprovadas<br />

para financiamentos a empresas brasileiras, na modalidade Trade Finance, obtidos junto a<br />

banqueiros e organismos internacionais no exterior.<br />

Quanto a recursos em moeda local (Reais) dispomos de um limite que poderá ser<br />

utilizado para captação mediante emissão de CDBs com cobertura adicional assegurada pelo<br />

FGC, na modalidade de Depósitos a Prazo com Garantia Especial - DPGE.<br />

h) alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras<br />

Cenários que justificam as alterações:<br />

O ano de 2012 teve que arcar com “esforços significativos” para finalizar o processo de<br />

provisionamento do remanescente de créditos duvidosos da safra 2010. Dada à importância e<br />

o caráter circunstancial desses esforços, por um lado, e a necessidade de alinhar-se às<br />

práticas contábeis em matéria de swaps, por outro, a Administração decidiu reconhecer as<br />

receitas excepcionais advindas da MTM dos passivos em divisas, ainda que as exigências da<br />

metodologia contábil não permitam abrigá-las integralmente no quarto trimestre, mas requeiram<br />

sua alocação aos trimestres de competência. Em razão dessa distribuição temporal, vê-se o<br />

ano de 2012 onerado pelas despesas sem ser bonificado pelas receitas, ao passo que o<br />

resultado do exercício exprime a compensação almejada. Tal concentração de ônus foi,<br />

ampliada pela assunção de um volume considerável de despesas, cujo detalhamento encontrase<br />

alhures, que poderiam ter sido ignoradas ou postergadas, não fora a preocupação da<br />

administração em evitar que receitas excepcionais gerassem resultados ordinários vultosos.<br />

Em relação à reapresentação das demonstrações financeiras de 2011, a Administração<br />

procedeu à revisão dos critérios de avaliação adotados para a mensuração de instrumentos<br />

financeiros derivativos “SWAP”, mantidos pela instituição, que até então eram mensurados por<br />

taxas contratuais, com base no entendimento de que esse critério de mensuração, permitido<br />

pela Circular BACEN 3.150 de 11 de setembro de 2002.<br />

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

A referida revisão de critério, que considerou as características e formatação das<br />

operações, revelou que, para um apropriado alinhamento com a mencionada Circular, a<br />

mensuração das operações de derivativos “SWAP” deveria ser pelo seu valor justo.<br />

Adicionalmente, foram adotados os preceitos do Pronunciamento Técnico CPC 23, emitido pelo<br />

Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, cuja adoção foi autorizada pelo Banco Central<br />

do Brasil através da Resolução nº 4.007 de 25 de agosto de 2011. Dessa forma, as<br />

demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2011 e o balanço de<br />

abertura desse mesmo exercício, foram reapresentados para refletir os ajustes retroativos<br />

decorrentes da alteração no critério de mensuração.<br />

Alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras<br />

2. Alterações mais significativas nas demonstrações financeiras do BICBANCO<br />

Consolidado:<br />

O quadro resumo orienta nossas avaliações referentes ao período para as principais mutações<br />

de saldos:<br />

Balanço Patrimonial Consolidado - R$ mil:<br />

Ref. 2.009 2.010 Var. % 2.011 Var. % 2.012 Var. %<br />

Disponibilidades A 245.330 184.332 -24,9% 235.999 28,0% 209.959 -11,0%<br />

Aplicações interfinanceiras de liquidez A 1.059.609 2.080.131 96,3% 3.691.289 77,5% 1.644.339 -55,5%<br />

Títs Vals Mobils e Instr. Financ.Derivativos B 456.370 872.660 91,2% 908.964 4,2% 2.243.267 146,8%<br />

Relações interfinanceiras C 95.830 153.425 60,1% 126.181 -17,8% 140.114 11,0%<br />

Operações de Crédito e Leasing D 8.194.237 12.065.286 18,5% 10.683.893 -11,4% 11.107.694 4,0%<br />

Provisão para créditos de liquidação duvidosa E (418.836) (437.192) -2,4% (565.025) 29,2% (596.298) 5,5%<br />

Outros Creditos_Outros Ativos K 1.687.100 1.970.208 3215,6% 2.175.811 10,4% 3.285.099 51,0%<br />

Permanente - 80.020 197.596 146,9% 203.608 3,0% 227.829 11,9%<br />

TOTAL DO ATIVO 11.399.660 17.086.446 49,9% 17.460.720 2,2% 18.262.003 51,0%<br />

Depósitos totais 5.811.471 8.613.772 48,2% 8.804.750 2,2% 8.032.987 -8,8%<br />

Depósitos a prazo F 4.918.156 7.187.961 46,2% 7.776.590 8,2% 6.984.533 -10,2%<br />

Outros depósitos - 893.315 1.425.811 59,6% 1.028.160 -27,9% 1.048.454 2,0%<br />

Captações no mercado aberto G 8.449 239.931 27 3 9 ,8 % 46.527 -80,6% 132.622 185,0%<br />

Recursos de aceites e emissão de títulos H 608.365 1.483.465 143,8% 2.061.134 38,9% 2.398.764 16,4%<br />

Relações Interfinanceiras e Interdependencias H.b 30.546 57.357 100,0% 45.394 -20,9% 28.111 -38,1%<br />

Obrigações por empréstimos no exterior H 1.470.405 1.747.576 18,8% 1.641.180 -6,1% 2.367.986 44,3%<br />

Obrigações por repasses do exterior H 350.475 605.111 83,7% 650.556 7,5% 997.050 53,3%<br />

Obrigações por repasses do País 32.561 98.471 83,7% 14.989 -84,8% 54.366 262,7%<br />

Instrumentos financeiros derivativos I 178.479 260.934 46,2% 5.424 -97,9% 692 -87,2%<br />

Outras obrigações H 745.613 784.498 1,1% 926.996 18,2% 949.899 2,5%<br />

FIDCs H 171.450 303.669 77,1% 409.943 35,0% 376.425 -8,2%<br />

Dívida subordinada H 216.411 921.375 325,8% 867.319 -5,9% 947.231 9,2%<br />

Resultados de exercícios futuros - 9.013 15.428 71,2% 21.173 37,2% 21.947 3,7%<br />

Patrimônio líquido J 1.766.422 1.954.859 10,7% 1.965.335 0,5% 1.953.923 -0,6%<br />

TOTAL DO PASSIVO 11.399.660 17.086.446 49,9% 17.460.720 2,2% 18.262.003 4,6%<br />

(A) Disponibilidades e Aplicações Interfinanceiras de Liquidez:<br />

Ao final de 2012 as contas de Disponibilidades e Aplicações Interfinanceiras de liquidez<br />

totalizaram R$1,8 bilhão, com queda de 47,1% em relação a 2011, como consequência da<br />

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

busca por equacionamento de caixa para patamares de menor volume e menor custo,<br />

atendendo ao mesmo tempo as necessidades de liquidez imediata de seu fluxo de caixa.<br />

Em 2011 as contas de Disponibilidades e Aplicações Interfinanceiras de liquidez<br />

totalizaram R$3,9 bilhões no final do ano.<br />

O ambiente de incertezas que prevaleceu principalmente no 2º semestre de 2011,<br />

levou o Banco a privilegiar a liquidez de seus ativos mantendo-os em patamares amplamente<br />

superiores ao requerido pelo fluxo de vencimentos de ativos, passivos e média histórica<br />

recente.<br />

Em 2010, levadas pelas diferentes condições gerais de liquidez, as contas de<br />

Disponibilidades e Aplicações Interfinanceiras de liquidez totalizaram R$2,3 bilhões no final do<br />

ano, em decorrência: (i) do ingresso de captações externas, no montante de cerca de R$ 1<br />

bilhão; (ii) volatilidade nos mercados externos, especialmente na zona do euro; e (iii)<br />

volatilidade do financeiro doméstico frente às expectativas das medidas econômicas que<br />

poderiam ser adotadas pelo Governo no combate à inflação e à restrição de crédito.<br />

Em 2009, o montante foi administrado de acordo com as condições de liquidez em<br />

cada momento, sendo que as contas de Disponibilidades e Aplicações Interfinanceiras de<br />

liquidez totalizaram R$1,3 bilhão no final do ano, diante da menor necessidade em manter<br />

volumes robustos de caixa livre.<br />

(B) Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (ativo):<br />

O saldo da carteira de TVM em Dez/12 alcançou R$ 2.243,3 bilhões evoluindo 146,8%<br />

em relação a Dez/2011, como reflexo da política de administração de liquidez acima<br />

mencionada, concomitantemente com administração do risco de variação de taxas das<br />

carteiras de ativos e passivos com incorporação de NTN’s-B à carteira da Instituição.<br />

O saldo da carteira em dez/11 totalizou R$ 908,9 milhões com crescimento de 4,2% em<br />

relação aos R$ 872,7 milhões de 2010, compatível com a politica que privilegiou a liquidez dos<br />

ativos do Banco, considerando o ambiente de incertezas então vivido no período.<br />

O saldo da carteira em dez/10 totalizou R$ 872,7 milhões, reflexo da política de<br />

administração de liquidez acima mencionada.<br />

Em relação à movimentação de saldos ocorrida em 2009, não houve variações<br />

relevantes nos mesmos. O saldo da carteira em dez/09 totalizou R$456 milhões.<br />

(C) Relações Interfinanceiras:<br />

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

Houve evolução de 11% no saldo de Dez/12 (R$140 milhões) em relação a Dez/11<br />

(R$126 milhões) decorrente principalmente do acréscimo do saldo final de recolhimentos<br />

compulsórios em espécie sobre depósitos junto ao Banco Central.<br />

A redução de 17,8%, de R$ 153.4 em 2010 para R$ 126.2 em 2011, reflete a redução<br />

dos saldos de recolhimento compulsório no Banco Central em espécie sobre depósitos.<br />

A partir de setembro de 2008 o Banco Central editou medidas flexibilizando o<br />

recolhimento compulsório sobre os depósitos à vista e a prazo. Entretanto, o aumento dos<br />

saldos de depósitos à vista (R$ 368 milhões, em 2009; R$ 512 milhões, em 2010) levou a um<br />

aumento de recolhimento do compulsório no Banco Central de R$ 95,8 milhões em 2009 para<br />

R$ 153,4 milhões em 2010.<br />

Não houve variação relevante em 2009. No ano anterior, com o objetivo de melhorar a<br />

liquidez do Sistema Financeiro, a partir de setembro de 2008 o Banco Central editou medidas<br />

flexibilizando o recolhimento compulsório sobre os depósitos à vista e a prazo.<br />

(D) Operações de Crédito e Leasing:<br />

Em 2012, houve acréscimo de 9,3% no saldo das operações de crédito em relação a<br />

2011 (R$10,2 bilhões para R$10,6 bilhões em 2012), em linha com a pretensão de crescimento<br />

próximo a média de mercado.<br />

A política de concessão de crédito do Banco preconiza a pulverização dos riscos e a<br />

segurança das operações por meio de garantias. A ênfase na diversificação e pulverização das<br />

operações visa diluir os créditos em regiões geográficas, segmentos econômicos e produtos,<br />

bem como evitar qualquer tipo de concentração. Ao término de 2012 as garantias de recebíveis<br />

e aplicações financeiras, modalidades consideradas satisfatórias e de alta liquidez, cobriam o<br />

equivalente a 47,9% dos créditos corporativos em Reais. O crédito corporativo foi equivalente a<br />

93,9% das operações de crédito do Banco no período, é principalmente composto por<br />

operações de financiamento de capital de giro, com prazos geralmente inferiores a um ano.<br />

Crédito pessoal e consignado correspondeu a 6,1% do total, representados substancialmente<br />

pelas operações da Sul Financeira.<br />

Em 2011, houve um recuo no saldo das operações de crédito de -12,1% em relação a<br />

2010, de R$ 11.6 milhões em 2010 para R$ 10.2 milhões em 2011, decorrente da conjunção de<br />

fatores como maior nível de aprovisionamentos, cessão de créditos e da natural queda de<br />

atividade conforme mencionado na sessão 10.1.h.1 Cenários que justificam as alterações”,<br />

deste relatório.<br />

Em 2010, o saldo das operações de crédito cresceu 18,5% em relação a 2009, saindo<br />

de R$ 8,194,2 milhões para R$ 12.065,3 milhões.<br />

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

A contínua expansão do crédito e dos investimentos público e privado aliado ao<br />

aumento da renda das famílias, que manteve aquecida a demanda por bens e serviços,<br />

geraram condições favoráveis para o avanço da carteira de crédito do banco.<br />

A evolução das operações de crédito foi beneficiada pelo aumento da clientela, que<br />

atingiu 13 mil clientes, dos quais 6,8 mil tomadores de crédito. A dispersão dos créditos<br />

apresenta-se em todas as regiões geográficas, sem a ocorrência de concentração de setor,<br />

atividade econômica e risco por cliente. Os indicadores de pulverização de risco, importante<br />

valor para a Instituição, ficaram no 4T10 ainda mais diluídos na comparação com períodos<br />

anteriores. O ticket médio das operações foi mantido no patamar de R$ 2,5 milhões. Nestes<br />

saldos, por definição do plano de contas do Banco Central, não se inclui as operações de<br />

adiantamento sobre contratos de câmbio (R$ 1,1 bilhão).<br />

A partir do 2º semestre/09, o processo de crédito foi retomado, após a crise financeira.<br />

Num primeiro momento, os fatores que contribuíram para a retomada foram: melhor percepção<br />

do ambiente de risco, demanda das empresas por crédito com finalidade de reposição de<br />

estoques, e identificação de setores de atividade econômica em boa situação ou com bom<br />

potencial de crescimento e desempenho. No último trimestre de 2009, a carteira de crédito teve<br />

uma expansão mais vigorosa com o aumento da demanda das empresas por crédito como<br />

consequência do mercado consumidor interno aquecido; e início do processo de investimento,<br />

dada a proximidade da plena utilização da capacidade produtiva.<br />

(E) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa:<br />

O saldo de provisão para créditos de liquidação duvidosa saiu de R$437,2 milhões em<br />

dez/2010 para R$565,0 milhões em dez/2011, evoluindo 23,5% no período. Para este aumento<br />

de provisões foram considerados tantos as perdas incorridas quanto as preventivamente<br />

estimadas. Certas faixas de clientes tiveram seus níveis de rating rebaixados, quer para<br />

adequá-los às consequências da situação internacional, quer para reduzir genericamente<br />

eventuais distâncias entre ratings de clientes e de suas operações, em antecipação ao que a<br />

legislação poderá exigir a partir de 2012.<br />

Em função da crise financeira, nos primeiros meses de 2009, o risco de crédito se<br />

elevou, abrangendo diversos setores econômicos e de forma ainda mais intensa quando<br />

comparado ao período anterior. No entanto, observamos que, a partir do 2º trimestre/09,<br />

começou a haver uma progressiva melhora na capacidade de solvência das empresas, ainda<br />

que o nível de inadimplência se encontrasse superior ao período pré-crise. Em linha com a<br />

melhora do cenário econômico e do mercado creditício, o nível das provisões foi sendo<br />

readequado ao longo do ano de 2009, totalizando R$418,8 milhões em dezembro, 35% maior<br />

que o saldo de 2008 (R$ R$310,9 milhões).<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

(F) Depósitos a Prazo:<br />

A evolução dos volumes captados observou a adequação ao volume de caixa, as<br />

necessidades de “funding” para retomada das operações de credito, a redução de custos e<br />

alongamento de prazos. O saldo de depósitos totais saiu de R$ 8,8 bilhões em 2011 para R$<br />

8,0 bilhões em 2012, apresentando queda de 8,8% parcialmente compensada por emissões de<br />

LCA, conforme analisado no tópico “H”, abaixo.<br />

O saldo de depósitos totais saiu de R$ 8,6 bilhões em 2010 para R$ 8,8 bilhões em<br />

2011, evoluindo 2,2 % no período, com expansão no volume, mas principalmente no<br />

alongamento dos prazos dos recursos captados. Os recursos captados obedecem às<br />

necessidades de “funding” para operações de crédito, conforme analisado no item D.<br />

O saldo de depósitos totais saiu de R$ 5.811 milhões em 2009 para R$ 8.613 milhões<br />

em 2010, evoluindo em 48,2% no período.<br />

Os depósitos a prazo, principal fonte de recursos do banco, representando mais de<br />

80% das captações dos depósitos totais, cresceram 46,2% em 2010. O banco beneficiou-se de<br />

do fato da oferta de recurso ter sido bastante satisfatória, em prazos mais longos (mais de 40%<br />

dos depósitos vencem no prazo de 1 a 3 anos), tanto para novas aplicações como para<br />

renovação de operações. Perto de R$ 600 milhões em depósitos a prazo foram feitos com<br />

garantia especial do Fundo Garantidor de Crédito - DPGE, conforme resolução do Banco<br />

Central nº 3.692/2009.<br />

O saldo de depósitos a prazo, principal fonte de recursos variou significativamente de<br />

2008 para 2009. No 1º trimestre/09 houve redução da captação devido à menor necessidade<br />

de recursos face à diminuição do volume das operações de crédito concedidas e ao elevado<br />

montante de caixa, que induziu o Banco a conter esforços de ampliar sua base de “funding”. A<br />

partir do 2º trimestre/09, a liquidez do mercado doméstico voltou a apresentar melhora, com<br />

oferta de recursos bastante satisfatória tanto para novas aplicações como para renovação de<br />

operações.<br />

(G) Captações no Mercado Aberto:<br />

O saldo das operações de captação no mercado aberto cresceu 185,0% de R$ 46,5<br />

milhões em 2011, para R$ 132,6 milhões em 2012, como resultado de operações<br />

compromissadas com títulos da carteira própria, em negócios de oportunidade de mercado.<br />

O saldo das operações de captação no mercado aberto recuou 80,6%, de R$ 239,9<br />

milhões em 2010, para R$ 46,5 milhões em 2011, como reflexo do retorno ao patamar usual<br />

dessa atividade no BICBANCO.<br />

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

Em 2010, o saldo das captações no mercado aberto saiu de R$ 8,4 milhões para R$<br />

239,9 milhões, em razão da realização das operações compromissadas com títulos da carteira<br />

própria.<br />

Essas captações referem-se em grande parte a operações compromissadas que se<br />

reduziram em 2008 e 2009, em função da eliminação dessas operações da carteira.<br />

(H) Recursos de Aceites e Emissão de Títulos / Obrigações por Empréstimos no Exterior<br />

/ Outras Obrigações / FIDC´s / Dívida Subordinada:<br />

O saldo de Recursos de Aceites e Emissão de Títulos saiu de R$ 2,1 bilhões em 2011<br />

para R$ 2,4 bilhões em 2012, evoluindo 16,4% no período. Esses volumes representam as<br />

diversas modalidades que complementam e diversificam o mix de captações do BICBANCO no<br />

mercado doméstico e externo, tais como debêntures, Eurobonds, Letras Imobiliárias e LCA -<br />

Letras de Crédito do Agronegócio. Os principais acréscimos ocorridos em 2012 se deram em (i)<br />

captações em recursos de LCA - Letras de Crédito do Agronegócio cujo saldo em Dez/12 de<br />

R$452,1 (2011 - R$374,8 milhões) cresceu 20,7% e representava 5,6% da soma de recursos<br />

destas rubricas em 2012 (2011 – 5,7%), além (ii) da variação cambial dos saldos das<br />

captações em moeda estrangeiras. Vale registrar o resgate de USD 275 milhões captados no<br />

exterior, cujo vencimento se deu em Janeiro 2013.<br />

O saldo de Recursos de Aceites e Emissão de Títulos saiu de R$ 1,5 milhão em 2010<br />

para R$ 2,1 milhões em 2011, evoluindo 38,9 % no período. Esses volumes representam as<br />

diversas modalidades que complementam e diversificam o mix de captações do BICBANCO no<br />

mercado doméstico e externo, tais como debêntures, Eurobonds, Letras Imobiliárias e LCA-<br />

Letras de Crédito do Agronegócio. O principal acréscimo ocorrido em 2011 se verificou no<br />

aumento das captações em recursos de Letras Imobiliárias e na variação cambial dos saldos<br />

das captações em moeda estrangeiras.<br />

No caso das debêntures, houve captação para reposição de títulos do mesmo tipo<br />

emitido em 2008 e resgatados em 2010, cerca de R$ 100 milhões. Na modalidade FIDC, houve<br />

captação na ordem de R$ 300 milhões em 2010. Em dívida subordinada, o saldo das emissões<br />

alcançou um patamar de R$ 921 milhões, em 2010. Quanto aos eurobonds, houve emissão de<br />

US$ 400 milhões com prazo de 5 anos. No último trimestre de 2010, houve captações junto ao<br />

IFC sindicalizada, de US$ 206 milhões, além das captações para financiamento para Trade<br />

Finance junto a banqueiros correspondentes.<br />

As variações nessas contas foram motivadas, nos períodos analisados, principalmente<br />

por variações nas captações externas, seja pela variação cambial, seja pela redução das linhas<br />

internacionais disponíveis à instituição.<br />

O saldo dessas contas reduziu de 2008 para 2009. Haviam vencimentos previstos no<br />

valor de US$238,5 milhões que foram liquidados. A redução também foi associada à<br />

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

valorização do Real frente ao Dólar de 25,5%; e ao cenário externo mais adverso,<br />

apresentando melhores condições apenas no término do exercício de 2009.<br />

Com a gradual recuperação dos mercados internacionais e a sensível melhora da<br />

percepção do risco Brasil, no último trimestre de 2009, janelas de oportunidades surgiram no<br />

fim do período. Com isso, foram conjugadas condições mais favoráveis de “funding” externo à<br />

demanda crescente de crédito, e o Banco retomou as captações externas. Tanto as operações<br />

junto a bancos internacionais, a organismos multilaterais, quanto às emissões de títulos, foram<br />

bem sucedidas.<br />

(I) Instrumentos Financeiros Derivativos (Passivo):<br />

O Bicbanco mantém seus ativos e passivos referenciados em US$ “hedgeados”<br />

através de instrumentos derivativos e não possui posição relevante exposta ao risco cambial.<br />

Todas as variações nos itens de derivativos possuem contrapartida nas contas de ativos ou<br />

passivos correspondentes. Desta forma, os saldos a receber ou a pagar refletidos sob a rubrica<br />

não representam por si só acréscimos ou decréscimos em seus direitos ou obrigações a<br />

cumprir. Em 2012, a Administração procedeu à revisão dos critérios de avaliação adotados<br />

para mensuração de instrumentos financeiros derivativos “SWAP” mantidos em carteira,<br />

passando a adotar mensuração pelo seu “valor justo”, conforme admitido pela Circular Bacen<br />

3150 de setembro 2002 e preceitos do “Pronunciamento Técnico CPC 23” emitido pelo Comitê<br />

de Pronunciamentos contábeis – CPC. Em consequência, o BICBANCO registrou, em 31 de<br />

dezembro de 2012, receita liquida dos efeitos tributários o montante de R$ 104.625 referentes<br />

ao resultado decorrente do ajuste ao valor justo de tais instrumentos. Os reflexos foram<br />

registrados no patrimônio líquido e no resultado do período.<br />

O saldo dos Instrumentos Financeiros Derivativos recuou 97,9%, de R$ 260,9 milhões<br />

em 2010, para R$ 5,4 milhões em 2011.<br />

A variação observada de 46,2%, de R$ 178,5 milhões em 2009 para R$ 260,9 milhões<br />

em 2010, está diretamente relacionada com a movimentação das captações externas<br />

analisadas no item H.<br />

As operações derivativas passivas cresceram de 2008 a 2009. Esse movimento está<br />

atrelado principalmente à variação cambial no período.<br />

(J) Patrimônio Líquido:<br />

Em 2012 o Patrimônio Líquido alcançou o valor de R$ 1.953,9 milhões (2011 - R$<br />

1.965,3 milhões) apresentando queda de 0,06%. Contribuíram para esta variação; (i) a<br />

incorporação do lucro líquido do exercício no valor de R$ 108,8 milhões e (ii) o pagamento de<br />

juros sobre capital próprio e dividendos no valor de R$ 126,0 milhões, dos quais R$ 6,5 milhões<br />

referentes a dividendos de exercícios anteriores.<br />

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais<br />

Em 2011 o Patrimônio Líquido alcançou o valor de R$ 1.965,3 milhões, comparados<br />

com R$ 1.954,9 milhões em 2010, apresentando uma ligeira elevação de 0,5%. Contribuiu para<br />

esta evolução a incorporação do lucro líquido do exercício no valor de R$ 184,4 milhões,<br />

recompra de ações no valor R$ 58,6 e, pagamento de juros sobre capital próprio no valor de<br />

R$ 109,0 milhões.<br />

O Patrimônio Líquido terminou 2010 com R$ 1.954,9 milhões. Comparado com R$<br />

1.766,4 milhões em 2009, com uma elevação de 10,7%. Contribuiu para esta evolução a<br />

incorporação do lucro líquido do exercício no valor de R$ 348,4 milhões. Por outro lado, R$ 160<br />

milhões foram distribuídos a título de dividendos e juros sobre capital próprio.<br />

Vale acrescentar que R$ 921,4 milhões de dívida subordinada analisada acima foram<br />

100% utilizados no cálculo do patrimônio de referência na modalidade de TIER II, para atender<br />

as normas do Banco Central do Brasil que exigem a manutenção de um patrimônio de<br />

referência igual ou superior a 11,0% dos ativos ponderados pelo risco.<br />

Em 2010, o PR era de R$ 2.875.126 e o índice de Basiléia era 17,17%. Em 2009, o PR<br />

foi de R$ 1.960.987 e o índice de 15,99%.<br />

(K) Outros Ativos:<br />

Neste grupo de contas, que representava 18% dos ativos totais em 2012 (2011 - 15%;) se<br />

registram dentre outras, as operações da Carteira de Cambio, de Outros Valores e Bens e<br />

Créditos Diversos. Houve acréscimo de 24,8% em 2012 (R$ 3,2 bilhões) comparativamente a<br />

2011 (R$ 2,6 bilhões) conforme abaixo analisado:<br />

a) Crescimento de 58,3% na Carteira de Cambio, decorrentes do acréscimo de cambio<br />

comprado a liquidar, que reflete o aumento da Carteira de ACC durante o ano e no final do<br />

exercício de 2012.<br />

b) Crescimento de 172,5% de Outros Valores e Bens com saldo de R$ 406 milhões líquidos de<br />

provisões em 2012 (2011 – R$165 milhões), representados principalmente por bens recebidos<br />

em liquidação de operações de credito.<br />

c) Crescimento de 18% em Outros Créditos, representados basicamente por crescimento de<br />

créditos tributários de R$ 627 milhões em 2012, comparados com R$506 milhões em 2011,<br />

além de acréscimo em contas de devedores por depósitos em garantia, que terminou o<br />

exercício com saldo de R$198 milhões (2011 – R$ 147 milhões).<br />

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10.2 - Resultado operacional e financeiro<br />

(i) descrição de quaisquer componentes importantes de receita<br />

O Banco mantém o foco e investe fortemente em sua vocação de fomento às<br />

atividades produtivas e desenvolveu expertise dia-a-dia na atividade de crédito. O<br />

quadro abaixo revela a importância relativa das operações de crédito na formação das<br />

receitas de intermediação financeira. Note-se que as operações de crédito se<br />

constituem de capital de giro às empresas médias para as quais o Banco dirige suas<br />

operações.<br />

Demonstração do Resultado - Receitas da intermediação financeira - R$ mil:<br />

Demonstramos abaixo as informações financeiras dos exercícios sociais<br />

encerrados em dezembro de 2011, 2010 comparado com 2009. Analises mais<br />

extensas e individualizadas ano a ano podem ser encontradas nos “Releases de<br />

Resultados” publicados no site do BICBANCO em:<br />

http://www5.<strong>bicbanco</strong>.com.br/port/infofinan/releases.asp<br />

O Lucro Líquido do exercício de 2011 foi de R$184,4 milhões.<br />

O retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio (ROAE) foi de 9,3% e o retorno<br />

sobre os Ativos Médios (ROAA) no foi de 1,1%.<br />

Em 2010, o Lucro Líquido alcançou a cifra de R$348,7 milhões, com evolução<br />

de 9,6% em relação ao ano anterior. O retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio<br />

(ROAE) foi de 18,7%. O retorno sobre os Ativos Médios (ROAA) foi de 2,4%.<br />

Margem Financeira<br />

O Índice de margem financeira (também conhecido por “NIM” Net interest<br />

Margin em inglês) em 2011 foi de 7,9% comparados com 8,6% em 2010 com queda<br />

de 0,7 pp. Tal queda se deveu à alta volatilidade do cenário externo e a consequente<br />

desaceleração da economia brasileira, mais acentuadamente no segundo semestre<br />

de 2011, conjugado com os ajustes de provisões decorrentes da reavaliação de<br />

ratings de uma parte importante de clientes da carteira de credito do BICBANCO.<br />

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10.2 - Resultado operacional e financeiro<br />

Demonstração do Resultado Consolidado - R$ mil:<br />

2009 2010 Var% 2011 Var% 2012 Var%<br />

Receitas da intermediação financeira 1.487.546 2.021.216 35,9 2.925.399 44,7 2.651.144 (9,4)<br />

Operações de crédito A 1.286.669 1.806.376 40,4 2.253.469 24,8 1.631.032 (27,6)<br />

Operações de arrendamento mercantil A 32.767 59.709 82,2 94.955 59,0 64.698 (31,9)<br />

Resultado de títulos e valores mobiliários B 167.825 155.124 (7,6) 310.078 99,9 327.788 5,7<br />

Resultado com instrumentos financeiros derivativos F - - - 68.113 - 350.318 414,3<br />

Resultado de câmbio G - - - 198.707 - 276.903 39,4<br />

Resultado de aplicações compulsórias C 285 7 (97,5) 77 1000,0 86 11,7<br />

Operações de venda ou de transfde ativos financ - - - - - 319 100,0<br />

Despesas da intermediação financeira (721.450) (1.102.387) 52,8 (2.167.062) 96,6 (1.974.095) (8,9)<br />

Captação no mercado D (347.656) (816.373) 134,8 (1.417.758) 73,7 (1.136.778) (19,8)<br />

Empréstimos, cessões e repasses E 339.679 68.492 (79,8) (257.587) (476,1) (288.734) 12,1<br />

Resultado com instrumentos financeiros derivativos F (330.782) (138.025) (58,3) - - (339) (100,0)<br />

Resultado de câmbio G (150.872) 31.786 (121,1) - - -<br />

Provisao para créditos de liquidação duvidosa H (231.819) (248.267) 7,1 (491.717) 98,1 (548.244) 11,5<br />

Resultado da intermediação financeira 766.096 918.829 19,9 758.337 (17,5) 677.049 (10,7)<br />

Outras receitas/despesas operacionais (290.040) (405.100) 39,7 (534.779) 32,0 (554.624) 3,7<br />

Receitas de prestação de serviços 12.131 18.053 48,8 34.003 88,4 44.867 32,0<br />

Rendas de tarifas bancarias 35.945 50.701 41,1 41.748 100,0 28.310 (32,2)<br />

Despesas de pessoal I (131.168) (158.161) 20,6 (195.892) 23,9 (211.534) 8,0<br />

Despesas tributárias (64.805) (62.782) (3,1) (67.831) 8,0 (79.098) 16,6<br />

Outras despesas administrativas I (113.664) (141.743) 24,7 (164.920) 16,4 (190.433) 15,5<br />

Outras receitas operacionais 109.007 23.572 (78,4) 32.014 35,8 27.189 (15,1)<br />

Outras despesas operacionais I (137.486) (134.740) (2,0) (213.901) 58,8 (173.925) (18,7)<br />

Resultado operacional J 476.056 513.729 7,9 223.558 (56,5) 122.425 (45,2)<br />

Resultado não operacional 4.198 66 (98,4) (1.534) (2424,2) 360 (123,5)<br />

Resultado antes da tributação sobre o lucro 480.254 513.795 7,0 222.024 (56,8) 122.785 (44,7)<br />

Imposto de renda K (91.528) (108.478) 18,5 (113.196) 4,3 (73.787) (34,8)<br />

Contribuição social K (48.369) (62.146) 28,5 (65.063) 4,7 (46.156) (29,1)<br />

Ativo fiscal diferido - impostos e contribuições K 14.116 22.065 56,3 167.834 660,6 120.879 (28,0)<br />

Participações no lucro (36.269) (16.550) (54,4) (27.326) 65,1 (13.190) (51,7)<br />

Lucro Líquido L 318.204 348.686 9,6 184.273 (47,2) 110.531 (40,0)<br />

(ii) fatores que afetam materialmente os resultados operacionais<br />

Resultado da Intermediação Financeira:<br />

As Receitas da Intermediação Financeira apresentaram queda de 9,4% saindo<br />

de R$ 2.925,4 milhões em 2011 para R$ 2.651,1 milhões em 2012, consequência da<br />

redução das taxas e spreads praticados no mercado durante o exercício.<br />

As receitas de intermediação financeira subiram 44,7%, de R$ 2.021,2 milhões em<br />

2010, para R$ 2.925,4 milhões em 2011.<br />

Operações de Crédito:<br />

As receitas de operações de crédito e leasing em 2012 (R$1.695,7 mm)<br />

representam 64% do total das receitas de intermediação financeira e sofreram queda<br />

de 72%, em relação a 2011 (R$2.348,4 mm) como reflexo da queda de volume da<br />

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10.2 - Resultado operacional e financeiro<br />

carteira media de credito, da redução das taxas e spreads praticados no período e<br />

aumento da participação do segmento corporate na carteira que, por apresentarem<br />

melhor solvabilidade, tradicionalmente oferecem menores spreads.<br />

As receitas de operações de crédito e leasing representam 88% do total das<br />

receitas de intermediação financeira e, cresceram 25,9%, saindo de R$ 1.866,1<br />

milhões em 2010 para R$ 2.348,4 milhões em 2011, refletindo o aumento das taxas<br />

praticadas ao longo do ano, conjugado com uma carteira de créditos que somente<br />

começou a apresentar decréscimo a partir do último trimestre de 2011.<br />

Em 2010, as receitas de operações de crédito e leasing representavam 92% do<br />

total destas receitas e cresceram 41,4%, saindo de R$ 1.319,4 milhões em 2009 para<br />

R$ 1.866,1 milhões em 2010, refletindo o aumento do portfólio de crédito, conforme<br />

analisado no item D da sessão “2. Alterações mais significativas nas demonstrações<br />

financeiras - Balanço Patrimonial Consolidado”.<br />

As receitas de operações de crédito diminuíram 28%, de R$1,8 bilhão em 2008<br />

para R$1,3 bilhão em 2009, principalmente devido à redução no volume médio de<br />

operações, resultado dos efeitos da crise financeira global que iniciou no 2º semestre<br />

de 2008 e seus efeitos na economia brasileira, e a decisão do banco de adotar uma<br />

política mais conservadora com relação à concessão e renovação de operações de<br />

crédito.<br />

Resultado de Títulos e Valores Mobiliários:<br />

O Resultado de Títulos e Valores Mobiliários saiu de R$310,1milhões em 2011<br />

para R$327,8 milhões em 2012, evoluindo 5,7% no período, como consequência do<br />

substancial volume da carteira de TVM (administração do caixa livre do Banco)<br />

compensando assim a redução da taxa básica de juros do período.<br />

O Resultado de Títulos e Valores Mobiliários saiu de R$ 155,1 milhões em<br />

2010 para R$ 310,1 milhões em 2011, evoluindo 99,9 % no período. O aumento das<br />

receitas desta modalidade decorreu do fato de, o Bicbanco ter mantido um alto volume<br />

em caixa aplicado em títulos e valores mobiliários, favorecido na maior parte do tempo,<br />

pela alta das taxas de juros, conforme analisado no item A “2. Alterações mais<br />

significativas nas demonstrações financeiras - Balanço Patrimonial Consolidado”.<br />

O resultado de títulos e valores mobiliários se refere principalmente ao<br />

resultado gerado na negociação de títulos de sua carteira, ou mesmo títulos com<br />

compromisso de recompra. De 2009 para 2010, a despeito do aumento do volume de<br />

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10.2 - Resultado operacional e financeiro<br />

operações da modalidade, o resultado caiu em 7,6%, em decorrência da queda da<br />

taxa de juros vigentes durante o ano.<br />

O resultado de títulos e valores mobiliários se refere principalmente ao<br />

resultado gerado na negociação de títulos para carteira, ou mesmo títulos com<br />

compromisso de recompra.<br />

Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos:<br />

Essa conta registra o resultado de instrumentos derivativos usados como<br />

proteção às captações estrangeiras. O Bicbanco mantém seus ativos e passivos<br />

“hedgeados” através de instrumentos derivativos e não possui posição relevante<br />

exposta ao risco. Em 2012, a Administração procedeu à revisão dos critérios de<br />

avaliação adotados para mensuração de instrumentos financeiros derivativos “SWAP”<br />

mantidos em carteira, passando a adotar mensuração pelo seu “valor justo”, conforme<br />

admitido pela Circular Bacen #3150 de setembro 2002 e preceitos do “Pronunciamento<br />

Técnico CPC 23” emitido pelo Comitê de Pronunciamentos contábeis – CPC.<br />

Decorrente do acima exposto, houve acréscimo de 414% no resultado com<br />

instrumentos financeiros derivativos em 2012 que saiu de R$68,1 milhões em 2011<br />

para R$350, milhões em 2012.<br />

O acréscimo de 149,3% no resultado, de R$ 138,0 milhões de despesa em<br />

2010 para R$ 68,1 milhões de receita em 2011, deve-se à alta do dólar durante 2011.<br />

A esse aumento no resultado dos instrumentos financeiros derivativos contrapõem as<br />

perdas com variação cambial descritas na rubrica de “Empréstimos, Cessões e<br />

Repasses” acima, no mesmo período.<br />

O decréscimo de 58,3% no resultado, de R$ 330.8 milhões de receita em 2009<br />

para R$ 138,0 milhões de despesa em 2010, deve-se à apreciação do real contra o<br />

dólar durante 2010. Essa redução no resultado dos instrumentos financeiros<br />

derivativos contrapõe os ganhos com variação cambial descrito na rubrica de<br />

“Empréstimos, Cessões e Repasses” acima, para o mesmo período.<br />

Resultado de Câmbio:<br />

O resultado de câmbio (principalmente das operações de ACC) antes das<br />

variações cambiais alcançou R$ 95,7 milhões em 2012, comparado a R$ 85,1 milhões<br />

em 2011, refletindo a oscilação das taxas de juros e cambio, no período. Computada a<br />

variação cambial, o resultado saiu R$113,6 milhões em 2011 para R$181,2 milhões<br />

em 2012, reflexo da variação da taxa de cambio que saiu de R$1,8758 em dezembro<br />

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10.2 - Resultado operacional e financeiro<br />

2011 para R$ 2,0435 no final de 2012. Considerados os efeitos da variação cambial, o<br />

resultado de câmbio do Banco alcançou R$276,9 milhões em 2012 comparados a<br />

R$198,7 milhões em 2011, resultante do comportamento das taxas de cambio<br />

prevalecentes nos dois períodos.<br />

O resultado de câmbio (principalmente das operações de ACC) antes das<br />

variações cambiais alcançou R$ 85,1 milhões em 2011, comparado a R$ 81,1 milhões<br />

em 2010, refletindo o aumento das taxas de juros e cambio, no período. Computada a<br />

variação cambial, o resultado variou de (R$49,3 milhões) em 2010 para R$113,6<br />

milhões em 2011, reflexo da variação da taxa de cambio que saiu de R$1,6662 em<br />

dezembro 2010 para R$ 1,8758 ao final de 2011. Considerados os efeitos da variação<br />

cambial, o resultado de câmbio do Banco alcançou R$198,7 milhões em 2011<br />

comparados a R$31 milhões em 2010, resultante do comportamento das taxas de<br />

cambio prevalecentes nos dois períodos.<br />

2010 - Excluindo os efeitos da variação cambial, o resultado de câmbio do<br />

Banco, que inclui principalmente resultado de ACC e outras receitas operacionais, em<br />

adição a transações à vista e arbitragens, totalizou R$81,1 milhões em 2010<br />

comparados a R$92,3 milhões em 2009. Considerados os efeitos da variação<br />

cambial, o resultado de câmbio alcançou R$31,8 milhões em 2010 comparados a -<br />

R$150,9 milhões em 2009, resultante do oposto comportamento das taxas de cambio<br />

prevalecentes nos dois períodos.<br />

Em R$ mil 2.009 2.010 2.011 2.012<br />

Receitas de Operações de Cambio 94.348 90.234 87.634 99.237<br />

Despesas de Operações de Cambio (2.066) (9.112) (2.553) (3.519)<br />

Subtotal 92.282 81.122 85.081 95.718<br />

Variação Cambial (243.154) (49.336) 113.626 181.185<br />

Resultado de Cambio (150.872) 31.786 198.707 276.903<br />

Resultado de Aplicações Compulsórias:<br />

Houve um aumento de 11,7% no Resultado de Aplicações Compulsórias, que<br />

saiu de R$77,0 milhões em 2011 para R$86 milhões em 2012. Entretanto, a<br />

participação deste item na composição das receitas de intermediação financeira não<br />

se alterou mantendo no nível de 0,004%.<br />

Em 2011 houve um aumento no Resultado de Aplicações Compulsórias, de R$<br />

7,0 milhões em 2010 para R$ 77,0 milhões em 2011, entretanto, a participação deste<br />

item na composição das receitas de intermediação financeira é de apenas 0,003%.<br />

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10.2 - Resultado operacional e financeiro<br />

Em 2010 o saldo do Resultado de Aplicações Compulsórias recuou 97,5%, de<br />

R$ 285,0 milhões em 2009, para R$ 7,0 milhões em 2010, a participação deste item<br />

na composição das receitas de intermediação financeira é de apenas 0,0003%.<br />

O grupo de contas que compõem as Despesas da Intermediação Financeira<br />

(incluindo e em que pese o aumento das Despesas de Provisões para Créditos de<br />

Liquidação Duvidosa), apresentaram redução de 8,9% saindo de R$2.167,0 milhões<br />

em 2011 para R$1.974,1 milhões em 2012, consequência da redução das taxas de<br />

juros no mercado em geral e do esforço do BICBANCO na administração do custo de<br />

seu mix de captações durante o exercício.<br />

Captação no Mercado:<br />

Este grupo de contas compreende as despesas de captação, tanto doméstica<br />

como externa, incluindo juros pagos por depósitos a prazo, interfinanceiros,<br />

debêntures, títulos e valores mobiliários no exterior e operações compromissadas.<br />

Inclui ainda a variação cambial das captações externas. As Despesas de Captação no<br />

Mercado decresceram 19,8% saindo de R$1.417,8 milhões em 2011 para R$1.136,8<br />

milhões em 2012. Contribuíram para essa variação a queda das taxas de juros no<br />

período e o gerenciamento do mix de custos de captações domesticas do BICBANCO<br />

durante o exercício.<br />

As Despesas de Captação no Mercado subiram de R$ 816,3 milhões em 2010<br />

para R$ 1.417,8 milhões em 2011, evoluindo 73,7 % no período. Contribuíram para<br />

essa variação as despesas de juros e variação cambial sobre captações externas e,<br />

de juros pagos por depósitos a prazo e LA, refletindo a alta das taxas de juros no<br />

período.<br />

O acréscimo de 134,8%, saindo de R$ 347,6 mil em 2009 para R$ 816,3 mil<br />

em 2010, é decorrente do aumento das captações domésticas de depósito a prazo,<br />

das captações via títulos e valores mobiliários no exterior e, comparativamente a 2009<br />

do menor benefício resultante da valorização do real frente ao dólar que tinha então<br />

invertido o que seria despesas para “receitas”.<br />

Empréstimos, Cessões e Repasses:<br />

Essa conta reflete principalmente os efeitos das captações externas e junto a<br />

banqueiros no exterior.<br />

Houve aumento de 12,1% da conta Empréstimos, Cessões e Repasses, que<br />

saiu de R$257,6 milhões em 2011 para R$288,7 milhões em 2012 como reflexo<br />

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10.2 - Resultado operacional e financeiro<br />

reflexo principalmente das despesas de variações cambiais sobre empréstimos e<br />

repasses do exterior.<br />

A conta Empréstimos, Cessões e Repasses, saiu de R$ 68,5 milhões em 2010<br />

(valor invertido para “receitas”, como reflexo da depreciação da taxa de Dólar) para R$<br />

257,6 milhões de “despesas” em 2011 (476,1%) reflexo da valorização do Dólar<br />

durante o ano, representado principalmente pelas despesas de variações cambiais<br />

sobre empréstimos e repasses do exterior.<br />

As despesas em 2009 foram compensadas pela valorização do real, tornandose,<br />

na prática, receitas (R$ 339.7 milhões) que tiveram queda de quase 80% em 2010<br />

(R$ 68,5 milhões).<br />

Em 2009, foram apuradas receitas relacionadas a essas transações, de R$340<br />

milhões, comparado à despesa de R$574 milhões em 2008, principalmente devido à<br />

apreciação do Real contra o dólar americano durante o ano.<br />

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa:<br />

A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa subiu de R$491,7 milhões<br />

em 2011 para R$548,2 milhões em 2012, crescendo 11,5% no período. Neste volume<br />

de provisões foram considerados tantos as perdas incorridas quanto às estimadas<br />

sobre a carteira. Nelas estão consideradas tanto as decorrentes da produção de<br />

credito remanescente de 2010 quanto o gerenciamento de solvência da carteira em<br />

geral, antecipando-se inclusive despesas atribuíveis a 2013, levando-se em conta o<br />

ambiente de riscos e as medidas de robustecimento de solvência da carteira e do<br />

colchão geral de segurança do BICBANCO.<br />

A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa subiu de R$ 248,3 milhões<br />

em 2010 para R$ 491,7 milhões em 2011, evoluindo 98,1 % no período. Para este<br />

aumento de provisões foram considerados tantos as perdas incorridas quanto às<br />

estimadas sobre a carteira. A carteira de crédito de clientes foi reavaliada para<br />

adequá-la às consequências da situação internacional, para reduzir eventuais<br />

distâncias entre ratings de clientes e de suas operações, em antecipação ao que a<br />

legislação irá exigir a partir de 2012.<br />

As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa cresceram<br />

7,1%, de R$ 231.8 milhões para R$ 248.3 milhões em 2010, em função do aumento<br />

da carteira de crédito, conforme analisado no item D (Operações de Crédito e<br />

Leasing).<br />

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10.2 - Resultado operacional e financeiro<br />

Outras Receitas / Despesas Operacionais:<br />

Em 2012, este grupo de contas cresceu 3,7% de (R$534,8 milhões) em 2011<br />

para (R$554,6 milhões), devido principalmente ao aumento das despesas de pessoal,<br />

tributarias e outras despesas administrativas, conforme analisado a seguir.<br />

Este Grupo de Contas apresentou, em 2011, uma variação de 32,0%, saindo<br />

de (R$ 405,1 milhões) em 2010 para (R$ 534,8 milhões) em 2011, impactado<br />

principalmente pelo aumento das despesas de pessoal (23,9%) e outras despesas<br />

operacionais (58,8%) por aumento em descontos concedidos em renegociação de<br />

créditos; programa de remuneração de empregados, compensadas por aumento nas<br />

receitas de prestação de serviços (credito e cobrança).<br />

Este grupo de contas apresentou variação de 39,7%, saindo de (R$ 290,4<br />

milhões) em 2009 para (R$ 405,1 milhões) em 2010, impactado principalmente pela<br />

redução de R$ 76 milhões em outras receitas operacionais e aumento das despesas<br />

de pessoal de R$ 27 milhões.<br />

Despesas de pessoal/Despesas Tributarias/Outras Despesas Administrativas e<br />

Operacionais<br />

As Despesas de Pessoal cresceram 8% comparados com 2011 refletindo<br />

ajustes da folha de pagamento, atualizações de benefícios e provisões do acordo<br />

coletivo com sindicatos dos bancários e outras despesas pontuais relativas a<br />

desligamentos ocorridos durante o ano. Outras Despesas Administrativas cresceram<br />

15,5% decorrente basicamente dos custos de mudança para a nova sede<br />

Administrativa do Banco. As Despesas Tributárias cresceram 16,6% em função de<br />

provisionamentos especiais de contingencias fiscais (R$21,7mm) cuja exigibilidade<br />

poderá ou não se dar em exercícios futuros.<br />

A conta de Despesas de pessoal subiu de R$ 158,2 milhões em 2010 para R$<br />

195,9 milhões em 2011, evoluindo 23.9 % no período, devido ao aumento de salários<br />

pagos, como resultado dos Acordos Negociados entre Sindicato dos Bancos e dos<br />

Bancários no período. A conta de Outras Despesas Operacionais apresentou<br />

variações significativas principalmente em “Descontos concedidos em antecipações e<br />

renegociações”, “Baixas de comissões por cessão de crédito”, “Encargos e custos de<br />

FIDC ”, cuja variação de um exercício para o outro alcançou R$ 53,7 milhões. Houve<br />

também aumento relevante (R$ 13,3 milhões) em “Programa de remuneração aos<br />

funcionários e administradores”.<br />

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10.2 - Resultado operacional e financeiro<br />

A conta de Outras Receitas Operacionais voltou a seu patamar normal em<br />

2010, uma vez que houve em 2009 registro de receitas extraordinárias por<br />

recuperação, decorrente de decisão favorável de recurso judicial, de despesas de PIS<br />

e Cofins anteriormente provisionadas.<br />

Resultado não Operacional:<br />

Esta conta registra ganhos de capital por alienação de bens de uso e não de<br />

uso e por aprovisionamentos para ajuste ao valor de realização de bens ou outros<br />

ativos não operacionais.<br />

Em 2012, o valor registrado alcançou a soma de R$ 360 mil.<br />

Em 2011, esta conta alcançou R$ 1,5 milhão.<br />

Em 2010, esta conta encerrou com apenas R$ 66 mil, refletindo uma queda<br />

acentuada de 98,4%. Em 2009, essa conta registrou a venda de ativos permanentes<br />

não de uso próprio recebidos como pagamento de empréstimos concedidos, outros<br />

ativos como mobiliário e computadores, e provisões para ajuste de valor de outros<br />

ativos não operacionais. O aumento de R$1 milhão em 2008 para R$4 milhões em<br />

2009 está relacionado à receita obtida na venda, em 2009, de ações da Cetip e Visa<br />

que o banco possuía.<br />

Imposto de Renda / Contribuição Social / Ativo Fiscal Diferido:<br />

As variações de imposto de renda e contribuição social no resultado do banco<br />

são proporcionais à variação de receita tributável de acordo com o livro de apuração<br />

do lucro real (Lalur). A diminuição ou aumento de imposto de renda e contribuição<br />

social está diretamente associada aos créditos tributários e à redução da alíquota, que<br />

diminuiu a necessidade de provisão para contingências tributárias.<br />

Em 2012 o somatório das contas de Imposto de Renda, Contribuição Social e<br />

Ativo Fiscal Diferido, alcançaram o valor de R$936 mil comparados com os (R$10,4<br />

milhões) em 2011.<br />

O somatório das contas de Imposto de Renda, Contribuição Social e Ativo<br />

Fiscal Diferido, alcançaram o valor de R$ 10,4 milhões em 2011, comparado com R$<br />

148,0 em 2010 com variação de 93.0%.<br />

A soma das linhas de imposto de renda, contribuição social e ativo fiscal<br />

diferido cresceram 18,1%, de R$ 125 milhões em 2009 para R$ 148 milhões em 2010.<br />

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10.2 - Resultado operacional e financeiro<br />

Lucro Líquido<br />

O lucro líquido de 2012 alcançou R$110,54 milhões, caindo 40% em relação a<br />

2011 (R$184,3 conforme balanço reapresentado). Os itens acima analisados de<br />

redução de taxas de juros e spreads, provisionamento de operações de credito<br />

remanescentes do período de crise financeira global (2010), realinhamento dos ratings<br />

da carteira como um todo - como preparativo para retomada dos negócios em 2013 –<br />

foram fatores que impactaram negativamente o resultado de 2012.<br />

O lucro líquido de 2011 atingiu R$ 184,3 milhões, com diminuição de 47,2%<br />

ante os R$348,7 milhões de 2010. Os ajustes na qualidade dos ativos aliados com a<br />

estratégia prudencial adotada e com as medidas preventivas foram os fatores que<br />

levaram à queda do resultado de 2011. A provisão para créditos no montante de R$<br />

491,7 milhões, constituída ao longo do ano, o caixa livre na ordem de R$ 4 bilhões e<br />

os volumes operacionais de riscos decrescentes marcaram os principais indicadores<br />

de 2011.<br />

c) impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e<br />

produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado<br />

financeiro do emissor<br />

A avaliação de sensibilidade envolve o conjunto de operações e instrumentos<br />

financeiros registrados em contas patrimoniais detidas com o intuito de administrar a<br />

exposição a riscos de mercado e protegê-lo, especialmente em períodos de quebra<br />

dos padrões históricos. O Comitê de Tesouraria define um conjunto de cenários que<br />

contém uma determinada combinação de preços e taxas de juros em ambiente de<br />

crise e levada à área de gestão de riscos para simulação.<br />

(i) Na elaboração do quadro de sensibilidade demonstrado abaixo, foram<br />

adotados os seguintes procedimentos: cálculo, em cada um dos cenários, dos<br />

valores da carteira de negociação (Trading Book) e das operações estruturais<br />

provenientes das diversas linhas de negócio da instituição e seus respectivos<br />

hedges (Banking Book);<br />

(ii) Para cada um dos fatores de risco, opção pela direção que trouxesse a<br />

maior perda e, sobre ele, aplicação de aumento ou redução definidos;<br />

(iii) Por fim, obtenção dos resultados das perdas relativas ao cenário<br />

hipotético em questão.<br />

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10.2 - Resultado operacional e financeiro<br />

Os cenários a seguir, não necessariamente refletem a gestão de riscos de<br />

mercado do BICBANCO e tampouco estão associados às praticas contábeis. Os<br />

modelos de estresse podem representar situações extremas e distantes do cotidiano.<br />

Resumo das premissas para cada um dos cenários:<br />

Escolheu-se para cada carteira o sentido (acréscimo ou decréscimo) que<br />

maximiza a perda para cada fator de risco. Foram mantidos deslocamentos<br />

paralelos das curvas, ou seja, um deslocamento de + 1.000 basis points<br />

significa que em toda a curva futura houve um acréscimo de 10% às taxas ou<br />

preços vigentes.<br />

Cenário 01: Situação provável, que reflete a percepção do BICBANCO em<br />

relação ao cenário com maior probabilidade de ocorrência, para um horizonte<br />

de 03 meses, considerando fatores macroeconômicos e informações de<br />

mercado (BM&FBovespa, ANBIMA, CETIP, etc.).<br />

Cenário 02: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque paralelo de 25,0%<br />

nas variáveis de risco, com base nas condições de mercado observadas em<br />

28.12.2012, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco,<br />

não incorporando a dinâmica de relacionamento entre as variáveis<br />

macroeconômicas.<br />

Cenário 03: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque paralelo de 50,0%<br />

nas variáveis de risco, com base nas condições de mercado observadas em<br />

28.12.2012, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco,<br />

não incorporando a dinâmica de relacionamento entre as variáveis<br />

macroeconômicas.<br />

Cenário 01<br />

Cenário 02<br />

Cenário 03<br />

Carteira Trading – Premissas para fatores de Risco<br />

Curva de Juros (Pré) Curva de Cupom Cambial Dólar à Vista<br />

Bolsa BM&F<br />

BOVESPA Inflação<br />

deslocamento paralelo de deslocamento paralelo de<br />

+1.000 basis points +1.000 basis points<br />

acréscimo de 10% queda de 10% queda de 10%<br />

deslocamento paralelo de deslocamento paralelo de<br />

+2.500 basis points +2.500 basis points<br />

acréscimo de 25% queda de 25% queda de 25%<br />

deslocamento paralelo de deslocamento paralelo de<br />

+5.000 basis points +5.000 basis points<br />

acréscimo de 50% queda de 50% queda de 50%<br />

Os cenários apresentados na tabela acima referente à Carteira Trading<br />

refletem situação de deterioração das expectativas macroeconômicas: as taxas de<br />

juros (pré) sobem fortemente (10%; 25%; e, 50%), há um substancial deslocamento<br />

paralelo das curvas de cupom cambial, o câmbio sofre grandes oscilações, a bolsa<br />

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10.2 - Resultado operacional e financeiro<br />

brasileira cai, e a inflação tem amplitude consideravelmente alterada, o que tem<br />

reflexo nos indicadores e contratos indexados.<br />

Os cenários adotados para a Carteira Banking encontram-se na tabela a<br />

seguir, que também reflete deterioração das expectativas macroeconômicas no<br />

sentido que maximiza a perda para cada fator de risco desta carteira. Para isso, as<br />

taxas de juros (pré) sobem fortemente (10%; 25%; e, 50%), há um substancial<br />

deslocamento paralelo das curvas de cupom cambial, o câmbio sofre acréscimo, a<br />

bolsa brasileira cai, e a inflação tem redução consideravelmente elevada, o que tem<br />

reflexo nos indicadores e contratos indexados.<br />

Cenário 01<br />

Cenário 02<br />

Cenário 03<br />

Carteira Banking - Premissas para fatores de Risco<br />

Curva de Juros (Pré) Curva de Cupom Cambial Dólar à Vista<br />

Bolsa BM&F<br />

BOVESPA Inflação<br />

deslocamento paralelo de deslocamento paralelo de<br />

+1.000 basis points +1.000 basis points<br />

acréscimo de 10% queda de 10% queda de 10%<br />

deslocamento paralelo de deslocamento paralelo de<br />

+2.500 basis points +2.500 basis points<br />

acréscimo de 25% queda de 25% queda de 25%<br />

deslocamento paralelo de deslocamento paralelo de<br />

+5.000 basis points +5.000 basis points<br />

acréscimo de 50% queda de 50% queda de 50%<br />

Os resultados das perdas constam do quadro a seguir e foram calculadas nos<br />

cenários definidos por fator de risco, para as carteiras (Trading e Banking).<br />

Carteira Trading – Resultados para os Fatores de Risco - R$ mil<br />

Fatores de Risco Cenário 01 Cenário 02 Cenário 03<br />

US$ e Cupom de US$ (204) (511) (1.023)<br />

Taxa Prefixada em Reais 124 310 619<br />

Ações e Índices (1.368) (3.458) (6.963)<br />

Inflação - - -<br />

Perda Total (1.448) (3.659) (7.367)<br />

São fatores de riscos:<br />

Carteira Banking – Resultados para os Fatores de Risco - R$ mil<br />

Fatores de Risco Cenário 01 Cenário 02 Cenário 03<br />

US$ e Cupom de US$ (14.569) (38.281) (82.476)<br />

Taxa Prefixada em Reais (44.668) (109.708) (213.156)<br />

Ações e índices (719) (1.796) (3.593)<br />

Inflação (42.228) (102.469) (195.397)<br />

Perda Total (102.184) (252.254) (494.622)<br />

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10.2 - Resultado operacional e financeiro<br />

Cupom de US$ - Inclui todos os produtos que possuem variações de preço<br />

atreladas a variações do dólar norte americano e da taxa de juros em dólares.<br />

Taxa prefixada em Reais – Inclui todos os produtos que possuem variações de<br />

preço atreladas a variações da taxa de juros denominada em Reais.<br />

Ações e Índices – Compreendem as ações e os índices de bolsas, ações e<br />

opções atrelados a índices de ações.<br />

Inflação – Refere-se a todos os produtos que possuem variações de preço<br />

atreladas a variações de cupons de inflação e índices de inflação.<br />

Para efeito dos cálculos, foram adotadas as premissas de intervalo de<br />

confiança de 95%, para o cálculo do VaR e horizonte de tempo de 10 dias para saída<br />

da posição.<br />

O Quadro de Análise de Sensibilidade tem limitações e o impacto econômico<br />

em uma eventual oscilação de taxa de juros poderá não representar necessariamente<br />

um lucro ou prejuízo contábil material para a Instituição. A combinação específica de<br />

preços que determina cada cenário é uma decisão arbitrária, embora possível. Os<br />

sinais das correlações históricas entre os ativos não foram necessariamente<br />

respeitados, e tampouco os cenários escolhidos foram observados no passado.<br />

A contabilização dos instrumentos da carteira Banking, em sua grande maioria,<br />

estão avaliados a mercado e não seguem necessariamente a curva contratada. Não<br />

diferem dos instrumentos financeiros derivativos da carteira Trading que sofrem<br />

oscilações no respectivo registro contábil em razão da marcação a mercado.<br />

Os resultados apresentados no quadro referente à carteira banking podem, à<br />

primeira vista, dar a impressão de alta sensibilidade à volatilidade. Todavia, o quadro<br />

de sensibilidade apresentado não considera correlações entre os diferentes fatores de<br />

risco. Isso significa, por exemplo, que a análise desconsidera a correlação entre os<br />

fatores pré e CDI, ou seja, as perdas das taxas pré-fixadas não são compensadas<br />

pelos ganhos em CDI. Note-se que o cenário da posição banking foi projetado com<br />

aumento da taxa de juros e queda da inflação, o que contraria o senso comum.<br />

Da mesma forma, no quadro de sensibilidade, as taxas de juros e o câmbio<br />

foram considerados não correlacionados. As limitações da análise de cenários<br />

envolvem também a marcação a mercado de todas as posições, o que contradiz a<br />

determinação da Instituição em levar as operações e seus respectivos hedges<br />

(especialmente as de captação em moeda estrangeira) até o vencimento<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

10.2 - Resultado operacional e financeiro<br />

(heldtomaturity). Contabilmente, muito embora os saldos dos empréstimos, nestes<br />

casos, representem os saldos calculados pelas curvas, os seus respectivos hedges<br />

são marcados a mercado. Isso pode induzir o leitor a erro, pois mesmo as perdas dos<br />

derivativos foram calculadas independentemente daquelas do objeto do hedge.<br />

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10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações<br />

financeiras<br />

a) introdução ou alienação de segmento operacional<br />

O BICBANCO está apresentando à demonstração de segmentos operacionais<br />

prevista no CPC 22. De acordo com esse pronunciamento, um segmento<br />

operacional é um componente de uma entidade:<br />

(a) Que opera em atividades das quais poderá obter receitas e incorrerem<br />

despesas (incluindo receitas e despesas relacionadas a operações com outros<br />

componentes da mesma entidade).<br />

(b) Cujos resultados operacionais sejam regularmente revisados pelo principal<br />

responsável da entidade pelas decisões operacionais relacionadas à alocação de<br />

recursos ao segmento e à avaliação de seu desempenho.<br />

(c) Para as quais informações financeiras opcionais estejam disponíveis.<br />

O Banco identificou, com base nessas diretrizes, os seguintes segmentos de negócios<br />

como sendo os seus segmentos operacionais:<br />

<br />

<br />

Atacado<br />

Varejo<br />

O BICBANCO mantém a estratégia de focar as suas operações no segmento<br />

de atacado. Este segmento inclui transações de capital de giro de curto prazo<br />

garantidas por recebíveis, que o BICBANCO acredita ser um dos produtos mais<br />

rentáveis do segmento. Uma parcela significativa da carteira de atacado é<br />

representada por empréstimos de curto prazo que provêm ao Banco maior liquidez e<br />

um controle mais efetivo do risco. Adicionalmente o BICBANCO participa ativamente<br />

no mercado de câmbio com captações realizadas junto a bancos internacionais.<br />

O segmento de Varejo inclui operações de crédito consignado para<br />

funcionários do setor público, um segmento, onde o BICBANCO tem operado por mais<br />

de dez anos e apresenta um baixo histórico de inadimplência.<br />

Em 03 de novembro de 2009 o BICBANCO assinou o contrato de compra para<br />

adquirir 100% da Sul Financeira S.A. Crédito, Financiamento e Investimentos, ou Sul<br />

Financeira, uma companhia sediada na cidade de Porto Alegre para prover<br />

empréstimos para pessoa física (incluindo crédito consignado, crédito pessoal e<br />

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10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações<br />

financeiras<br />

financiamento de veículos) e para empresas de pequeno porte (incluído desconto de<br />

títulos a receber).<br />

As demonstrações do resultado condensadas e outros dados significativos são os<br />

seguintes:<br />

BICBANCO CONSOLIDADO<br />

2012 2011<br />

Atacado Varejo Total Atacado Varejo Total<br />

Receitas da Intermediação<br />

Financeira 2.507.209 143.935 2.651.144 2.863.169 62.230 2.925.399<br />

Operações de Crédito 1.487.643 143.389 1.631.032 2.191.672 61.797 2.253.469<br />

Operações de Arrendamento<br />

Mercantil 64.698 - 64.698 94.955 - 94.955<br />

Resultado de Títulos e Valores<br />

Mobiliários 327.242 546 327.788 309.645 433 310.078<br />

Resultado com Instrumentos<br />

Financeiros e Derivativos 350.318 - 350.318 68.113 - 68.113<br />

Resultado de Câmbio 276.903 - 276.903 198.707 - 198.707<br />

Resultado de Aplicações<br />

Compulsórias 86 - 86 77 - 77<br />

Operações de venda ou de<br />

transferências de ativos financeiros 319 - 319 - - -<br />

Despesas da Intermediação<br />

Financeira (1.897.269) (76.826) (1.974.095) (2.135.014) (32.048) (2.167.062)<br />

Captação no mercado (1.077.404) (59.374) (1.136.778) (1.391.574) (26.184) (1.417.758)<br />

Empréstimos, cessões e repasses (288.734) - (288.734) (257.587) - (257.587)<br />

Resultado com Instrumentos<br />

Financeiros Derivativos - - - - - -<br />

Resultado de Câmbio - - - - - -<br />

Operações de venda ou de<br />

transferências de ativos financeiros (339) - (339) - - -<br />

Provisão para Crédito de<br />

Liquidação Duvidosa (530.792) (17.452) (548.244) (485.853) (5.864) (491.717)<br />

Resultado Bruto da<br />

Intermediação Financeira 609.940 67.109 677.049 728.155 30.182 758.337<br />

Outras Receitas (Despesas)<br />

Operacionais (504.848) (49.776) (554.624) (511.365) (23.414) (534.779)<br />

Receitas de tarifas de prestação de<br />

serviços e tarifas bancárias 69.909 3.268 73.177 72.942 2.809 75.751<br />

Despesas de pessoal (200.225) (11.309) (211.534) (186.083) (9.809) (195.892)<br />

Despesas tributárias (74.589) (4.509) (79.098) (65.728) (2.103) (67.831)<br />

Outras despesas administrativas (157.689) (32.744) (190.433) (150.506) (14.414) (164.920)<br />

Outras receitas operacionais 22.577 4.612 27.189 27.378 4.636 32.014<br />

Outras despesas operacionais (164.831) (9.094) (173.925) (209.368) (4.533) (213.901)<br />

Resultado Operacional 105.092 17.333 122.425 216.790 6.768 223.558<br />

Resultado não operacional (385) 745 360 (1.579) 45 (1.534)<br />

Resultado antes da Tributação e<br />

Participações sobre o Lucro 104.707 18.078 122.785 215.211 6.813 222.024<br />

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10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações<br />

financeiras<br />

b) constituição, aquisição ou alienação de participação societária<br />

Não há planos estabelecidos nem projetos de estudos voltados à avaliação de<br />

constituição, aquisição ou alienação de participações societárias, exceto aquisições de<br />

ações preferenciais junto a Bolsa de Valores, para manutenção em Tesouraria e/ou<br />

Cancelamento de Ações, por meio de Programa de Recompra de Ações, que poderá<br />

ser renovado, nos mesmos moldes dos Programas anteriormente efetuados.<br />

c) eventos ou operações não usuais<br />

Não ocorreram eventos ou operações não usuais nos períodos.<br />

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10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do<br />

auditor<br />

a) Mudanças significativas nas praticas contábeis<br />

Exercício de 2012<br />

Reapresentação de demonstração financeira<br />

A administração promoveu no 2º semestre de 2012, revisão dos critérios de<br />

avaliação adotados para a mensuração de instrumentos financeiros derivativos<br />

“SWAP”, mantidos pela instituição, que até então eram mensurados por taxas<br />

contratuais, com base no entendimento de que esse critério de mensuração, permitido<br />

pela Circular BACEN nº 3.150 de 11 de setembro de 2002, poderia ser adotado.<br />

A referida revisão de critério, que considerou as características e formatação das<br />

operações, revelou que, para um apropriado alinhamento com a mencionada Circular,<br />

a mensuração das operações de derivativos “SWAP” deveria ser pelo seu valor justo.<br />

Como consequência, o Patrimônio Liquido em 1º de janeiro de 2011 foi ajustado pelo<br />

efeito positivo do valor justo dos referidos derivativos em R$ 17.429, conforme<br />

demonstrado na mutação do patrimônio líquido na linha denominada “ajuste de<br />

exercícios anteriores” (R$ 23.421 de ajuste positivo no patrimônio liquido de 1º de<br />

julho de 2012 para efeito da mutação do patrimônio do segundo semestre de 2012).<br />

Adicionalmente, foram adotados os preceitos do Pronunciamento Técnico CPC<br />

23, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, cuja adoção foi<br />

autorizada pelo Banco Central do Brasil através da Resolução nº 4.007 de 25 de<br />

agosto de 2011. Dessa forma, as demonstrações financeiras do exercício findo em 31<br />

de dezembro de 2011 e o balanço de abertura desse mesmo exercício, estão sendo<br />

reapresentadas para refletir os ajustes retroativos decorrentes da alteração no critério<br />

de mensuração acima citado. Os saldos finais dos balanços de junho e dezembro<br />

estão ajustados com os valores da marcação a mercado – MTM e estão apresentados<br />

como ajustes de exercícios anteriores na Demonstração de Mutação do Patrimônio<br />

Líquido. Segue abaixo, um resumo dos referidos ajustes:<br />

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10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do<br />

auditor<br />

Balanço Patrimonial – Exercício: 2011<br />

BICBANCO MÚLTIPLO BICBANCO CONSOLIDADO<br />

31/12/2011 2011 31/12/2011 31/12/2011 2011 31/12/2011<br />

ATIVO Publicado Ajuste Reapresentado Publicado Ajuste Reapresentado<br />

Circulante 12.756.109 - 12.756.109 13.289.793 - 13.289.793<br />

Realizável a Longo Prazo 3.753.465 (30.701) 3.722.764 3.998.020 (30.701) 3.967.319<br />

Títulos e Valores Mob. e Instr.<br />

Financeiros Derivativos 471.947 (30.701) 441.246 260.068 (30.701) 229.367<br />

- -<br />

Outros ativos realizaveis a longo prazo 3.281.518 - 3.281.518 3.737.952 - 3.737.952<br />

- -<br />

Permanente 503.102 503.102 203.608 203.608<br />

Total Ativo 17.012.676 (30.701) 16.981.975 17.491.421 (30.701) 17.460.720<br />

PASSIVO<br />

Circulante 8.797.798 - 8.797.798 8.730.596 - 8.730.596<br />

- -<br />

Exigível a Longo Prazo 6.192.001 - 6.192.001 6.743.616 - 6.743.616<br />

Resultados de Exercícios Futuros 20.778 20.778 21.173 21.173<br />

Patrimônio Líquido 2.002.099 (30.701) 1.971.398 1.996.036 (30.701) 1.965.335<br />

Capital Social Realizado 1.434.206 - 1.434.206 1.434.206 - 1.434.206<br />

De domiciliados no país 1.257.527 - 1.257.527 1.257.527 - 1.257.527<br />

De domiciliados no exterior 176.679 - 176.679 176.679 - 176.679<br />

Reservas de lucros 626.486 (30.701) 595.785 620.423 (30.701) 589.722<br />

(-) Ações em tesouraria (58.593) (58.593) (58.593) - (58.593)<br />

- - -<br />

Total do Passivo 17.012.676 (30.701) 16.981.975 17.491.421 (30.701) 17.460.720<br />

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10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do<br />

auditor<br />

Demonstração do Resultado – Exercício: 2011<br />

BICBANCO MÚLTIPLO<br />

BICBANCO CONSOLIDADO<br />

31/12/2011 2011 31/12/2011 31/12/2011 2011 31/12/2011<br />

Publicado Ajuste Reapresentado Publicado Ajuste Reapresentado<br />

Receitas da Intermediação Financeira 2.859.828 (48.130) 2.811.698 2.973.529 (48.130) 2.925.399<br />

Despesas da Intermediação Financeira (2.153.292) (2.153.292) (2.167.062) (2.167.062)<br />

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 706.536 (48.130) 658.406 806.467 (48.130) 758.337<br />

Outras Receitas (Despesas) Operacionais (408.018) (408.018) (534.779) (534.779)<br />

Resultado Operacional 298.518 (48.130) 250.388 271.688 (48.130) 223.558<br />

Resultado não operacional (2.749) (2.749) (1.534) (1.534)<br />

Resultado Antes da Tributação e Participações<br />

Sobre o Lucro 295.769 (48.130) 247.639 270.154 (48.130) 222.024<br />

Imposto de renda (97.505) - (97.505) (113.196) - (113.196)<br />

Contribuição social (56.032) - (56.032) (65.063) - (65.063)<br />

Ativo fiscal diferido - Impostos e contribuições 117.637 - 117.637 167.834 - 167.834<br />

Participações estatutárias no lucro (27.326) (27.326) (27.326) (27.326)<br />

Lucro Líquido do Período 232.543 (48.130) 184.413 232.403 (48.130) 184.273<br />

Número de Ações Integralizadas (mil) 252.904 252.904 252.904<br />

Lucro por Ação do Capital Social - R$ 0,92 (0,19) 0,73<br />

Efeitos da avaliação a valor justo<br />

Os efeitos da avaliação a valor justo dos derivativos “SWAP” no resultado de 2012,<br />

líquidos dos efeitos fiscais, podem ser assim demonstrados:<br />

Resultado líquido antes dos efeitos do valor justo dos<br />

derivativos<br />

BICBANCO MÚLTIPLO<br />

1º Semestre 2º Semestre Exercício<br />

66.577 (93.083) (26.506)<br />

Reversão do efeito do valor justo do exercício anterior 30.701 30.701<br />

Efeito do valor justo em 2012 23.421 81.204 104.625<br />

Resultado líquido em 2012 120.699 (11.879) 108.820<br />

Resultado líquido antes dos efeitos do valor justo dos<br />

derivativos<br />

BICBANCO CONSOLIDADO<br />

1º Semestre 2º Semestre Exercício<br />

67.528 (92.323) (24.795)<br />

Reversão do efeito do valor justo do exercício anterior 30.701 30.701<br />

Efeito do valor justo em 2012 23.421 81.204 104.625<br />

Resultado líquido em 2012 121.650 (11.119) 110.531<br />

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10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do<br />

auditor<br />

Exercício de 2011<br />

Em 2011 não ocorreram mudanças significativas nas práticas contábeis<br />

adotadas pela companhia, nossas atuais práticas encontram-se divulgadas na nota nº<br />

3 de nossas Demonstrações Financeiras, disponíveis em nossa página na internet.<br />

Exercício de 2010<br />

Em 2010 a Resolução nº 3.786/09 do CMN e as Circulares nº 3.472/09 e nº<br />

3.516/10 do BACEN, estabeleceram que as instituições financeiras e demais<br />

instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN, constituídas sob a forma de<br />

companhia aberta, ou que sejam obrigadas a constituir Comitê de Auditoria devem, a<br />

partir do exercício findo em 31 de dezembro de 2010, divulgar no prazo de 90 dias<br />

após o encerramento de cada exercício social, demonstrações financeiras<br />

consolidadas preparadas de acordo com as normas internacionais de contabilidade<br />

(IFRS) estabelecidas por meio dos pronunciamentos emitidos pelo IASB –<br />

International Accounting Standards Board.<br />

O BICBANCO, em 30 de março de 2011, disponibilizou em seu site, assim<br />

como na CVM, as demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de<br />

dezembro de 2010 e 2009, elaboradas de acordo com as normas em IFRS. As<br />

demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011 e<br />

2010 estão previstas para serem divulgadas até o final do mês de março de 2012.<br />

Nesse processo, os principais ajustes identificados entre as práticas contábeis<br />

utilizadas atualmente pelo BICBANCO em comparação com as IFRSs são:<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do<br />

auditor<br />

Descrição Normas BACEN IFRS<br />

Ajuste da taxa<br />

efetiva de juros de<br />

operações de crédito<br />

De acordo com as normas do<br />

BACEN, as receitas com tarifas<br />

cobradas de clientes que constituam<br />

receita efetiva devem ser reconhecidas<br />

no resultado do exercício a que se<br />

referem. Os custos pagos pela<br />

instituição para a originação de<br />

operações (comissões dos<br />

originadores) atualmente são<br />

registradas na rubrica de "despesas<br />

antecipadas" e reconhecidas como<br />

despesa de acordo com o regime de<br />

competência, de forma linear pelo<br />

mesmo prazo das operações de crédito<br />

geradas.<br />

Como uma das principais receitas primárias do BICBANCO, está a<br />

cobrança de tarifas / comissões por serviços financeiros. De acordo<br />

com o IAS 18.14, o reconhecimento de receita para taxas de serviços<br />

financeiros depende das finalidades para as quais as taxas são fixadas<br />

e a base contábil de qualquer instrumento associado. As taxas que são<br />

integrantes da Taxa Efetiva de Juros incluem basicamente tarifas /<br />

comissões de originação recebidas pela entidade pela geração de<br />

ativos financeiros não classificados na categoria “valor justo através<br />

do resultado”. Neste conceito, enquadram-se as Tarifas de Abertura<br />

de Crédito (TAC – PJ) e a Tarifa de Administração de Direitos<br />

Creditórios (TADC). Essas tarifas incluem remuneração por<br />

atividades de avaliação de condições financeiras do tomados,<br />

avaliação e registro de garantias, administração do fluxo financeiro<br />

dos recebíveis garantidores da dívida, dentre outros. Estas tarifas são<br />

parte integrante na geração de um envolvimento contínuo com os<br />

instrumentos financeiros resultantes e, juntamente com os respectivos<br />

custos de transação, são diferidas e reconhecidas como ajuste à taxa<br />

efetiva de juros.<br />

a<br />

Redução ao valor<br />

recuperável de<br />

ativos financeiros<br />

O BICBANCO registra suas provisões<br />

para operações de crédito de acordo<br />

com a Resolução nº 2.682 do<br />

Conselho Monetário Nacional (CMN),<br />

a qual estabelece percentuais mínimos<br />

de provisão a ser constituída conforme<br />

os níveis de risco (AA - H) que o<br />

cliente se encontra. Esses níveis são<br />

estabelecidos de acordo com as<br />

análises do Crédito e as faixas de<br />

atraso nas quais os clientes se<br />

encontram, tendo assim percentuais de<br />

provisão estabelecidos pela referida<br />

norma. Tais percentuais, no entanto<br />

não impedem a constituição de<br />

provisões adicionais que a entidade<br />

julgar necessárias para fazer face as<br />

perdas consideradas como esperadas.<br />

Em conformidade com as Normas Contábeis Internacionais, o<br />

BICBANCO avalia, a cada fechamento de balanço, a existência de<br />

qualquer evidência objetiva de que um ativo financeiro, ou grupo de<br />

ativos financeiros, apresente problemas de recuperação, o que, caso<br />

ocorra, poderá levar a instituição a reconhecer uma redução do valor<br />

recuperável destes ativos.<br />

S<br />

Os procedimentos aplicáveis para mensuração do impairment, de<br />

acordo com o IAS 39, consideram as fases do ciclo de vida do<br />

instrumento financeiro, sendo estas: originação / aquisição de ativos<br />

financeiros, surgimento de evidências objetivas de impairment,<br />

renegociação de ativo financeiro e baixa para prejuízo.<br />

S<br />

O surgimento de evidências objetivas de impairment indica possíveis<br />

problemas de recuperação em um ativo financeiro, ou um grupo de<br />

ativos financeiros. De acordo com as políticas internas do<br />

BICBANCO, os seguintes fatos são considerados pela instituição<br />

como “evidência objetiva de impairment”: (a) Dívida com o<br />

BICBANCO vencida e não paga acima de 60 dias (qualquer valor);<br />

(b) Classificação do cliente com rating BACEN igual a E, F, G e H;<br />

(c) Falência ou recuperação judicial;<br />

a<br />

O BICBANCO segrega a carteira de ativos financeiros em<br />

"individualmente significativos" e "não individualmente<br />

significativos". Para os ativos considerados como "individualmente<br />

significativos" com evidência de impairment, a instituição calcula o<br />

valor recuperável por meio do desconto a valor presente do fluxo de<br />

caixa estimado pela área de Crédito. No caso de ativos "não<br />

individualmente significativos" o valor recuperável é calculado por<br />

meio de critérios estatísticos a partir da probabilidade de perda<br />

embutida na carteira, fornecida por entidade externa (agências de<br />

rating).<br />

Alteração das taxas<br />

de conversão de<br />

transações<br />

denominadas em<br />

moeda estrangeira<br />

Para as operações denominadas em<br />

moedas estrangeiras, o BICBANCO<br />

efetua a conversão pela moeda<br />

funcional da entidade (Reais) por<br />

meio da utilização da cotação "PTAX<br />

800" (média praticada no dia),<br />

seguindo as regras do BACEN.<br />

De acordo com as normas internacionais de contabilidade, mais<br />

especificamente o IAS 21, as operações em moeda estrangeira devem<br />

ser convertidas para a moeda funcional da entidade nas datas de<br />

fechamento de balanço a partir da utilização das taxas de fechamento<br />

de compra (para ativos em moeda estrangeira) e venda (para passivos<br />

em moeda estrangeira).<br />

Mensuração ao valor<br />

justo de captações<br />

externas<br />

De acordo com as normas do<br />

BACEN, todos os passivos emitidos<br />

pela entidade devem ser mensurados<br />

pelo custo amortizado, por meio da<br />

valorização do contrato pela taxa<br />

nominal pactuada junto ao investidor.<br />

Uma entidade pode designar um passivo financeiro ao valor justo<br />

através do resultado quando tal mensuração resultar em informação<br />

mais relevante uma vez que elimina ou reduz significativamente uma<br />

inconsistência na mensuração ou no reconhecimento (por vezes<br />

denominada inconsistência contábil) que de outra forma resultaria da<br />

mensuração de ativos e passivos ou do reconhecimento de ganhos ou<br />

perdas sobre estes por critérios de mensuração distintos. Levando em<br />

conta o desejo do BICBANCO em não gerar volatilidade em<br />

resultado decorrentes da mensuração ao valor justo de instrumentos<br />

derivativos atrelados a captações externas (anteriormente mensurados<br />

pelo custo amortizado), referidos passivos serão classificados na<br />

categoria “passivos financeiros ao valor justo através do resultado”.<br />

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10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do<br />

auditor<br />

Combinação de<br />

negócios<br />

As normas do BACEN não possuem<br />

dispositivo específico sobre o<br />

tratamento de combinações de<br />

negócios. Somente os ativos e<br />

passivos registrados no balanço da<br />

entidade adquirida são reconhecidos<br />

pela entidade compradora e o ágio ou<br />

deságio apurado nas aquisições<br />

corresponde à diferença entre o valor<br />

pago pela entidade compradora e o<br />

valor contábil dos ativos e passivos<br />

registrados na entidade adquirida. As<br />

ações ou dívidas emitidas, como<br />

forma de pagamento na aquisição de<br />

entidades, são registradas pelos seus<br />

valores de emissão na data da<br />

combinação de negócios. Os ágios<br />

originados das combinações de<br />

negócios são amortizados em até 20<br />

anos.<br />

Em Maio de 2010, o BICBANCO adquiriu o controle da Sul<br />

Financeira S.A., estando esta aquisição sujeita ao tratamento de<br />

acordo com o IFRS 3 "Combinação de Negócios". De acordo com<br />

esta norma, nas aquisições ocorridas a partir de 1º de setembro de<br />

2008, os ativos e passivos identificáveis e ativos intangíveis<br />

anteriormente não registrados no balanço da adquirida deverão ser<br />

reconhecidos ao valor justo. O goodwill (ágio por expectativa de<br />

rentabilidade futura) apurado não é passível de amortização, mas<br />

deverá ser testado para impairment no mínimo anualmente.<br />

Mensuração de<br />

ativos não correntes<br />

mantidos para venda<br />

Os bens não de uso próprio são<br />

representados substancialmente pelos<br />

bens recebidos em dação de<br />

pagamento de operações de<br />

financiamento e de arrendamento.<br />

Tais ativos são reconhecidos no<br />

momento em que a posse sobre este é<br />

obtida pelo BICBANCO, pelo menor<br />

valor entre o saldo da dívida e o valor<br />

de mercado do bem retomados.<br />

O BICBANCO classificará um ativo como “não corrente mantido<br />

para venda” se o benefício econômico a ser obtido não seja em função<br />

do seu uso mas em decorrência de sua alienação. A classificação neste<br />

grupo contábil também pressupõe que esses ativos estão disponíveis<br />

para venda imediata e que esta venda é altamente provável. Estes<br />

ativos serão reconhecidos pelo menor valor entre seu valor contábil e<br />

o valor justo menos incidentes sobre a venda. Uma perda por redução<br />

no valor recuperável destes ativos será reconhecida sempre que<br />

houver uma indicação de deterioração no valor contábil anteriormente<br />

reconhecido.<br />

b) Efeitos significativos das alterações em práticas contábeis:<br />

Apenas os descritos no item 10.4.a.<br />

c) ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor<br />

Não ocorreram ressalvas nem ênfases nos pareceres dos auditores<br />

independentes para os períodos do exercício em curso, assim como nos exercícios de<br />

2012, 2011 e 2010.<br />

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10.5 - Políticas contábeis críticas<br />

a) Resultado das operações<br />

As receitas e despesas são contabilizadas pelo regime de competência.<br />

b) Estimativas contábeis<br />

A elaboração das demonstrações financeiras de acordo com as práticas<br />

contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na<br />

determinação e registro de estimativas contábeis. Itens significativos sujeitos a<br />

aplicação de estimativas e premissas incluem: a avaliação da realização da carteira de<br />

crédito para determinação da provisão para créditos de liquidação duvidosa, os<br />

estudos técnicos para estimar os períodos de realização dos créditos tributários, a<br />

avaliação das contingências e obrigações, a avaliação de perda por redução ao valor<br />

recuperável de ativos, inclusive ágio na aquisição de investimentos, e a dos<br />

instrumentos financeiros derivativos. A liquidação das transações e os respectivos<br />

saldos contábeis apurados por meio da aplicação de estimativas poderão apresentar<br />

diferenças, devido a imprecisões inerentes ao processo de estimativas. O BICBANCO<br />

revisa as estimativas e premissas pelo menos trimestralmente.<br />

c) Moeda funcional e de apresentação<br />

As demonstrações financeiras estão sendo apresentada em Reais, moeda<br />

funcional e de apresentação do BICBANCO.<br />

Os ativos e passivos monetários denominados em moedas estrangeiras foram<br />

convertidos para reais pela taxa de câmbio da data de fechamento do balanço<br />

divulgada pelo BACEN e as diferenças decorrentes de conversão de moeda foram<br />

reconhecidas no resultado do período. Para a agência no exterior, por se tratar na<br />

essência de uma extensão das atividades do Brasil, os ativos, os passivos e os<br />

resultados, são adaptados às práticas contábeis utilizadas pelo Bicbanco e foram<br />

convertidos para Reais pela taxa de câmbio vigente na data do balanço. O resultado<br />

da variação cambial é registrado nas contas contábeis que as originaram na<br />

demonstração do resultado.<br />

d) Caixa e equivalentes de caixa para o fluxo de caixa indireto<br />

Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em<br />

moeda nacional, moeda estrangeira, aplicações no mercado aberto e aplicações em<br />

depósitos interfinanceiros, cujo vencimento das operações na data da efetiva<br />

aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e apresentem risco insignificante de mudança<br />

de valor justo, em caso de resgate antecipado.<br />

e) Ativos circulante e realizável a longo prazo<br />

e.1) Aplicações interfinanceiras de liquidez<br />

São registradas pelo valor de aplicação ou aquisição acrescida dos<br />

rendimentos auferidos até a data do balanço.<br />

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10.5 - Políticas contábeis críticas<br />

e.2) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos<br />

Títulos e valores mobiliários:<br />

Conforme estabelecido pela Circular nº 3.068/01 do Banco Central do Brasil, os títulos<br />

e valores mobiliários, são assim classificados e avaliados:<br />

- Títulos para negociação - títulos e valores mobiliários adquiridos com o<br />

intuito de serem ativa e frequentemente negociados, são ajustados pelo valor<br />

de mercado em contrapartida ao resultado do período.<br />

- Títulos disponíveis para venda - títulos e valores mobiliários que não se<br />

enquadram como para negociação, nem como mantidos até o vencimento, são<br />

ajustados pelo valor de mercado, em contrapartida à conta destacada do<br />

patrimônio líquido, pelo valor líquido dos efeitos tributários.<br />

- Títulos mantidos até o vencimento - títulos e valores mobiliários, com a<br />

intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o<br />

vencimento, são avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos<br />

rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período.<br />

Instrumentos financeiros derivativos:<br />

A avaliação é efetuada com base no valor de mercado e as valorizações e<br />

desvalorizações decorrentes são registradas no resultado do período.<br />

e.3) Operações de crédito e provisão para operações de crédito de liquidação<br />

duvidosa<br />

As operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da<br />

Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura<br />

econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos<br />

devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº<br />

2.682/99 do CMN, que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em<br />

nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (perda). As rendas das operações de<br />

crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco,<br />

somente serão reconhecidas como receita, quando efetivamente recebidas.<br />

As operações classificadas como nível H, permanecem nessa classificação por<br />

6 meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas, por<br />

cinco anos, em contas de compensação, não mais figurando em contas<br />

patrimoniais. A provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa,<br />

considerada suficiente pela Administração, atende ao requisito mínimo estabelecido<br />

pela referida Resolução.<br />

e.4) Demais ativos circulantes e realizáveis a longo prazo<br />

São apresentados pelo valor líquido de realização.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

10.5 - Políticas contábeis críticas<br />

f) Permanente<br />

f.1) Os investimentos em controladas são avaliados pelo método de equivalência<br />

patrimonial. O ágio apurado na aquisição de investimento, decorrente de expectativa<br />

de rentabilidade futura, é amortizado pelo montante equivalente ao resultado auferido<br />

pela empresa adquirida.<br />

f.2) O imobilizado de uso, demonstrado ao custo de aquisição, é depreciado<br />

linearmente com base em taxas anuais em função da expectativa da vida útil dos<br />

bens, como segue: imóveis - 4%, móveis, utensílios, sistemas de comunicações e<br />

instalações - 10%, sistema de processamento de dados e veículos - 20%.<br />

f.3) No ativo intangível, estão registrados os valores relativos a softwares,<br />

demonstrado ao custo, que é amortizado linearmente à taxa de 20% ao ano.<br />

f.4) O ativo diferido é composto por gastos com aquisição e desenvolvimento logiciais<br />

incorridos até 31 de dezembro 2008 e benfeitorias em imóveis de terceiros, relativos à<br />

instalação e manutenção de agências, com amortização à taxa anual de 20% ou pelos<br />

prazos dos contratos de locação. De acordo com a Resolução nº 3.617/08 do BACEN<br />

estes gastos não poderão mais ser diferidos e o saldo remanescente deverá ser<br />

mantido até a sua efetiva baixa.<br />

g) Passivos circulante e exigível a longo prazo<br />

Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis incluindo, quando<br />

aplicáveis, os encargos e as variações monetárias (em base “pro rata”) e cambiais<br />

auferidas.<br />

O imposto de renda e a contribuição social são registrados na rubrica "Outras<br />

Obrigações - Fiscais e previdenciárias", e são calculados sobre o lucro contábil<br />

ajustado nos termos da legislação tributária, às alíquotas de 15%, acrescida de<br />

adicional de 10% acima de determinado limite para o imposto de renda e, de 15%<br />

sobre lucro antes da dedução do imposto de renda para a contribuição social. O<br />

imposto de renda e contribuição social diferidos estão registrados na rubrica "Outras<br />

obrigações – Fiscais e Previdenciárias", e os créditos tributários decorrentes de<br />

diferenças temporárias e prejuízos fiscais estão registradas em “Outros créditos –<br />

diversos”.<br />

h) Contingências e obrigações legais<br />

O reconhecimento, mensuração e divulgação das contingências e das<br />

obrigações legais são efetuados de acordo com critérios definidos pela Resolução do<br />

CMN 3.823/09.<br />

Ativos contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando da<br />

existência de decisão judicial favorável, sobre a qual não se admitam recursos,<br />

caracterizados como praticamente certo. Os ativos com probabilidade de êxito<br />

provável são apenas divulgados em nota explicativa.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

10.5 - Políticas contábeis críticas<br />

Passivos contingentes: são reconhecidos contabilmente quando os consultores<br />

jurídicos avaliarem a probabilidade de perda como provável. Os casos com chances<br />

de perda classificadas como possível são apenas divulgados em nota explicativa. O<br />

Bicbanco não possui ativos contingentes com êxito provável.<br />

Obrigações legais: Estão reconhecidas e provisionadas no balanço patrimonial,<br />

independentemente da avaliação das chances de êxito no curso do processo judicial.<br />

i) Venda ou transferência de ativos financeiros – Cessão de Crédito<br />

A baixa de um ativo financeiro ocorre quando os direitos contratuais do fluxo de caixa<br />

se expiram ou quando ocorrer à venda ou transferência do mesmo.<br />

Conforme estabelecido pela Resolução nº 3.533/08 do BACEN, a venda ou<br />

transferência de um ativo financeiro é classificada em três categorias:<br />

- Operações com transferência substancial dos riscos e benefícios: São<br />

classificadas as operações em que o vendedor ou cedente transfere substancialmente<br />

todos os riscos e benefícios de propriedade do ativo financeiro objeto da operação,<br />

tais como: (I) venda incondicional de ativo financeiro; (II) venda de ativo financeiro em<br />

conjunto com opção de recompra pelo valor justo desse ativo no momento da<br />

recompra; (III) venda de ativo financeiro em conjunto com opção de compra ou de<br />

venda cujo exercício seja improvável de ocorrer.<br />

- Operações com retenção substancial dos riscos e benefícios: São<br />

classificadas as operações em que o vendedor ou cedente retém substancialmente<br />

todos os riscos e benefícios de propriedade do ativo financeiro objeto da operação,<br />

tais como: (I) venda de ativo financeiro em conjunto com compromisso de recompra do<br />

mesmo ativo a preço fixo ou o preço de venda adicionado de quaisquer rendimentos;<br />

(II) contratos de empréstimo de títulos e valores mobiliários; (III) venda de ativo<br />

financeiro em conjunto com swap de taxa de retorno total que transfira a exposição ao<br />

risco de mercado de volta ao vendedor ou cedente; (IV) venda de ativo financeiro em<br />

conjunto com opção de compra ou de venda cujo exercício seja provável de ocorrer;<br />

(V) venda de recebíveis para os quais o vendedor ou o cedente garanta por qualquer<br />

forma compensar o comprador ou o cessionário pelas perdas de crédito que venham a<br />

ocorrer, ou cuja venda tenha ocorrido em conjunto com a aquisição de cotas<br />

subordinadas do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) comprador.<br />

- Operações sem transferência nem retenção substancial dos riscos e<br />

benefícios: São classificadas as operações em que o vendedor ou cedente não<br />

transfere nem retém substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade do<br />

ativo financeiro objeto da operação.<br />

A avaliação quanto à transferência ou retenção dos riscos e benefícios de propriedade<br />

dos ativos financeiros é efetuada com base em critérios consistentes e passíveis de<br />

verificação, utilizando-se como metodologia, a comparação da exposição, antes e<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

10.5 - Políticas contábeis críticas<br />

depois da venda ou da transferência, relativamente à variação no valor presente do<br />

fluxo de caixa esperado associado ao ativo financeiro descontado pela taxa de juros<br />

de mercado apropriada.<br />

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10.6 - Controles internos relativos à elaboração das demonstrações financeiras - Grau de<br />

eficiência e deficiência e recomendações presentes no relatório do auditor<br />

a) grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e<br />

providências adotadas para corrigi-las<br />

A diretoria avalia periodicamente os sistemas contábeis e a eficácia dos<br />

controles internos adotados pela Instituição e os considera adequados ao tipo de<br />

atividade e volume de transações que tem nossa Instituição e que estão aptos a<br />

fornecer razoável nível de conforto quanto à confiabilidade das demonstrações<br />

financeiras.<br />

Todas as transações efetuadas estão devidamente registradas e divulgadas<br />

nos livros contábeis e consequentemente refletidas nas demonstrações financeiras. A<br />

constatação desta veracidade se faz de forma compartilhada com órgãos da Auditoria<br />

Interna e na revisão das demonstrações financeiras pelo Comitê de Auditoria, iniciada<br />

a partir do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009.<br />

b) deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no<br />

relatório do auditor independente<br />

As deficiências de controles internos apresentadas nos relatórios do auditor<br />

independente não assumem relevância suficiente para impactar negativamente a<br />

qualidade das demonstrações financeiras, não obstante os apontamentos sejam<br />

objetos de Planos de Ação específicos que comprometem os gestores das áreas para<br />

adoção de providências visando saná-las com a brevidade necessária.<br />

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10.7 - Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios<br />

a) como os recursos resultantes da foram utilizados:<br />

O emissor não realizou oferta no período.<br />

b) se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos recursos e as<br />

propostas de aplicação divulgadas nos prospectos da respectiva distribuição:<br />

Não houve desvio.<br />

c) caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios:<br />

Não aplicável.<br />

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10.8 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras<br />

a) os ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente, que não<br />

aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet s), tais como:<br />

i) arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos;<br />

Não existiam operações com esta característica nos balanços dos anos de<br />

2012, 2011 e 2010.<br />

ii) carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos<br />

e responsabilidades, indicando respectivos passivos;<br />

Não temos operações desta espécie no Balanço individual. Todavia, o Balanço<br />

consolidado divulga valores de passivos assumidos em decorrência da<br />

aquisição de cotas subordinadas representativas de parte do patrimônio de<br />

Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FDIC), adequadamente<br />

evidenciados nas demonstrações financeiras.<br />

iii) contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços;<br />

Não realizamos operações da espécie.<br />

iv) contratos de construção não terminada;<br />

Não existiam contratos da espécie nos exercícios de 2012, 2011 e 2010.<br />

v) contratos de recebimentos futuros de financiamentos;<br />

Não existiam contratos da espécie nos exercícios de 2012, 2011 e 2010.<br />

b) outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras<br />

O Banco presta Avais e Fianças a favor de clientes, que não estão<br />

reconhecidas como passivo contábil no balanço, mas sim como compromissos<br />

assumidos perante terceiros, que podem vir a afetar a demonstração financeira do<br />

Banco no futuro, caso os serviços ou produtos afiançados não sejam entregues nas<br />

condições e prazos pactuados.<br />

Os valores contratados nas condições acima assumem os montantes de: R$<br />

1.665 milhões em 2012 (R$ 1.283 em 2011 e R$ 1.014 em 2010), e estão todos<br />

registrados em contas de compensação no Balanço interno e, portanto não integram o<br />

Balanço Patrimonial divulgado nas demonstrações financeiras. Mesmo não constando<br />

do Balanço, as operações são informadas aos leitores das demonstrações financeiras<br />

através da nota explicativa numero 34, existente nas demonstrações relativas às datas<br />

citadas anteriormente.<br />

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10.9 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras<br />

a) como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o<br />

resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das<br />

demonstrações financeiras da Companhia:<br />

Em relação ao item b) outros itens - Não é possível estimar impactos em<br />

receitas, despesas ou resultados das operações citadas, pois não se consumaram os<br />

eventos que poderiam transformar os compromissos assumidos em efetivas<br />

obrigações do Banco.<br />

b) natureza e propósito da operação<br />

Para operações citadas no item b) outros itens, consideradas como operações<br />

bancárias normais de natureza muito semelhante a de prestação de serviços, temos<br />

como principal propósito o atendimento a necessidade dos clientes do Banco contra<br />

pagamento por eles de uma Comissão pela Fiança ou Aval prestados, associada ao<br />

período em que o contrato base estiver em vigor.<br />

c) natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em<br />

favor do emissor em decorrência da operação<br />

As Fianças e Avais prestados assumem valores de R$ 1.665 milhões em 2012<br />

(R$ 1.283 em 2011 e R$ 1.014 em 2010).<br />

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10.10 - Plano de negócios<br />

a) investimentos, incluindo<br />

(i) descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e<br />

dos investimentos previstos<br />

Não aplicável<br />

(ii) fontes de financiamento dos investimentos<br />

Não aplicável<br />

(iii) desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos<br />

previstos<br />

Não aplicável.<br />

b) aquisições já divulgadas de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos<br />

que podem influenciar materialmente a capacidade produtiva do Emissor<br />

Não aplicável.<br />

c) novos produtos e serviços:<br />

(i) descrição das pesquisas em andamento já divulgadas<br />

Não aplicável.<br />

(ii) montantes totais gastos pelo emissor em pesquisas para<br />

desenvolvimento de novos produtos e serviços<br />

Não aplicável.<br />

(iii) projetos em desenvolvimento já divulgados<br />

Não aplicável<br />

(iv) montantes totais gastos pelo emissor no desenvolvimento de novos<br />

produtos e serviços<br />

Não aplicável<br />

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10.11 - Outros fatores com influência relevante<br />

Não existem outros fatores com influência relevante que não tenham sido divulgados<br />

os itens anteriores.<br />

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11.1 - Projeções divulgadas e premissas<br />

No início de 2013, na ocasião da Teleconferência dos Resultados de 2012, o<br />

Banco fez o seguinte pronunciamento:<br />

“- Crescimento da carteira de créditos acompanhando a média do mercado,<br />

ainda que não necessariamente numa distribuição temporal linear;<br />

- Sensível decréscimo das despesas líquidas de PDD e ênfase na recuperação<br />

dos créditos provisionados;<br />

- Diversificação das fontes de receita;<br />

- Retorno progressivo a patamares de resultados compatíveis com o histórico<br />

da Instituição.”<br />

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11.2 - Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas<br />

O Banco não tem como prática divulgar projeções operacionais e<br />

financeiras. Em 2010, 2011 e 2012 o Banco não forneceu guidance ao<br />

mercado.<br />

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12.1 - Descrição da estrutura administrativa<br />

A Administração do Banco é exercida por um Conselho de Administração e uma<br />

Diretoria. O Conselho Fiscal do Banco até a presente data não foi instalado.<br />

a) atribuições de cada órgão e comitê<br />

Conselho de Administração<br />

O Conselho de Administração do Banco, órgão estatutário de caráter permanente,<br />

rege-se pelo estatuto social do Banco e pelas disposições legais pertinentes. É composto<br />

por, no mínimo, 3 (três), e, no máximo, 6 (seis) membros, eleitos e destituídos pela<br />

Assembléia Geral, com mandato unificado de dois anos, sendo permitida a reeleição. O<br />

Conselho de Administração tem a função primordial de fixar a orientação geral dos negócios<br />

do Banco, decidir sobre a política econômico-financeira e administrativa e criar mecanismos<br />

internos para a verificação do cumprimento de suas determinações; deliberar sobre a<br />

convocação da Assembléia Geral Ordinária e, quando julgar conveniente, da Assembléia<br />

Geral Extraordinária; eleger e destituir Diretores, indicar seus substitutos nos casos de<br />

impedimento, ausência ou vacância e fixar-lhes as funções; aprovar a estrutura<br />

organizacional da Diretoria do Banco; deliberar, ad-referendum da Assembléia Geral, sobre<br />

a distribuição de dividendos intermediários, inclusive à conta de lucros acumulados ou de<br />

reservas de lucros existentes no balanço semestral ou anual; aprovar os limites operacionais<br />

e de crédito em valores iguais ou superiores a 30% (trinta por cento) do patrimônio líquido<br />

do Banco vigente na ocasião; deliberar, ad referendum da Assembléia Geral, sobre o<br />

pagamento de juros sobre o capital próprio; aprovar planos e orçamentos semestrais, anuais<br />

ou plurianuais para operações, investimentos e atividades administrativas; autorizar a<br />

contratação de empréstimos em moeda nacional e estrangeira, no Brasil e no exterior, em<br />

valores iguais ou superiores a 30% (trinta por cento) do patrimônio líquido do Banco vigente<br />

na ocasião; autorizar a aquisição e alienação de bens imóveis de uso, bem como a<br />

transação, desistência e renúncia de direitos e a constituição de ônus reais, em valores<br />

iguais ou superiores a 10% (dez por cento) do patrimônio líquido do Banco vigente na<br />

ocasião; manifestar-se sobre os relatórios da administração e as contas da Diretoria;<br />

deliberar sobre a emissão de ações ou de bônus de subscrição; propor o aumento de capital<br />

à Assembléia Geral Extraordinária, quando conveniente, pela incorporação de outras<br />

reservas ou por emissão e subscrição de ações; deliberar sobre os casos extraordinários ou<br />

omissos, orientando-se por seu Estatuto Social e pela legislação vigente; deliberar sobre a<br />

distribuição da remuneração dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria,<br />

quando fixada de forma global pela Assembléia Geral; escolher e destituir os auditores<br />

independentes; submeter à Assembléia Geral proposta de aumento de capital acima do<br />

limite do capital autorizado, bem como de reforma de seu Estatuto Social; apresentar à<br />

Assembléia Geral lista tríplice de instituições especializadas em avaliação econômica de<br />

companhias, para fins de apuração do valor econômico conforme disposto no parágrafo 1º<br />

do Art. 55 de seu Estatuto Social; deliberar sobre a aquisição de ações de emissão do<br />

Banco para efeito de cancelamento ou permanência em tesouraria para posterior alienação<br />

ou utilizá-las no plano de opções de ações de que trata o item abaixo, assim como sobre<br />

sua revenda ou recolocação no mercado, observadas as normas expedidas pela CVM e<br />

demais disposições legais e regulamentares aplicáveis; e deliberar sobre o plano de opções<br />

de compra de ações do Banco a ser apresentado e aprovado pela Assembléia Geral, em<br />

que poderão ser outorgadas opções de compra de ações a administradores e empregados<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

12.1 - Descrição da estrutura administrativa<br />

Diretoria<br />

A Diretoria é um órgão estatutário de caráter permanente regido pelo estatuto social<br />

e legislação aplicável. Sua composição é de, no mínimo, 2 (dois) diretores, e, no máximo, 12<br />

(doze), acionistas ou não, eleitos pelo Conselho de Administração, os quais tem as<br />

seguintes designações, permitida a cumulação de funções por um mesmo Diretor: (i) 1 (um)<br />

cargo de Diretor Presidente; (ii) 3 (três) cargos de Diretor Vice-Presidente; (iii) 1 (um) cargo<br />

de Diretor de Relações com Investidores; e (iv) até 7 (sete) cargos de Diretor Executivo. Nos<br />

termos do art. 22 do estatuto social do Banco, compete à Diretoria a direção dos negócios<br />

do Banco e a prática dos atos necessários ao seu funcionamento, cabendo-lhe, além das<br />

atribuições legais: (i) cumprir com as disposições de seu estatuto social e as deliberações<br />

do Conselho de Administração; (ii) levantar balanços semestrais, elaborar e apresentar<br />

anualmente à Assembléia Geral Ordinária as demonstrações financeiras e o relatório de<br />

administração, bem como assiná-los e publicá-los; (iii) decidir sobre a instalação,<br />

transferência ou supressão de filiais, agências, representações, escritórios e outras<br />

dependências; (iv) aprovar os limites operacionais e de crédito em valores inferiores a 30%<br />

(trinta por cento) do patrimônio líquido do Banco vigente na ocasião; (v) estabelecer e<br />

avaliar, periodicamente, os limites máximos de operações de crédito para empresas<br />

financeiras e não financeiras; (vi) conduzir os negócios e serviços do Banco dentro das<br />

áreas de atuação que lhes forem atribuídas, particularmente quanto ao planejamento e<br />

desenvolvimento, administração, controles e atividades financeiras; (vii) autorizar a<br />

contratação de empréstimos em moeda nacional e estrangeira, no Brasil e no exterior, em<br />

valores inferiores a 30% (trinta por cento) do patrimônio líquido do Banco vigente na<br />

ocasião; e (viii) eleger e destituir o ouvidor, assim como indicar seu substituto nos casos de<br />

ausência ou vacância.<br />

Comitê de Auditoria<br />

O Comitê de Auditoria do Banco constitui órgão estatutário e é formado por no<br />

mínimo 3 (três) membros eleitos anualmente pelo Conselho de Administração, o qual<br />

também indica seu Presidente. É requisito essencial para compor o Comitê de Auditoria ter<br />

o membro total independência em relação ao Banco e suas controladas, devendo pelo<br />

menos um de seus membros possuírem conhecimento comprovado nas áreas de<br />

contabilidade e auditoria. O Comitê de Auditoria reúne-se por convocação de seu Presidente<br />

e deve zelar: (i) pela qualidade e integridade dos processos de fechamento contábil,<br />

demonstrações financeiras e informações relevantes; (ii) pelo atendimento dos requisitos<br />

legais e da legislação vigente; e (iii) pela qualidade e independência das auditorias interna e<br />

externa visando o aprimoramento dos controles do Banco. O Comitê de Auditoria deve<br />

elaborar, ao final de cada exercício social, relatório circunstanciado sobre o<br />

acompanhamento das atividades relacionadas com as auditorias independente e interna e<br />

com o sistema de controle interno e de administração de riscos, encaminhando-o ao<br />

Conselho de Administração. Os relatórios emitidos pelo Comitê de Auditoria ficam<br />

arquivados na sede do Banco pelo período de 05 (cinco) anos.<br />

Comitê de Diretoria Executiva – CDE<br />

O Comitê de Diretoria Executiva – CDE se reúne quinzenalmente e é responsável<br />

por definir as principais estratégias do Banco em diversos campos. O Comitê de Diretoria<br />

Executiva – CDE é composto pelo CEO do Banco e demais diretores estatutários.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

12.1 - Descrição da estrutura administrativa<br />

Comitê de Remuneração<br />

O Comitê de Remuneração é um componente organizacional criado na forma da<br />

Resolução nº 3.921/10, do Banco Central do Brasil, órgão estatutário que vinculado ao<br />

Conselho de Administração da Companhia.<br />

Dentre suas responsabilidades, encontram-se a criação e supervisão da política de<br />

remuneração de administradores da Sociedade e das instituições financeiras vinculadas,<br />

sua análise em relação às práticas do mercado e a avalição de cenários futuros, internos e<br />

externos, e seus possíveis impactos sobre a referida política.<br />

Comitê Operacional<br />

O Comitê Operacional trata dos assuntos de infraestrutura, exposição e limites<br />

operacionais. O Comitê Operacional é composto pelo Vice-Presidente de Operações, pelo<br />

Diretor de Relações com Investidores e Diretores Administrativos e de Controladoria e,<br />

ainda, conta com os Executivos de Tesouraria, Planejamento, Governança Corporativa e de<br />

Operações e com o Superintendente de Produtos. Para maiores informações sobre este<br />

comitê, vide item 5.2(f) acima.<br />

Comitê de Crédito<br />

O Comitê de Crédito é essencialmente responsável pela avaliação das operações<br />

das carteiras comercial, de crédito rural, repasses e ao consumidor. O Comitê Executivo de<br />

Crédito é composto pelo CEO do Banco e pelos Executivos de Crédito e Comerciais. Para<br />

maiores informações sobre este comitê, vide item 5.2(f) acima.<br />

Comitê Executivo de Tesouraria<br />

O Comitê de Tesouraria é essencialmente responsável pela obtenção de consenso<br />

sobre cenários macroeconômicos e políticos bem como seus efeitos sobre variáveis de risco<br />

de mercado. O Comitê Executivo de Tesouraria é composto pelo CEO do Banco, pelo Vice<br />

Presidente de Operações e Diretor de Relações com Investidores, pelo Vice Presidente<br />

Executivo Comercial e Vice-Presidente da Divisão Internacional, e também pelos Executivos<br />

de Tesouraria e de Governança Corporativa. Para maiores informações sobre este comitê,<br />

vide item 5.2(f) acima.<br />

Comitê de Governança<br />

O Comitê de Governança se reúne mensalmente com o objetivo de avaliar os<br />

encaminhamentos dos Comitês Técnicos – Operacional, Controles Internos, Riscos,<br />

Segurança da Informação, Sustentabilidade – Movimento Azul, de Ética e de Avaliação do<br />

Processo de Crédito. O Comitê é composto pelo Vice-Presidente de Operações e Diretor de<br />

RI, Vice Presidente Internacional, Diretor de Administração, Diretor de Controladoria, Diretor<br />

de Governança Corporativa e Presidentes dos Comitês Técnicos.<br />

Comitê de Controles Internos<br />

O Comitê de Controles Internos é responsável pela definição das diretrizes gerais<br />

das políticas de controles internos do Banco. O Comitê de Controles Internos é composto<br />

pelos Diretores Administrativo e de Controladoria do Banco, pelos Executivos de Informática<br />

e de Governança Corporativa, pelo Superintendente de Auditoria e pelo Project<br />

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12.1 - Descrição da estrutura administrativa<br />

Management Officer (PMO). Para maiores informações sobre este comitê, vide item 5.2(f)<br />

acima.<br />

Comitê de Riscos<br />

O Comitê de Riscos trata do acompanhamento de limites para a exposição de<br />

mercado da tesouraria (nacional e internacional); fixação de Metodologias para mensuração<br />

e limitação operacional de clientes e contrapartes; análise de Riscos legais e de imagem de<br />

produtos; análise do fluxo operacional (e eventuais fragilidades) dos sistemas de suporte; e<br />

pelo acompanhamento da exposição (de mercado e crédito) a contrapartes inclusive em<br />

posições derivativos<br />

O Comitê de Riscos é composto : pela Superintendência de Crédito; Diretoria de<br />

Governança Corporativa; Superintendência de Riscos; Consultoria Jurídica;<br />

Superintendência de Recuperação de Crédito; Auditoria Interna; Gerencia de<br />

Desenvolvimento de Sistemas; Superintendência de Formalização e pela Diretoria de<br />

Controladoria.<br />

Comitê de Prevenção à Lavagem de Dinheiro<br />

O Comitê de Prevenção à Lavagem de Dinheiro se reúne mensalmente e é<br />

responsável por (i) receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de atividades<br />

atípicas, (ii) decidir sobre infrações e, se aplicável, recomendar a aplicação de penalidades<br />

administrativas, (iii) emitir instruções para os órgãos de supervisão e regulação apropriados,<br />

(iv) coordenar e propor cooperação e mecanismos de troca de informações, (v) solicitar<br />

informações ou documentos para entidades legais pertencentes ao escopo de trabalho<br />

deste comitê, (vi) determinar a comunicação às autoridades competentes no momento da<br />

verificação de ocorrência de conduta criminal ou indício de sua perpetração ou qualquer ato<br />

ilegal, (vii) notificar as autoridades competentes sempre que as investigações feitas por esse<br />

comitê concluírem a existência de um forte indício de irregularidades, e (viii) partilhar<br />

informações com as autoridades competentes. O Comitê de Prevenção à Lavagem de<br />

Dinheiro é composto pelos Diretores Administrativo e de Controladoria do Banco, pelo<br />

Executivo de Governança Corporativa e pelo Gerente de Prevenção à Ilícitos.<br />

Comitê de Prevenção à Lavagem de Dinheiro – Agência Cayman<br />

O Comitê de Prevenção à Lavagem de Dinheiro – Agência Cayman se reúne<br />

trimestralmente e é responsável por (i) definir diretrizes da política e manutenção à<br />

prevenção à lavagem de dinheiro em Cayman, (ii) estabelecer padrões éticos de atuação,<br />

(iii) analisar as ocorrências suspeitas ou com indícios do uso do Banco para lavagem de<br />

dinheiro conduzidas pela Superintendência de Formalização e decidir sobre a comunicação<br />

(ou não) ao Banco Central e à CIMA (Cayman Islands Monetary Authority), manutenção ou<br />

encerramento da conta, (iv) deliberar acerca das providências cabíveis para minimizar os<br />

riscos de reputação, operacionais, legais e concentrações, priorizando a aplicação do<br />

conceito “conheça seu cliente”, (v) analisar as movimentações em espécie enquadradas na<br />

legislação de Cayman e, naquilo que couber, na Carta Circular nº 3.098 do Banco Central,<br />

(vi) estabelecer instrumentos de gestão relacionados à prevenção de lavagem de dinheiro<br />

da Agência Cayman, (vii) regulamentar procedimentos de apresentação das análises<br />

efetuadas, e (viii) estabelecer a forma de apresentação das informações ao Comitê de<br />

Diretoria Executiva – CDE. O Comitê de Prevenção à Lavagem de Dinheiro – Agência<br />

Cayman é composto pelo Vice Presidente da Divisão Internacional do Banco e pelos<br />

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12.1 - Descrição da estrutura administrativa<br />

Diretores Administrativos e de Controladoria, bem como pelo Gerente de Prevenção a<br />

Ilícitos.<br />

Comitê de Segurança da Informação<br />

O Comitê de Segurança da Informação se reúne mensalmente e é responsável por<br />

(i) analisar os resultados das medidas de segurança aplicadas pelo Banco, (ii) analisar e<br />

propor ações de segurança corporativa e de contingência, nas medidas de segurança<br />

adotadas e prioridades de ação, (iii) aprovar as normas da política de segurança da<br />

informação, (iv) estabelecer grupos de trabalho relacionados à segurança da informação,<br />

quando necessários, e (v) decidir sobre matérias relacionadas à segurança da informação<br />

submetidas a esse comitê. O Comitê de Segurança da Informação é composto pelo Diretor<br />

Administrativo do Banco, pelos executivos de Informática e de Governança, pelos Gerentes<br />

de Segurança da Informação, de Tecnologia, de Serviços de Infraestrutura e de Serviços<br />

Gerais, Gerente Jurídico trabalhista, Gerente de Coordenação de Agências e pelo Auditor.<br />

Comitê de Ética<br />

O Comitê de Ética se reúne mensalmente e é responsável por (i) determinar as<br />

ações necessárias para os padrões de divulgação e disseminação de conduta ética do<br />

Banco, (ii) monitorar o cumprimento e a implementação das previsões do Código de Ética do<br />

Banco (“Código de Ética”), analisando-o e verificando-o, (iii) opinar sobre ações e questões<br />

envolvendo os princípios éticos e disciplinares do Banco, (iv) avaliar e discutir matérias que<br />

não estão em conformidade com as previsões do Código de Ética, (v) resolver dúvidas<br />

concernentes a interpretação das normas do Código de Ética, (vi) gerenciar e definir<br />

melhores soluções para situações não previstas pelo Código de Ética, (vii) verificar com<br />

imparcialidade todos os casos de violação do Código de Ética, e (viii) submeter à Diretoria<br />

Administrativa, a qualquer momento, propostas para emendar ou aprimorar o Código de<br />

Ética. O Comitê de Ética é composto pelos Gerentes de Prevenção a Ilícitos, de Informática<br />

e Jurídico Trabalhista, e pelo Auditor.<br />

Comitê de Sustentabilidade – Movimento Azul<br />

O Comitê de Sustentabilidade – Movimento Azul se reúne mensalmente com o<br />

objetivo de indicar uma direção estratégica para políticas, diretrizes, investimentos,<br />

treinamento e programas sócio-ambientais, visando agregar valor a todas as partes<br />

relacionadas no âmbito de responsabilidade social do Banco. O Comitê de Sustentabilidade<br />

– Movimento Azul é composto pelo Executivo de Governança Corporativa, pelo<br />

Superintendente Comercial, Gerente de Controles Internos, Gerente de Prevenção a Ilícitos,<br />

Gerente de Transparência, Responsabilidade e Accountability e pelos Gerentes de<br />

Recursos Humanos e de Equidade e Responsabilidade Social, e pelo Coordenador Sênior<br />

de Marketing.<br />

Comitê de Avaliação do Processo de Crédito<br />

O Comitê de Avaliação do Processo de Crédito se reúne mensalmente com o<br />

objetivo de definir as políticas e manutenção dos procedimentos de avaliação de crédito, o<br />

que inclui as atividades comerciais e administrativas da Diretoria Executiva, e dos<br />

Superintendentes e Gerentes do Banco. Tal comitê também é responsável por estabelecer<br />

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12.1 - Descrição da estrutura administrativa<br />

os padrões operacionais de avaliação de crédito, pela identificação, análise e resolução dos<br />

problemas que afetam o curso normal dos procedimentos de crédito em qualquer estágio,<br />

isto é proposta, análise, opinião e formalidades de crédito, desembolso, monitoramento e<br />

pagamento do crédito em circunstâncias normais, bem como da recuperação administrativa<br />

e/ou judicial de créditos irregulares. O Comitê de Avaliação do Processo de Crédito também<br />

é responsável pelo estabelecimento do critério de avaliação para auxiliar nos procedimentos<br />

de concessão de crédito; pela análise de perdas prováveis e efetivas e pelo estabelecimento<br />

de um plano de ação para que os motivos que deram ensejo a essas perdas possam ser<br />

corrigidos e/ou eliminados. Finalmente, o Comitê de Avaliação do Processo de Crédito<br />

também é responsável por informar mensalmente a administração do Banco com relação<br />

aos planos em andamento para correção e eliminação dos motivos que deram ensejo às<br />

perdas efetivas ou prováveis. O Comitê de Avaliação do Processo de Crédito é composto<br />

pelo Executivo de Crédito e Análise, pelos Superintendentes de Formalização e de<br />

Cobrança e Recuperação de Crédito, pelos Gerentes da Mesa de Checagem de Recebíveis<br />

e Jurídico Cível, pela Advogada de Análise de Direitos Creditórios e pelo Project<br />

Management Officer (PMO).<br />

Ouvidoria<br />

Nos termos da Resolução CMN nº 3.477, de 26 de julho de 2007, (“Resolução<br />

3.477”) e da Circular do Banco Central nº 3.370, de 23 de outubro de 2007, (“Circular<br />

3.370”), o Banco estabeleceu uma Ouvidoria, a qual é de funcionamento permanente e tem<br />

a atribuição de atuar como canal de comunicação entre o Banco, os clientes e usuários de<br />

seus produtos e serviços. O Ouvidor, que é designado e destituído pela Diretoria, tem<br />

mandato de 2 (dois) anos. A Ouvidoria tem as seguintes atribuições: (i) zelar pela estrita<br />

observância das normas legais e regulamentares relativas aos direitos do consumidor,<br />

atuando, inclusive, na mediação de conflitos; (ii) receber, registrar, instruir, analisar e dar<br />

tratamento formal e adequado às reclamações dos clientes e usuários de produtos e<br />

serviços do Banco que não forem solucionadas pelo atendimento habitual realizado por suas<br />

agências e quaisquer outros pontos de atendimento; (iii) prestar os esclarecimentos<br />

necessários e dar ciência aos reclamantes acerca do andamento de suas demandas e das<br />

providências adotadas; (iv) informar aos reclamantes o prazo previsto para resposta final, o<br />

qual não pode ultrapassar 30 (trinta dias); (v) encaminhar resposta conclusiva para a<br />

demanda dos reclamantes no prazo de 30 (trinta dias); (vi) propor ao Conselho de<br />

Administração medidas corretivas ou de aprimoramento de procedimentos e rotinas, em<br />

decorrência da análise das reclamações recebidas; e (vii) elaborar e encaminhar à auditoria<br />

interna, ao comitê de auditoria e ao Conselho de Administração, ao final de cada semestre,<br />

relatório quantitativo e qualitativo acerca da atuação da ouvidoria, contendo as proposições<br />

de que trata o item (vi) acima, quando existentes. Adicionalmente, é importante destacar que<br />

a Ouvidoria deve estar separada da unidade que comanda as atividades de auditoria<br />

interna.<br />

b) data de instalação do conselho fiscal, se este não for permanente, e de criação dos<br />

comitês<br />

Até a presente data, o Conselho Fiscal do Banco não foi instalado.<br />

O Comitê de Auditoria foi implantado em 07 de dezembro de 2009, de modo que a<br />

organização interna do Banco pudesse corresponder ao exigido no artigo 10 do<br />

Regulamento Anexo à Resolução nº 3.198, de 27 de maio de 2004, do Banco Central.<br />

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12.1 - Descrição da estrutura administrativa<br />

O Comitê de Diretoria Executiva – CDE foi implantado em 24 de novembro de 2003.<br />

O Comitê Operacional foi implantado em 06 de julho de 2004.<br />

O Comitê de Controles Internos foi implantado em 25 de maio de 1999.<br />

O Comitê de Riscos foi implantado em 28 de abril de 2004.<br />

O Comitê de Prevenção à Lavagem de Dinheiro foi implantado em 30 de junho de<br />

2004.<br />

O Comitê de Prevenção à Lavagem de Dinheiro – Agência Cayman foi implantado<br />

em 22 de fevereiro de 2008.<br />

O Comitê de Remuneração foi constituído em 30 de abril de 2012.<br />

O Comitê de Segurança da Informação foi implantado em 06 de maio de 2005.<br />

O Comitê de Ética foi implantado em 07 de julho de 2005.<br />

O Comitê de Sustentabilidade – Movimento Azul foi implantado em 02 de setembro<br />

de 2008.<br />

O Comitê de Avaliação do Processo de Crédito foi implantado em 10 de junho de<br />

2008.<br />

O Comitê de Governança foi implantado em 23 de março de 2004.<br />

O Comitê de Crédito foi implantado em 23 de março de 2004.<br />

O Comitê Executivo de Tesouraria foi implantado em 23 de março de 2004.<br />

Para maiores informações sobre os comitês acima, vide itens 5.2(f) e 12(a) deste<br />

Formulário.<br />

c) mecanismos de avaliação de desempenho de cada órgão ou comitê<br />

O Banco não possui mecanismos de avaliação de órgãos ou comitês.<br />

d) em relação aos membros da diretoria, suas atribuições e poderes individuais<br />

Funções do Diretor Presidente: (i) presidir as reuniões da Diretoria; (ii) orientar as<br />

atividades dos demais Diretores; (iii) delegar poderes à Diretoria para a prática de atos<br />

administrativos de sua competência; (iv) submeter ao Conselho de Administração relatório<br />

sobre a gestão da Diretoria acompanhado de pareceres do Conselho Fiscal, quando<br />

instalado, e dos auditores independentes; e (v) autorizar a aquisição e alienação de bens<br />

imóveis de uso, a transação, a desistência e a renúncia de direitos e a constituição de ônus<br />

reais, em valores inferiores a 10% (dez por cento) do patrimônio líquido do Banco vigente na<br />

ocasião.<br />

Funções dos Diretores Vice-Presidentes: (i) substituir o Diretor Presidente em seus<br />

impedimentos e ausências temporárias; e (ii) exercer as atribuições específicas que lhe<br />

forem outorgadas pelo Conselho de Administração.<br />

O Diretor de Relações com Investidores tem por função, dentre outras atribuições<br />

que lhe venham a ser estabelecidas, representar o Banco perante a CVM e demais órgãos e<br />

instituições que atuem no mercado de valores mobiliários, cabendo-lhe prestar informações<br />

aos investidores, ao Banco Central, às bolsas de valores em que o Banco tenha seus<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

12.1 - Descrição da estrutura administrativa<br />

valores mobiliários negociados e demais órgãos relacionados às atividades desenvolvidas<br />

pelo Banco no mercado de valores mobiliários, no Brasil e no exterior.<br />

Os Diretores Executivos tem por função, em conjunto de dois, celebrar contratos de<br />

compra e venda de bens, respeitado o art. 23 do estatuto social do Banco e, contratos com<br />

fornecedores, contratos de locação e todo e qualquer outro tipo de contrato necessário à<br />

gestão dos negócios e exercer as atribuições específicas que lhe forem outorgadas pelo<br />

Conselho de Administração e/ou pelo Diretor Presidente.<br />

e) mecanismos de avaliação de desempenho dos membros do conselho de<br />

administração, dos comitês e da diretoria.<br />

O Banco não possui mecanismos de avaliação de membros do conselho de<br />

administração, dos comitês e da diretoria.<br />

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12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais<br />

12.2. Regras, políticas e práticas relativas às assembléias gerais:<br />

a) prazos de convocação<br />

A assembleia geral será convocada pelo Conselho de Administração ou, nos<br />

casos previstos em lei, por acionistas ou pelo Conselho Fiscal, mediante anúncio<br />

publicado, devendo a primeira convocação ser feita, com, no mínimo, 15 (quinze) dias<br />

de antecedência, e a segunda com antecedência mínima de 8 (oito) dias.<br />

b) competências<br />

Nos termos do art. 9º do estatuto social do Banco, a assembléia geral tem<br />

poderes para decidir todos os negócios relativos ao objeto do Banco e tomar as<br />

deliberações que julgar convenientes à sua defesa e desenvolvimento.<br />

c) endereços (físico ou eletrônico) nos quais os documentos relativos à<br />

assembléia geral estarão à disposição dos acionistas para análise<br />

Eletrônicos:<br />

www.<strong>bicbanco</strong>.com.br; www.cvm.gov.br; www.bovespa.com.br.<br />

Físicos: Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Brigadeiro<br />

Faria Lima, 4440 1ºao 5 andares Bairro Itaim Bibi, Cep 04538-123.<br />

d) identificação e administração de conflitos de interesses<br />

No caso de algum acionista ter interesse conflitante com a matéria da ordem do<br />

dia, segundo a legislação brasileira, este não poderá proferir o seu voto. Nesse<br />

sentido, no Banco essa regra se aplica, não se admitindo o voto, regra geral, dos<br />

acionistas que tenham conflito com a matéria constante da ordem do dia.<br />

No que se refere à administração de tais conflitos, o Estatuto Social do Banco<br />

determina que os seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal<br />

(quando instalado), obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer<br />

disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, nos termos do Regulamento da<br />

Câmara de Arbitragem do Mercado (“Câmara de Arbitragem”), relacionada ou oriunda,<br />

em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos,<br />

das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, no Estatuto Social, nas<br />

normas editadas pelo CMN, pelo Banco Central do Brasil e pela CVM, bem como nas<br />

demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além<br />

daquelas constantes do Regulamento do Nível 1, do Regulamento da Câmara de<br />

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12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais<br />

Arbitragem e do Contrato de Adoção de Práticas Diferenciadas de Governança<br />

Corporativa Nível 1.<br />

e) solicitação de procurações pela administração para o exercício do direito de<br />

voto e f) formalidades necessárias para aceitação de instrumentos de<br />

procuração outorgados por acionistas, indicando se o emissor admite<br />

procurações outorgadas por acionistas por meio eletrônico.<br />

O acionista que se fizer representar por procurador deverá, nos 5 (cinco) dias<br />

que antecederem a Assembléia Geral, apresentar ao Banco os documentos<br />

necessários ao exame do respectivo instrumento.<br />

g) manutenção de fóruns e páginas na rede mundial de computadores<br />

destinados a receber e compartilhar comentários dos acionistas sobre as pautas<br />

das assembléias<br />

O Banco não mantém fóruns e páginas na rede mundial de computadores<br />

destinados a receber e compartilhar comentários dos acionistas sobre as pautas das<br />

assembléias.<br />

h) transmissão ao vivo do vídeo e/ou do áudio das assembléias<br />

Até a presente data, o Banco não adota prática transmissão ao vivo de vídeo<br />

e/ou áudio de suas assembléias.<br />

i) mecanismos destinados a permitir a inclusão, na ordem do dia, de propostas<br />

formuladas por acionistas<br />

Até a presente data, o Banco não possui mecanismos destinados a permitir a<br />

inclusão, na ordem do dia, de propostas formuladas por acionistas.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

12.3 - Datas e jornais de publicação das informações exigidas pela Lei nº6.404/76<br />

Exercício Social Publicação Jornal - UF Datas<br />

31/12/2012 Demonstrações Financeiras Diário do Comércio e Indústria - SP 22/02/2013<br />

Diário Oficial do Estado de São Paulo - SP 22/02/2013<br />

Convocação da AGO que Apreciou as Demonstrações Financeiras Diário do Comércio e Indústria - SP 30/03/2013<br />

31/03/2013<br />

04/04/2013<br />

Diário Oficial do Estado de São Paulo - SP 30/03/2013<br />

31/03/2013<br />

03/04/2013<br />

31/12/2011 Demonstrações Financeiras Diário do Comércio e Indústria - SP 17/02/2012<br />

Diário Oficial do Estado de São Paulo - SP 15/02/2012<br />

Convocação da AGO que Apreciou as Demonstrações Financeiras Diário do Comércio e Indústria - SP 30/03/2012<br />

31/03/2012<br />

Diário Oficial do Estado de São Paulo - SP<br />

03/04/2012<br />

30/03/2012<br />

31/03/2012<br />

03/04/2012<br />

31/12/2010 Demonstrações Financeiras Diário Oficial do Estado - SP 17/02/2011<br />

Convocação da AGO que Apreciou as Demonstrações Financeiras Diário do Comércio e Indústria - SP<br />

Diário Oficial do Estado - SP<br />

15/04/2011<br />

16/04/2011<br />

14/04/2011<br />

15/04/2011<br />

16/04/2011<br />

Ata da AGO que Apreciou as Demonstrações Financeiras Diário do Comércio e Indústria - SP 20/07/2011<br />

Diário Oficial do Estado - SP 20/07/2011<br />

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12.4 - Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração<br />

O Conselho de Administração é composto por, no mínimo, 3, e, no máximo, 6<br />

membros, todos eleitos pela assembleia geral, com mandato unificado de 2 anos,<br />

sendo permitida a reeleição. O Conselho de Administração deve ser composto de no<br />

mínimo 20% (vinte por cento) de seus membros por Conselheiros Independentes,<br />

conforme definido no Regulamento de Práticas Diferenciadas de Governança<br />

Corporativa Nível 2 da BM&FBOVESPA. Os atuais membros do Conselho de<br />

Administração do Banco são os seguintes:<br />

Membro Cargo Data de Eleição<br />

José Adauto Bezerra Presidente 15/04/2013<br />

Francisco Humberto Bezerra Conselheiro 15/04/2013<br />

José Bezerra de Menezes Conselheiro 15/04/2013<br />

Daniel Joseph McQuoid Conselheiro Independente 15/04/2013<br />

Heraldo Gilberto de Oliveira Conselheiro 15/04/2013<br />

a) frequência das reuniões<br />

O estatuto social do Banco prevê, em seu artigo 17, que o Conselho de<br />

Administração do Banco “reunir-se-á sempre que os interesses sociais o exigirem, por<br />

convocação do seu Presidente ou de qualquer um dos seus membros, e<br />

independentemente de convocação se todos os seus membros estiverem presentes,<br />

instalando-se e deliberando validamente com a presença da maioria de seus<br />

membros”. Ao longo do tempo, as reuniões do Conselho de Administração do Banco<br />

foram realizadas nas datas abaixo indicadas.<br />

2008 2009 2010 2011 2012 2013<br />

28/01/2008 09/01/2009 05/01/2010 15/02/2011 15/02/2012 20/02/2013<br />

13/02/2008 13/02/2009 09/02/2010 15/03/2011 15/02/2012 12/03/2013<br />

19/02/2008 18/02/2009 09/03/2010 24/03/2011 09/03/2012 08/05/2013<br />

29/02/2008 19/02/2009 11/03/2010 29/04/2011 30/03/2012 11/06/2013<br />

10/03/2008 12/03/2009 22/04/2010 09/05/2011 30/04/2012 14/08/2013<br />

31/03/2008 24/03/2009 06/05/2010 10/06/2011 10/05/2012 26/08/2013<br />

07/05/2008 08/05/2009 09/06/2010 06/07/2011 10/05/2012<br />

29/05/2008 29/06/2009 09/08/2010 09/08/2011 10/05/2012<br />

30/06/2008 05/08/2009 09/09/2010 07/11/2011 08/06/2012<br />

25/08/2008 17/08/2009 18/10/2010 11/11/2011 13/08/2012<br />

11/09/2008 18/09/2009 09/11/2010 09/12/2011 10/09/2012<br />

22/10/2008 21/09/2009 06/12/2010 15/10/2012<br />

10/11/2008 28/09/2009 09/12/2010 12/11/2012<br />

09/12/2008 06/10/2009 10/12/2012<br />

29/12/2008 16/10/2009<br />

23/10/2009<br />

09/11/2009<br />

28/12/2009<br />

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12.4 - Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração<br />

b) se existirem, as disposições do acordo de acionistas que estabeleçam<br />

restrição ou vinculação ao exercício do direito de voto de membros do conselho<br />

O Banco celebrou acordo de acionistas em 15 de dezembro de 2003, bem<br />

como seu primeiro aditivo em 10 de maio de 2007. Nos termos de tal acordo, os<br />

membros do Conselho de Administração do Banco, indicados pelos acionistas que<br />

celebraram o acordo, nas deliberações que forem de sua competência, deverão votar<br />

necessariamente em bloco e em estrita observância às deliberações que forem<br />

tomadas em reunião prévia dos acionistas.<br />

c) regras de identificação e administração de conflitos de interesses<br />

Não há regras de identificação de conflitos de interesses identificadas pelo<br />

Banco para a administração de conflitos de interesses. A Lei das Sociedades por<br />

Ações determina que os membros do Conselho de Administração se encontram<br />

proibidos de votar em qualquer assembléia ou reunião do Conselho de Administração<br />

ou de atuar em qualquer operação ou negócios nos quais detenha interesses<br />

conflitantes com os do Banco.<br />

Adicionalmente, de acordo com o Estatuto Social do Banco, seus acionistas,<br />

administradores e membros do Conselho Fiscal (quando instalado) obrigam-se a<br />

resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa<br />

surgir entre eles, nos termos do Regulamento da Câmara de Arbitragem, relacionada<br />

ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e<br />

seus efeitos, das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, no Estatuto<br />

Social, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do<br />

Brasil e pela CVM, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do<br />

mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do Nível 1,<br />

do Regulamento da Câmara de Arbitragem e do Contrato de Adoção de Práticas<br />

Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 1.<br />

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12.5 - Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de<br />

arbitragem<br />

De acordo com o Artigo 59 do Estatuto Social do Banco, o Banco, seus<br />

acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal<br />

(quando instalado)<br />

obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou<br />

controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em especial, da<br />

aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições<br />

contidas no Contrato de Adesão a Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa<br />

Nível 1, no Regulamento de Listagem, no Regulamento de Arbitragem da Câmara de<br />

Arbitragem do Mercado instituída pela BM&FBOVESPA, neste Estatuto Social, nas<br />

disposições da Lei das Sociedades por Ações, nas normas editadas pelo Conselho<br />

Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil ou pela CVM, nos regulamentos da<br />

BM&FBOVESPA e nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de<br />

capitais em geral, perante a Câmara de Arbitragem do Mercado, nos termos de seu<br />

Regulamento de Arbitragem.<br />

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12.6 / 8 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal<br />

Nome Idade Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato<br />

CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador<br />

Outros cargos e funções exercidas no emissor<br />

Carlos José Roque 49 Pertence apenas à Diretoria 05/05/2014 1º RCA após AGO de 2016<br />

030.077.138-03 Contador Diretor Executivo de Controladoria Não<br />

Não possui outros cargos na Companhia.<br />

Francisco Edênio Barbosa Nobre 51 Pertence apenas à Diretoria 05/05/2014 1º RCA após AGO de 2016<br />

144.748.083-04 Advogado Diretor Executivo da área Administrativa Não<br />

Não possui outros cargos na Companhia.<br />

José Adauto Bezerra Junior 50 Pertence apenas à Diretoria 05/05/2014 1ª RCA após AGO de 2016<br />

245.644.941-04 Administrador de Empresas 11 - Diretor Vice Presidente/ Superintendente Não<br />

Não possui outros cargos na Companhia.<br />

MILTO BARDINI 65 Pertence apenas à Diretoria 05/05/2014 1ª RCA após AGO de 2016<br />

011.171.488-58 Bancário 12 - Diretor de Relações com Investidores Não<br />

Diretor Vice-Presidente<br />

Sérgio da Silva Bezerra de Menezes 52 Pertence apenas à Diretoria 05/05/2014 1ª RCA após AGO de 2016<br />

220.283.153-34 Médico Diretor Executivo Não<br />

Não possui outros Cargos na Companhia.<br />

Paulo Celso Del Ciampo 62 Pertence apenas à Diretoria 05/05/2014 1ª RCA após AGO de 2016<br />

369.287.638-68 Adminsitrador de Empresas 11 - Diretor Vice Presidente/ Superintendente Não<br />

Não possui outros cargos na Companhia.<br />

Francisco Humberto Bezerra 86 Pertence apenas ao Conselho de Administração 15/04/2013 02 anos<br />

002.022.743-49 Empresário 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 14/06/2013 Sim<br />

Não possui outros cargos.<br />

José Adauto Bezerra 86 Pertence apenas ao Conselho de Administração 15/04/2013 02 anos<br />

002.018.393-34 Empresário 20 - Presidente do Conselho de Administração 14/06/2013 Não<br />

Não possui outros cargos.<br />

Daniel Joseph McQuoid 55 Pertence apenas ao Conselho de Administração 15/04/2013 02 anos<br />

010.372.528-88 Economista 27 - Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 14/06/2013 Não<br />

Não possui outros cargos.<br />

Heraldo Gilberto de Oliveira 49 Pertence apenas ao Conselho de Administração 15/04/2013 02 anos<br />

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12.6 / 8 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal<br />

Nome Idade Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato<br />

CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador<br />

Outros cargos e funções exercidas no emissor<br />

454.094.479-72 contador 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 14/06/2013 Não<br />

Membro representante dos minoritarios.<br />

Jose Bezerra de Menezes 55 Pertence à Diretoria e ao Conselho de Administração 05/05/2014 1ª RCA após AGO de 2016<br />

122.644.233-15 Engenheiro Civil 33 - Conselheiro(Efetivo) e Dir. Presidente Sim<br />

É membro do Conselho de Administração da Companhia.<br />

Khalil Kfouri 60 Conselho Fiscal 30/04/2014 1 ano, até a AGO 2015<br />

566.555.508-82 Advogado 43 - C.F.(Efetivo)Eleito p/Controlador Sim<br />

Não possui outros cargos na companhia.<br />

Mario Ayres da Silva Filho 57 Conselho Fiscal 30/04/2014 1 ano, até a AGO 2015<br />

001.121.118-07 Economista 46 - C.F.(Suplent)Eleito p/Controlador Sim<br />

Não possui outros cargos na companhia.<br />

Luiz Antonio Beretta Novaes 58 Conselho Fiscal 30/04/2014 1 ano, até a AGO 2015<br />

915.579.098-49 Advogado 43 - C.F.(Efetivo)Eleito p/Controlador Sim<br />

Não possui outros cargos na companhia.<br />

Reny José Ferreira Vigano 74 Conselho Fiscal 30/04/2014 1 ano, até a AGO 2015<br />

279.193.828-15 Advogado e Contador 46 - C.F.(Suplent)Eleito p/Controlador Sim<br />

Não possui outros cargos na companhia.<br />

Sergio Marubayashi 61 Conselho Fiscal 30/04/2014 1 ano, até a AGO 2015<br />

948.930.718-15 Economista 44 - C.F.(Efetivo)Eleito p/preferencialistas Não<br />

Não possui outros cargos na companhia.<br />

Aloisio Macario Ferreira 53 Conselho Fiscal 30/04/2014 1 ano, até a AGO 2015<br />

540.678.557-53 Contador 47 - C.F.(Suplent)Eleito p/preferencialistas Não<br />

Não possui outros cargos na companhia.<br />

Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações<br />

Carlos José Roque - 030.077.138-03<br />

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É Diretor Executivo do Banco desde 2003. Antes disso, ocupou os cargos de Controller Executivo do BICBANCO (2002-2003); Gerente Geral de Controladoria do Banco Cidade S.A. (1992-2002). É graduado em<br />

Ciências Contábeis pelas Faculdades Tibiriçá e possui MBA em Controladoria pela Universidade de São Paulo – USP. <br />

O Sr. Carlos José Roque, declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo<br />

administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou<br />

comercial.<br />

Eleição em processo de homologação no Banco Central do Brasil.<br />

Francisco Edênio Barbosa Nobre - 144.748.083-04<br />

É Diretor Executivo do Banco desde 2003. Antes disso, ocupou os cargos de Administrador Executivo (1997-2003), Gerente e Superintendente (1990-1996). É funcionário do Banco desde 1979. É graduado em Direito<br />

pela Universidade de Fortaleza e Pós- Graduado em Administração com ênfase em Recursos Humanos pela Universidade Estadual do Ceará.<br />

O Sr. Francisco Edênio Barbosa Nobre, Diretor Executivo, declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou<br />

aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de<br />

qualquer atividade profissional ou comercial.<br />

Eleição em processo de homologação no Banco Central do Brasil.<br />

José Adauto Bezerra Junior - 245.644.941-04<br />

É Vice-Presidente Geral do Banco desde 1996. Antes disso, ocupou os cargos de Diretor Executivo (1987-1996), Superintendente (1984-1987), Diretor (1983-1984), Assistente Administrativo (1982-1983) e Estagiário<br />

(1981-1982) do Banco. Cursou Administração de Empresas pela Universidade de Fortaleza.<br />

O Sr. José Adauto Bezerra Júnior, Vice-Presidente Geral do Banco, declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma<br />

condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para<br />

a prática de qualquer atividade profissional ou comercial.<br />

Eleição em processo de homologação no Banco Central do Brasil.<br />

MILTO BARDINI - 011.171.488-58<br />

É Vice-Presidente Executivo do Banco desde 2002 e Diretor de Relações com Investidores desde 2007. Dedicou sua carreira profissional à atividade bancária, tendo assumido funções executivas no Banco Europeu<br />

para a América Latina (1977-1988), no Sudameris (1988- 1997), no BMC (1997-2000), no Bandeirantes – CGD (2000-2001). Foi Presidente da ABBC de 2006 a 2008. É graduado em Ciências Políticas e Sociais pela<br />

Universidade de Louvain, Bélgica (1971).<br />

O Sr. Milto Bardini, Vice-Presidente do Banco desde janeiro de 2002 e Diretor de Relações com Investidores, declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma<br />

condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a<br />

suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial.<br />

Eleição em processo de homologação no Banco Central do Brasil.<br />

Sérgio da Silva Bezerra de Menezes - 220.283.153-34<br />

É Diretor Executivo desde 2003 e foi membro do Conselho de Administração de 1992 a 2003. Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Ceará em 1985, possui MBA em Administração pela BSP (Business<br />

School of São Paulo), Pós-Graduação em Finanças pelo Baruch College of New York – USA e cursou Programa Desenvolvimento de Executivos – USP e Estratégias de Operações nos Mercados Financeiros – BM&F.<br />

O Sr. Sérgio da Silva Bezerra de Menezes, Diretor Executivo, declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou<br />

aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de<br />

qualquer atividade profissional ou comercial.<br />

Eleição em processo de homologação no Banco central do Brasil.<br />

Paulo Celso Del Ciampo - 369.287.638-68<br />

É Vice-Presidente Executivo desde Junho de 2008 e Diretor da Divisão Internacional do Banco desde 1998. Antes disso, ocupou o cargo de Diretor de Câmbio do Banco Fenícia S.A. (1996-1998); Diretor Administrativo<br />

Residente do Banco Banespa Internacional S.A. (subsidiária do Banco do Estado de São Paulo S.A.) em Luxemburgo, (1993-1995); Gerente Geral do Banco do Estado de São Paulo S.A., Agência Londres - Inglaterra<br />

(1992-1993); Head do Departamento de Câmbio e Operações Internacionais do Banco do Estado de São Paulo S.A. (1983-1992). É graduado em Economia pela Faculdade de Ciências Econômicas de São João da<br />

Boa Vista e Engenharia Civil pela FESP - Faculdade de Engenharia de São Paulo.<br />

O Sr. Paulo Celso Del Ciampo, Vice-Presidente do Banco, declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou<br />

aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de<br />

qualquer atividade profissional ou comercial.<br />

Eleição em processo de homologação no Bacen Central do Brasil.<br />

Francisco Humberto Bezerra - 002.022.743-49<br />

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Eleito Conselheiro em 2009, foi Vice-Presidente do Conselho de Administração, durante o período de 2007 a 2009 e entre 1992 e 2003 e Presidente do Banco entre 1981 e 1996. Além disso, foi Secretário de Estado<br />

de Assuntos Municipais de Fortaleza entre 1975 e 1978; Deputado Federal entre 1975 e 1979; Vice-Governador do Estado do Ceará entre 1971 e 1974; Deputado Federal entre 1966 e 1971, Prefeito de Juazeiro do<br />

Norte entre 1963 e 1966 e Oficial das forças armadas entre 1949 e 1967. É graduado pela Academia Militar das Agulhas Negras.<br />

O Sr. Francisco Humberto Bezerra, membro do Conselho de Administração do Banco, reeleito em 29 de julho de 2011, declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de<br />

nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse<br />

por efeito à suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial.<br />

José Adauto Bezerra - 002.018.393-34<br />

Eleito Presidente do Conselho de Administração em 2009, exerceu o mesmo cargo entre 2007 e 2009 e de 1991 a 2003 e foi Vice Presidente executivo do Banco entre 1987 e 1996. Além desses cargos, foi<br />

Superintendente da Superintendência de Desenvolvimento da Região Nordeste ("SUDENE"), no período de 1990 a 1991, Vice-Governador do Estado do Ceará de 1983 a 1986; Governador do Estado do Ceará de<br />

1975 e 1978; Deputado Federal de 1979 a 1982; Deputado pelo Estado do Ceará e Presidente da Assembléia Legislativa entre 1958 e 1974 e Oficial das forças armadas no período de 1949 a 1967. É graduado pela<br />

Academia Militar das Agulhas Negras, é graduado pela Academia Militar das Agulhas Negras. <br />

O Sr. José Adauto Bezerra, Presidente do Conselho de Administração do Banco, reeleito em 29 de julho de 2011, declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de<br />

nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse<br />

por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial.<br />

Daniel Joseph McQuoid - 010.372.528-88<br />

Eleito conselheiro independente em 25 de maio de 2010. Desenvolveu carreira internacional durante 24 anos no Bank of America, exercendo o cargo de Country Manager para o Brasil e onde foi Diretor Presidente no<br />

período de 1999 a 2002. Em 2004 foi co-fundador da Capitania Advisors empresa especializada em assessoria econômico-financeira estratégica e de gestão de riscos financeiros. No período de 2005 a 2007, foi Vice-<br />

Presidente e membro do Comitê Executivo do BankBoston no Brasil. De 2007 a 2009 foi Vice Presidente e membro do Comitê Executivo da JHSF Participações S.A., empresa do setor imobiliário brasileiro, tendo<br />

participado do IPO da empresa em Abril de 2007. Até 30 de abril de 2010, foi membro do Conselho de Administração do Banco Standard de Investimentos. É graduado em Economia pela Universidade da Califórnia<br />

(UCLA), pós-graduado em finanças pela Andersen School – UCLA e pós-graduado em gestão estratégica pela Universidade de Stanford – Califórnia. <br />

O Sr. Daniel Joseph McQuoid, membro independente do Conselho de Administração do Banco, eleito em 29 de julho de 2011, declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos<br />

efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa,<br />

que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial.<br />

Heraldo Gilberto de Oliveira - 454.094.479-72<br />

Graduou-se em Ciências Contábeis e em Administração de Empresas, é Mestre em Contabilidade e Controladoria pela FEA-USP – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade. Foi membro do Conselho de<br />

Administração e Coordenador do Comitê de Auditoria do Banco Nossa Caixa S/A. Desde 2009 é Presidente do Comitê de Auditoria (membro especialista em contabilidade e finanças) do Banco Industrial e Comercial<br />

S.A e Membro do Conselho de Administração e do Comitê de Auditoria da Sabesp também atual como consultor nas áreas contábil e societária.<br />

Jose Bezerra de Menezes - 122.644.233-15<br />

É Diretor Presidente do Banco desde 1996. Antes disso, ocupou os cargos de Vice-Presidente executivo de (1990-1996), Diretor Financeiro (1985-1990), Superintendente da divisão financeira (1983-1985) e Gerente<br />

Financeiro (1980-1983) do Banco. É graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Ceará. <br />

O Sr. José Bezerra de Menezes, Diretor Presidente e membro do Conselho de Administração do Banco, declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma<br />

condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito à<br />

suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial.<br />

Eleição em processo de homologação no Banco centralmdo Brasil.<br />

Khalil Kfouri - 566.555.508-82<br />

Graduou-se em Direito pela Universidade Integrada de Guarulhos. Carreira profissional de 45 anos no sistema financeiro, onde trabalhou nos seguintes Bancos: Banco Unibanco, Banco Geral do Comércio, Banco<br />

Hispano Americano (atual Banco Santander), Banco BMC e Banco Industrial e Comercial S.A atuou como Membro do Conselho de Administração do Fundo de Investimento G5 Elite.<br />

Eleição em processo de homologação no Banco Central do Brasil.<br />

Mario Ayres da Silva Filho - 001.121.118-07<br />

Mário Ayres da Silva Filho (Eleito suplente do Conselho Fiscal em 2013). Brasileiro, 57 anos, casado. Desde fevereiro de 2013 é consultor na Solve Consultoria. Possui mais de 20 anos de experiência profissional no<br />

sistema financeiro, com atuação nas áreas de crédito, investimento e comercial em diversos bancos, como Banco Industrial e Comercial S.A., Banco ABC-Brasil, Banco Fibra, Banco Boavista, Banco Safra, Banco<br />

Nacional e Banco Auxiliar. Possui formação em Economia.<br />

Eleição em processo de homologação no Banco Central do Brasil.<br />

Luiz Antonio Beretta Novaes - 915.579.098-49<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

Advogado formado pela Universidade Pontificia Catolica de São Paulo - PUC, possui 30 anos como advogado empresarial, através de escritório próprio com especialização em direito empresarial e societario.<br />

Eleição em processo de homologação no Banco Central do Brasil.<br />

Reny José Ferreira Vigano - 279.193.828-15<br />

Advogado e Contador com experiencia de 45 anos no sistema financeiro.<br />

Eleição em processo de homologação no Banco Central do Brasil.<br />

Sergio Marubayashi - 948.930.718-15<br />

Experiência profissional de mais de 30 anos na área bancária, em análise e concessão de crédito nos Bancos Industrial e Comercial S.A., e Safra S.A., e na Cooperativa de Crédito Rural Sul Brasil S.A., graduado em<br />

Ciências Econômicas pela Universidade Mackenzie, especialização em Análise de Crédito pela Price Waterhouse.<br />

Eleição em processo de homologação no Banco Central do Brasil.<br />

Aloisio Macario Ferreira - 540.678.557-53<br />

Bacharel em Ciência Contábeis pela UnB, com MBA em Gestão de Bancos Comerciais e de Investimento - Citibank-EUA; MBA em Modelagem Avançada de Avaliação de Empresas pela FUNCEFET-RJ e MBA em<br />

Previdência Complementar pela COPPE-UFRJ / Instituto IDEAS. Tabalhou 16 anos o Banco do Brasil, 5 anos na BB-DTVM e 12 anos na PREVI - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil. Nesses<br />

anos, atuou intensamente nas áreas de Análise Macroeconômica e de Empresas, Renegociação de Dívidas e Reestruturação de Negócios, Previdência e Governança Corporativa. Participou dos Conselhos de<br />

Adminsitração e Fiscal de algumas companhias abertas brasileiras, dentre elas: Ambev, CPFL Energia e Brasil Telecom Participações. Possui certificações do IBGC para atuar em conselhos de adminsitração e em<br />

conselhos fiscais. Atualmente é Coordenador do IBGC - Instituito Brasileiro de Governança Corporativa - Capítulo RIO, Conselheiro de Administração da Usiminas, Conselheiro Fiscal da Guarani e Conselheiro Fiscal<br />

da Cultura Inglesa. Especialista em Governança Corporativa, assessorou projetos de ofertas públicas de ações no Brasil e no exterior, tendo ainda atuado em diversos comitês de assessoramento a conselhos de<br />

administração, tais como: de Auditoria; de Remuneração; de Governança Corporativa; Estratégico, etc. Também foi representante de grupo controlador em reuniões prévias de acionistas.<br />

Eleição em processo de homologação no Banco Central do Brasil.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

12.7 - Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração<br />

Nome Tipo comitê Cargo ocupado Profissão Data eleição Prazo mandato<br />

CPF Descrição outros comitês Descrição outros cargos ocupados Idade Data posse<br />

Outros cargos/funções exercidas no emissor<br />

Carlos Eduardo Sampaio Lofrano Comitê de Auditoria Membro do Comitê (Efetivo) Economista 15/02/2012 1ª RCA apos AGE de<br />

2013.<br />

066.267.421-91 61 04/04/2012<br />

Naõ possui outros cargos na companhia<br />

Experiência Profissional / Declaração de Eventuais Condenações<br />

É Membro do Comitê de Auditoria do Banco desde 2009. Antes disso ocupou o cargo de Consultor da Bolsa de Mercadorias &<br />

Futuros, atual BM&FBovespa S.A. e de Diretor do Banco BMF, atual Banco BM&FBovespa S.A. (2003-2009); e diversos cargos<br />

na qualidade de funcionário do Banco Central do Brasil (1982-2003). É graduado em Economia pela Universidade de Brasília -<br />

UNB.<br />

<br />

I – não está impedido por lei especial, nem condenado por crime falimentar, de sonegação fiscal, de prevaricação, de corrupção<br />

ativa ou passiva, de concussão, de peculato, contra a economia popular, a fé pública, a propriedade ou o Sistema Financeiro<br />

Nacional, ou condenado a pena criminal que vede o acesso a cargos públicos;<br />

II – não está declarado inabilitado ou suspenso para o exercício de cargos de conselheiro fiscal, de conselheiro de<br />

administração, de diretor ou de sócio-administrador nas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar<br />

pelo Banco Central do Brasil, ou em entidades de previdência complementar, sociedades seguradoras, sociedades de<br />

capitalização, companhias abertas ou entidades sujeitas à supervisão da Comissão de Valores Mobiliários;<br />

III – não responde, nem qualquer sociedade da qual seja controlador ou administrador, por protesto de títulos, cobranças<br />

judiciais, emissão de cheques sem fundos, inadimplemento de obrigações e outras ocorrências ou circunstâncias análogas;<br />

IV – não está declarado falido ou insolvente;<br />

V – não controlou ou administrou, nos dois anos que antecedem a eleição ou nomeação, firma ou sociedade objeto de<br />

declaração de insolvência, liquidação, intervenção, falência ou recuperação judicial;<br />

VI – não responde, nem qualquer sociedade da qual tenha sido controlador ou administrador à época dos fatos, por processo<br />

crime, inquérito policial e outras ocorrências ou circunstâncias análogas; e<br />

VII ¬– não responde por processo judicial ou administrativo que tenha relação com o Sistema Financeiro Nacional e outras<br />

ocorrências ou circunstâncias análogas.<br />

Heraldo Gilberto de Oliveira Comitê de Auditoria Presidente do Comitê Contador 15/02/2012 1ª RCA apos AGE de<br />

2013<br />

454.094.479-72 48 04/04/2012<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

12.7 - Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração<br />

Nome Tipo comitê Cargo ocupado Profissão Data eleição Prazo mandato<br />

CPF Descrição outros comitês Descrição outros cargos ocupados Idade Data posse<br />

Outros cargos/funções exercidas no emissor<br />

Não possui outros cargos na companhia<br />

Experiência Profissional / Declaração de Eventuais Condenações<br />

Eleito Conselheiro Independente em 2013 e Presidente do Comitê de Auditoria (membro especialista em contabilidade e<br />

finanças) do Banco desde 2009. Foi membro do Conselho de Administração e Coordenador do Comitê de Auditoria do Banco<br />

Nossa Caixa S/A. Desde 2009 é membro do Conselho de Administração e do Comitê de Auditoria da Sabesp. É consultor nas<br />

áreas contábil e societária. É graduado em Ciências Contábeis e em Administração de Empresas, é Mestre em Contabilidade e<br />

Controladoria pela FEA-USP – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade.<br />

<br />

I – não está impedido por lei especial, nem condenado por crime falimentar, de sonegação fiscal, de prevaricação, de corrupção<br />

ativa ou passiva, de concussão, de peculato, contra a economia popular, a fé pública, a propriedade ou o Sistema Financeiro<br />

Nacional, ou condenado a pena criminal que vede o acesso a cargos públicos;<br />

II – não está declarado inabilitado ou suspenso para o exercício de cargos de conselheiro fiscal, de conselheiro de<br />

administração, de diretor ou de sócio-administrador nas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar<br />

pelo Banco Central do Brasil, ou em entidades de previdência complementar, sociedades seguradoras, sociedades de<br />

capitalização, companhias abertas ou entidades sujeitas à supervisão da Comissão de Valores Mobiliários;<br />

III – não responde, nem qualquer sociedade da qual seja controlador ou administrador, por protesto de títulos, cobranças<br />

judiciais, emissão de cheques sem fundos, inadimplemento de obrigações e outras ocorrências ou circunstâncias análogas;<br />

IV – não está declarado falido ou insolvente;<br />

V – não controlou ou administrou, nos dois anos que antecedem a eleição ou nomeação, firma ou sociedade objeto de<br />

declaração de insolvência, liquidação, intervenção, falência ou recuperação judicial;<br />

VI – não responde, nem qualquer sociedade da qual tenha sido controlador ou administrador à época dos fatos, por processo<br />

crime, inquérito policial e outras ocorrências ou circunstâncias análogas; e<br />

VII ¬– não responde por processo judicial ou administrativo que tenha relação com o Sistema Financeiro Nacional e outras<br />

ocorrências ou circunstâncias análogas.<br />

Walter M. Machado de Barros Comitê de Auditoria Membro do Comitê (Efetivo) Contador 15/02/2012 1ª RCA apos AGE de<br />

2013<br />

045.525.048-00 69 04/04/2012<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

12.7 - Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração<br />

Nome Tipo comitê Cargo ocupado Profissão Data eleição Prazo mandato<br />

CPF Descrição outros comitês Descrição outros cargos ocupados Idade Data posse<br />

Outros cargos/funções exercidas no emissor<br />

Naõ possui outros cargos na companhia<br />

Experiência Profissional / Declaração de Eventuais Condenações<br />

É membro do Comitê de Auditoria do Banco, desde 2009. É Conselheiro Fiscal da Anhanguera Educacional Participações S/A,<br />

Conselheiro de Administração, órgão que presidiu em 2008/2011, do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF),<br />

Sócio-Diretor da WMB Consultoria de Gestão Ltda., fundada em 1994. Foi Membro do Comitê de Auditoria do Banco Nossa<br />

Caixa S/A, dos Conselhos Consultivos da ACREFI e do Programa de Certificação de Conselheiros do IBGC, Presidente do<br />

Conselho de Política Econômica da Federação do Comércio do Estado de São Paulo. Ao longo de uma carreira executiva de 25<br />

anos atuou em cargos diretivos em diversas organizações. É graduado em Economia e Ciências Contábeis.<br />

<br />

I – não está impedido por lei especial, nem condenado por crime falimentar, de sonegação fiscal, de prevaricação, de corrupção<br />

ativa ou passiva, de concussão, de peculato, contra a economia popular, a fé pública, a propriedade ou o Sistema Financeiro<br />

Nacional, ou condenado a pena criminal que vede o acesso a cargos públicos;<br />

II – não está declarado inabilitado ou suspenso para o exercício de cargos de conselheiro fiscal, de conselheiro de<br />

administração, de diretor ou de sócio-administrador nas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar<br />

pelo Banco Central do Brasil, ou em entidades de previdência complementar, sociedades seguradoras, sociedades de<br />

capitalização, companhias abertas ou entidades sujeitas à supervisão da Comissão de Valores Mobiliários;<br />

III – não responde, nem qualquer sociedade da qual seja controlador ou administrador, por protesto de títulos, cobranças<br />

judiciais, emissão de cheques sem fundos, inadimplemento de obrigações e outras ocorrências ou circunstâncias análogas;<br />

IV – não está declarado falido ou insolvente;<br />

V – não controlou ou administrou, nos dois anos que antecedem a eleição ou nomeação, firma ou sociedade objeto de<br />

declaração de insolvência, liquidação, intervenção, falência ou recuperação judicial;<br />

VI – não responde, nem qualquer sociedade da qual tenha sido controlador ou administrador à época dos fatos, por processo<br />

crime, inquérito policial e outras ocorrências ou circunstâncias análogas; e<br />

VII ¬– não responde por processo judicial ou administrativo que tenha relação com o Sistema Financeiro Nacional e outras<br />

ocorrências ou circunstâncias análogas.<br />

Carlos Alberto da Silva Cortinhal Comitê de Risco Membro do Comitê (Efetivo) Bancário 05/04/2011 Indeterminado<br />

032.247.508-20 48 05/04/2011<br />

Carlos José Roque Comitê de Risco Membro do Comitê (Efetivo) Contador 05/04/2011 Indeterminado<br />

030.077.138-03 49 05/04/2011<br />

Clovis Bianchini Comitê de Risco Membro do Comitê (Efetivo) Bancário 05/04/2011 Indeterminado<br />

070.868.448-37 48 05/04/2011<br />

José Alberto de Araújo Comitê de Risco Membro do Comitê (Efetivo) Bancário 05/04/2011 Indeterminado<br />

032.838.103-97 63 05/04/2011<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

12.7 - Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração<br />

Nome Tipo comitê Cargo ocupado Profissão Data eleição Prazo mandato<br />

CPF Descrição outros comitês Descrição outros cargos ocupados Idade Data posse<br />

Outros cargos/funções exercidas no emissor<br />

Experiência Profissional / Declaração de Eventuais Condenações<br />

José Carlos Pereira da Silva Comitê de Risco Membro do Comitê (Efetivo) Indeterminado 05/04/2011 Indeterminado<br />

873.787.108-06 53 05/04/2011<br />

Manoel Paulo de Oliveira Comitê de Risco Presidente do Comitê Bancário 05/04/2011 Indeterminado<br />

099.716.328-37 43 05/04/2011<br />

Marcelo de Oliveira Cardoso Comitê de Risco Membro do Comitê (Efetivo) Bancário 05/04/2011 Indeterminado<br />

105.371.318-50 45 05/04/2011<br />

Secretário do Comitê de Risco<br />

Thiago Bressani Palmieri Comitê de Risco Membro do Comitê (Efetivo) Advogado 05/04/2011 Indeterminado<br />

274.733.308-61 34 05/04/2011<br />

Walmir Farias dos Santos Abreu Comitê de Risco Membro do Comitê (Efetivo) Bancário 05/04/2011 Indeterminado<br />

693.832.198-15 56 05/04/2011<br />

Aury Luiz Ermel Comitê Financeiro Membro do Comitê (Efetivo) Administrador de<br />

empresas<br />

877.674.068-49 54 05/04/2011<br />

Executivo de tesouraria<br />

Cláudio Augusto Rotolo Comitê Financeiro Membro do Comitê (Efetivo) Engenheiro 05/04/2011 Indeterminado<br />

052.541.068-67 53 05/04/2011<br />

Membro do Comitê de Riscos, eleito em 05/04/2011, com posse na mesma data.<br />

245.644.941-04 50 05/04/2011<br />

05/04/2011 Indeterminado<br />

José Adauto Bezerra Júnior Comitê Financeiro Membro do Comitê (Efetivo) Empresário 05/04/2011 Indeterminado<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

12.7 - Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração<br />

Nome Tipo comitê Cargo ocupado Profissão Data eleição Prazo mandato<br />

CPF Descrição outros comitês Descrição outros cargos ocupados Idade Data posse<br />

Outros cargos/funções exercidas no emissor<br />

Experiência Profissional / Declaração de Eventuais Condenações<br />

José Bezerra de Menezes Comitê Financeiro Presidente do Comitê Engenheiro Civil 05/04/2011 Indeterminado<br />

122.644.233-15 54 05/04/2011<br />

MILTO BARDINI Comitê Financeiro Membro do Comitê (Efetivo) Bancário 05/04/2011 Indeterminado<br />

011.171.488-58 65 05/04/2011<br />

Diretor Vice-Presidente de Operações e Diretor de Relações com Investidores<br />

Paulo Celso Del Ciampo Comitê Financeiro Membro do Comitê (Efetivo) Administrador de<br />

Empresas<br />

369.287.638-68 62 05/04/2011<br />

05/04/2011 Indeterminado<br />

Francisco Edênio Barbosa Nobre Comitê de Remuneração Membro do Comitê (Suplente) Advogado 30/04/2012 30/04/2014<br />

144.748.083-04 51 30/04/2012<br />

Jose Alberto Araújo Comitê de Remuneração Membro do Comitê (Suplente) bancário 30/04/2012 30/04/2014<br />

032.838.103-97 63 30/04/2012<br />

MILTO BARDINI Comitê de Remuneração Membro do Comitê (Efetivo) Bancário 30/04/2012 30/04/2014<br />

011.171.488-58 65 30/04/2012<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores do emissor, controladas e<br />

controladores<br />

Nome<br />

Cargo<br />

Administrador do emissor ou controlada<br />

Francisco Humberto Bezerra 002.022.743-49 Banco Industrial e Comercial 07.450.604/0001-89 Filho ou Filha (1º grau por consangüinidade)<br />

Conselheiro<br />

Pessoa relacionada<br />

Sérgio da Silva Bezerra de Menezes 220.283.153-34 Banco Industrial e Comercial 07.450.604/0001-89<br />

Diretor Executivo<br />

Observação<br />

O Sr. Francisco Humberto Bezerra é, também, Diretor Vice-Presidente da Gemini Holding S.A., empresa controladora; Presidente do Conselho de Administração da Bic Arrendamento Mercantil S.A.<br />

e Diretor Vice-Presidente da Bic Informática S.A., empresas controladas. O Sr. Sérgio da Silva Bezerra de Menezes é Diretor do Banco Industrial e Comercial S.A.; Diretor da Gemini Holding,<br />

empresa controladora e membro do Conselho de Administração da Bic Arrendamento Mercantil S.A., empresa controlada.<br />

Administrador do emissor ou controlada<br />

José Adauto Bezerra 002.018.393-34 Banco Industrial e Comercial 07.450.604/0001-89 Filho ou Filha (1º grau por consangüinidade)<br />

Presidente do Conselho de Administração<br />

Pessoa relacionada<br />

José Adauto Bezerra Junior 245.644.941-04 Banco Industrial e Comercial 07.450.604/0001-89<br />

Diretor Vice-Presidente<br />

Observação<br />

CPF<br />

Nome empresarial do emissor, controlada ou<br />

controlador<br />

O Sr. José Adauto Bezerra é, também, Diretor Presidente da Gemini Holding, empresa controladora, Vice-Presidente do Conselho de Administração da Bic Arrendamento Mercantil S.A., empresa<br />

controlada. O Sr. José Adauto Bezerra Júnior é Diretor Vice-Presidente do Banco Industrial e Comercial S.A.; Vice Presidente da Primus Holding, empresa controladora; Vice-Presidente da Bic<br />

Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários e da Bic Arrendamento Mercantil S.A. e Diretor da Bic Administradora de Cartões de Crédito, empresas controladas.<br />

CNPJ<br />

Tipo de parentesco com o administrador do<br />

emissor ou controlada<br />

Administrador do emissor ou controlada<br />

Francisco Humberto Bezerra 002.022.743-49 Banco Industrial e Comercial 07.450.604/0001-89 Filho ou Filha (1º grau por consangüinidade)<br />

Conselheiro<br />

Pessoa relacionada<br />

José Bezerra de Menezes 122.644.233-15 Banco Industrial e Comercial 07.450.604/0001-89<br />

Diretor Presidente<br />

Observação<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores do emissor, controladas e<br />

controladores<br />

Nome<br />

Cargo<br />

CPF<br />

Nome empresarial do emissor, controlada ou<br />

controlador<br />

O Sr. Francisco Humberto Bezerra é, também, Diretor Vice-Presidente da Gemini Holding S.A., empresa controladora; Presidente do Conselho de Administração da Bic Arrendamento Mercantil S.A.<br />

e Diretor Vice-Presidente da Bic Informática S.A., empresas controladas. O Sr. José Bezerra de Menezes é Diretor Presidente e membro do Conselho de Administração do Banco Industrial e<br />

Comercial S.A.; Diretor da Gemini Holding S.A. e Diretor Presidente da Primus Holding S.A., empresas controladoras; Diretor Presidente da Bic Arrentamento Mercantil S.A. e da Bic Distribuidora de<br />

Títulos e Valores Mobiliários S.A., empresas controladas.<br />

CNPJ<br />

Tipo de parentesco com o administrador do<br />

emissor ou controlada<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e<br />

controladas, controladores e outros<br />

Justificativa para o não preenchimento do quadro:<br />

Este item não é aplicável à companhia, uma vez que não existem relações de subordinação nas atividades de prestação<br />

de serviços.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

12.11 - Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas<br />

suportadas pelos administradores<br />

O Banco atualmente mantém seguro D&O em favor de seus administradores e dos<br />

administradores de suas subsidiárias, o qual prevê cobertura para o pagamento dos danos<br />

causados a terceiros e ao Banco (ou à respectiva subsidiária) resultantes da prática de atos<br />

danosos por parte dos segurados no exercício de suas funções de administradores.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

12.12 - Outras informações relevantes<br />

Cargos que os membros do Conselho de Administração ocupam no Conselho de<br />

Administração, Conselho Fiscal, Comitês e Órgãos Executivos de outras<br />

Sociedades ou Entidades<br />

José Adauto Bezerra<br />

Presidente do Conselho de Administração<br />

Empresa<br />

Bic Arrendamento Mercantil S.A.<br />

Bic Turismo<br />

Gemini Holding<br />

Cargo<br />

Vice-Presidente do Conselho de Administração<br />

Sócio Administrador<br />

Diretor Presidente<br />

Francisco Humberto Bezerra<br />

Conselheiro<br />

Empresa<br />

Bic Arrendamento Mercantil S.A.<br />

Bic Turismo<br />

Gemini Holding<br />

Cargo<br />

Presidente do Conselho de Administração<br />

Sócio Administrador<br />

Diretor Vice Presidente<br />

José Bezerra de Menezes<br />

Conselheiro<br />

Empresa<br />

Bic Arrendamento Mercantil S.A.<br />

Bic Arrendamento Mercantil S.A.<br />

Bic Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários<br />

Gemini Holding<br />

Primus Holding<br />

Fênix - Cia Securitizadora de Créditos Financeiros<br />

Golden Key Participações e Empreendimentos<br />

Cargo<br />

Conselheiro<br />

Diretor Presidente<br />

Diretor Presidente<br />

Diretor<br />

Presidente<br />

Presidente<br />

Presidente<br />

Daniel Joseph McQuoid<br />

Conselheiro Independente<br />

TreeCorp Investimentos S.A.<br />

TreeCorp Partners Gestão Empresarial Ltda.<br />

MD Invest Participações Ltda.<br />

Presidente do Conselho de Administração<br />

Sócio<br />

Sócio-Diretor<br />

Heraldo Gilberto de Oliveira<br />

Conselheiro<br />

Companhia de Saneamento Básico<br />

Do Estado de São Paulo - SABESP<br />

FIPECAFI – Fundação de Pesquisas Contábeis,<br />

Atuariais e Financeiras<br />

Membro do Conselho de Administração<br />

Coordenador da área de consultoria e professor<br />

nos cursos de MBA<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não<br />

estatutária<br />

13.1. Descrição da política ou prática de remuneração do conselho de<br />

administração, da diretoria estatutária, do conselho fiscal, dos comitês<br />

estatutários e dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração<br />

13.1.a. Objetivos da política ou prática de remuneração<br />

Conforme consta na Política de Remuneração dos Administradores:<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

−<br />

Determinar o modelo de Remuneração de Administradores de forma a<br />

compatibilizá-los com a Política de Gestão de Risco do BICBANCO,<br />

desestimulando comportamentos que elevem a exposição ao risco acima dos<br />

níveis considerados prudentes nas estratégias de curto, médio e longo prazos;<br />

Conciliar os interesses da Instituição Financeira aos dos Administradores<br />

visando o crescimento e lucratividade sustentados da Instituição Financeira, e o<br />

reconhecimento da contribuição dos Administradores para consecução dos<br />

objetivos pretendidos;<br />

Estimular a retenção dos Administradores à Instituição Financeira, ofertando<br />

uma Remuneração vinculada ao desempenho da Instituição;<br />

Fomentar um melhor desempenho da Instituição Financeira e dos interesses<br />

dos acionistas em razão de um maior comprometimento de longo prazo dos<br />

Administradores; e<br />

Incentivar o cumprimento dos padrões e regras de governança corporativa<br />

aplicáveis à Instituição Financeira.<br />

13.1.b. Composição da remuneração, indicando:<br />

13.1.b.i. descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada<br />

um deles<br />

A Remuneração Fixa dos Administradores contempla o recebimento mensal de<br />

honorários, compatíveis com as práticas de mercado.<br />

A Remuneração Variável objetiva compatibilizar a Política de Gestão de Riscos<br />

do BICBANCO com o fomento de comportamentos prudentes para assegurar a<br />

solvência da Instituição Financeira no curto, médio e longo prazos, e, ao<br />

mesmo tempo, conciliar os interesses da Instituição Financeira aos dos<br />

Administradores, visando o crescimento e lucratividade da Instituição<br />

Financeira, com o reconhecimento da contribuição dos Administradores para<br />

consecução dos objetivos pretendidos.<br />

Os honorários (parte fixa da remuneração) são todos reajustados anualmente<br />

com base nos mesmos índices de ajuste das verbas salariais destinadas à<br />

categoria dos Bancários.<br />

O Conselho de Administração define o valor do honorário mensal de cada<br />

componente, bem como aprova os pagamentos de bônus de participação nos<br />

resultados, conforme o desempenho da Organização, respeitados limites<br />

estatutários.<br />

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13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não<br />

estatutária<br />

13.1.b.ii. qual a proporção de cada elemento na remuneração total<br />

A Remuneração Fixa dos Administradores contempla o recebimento mensal de<br />

honorários, compatíveis com as práticas de mercado<br />

A Remuneração Variável será composta de pagamento em espécie e entrega de<br />

Ações, tendo por base condições e Metas preestabelecidas e levando em<br />

consideração os seguintes parâmetros:<br />

−<br />

O seu valor total não deve ultrapassar a Remuneração Global Anual dos<br />

Administradores, conforme fixada em Assembleia Geral;<br />

−<br />

O seu valor total não deve ultrapassar 0,1 (um décimo) dos lucros líquidos do<br />

Exercício Social, prevalecendo sempre o menor o limite.<br />

Item<br />

Remuneração total prevista para o Exercício Social de 2013 - Valores<br />

Anuais<br />

Conselho<br />

Administração<br />

Diretoria<br />

Conselho<br />

Fiscal<br />

Remuneração fixa anual 2.268.000,00 6.114.000,00 - 8.382.000,00<br />

Salário ou pró-labore 2.268.000,00 5.820.000,00 - 8.088.000,00<br />

Benefícios direto e indireto - 294.000,00 - 294.000,00<br />

Participação de resultados - 7.484.402,65 - 7.484.402,65<br />

Total da remuneração 2.268.000,00 13.598.402,65 - 15.866.402,65<br />

Total<br />

Item<br />

Remuneração total para o Exercício Social de 2012 - Valores Anuais<br />

Conselho<br />

Administração<br />

Diretoria<br />

Conselho<br />

Fiscal<br />

Remuneração fixa anual 2.159.918,75 5.821.418,35 - 7.981.337,10<br />

Salário ou pró-labore 2.159.918,75 5.541.418,35 - 7.701.337,10<br />

Benefícios direto e indireto - 280.000,00 - 280.000,00<br />

Participação de resultados - 7.484.402,65 - 7.484.402,65<br />

Total da remuneração 2.159.918,75 13.305.821,00 - 15.465.739,75<br />

Total<br />

Item<br />

Remuneração total para o Exercício Social de 2011 - Valores Anuais<br />

Conselho<br />

Administração<br />

Diretoria<br />

Conselho<br />

Fiscal<br />

Remuneração fixa anual 1.927.584,96 5.092.367,07 - 7.019.952,03<br />

Salário ou pró-labore 1.927.584,96 5.092.367,07 - 7.019.952,03<br />

Remuneração variável - 23.655.986,50 - 23.655.986,50<br />

Bônus - - - -<br />

Total da remuneração 1.927.584,96 28.748.353,57 - 30.675.938,53<br />

Total<br />

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13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não<br />

estatutária<br />

Item<br />

Remuneração total para o Exercício Social de 2010 - Valores Anuais<br />

Conselho<br />

Administração<br />

Diretoria<br />

Conselho<br />

Fiscal<br />

Remuneração fixa anual 1.675.064,51 5.032.180,00 - 6.707.244,51<br />

Salário ou pró-labore 1.675.064,51 5.032.180,00 - 6.707.244,51<br />

Remuneração variável - 28.543.558,62 - 28.543.558,62<br />

Bônus - - - -<br />

Total da remuneração 1.675.064,51 33.575.738,62 - 35.250.803,13<br />

Total<br />

13.1.b.iii. metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da<br />

remuneração<br />

Em conformidade com o Estatuto Social, a remuneração global anual dos<br />

administradores é fixada pela assembleia geral ordinária, tendo em conta as<br />

responsabilidades, o tempo dedicado ao exercício das funções, competências e<br />

reputação dos profissionais, de modo a reconhecer a contribuição de cada um na<br />

obtenção de resultados e performance alcançados.<br />

Conforme política interna, a metodologia de cálculo é a seguinte:<br />

• A Remuneração Variável será paga nos seguintes termos:<br />

− 50% (cinquenta por cento) em espécie e 10% (dez por cento) em Ações, até 30<br />

dias após reunião do Conselho de Administração que aprovará as<br />

demonstrações financeiras e<br />

−<br />

40% (quarenta por cento) em Ações que serão outorgadas na data da promessa<br />

de outorga das Ações, em caráter condicional de comprovação da ocorrência<br />

das metas no futuro, nos termos da Política e seus Anexos, sendo que a efetiva<br />

entrega ocorrerá em cada uma das datas da promessa de Entrega Diferida de<br />

Ações (“Bônus Diferido”), durante 3 exercícios seguintes.<br />

• O Bônus Diferido será pago de forma escalonada, em cada uma das datas da<br />

promessa de Entrega Diferida de Ações, observando a seguinte proporção:<br />

−<br />

−<br />

−<br />

No 1º (primeiro) ano de diferimento = 33% (trinta e três por cento);<br />

No 2º (segundo) ano de diferimento = 33% (trinta e três por cento) e<br />

No 3º (terceiro) ano de diferimento = 34% (trinta e quatro por cento).<br />

13.1.b.iv. razões que justificam a composição da remuneração<br />

Com a edição da Resolução nº 3.921/10 do BACEN, a Companhia adotou uma política<br />

de remuneração compatível com a política de gestão de riscos, de forma a remunerar<br />

seus administradores de acordo com as responsabilidades do cargo, dentro das<br />

práticas de mercado e com objetivo de evitar situações que elevem seus negócios a<br />

exposição ao risco acima dos níveis considerados prudentes nas estratégias de curto,<br />

médio e longo prazo adotadas pela Companhia.”<br />

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13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não<br />

estatutária<br />

13.1.c. principais indicadores de desempenho que são levados em consideração<br />

na determinação de cada elemento da remuneração<br />

Para o Presidente e demais membros estatutários da companhia, a base utilizada é o<br />

lucro liquido, conforme previsão estatutária, não havendo percentual mínimo, pois<br />

baseia-se na existência do lucro contábil e sujeita-se ao limite máximo de 10% do<br />

lucro líquido. Importante ressaltar que este percentual, historicamente, tem se situado<br />

em torno de 6,5% do lucro líquido;<br />

13.1.d. como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos<br />

indicadores de desempenho<br />

Estrutura da remuneração, segundo Politica Interna de Remuneração dos<br />

Administradores:<br />

Remuneração Fixa:<br />

• A Remuneração Fixa dos Administradores contempla o recebimento mensal de<br />

honorários, compatíveis com as práticas de mercado.<br />

Remuneração Variável:<br />

• A Remuneração Variável objetiva compatibilizar a Política de Gestão de Riscos do<br />

BICBANCO com o fomento de comportamentos prudentes para assegurar a<br />

solvência da Instituição Financeira no curto, médio e longo prazos, e, ao mesmo<br />

tempo, conciliar os interesses da Instituição Financeira aos dos Administradores,<br />

visando o crescimento e lucratividade da Instituição Financeira, com o<br />

reconhecimento da contribuição dos Administradores para consecução dos<br />

objetivos pretendidos.<br />

13.1.e. como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do<br />

emissor de curto, médio e longo prazo<br />

As práticas de remuneração adotadas pela Companhia estão alinhadas com medidas<br />

de desempenho do Banco a curto, médio e longo prazo, tendo como principal<br />

indicador o retorno aos acionistas.<br />

13.1.f. existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou<br />

controladores diretos ou indiretos<br />

A subsidiária Sul Financeira S.A. CFI suporta apenas remuneração fixa aos seus<br />

administradores, a qual não esta contemplada na Política de Remuneração dos<br />

Administradores.<br />

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13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não<br />

estatutária<br />

13.1.g. existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência<br />

de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário do<br />

emissor<br />

A companhia não prevê em sua Política de Remuneração dos Administradores este<br />

tipo de remuneração.<br />

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13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal<br />

Remuneração total prevista para o Exercício Social corrente 31/12/2013 - Valores Anuais<br />

Nº de membros 4,00 7,00 5,00 16,00<br />

Remuneração fixa anual<br />

Outros 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Descrição de outras<br />

remunerações fixas<br />

Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total<br />

Salário ou pró-labore 2.268.000,00 5.820.000,00 0,00 8.088.000,00<br />

Benefícios direto e indireto 0,00 294.000,00 0,00 294.000,00<br />

Participações em comitês 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Remuneração variável<br />

Bônus 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Participação de resultados 0,00 7.484.402,65 0,00 7.484.402,65<br />

Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Outros 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Descrição de outras<br />

remunerações variáveis<br />

A Remuneração Variável será<br />

paga nos seguintes termos: -<br />

50% (cinquenta por cento) em<br />

espécie e 10% (dez por cento)<br />

em Ações, até 30 dias após<br />

reunião do Conselho de<br />

Administração que aprovará as<br />

demonstrações financeiras e -<br />

40% (quarenta por cento) em<br />

Ações que serão outorgadas na<br />

data da promessa de outorga<br />

das Ações, em caráter<br />

condicional, nos termos da<br />

Política e seus Anexos, sendo<br />

que a efetiva entrega ocorrerá<br />

em cada uma das datas da<br />

promessa de Entrega Diferida<br />

de Ações (“Bônus Diferido”).<br />

Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Baseada em ações 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Observação<br />

Total da remuneração 2.268.000,00 13.598.402,65 0,00 15.866.402,65<br />

Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2012 - Valores Anuais<br />

Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total<br />

Nº de membros 4,00 7,00 0,00 11,00<br />

Remuneração fixa anual<br />

Salário ou pró-labore 2.081.000,00 5.500.000,00 0,00 7.581.000,00<br />

Benefícios direto e indireto 0,00 280.000,00 0,00 280.000,00<br />

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Participações em comitês 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Outros 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Descrição de outras<br />

remunerações fixas<br />

Remuneração variável<br />

Bônus 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Participação de resultados 0,00 22.000.000,00 0,00 22.000.000,00<br />

Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Outros 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Descrição de outras<br />

remunerações variáveis<br />

Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Baseada em ações 0,00 0,00 0,00 0,00<br />

Observação<br />

A empresa não possui conselho<br />

fiscal instalado para o presente<br />

período.<br />

Total da remuneração 2.081.000,00 27.780.000,00 0,00 29.861.000,00<br />

Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2011 - Valores Anuais<br />

Nº de membros 4,00 7,00 11,00<br />

Remuneração fixa anual<br />

Salário ou pró-labore 1.830.000,00 6.747.800,00 8.577.800,00<br />

Benefícios direto e indireto 0,00 0,00 0,00<br />

Participações em comitês 0,00 0,00 0,00<br />

Outros 0,00 0,00 0,00<br />

Descrição de outras<br />

remunerações fixas<br />

Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total<br />

Remuneração variável<br />

Bônus 0,00 20.422.200,00 20.422.200,00<br />

Participação de resultados 0,00 0,00 0,00<br />

Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00<br />

Comissões 0,00 0,00 0,00<br />

Outros 0,00 0,00 0,00<br />

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Descrição de outras<br />

remunerações variáveis<br />

Pós-emprego 0,00 0,00 0,00<br />

Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00<br />

Baseada em ações 0,00 0,00 0,00<br />

Observação<br />

Total da remuneração 1.830.000,00 27.170.000,00 29.000.000,00<br />

Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2010 - Valores Anuais<br />

Nº de membros 4,00 7,00 11,00<br />

Remuneração fixa anual<br />

Descrição de outras<br />

remunerações fixas<br />

Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total<br />

Salário ou pró-labore 1.830.000,00 6.747.800,00 8.577.800,00<br />

Benefícios direto e indireto 0,00 0,00 0,00<br />

Participações em comitês 0,00 0,00 0,00<br />

Outros 0,00 0,00 0,00<br />

Remuneração variável<br />

Bônus 0,00 20.422.200,00 20.422.200,00<br />

Participação de resultados 0,00 0,00 0,00<br />

Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00<br />

Comissões 0,00 0,00 0,00<br />

Outros 0,00 0,00 0,00<br />

Descrição de outras<br />

remunerações variáveis<br />

A Remuneração Variável será<br />

paga nos seguintes termos: -<br />

50% (cinquenta por cento) em<br />

espécie e 10% (dez por cento)<br />

em Ações, até 30 dias após<br />

reunião do Conselho de<br />

Administração que aprovará as<br />

demonstrações financeiras e -<br />

40% (quarenta por cento) em<br />

Ações que serão outorgadas na<br />

data da promessa de outorga<br />

das Ações, em caráter<br />

condicional, nos termos da<br />

Política e seus Anexos, sendo<br />

que a efetiva entrega ocorrerá<br />

em cada uma das datas da<br />

promessa de Entrega Diferida<br />

de Ações (“Bônus Diferido”).<br />

Pós-emprego 0,00 0,00 0,00<br />

Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00<br />

Baseada em ações 0,00 0,00 0,00<br />

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Observação<br />

Total da remuneração 1.830.000,00 27.170.000,00 29.000.000,00<br />

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13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho<br />

fiscal<br />

Remuneração variável - exercício social encerrado em:<br />

2012<br />

Conselho de<br />

Administração<br />

Diretoria<br />

Membros 4 7 11<br />

Bônus<br />

Valor mínimo previsto no plano de remuneração<br />

Valor máximo previsto no plano de remuneração<br />

Valor previsto no plano de remuneração, caso as<br />

metas estabelecidas fossem atingidas<br />

Valor efetivamente reconhecido no resultado do<br />

exercício social<br />

Participação nos Resultados<br />

Valor mínimo previsto no plano de remuneração<br />

Valor máximo previsto no plano de remuneração<br />

Valor previsto no plano de remuneração, caso as<br />

metas estabelecidas fossem atingidas<br />

Valor efetivamente reconhecido no resultado do<br />

exercício social<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

Total<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$ 22.000.000,00 R$ 22.000.000,00<br />

R$ 7.484.402,65 R$ 7.484.402,65<br />

2011<br />

Conselho de<br />

Administração<br />

Diretoria<br />

Membros 4 7 11<br />

Bônus<br />

Valor mínimo previsto no plano de remuneração<br />

Valor máximo previsto no plano de remuneração<br />

Valor previsto no plano de remuneração, caso as<br />

metas estabelecidas fossem atingidas<br />

Valor efetivamente reconhecido no resultado do<br />

exercício social<br />

Participação nos Resultados<br />

Valor mínimo previsto no plano de remuneração<br />

Valor máximo previsto no plano de remuneração<br />

Não disponível Não disponível<br />

Valor previsto no plano de remuneração, caso as<br />

metas estabelecidas fossem atingidas<br />

Valor efetivamente reconhecido no resultado do<br />

exercício social<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

Total<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$ 20.422.200,00 R$ 20.422.200,00<br />

R$ 23.655.986,50 R$ 23.655.986,50<br />

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13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho<br />

fiscal<br />

2010<br />

Conselho de<br />

Administração<br />

Diretoria<br />

Membros 4 7 11<br />

Bônus<br />

Valor mínimo previsto no plano de remuneração<br />

Valor máximo previsto no plano de remuneração<br />

Valor previsto no plano de remuneração, caso as<br />

metas estabelecidas fossem atingidas<br />

Valor efetivamente reconhecido no resultado do<br />

exercício social<br />

Participação nos Resultados<br />

Valor mínimo previsto no plano de remuneração<br />

Valor máximo previsto no plano de remuneração<br />

Não disponível Não disponível<br />

Valor previsto no plano de remuneração, caso as<br />

metas estabelecidas fossem atingidas<br />

Valor efetivamente reconhecido no resultado do<br />

exercício social<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

Total<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$ 20.422.200,00 R$ 20.422.200,00<br />

R$ 28.543.558,62 R$ 28.543.558,62<br />

Remuneração variável para o exercício social de 2013:<br />

Conselho de<br />

2013<br />

Administração<br />

Diretoria<br />

Membros 4 7 11<br />

Bônus<br />

Valor mínimo previsto no plano de remuneração<br />

Valor máximo previsto no plano de remuneração<br />

Valor previsto no plano de remuneração, caso as<br />

metas estabelecidas fossem atingidas<br />

Valor efetivamente reconhecido no resultado do<br />

exercício social<br />

Participação nos Resultados<br />

Valor mínimo previsto no plano de remuneração<br />

Valor máximo previsto no plano de remuneração<br />

Não disponível Não disponível<br />

Valor previsto no plano de remuneração, caso as<br />

metas estabelecidas fossem atingidas<br />

Valor efetivamente reconhecido no resultado do<br />

exercício social<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

Total<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$ 7.484.402,65 R$ 7.484.402,65<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

R$ 7.484.402,65 R$ 7.484.402,65<br />

R$<br />

-<br />

R$<br />

-<br />

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13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria<br />

estatutária<br />

A Companhia não possui plano de opção de outorga de ações. Em conformidade<br />

com a Resolução nº 3.921/10 do Conselho Monetário Nacional, a partir do ano de 2012<br />

foi instituída a política de remuneração dos administradores que prevê o pagamento de<br />

remuneração variável com base em ações ou instrumentos derivados de ações, que<br />

representa 50% da remuneração variável a ser paga em até 3 anos, aferida com base em<br />

metas de desempenho individuais dos administradores e globais da Companhia.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

13.5 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por<br />

administradores e conselheiros fiscais - por órgão<br />

Segue abaixo a composição acionária da Companhia, segundo o conceito instituído pela<br />

Instrução CVM 358, para a composição dos grupos “Controlador”, “Conselho” e<br />

"Diretoria”.<br />

dez/12<br />

Controlador On Pn<br />

149.066.854 21.806.937<br />

dez/12<br />

Conselho On Pn<br />

1 2.500<br />

dez/12<br />

Diretoria On Pn<br />

8.330.029 2.803.296<br />

Não é possível relacionar o quadro de composição acionária consolidado, elaborado nos<br />

molde da Instrução CVM 358 com o quadro acima, uma vez que nem todas as ações das<br />

empresas controladoras estão em poder de membros do Conselho de Administração ou da<br />

Diretoria.<br />

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13.6 - Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria<br />

estatutária<br />

A Companhia não possui plano de opção de outorga de ações. Em conformidade<br />

com a Resolução nº 3.921/10 do Conselho Monetário Nacional, a partir do ano de 2012<br />

foi instituída a política de remuneração dos administradores que prevê o pagamento de<br />

remuneração variável de 50% com base em ações. Não houve ainda pagamento a título<br />

de remuneração sob a forma de ações em 2013.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

13.7 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e<br />

pela diretoria estatutária<br />

A companhia não possui plano de opção de outorga de ações.<br />

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13.8 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do<br />

conselho de administração e da diretoria estatutária<br />

A companhia não possui plano de outorga de ações.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

13.9 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a<br />

13.8 - Método de precificação do valor das ações e das opções<br />

Não aplicável à companhia.<br />

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13.10 - Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de<br />

administração e aos diretores estatutários<br />

A companhia não confere planos de previdência aos seus administradores.<br />

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13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal<br />

Valores anuais<br />

Diretoria Estatutária Conselho de Administração Conselho Fiscal<br />

31/12/2012 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2012 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2012 31/12/2011 31/12/2010<br />

Nº de membros 7,00 7,00 7,00 4,00 4,00 4,00 0,00 0,00 0,00<br />

Valor da maior<br />

remuneração(Reais)<br />

Valor da menor<br />

remuneração(Reais)<br />

Valor médio da<br />

remuneração(Reais)<br />

1.036.823,33 933.971,39 1.122.352,15 791.768,84 729.936,00 689.238,11 0,00 0,00 0,00<br />

602.218,62 555.935,30 522.706,06 317.900,00 242.302,00 84.092,13 0,00 0,00 0,00<br />

791.631,19 727.481,00 718.882,97 542.702,52 481.896,24 418.766,13 0,00 0,00 0,00<br />

Observação<br />

Diretoria Estatutária<br />

Conselho de Administração<br />

31/12/2010 Foi considerada a quantidade de quatro membros para o calculo para o valor medio da remuneração individual do conselho de administração, tendo em vista a eleição do Sr. Daniel Joseph<br />

McQuoid no período.<br />

Conselho Fiscal<br />

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13.12 - Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de<br />

destituição do cargo ou de aposentadoria<br />

De acordo com a política de remuneração, na hipótese de destituição do<br />

administrador por decisão exclusiva da Companhia, este fará jus ao recebimento de<br />

remuneração variável correspondente aos anos base em que exerceu suas funções na<br />

Companhia.<br />

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13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do<br />

conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores<br />

Mecanismos instituídos para 2013 através da política de remuneração dos<br />

administradores.<br />

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13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por<br />

órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam<br />

A Companhia remunera seus administradores e membros do conselho fiscal<br />

exclusivamente em relação às funções que ocupam e em conformidade com a legislação<br />

societária, não existindo qualquer outra forma de remuneração que seja praticada.<br />

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13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de<br />

controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor<br />

Órgão da Administração 2010 2011 2012<br />

Conselho de Administração R$ 459.600,00 R$ 571.400,00 R$ 613.806,72<br />

Diretoria R$ 0,00 R$ 111.800,00 R$ 154.203,52<br />

Conselho Fiscal R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00<br />

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13.16 - Outras informações relevantes<br />

Não existem outras informações relevantes sobre este item.<br />

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14.1 - Descrição dos recursos humanos<br />

14.1.a<br />

2012 2011 2010<br />

Localização<br />

Geográfica<br />

Al<br />

BA<br />

CE<br />

DF<br />

GO<br />

MA<br />

MG<br />

MT<br />

PA<br />

PB<br />

PE<br />

PI<br />

PR<br />

RJ<br />

RN<br />

RS<br />

SC<br />

SE<br />

Atividade<br />

Desempenhada<br />

Quantidade<br />

de<br />

funcionários<br />

Total da<br />

Localização<br />

Geográfica<br />

Localização<br />

Geográfica<br />

Atividade<br />

Desempenhada<br />

Quantidade<br />

de<br />

funcionários<br />

Total da<br />

Localização<br />

Geográfica<br />

Localização<br />

Geográfica<br />

Atividade<br />

Desempenhada<br />

Back 5<br />

Back 5<br />

Back 5<br />

10 Al<br />

10 Al<br />

Front 5 Front 5 Front 5<br />

Back 6<br />

Back 6<br />

Back 7<br />

16 BA<br />

17 BA<br />

Front 10 Front 11 Front 7<br />

Quantidade<br />

de<br />

funcionários<br />

Back 49<br />

Back 51<br />

Back 49<br />

73 CE<br />

73 CE<br />

Front 24 Front 22 Front 27<br />

Back 8<br />

Back 9<br />

Back 8<br />

14 DF<br />

16 DF<br />

Front 6 Front 7 Front 11<br />

Back 11<br />

Back 11<br />

Back 11<br />

23 GO<br />

24 GO<br />

Front 12 Front 13 Front 18<br />

Back 4<br />

Back 4<br />

Back 4<br />

9 MA<br />

9 MA<br />

Front 5 Front 5 Front 6<br />

Back 8<br />

Back 9<br />

Back 11<br />

27 MG<br />

29 MG<br />

Front 19 Front 20 Front 23<br />

Back 5<br />

Back 5<br />

Back 4<br />

9 MT<br />

9 MT<br />

Front 4 Front 4 Front 5<br />

Back 5<br />

Back 5<br />

Back 5<br />

11 PA<br />

10 PB<br />

Front 6 Front 5 Front 7<br />

Back 4<br />

Back 5<br />

Back 10<br />

8 PB<br />

8 PE<br />

Front 4 Front 3 Front 17<br />

Back 10<br />

Back 12<br />

Back 4<br />

19 PE<br />

24 PI<br />

Front 9 Front 12 Front 6<br />

Back 4<br />

Back 4<br />

Back 8<br />

9 PI<br />

9 PR<br />

Front 5 Front 5 Front 17<br />

Back 11<br />

Back 11<br />

Back 7<br />

26 PR<br />

25 RJ<br />

Front 15 Front 14 Front 14<br />

Back 6<br />

Back 7<br />

Back 5<br />

18 RJ<br />

23 RN<br />

Front 12 Front 16 Front 5<br />

Back 4<br />

Back 5<br />

Back 8<br />

9 RN<br />

10 RS<br />

Front 5 Front 5 Front 17<br />

Back 8<br />

Back 10<br />

Back 12<br />

19 RS<br />

25 SC<br />

Front 11 Front 15 Front 19<br />

Back 16<br />

Back 16<br />

Back 4<br />

33 SC<br />

35 SE<br />

Front 17 Front 19 Front 4<br />

Back 4<br />

Back 5<br />

Back 421<br />

8 SE<br />

9 SP<br />

Front 4 Front 4 Front 110<br />

SP Back 490 579 SP Back 476 566 Total Geral 901<br />

Front 89 Front 90<br />

Total Geral 920 Total Geral 931<br />

Total da<br />

Localização<br />

Geográfica<br />

10<br />

14<br />

76<br />

19<br />

29<br />

10<br />

34<br />

9<br />

12<br />

27<br />

10<br />

25<br />

21<br />

10<br />

25<br />

31<br />

8<br />

531<br />

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14.1 - Descrição dos recursos humanos<br />

14.1.b<br />

Ano<br />

Nr de terceirizados contratados<br />

2012 191<br />

2011 176<br />

2010 154<br />

14.1.c<br />

Índice de rotatividade<br />

2012 14,78%<br />

2011 16,81%<br />

2010 16,11%<br />

14.1.d<br />

Provisão para questões trabalhistas<br />

2012 R$ 15,5 MM<br />

2011 R$ 12,6 MM<br />

2010 R$ 10.9 MM<br />

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14.2 - Alterações relevantes - Recursos humanos<br />

Não ocorreram alterações relevantes em relação aos números divulgados.<br />

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14.3 - Descrição da política de remuneração dos empregados<br />

a) política de salários e remuneração variável<br />

Nosso objetivo é estabelecer uma política de remuneração e benefícios<br />

competitiva e coerente com os objetivos da Organização. Para isso, buscamos através<br />

de um processo transparente reconhecer o desempenho individual e coletivo,<br />

compartilhando os sucessos alcançados com nossos colaboradores.<br />

Visando à manutenção de um quadro de colaboradores qualificados e<br />

satisfeitos, possuímos uma política de remuneração diferenciada para nossos<br />

funcionários. Além de seus salários fixos, o valor adicional de até nove salários<br />

anuais, a título de remuneração variável, levando-se em consideração o alcance de<br />

metas de vendas para àqueles colaboradores da área comercial e, de um até seis<br />

salários anuais, a título de bônus, para os colaboradores da área técnica, após correta<br />

avaliação de seus desempenhos.<br />

Tais benefícios são concedidos semestralmente, observando os resultados<br />

obtidos. Neste mesmo sentido, os colaboradores ocupantes de cargos executivos são<br />

bonificados com uma remuneração variável distinta do salário, conforme regras<br />

periodicamente definidas.<br />

Importante ressaltar que além dos programas de remuneração variável e<br />

bônus, todos os empregados do Banco recebem, anualmente, a título de participação<br />

nos lucros, valores que variam entre 1 e 2,2 salários.<br />

A política de remuneração e incentivos da alta administração – diretoria<br />

executiva é definida de forma global pela Assembléia de Acionistas, e de forma<br />

individual pelo Conselho de Administração, conforme previsão em seus estatutos.<br />

Quanto as políticas de remuneração e incentivo de funcionários chaves, a<br />

diretoria do banco busca, através da área de Recursos Humanos, realizar com<br />

frequência mínima de 6 meses, pesquisas de mercado e, especialmente no seu<br />

mercado de atuação específica, com vistas a estabelecer padrões salariais e<br />

benefícios compatíveis com este mercado de modo que possa estar sempre<br />

atualizado em linha, o que nos garante a manutenção e a retenção dos profissionais<br />

evitando, assim, risco de perda para o mercado.<br />

Acrescente-se, ainda, que o BICBANCO possui políticas próprias de remuneração e<br />

incentivos, entre as quais destacamos as seguintes:<br />

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14.3 - Descrição da política de remuneração dos empregados<br />

<br />

Pagamento de 14 salários/ano, para os níveis gerenciais;<br />

Pagamento de bônus semestrais, que variam de 01 a 03 salários para<br />

profissionais de gerencia e executivos, limitado a 6 salários anuais;<br />

Pagamento de bônus trimestrais para profissionais da área de vendas que<br />

variam de 2,5% a 4% das margens produzidas, limitado a 9 salários anuais;<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Seguros de Vida pessoal e para família;<br />

Automóvel para os níveis de superintendência, executivos e diretoria;<br />

Custeio de curso de formação universitária, pós graduação, mestrado;<br />

Campanhas de vendas e produtividade com premiações;<br />

No tocante a avaliação de desempenho, o BICBANCO ainda não dispõe de<br />

uma estrutura formal de avaliação de desempenho individual.<br />

Entretanto dispomos de mecanismos de avaliação de desempenho<br />

quantitativa, realizada trimestralmente, baseada no método BSC, para os profissionais<br />

da área de vendas, que é um indicativo preciso de produtividade e gerador efetivo de<br />

resultados, por quanto indica os volumes de vendas por produtos, margens de<br />

rentabilidade, custos, etc.<br />

Além disso, semestralmente com vista a distribuição de bônus, as equipes<br />

elegíveis a esta participação, são avaliadas pelos seus gestores principais, e estes<br />

pela diretoria, que fazem as indicações sobre desempenho por mérito, e informam a<br />

área de Recursos Humanos a quem compete verificar e validar os resultados para,<br />

consequentemente viabilizar o pagamento do bônus.<br />

b) política de benefícios<br />

Nosso pacote de benefícios para os funcionários inclui auxílio refeição, auxílio<br />

alimentação, 13ª cesta alimentação, auxílio creche ou babá, auxílio para funcionários<br />

que tem filhos portadores de alguma deficiência física ou mental, auxílio funeral, ajuda<br />

para deslocamento noturno, vale transporte, complemento de auxílio doença<br />

previdenciário/acidentário, seguro de vida em grupo, seguro educação, seguro de vida<br />

e invalidez para caixas, seguro de vida executivo opcional, assistência médica,<br />

assistência odontológica opcional, extensíveis aos dependentes, inclusive em relações<br />

homo afetivas estáveis, auxílio financeiro, auxílio moradia, financiamento de imóveis,<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

14.3 - Descrição da política de remuneração dos empregados<br />

plano de assistência funerária, adicional noturno, prorrogação de licença maternidade<br />

para 6 meses, convênio com redes de farmácias, parcerias com escolas de idiomas,<br />

restaurantes e academias e verba para recolocação profissional.<br />

c) características dos planos de remuneração baseados em ações dos<br />

empregados não-administradores.<br />

O Banco não possui plano de remuneração a empregados não-administradores<br />

baseado em ações.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

14.4 - Descrição das relações entre o emissor e sindicatos<br />

Para Garantir o direito à liberdade sindical na instituição, o Banco acata os dispositivos<br />

da Convenção Coletiva de Trabalho, previstas nas cláusulas 36ª, 37ª e 38ª, a seguir<br />

transcritas:<br />

36ª – Frequência livre do dirigente sindical;<br />

37ª – Disponibilidade de acesso a representantes do Sindicato às dependências do<br />

Banco, inclusive para comunicar assuntos de interesse dos funcionários; e<br />

38ª – O Banco atua como facilitador para a realização de campanhas de<br />

sindicalização nas dependências do Banco.<br />

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15.1 / 15.2 - Posição acionária<br />

Acionista<br />

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração<br />

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %<br />

Detalhamento por classes de ações (Unidades)<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

Francisco Deusmar de Queiros<br />

024.922.883-15 brasileiro Não Não<br />

551.600 0,344305% 10.000.000 10,787866% 10.551.600 4,172183%<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000%<br />

Geração L Par Fundo de Invetimento em Ações<br />

08.935.128/0001-59 Não Não 24/10/2012<br />

0 0,000000% 8.459.900 9,126427% 8.459.900 3,345109%<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000%<br />

Sérgio da Silva Bezerra de Menezes<br />

220.283.153-34 Brasileiro-SP Sim Sim<br />

8.330.029 5,199547% 2.822.309 3,044669% 11.152.338 4,409720%<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000%<br />

Daniel Joseph McQuoid<br />

010.372.528-88 Sim Sim<br />

1 0,000001% 2.500 0,002697% 2.501 0,000989%<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000%<br />

Gemini Holding S.A.<br />

05.887.456/0001-39 Brasileira-CE Sim Sim 12/03/2009<br />

74.472.265 46,485074% 2.323.072 2,506099% 76.795.337 30,365462%<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000%<br />

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15.1 / 15.2 - Posição acionária<br />

Acionista<br />

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração<br />

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %<br />

Detalhamento por classes de ações (Unidades)<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

Bic Corretora de Câmbio e Valores S.A.<br />

07.700.131/0001-20 Brasileira-CE Sim Sim 12/03/2009<br />

27.327.003 17,057327% 1.228.610 1,325408% 28.555.613 11,291107%<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000%<br />

Goldman Sachs Internacional<br />

05.479.103/0001-08 Não Não 24/10/2012<br />

1 0,000001% 10.602.568 11,437909% 10.602.569 4,192337%<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000%<br />

Norma da Silva Bezerra<br />

256.890.373-20 Brasileira-CE Não Não<br />

1.951 0,001218% 0 0,000000% 1.951 0,000771%<br />

José Adauto Bezerra Junior<br />

245.644.941-04 Brasileiro-SP Sim Sim<br />

8.330.029 5,199547% 2.945.008 3,177035% 11.275.037 4,458236%<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000%<br />

Carlos José Roque<br />

030.077.138-03 brasileiro-SE Não Não<br />

0 0,000000% 13.581 0,014651% 13.581 0,005370%<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000%<br />

PÁGINA: 241 de 294


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15.1 / 15.2 - Posição acionária<br />

Acionista<br />

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração<br />

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %<br />

Detalhamento por classes de ações (Unidades)<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

Francisco Edênio Barbosa Nobre<br />

144.748.083-04 brasileiro-SP Não Não<br />

0 0,000000% 13.581 0,014651% 13.581 0,005370%<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000%<br />

José Bezerra de Menezes<br />

122.644.233-15 Brasileiro-SP Sim Sim<br />

27.766.758 17,331819% 9.831.841 10,606459% 37.598.599 14,866773%<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000%<br />

Heraldo Gilberto de Oliveira<br />

454.094.479-72 brasileiro-SP Não Não<br />

10 0,000006% 100 0,000108% 110 0,000043%<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000%<br />

José Adauto Bezerra<br />

002.018.393-34 Brasileiro-SP Sim Sim<br />

3.887.347 2,426455% 1.308.204 1,411273% 5.195.551 2,054360%<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000%<br />

Francisco Humberto Bezerra<br />

002.022.743-49 Brasileiro-SP Sim Sim<br />

7.281.501 4,545063% 4.243.538 4,577872% 11.525.039 4,557088%<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000%<br />

PÁGINA: 242 de 294


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15.1 / 15.2 - Posição acionária<br />

Acionista<br />

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração<br />

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %<br />

Detalhamento por classes de ações (Unidades)<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

Paulo Celso Del Ciampo<br />

369.287.638-68 brasileiro-SP Não Não<br />

0 0,000000% 19.013 0,020511% 19.013 0,007518%<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000%<br />

MILTO BARDINI<br />

011.171.488-58 belga Não Não<br />

0 0,000000% 35.310 0,038092% 35.310 0,013962%<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000%<br />

OUTROS<br />

2.258.338 1,409637% 32.141.895 34,674247% 34.400.233 13,602115%<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000%<br />

AÇÕES EM TESOURARIA - Data da última alteração:<br />

0 0,000000% 6.705.706 7,234026% 6.705.706 2,651487%<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000%<br />

TOTAL<br />

160.206.833 100,000000% 92.696.736 100,000000% 252.903.569 100,000000%<br />

PÁGINA: 243 de 294


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15.1 / 15.2 - Posição acionária<br />

CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

ACIONISTA<br />

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração<br />

Detalhamento de ações (Unidades)<br />

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %<br />

CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social<br />

Bic Corretora de Câmbio e Valores S.A. 07.700.131/0001-20<br />

OUTROS<br />

0 0,000000 0 0,000000 0 0,000000<br />

Primus Holding S.A,<br />

06.013.371/0001-94 Brasileira-CE Sim Sim 12/11/2003<br />

93.198.833 100,000000 0 0,000000 93.198.833 100,000000<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0.000000<br />

TOTAL<br />

93.198.833 100,000000 0 0,000000 93.198.833 100,000000<br />

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15.1 / 15.2 - Posição acionária<br />

CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

ACIONISTA<br />

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração<br />

Detalhamento de ações (Unidades)<br />

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %<br />

CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social<br />

Gemini Holding S.A. 05.887.456/0001-39<br />

Francisco Humberto Bezerra<br />

002.022.743-49 Brasileira-CE Sim Não<br />

64.920.569 51,387400 19.090.761 37,667500 84.011.330 47,459300<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000<br />

José Adauto Bezerra<br />

002.018.393-34 Brasileira-CE Sim Não<br />

19.479.940 15,419200 3.885.000 7,665100 23.364.940 13,199200<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000<br />

José Adauto Bezerra Júnior<br />

245.644.941-04 Brasileira-CE Sim Não<br />

19.703.734 15,596400 6.080.046 11,996400 25.783.780 14,565600<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000<br />

José Bezerra de Menezes<br />

122.644.233-15 Brasileira-CE Sim Não<br />

7.365.055 5,829800 19.046.823 37,580800 26.411.878 14,920500<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0,000000<br />

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15.1 / 15.2 - Posição acionária<br />

CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

ACIONISTA<br />

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração<br />

Detalhamento de ações (Unidades)<br />

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %<br />

CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social<br />

Gemini Holding S.A. 05.887.456/0001-39<br />

OUTROS<br />

14.866.141 11,767200 2.579.745 5,090200 17.445.886 9,855400<br />

TOTAL<br />

126.335.439 100,000000 50.682.375 100,000000 177.017.814 100,000000<br />

PÁGINA: 246 de 294


Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

15.1 / 15.2 - Posição acionária<br />

CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

ACIONISTA<br />

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração<br />

Detalhamento de ações (Unidades)<br />

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %<br />

CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social<br />

Primus Holding S.A, 06.013.371/0001-94<br />

Francisco Humberto Bezerra<br />

002.022.743-49 Brasileira-CE Sim Não<br />

11.033.433 26,910000 81 27,000000 11.033.514 26,910000<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0.000000<br />

José Adauto Bezerra Júnior<br />

245.644.941-04 Brasileira-CE Sim Não<br />

14.466.767 35,280000 106 35,333333 14.466.873 35,280000<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0.000000<br />

José Bezerra de Menezes<br />

122.644.233-15 Brasileira-CE Sim Não<br />

15.500.100 37,810000 113 37,666667 15.500.213 37,810000<br />

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %<br />

TOTAL 0 0.000000<br />

OUTROS<br />

0 0,000000 0 0,000000 0 0,000000<br />

TOTAL<br />

41.000.300 100,000000 300 100,000000 41.000.600 100,000000<br />

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15.3 - Distribuição de capital<br />

Data da última assembleia / Data da<br />

última alteração<br />

Quantidade acionistas pessoa física<br />

(Unidades)<br />

Quantidade acionistas pessoa jurídica<br />

(Unidades)<br />

Quantidade investidores institucionais<br />

(Unidades)<br />

15/04/2013<br />

2.163<br />

109<br />

100<br />

Ações em Circulação<br />

Ações em circulação correspondente a todas ações do emissor com exceção das de titularidade do controlador, das pessoas a ele<br />

vinculadas, dos administradores do emissor e das ações mantdas em tesouraria<br />

Quantidade ordinárias (Unidades) 2.809.949 1,753951%<br />

Quantidade preferenciais (Unidades) 61.204.463 66,026557%<br />

Total 64.014.412 25,311787%<br />

PÁGINA: 248 de 294


BICBANCO > RI > Governança Corporativa > Estrutura Acionária<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

15.4 - Organograma dos acionistas<br />

Estrutura Acionária – 30/06/2013<br />

(*) Referem-se aos Conselheiros e Administradores não ligados ao grupo de controle.<br />

Grupo Controlador Bezerra de<br />

Menezes<br />

Estrutura Acionária - 30 de Junho de 2013<br />

(*) Refere-se aos Conselheiros não ligados ao grupo de controle.<br />

(**) Refere-se aos Administradores não ligados ao grupo de controle.<br />

ON % PN % Total %<br />

157.396.883 98,25% 24.702.583 26,65% 182.099.466 72,00%<br />

- Gemini Holding 74.472.265 46,48% 2.323.073 2,51% 76.795.338 30,37%<br />

- BIC Corretora 27.327.003 17,06% 1.228.610 1,32% 28.555.613 11,29%<br />

- Pessoas Físicas e Pessoas<br />

Vinculadas<br />

55.597.615 34,71% 21.150.900 22,82% 76.748.515 30,34%<br />

Conselho de Administração (*) 11 0,00% 2.600 0,00% 2.611 0,00%<br />

Administradores (**) - 0,00% 81.485 0,09% 81.485 0,04%<br />

Acões em Tesouraria - 0,00% 6.705.706 7,23% 6.705.706 2,65%<br />

Ações em Circulação (Free Float) 2.809.939 1,75% 61.204.362 66,03% 64.014.301 25,31%<br />

Total 160.206.833 100,00% 92.696.736 100,00% 252.903.569 100,00%<br />

Última Atualização: 19 de julho de 2013.<br />

http://www5.<strong>bicbanco</strong>.com.br/port/governanca/acionaria.asp<br />

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31/7/2013


Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja<br />

parte<br />

Em 12 de dezembro de 2012, os acionistas Gemini Holding S.A., BIC Corretora<br />

de Câmbio e Valores S.A., Francisco Humberto Bezerra, José Adauto Bezerra, José<br />

Bezerra de Menezes e José Adauto Bezerra Junior, com a interveniência anuência do<br />

Banco, celebraram o Acordo de Acionistas do Banco, com o objetivo de regular o<br />

exercício do direito de voto e a transferência de ações de emissão do Banco, conforme<br />

abaixo descrito:<br />

Partes<br />

(i)<br />

(ii)<br />

(iii)<br />

(iv)<br />

(v)<br />

(vi)<br />

Gemini Holding S.A.;<br />

Bic Corretora de Câmbio e Valores S.A.;<br />

Francisco Humberto Bezerra;<br />

José Adauto Bezerra;<br />

José Bezerra de Menezes; e<br />

José Adauto Bezerra Júnior.<br />

Data da<br />

Celebração<br />

Prazo de Vigência<br />

Cláusulas relativas<br />

ao direito de voto e<br />

poder de controle<br />

Cláusulas relativas<br />

à indicação de<br />

administradores<br />

Cláusulas relativas<br />

à transferência de<br />

ações e ao direito<br />

12 de dezembro de 2012<br />

10 anos<br />

O voto dos acionistas que celebraram esse acordo será definido<br />

pelo conjunto de acionistas reunidos anteriormente à assembleia<br />

em reunião prévia, realizada no dia útil imediatamente anterior à<br />

data da assembleia. As deliberações tomadas em reunião prévia o<br />

serão sempre por, no mínimo, 75% (setenta e cinto por cento) de<br />

votos dos acionistas presentes.<br />

As partes do acordo de acionistas se comprometem formalmente a<br />

votar em bloco, de modo uniforme e permanente nas assembleias<br />

gerais e especiais de acionistas do Banco, de acordo com o que<br />

ficar decidido nas reuniões prévias.<br />

Os acionistas que celebraram o acordo de acionistas declaram que<br />

são um grupo de pessoas vinculadas, constituindo-se em<br />

acionistas controladores do Banco e que, para tanto, se<br />

comprometem a votar em bloco, e de modo uniforme e<br />

permanente em todas as matérias de competência das<br />

assembleias gerais e especiais de acionistas do Banco, bem como<br />

a eleger a maioria dos administradores e a utilizar efetivamente tal<br />

poder de controle para orientar o funcionamento dos órgãos e<br />

dirigir as atividades sociais do Banco.<br />

As partes do Acordo de Acionistas não poderão vender ou, por<br />

qualquer forma, transferir a terceiros a totalidade ou parte de suas<br />

ações representativas do capital do Banco sem antes oferecê-las<br />

1<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja<br />

parte<br />

de preferência aos demais, conforme o caso, os quais terão preferência para<br />

adquiri-las, em igualdade de condições com terceiros ou partes<br />

interessadas, observada a proporção de sua participação no<br />

capital social. Referida oferta deverá ser efetuada, observando-se<br />

o seguinte procedimento:<br />

A oferta deverá ser efetuada mediante carta protocolada e<br />

endereçada às partes, contendo as condições propostas pelo<br />

terceiro interessado (quantidade de ações envolvidas, preço,<br />

condições da venda e nome e qualificação do interessado).<br />

Após o recebimento da comunicação, as partes que receberam a<br />

oferta (“Parte(s) Ofertada(s)”) terão o prazo de 60 (sessenta) dias<br />

para manifestar sua intenção de adquirir as ações ofertadas, seja<br />

pessoalmente ou por intermédio de uma pessoa jurídica por eles<br />

controlada, nas mesmas condições e preço propostos pelo terceiro<br />

interessado. A(s) Parte(s) Ofertada(s) deverá(ão) também indicar<br />

se têm interesse na aquisição de eventuais sobras de ações<br />

ofertadas, nas condições da comunicação, caso qualquer das<br />

demais Partes Ofertadas recuse a oferta.<br />

Caso mais de uma das Partes Ofertadas deseje aceitar a oferta<br />

e/ou se pretender adquirir eventuais sobras, o total das ações<br />

ofertadas será alocado entre as Partes interessadas, na proporção<br />

da participação detida por cada qual no capital social,<br />

desconsideradas as ações detidas pela Parte Ofertante e pelas<br />

demais Partes que não aceitaram a oferta e/ou não desejaram<br />

adquirir eventuais sobras das ações ofertadas.<br />

Decorrido o prazo previsto acima, sem que as Partes que<br />

receberam a oferta tenham exercido seu direito de preferência, a<br />

venda poderá ser contratada pela Parte Ofertante com terceiro<br />

interessado, nos 90 (noventa) dias subsequentes, nas exatas<br />

condições da oferta original. Será, entretanto, condição prévia para<br />

qualquer transferência de Ações contemplada nesta Cláusula, a<br />

expressa adesão pelo respectivo adquirente, em caráter irrestrito,<br />

ao presente Acordo, assumindo o mesmo, incondicionalmente, as<br />

obrigações da Parte alienante nos termos deste Acordo.<br />

Findo o prazo anterior sem que se efetive a venda, se a Parte<br />

Ofertante novamente desejar alienar ou transferir suas ações,<br />

estará obrigado a renovar o procedimento estabelecido nesta<br />

Cláusula.<br />

Cláusulas que<br />

restrinjam ou<br />

vinculem o direito<br />

de voto de<br />

membros do<br />

Conselho<br />

N/A<br />

2<br />

PÁGINA: 251 de 294


Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja<br />

parte<br />

Em 22 de abril de 2014, os acionistas Gemini Holding S.A., BIC Corretora de<br />

Câmbio e Valores S.A., Francisco Humberto Bezerra, José Adauto Bezerra, José<br />

Bezerra de Menezes e José Adauto Bezerra Junior celebraram o distrato do acordo de<br />

acionistas de 12 de dezembro de 2012, que deixará de vigorar, automaticamente,<br />

assim que o Banco Central do Brasil aprovar a incorporação da Gemini Holding S.A. e<br />

da Primus Holding S.A. pelo Banco, de modo que os acionistas Francisco Humberto<br />

Bezerra, José Adauto Bezerra, José Bezerra de Menezes e José Adauto Bezerra<br />

Junior aumentarão a participação acionária direta detida no Banco, que até então<br />

detêm por meio da Gemini Holding S.A. e BIC Corretora de Câmbio e Valores S.A.<br />

Ainda em 22 de abril de 2014, Francisco Humberto Bezerra, José Adauto<br />

Bezerra, José Bezerra de Menezes e José Adauto Bezerra Junior celebraram um novo<br />

acordo de acionistas do Banco, nos mesmos termos e condições do acordo de<br />

acionistas de 12 de dezembro de 2012, o qual passará a vigorar a partir da data da<br />

aprovação, pelo Banco Central do Brasil, da incorporação da Gemini Holding S.A. e da<br />

Primus Holding S.A. pelo Banco, conforme abaixo descrito:<br />

Partes<br />

(i)<br />

(ii)<br />

(iii)<br />

(iv)<br />

Francisco Humberto Bezerra;<br />

José Adauto Bezerra,<br />

José Bezerra de Menezes; e<br />

José Adauto Bezerra Júnior.<br />

Data da<br />

Celebração<br />

Prazo de Vigência<br />

Cláusulas relativas<br />

ao direito de voto e<br />

poder de controle<br />

Cláusulas relativas<br />

à indicação de<br />

22 de abril de 2014<br />

10 anos, contados a partir da obtenção da aprovação, pelo Banco<br />

Central do Brasil, da incorporação da Gemini Holding S.A. e da<br />

Primus Holding S.A. pelo Banco<br />

O voto dos acionistas que celebraram esse acordo será definido<br />

pelo conjunto de acionistas reunidos anteriormente à assembleia<br />

em reunião prévia, realizada no dia útil imediatamente anterior à<br />

data da assembleia. As deliberações tomadas em reunião prévia o<br />

serão sempre por, no mínimo, 75% (setenta e cinto por cento) de<br />

votos dos acionistas presentes.<br />

As partes do acordo de acionistas se comprometem formalmente a<br />

votar em bloco, de modo uniforme e permanente nas assembleias<br />

gerais e especiais de acionistas do Banco, de acordo com o que<br />

ficar decidido nas reuniões prévias.<br />

Os acionistas que celebraram o acordo de acionistas declaram que<br />

são um grupo de pessoas vinculadas, constituindo-se em<br />

3<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja<br />

parte<br />

administradores acionistas controladores do Banco e que, para tanto, se<br />

comprometem a votar em bloco, e de modo uniforme e<br />

permanente em todas as matérias de competência das<br />

assembleias gerais e especiais de acionistas do Banco, bem como<br />

a eleger a maioria dos administradores e a utilizar efetivamente tal<br />

poder de controle para orientar o funcionamento dos órgãos e<br />

dirigir as atividades sociais do Banco.<br />

As partes do Acordo de Acionistas não poderão vender ou, por<br />

qualquer forma, transferir a terceiros a totalidade ou parte de suas<br />

ações representativas do capital do Banco sem antes oferecê-las<br />

aos demais, conforme o caso, os quais terão preferência para<br />

adquiri-las, em igualdade de condições com terceiros ou partes<br />

interessadas, observada a proporção de sua participação no<br />

capital social. Referida oferta deverá ser efetuada, observando-se<br />

o seguinte procedimento:<br />

A oferta deverá ser efetuada mediante carta protocolada e<br />

endereçada às partes, contendo as condições propostas pelo<br />

terceiro interessado (quantidade de ações envolvidas, preço,<br />

condições da venda e nome e qualificação do interessado).<br />

Cláusulas relativas<br />

à transferência de<br />

ações e ao direito<br />

de preferência<br />

Após o recebimento da comunicação, as partes que receberam a<br />

oferta (“Parte(s) Ofertada(s)”) terão o prazo de 60 (sessenta) dias<br />

para manifestar sua intenção de adquirir as ações ofertadas, seja<br />

pessoalmente ou por intermédio de uma pessoa jurídica por eles<br />

controlada, nas mesmas condições e preço propostos pelo terceiro<br />

interessado. A(s) Parte(s) Ofertada(s) deverá(ão) também indicar<br />

se têm interesse na aquisição de eventuais sobras de ações<br />

ofertadas, nas condições da comunicação, caso qualquer das<br />

demais Partes Ofertadas recuse a oferta.<br />

Caso mais de uma das Partes Ofertadas deseje aceitar a oferta<br />

e/ou se pretender adquirir eventuais sobras, o total das ações<br />

ofertadas será alocado entre as Partes interessadas, na proporção<br />

da participação detida por cada qual no capital social,<br />

desconsideradas as ações detidas pela Parte Ofertante e pelas<br />

demais Partes que não aceitaram a oferta e/ou não desejaram<br />

adquirir eventuais sobras das ações ofertadas.<br />

Decorrido o prazo previsto acima, sem que as Partes que<br />

receberam a oferta tenham exercido seu direito de preferência, a<br />

venda poderá ser contratada pela Parte Ofertante com terceiro<br />

interessado, nos 90 (noventa) dias subsequentes, nas exatas<br />

condições da oferta original. Será, entretanto, condição prévia para<br />

qualquer transferência de Ações contemplada nesta Cláusula, a<br />

expressa adesão pelo respectivo adquirente, em caráter irrestrito,<br />

ao presente Acordo, assumindo o mesmo, incondicionalmente, as<br />

obrigações da Parte alienante nos termos deste Acordo.<br />

Findo o prazo anterior sem que se efetive a venda, se a Parte<br />

4<br />

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15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja<br />

parte<br />

Ofertante novamente desejar alienar ou transferir suas ações,<br />

estará obrigado a renovar o procedimento estabelecido nesta<br />

Cláusula.<br />

Cláusulas que<br />

restrinjam ou<br />

vinculem o direito<br />

de voto de<br />

membros do<br />

Conselho<br />

N/A<br />

5<br />

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15.6 - Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e<br />

administradores do emissor<br />

Na assembleia geral extraordinária do Banco, realizada em 09 de maio de<br />

2007, foi aprovado o aumento de seu capital social no montante total de R$400,0<br />

milhões, mediante a emissão de 400.000.000 (quatrocentos milhões) de ações<br />

nominativas, sendo 350.000.000 (trezentos e cinquenta milhões) de ações da espécie<br />

ordinária e 50.000.000 (cinquenta milhões) da espécie preferencial. Naquela data, a<br />

Gemini Holding e a BIC Corretora cederam seus direitos à subscrição de ações no<br />

aumento de capital social em favor de Francisco Humberto Bezerra, José Adauto<br />

Bezerra, José Bezerra de Menezes e José Adauto Bezerra Júnior. Em razão dessa<br />

subscrição, os quatro acima mencionados passaram a representar, em conjunto, mais<br />

de 46,0% do total das ações ordinárias do Banco, sendo que a Gemini Holding e a BIC<br />

Corretora eram detentoras, em conjunto, de aproximadamente 43,0% do total das<br />

ações ordinárias do Banco. Ressaltamos, ainda, que desde tal data, o controle<br />

acionário permanece o mesmo.<br />

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15.7 - Outras informações relevantes<br />

Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas<br />

nos itens acima.<br />

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16.1 - Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de<br />

transações com partes relacionadas<br />

O Banco segue as regras do Banco Central definidas pelo COSIF que tratam<br />

da divulgação sobre partes relacionadas. A partir das demonstrações contábeis de 31<br />

de dezembro de 2009, o Banco foi obrigado a observar as determinações do CPC 05,<br />

conforme estabelecido pela Resolução no 3.750/09 do CMN.<br />

Em cumprimento à legislação brasileira aplicável ao Banco, não nos é<br />

permitido, e então não disponibilizamos, financiamentos ou adiantamentos a qualquer<br />

de nossas subsidiárias, aos nossos diretores estatutários, membros de nosso<br />

Conselho de Administração ou seus familiares.<br />

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16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas<br />

Justificativa para o não preenchimento do quadro:<br />

As transações com partes relacionadas referem-se a saldos em contas correntes e aplicações financeiras.<br />

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16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter<br />

estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado<br />

a) Nos termos do Regulamento do Nível 1 da BM&FBOVESPA, o Banco deve<br />

enviar à BM&FBOVESPA e divulgar informações de todo e qualquer contrato<br />

celebrado entre o Banco e suas controladas e coligadas, seus administradores,<br />

acionistas controladores e, ainda, entre o Banco e sociedades controladas e<br />

coligadas de seus administradores e acionistas controladores, assim como com<br />

outras sociedades que com qualquer dessas pessoas integre um mesmo grupo<br />

de fato ou de direito, sempre que for atingido, num único contrato ou em<br />

contratos sucessivos, com ou sem o mesmo fim, em qualquer período de um<br />

ano, valor igual ou superior a R$200.000,00, ou valor igual ou superior a 1,0%<br />

de nosso patrimônio líquido, considerando-se o maior.<br />

Essas informações divulgadas deverão discriminar o objeto do contrato, o<br />

prazo, o valor, as condições de rescisão ou de término e a eventual influência<br />

do contrato sobre a administração ou a condução dos nossos negócios.<br />

b) O Banco tem uma política específica de aprovação para empréstimos e a<br />

concessão de empréstimos para partes relacionadas, os quais são efetuados<br />

de acordo com os termos do mercado. Essas operações com partes<br />

relacionadas estão sujeitas à aprovação pelo Conselho de Administração ou<br />

Diretoria do Banco, quando não disposto de forma diferente na legislação<br />

aplicável ou em nosso Estatuto Social e, ainda, são contratadas a taxas<br />

compatíveis às praticadas pelo mercado nas datas das operações e<br />

respectivas liquidações.<br />

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17.1 - Informações sobre o capital social<br />

Data da autorização ou<br />

aprovação Valor do capital (Reais) Prazo de integralização<br />

Quantidade de ações<br />

ordinárias (Unidades)<br />

Quantidade de ações<br />

preferenciais (Unidades)<br />

Quantidade total de ações<br />

(Unidades)<br />

Tipo de capital<br />

Capital Emitido<br />

18/10/2010 1.434.205.798,00 160.206.833 92.696.736 252.903.569<br />

Tipo de capital<br />

Capital Emitido<br />

18/10/2010 1.434.205.798,00 160.206.833 92.696.736 252.903.569<br />

Tipo de capital<br />

Capital Subscrito<br />

18/10/2010 1.434.205.798,00 160.206.833 92.696.736 252.903.569<br />

Tipo de capital<br />

Capital Subscrito<br />

18/10/2010 1.434.205.798,00 160.206.833 92.696.736 252.903.569<br />

Tipo de capital<br />

Capital Integralizado<br />

18/10/2010 1.434.205.798,00 160.206.833 92.696.736 252.903.569<br />

Tipo de capital<br />

Capital Integralizado<br />

18/10/2010 1.434.205.798,00 160.206.833 92.696.736 252.903.569<br />

Tipo de capital<br />

Capital Emitido<br />

19/10/2009 1.434.205.798,00 160.206.833 100.259.236 260.466.069<br />

Tipo de capital<br />

Capital Emitido<br />

19/10/2009 1.434.205.798,00 160.206.833 100.259.236 260.466.069<br />

Tipo de capital<br />

Capital Subscrito<br />

19/10/2009 1.434.205.798,00 160.206.833 100.259.236 260.466.069<br />

Tipo de capital<br />

Capital Subscrito<br />

19/10/2009 1.434.205.798,00 160.206.833 100.259.236 260.466.069<br />

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Tipo de capital<br />

Capital Integralizado<br />

19/10/2009 1.434.205.798,00 160.206.833 100.259.236 260.466.069<br />

Tipo de capital<br />

Capital Integralizado<br />

19/10/2009 1.434.205.798,00 160.206.833 100.259.236 260.466.069<br />

Tipo de capital<br />

Capital Autorizado<br />

05/06/2007 2.000.000.000,00 160.206.833 100.259.236 260.466.069<br />

Tipo de capital<br />

Capital Autorizado<br />

05/06/2007 2.000.000.000,00 160.206.833 100.259.236 260.466.069<br />

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17.2 - Aumentos do capital social<br />

Data de<br />

deliberação<br />

Orgão que<br />

deliberou o<br />

aumento<br />

Data emissão<br />

Valor total emissão<br />

(Reais)<br />

15/02/2007 AGO 15/02/2007 195.290.153,00<br />

Tipo de<br />

aumento<br />

Subscrição<br />

particular<br />

Ordinárias<br />

(Unidades)<br />

Preferênciais<br />

(Unidades)<br />

Total ações<br />

(Unidades)<br />

Subscrição / Capital<br />

anterior Preço emissão Fator cotação<br />

102.527.330 92.762.823 195.290.153 59,00000000 1,00 R$ por Unidade<br />

Critério para determinação do<br />

preço de emissão<br />

Forma de integralização<br />

Não aplicável<br />

Bonificação de ações<br />

26/02/2007 AGE 16/02/2007 14.000.000,00<br />

Subscrição<br />

particular<br />

14.000.000 0 14.000.000 3,00000000 1,00 R$ por Unidade<br />

Critério para determinação do<br />

preço de emissão<br />

Forma de integralização<br />

Valor nominal das ações<br />

Em dinheiro<br />

11/05/2007 AGE 11/05/2007 400.000.000,00<br />

Subscrição<br />

particular<br />

350.000.000 50.000.000 400.000.000 74,00000000 1,00 R$ por Unidade<br />

Critério para determinação do<br />

preço de emissão<br />

Forma de integralização<br />

Valor nominal das ações<br />

Em dinheiro<br />

17/10/2007 RCA 20/09/2007 492.915.645,00<br />

Subscrição<br />

pública<br />

0 42.862.230 42.862.230 52,00000000 11,50 R$ por Unidade<br />

Critério para determinação do<br />

preço de emissão<br />

Forma de integralização<br />

Valor de mercado das ações<br />

Em dinheiro<br />

22/04/2014 AGE 22/04/2014 578.604.067,25<br />

Critério para determinação do<br />

preço de emissão<br />

Forma de integralização<br />

Sem emissão<br />

de ações<br />

0 0 0 0,00000000 0,00 R$ por Unidade<br />

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17.3 - Informações sobre desdobramentos, grupamentos e bonificações de ações<br />

Justificativa para o não preenchimento do quadro:<br />

Não ocorreram processos de desdobramento, grupamento ou bonificação de ações na companhia nos 3 últimos exercícios<br />

sociais.<br />

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17.4 - Informações sobre reduções do capital social<br />

Justificativa para o não preenchimento do quadro:<br />

Não ocorreram processos de redução do capital social da companhia nos 3 últimos exercícios sociais.<br />

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17.5 - Outras informações relevantes<br />

Desde 30 de junho de 2008, com base em reuniões de seu Conselho de<br />

Administração, o Banco executou diversos programas de recompra de ações<br />

preferenciais de sua emissão. Foram recompradas 32.351.740 ações preferenciais e<br />

canceladas 25.472.200, restando 6.879.540 ações preferenciais em tesouraria,<br />

relativas ao 4º Programa de Recompra de Ações.<br />

O aumento do capital social aprovado na assembleia extraordinária de 22 de<br />

abril de 2014 esta sujeito à homologação do Banco Central do Brasil.<br />

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18.1 - Direitos das ações<br />

Espécie de ações ou CDA<br />

Ordinária<br />

Tag along 100,000000<br />

Direito a dividendos<br />

Direito a voto<br />

Conversibilidade<br />

Direito a reembolso de capital<br />

Descrição das características<br />

do reembolso de capital<br />

Restrição a circulação<br />

Condições para alteração dos<br />

direitos assegurados por tais<br />

valores mobiliários<br />

Outras características<br />

relevantes<br />

De acordo com o Estatuto Social e com a Lei das Sociedades por Ações, é conferido aos titulares<br />

das ações de emissão do Banco direito ao recebimento de dividendos ou outras distribuições<br />

realizadas relativamente às ações de emissão do Banco, na proporção de suas participações no<br />

capital social.<br />

<br />

Segundo o Estatuto Social do Banco, as ações preferenciais tem participação nos lucros<br />

distribuídos em igualdade com as ações ordinárias.<br />

Pleno<br />

Não<br />

Sim<br />

No caso de liquidação do Banco, os acionistas receberão os pagamentos relativos a reembolso do<br />

capital, na proporção de suas participações no capital social, após o pagamento de todas as<br />

obrigações do Banco.<br />

Não<br />

De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, nem o Estatuto Social do Banco nem as<br />

deliberações tomadas em assembleia geral podem privar os acionistas do direito de: (i) participar<br />

dos lucros sociais; (ii) participar, na hipótese de liquidação do Banco, da distribuição de quaisquer<br />

ativos remanescentes, na proporção de sua participação no capital social; (iii) fiscalizar a gestão do<br />

Banco, nos termos previstos na Lei das Sociedades por Ações; (iv) preferência na subscrição de<br />

futuros aumentos de capital, exceto em determinadas circunstâncias previstas na Lei das<br />

Sociedades por Ações; e (v) retirar-se do Banco nos casos previstos na Lei das Sociedades por<br />

Ações.<br />

Não existem características relevantes adicionais.<br />

Espécie de ações ou CDA<br />

Preferencial<br />

Tag along 100,000000<br />

Direito a dividendos<br />

Direito a voto<br />

Conversibilidade<br />

Direito a reembolso de capital<br />

Descrição das características<br />

do reembolso de capital<br />

Restrição a circulação<br />

De acordo com o Estatuto Social e com a Lei das Sociedades por Ações, é conferido aos titulares<br />

das ações de emissão do Banco direito ao recebimento de dividendos ou outras distribuições<br />

realizadas relativamente às ações de emissão do Banco, na proporção de suas participações no<br />

capital social.<br />

<br />

Segundo o Estatuto Social do Banco, as ações preferenciais tem participação nos lucros<br />

distribuídos em igualdade com as ações ordinárias.<br />

Sem Direito<br />

Não<br />

Sim<br />

No caso de liquidação do Banco, os acionistas receberão os pagamentos relativos a reembolso do<br />

capital, na proporção de suas participações no capital social, após o pagamento de todas as<br />

obrigações do Banco.<br />

<br />

Segundo o Estatuto Social do Banco, as ações preferenciais tem prioridade no reembolso de capital<br />

no caso de liquidação do Banco, sem prêmio.<br />

Não<br />

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18.1 - Direitos das ações<br />

Condições para alteração dos<br />

direitos assegurados por tais<br />

valores mobiliários<br />

Outras características<br />

relevantes<br />

De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, nem o Estatuto Social do Banco nem as<br />

deliberações tomadas em assembleia geral podem privar os acionistas do direito de: (i) participar<br />

dos lucros sociais; (ii) participar, na hipótese de liquidação do Banco, da distribuição de quaisquer<br />

ativos remanescentes, na proporção de sua participação no capital social; (iii) fiscalizar a gestão do<br />

Banco, nos termos previstos na Lei das Sociedades por Ações; (iv) preferência na subscrição de<br />

futuros aumentos de capital, exceto em determinadas circunstâncias previstas na Lei das<br />

Sociedades por Ações; e (v) retirar-se do Banco nos casos previstos na Lei das Sociedades por<br />

Ações.<br />

Não existem características relevantes adicionais.<br />

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18.2 - Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de<br />

acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública<br />

A alienação do controle do Banco, direta ou indiretamente, tanto por meio de<br />

uma única operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada<br />

sob condição suspensiva ou resolutiva de que o adquirente do controle se obrigue a<br />

efetivar oferta pública de aquisição das ações dos demais acionistas, observando-se<br />

as condições e os prazos previstos na legislação vigente e no Regulamento do Nível<br />

1, de forma a assegurar-lhes tratamento igualitário àquele dado ao acionista<br />

controlador alienante, conforme dispõe o art. 254-A da Lei das Sociedades Anônimas<br />

(Lei nº 6.404/76).<br />

A oferta pública de aquisição acima descrita também deverá ser efetivada: (i)<br />

nos casos em que houver cessão onerosa de direitos de subscrição de ações e de<br />

outros títulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, que<br />

venha a resultar na alienação do controle do Banco; e (ii) em caso de alienação de<br />

controle de sociedade que detenha o Poder de Controle do Banco, sendo que, neste<br />

caso, o Acionista Controlador Alienante ficará obrigado a declarar à BM&FBOVESPA o<br />

valor atribuído ao Banco nessa alienação e anexar documentação que o comprove.<br />

Se uma pessoa já detiver ações do Banco e venha a adquirir o Poder de<br />

Controle, em razão de contrato particular de compra de ações celebrado com o<br />

Acionista Controlador, envolvendo qualquer quantidade de ações, estará obrigado a:<br />

(i) efetivar a oferta pública referida no artigo 51 do Estatuto Social; (ii) ressarcir os<br />

acionistas dos quais tenha comprado ações em bolsa de valores nos 6 (seis) meses<br />

anteriores à data de alienação do controle da Sociedade, devendo pagar a estes a<br />

eventual diferença entre o preço pago ao acionista controlador alienante e o valor<br />

pago em bolsa de valores por ações da Sociedade nesse mesmo período,<br />

devidamente atualizado até o momento do pagamento; e (iii) tomar as medidas<br />

cabíveis para recompor o percentual mínimo de 25% (vinte e cinco por cento) do total<br />

das ações da Sociedade em circulação, dentro dos 6 (seis) meses subsequentes à<br />

aquisição do Controle. Na oferta pública de aquisição de ações a ser efetivada pelo(s)<br />

acionista(s) controlador(es), grupo de acionistas controlador ou pelo Banco para o<br />

cancelamento do registro de companhia aberta do Banco, o preço mínimo a ser<br />

ofertado deverá corresponder ao Valor Econômico apurado em laudo de avaliação, de<br />

acordo com o artigo 44 do Estatuto Social.<br />

O acionista controlador do Banco deverá efetivar oferta pública de aquisição de<br />

ações pertencentes aos demais acionistas seja porque a saída do Banco do Nível 1<br />

ocorra: (i) para que os valores mobiliários por ela emitidos passem a ter registro para<br />

negociação fora do Nível 1; ou (ii) em virtude de operação de reorganização societária<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

18.2 - Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de<br />

acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública<br />

na qual as ações do Banco resultante de tal reorganização não sejam admitidas para<br />

negociação no Nível, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

18.3 - Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou<br />

políticos previstos no estatuto<br />

Não existem exceções e clausulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais<br />

ou políticos previstos no Estatuto da sociedade.<br />

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18.4 - Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados<br />

Exercício social 31/12/2012<br />

Trimestre Valor Mobiliário Espécie Classe Mercado Entidade administrativa<br />

31/03/2012 Ações Preferencial Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

30/06/2012 Ações Preferencial Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

30/09/2012 Ações Preferencial Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

31/12/2012 Ações Preferencial Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

Exercício social 31/12/2011<br />

Trimestre Valor Mobiliário Espécie Classe Mercado Entidade administrativa<br />

31/12/2011 Ações Preferencial Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

31/03/2011 Ações Preferencial Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

30/06/2011 Ações Preferencial Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

30/09/2011 Ações Preferencial Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

Exercício social 31/12/2010<br />

Trimestre Valor Mobiliário Espécie Classe Mercado Entidade administrativa<br />

30/06/2010 Ações Preferencial Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

31/03/2010 Ações Preferencial Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

30/09/2010 Ações Preferencial Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

31/12/2010 Ações Preferencial Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,<br />

Mercadorias e Futuros<br />

Volume financeiro<br />

negociado (Reais)<br />

Volume financeiro<br />

negociado (Reais)<br />

Volume financeiro<br />

negociado (Reais)<br />

Valor maior cotação<br />

(Reais)<br />

1.211.696 8,38 7,20 R$ por Unidade<br />

1.156.138 7,26 5,60 R$ por Unidade<br />

916.986 7,68 5,18 R$ por Unidade<br />

914.522 7,44 5,88 R$ por Unidade<br />

Valor maior cotação<br />

(Reais)<br />

136.903 8,03 6,87 R$ por Unidade<br />

206.994 14,35 10,59 R$ por Unidade<br />

177.064 12,59 9,52 R$ por Unidade<br />

366.040 10,00 6,75 R$ por Unidade<br />

Valor maior cotação<br />

(Reais)<br />

Valor menor cotação<br />

(Reais) Fator cotação<br />

Valor menor cotação<br />

(Reais) Fator cotação<br />

Valor menor cotação<br />

(Reais) Fator cotação<br />

1.952.947 14,55 10,65 R$ por Unidade<br />

2.463.686 13,90 11,00 R$ por Unidade<br />

2.077.842 15,65 11,44 R$ por Unidade<br />

3.025.267 17,90 13,09 R$ por Unidade<br />

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18.5 - Descrição dos outros valores mobiliários emitidos<br />

Justificativa para o não preenchimento do quadro:<br />

Não existem outros valores mobiliários da companhia negociados nos últimos 3 exercícios sociais.<br />

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18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação<br />

As ações do Banco são admitidas à negociação no mercado Bovespa da<br />

BM&FBovespa – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em<br />

mercados estrangeiros<br />

Não há valores mobiliários admitidos à negociação em mercados estrangeiros.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

18.8 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e<br />

sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor<br />

Em 10 de outubro de 2007, foi realizada a oferta pública inicial de ações de emissão do<br />

Banco, que compreendeu a emissão de 42.862.230 novas ações, (já contemplando as ações<br />

do lote suplementar e as ações adicionais) registradas para negociação no segmento do Nível<br />

1 da BM&FBOVESPA, perfazendo o montante total de R$459.915.645,00.<br />

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18.9 - Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de<br />

emissão de terceiros<br />

O Banco não realizou ofertas públicas de aquisição a ações de emissão de<br />

terceiros.<br />

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18.10 - Outras informações relevantes<br />

Não existem outras informações consideradas relevantes.<br />

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19.1 - Informações sobre planos de recompra de ações do emissor<br />

Data delib.<br />

Outras caracter.<br />

06/07/2011<br />

Período<br />

recomp.<br />

06/07/2011 à<br />

05/07/2012<br />

Reservas e lucros<br />

disp. (Reais)<br />

Espécie<br />

Classe<br />

Qtde. prevista<br />

(Unidades)<br />

% rel. circ.<br />

Qtde. adquirida<br />

aprovadas<br />

(Unidades)<br />

0,00 Preferencial 6.879.540 9,607913 6.879.540 8,50 R$ por Unidade 100,000000<br />

Na reunião do Conselho de Administração realizada em 06 de julho de 2011, a Administração do Banco foi autorizada a recomprar, no período de 06 de julho de 2011 a 05 de julho de 2012, ações de sua emissão para posterior<br />

cancelamento, sem redução do capital social, até o limite de 10% das ações preferenciais nominativas à época em circulação, ou seja, até o limite de 6.879.540 ações (“4º Programa”). Atualmente o programa esta encerrado e as<br />

ações foram mantidas em tesouraria, com destinação a ser definida pela administração.<br />

PMP<br />

Fator de cotação % adquirido<br />

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19.2 - Movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria<br />

Exercício social 31/12/2012<br />

Ações<br />

Espécie de ação Classe ação preferencial Descrição dos valores mobiliários<br />

Preferencial<br />

Movimentação Quantidade (Unidades) Valor total (Reais) Preço médio ponderado (Reais)<br />

Saldo inicial 6.879.540 58.593.327,90 8,52<br />

Aquisição 0 0,00 0,00<br />

Alienação 0 0,00 0,00<br />

Cancelamento 0 0,00 0,00<br />

Saldo final 6.879.540 58.593.327,90 8,52<br />

Exercício social 31/12/2011<br />

Ações<br />

Espécie de ação Classe ação preferencial Descrição dos valores mobiliários<br />

Preferencial<br />

Movimentação Quantidade (Unidades) Valor total (Reais) Preço médio ponderado (Reais)<br />

Saldo inicial 0 0,00 0,00<br />

Aquisição 6.879.540 58.593.327,90 8,52<br />

Alienação 0 0,00 0,00<br />

Cancelamento 0 0,00 0,00<br />

Saldo final 6.879.540 58.593.327,90 8,52<br />

Exercício social 31/12/2010<br />

Ações<br />

Espécie de ação Classe ação preferencial Descrição dos valores mobiliários<br />

Preferencial<br />

Movimentação Quantidade (Unidades) Valor total (Reais) Preço médio ponderado (Reais)<br />

Saldo inicial 7.378.400 47.692.000,00 6,46<br />

Aquisição 184.100 2.192.536,00 11,91<br />

Alienação 0 0,00 0,00<br />

Cancelamento 7.562.500 49.886.086,00 6,60<br />

Saldo final 0 -1.550,00 0,00<br />

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19.3 - Informações sobre valores mobiliários mantidos em tesouraria na data de encerramento do último exercício social<br />

Valor mobiliário<br />

Espécie ação<br />

Ações<br />

Classe ação<br />

Descrição dos valores<br />

mobiliários<br />

Quantidade (Unidades)<br />

Preço médio ponderado<br />

de aquisição Fator de cotação Data aquisição<br />

Relação ações<br />

em circulação<br />

(%)<br />

Preferencial 50.100 9,69 R$ por Unidade 08/07/2011 0,728246<br />

Preferencial 142.200 9,29 R$ por Unidade 11/07/2011 2,066999<br />

Preferencial 75.000 9,21 R$ por Unidade 12/07/2011 1,090189<br />

Preferencial 60.000 9,18 R$ por Unidade 13/07/2011 0,872151<br />

Preferencial 50.000 9,00 R$ por Unidade 14/07/2011 0,726793<br />

Preferencial 170.200 8,94 R$ por Unidade 15/07/2011 2,474003<br />

Preferencial 82.900 8,75 R$ por Unidade 19/07/2011 1,205022<br />

Preferencial 65.100 8,95 R$ por Unidade 20/07/2011 0,946284<br />

Preferencial 50.000 9,14 R$ por Unidade 21/07/2011 0,726793<br />

Preferencial 357.000 9,39 R$ por Unidade 22/07/2011 5,189300<br />

Preferencial 298.000 9,43 R$ por Unidade 25/07/2011 4,331685<br />

Preferencial 271.700 7,03 R$ por Unidade 10/08/2011 3,949392<br />

Preferencial 252.700 7,58 R$ por Unidade 11/08/2011 3,673211<br />

Preferencial 197.000 7,53 R$ por Unidade 12/08/2011 2,863564<br />

Preferencial 257.100 7,95 R$ por Unidade 15/08/2011 3,737168<br />

Preferencial 459.100 8,02 R$ por Unidade 16/08/2011 6,673411<br />

Preferencial 40.400 8,22 R$ por Unidade 17/08/2011 0,587249<br />

Preferencial 496.700 8,10 R$ por Unidade 18/08/2011 7,219959<br />

Preferencial 269.200 7,99 R$ por Unidade 19/08/2011 3,913052<br />

Preferencial 371.800 8,09 R$ por Unidade 22/08/2011 5,404431<br />

Preferencial 264.000 8,10 R$ por Unidade 23/08/2011 3,837466<br />

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Preferencial 212.200 8,21 R$ por Unidade 24/08/2011 3,084509<br />

Preferencial 279.500 8,58 R$ por Unidade 25/08/2011 4,062772<br />

Preferencial 118.400 8,68 R$ por Unidade 26/08/2011 1,721045<br />

Preferencial 566.900 8,92 R$ por Unidade 29/08/2011 8,240377<br />

Preferencial 835.200 8,89 R$ por Unidade 30/08/2011 12,140347<br />

Preferencial 109.800 8,90 R$ por Unidade 31/08/2011 1,596037<br />

Preferencial 63.100 8,75 R$ por Unidade 05/09/2011 0,917212<br />

Preferencial 303.840 8,97 R$ por Unidade 06/09/2011 4,416574<br />

Preferencial 110.400 8,69 R$ por Unidade 09/09/2011 1,604758<br />

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19.4 - Outras informações relevantes<br />

Não existem outras informações consideradas relevantes.<br />

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20.1 - Informações sobre a política de negociação de valores mobiliários<br />

Data aprovação 06/09/2007<br />

Cargo e/ou função<br />

Controladores<br />

Membros do Conselho de Administração<br />

Diretores<br />

Membros do Conselho Fiscal<br />

Membros dos comitês<br />

Membros de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas criados por disposição<br />

estatutária<br />

Principais características<br />

O Banco estabelece determinadas regras no que tange à negociação de valores mobiliários, as quais atingem aqueles previamente<br />

mencionados e determinam que tais pessoas deverão: (i) abster-se de comprar ou vender, por si ou dependentes diretos ou por<br />

sociedades controladas direta ou indiretamente, quaisquer valores mobiliários de emissão do Banco, assim como seus respectivos<br />

derivativos: (a) durante os períodos que mediarem entre a data em que tiverem conhecimento de informações relevantes, que possam<br />

afetar a negociação daqueles valores, e a data em que tais informações sejam publicamente reveladas; (b) no período prévio de 30<br />

(trinta) dias ao levantamento de balanços, semestrais ou anuais, até a publicação das demonstrações financeiras do Banco; (c) no<br />

período de 15 (quinze) dias anterior à divulgação das informações trimestrais (ITR) e anuais (DFP); (d) no período que mediar entre a<br />

data da decisão do Banco de aumentar o capital social, emitir valores mobiliários, distribuir dividendos, bonificar, desdobrar ou agrupar<br />

ações, e a publicação dos respectivos editais ou anúncios; (ii) comunicar ao Diretor de Relações com Investidores, por intermédio da<br />

Diretoria responsável pelo Jurídico Corporativo e Compliance, quaisquer planos de negociação com os valores mobiliários de emissão<br />

do Banco e de seus derivativos, como investimento ou desinvestimento programado, bem assim qualquer inadimplemento nessa<br />

programação; (iii) preencher a Declaração de Participação Acionária, devendo qualquer alteração na participação acionária declarada<br />

ser comunicada à Diretoria responsável pelo Jurídico Corporativo e Compliance, até o 5º (quinto) dia útil do mês subseqüente ao da<br />

negociação; e (iv) cumprir com rigor os deveres legais de manter sigilo sobre informações relativas a ato ou fato relevante do Banco, às<br />

quais tenha acesso privilegiado, e de não usar essas informações para obter, para si ou para terceiros, vantagens mediante negociação<br />

com aludidos valores mobiliários, zelando para que seus empregados e terceiros (assim entendidos auditores independentes, analistas<br />

de valores mobiliários, consultores, etc.) guardem sigilo sobre tais informações quando a elas tenham acesso privilegiado e delas não se<br />

utilizem, para obter vantagens, para si ou para outrem, sob pena de responsabilidade solidária com esses empregados ou terceiros.<br />

Períodos de vedação e descrição<br />

dos procedimentos de fiscalização<br />

Além daqueles acima mencionados, esta restrição aplica-se ainda: (i) aos membros do Conselho<br />

de Administração, diretores ou membros do Conselho Fiscal que se afastarem de cargos na<br />

nossa administração anteriormente à divulgação de informações relevantes relativas ao Banco,<br />

originadas durante o seu período de gestão ou mandato, estendendo-se a proibição de<br />

negociação por um período de seis meses a contar da data em que tais pessoas se afastaram de<br />

seus cargos; (ii) em caso de existência de intenção de promover, incorporação, cisão total ou<br />

parcial, fusão, transformação ou reorganização societária envolvendo o Banco; (iii) o Banco, caso<br />

tenha sido celebrado qualquer acordo ou contrato visando a transferência do seu controle<br />

acionário, ou se houver sido outorgada opção ou mandato para o mesmo fim; (iv) aos acionista<br />

controladores, membros do Conselho de Administração e diretores, sempre que estiver em curso<br />

a aquisição ou a alienação de ações do Banco por ele mesmo, ou por qualquer uma das suas<br />

controladas, coligadas ou outra sociedade sob controle comum, ou se houver sido outorgada<br />

opção ou mandato para o mesmo fim; e (v) durante o período de 15 dias anteriores à divulgação<br />

das informações trimestrais (ITR) e anuais (DFP) exigidas pela CVM e observadas determinadas<br />

exceções.<br />

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20.2 - Outras informações relevantes<br />

Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas<br />

nos itens acima.<br />

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21.1 - Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação<br />

de informações<br />

Possuímos, conforme a ICVM 358, uma Política de Divulgação, a qual<br />

estabelece as regras e procedimentos a serem observados na divulgação de ato ou<br />

fato relevante, na manutenção do sigilo de tais informações ainda não divulgadas aos<br />

órgãos competentes e ao mercado, e o compromisso de negociação com valores<br />

mobiliários de emissão do Banco.<br />

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21.2 - Descrever a política de divulgação de ato ou fato relevante indicando o canal ou canais de<br />

comunicação utilizado(s) para sua disseminação e os procedimentos relativos à manutenção de sigilo acerca<br />

de informações relevantes não divulgadas<br />

A Política de Divulgação do Banco se aplica a todas as pessoas vinculadas ao<br />

Banco, quais sejam: (i) acionistas controladores; (ii) membros do Conselho de<br />

Administração; (iii) membros da diretoria estatutária; (iv) membros de órgãos com<br />

funções técnicas ou consultivas; (v) funcionários e executivos com acesso a<br />

informação relevante; (vi) quem quer que, em virtude de seu cargo, função ou posição<br />

nas controladoras, nas controladas ou coligadas do Banco, tenha conhecimento de<br />

informação relativa a ato ou fato relevante sobre o Banco; (vii) qualquer pessoa que<br />

possa ter conhecimento de informação de ato ou fato relevante, como, por exemplo,<br />

auditores independentes, consultores, analistas de empresas de rating e prestadores<br />

de serviços; (viii) todos os que tenham terminado seu vínculo específico com o Banco<br />

ou com suas controladoras, controladas ou coligadas, dentro dos seis meses<br />

seguintes a contar da data em que tais pessoas se afastaram de seus cargos.<br />

De acordo com a Política de Divulgação do Banco, considera-se ato ou fato<br />

relevante qualquer decisão do acionista controlador, deliberação da assembleia geral<br />

ou dos órgãos administrativos do Banco, ou qualquer outro ato ou fato de caráter<br />

político-administrativo, técnico, negocial ou econômico-financeiro ocorrido ou<br />

relacionado aos seus negócios, que possa influir de modo ponderável: (i) na cotação<br />

dos valores mobiliários de emissão do Banco ou a eles referenciados; (ii) na decisão<br />

dos investidores de comprar, vender ou manter aqueles valores mobiliários; ou (iii) na<br />

decisão dos investidores de exercer quaisquer direitos inerentes à condição de titular<br />

de valores mobiliários emitidos pelo Banco ou a eles referenciados.<br />

O Diretor de Relações com Investidores e as pessoas vinculadas, quais sejam,<br />

os acionistas controladores, diretores, membros do Conselho de Administração, do<br />

Conselho Fiscal e quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas criados por<br />

disposição estatutária, são responsáveis pelo cumprimento de deveres e obrigações<br />

quanto à divulgação de ato ou fato relevante.<br />

É de responsabilidade do Diretor de Relações com Investidores divulgar e<br />

comunicar aos mercados e aos órgãos competentes, qualquer ato ou fato relevante<br />

ocorrido ou relacionado aos negócios do Banco de que tenha conhecimento no<br />

exercício de suas funções ou por comunicação recebida das pessoas vinculadas, bem<br />

como zelar pela ampla e imediata disseminação do ato ou fato relevante e pela<br />

simultaneidade de sua divulgação em todos os mercados em que os valores<br />

mobiliários do Banco sejam admitidos à negociação. Cumpre, ainda, ao Diretor de<br />

Relações com Investidores prestar esclarecimentos adicionais à divulgação de ato ou<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

21.2 - Descrever a política de divulgação de ato ou fato relevante indicando o canal ou canais de<br />

comunicação utilizado(s) para sua disseminação e os procedimentos relativos à manutenção de sigilo acerca<br />

de informações fato relevante relevantes aos não órgãos divulgadas competentes, quando por estes exigidos e, na hipótese de<br />

ocorrência de oscilação atípica na cotação, preço ou quantidade negociada dos<br />

valores mobiliários de emissão do Banco ou a eles referenciado, averiguar junto às<br />

pessoas vinculadas se elas tem conhecimento de informações que devam ser<br />

divulgadas ao mercado.<br />

Cumpre às pessoas vinculadas o dever de comunicar formalmente o Diretor de<br />

Relações com Investidores todas as informações relevantes de que venham a ter<br />

conhecimento previamente à sua divulgação pública, bem como comunicar à CVM o<br />

ato ou fato relevante e/ou informações referidas acima de que tiveram conhecimento<br />

pessoal, caso o Diretor de Relações com Investidores seja omisso no cumprimento de<br />

seu dever de divulgar ou informar. Cumpre, ainda, a referidas pessoas vinculadas o<br />

dever de guardar sigilo das informações relevantes a que tenham acesso privilegiado,<br />

até a sua divulgação ao mercado.<br />

Prevemos uma única hipótese de exceção à imediata divulgação de informação<br />

relevante. Referida informação só poderá deixar de ser divulgada se sua revelação<br />

puder colocar em risco interesse legítimo do Banco. Nesse caso, cabe aos acionistas<br />

controladores (quando se tratar de negociação para transferência de controle,<br />

aquisição de empresa, fusão ou cisão do Banco, ou outra matéria de tal natureza) e<br />

aos diretores (quando se tratar de qualquer outro ato ou fato relevante) avaliarem o<br />

potencial de risco a interesse legítimo do Banco, orientando a aplicação de<br />

prerrogativa de mantê-lo em sigilo se e enquanto sua divulgação puser em risco<br />

interesse legítimo do Banco. No entanto, ainda que na hipótese de risco para interesse<br />

legítimo do Banco, se a informação relevante se tornar conhecida, parcial ou<br />

totalmente, ou se ocorrer oscilação atípica na cotação, preço ou quantidade negociada<br />

ou, ainda, na hipótese de a CVM determinar a necessidade de divulgação da<br />

informação não divulgada, os acionistas controladores ou os administradores deverão,<br />

por si ou por intermédio do Diretor de Relações com Investidores, divulgar<br />

imediatamente o respectivo ato ou fato relevante.<br />

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Formulário de Referência - 2013 - BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A Versão : 8<br />

21.3 - Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e<br />

fiscalização da política de divulgação de informações<br />

O Diretor de Relações com Investidores e as pessoas vinculadas, quais sejam,<br />

os acionistas controladores, diretores, membros do Conselho de Administração, do<br />

Conselho Fiscal e quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas criados por<br />

disposição estatutária, são responsáveis pelo cumprimento de deveres e obrigações<br />

quanto à divulgação de ato ou fato relevante.<br />

É de responsabilidade do Diretor de Relações com Investidores divulgar e<br />

comunicar aos mercados e aos órgãos competentes, qualquer ato ou fato relevante<br />

ocorrido ou relacionado aos negócios do Banco de que tenha conhecimento no<br />

exercício de suas funções ou por comunicação recebida das pessoas vinculadas, bem<br />

como zelar pela ampla e imediata disseminação do ato ou fato relevante e pela<br />

simultaneidade de sua divulgação em todos os mercados em que os valores<br />

mobiliários do Banco sejam admitidos à negociação. Cumpre, ainda, ao Diretor de<br />

Relações com Investidores prestar esclarecimentos adicionais à divulgação de ato ou<br />

fato relevante aos órgãos competentes, quando por estes exigidos e, na hipótese de<br />

ocorrência de oscilação atípica na cotação, preço ou quantidade negociada dos<br />

valores mobiliários de emissão do Banco ou a eles referenciado, averiguar junto às<br />

pessoas vinculadas se elas tem conhecimento de informações que devam ser<br />

divulgadas ao mercado.<br />

Cumpre às pessoas vinculadas o dever de comunicar formalmente o Diretor de<br />

Relações com Investidores todas as informações relevantes de que venham a ter<br />

conhecimento previamente à sua divulgação pública, bem como comunicar à CVM o<br />

ato ou fato relevante e/ou informações referidas acima de que tiveram conhecimento<br />

pessoal, caso o Diretor de Relações com Investidores seja omisso no cumprimento de<br />

seu dever de divulgar ou informar. Cumpre, ainda, a referidas pessoas vinculadas o<br />

dever de guardar sigilo das informações relevantes a que tenham acesso privilegiado,<br />

até a sua divulgação ao mercado.<br />

Prevemos uma única hipótese de exceção à imediata divulgação de informação<br />

relevante. Referida informação só poderá deixar de ser divulgada se sua revelação<br />

puder colocar em risco interesse legítimo do Banco. Nesse caso, cabe aos acionistas<br />

controladores (quando se tratar de negociação para transferência de controle,<br />

aquisição de empresa, fusão ou cisão do Banco, ou outra matéria de tal natureza) e<br />

aos diretores (quando se tratar de qualquer outro ato ou fato relevante) avaliarem o<br />

potencial de risco a interesse legítimo do Banco, orientando a aplicação de<br />

prerrogativa de mantê-lo em sigilo se e enquanto sua divulgação puser em risco<br />

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21.3 - Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e<br />

fiscalização da política de divulgação de informações<br />

interesse legítimo do Banco. No entanto, ainda que na hipótese de risco para interesse<br />

legítimo do Banco, se a informação relevante se tornar conhecida, parcial ou<br />

totalmente, ou se ocorrer oscilação atípica na cotação, preço ou quantidade negociada<br />

ou, ainda, na hipótese de a CVM determinar a necessidade de divulgação da<br />

informação não divulgada, os acionistas controladores ou os administradores deverão,<br />

por si ou por intermédio do Diretor de Relações com Investidores, divulgar<br />

imediatamente o respectivo ato ou fato relevante.<br />

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21.4 - Outras informações relevantes<br />

Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas<br />

nos itens acima.<br />

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22.1 - Aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como<br />

operação normal nos negócios do emissor<br />

Não há qualquer aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se<br />

enquadre como operação normal de nossos negócios.<br />

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22.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor<br />

Não houve alterações significativas na forma de condução dos negócios do Banco.<br />

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22.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente<br />

relacionados com suas atividades operacionais<br />

Não existem contratos celebrados pelo Banco e suas controladas, que não sejam diretamente<br />

relacionados com suas atividades principais.<br />

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22.4 - Outras informações relevantes<br />

Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.<br />

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