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Etiopatogenia da Hipertensão Arterial, Riscos e Condutas ...

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5<br />

Antes do desenvolvimento dos meios terapêuticos de que hoje<br />

dispomos, a previsão de sobrevi<strong>da</strong> média, para os portadores de doenças<br />

hipertensiva, ao serem diagnosticados, era de 20 anos, dos quais passariam<br />

os primeiros 15 com manifestações predominantemente sintomáticas,<br />

freqüentemente corrigíveis, e os últimos 5 anos com complicações<br />

cardíacas, cerebrais ou renais, geralmente progressivas.<br />

Porém o estudo de grandes grupos hipertensos tem<br />

demonstrado, em sua maioria, que existe significativa redução na incidência<br />

de complicações vasculares nos submetidos a tratamento hipotensor e aos<br />

cui<strong>da</strong>dos de controle e avaliação dos pacientes.<br />

Segundo <strong>da</strong>dos do Centro Nacional de Epidemiologia do<br />

Ministério <strong>da</strong> Saúde do Brasil (1993), estimava-se que 15% dos brasileiros<br />

com 20 anos ou mais fossem hipertensos, o que corresponderia na época a<br />

11.965.565 de hipertensos para um total de 70.771.000 de adultos, atingindo<br />

percentuais acima de 50% para pacientes com mais de 65 anos. Segundo o<br />

Ministério <strong>da</strong> Saúde no Brasil cerca de 30% dos hipertensos do Brasil não<br />

sabem que possuem a doença. Sendo que acomete aproxima<strong>da</strong>mente 10 a<br />

20 % <strong>da</strong> população adulta que freqüenta o cirurgião-dentista.<br />

Noventa por cento dos pacientes hipertensos são portadores<br />

de hipertensão essencial (primária ou idiopática). Este diagnóstico,<br />

simplesmente, indica que o desequilíbrio entre as três variáveis fisiológicas<br />

cita<strong>da</strong>s é de etiologia desconheci<strong>da</strong>. Os 10 por cento de pacientes restantes<br />

têm hipertensão secundária que, na maior parte <strong>da</strong>s vezes, resulta de<br />

doença renal primária, embora a doença renovascular e as lesões <strong>da</strong>s<br />

glândulas adrenais (p. ex., doença de Cushing, aldosteronismo e<br />

feocromocitoma) também possam contribuir para a condição. Enquanto<br />

algumas formas de hipertensão secundária podem ser trata<strong>da</strong>s e cura<strong>da</strong>s<br />

cirurgicamente, o controle <strong>da</strong> hipertensão essencial requer o uso prolongado<br />

de medicamentos que podem afetar o tratamento dentário.

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