Cadernos Crie - UFRJ
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#1 - 2012<br />
Metodologia Aplicada<br />
O projeto contou com a metodologia do CRIE-Coppe/<strong>UFRJ</strong>, que<br />
fundamentou o processo de mapeamento dos conhecimentos nos Capitais do<br />
Conhecimento – fruto da reflexão teórica e de experiências práticas a partir dos<br />
conceitos expostos por Sveiby, Edvinsson e Stewart e do Ciclo de Gestão do<br />
Conhecimento da American Productivity Quality Center, devidamente adaptado<br />
Competências profissionais na Sociedade<br />
do Conhecimento<br />
para a ANAC/SAR e utilizado na matriz de levantamento dos conhecimentos críticos<br />
do processo de Certificação de Tipo de Aeronaves.<br />
O projeto consistiu Em no 1989, levantamento Peter Drucker de conhecimentos, foi um dos primeiros habilidades teóricos e a mencionar as<br />
atitudes do processo de<br />
grandes<br />
Certificação<br />
transformações<br />
de Tipo de Aeronaves,<br />
ou linhas<br />
na<br />
divisórias<br />
identificação<br />
que sinalizam<br />
do<br />
uma nova<br />
estrutura na sociedade. Estas transformações se caracterizam pelo<br />
nível de criticidade de cada um dos itens levantados em conformidade com o ciclo<br />
deslocamento dos tradicionais fatores de produção (terra, capital, trabalho<br />
de gestão do conhecimento e, ao fim, na elaboração de um Plano de Ação com<br />
e matéria prima) para o conhecimento, como fator decisivo de produção e<br />
ênfase em gestão do conhecimento que viabilizasse a integração das equipes<br />
sustentabilidade. Os relacionamentos de poder básico se deslocaram<br />
formadas para atuar em um programa de Certificação de Tipo de Aeronaves e<br />
daqueles que produzem para os que controlam a informação e o<br />
evidenciasse onde os esforços para os treinamentos formais deveriam ser<br />
conhecimento, que passa a ser gerador de valor.<br />
direcionados.<br />
A demanda por conhecimento nos dias de hoje é tão intensa que<br />
A equipe do CRIE, após ter compreendido a dinâmica e a importância do<br />
extrapola o âmbito da educação e treinamento de indivíduos. Não basta<br />
processo de CT, dividiu o trabalho em quatro etapas representadas na Figura 1.<br />
apenas que a aprendizagem individual aconteça no contexto empresarial<br />
ETAPA 1:<br />
LEVANTAMENTO DOS<br />
CONHECIMENTOS<br />
Se os indivíduos não compartilham saberes e aprendizagens, e se as<br />
organizações não possuem práticas de registro, retenção e intercâmbio de<br />
conhecimentos, pouco ou nenhum valor terá sido gerado em termos de<br />
desenvolvimento e inovação. Nesse cenário, passa a ser importante<br />
ETAPA 2:<br />
ANÁLISE DOS<br />
conhecer e localizar CONSOLIDAÇÃO o conhecimento. VALIDAÇÃO Identificar DO PLANO DE e mapear os<br />
CONHECIMENTOS<br />
ETAPA 3:<br />
conhecimentos críticos de produção (onde se encontram e quem os<br />
dominam) torna-se um diferencial competitivo.<br />
MAPA DE CONHECIMENTOS E PLANO DE AÇÃO DO<br />
PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE TIPO<br />
ETAPA 4:<br />
ETAPA 5:<br />
ELABORAÇÃO<br />
Por tudo isso, os profissionais da sociedade do conhecimento passam<br />
Figura a 1: Etapas necessitar do projeto de do novas mapa competências. de conhecimentos. É preciso dar lugar à criatividade,<br />
AÇÃO<br />
CADERNOS CRIE #1 – 2012<br />
ANAC/SAR: O CASO DO MAPEAMENTO DE CONHECIMENTOS CRÍTICOS DO<br />
PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE TIPO PARA ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE AÇÃO EM GESTÃO DO CONHECIMENTO<br />
CADERNO CRIE<br />
Uma publicação VALE: O CASO do CRIE DAS – TRILHAS Centro TÉCNICAS de Referência DE DESENVOLVIMENTO em Inteligência E Empresarial, A CRIAÇÃO DE com REDES apoio DE COMPARTILHAMENTO da TOT Conhecimento, DO CONHECIMENTO NA ÁREA TÉCNICA-OPER<br />
Uma Publicação do CRIE – Centro de Referência em Inteligência Inovação Empresarial, e Sustentabilidade<br />
com apoio TOT Conhecimento, Inovação e Sustenta<br />
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