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encontro e lhe disse:<br />
— Aonde vai, infeliz Acha que pode libertar seus<br />
companheiros Você ficará lá, como eles,<br />
transformado em porco. Mas eu vou salvá-lo.<br />
Depois de ensinar a Odisseu o modo de escapar<br />
dos feitiços de Circe, o deus lhe deu uma planta, de<br />
raiz negra e flor branca, que arrancou da terra. Ela o<br />
protegeria.<br />
Odisseu se dirigiu para a casa onde estavam<br />
presos seus companheiros. Chamou por Circe, que o<br />
introduziu em sua casa e lhe serviu uma bebida com<br />
poção mágica. A feiticeira, depois disso, tocou-o<br />
com a varinha e disse:<br />
— Vá para a pocilga junto de seus companheiros!<br />
Odisseu, porém, como lhe recomendara<br />
Mercúrio, pegou a espada e com ela fingiu querer<br />
matar Circe. A filha do Sol, gritando e chorando,<br />
abraçou-se a seus joelhos, e disse:<br />
— Quem é você, que, apesar de ter bebido minha<br />
poção, não ficou enfeitiçado Isso nunca aconteceu<br />
antes. Você deve ser Odisseu; Mercúrio me avisou<br />
que você viria de Tróia um dia. Mas embainhe de<br />
novo a espada e venha para o meu leito.<br />
— Só aceitarei se você jurar que não tramará algo<br />
contra mim, respondeu Odisseu.<br />
Assim se uniram Circe e Odisseu naquele dia.<br />
Mas quando os dois estavam à mesa para comer e<br />
beber, Circe notou que o herói parecia inquieto e não<br />
tocava em nada que lhe servira. Perguntou por que<br />
ele estava assim, e Odisseu lhe disse que não poderia<br />
comer e beber tranqüilamente enquanto seus<br />
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