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MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE PROCESSOS ... - Sistemas

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ESCOLA <strong>DE</strong> ENGENHARIA <strong>DE</strong> LORENA<br />

UNIVERSIDA<strong>DE</strong> <strong>DE</strong> SÃO PAULO<br />

<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> E SIMULAÇÃO <strong>DE</strong> <strong>PROCESSOS</strong> FERMENTATIVOS<br />

Prof. Dr. Félix Monteiro Pereira


INTRODUÇÃO<br />

<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> <strong>DE</strong> UM PROCESSO FERMENTATIVO<br />

É a representação através de equações matemáticas das transformações bioquímicas<br />

que ocorrem no processo e das velocidades com que estas transformações se<br />

processam.<br />

SIMULAÇÃO <strong>DE</strong> UM PROCESSO FERMENTATIVO<br />

Corresponde a análise do processo através da utilização do modelo matemático<br />

proposto<br />

OBJETIVOS DA <strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> MATEMÁTICA E DA SIMULAÇÃO <strong>DE</strong> <strong>PROCESSOS</strong><br />

FERMENTATIVOS<br />

•prever o comportamento do processo, uma vez que é impossível testar<br />

experimentalmente todas as possíveis condições operacionais e escalas do processo<br />

em análise<br />

•determinar as condições operacionais economicamente ótimas do processo<br />

•definir os limites operacionais do processo<br />

•avaliar mudanças no processo (por exemplo, tipo de fermentador) visando sua<br />

otimização<br />

•definir a estratégia de controle a ser empregada e a (estabilidade do processo quando<br />

este for operado continuamente<br />

•definir a sensibilidade do processo diante de perturbações (alterações nas variáveis<br />

operacionais)


INTRODUÇÃO<br />

INTERAÇÃO POPULAÇÃO MICROBIANA – MEIO <strong>DE</strong> CULTURA<br />

Processo fermentativo dois sistemas interagem continuamente.<br />

AMBIENTE<br />

(meio de cultura)<br />

•multicomponente;<br />

• reações em solução;<br />

• pH, T, viscosidade,...<br />

variáveis;<br />

• sistema multifase (g - l,<br />

l – l, l – s, s – l – g;<br />

• não uniforme .<br />

nutrientes e<br />

substratos<br />

produtos<br />

calor<br />

interações<br />

mecânicas<br />

POPULAÇÃO<br />

(células)<br />

• multicomponente;<br />

• heterogeneidade entre<br />

as células;<br />

• multirreações;<br />

• controle interno;<br />

• adaptabilidade;<br />

• sistema estocástico;<br />

• variações genéticas.<br />

• as células consomem nutrientes e substratos do ambiente em produtos;<br />

• as células geram calor, o qual é dissipado para o meio, portanto, a temperatura do<br />

meio define a temperatura das células;<br />

• interações mecânicas ocorrem através da pressão hidrostática, de efeitos do fluxo<br />

do meio para as células e de mudanças na viscosidade do meio em função do<br />

acúmulo de células e de produtos metabólicos.


INTRODUÇÃO<br />

FENÔMENOS PRINCIPAIS QUE INFLUENCIAM NAS INTERAÇÕES ENTRE A POPULAÇÃO<br />

MICROBIANA E O MEIO <strong>DE</strong> CULTURA<br />

• influência da “história” da população microbiana durante o processo: fase lag e de adaptação,<br />

mutações, perda de viabilidade e outros acontecimentos;<br />

• influência da composição do meio de cultivo nas velocidades de crescimento microbiano e de<br />

formação de produtos: único/múltiplo substrato limitante, inibição por substrato/produto,<br />

indução/repressão;<br />

• transferência de substratos do meio para o interior das células e de produtos da célula para o<br />

meio no caso de processos com células imobilizadas ou floculantes;<br />

• velocidade de respiração em processos aeróbios: transferência de oxigênio da fase gasosa para<br />

a fase líquida por agitação e aeração;<br />

• tipo de processo: submerso/semi-sólido, descontínuo/descontínuo alimentado/contínuo sem e<br />

com reciclo, células livres/imobilizadas, uma/múltiplas fases de processo, etc.<br />

• influência de variáveis físico-químicas no processo: temperatura, pH, umidade do meio de<br />

cultura, umidade relativa do ar, pressão, etc.;<br />

• influência /variações na síntese de componentes celulares: necessidade de incluir "estrutura"<br />

no modelo matemático representativo do processo;<br />

• homogeneidade/heterogeneidade do processo.


INTRODUÇÃO<br />

DIFERENÇAS IMPORTANTES PARA A M0<strong>DE</strong>LAGEM ENTRE <strong>PROCESSOS</strong> QUÍMICOS E <strong>PROCESSOS</strong><br />

FERMENTATIVOS<br />

• baixas concentrações e baixas velocidades de reação como resultado da utilização. em se<br />

tratando de uma fermentação submersa, de um meio de cultura diluído;<br />

• conhecimento insuficiente dos fenômenos limitantes das velocidades de produção e falta de<br />

sensores para automação “on-line" dificultam a otimização, a ampliação de escala do processo<br />

fermentativo e a implementação de estratégias de controle multivariável nos bioreatores;<br />

• problemas complexos de estabilidade, problemas de observabilidade do sistema com as<br />

variáveis comumente medidas e a existência de sub-sistemas com dinâmicas rápidas e lentas,<br />

são algumas das dificuldades encontradas no projeto de processos fermentativos contínuos ;<br />

• problemas de estabilidade, segurança e eventualmente de toxidade introduzem dificuldades<br />

adicionais ao projeto de bioreatores;<br />

• complexidade da mistura reacional e a capacidade do sistema de sintetizar o seu próprio<br />

catalisador, dificultam em muito a análise global e, conseqüentemente, a modelagem do<br />

processo fermentativo.


INTRODUÇÃO<br />

FORMULAÇÃO <strong>DE</strong> MO<strong>DE</strong>LOS MATEMÁTICOS EM <strong>PROCESSOS</strong> FERMENTATIVOS<br />

É um conjunto de relações matemáticas entre as variáveis dependentes (respostas) e as<br />

variáveis independentes (entradas) em um determinado sistema, no caso, um fermentador.<br />

VARIÁVEIS <strong>DE</strong> RESPOSTA EM <strong>PROCESSOS</strong> FERMENTATIVOS<br />

Concentração de microrganismo (X), substrato (S) e produto (P) ao longo do tempo e/ou espaço.<br />

A dependência das concentrações com o tempo será determinada pela natureza estática-<br />

dinâmica da operação do fermentador enquanto que a dependência espacial será determinada<br />

pelo tipo de fermentador utilizado no processo (Batelada [BSTR], Batelada alimentado [Fed-<br />

Batch], Contínuo [CSTR] ou Tubular [PFR]).


INTRODUÇÃO<br />

CLASSIFICAÇÃO DOS MO<strong>DE</strong>LOS MATEMÁTICOS EM <strong>PROCESSOS</strong> FERMENTATIVOS<br />

Quanto ao grau de entendimento do processo fermentativo:<br />

• modelos fenomenológicos;<br />

• modelos empíricos.<br />

Quanto ao grau de descrição da população microbiana:<br />

• modelos não estruturados;<br />

• modelos estruturados;<br />

• modelos não segregados (a população celular é homogênea: todas as células apresentam o<br />

mesmo comportamento);<br />

• modelos segregados (a população celular é heterogênea: as células apresentam distribuição<br />

de idade, tamanho e propriedades celulares).


INTRODUÇÃO<br />

MO<strong>DE</strong>LOS FENOMENOLÓGICOS<br />

São modelos que buscam descrever os fenômenos principais envolvidos no processo usando-se<br />

para isso os princípios básicos de conservação de massa, energia e quantidade de movimento.<br />

MO<strong>DE</strong>LOS EMPÍRICOS<br />

O processo fermentativo é visto como uma “caixa-preta" desconhecendo-se totalmente os<br />

mecanismos de causa-efeito entre as variáveis independentes (x) e dependentes (y) do<br />

processo. As variáveis dependentes são correlacionadas empiricamente com as independentes<br />

através de funções chamadas de FUNÇÕES <strong>DE</strong> TRANSFERENCIA: f(x)<br />

Funções de transferência usuais:<br />

- modelos polinomiais;<br />

-modelos de redes neurais.


INTRODUÇÃO<br />

MO<strong>DE</strong>LOS NÃO ESTRUTURADOS<br />

• a célula é considerada globalmente não havendo variação da concentração dos componentes<br />

intracelulares;<br />

• a biomassa é caracterizada por uma única variável: a concentração celular em massa ou em<br />

número de células;<br />

• neste modelo vale a hipótese de crescimento balanceado: a velocidade de produção de<br />

qualquer componente intracelular por unidade do componente é constante e essa constante é a<br />

mesma para todos os componentes e igual à velocidade específica de crescimento;<br />

• são os modelos mais comumente utilizados devido à simplicidade e à capacidade de<br />

representar bem vários processos fermentativos reportados na literatura.<br />

MO<strong>DE</strong>LOS ESTRUTURADOS<br />

• a célula é vista como sendo composta por uma serie de compartimentos interdependentes<br />

onde estão armazenados determinados componentes celulares cujas concentrações variam com<br />

o tempo provocando alterações na atividade celular;<br />

• a consideração de componentes intracelulares permite descrever melhor o estado das células<br />

e sua adaptação às mudanças do meio ambiente;<br />

• este tipo de modelo também requer um conhecimento do mecanismo das principais etapas<br />

envolvidas no metabolismo celular (o que nem sempre é disponível);<br />

• a dificuldade na etapa de identificação do modelo devido ao grande número de parâmetros a<br />

serem estimados e a necessidade de aplicar métodos numéricos complexos, inviabilizam o uso<br />

desta modelagem para o projeto e controle de processos fermentativos.


INTRODUÇÃO<br />

ELABORACÃO DOS MO<strong>DE</strong>LOS FENOMENOLÓGICOS<br />

As fontes básicas para a elaboração de qualquer modelo fenomenológico são os princípios<br />

básicos de conservação da massa energia e quantidade de movimento.<br />

PONTOS PRINCIPAIS DOS MO<strong>DE</strong>LOS FENOMENOLÓGICOS<br />

• Variáveis Dependentes Fundamentais:<br />

São variáveis que em um tempo qualquer reúnem toda a informação necessária para o estudo<br />

de qualquer fenômeno envolvido no processo. Em processos fermentativos interessam as<br />

variáveis massa, energia e quantidade de movimento.<br />

• Variáveis de Estado :<br />

Muitas vezes as variáveis fundamentais não podem ser medidas diretamente e para quantificá-<br />

Ias é necessário recorrer a variáveis auxiliares convenientemente agrupadas (VARIÁVEIS <strong>DE</strong><br />

ESTADO): densidade, concentração, temperatura, pressão.


INTRODUÇÃO<br />

PONTOS PRINCIPAIS DOS MO<strong>DE</strong>LOS FENOMENOLÓGICOS<br />

•Volume de Controle<br />

Um modelo físico de um sistema se define como uma região do espaço na qual todas as<br />

variáveis de estado temperatura. concentração, densidade são uniformes. Esta região é<br />

denominada de VOLUME <strong>DE</strong> CONTROLE.<br />

O volume de controle pode ser:<br />

a) Constante: como no caso de um reator batelada de volume constante (BSTR);<br />

b) Variável: como no caso de um reator batelada-alimentado (FED-BATCH);<br />

c) Macroscópico: como no caso de um reator contínuo (CSTR) onde as concentrações de<br />

substrato, células e produto são uniformes em todo o volume V do reator;<br />

d) Microscópico: como no caso de um reator tubular (PFR) onde as concentrações de substrato,<br />

células e produto variam continuamente ao longo do comprimento do reator de modo que estas<br />

concentrações somente podem ser consideradas uniformes num elemento de volume<br />

diferencial dV.


INTRODUÇÃO<br />

PONTOS PRINCIPAIS DOS MO<strong>DE</strong>LOS FENOMENOLÓGICOS<br />

• Equações de Balanço:<br />

São equações resultantes da aplicação dos princípios fundamentais de conservação da massa,<br />

energia e quantidade de movimento. As equações de balanço podem ser generalizadas na<br />

seguinte forma:<br />

Velocidade de Acumulação:<br />

• não é um termo cinético;<br />

• é a taxa de variação da variável fundamental dentro do volume de controle com respeito ao<br />

tempo.


INTRODUÇÃO<br />

PONTOS PRINCIPAIS DOS MO<strong>DE</strong>LOS FENOMENOLÓGICOS<br />

Termos de Entrada e Saída:<br />

Os termos relativos à entrada e à saída podem ter as seguintes contribuições:<br />

TERMOS <strong>DE</strong> ENTRADA<br />

fluxo convectivo<br />

fluxo difusivo<br />

transferência interfásico<br />

TERMOS <strong>DE</strong> SAÍDA<br />

fluxo convectivo<br />

fluxo difusivo<br />

transferencia interfásico


INTRODUÇÃO<br />

PONTOS PRINCIPAIS DOS MO<strong>DE</strong>LOS FENOMENOLÓGICOS<br />

Termos de Entrada e Saída:<br />

Fluxo Convectivo:<br />

• é o fluxo da variável fundamental que entra ou que sai do volume de controle devido ao<br />

escoamento de fluido;<br />

• é igual ao produto da vazão volumétrica de fluido (m 3 /h) pela concentração<br />

volumétrica da variável fundamental nesta corrente.<br />

Fluxo Difusivo:<br />

• existente somente em volumes de controle microscópicos;<br />

• é o fluxo devido a existência de gradientes de concentração volumétrica da variável<br />

fundamental ao longo do sistema<br />

Transferência lnterfásico:<br />

• o fluxo de transferência interfásico é dado como o produto de três termos: um coeficiente de<br />

transferência, um termo de área e um termo referente à força motriz da transferência<br />

• o exemplo mais comum é a equação para a velocidade de transferência de massa de oxigênio<br />

da corrente de gás para o meio líquido em um fermentador:<br />

onde: W O2<br />

= fluxo interfásico de massa de oxigênio (g/h); k L<br />

a=coeficiente volumétrico de<br />

transferência de oxigênio (h -1 ); C * L<br />

=concentração de oxigênio de saturação na fase<br />

líquida (g/L); C * L<br />

=concentração de oxigênio na fase líquida (g/L); V =volume de meio<br />

líquido (L).


INTRODUÇÃO<br />

PONTOS PRINCIPAIS DOS MO<strong>DE</strong>LOS FENOMENOLÓGICOS<br />

Termos de Produção ou Consumo:<br />

No princípio de conservação da massa, o termo produção ou consumo só tem significado para<br />

um dado componente (substrato, células ou produto) que pode ser produzido ou consumido na<br />

fermentação, já que a massa total se conserva. A quantidade total consumida de um substrato S<br />

num volume de controle macroscópico seria dada por (-r s )V e num volume de controle<br />

microscópico é dada por (-r s )dV.<br />

No principio de conservação de energia, o termo geração no caso de uma fermentação refere-se<br />

No principio de conservação de energia, o termo geração no caso de uma fermentação refere-se<br />

ao calor liberado por mol de substrato consumido (calor de fermentação). A quantidade total de<br />

calor gerada pela fermentação em um volume de controle macroscópico seria dada por<br />

(-∆H F )(-r S )V e em um volume de controle microscópico seria dada por (-∆H F )(-r S )dV.


CINÉTICA <strong>DE</strong> FERMENTAÇÃO<br />

MO<strong>DE</strong>LOS <strong>DE</strong> CRESCIMENTO CELULAR , <strong>DE</strong> CONSUMO <strong>DE</strong> SUBSTRATO E <strong>DE</strong> FORMAÇÃO <strong>DE</strong><br />

PRODUTOS<br />

Na proposição de modelos cinéticos em um processo fermentativo, diversos níveis de<br />

detalhamento podem ser adotados. Algumas das aproximações que permitem simplificar a<br />

representação da cinética dos processos fermentativos são:<br />

(1) considerar que na formulação do meio de cultura todos os componentes menos um número<br />

pré-estabelecido estão em concentrações suficientemente elevadas de modo que, as<br />

concentrações destes componentes previamente escolhidos sejam limitantes para a<br />

velocidade do processo;<br />

(2) eventualmente pode ser necessário incluir no equacionamento outros componentes do<br />

meio, por exemplo, um produto inibidor que se acumula no meio, o oxigênio no caso de<br />

processos aeróbios;<br />

(3) geralmente, considera-se que alterações em outros parâmetros não afetam<br />

significativamente as cinéticas na escala de tempo ou na faixa de variação encontrados num<br />

experimento ou processos típicos;<br />

(4) controles do bioreator podem regular e manter constantes alguns dos parâmetros do<br />

ambiente, por exemplo, pH, temperatura, oxigênio dissolvido.


MO<strong>DE</strong>LOS <strong>DE</strong> CRESCIMENTO CELULAR<br />

MO<strong>DE</strong>LO <strong>DE</strong> MONOD<br />

CINÉTICA <strong>DE</strong> FERMENTAÇÃO<br />

onde:<br />

µ é a velocidade específica de crescimento (h -1 )<br />

µ max é a velocidade específica máxima de crescimento (h -1 )<br />

K S é a constante de saturação (g/L)<br />

S é a concentração de substrato (g/L)<br />

• considera que apenas um substrato do meio limita a velocidade específica de crescimento.<br />

• explica as fases de crescimento exponencial e estacionária mas não explica a fase lag e de<br />

declínio (morte).<br />

• os parâmetros e K s dependem do microrganismo, do meio de cultura, do substrato limitante e<br />

da temperatura.


MO<strong>DE</strong>LOS <strong>DE</strong> CRESCIMENTO CELULAR<br />

MO<strong>DE</strong>LO <strong>DE</strong> MONOD<br />

CINÉTICA <strong>DE</strong> FERMENTAÇÃO


MO<strong>DE</strong>LOS <strong>DE</strong> CRESCIMENTO CELULAR<br />

MO<strong>DE</strong>LO <strong>DE</strong> M0SER<br />

CINÉTICA <strong>DE</strong> FERMENTAÇÃO<br />

• K ainda é a concentração de substrato para a qual<br />

• para w=1 o modelo de MOSER se reduz ao modelo de MONOD<br />

• para w>1 o gráfico do modelo de MOSER é uma sigmóide


MO<strong>DE</strong>LOS <strong>DE</strong> CRESCIMENTO CELULAR<br />

MO<strong>DE</strong>LO <strong>DE</strong> CONTOIS<br />

CINÉTICA <strong>DE</strong> FERMENTAÇÃO<br />

• este modelo é geralmente utilizado para representar limitações de difusão no interior de<br />

biomassas floculantes ou imobilizadas;<br />

• μ é inversamente proporcional a X.<br />

MO<strong>DE</strong>LO LOGÍSTICO<br />

•representa a fase exponencial de crescimento e a queda até zero de μ<br />

MO<strong>DE</strong>LO <strong>DE</strong> ANDREWS<br />

•explica a inibição do crescimento celular por altas concentrações de substrato.


MO<strong>DE</strong>LOS <strong>DE</strong> CRESCIMENTO CELULAR<br />

MO<strong>DE</strong>LO <strong>DE</strong> WU<br />

CINÉTICA <strong>DE</strong> FERMENTAÇÃO<br />

• este modelo é adequado quando o efeito inibitório do<br />

substrato é mais intenso;<br />

• quando n=1 o modelo de Wu reduz-se ao modelo de<br />

ANDREWS .<br />

MO<strong>DE</strong>LO <strong>DE</strong> DUNN<br />

• dois substratos são utilizados para realizar a mesma<br />

função mas as células utilizam um em preferência ao<br />

outro;<br />

• pode explicar o crescimento com diauxia.


MO<strong>DE</strong>LOS <strong>DE</strong> CRESCIMENTO CELULAR<br />

MO<strong>DE</strong>LO <strong>DE</strong> MEGEE<br />

CINÉTICA <strong>DE</strong> FERMENTAÇÃO<br />

• neste caso os substratos são requeridos para diferentes funções e alteram a velocidade de<br />

crescimento.<br />

MO<strong>DE</strong>LO <strong>DE</strong> TSAO E HANSON<br />

• este modelo introduz os conceitos de:<br />

substratos essenciais: sem os quais o crescimento não ocorre G;<br />

substratos "melhoradores": aumentam a velocidade de crescimento SI e S2<br />

• pode explicar o crescimento com triauxia:<br />

1 a fase exponencial:<br />

2ª fase exponencial:<br />

3ª fase exponencial:


MO<strong>DE</strong>LOS <strong>DE</strong> CRESCIMENTO CELULAR<br />

MO<strong>DE</strong>LOS <strong>DE</strong> INIBIÇÃO PELO PRODUTO<br />

CINÉTICA <strong>DE</strong> FERMENTAÇÃO<br />

onde g(P) é a função que descreve o efeito inibitório do produto sobre o crescimento.<br />

Expressões de g(P) usuais:<br />

LINEAR<br />

NÃO-LINEAR GENERALIZADA<br />

HIPERBOLICA<br />

PARABOLICA<br />

EXPONENCIAL<br />

Duas Situações podem ser visualizadas a. partir dessas equações:<br />

g(P)0 (Inibição total)<br />

g(P)0 (Ausência de inibição)


MO<strong>DE</strong>LOS <strong>DE</strong> CRESCIMENTO CELULAR<br />

MO<strong>DE</strong>LO <strong>DE</strong> AIBA E SHODA<br />

CINÉTICA <strong>DE</strong> FERMENTAÇÃO<br />

• este modelo leva em conta uma inibição do crescimento pelo produto;<br />

• inibição do tipo hiperbólica.<br />

MO<strong>DE</strong>LO <strong>DE</strong> AIBA et al.<br />

• inibição exponencial.<br />

MO<strong>DE</strong>lO <strong>DE</strong> GHOSE E TYAGI<br />

• existe um valor P m para o qual ocorre inibição total, inibição linear.


MO<strong>DE</strong>LOS <strong>DE</strong> FORMAÇÃO <strong>DE</strong> PRODUTOS<br />

MO<strong>DE</strong>LO <strong>DE</strong> LUE<strong>DE</strong>KING E PIRET<br />

CINÉTICA <strong>DE</strong> FERMENTAÇÃO<br />

A cinética de formação de produtos pode representar os seguintes casos:<br />

1. o produto é formado durante o crescimento, sendo somente proporcional a velocidade de<br />

crescimento (α≠0 e β=0, produção associada ao crescimento);<br />

2. o produto é formado parte antes e parte depois do crescimento (α ≠ 0 e β ≠ 0, produção<br />

parcialmente associada ao crescimento);<br />

3. o produto é formado somente após o crescimento (α = 0 e β ≠ 0 , produção não associada ao<br />

crescimento);<br />

Geralmente α e β são funções da concentração de produto e de substrato.


CINÉTICA <strong>DE</strong> CONSUMO <strong>DE</strong> SUBSTRATO<br />

MO<strong>DE</strong>LO GENERALIZADO:<br />

CINÉTICA <strong>DE</strong> FERMENTAÇÃO<br />

• Y * X/S e Y * P/S são fatores de conversão estequiométricos de conversão de substrato em células e<br />

em produtos;<br />

• m é a velocidade específica de consumo de substrato para manutenção.<br />

ABORDAGEM SIMPLIFICADA:<br />

Utilização dos coeficientes aparentes:<br />

Sinclair e Kristiansen (1987) ;


<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> E SIMULAÇÃO <strong>DE</strong> FERMENTADORES<br />

FERMENTADOR EM BATELADA (BSTR)<br />

Operação:<br />

BALANÇO MATERIAL DA ETAPA <strong>DE</strong> FERMENTAÇÃO:<br />

Volume de controle: volume útil do fermentador (constante).<br />

[ACUMULA]=[entra]-[sai]+[forma]-[consumido]<br />

Células viáveis:<br />

dX<br />

r x<br />

− r d<br />

Células não viáveis:<br />

dt<br />

dS<br />

dP<br />

Substrato: = −r s<br />

Produto: = rp<br />

dt<br />

dt<br />

dX = r<br />

dt<br />

d<br />

= d<br />

Onde: r x<br />

= µX , r k X , r = µ X , r = µ X , X d = çoncentração de células não viáveis,<br />

d =<br />

d<br />

s<br />

s<br />

v<br />

p<br />

r=velocidade, subscritos: d para indicar células não viáveis, x para células viáveis, s para<br />

substrato e p para produto<br />

p<br />

v


<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> E SIMULAÇÃO <strong>DE</strong> FERMENTADORES<br />

FERMENTADOR EM BATELADA (BSTR)


<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> E SIMULAÇÃO <strong>DE</strong> FERMENTADORES<br />

FERMENTADOR CONTÍNUO (CSTR)<br />

Operação:<br />

BALANÇO MATERIAL DA ETAPA <strong>DE</strong> FERMENTAÇÃO CONTÍNUA:<br />

Volume de controle: volume útil do fermentador (constante).<br />

[ACUMULA]=[entra]-[sai]+[forma]-[consumido]<br />

VdX<br />

Células viáveis: = FX FX Vr x<br />

Vr d<br />

Células não viáveis:<br />

0<br />

− + −<br />

dt<br />

VdS<br />

VdP<br />

Substrato: = FS0 − FS −Vr s<br />

Produto: = −FP<br />

+ Vrp<br />

dt<br />

dt<br />

VdX<br />

dt<br />

d<br />

= FX<br />

d 0<br />

− FX<br />

d<br />

+ Vr<br />

d<br />

V = volume útil do fermentador .


<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> E SIMULAÇÃO <strong>DE</strong> FERMENTADORES<br />

FERMENTADOR CONTÍNUO (CSTR)<br />

Considerações comuns:<br />

F<br />

D = ;<br />

V<br />

Estado estacionário: ∂<br />

= 0<br />

∂t<br />

Exemplo: Para o modelo de Monod<br />

Células viáveis: Células não viáveis:<br />

Substrato:<br />

X<br />

=<br />

X<br />

0<br />

= X d 0<br />

=<br />

µ = D + k d<br />

D( S<br />

0<br />

− S )<br />

( D + kd<br />

) YX<br />

/ S<br />

+ m +<br />

[ α ( D + kd<br />

) + β<br />

] YP<br />

/ S<br />

[ ( ) ]<br />

α D + kd + β X<br />

Produto: P =<br />

Monod:<br />

D<br />

0<br />

X<br />

K<br />

S = µ<br />

máx<br />

d =<br />

s<br />

kd<br />

X<br />

D<br />

( D + kd<br />

)<br />

− ( D + k )<br />

d<br />

Restrições: 0 < S < S 0 , 0 < X, 0 ≤ X d ≤ X , 0 ≤ P<br />

Passos: Cálculos na seguinte ordem S, X, P, X d.


<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> E SIMULAÇÃO <strong>DE</strong> FERMENTADORES<br />

FERMENTADOR CONTÍNUO (CSTR)


<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> E SIMULAÇÃO <strong>DE</strong> FERMENTADORES<br />

FERMENTADOR CONTÍNUO (CSTR)


<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> E SIMULAÇÃO <strong>DE</strong> FERMENTADORES<br />

FERMENTADOR CONTÍNUO (CSTR)<br />

Reproduza o seguinte gráfico:


<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> E SIMULAÇÃO <strong>DE</strong> FERMENTADORES<br />

PROCESSO <strong>DE</strong> LAVAGEM (WASH OUT) EM UM CSTR<br />

O processo de lavagem de um fermentador contínuo ocorre quando a velocidade de remoção<br />

de células do reator (D c X) é exatamente igual à velocidade na qual o microrganismo cresce no<br />

fermentador (µX-k d X), neste caso, qualquer acréscimo de D acarreta na obtenção de um estado<br />

estacionário com X = 0.<br />

D c X = µX-k d X ≈ µ máx X-k d X<br />

Considera-se, na prática:<br />

D c = µ máx -k d


<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> E SIMULAÇÃO <strong>DE</strong> FERMENTADORES<br />

FERMENTADORES COM RECICLO <strong>DE</strong> CÉLULAS:<br />

Métodos:


<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> E SIMULAÇÃO <strong>DE</strong> FERMENTADORES<br />

FERMENTADORES COM RECICLO <strong>DE</strong> CÉLULAS:<br />

Modelagem em estado estacionário:<br />

Células viáveis:<br />

0 = −δDX<br />

+ r x<br />

− r d<br />

Células não viáveis:<br />

0 = −δDX +<br />

d<br />

r d<br />

Substrato:<br />

0 = DS0<br />

− DS<br />

−<br />

r s<br />

Produto:<br />

0 = −DP + r p


<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> E SIMULAÇÃO <strong>DE</strong> FERMENTADORES<br />

FERMENTADOR COM RECICLO <strong>DE</strong> CÉLULAS<br />

Considerações comuns:<br />

F<br />

D = ;<br />

V<br />

Estado estacionário: ∂<br />

= 0<br />

∂t<br />

Exemplo: Para o modelo de Monod<br />

0<br />

= X d 0<br />

=<br />

Células viáveis: Células não viáveis:<br />

Substrato:<br />

X<br />

=<br />

X<br />

µ = δD + k d<br />

X<br />

D( S<br />

0<br />

− S )<br />

( δ D + kd<br />

) YX<br />

/ S<br />

+ m +<br />

[ α<br />

( δD<br />

+ kd<br />

) + β<br />

] YP<br />

/ S<br />

[ ( ) ]<br />

α δD<br />

+ kd + β X<br />

Produto: P =<br />

Monod:<br />

D<br />

Restrições: 0 < S < S 0 , 0 < X, 0 ≤ X d ≤ X , 0 ≤ P<br />

0<br />

S<br />

=<br />

K<br />

µ<br />

máx<br />

d<br />

s<br />

kd<br />

X<br />

=<br />

δD<br />

( δD<br />

+ kd<br />

)<br />

− ( δD<br />

+ k )<br />

d<br />

Passos: Cálculos na seguinte ordem S, X, P, X d.


<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> E SIMULAÇÃO <strong>DE</strong> FERMENTADORES<br />

FERMENTADOR COM RECICLO <strong>DE</strong> CÉLULAS<br />

K S = 0,5 Kgm -3<br />

µ máx = 1,05 h -1<br />

k -1<br />

d = 0,01 h<br />

Y X/S = 0,5<br />

Y P/S = 0,51<br />

α = 4,4<br />

β = 0,03<br />

S 0 = 40 Kgm -3<br />

a: δ = 0,5<br />

b: δ = 0,25<br />

c: δ = 0,1


<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> E SIMULAÇÃO <strong>DE</strong> FERMENTADORES<br />

FERMENTADOR COM RECICLO <strong>DE</strong> CÉLULAS


<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> E SIMULAÇÃO <strong>DE</strong> FERMENTADORES<br />

PROCESSO <strong>DE</strong> LAVAGEM (WASH OUT) EM UM FERMENTADOR COM RECICLO <strong>DE</strong> CÉLULAS<br />

O processo de lavagem de um fermentador com reciclo ocorre quando a velocidade de remoção<br />

de células do reator (δD c X) é exatamente igual à velocidade na qual o microrganismo cresce no<br />

fermentador (µX-k d X), neste caso, qualquer acréscimo de D acarreta na obtenção de um estado<br />

estacionário com X = 0.<br />

δ D c X = µX-k d X ≈ µ máx X-k d X<br />

Considera-se, na prática:<br />

D c = (µ máx -k d )/ δ<br />

Observação: quanto maior o fator de separação, maior o valor de D c .


<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> E SIMULAÇÃO <strong>DE</strong> FERMENTADORES<br />

<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> <strong>DE</strong> PROCESSO FERMENTATIVO EM REATOR <strong>DE</strong>SCONTÍNUO ALIMENTADO<br />

Esse tipo de reator é utilizado quando se deseja efetuar um certo controle sobre a velocidade<br />

Esse tipo de reator é utilizado quando se deseja efetuar um certo controle sobre a velocidade<br />

específica de crescimento do microrganismo ou efetuar um controle da concentração dos<br />

nutrientes no interior do reator.<br />

O controle pode ser realizado manipulando-se a oferta de substrato (FS 0 ) ao fermentador. Isso<br />

pode ser feito de várias formas, entre elas:<br />

(1) mantendo-se S 0 e F constantes;<br />

(2) mantendo-se S 0 constante e variando F.


<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> E SIMULAÇÃO <strong>DE</strong> FERMENTADORES<br />

<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> <strong>DE</strong> PROCESSO FERMENTATIVO EM REATOR <strong>DE</strong>SCONTÍNUO ALIMENTADO<br />

Considerações para a formulação do modelo:<br />

Considerações para a formulação do modelo:<br />

• a mistura é perfeita no interior do reator, não havendo variações de concentração e<br />

temperatura com a posição;<br />

• não há morte celular;<br />

• não há consumo de substrato para a manutenção celular;<br />

• o aumento de volume do reator é igual ao volume de solução de substrato alimentada;<br />

• a massa específica da solução de substrato alimentada e do meio de fermentação são<br />

constantes.


<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> E SIMULAÇÃO <strong>DE</strong> FERMENTADORES<br />

<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> <strong>DE</strong> PROCESSO FERMENTATIVO EM REATOR <strong>DE</strong>SCONTÍNUO ALIMENTADO<br />

Balanços materiais:<br />

Global: Células: Substrato:<br />

acumula=entra-sai A = E – S +F - C A = E – S +F - C<br />

( ρ V )<br />

d( XV )<br />

d<br />

= ρF<br />

− 0<br />

dt<br />

ρ = constante<br />

( V )<br />

d<br />

dt<br />

=<br />

F<br />

Produto: A=E-S+F-C <br />

d<br />

dt<br />

( XV )<br />

dt<br />

d<br />

= 0 − 0 + r V − 0<br />

= µ<br />

( XV )<br />

x<br />

d<br />

d<br />

( SV )<br />

dt<br />

( SV ) µ ( XV ) ( αµ + β )( XV )<br />

dt<br />

( PV ) d( PV )<br />

dt<br />

= 0 − 0 + r V − 0,<br />

p<br />

dt<br />

=<br />

=<br />

=<br />

FS<br />

FS<br />

0<br />

0 0<br />

0<br />

−<br />

−<br />

+<br />

Y<br />

X / S<br />

− r V<br />

( αµ + β )( XV )<br />

S<br />

−<br />

Y<br />

P / S


<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> E SIMULAÇÃO <strong>DE</strong> FERMENTADORES<br />

<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> <strong>DE</strong> PROCESSO FERMENTATIVO EM REATOR <strong>DE</strong>SCONTÍNUO ALIMENTADO<br />

Equacionamento considerando cinética de Monod:<br />

( V )<br />

d<br />

dt<br />

=<br />

( XV )<br />

F<br />

d<br />

= µ ( XV )<br />

dt<br />

d SV µ XV αµ + β<br />

= FS0<br />

− −<br />

dt Y X /<br />

S<br />

Y<br />

P<br />

/<br />

S<br />

d<br />

( ) ( ) ( )( XV )<br />

( PV )<br />

dt<br />

=<br />

µ<br />

maxS<br />

µ =<br />

K S<br />

S<br />

+<br />

( αµ + β )( XV )<br />

5 equações e 7 incógnitas (variáveis<br />

dependentes do tempo)<br />

V, F, µ, X, S, S 0 e P<br />

Só existe solução para o problema se duas<br />

variáveis forem fixadas.


<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> E SIMULAÇÃO <strong>DE</strong> FERMENTADORES<br />

<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> <strong>DE</strong> PROCESSO FERMENTATIVO EM REATOR <strong>DE</strong>SCONTÍNUO ALIMENTADO<br />

1 – Fixando-se S 0 e F velocidade de alimentação de substrato constante:<br />

O sistema de equações só pode ser resolvido por métodos numéricos.<br />

2 – Fixando S o e µ velocidade específica de crescimento constante.<br />

Segundo a cinética de Monod, para que µ seja constante durante o processo, é necessário que S<br />

também seja constante durante o processo. S=S i ao longo do processo (obs. O subscrito i se<br />

refere ao valor da variável para t=0.<br />

( V )<br />

d<br />

dt<br />

d<br />

XV<br />

∫<br />

X V<br />

i<br />

i<br />

XV<br />

=<br />

( XV )<br />

dt<br />

( XV )<br />

( XV )<br />

d<br />

=<br />

F( t)<br />

= µ<br />

X V e<br />

i<br />

i<br />

( XV )<br />

µ t<br />

t<br />

= ∫ µ dt<br />

0<br />

S<br />

S<br />

i<br />

i<br />

F<br />

( V ) µ ( XV ) ( αµ + β )( XV ) d( PV )<br />

d<br />

dt<br />

=<br />

=<br />

FS<br />

0<br />

FS<br />

−<br />

Y<br />

µ X<br />

iVie<br />

−<br />

Y<br />

X / S<br />

X / S<br />

µ t<br />

⎛ µ αµ + β ⎞<br />

F =<br />

⎜ +<br />

YX<br />

S<br />

Y<br />

⎟<br />

⎝ / P / S ⎠<br />

( V )<br />

d<br />

dt<br />

=<br />

F( t)<br />

0<br />

−<br />

−<br />

( αµ + β )<br />

X V e<br />

i<br />

µ t<br />

i<br />

( S − S )<br />

0<br />

i<br />

Y<br />

Y<br />

P / S<br />

P / S<br />

Para α e β constantes<br />

X V e<br />

i<br />

i<br />

V<br />

µ t<br />

= V<br />

PV<br />

∫<br />

PV<br />

i<br />

i<br />

d<br />

PV<br />

dt<br />

( αµ + β )( XV )<br />

( PV ) = ( αµ + β )<br />

para α e β constantes :<br />

i<br />

=<br />

PV<br />

i<br />

=<br />

i<br />

t<br />

∫<br />

0<br />

+ µ<br />

X V e<br />

µ t<br />

( αµ + β ) X V e<br />

⎛ µ αµ + β ⎞<br />

+ µ<br />

⎜ +<br />

YX<br />

S<br />

Y<br />

⎟<br />

⎝ / P / S ⎠<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i<br />

i<br />

µ t<br />

X V e<br />

µ t<br />

i<br />

dt<br />

( S − S )<br />

0<br />

i


<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> E SIMULAÇÃO <strong>DE</strong> FERMENTADORES<br />

<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> <strong>DE</strong> PROCESSO FERMENTATIVO EM REATOR TUBULAR (PFR)<br />

O esquema de operação de um reator contínuo de fluxo pistonado é mostrado na Figura.<br />

z<br />

z+∆z<br />

F, X e S e<br />

X, S, P<br />

X+∆X,S+∆S, P+∆P<br />

Considerações para a formulação do modelo:<br />

• estado estacionário;<br />

• não há dispersão axial;<br />

• não há morte celular;<br />

• não há consumo de substrato para a<br />

manutenção celular;<br />

•a massa específica da solução de substrato<br />

alimentada e do meio de fermentação são<br />

constantes.<br />

alimentada e do meio de fermentação são<br />

O volume útil do reator (Vr’) deve incorporar a<br />

F, X s , S s , P s<br />

consideração de leito empacotado, ou seja, a<br />

reação ocorre nos espaços nos quais não existe<br />

fase sólida (porosidade=ξ )<br />

ξ=volume útil para reação/volume do rator<br />

ξ =V/Vr


<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> E SIMULAÇÃO <strong>DE</strong> FERMENTADORES<br />

<strong>MO<strong>DE</strong>LAGEM</strong> <strong>DE</strong> PROCESSO FERMENTATIVO EM REATOR TUBULAR (PFR ou PACKED BED)<br />

Balanço material:<br />

z<br />

z+∆z<br />

F, X e S e<br />

X, S, P<br />

X+∆X,S+∆S, P+∆P<br />

Células:<br />

A= E-S+F-C<br />

0 = FX − F<br />

( X + ∆X<br />

)<br />

+ r<br />

X<br />

∆V<br />

εV<br />

τ = = tempo de residência<br />

F<br />

X −<br />

( X + ∆<br />

X<br />

)<br />

lim<br />

=<br />

rx<br />

∆τ<br />

→0<br />

∆τ<br />

dX<br />

= rX<br />

= µ X<br />

dτ<br />

'<br />

R<br />

F, X s , S s , P s Analogamente, para substrato e produto:<br />

dS<br />

= −r<br />

dτ<br />

dP<br />

= r<br />

dτ<br />

P<br />

S<br />

⎛ µ αµ + β ⎞<br />

= −<br />

⎜ + X<br />

YX<br />

S<br />

Y<br />

⎟<br />

⎝ / P / S ⎠<br />

= ( αµ + β )X

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