6º. ano â 1º. volume - Portal Educacional
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Avaliação<br />
Num processo de ensino-aprendizagem, entende-se que a avaliação tem como função analisar continuamente<br />
não somente o uso das habilidades envolvidas na aquisição da língua inglesa, mas também<br />
da própria prática pedagógica. Uma vez que a proposta pedagógica sobre a qual se apoia o Livro do<br />
Sistema Integrado Positivo busca o interacionismo, entende-se que a avaliação deverá ser um processo<br />
contínuo em todas as aulas pela observação das relações interpessoais construídas no ambiente escolar.<br />
Sendo assim, os critérios norteadores da avaliação deverão ser aqueles que tomem como base o<br />
desempenho do aluno não somente com relação à sua competência linguística, mas também com sua<br />
competência comunicativa. Ao longo das unidades, as atividades propostas permitirão que o professor<br />
observe o progresso dos alunos, por meio de jogos e trabalhos em grupo que exigirão do aluno um poder<br />
de negociação de suas ideias em língua inglesa.<br />
No 6º. <strong>ano</strong>, o ensino de língua inglesa ainda terá algumas características que facilitarão a transição do<br />
aluno do Ensino Fundamental 1 para o Ensino Fundamental 2, tais como sugestões de atividades lúdicas.<br />
Entretanto, tendo em vista a transição que o aluno terá do Ensino Fundamental 2 para o Ensino Médio,<br />
serão acrescidos maior número de textos para que o aluno possa chegar ao Ensino Médio familiarizado<br />
com algumas técnicas de leitura e compreensão textual. Porém, não serão deixadas à parte as demais<br />
habilidades (compreensão e produção oral e escrita) por se entender que são habilidades fundamentais<br />
para tornar o aluno competente no uso da língua, conforme explicitado na concepção de ensino.<br />
É importante ressaltar que, uma vez trabalhadas as quatro habilidades, estas podem ser também<br />
avaliadas por meio de um instrumento formal, parte do sistema de ensino das escolas. Podem-se providenciar<br />
avaliações de compreensão oral, de produção textual escrita e oral, de leitura, assim como<br />
de uso da língua por se verificarem as estruturas, forma mais comum. Contudo, é necessário avaliar de<br />
acordo com o que se ensina e não exigir mais do que foi trabalhado. Vale lembrar Vygotsky e a teoria<br />
das zonas de desenvolvimento, citadas na concepção de ensino. Sempre avalie levando em conta a zona<br />
de desenvolvimento real, ou seja, aquilo que foi aprendido.<br />
Uma avaliação, portanto, deve prover tanto ao aluno quanto ao professor um parâmetro autêntico<br />
do real progresso de quem aprende e servir como referência da prática pedagógica para quem ensina.<br />
Deve ser base para adaptações e revisões do encaminhamento e da abordagem dos temas em sala.<br />
Acontecendo de maneira processual e contínua, possibilitando uma visão aguçada acerca do processo<br />
de ensino e aprendizagem, não esperando a conclusão do bimestre ou do trimestre para reavaliar determinadas<br />
escolhas ou procedimentos.<br />
Referências<br />
ATKINSON, David. The mother tongue in the classroom: A neglected resource ELT Learning Language Journal.<br />
Inglaterra: Oxford University Press, 1993.<br />
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:<br />
terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua estrangeira. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília:<br />
MEC/SEF, 1998. Disponível em: . Acesso em: 18<br />
dez. 2010.<br />
BROWN, H. Douglas. Teaching by principles: an interactive approach to language pedagogy. New York: Longman,<br />
2001.<br />
______. Principles of language teaching and learning. New York: Longman, 2000.<br />
18<br />
Livro do Professor