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ESPINOZA-Tratado da correcção do intelecto.pdf - adelinotorres.com

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<strong>Trata<strong>do</strong></strong> <strong>da</strong> Correção <strong>do</strong> Intelecto - Spinoza<br />

Page 20 of 29<br />

de <strong>com</strong>um, de que necessariamente se seguirão estas proprie<strong>da</strong>des, ou seja que, <strong>da</strong><strong>do</strong><br />

isso, elas se seguirão necessariamente, e, tira<strong>do</strong>, to<strong>da</strong>s elas serão suprimi<strong>da</strong>s. 109<br />

Falta o resto.<br />

Notas:<br />

1 – Traduz-se em geral <strong>Trata<strong>do</strong></strong> <strong>da</strong> Reforma <strong>da</strong> Inteligência. Preferimos correção por<br />

motivos históricos, e <strong>intelecto</strong> porque o próprio autor definirá na Ética, IV, apêndice,<br />

capitulo 4, <strong>intelecto</strong> <strong>com</strong>o diferente de inteligência (capítulo 5). Conforme H. A.<br />

Wolfson, The Philosophy of Spinoza, 1, página 35, temos aqui evidentemente uma<br />

imitação <strong>da</strong> obra ética de Ibn Gebirol, que seria em latim: Tractatus de Animae Virtutum<br />

Emen<strong>da</strong>tione (<strong>Trata<strong>do</strong></strong> <strong>da</strong> Correção <strong>da</strong>s Virtudes <strong>da</strong> Alma). Parece-nos uma hipótese<br />

admissível. Note-se que já se encontram emen<strong>da</strong>tio e emen<strong>da</strong>ri em Bacon e Descartes.<br />

(N. <strong>do</strong> T.)<br />

2 – Este Aviso, que apareceu na edição <strong>da</strong>s Obras Póstumas (1677), pode ser <strong>do</strong> autor <strong>da</strong><br />

introdução, ou seja, Jarig JelIes, ou <strong>do</strong> editor Rieuwertz (não de Luis Meyjer, <strong>com</strong>o<br />

erroneamente afirma Pifian). Em to<strong>do</strong> caso, provém de amigos que conviveram <strong>com</strong><br />

Espinosa, e seu testemunho de que o autor pretendia concluir um dia o <strong>Trata<strong>do</strong></strong> merece<br />

crédito. (N. <strong>do</strong> T.)<br />

3 – Emprega<strong>da</strong> aqui no senti<strong>do</strong> que lhe dá a Ética, IV, apêndice, capitulo 27: experiência<br />

<strong>da</strong> vi<strong>da</strong>. É de certo mo<strong>do</strong> a mesma experientia vaga que classificaria no primeiro gênero<br />

<strong>do</strong> conhecimento no <strong>Trata<strong>do</strong></strong> Breve, II, 1 (<strong>com</strong>o o fará na Ética, II, 40, escólio 1), e que<br />

constitui o segun<strong>do</strong> mo<strong>do</strong> nesta obra (§ 19). É <strong>do</strong> ámbito <strong>da</strong> imaginação e, portanto,<br />

sujeita ao erro, <strong>com</strong>o de fato é erra<strong>da</strong> a apreciação <strong>da</strong> inani<strong>da</strong>de <strong>do</strong> que ocorre na vi<strong>da</strong>,<br />

ao que se deduz principalmente <strong>da</strong> Epístola 30, de 1665 (Cf. Ética, III, prefácio, e<br />

<strong>Trata<strong>do</strong></strong> Teológico-Político, capitulo XVI). Note-se que, para <strong>com</strong>odi<strong>da</strong>de de citação,<br />

seguimos a divisão em parágrafos, <strong>com</strong>o foi introduzi<strong>da</strong> por Bruder na sua edição e<br />

segui<strong>da</strong> por muitos outros, mas que não consta <strong>da</strong> edição de J. Van Vloten e J. P. N.<br />

Land. (N. <strong>do</strong> T.)<br />

4 – Em latim, an aliquid <strong>da</strong>retur. O emprego de <strong>da</strong>ri no senti<strong>do</strong> de “existir”, freqüente<br />

neste <strong>Trata<strong>do</strong></strong> e em outras obras de Espinosa, é explica<strong>do</strong> por Koyré (na nota 38) <strong>com</strong>o<br />

um neerlandismo (seria antes um germanismo: es gibt.) Suposição totalmente infun<strong>da</strong><strong>da</strong>,<br />

por tratar-se de um termo vulgar em Bacon, Descartes, Sanchez e outros, além de já<br />

ocorrer nos escolásticos, <strong>com</strong>o Alexandre de Hales e Ockham. (N. <strong>do</strong> T.)<br />

5 Poderíamos explicar isso mais ampla e claramente, ou seja, distinguin<strong>do</strong>, <strong>da</strong>s riquezas<br />

procura<strong>da</strong>s por si, as que se buscam por causa <strong>da</strong> honra, <strong>da</strong> concupiscência ou <strong>da</strong> saúde e<br />

<strong>do</strong> progresso <strong>da</strong>s ciências e <strong>da</strong>s artes, mas isso deixamos para ser exposto no devi<strong>do</strong><br />

lugar, porque não cabe aqui investigar tão meticulosamente essas coisas. (N. <strong>do</strong> A.) (É<br />

assim que indicamos as notas <strong>do</strong> próprio <strong>Trata<strong>do</strong></strong>.)<br />

6 – Isto tem de ser mais cui<strong>da</strong><strong>do</strong>samente demonstra<strong>do</strong>. (N. <strong>do</strong> A.)<br />

7 – Lembra Sêneca, Da Ira, 1, 17: “Habent, non habentur” (têm, não são ti<strong>do</strong>s), cita<strong>do</strong><br />

também por Montaigne, II, capítulo 3 1 in fine. (N. <strong>do</strong> T.)<br />

8 – Estas coisas são explica<strong>da</strong>s mais longamente em seu lugar. (N. <strong>do</strong> A.)<br />

ebook:<strong>intelecto</strong>.html<br />

18-07-2007

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