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REFLEXÕES<br />
que deixou as marcas<br />
do Leste europeu, que<br />
tradicionalmente são<br />
líderes da competição.<br />
Tendo por base um<br />
Iveco que faz sucesso<br />
no mercado australiano,<br />
o PowerStar, que<br />
se destaca por uma<br />
cabina recuada, cada<br />
vez mais em desuso na<br />
uma espectacular vitória, que a outra equipa da<br />
marca, liderada pelo italiano Miki Biasion, fez<br />
valer pela sua pela sua experiência nestas competições.<br />
Para os responsáveis da marca italiana, nomeadamente<br />
para Alfredo Altavilla (CEO) a equipa Iveco<br />
Pteronas De Rooy, provou as excelentes prestações<br />
dos motores desenvolvidos pela FPT em termos de<br />
eficiência e de elevada resistência.<br />
Depois de arrancar a um de Janeiro do Mar da<br />
Prata, durante 14 etapas rolou em mais de 8500 km,<br />
Depois de 15 dias no duro<br />
Iveco<br />
mais perto do céu<br />
Logo nos primeiros dias da edição 2012 do Rali Dakar<br />
ficou evidente que a competição mais dura do desporto automóvel,<br />
com a ligação Argentina – Chile – Peru, não ia ser pêra doce<br />
para a concorrência aos Iveco, que nas etapas iniciais<br />
já tinham três camiões entre os primeiros seis classificados.<br />
Gerard de Rooy desde o primeiro instante<br />
deixou evidente que o Iveco Power Star<br />
(Strator Torpedo) era o mais bem posicionado para<br />
andar à frente dos demais concorrentes.<br />
Na 34ª edição do Rali-Raid as diferenças entre<br />
os concorrentes foram claramente marcadas pela<br />
surpreendente prestação dos Iveco, fruto de uma<br />
verdadeira revolução face aos modelos anteriores,<br />
generalidade dos mercados europeus, despertou o<br />
entusiasmo de muitos aficionados e deixou a concorrência<br />
a questionar os quês e porquês de um camião<br />
com esta configuração ter condições para ganhar<br />
vantagem significativa em cada etapa.<br />
O holandês De Rooy, filho do antigo piloto e<br />
proprietário de uma das maiores empresas de transporte<br />
de veículos Jan de Rooy, deu à Iveco<br />
atravessando a Argentina, Chile e Peru, os Iveco<br />
foram os melhores.<br />
Uma dúvida ficou para quem segue estas competições.<br />
Será que a incontestável vitória de Gerard<br />
de Rooy teria sido ao mesmo nível se em cima da<br />
hora a Kamaz não tivesse mudado os vitoriosos<br />
Chagin e Kabirov pelos inexperientes jovens turcos<br />
Nikolayev e Mardeev. h<br />
Como se faz um camião de corrida<br />
O excelente saldo da Iveco no Dakar da América do sul 2012, tem no modelo Trakker 4x4<br />
o pai do camião vencedor na exigente prova. Apesar do camião vencedor ter a configuração<br />
comercializada na Austrália (cabina recuada), tudo andou à volta da versão europeia da marca italiana.<br />
Com um chassis super-resistente e um motor cursor 13, o<br />
Trakker de competição foi concebido com mais 50 centímetros<br />
de altura do que o de série, a suspensão é de molas<br />
parabólicas, mas só com duas lâminas para ficar macio, e<br />
está equipado com dois amortecedores especiais em cada<br />
roda (para evitar o efeito saltitão na entrada e saída dos<br />
obstáculos).<br />
Nas modificações ao nível do motor o Trakker de competição<br />
chegou aos <strong>90</strong>0 cavalos, contra os 500 cv de série, O torque<br />
alcança os 4000 Nm (o dobro do camião de série) entre as<br />
1200 e 2800 rpm. O selector de velocidades é de apenas<br />
oito contra as 16 da caixa de origem.<br />
Para o sucesso do Trakker, o eixo dianteiro aplicado é de um<br />
veículo militar equipado com controle de pressão dos pneus<br />
(para que a baixa pressão não deixe atolar o camião).<br />
A tracção pode ser repartida e doseada (60% - 40%), para<br />
responder às exigências do terreno e às características<br />
do piloto.<br />
Os Iveco Power Star/Trakker que venceram o Dakar 2012<br />
são verdadeiros laboratórios dos camiões que amanhã<br />
estarão no mercado. h<br />
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