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Sônia_Texto Completo - SciELO Proceedings

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A aquisição pelo capital internacional de grande parte dos<br />

empreendimentos do setor pode ser é explicada pelo presidente da Louis Dreyfuss,<br />

proprietária da Santelisa Vale, ao afirma: “O Brasil é provavelmente o único país do<br />

mundo em condições de expandir o setor”. Para Marcos Jank, Presidente UNICA, a<br />

reestruturação pela qual passou o setor e que propiciou as fusões e aquisições se deve a<br />

que “Um terço do nosso setor teve dificuldades financeiras” (RODRIGUES, 2011, p.<br />

11).<br />

Em termos de percentuais, o capital internacional detém 22% do setor do<br />

etanol. Para Marcos Jank, “Esse capital é muito bem-vindo. Senão não teríamos tido<br />

uma quebradeira bastante forte. No entanto, a presença estrangeira é ainda muito<br />

pequena, bem menor do que qualquer outro setor, inclusive no da agroindústria”<br />

(RODRIGUES, 2011, p. 11).<br />

Os representantes do setor alegam a esse respeito que, além da<br />

continuidade do movimento de concentração em função de uma demanda acentuada de<br />

crescimento desse mercado, isso é importante para a criação e fortalecimento das<br />

empresas. O presidente da ETH, defende a entrada de capital internacional, justifica<br />

dizendo que esse fato,<br />

Mostra o vigor e a atratividade do setor. Todo mundo olha para o etanol<br />

brasileiro como exemplo de sucesso. É normal que as grandes empresas de energia do<br />

mundo olhem para o Brasil como o país de grande potencial (GRUBISICH, 2011, p.12).<br />

O etanol vem assumindo, ao longo dos últimos anos uma importância<br />

estratégica na composição da matriz energética brasileira. Entretanto, segundo dados<br />

divulgados pelo jornal Folha de S. Paulo, em 22 de fevereiro, o volume de cana-deaçúcar<br />

processado na safra 2011/12 deve apresentar a primeira queda em 11 anos.<br />

Segundo estimativa da consultoria Datagro, a moagem no Brasil deve ficar em 611<br />

milhões de toneladas na próxima safra, ante 617 milhões da anterior. O rendimento<br />

agrícola (produção de cana por hectare) deve cair entre 4% e 5% em relação à safra<br />

2010/11, afirma Plínio Nastari, presidente da Datagro.

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