Edição Especial - Engenharia de Pesca - Uema
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Rev. Bras. Eng. <strong>Pesca</strong> 3[esp], Coletânea <strong>de</strong> Trabalhos da I SENEP<br />
8<br />
7<br />
Mortalida<strong>de</strong> média<br />
6<br />
5<br />
4<br />
3<br />
2<br />
1<br />
Tratamento 1 Tratamento 2 Tratamento 3 Tratamento 4<br />
Tratamento<br />
Figura 1- Análise da mortalida<strong>de</strong> após transporte com os tratamentos:<br />
1 - controle (água e oxigênio), 2- (NaCl), 3- gesso e 4 – óleo <strong>de</strong> cravo<br />
Tabela 1 – Valores médios <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> após transporte (ANOVA ,5%).<br />
Variáveis Tratamento 1<br />
Tratamento 2<br />
Tratamento 3<br />
Tratamento 4<br />
(Controle)<br />
(Sal)<br />
(Gesso)<br />
(Óleo <strong>de</strong> cravo)<br />
Mortalida<strong>de</strong> 4.09 ± 3.89ª* 5.36 ± 2.34ª* 4.18 ± 1.6ª* 4.00 ± 1.9ª*<br />
*letras iguais representam não haver diferenças significativas.<br />
O tempo pós-transporte foi <strong>de</strong>terminante para a sobrevivência dos juvenis <strong>de</strong> curimatã-pacu.<br />
A exposição dos juvenis expostos a tempos superiores a quatorze horas aumentaram<br />
significativamente a mortalida<strong>de</strong> dos exemplares (Figura 2). Entretanto, po<strong>de</strong>-se observar que nas<br />
primeiras duas horas <strong>de</strong> transporte ocorreu gran<strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> dos juvenis, este fato po<strong>de</strong> estar<br />
atrelado ao aumento do estresse durante a captura dos indivíduos submetidos ao transporte. O<br />
mesmo foi observado por Soares (2005) que constatou aumento na mortalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tucunarés<br />
submetidos a tranqüilizante durante biometrias realizadas nos experimentos <strong>de</strong> condicionamento<br />
alimentar. O fato <strong>de</strong> sujeitarmos os peixes a condições <strong>de</strong> manejo ou <strong>de</strong> interferência do meio po<strong>de</strong><br />
alterar consi<strong>de</strong>ravelmente, aspectos fisiológicos e metabólicos do animal, levando ao aumento da<br />
mortalida<strong>de</strong> (Soares & Araújo-Lima, 2003).<br />
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