Revista Pneus e Cia nº26 - Sindipneus
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CAPA<br />
CONFIANÇA INABALÁVEL<br />
Apesar de entraves, como a crise econômica internacional,<br />
2012 tem boas perspectivas de ser positivo para o<br />
país e para o segmento de pneus<br />
por Priscila Silva<br />
A<br />
opinião sobre 2011 não é unânime entre<br />
economistas, governo, trabalhadores e empresários.<br />
Cada um teve um ponto de vista<br />
diferente em relação ao ano que passou e sobre os<br />
impactos que ele gerou, sobretudo na economia. No<br />
entanto, o que todos sempre esperam é que o ano<br />
seguinte seja melhor do que o anterior. Esse pensamento<br />
não é diferente para os empresários e todos<br />
que estão envolvidos direta ou indiretamente no<br />
segmento de pneumáticos. E, se julgarmos por algumas<br />
previsões de quem entende do assunto, 2012<br />
pode ser um bom ano para o país e para o setor,<br />
mesmo com alguns obstáculos, como a crise econômica<br />
internacional.<br />
Para o professor de economia e coordenador do<br />
curso de Relações Internacionais do Instituto Brasileiro<br />
de Mercado de Capitais (Ibmec), Reginaldo<br />
Nogueira, 2011 teve dois momentos distintos. “O<br />
ano de 2011 foi curioso porque se iniciou com a preocupação<br />
de que era preciso esfriar uma economia<br />
que vinha muito aquecida do período pós-eleitoral e<br />
terminou com a preocupação de impedir um esfriamento<br />
muito forte por causa da crise internacional.<br />
Foi um ano de muitas pressões inflacionárias importantes,<br />
fechando com uma inflação no teto da meta<br />
perseguida pelo Banco Central. Mas, se quisermos<br />
olhar pelo lado positivo, foi um ano de excelente<br />
desempenho no mercado de trabalho.”<br />
16| <strong>Pneus</strong> & <strong>Cia</strong>.<br />
Em entrevista concedida ao programa de rádio<br />
“Café com a presidenta”, que foi ao ar no dia 2 de<br />
janeiro deste ano, a presidenta Dilma Rousseff afirmou<br />
que o Brasil conseguiu transformar a crise econômica<br />
global em uma oportunidade para crescer,<br />
o que permitiu entrar em uma era de prosperidade.<br />
“O balanço de 2011 foi positivo e 2012 será ainda<br />
melhor, tornando-se um marco da consolidação do<br />
modelo brasileiro”, garantiu. A presidenta salientou,<br />
ainda, a criação de mais de 2 milhões de novos postos<br />
de trabalho no último ano e assegurou que 2012<br />
começaria com menos tributos para as mais de 5 milhões<br />
de pequenas empresas que estão no Simples<br />
e para os Microempreendedores Individuais. “Esses<br />
empreendedores também vão ter crédito mais fácil e<br />
mais barato”, completou.<br />
Pontos a favor<br />
Uma das iniciativas do governo em 2012 foi o aumento<br />
do salário mínimo, que passou de R$ 545,00<br />
para R$ 622,00 – uma alta de R$ 77,00. O novo<br />
valor entrou em vigor logo no primeiro dia deste ano<br />
e deve gerar um grande impacto na economia em<br />
2012. Segundo cálculos do Departamento Intersindical<br />
de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese),<br />
o aumento de 14,13% irá injetar R$ 47 bilhões<br />
na economia brasileira. O Dieese concluiu também<br />
que 48 milhões de pessoas que têm sua renda vinculada<br />
ao valor do salário mínimo serão beneficiadas<br />
com o aumento e que o governo passará a arrecadar<br />
R$ 22,9 bilhões a mais devido ao aumento do consumo<br />
causado pelo reajuste. De acordo com a presi-