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O Campo de Batalha<br />
assumir a liderança da Geração Ação, como chamamos na denominação<br />
o grupo de jovens, daquela igreja local. Aceitei de imediato a convocação,<br />
apesar de entender que era um grande desafio em minha vida. Só que, a<br />
partir daquele momento, minha mente passou a ser bombardeada por um<br />
pensamento sutil. Não foi simplesmente uma reação normal de medo ou<br />
insegurança diante de um desafio. Comecei a acreditar que Deus estava<br />
me direcionando a não aceitar a liderança da juventude da igreja. Fiquei<br />
convicto de que deveria agradecer ao Pastor pela confiança e informá-lo<br />
de que o meu chamado era para cooperar apenas nos bastidores. Além do<br />
mais, faltavam-me conhecimento, maturidade e tempo.<br />
Tudo parecia indicar que a decisão era sensata e acima de tudo dada por<br />
Deus. Nunca fui tímido, muito menos sou de fugir dos desafios da obra<br />
do Senhor. O problema é que “parecia” que Deus estava me orientando a<br />
tomar tal decisão.<br />
Em nossos dias, quantos irmãos sinceros (não estou falando de líderes sem<br />
caráter) recebem a “revelação de Deus” de sair de sua igreja e fundam um<br />
ministério, enfraquecendo a igreja de origem e gerando ressentimentos<br />
terríveis. Enganados por Satanás, afirmam: foi a vontade do Senhor.<br />
Um detalhe muito importante acendeu uma luz de alerta dentro de<br />
mim. Eu sabia que decisões alinhadas com a vontade de Deus trazem<br />
paz ao coração. E, ao invés de paz, eu sentia uma angústia muito grande.<br />
Então decidi ficar quieto e continuar orando. A oração nos põe face a<br />
face com Deus e cara a cara com o Maligno. Logo, a mentira do Inimigo<br />
se dissolveu. Minha mente se abriu e consegui discernir que Deus me<br />
chamava para aquela obra.<br />
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