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As Armas Auxiliares da Batalha<br />
observe a seguinte orientação de Paulo: “... busquem com dedicação os<br />
melhores dons” (1 Coríntios 12.31).<br />
Muitos crentes pentecostais gostam de “fogo”. Para eles, quanto mais<br />
barulho, mais significa que o Espírito do Senhor está ali. Porém, o<br />
apóstolo deixa claro que não é bem assim. É necessário buscarmos os<br />
dons de Deus, mas isso não é tudo.<br />
Houve uma época em que apenas quem manifestasse publicamente os<br />
dons espirituais era considerado espiritual. Se falasse com variedade<br />
de línguas em público era a pessoa mais espiritual do mundo. Se Deus<br />
realizasse uma cura por meio dela, então, era quase um deus. Há muitos<br />
anos, conheci “profetas” que eram venerados por irmãos e irmãs que não<br />
tomavam nenhuma decisão sem antes consultá-los. O mais interessante é<br />
que Deus sempre tinha “algo” para falar por esses “profetas”. Era incrível!<br />
Houve até uma “profetisa” cuja casa vivia cheia de gente pela manhã, à<br />
tarde e à noite. Obviamente ela tirava proveito disso.<br />
Mas será que isso é de fato espiritualidade? Por que estamos realizando<br />
a “obra” da maneira como fazemos? Porque muitos estão fazendo o que<br />
é certo pela motivação errada, como se Deus não sondasse os nossos<br />
corações. Muitos oram com a motivação errada. Jesus conhecia a intenção<br />
dos fariseus. Ele sabia que aqueles homens usavam a desculpa de orar nas<br />
casas das viúvas apenas para comer a comida que elas ofereciam. Deus<br />
conhecia o coração. Ele sabia que a oração podia ser falsificada, podia ser<br />
narcisismo espiritual, sensacionalismo, hipocrisia.<br />
Certa vez, pouco antes do Natal, assisti a uma pregação pela televisão de<br />
um desses sacerdotes televisivos. Ele fez a pergunta e ele mesmo respondeu:<br />
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